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no montante de até
R$ 60.000.000,00
Classificação de Risco – Standard & Poor’s: brAAf
Emissão de até 60.000 (sessenta mil) cotas escriturais do “FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS BANCOOP I” (“Fundo”),
com valor inicial de R$ 1.000,00 (mil reais) cada, perfazendo o total inicial de até R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais). As cotas
corresponderão a frações ideais do patrimônio do Fundo, sendo este constituído sob a forma de condomínio fechado. Será admitida a
amortização das cotas, conforme disposto no regulamento do Fundo (“Regulamento”), que integra este memorando de informações
(“Memorando”) como o Anexo I. O Fundo adquirirá direitos creditórios decorrentes da construção, pela Bancoop, de empreendimentos
imobiliários habitacionais em regime cooperativo e a preço de custo, cujos devedores sejam adquirentes das unidades habitacionais dos
referidos empreendimentos, nos termos da política de investimento prevista no Regulamento.
O Regulamento consolidado do Fundo foi registrado no 9º Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Cidade de São Paulo em 27 de
agosto de 2004. O Fundo é regido pelas disposições do Regulamento, pela Resolução n° 2.907, de 29 de novembro de 2001, do Conselho
Monetário Nacional, pela Instrução nº 356, de 17 de dezembro de 2001, da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, e suas alterações
posteriores, e pelas demais disposições legais e regulamentares aplicáveis.
Registrado na CVM em 2 de julho de 2004.
Avisos Importantes
As informações contidas nesse Memorando estão em consonância com o regulamento do Fundo de Investimento, porém não o substituem.
Previamente à aquisição de cotas do Fundo, é indispensável a leitura cuidadosa tanto deste Memorando quanto do Regulamento, com
especial atenção para as disposições que tratam dos fatores de risco a que o Fundo está exposto, bem como aquelas relativas ao objeto e à
política de investimento do Fundo.
A aplicação em cotas do Fundo apresenta riscos para o investidor, e não conta com garantia da instituição administradora do Fundo, de
qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos – FGC.
O Fundo pode vir a utilizar estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento, com o objetivo de proteger
posições detidas no mercado à vista, até o limite dessas. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em perdas
patrimoniais para seus cotistas.
Somente investidores qualificados, conforme definidos no artigo 99 da Instrução nº 302, de 5 de maio de 1999, da CVM, podem adquirir
cotas do Fundo.
Instituição Administradora
BANCOOP............................................................................................................................................. 8
As Sociedades Cooperativas ............................................................................................................. 8
Informações Gerais........................................................................................................................... 9
Histórico e Dados Operacionais ....................................................................................................... 9
Fundo Garantidor de Quitação.......................................................................................................... 10
Compromissos, Obrigações e Responsabilidades da Bancoop ......................................................... 10
CUSTODIANTE.................................................................................................................................... 16
Contratação da Bancoop ................................................................................................................... 17
POLÍTICA DE INVESTIMENTO......................................................................................................... 18
Carteira do Fundo ............................................................................................................................. 18
Critérios de Elegibilidade dos Direitos Creditórios .......................................................................... 18
Comitê de Análise e Seleção de Créditos.......................................................................................... 19
Descrição dos Direitos Creditórios ................................................................................................... 19
Cobrança dos Direitos Creditórios.................................................................................................... 20
Composição da Carteira.................................................................................................................... 20
Aplicação do Remanescente do Patrimônio Líquido do Fundo ........................................................ 21
FATORES DE RISCO............................................................................................................................ 22
COTAS DO FUNDO.............................................................................................................................. 25
Características Gerais ....................................................................................................................... 25
Classes de Cotas ............................................................................................................................... 27
Relação Mínima entre o PL do Fundo e o Valor das Cotas Seniores ................................................ 28
Distribuição dos Rendimentos da Carteira do Fundo........................................................................ 28
Amortização das Cotas ..................................................................................................................... 28
ANEXOS
ANEXO I – Regulamento Consolidado do Fundo ....................................................................... 45
ANEXO III – Informações relativas ao Fluxo Financeiro do Fundo e aos Direitos Creditórios..... 103
Projeção da Variação da Relação entre PL do Fundo e Valor das Cotas Seniores .... 103
Fluxo Financeiro Projetado do Fundo...................................................................... 104
Inadimplência Histórica da Carteira de Direitos Creditórios da Bancoop................ 105
Segmentação da Carteira de direitos creditórios da Bancoop .................................. 106
ANEXO VI – Demonstrações Financeiras da Bancoop Relativas aos 2 Últimos Anos .................. 131
SUMÁRIO DOS TERMOS E CONDIÇÕES DO FUNDO
Seguem abaixo os principais termos e condições do “Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Bancoop I”,
bem como as principais condições da oferta de cotas do Fundo. O potencial investidor deve ler todo o conteúdo
do presente Memorando de Informações e o regulamento do Fundo (“Regulamento”) antes de tomar decisão de
investimento.
Cedente dos Créditos Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo – Bancoop,
(“Bancoop”), sociedade cooperativa habitacional de responsabilidade
limitada, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua
Libero Badaró, 152, 5° andar, inscrita no CNPJ sob nº 01.395.962/0001-
50.
Forma de Constituição O Fundo é constituído sob a forma de condomínio fechado, de modo que
suas cotas somente serão resgatadas ao término do seu prazo de duração,
ou em virtude de sua liquidação. É admitida a amortização das cotas do
Fundo, conforme descrito no Regulamento ou por decisão da assembléia
geral de cotistas.
Prazo de Duração O Fundo será liquidado no último dia útil do 36° mês, contado a partir do
mês em que se verificar a data da primeira subscrição e integralização de
cotas do Fundo (“Data de Subscrição Inicial”). O Fundo pode também
ser liquidado por deliberação da assembléia geral de cotistas, observado o
disposto no Regulamento.
Quantidade Total de Cotas Até 60.000 cotas (“Cotas”), sendo até 48.000 da classe sênior, e o restante
da classe subordinada.
Valor Inicial Unitário das Cotas R$1.000,00 (mil reais), independentemente da classe.
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Relação Mínima Entre o A relação mínima entre o patrimônio líquido do Fundo e o valor das
Patrimônio Líquido do Fundo e o Cotas Seniores será de 120%, apurada diariamente. Na hipótese de, por 5
Valor das Cotas Seniores dias úteis consecutivos, esta relação mínima não ser observada, a
Instituição Administradora poderá, a seu exclusivo critério: (i) convocar,
no primeiro dia útil seguinte, assembléia geral de condôminos para
deliberar sobre a eventual liquidação antecipada do Fundo; ou (ii) decidir
pela emissão de novas Cotas Subordinadas, de modo que a relação entre o
patrimônio líquido do Fundo e o valor das Cotas Seniores passe a ser de
120%.
Valorização das Cotas e As cotas do Fundo, independentemente da classe, serão valorizadas todo
Distribuição dos Rendimentos da dia útil, conforme a distribuição dos rendimentos da carteira do Fundo
Carteira do Fundo abaixo descrita. A primeira valorização ocorrerá no dia útil seguinte à
Data de Subscrição Inicial, e a última na data de liquidação do Fundo.
A distribuição dos rendimentos da carteira do Fundo ocorrerá conforme o
seguinte procedimento, desde que o patrimônio do Fundo assim permita:
(i) após o pagamento ou provisionamento das despesas e encargos do
Fundo, será incorporado ao valor de cada Cota Sênior, a título de
distribuição dos rendimentos da carteira do Fundo relativos ao dia útil
imediatamente anterior, o valor resultante da variação do índice IGP-M –
FGV no dia útil imediatamente anterior, acrescido de um spread ou
sobretaxa de 12,5% ao ano, base 252 dias úteis, incidente sobre o valor
da Cota Sênior no dia útil imediatamente anterior, ou seu saldo não
amortizado; e (ii) após a distribuição dos rendimentos acima descrita para
as Cotas Seniores, o eventual excedente decorrente da valorização da
carteira do Fundo no período será incorporado proporcionalmente às
Cotas Subordinadas.
Amortizações Desde que o Fundo tenha recursos, as Cotas Seniores serão amortizadas
em 3 pagamentos anuais, conforme abaixo especificado. A primeira
amortização ocorrerá no último dia útil do 12° mês, contado desde o mês
em que ocorra a Data de Subscrição Inicial. O valor a ser pago na
primeira amortização, para cada Cota Sênior, será o equivalente a 1/3 do
valor da Cota Sênior vigente no dia. A segunda amortização ocorrerá no
último dia útil do 24° mês, contado desde o mês em que ocorra a Data de
Subscrição Inicial. O valor a ser pago na segunda amortização, para cada
Cota Sênior, será o equivalente a 50% do valor da Cota Sênior vigente no
dia. A terceira amortização ocorrerá na liquidação do Fundo. O valor a
ser pago na terceira amortização, para cada Cota Sênior, será o
equivalente ao saldo não amortizado da Cota Sênior. As Cotas Seniores
também poderão ser amortizadas por decisão da assembléia geral de
cotistas. As Cotas Subordinadas serão amortizadas nas seguintes
hipóteses: (i) nas mesmas datas de amortização das Cotas Seniores, e
proporcionalmente a tais amortizações, desde que observada a relação
mínima entre o patrimônio líquido do Fundo e o valor das Cotas Seniores;
(ii) sempre que a relação entre o patrimônio líquido do Fundo e o valor
das Cotas Seniores superar 125% por mais de 30 dias consecutivos; nesta
hipótese, a amortização das Cotas Subordinadas será feita de modo que a
relação entre o patrimônio líquido do Fundo e o valor das Cotas Seniores
passe a ser de 120%; e (iii) por decisão da assembléia geral de
condôminos.
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Resgate As Cotas somente serão resgatadas ao término do prazo de duração do
Fundo, ou em virtude de sua liquidação.
Eventos de Liquidação Antecipada Será convocada assembléia geral para deliberar sobre a liquidação
do Fundo antecipada do Fundo na ocorrência de qualquer das seguintes hipóteses:
(i) conforme o caso, concordata, falência, intervenção, liquidação ou
procedimentos similares em relação à Instituição Administradora do
Fundo ou à Bancoop; (ii) a critério da Instituição Administradora, em
caso de não observância da relação mínima especificada no item 13.3.1
do Regulamento, conforme descrito no item 13.3.2; (iii) não serem
subscritas as novas Cotas Subordinadas necessárias à re-adequação da
relação entre o patrimônio líquido do Fundo e o valor das Cotas Seniores,
nos termos do item 13.3.2 “ii” do Regulamento; (iv) descasamento do(s)
índice(s) de atualização referente(s) aos direitos creditórios em relação ao
critério de remuneração das Cotas Seniores, considerado pela Instituição
Administradora como capaz de impossibilitar economicamente a
continuação do Fundo; (v) verificação, por parte da Instituição
Administradora, da impossibilidade de aquisição de direitos creditórios
que preencham os critérios de elegibilidade especificados no item 9.2 do
Regulamento e desde que tal impossibilidade ocasione desenquadramento
em relação ao limite mínimo estabelecido no item 9.1.1 do Regulamento;
(vi) insuficiência de recursos para a realização de amortização das Cotas
Seniores por mais de 20 dias; (vii) a classificação de risco das cotas do
Fundo destinadas à colocação pública atingir nota igual ou inferior a
“brBBB–f” da agência Standard & Poor’s, ou nota equivalente ou inferior
de outra agência classificadora de risco; e (viii) descumprimento, por
parte da Bancoop, de qualquer de seus compromissos, obrigações e
responsabilidades especificados no Anexo III ao Regulamento, caso não
ocorra regularização de tal situação no prazo de 5 dias corridos.
Procedimento da Distribuição A distribuição das Cotas Seniores será pública, destinada exclusivamente
Pública a investidores qualificados. As Cotas Subordinadas serão destinadas
exclusivamente à Bancoop.
Destinação dos Recursos Os recursos recebidos pelo Fundo são voltados preponderantemente à
aplicação em direitos creditórios decorrentes da aquisição a prazo de
imóveis, nos termos da política de investimento descrita no Regulamento
do Fundo.
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Instituição Administradora Planner Corretora de Valores S.A., com sede na Cidade de São Paulo,
Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, 2.439, 11° andar, inscrita no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (CNPJ)
sob nº 00.806.535/0001-54.
Custodiante Banco Itaú S.A., instituição financeira com sede na Cidade de São Paulo,
Estado de São Paulo, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, nº 100,
Torre Itaúsa, inscrita no CNPJ sob nº 60.701.190/0001-04.
Agência Classificadora de Risco Standard & Poor’s, divisão da McGraw-Hill Interamericana do Brasil
Ltda., sociedade com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,
na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, n° 1253, 10º andar, inscrita
no CNPJ sob nº 02295585/0002-20
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CARACTERÍSTICAS GERAIS DO FUNDO
Objeto
O “Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Bancoop I”, designado simplesmente “Fundo”, tem
por objeto a captação de recursos para aplicação em direitos creditórios decorrentes da aquisição a prazo de
imóveis, nos termos da política de investimento descrita abaixo.
Público Alvo
O público alvo do Fundo são investidores qualificados, conforme são definidos na regulamentação
pertinente da Comissão de Valores Mobiliários - CVM.
Forma de Constituição
O Fundo é constituído sob a forma de condomínio fechado, de modo que suas cotas somente serão
resgatadas ao término do prazo de duração, ou em virtude de sua liquidação. É admitida a amortização das cotas
do Fundo, conforme disposto em seu regulamento (“Regulamento”) ou por decisão da assembléia geral de
cotistas.
Prazo de Duração
O Fundo será liquidado no último dia útil do 36° mês, contado a partir do mês em que se verificar a data
da primeira subscrição e integralização de cotas do Fundo (“Data de Subscrição Inicial”). O Fundo pode
também ser liquidado por deliberação da assembléia geral de cotistas, observado o disposto no Regulamento.
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BANCOOP
As sociedades cooperativas
As cooperativas, reguladas pela Lei n° 5.764, de 16 de dezembro de 1971, são sociedades constituídas
para prestar serviços a seus associados e não estão sujeitas a falência. Em uma cooperativa, os cooperados se
obrigam reciprocamente a contribuir para o exercício de uma atividade econômica de proveito comum, sem
objetivo de lucro.
Os atos praticados entre as cooperativas e seus associados e entre estes e aquelas, para a consecução dos
objetivos sociais, denominam-se atos cooperativos. Os atos cooperativos não implicam operação de mercado,
nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria.
A cooperativa tem características próprias que a diferenciam das demais sociedades. Em primeiro
lugar, a adesão é livre a todos os que desejarem utilizar seus serviços, desde que adiram a seus propósitos sociais
e preencham as condições estabelecidas em seu estatuto. Além disso, a cooperativa deve manter neutralidade
política, religiosa, racial e social.
Não há limite para o número de associados, salvo casos de impossibilidade técnica de prestação de
serviços pela cooperativa, ou de limitação a pessoas que exerçam determinada atividade, profissão ou estejam
vinculadas a certa entidade. Não podem ingressar no quadro da cooperativa os empresários que operem no
mesmo campo econômico da sociedade.
Nenhum associado pode subscrever mais de um terço do total das cotas, salvo nas cooperativas em que
a subscrição deve ser diretamente proporcional à participação do cooperado nas atividades da cooperativa (por
exemplo, sua participação no movimento financeiro da cooperativa ou na quantidade dos produtos
comercializados pela cooperativa). As cotas são intransferíveis a terceiros estranhos à cooperativa.
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As cooperativas são obrigadas a constituir (i) Fundo de Reserva, destinado a reparar perdas e atender ao
desenvolvimento de suas atividades, constituído com 10%, pelo menos, das sobras líquidas do exercício; e (ii)
Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (“FATES”), destinado à prestação de assistência aos
associados, seus familiares e, quando previsto nos estatutos, aos empregados da cooperativa, constituído de 5%,
pelo menos, das sobras líquidas apuradas no exercício. Os prejuízos verificados no decorrer do exercício são
cobertos com recursos provenientes do Fundo de Reserva e, se insuficiente este, mediante rateio, entre os
associados, na razão direta dos serviços usufruídos. Fundo de Reserva e FATES não podem ser distribuídos aos
cooperados. As cooperativas também podem constituir outros fundos comuns, destinados a fins específicos.
O associado pode, mediante pedido, se desligar da cooperativa, o que é denominado “demissão”. Por
outro lado, sua eliminação pela cooperativa é cabível apenas em virtude de infração legal ou estatutária, ou por
fato especial previsto no estatuto. A exclusão do associado ocorre por (i) dissolução da cooperativa; (ii) morte
do associado; (iii) incapacidade civil não suprida; e (iv) deixar o associado de atender aos requisitos estatutários
de ingresso ou permanência na cooperativa.
As cooperativas se dissolvem por (i) deliberação da Assembléia Geral; (ii) decurso do prazo de duração;
(iii) consecução dos objetivos predeterminados; (iv) alteração de sua forma jurídica; (v) redução do número de
associados a níveis inferiores ao mínimo exigido ou redução do capital social a níveis inferiores ao mínimo se,
até a Assembléia Geral subseqüente, realizada em prazo não inferior a 6 meses, eles não forem restabelecidos; e
(vi) pela paralisação de suas atividades por mais de 120 dias.
Informações Gerais
Para atingir seus objetivos a Bancoop se propõe, entre outras medidas, a: (i) escolher e contratar a
aquisição de terrenos e/ou equipamentos indispensáveis à execução de seus empreendimentos habitacionais; (ii)
projetar, construir e incorporar unidades habitacionais, ou contratar sua construção ou aquisição; (iii) contratar
convênios em benefício dos Associados; e (iv) organizar, contratar e manter todos os serviços administrativos,
técnicos e sociais, visando a alcançar seus objetivos.
Cada Associado poderá, regra geral, contratar a aquisição de apenas uma unidade habitacional. A
aquisição de mais de uma unidade depende de autorização específica da diretoria da Bancoop, após verificação
de que não há mais interessados no outro imóvel desejado pelo Associado, nem risco ao equilíbrio financeiro do
empreendimento.
A Bancoop foi constituída em 18 de junho de 1996, ano em que lançou três empreendimentos: Veredas
do Carmo (situado na Zona Leste da cidade de São Paulo), Torres de Pirituba (situado na Zona Oeste da cidade
de São Paulo) e Moradas da Flora (Osasco).
A área de atuação da Bancoop abrange a Grande São Paulo, o litoral e o interior paulistas. As metas da
cooperativa são reduzir o prazo e os custos de construção dos Empreendimentos. Nos Empreendimentos mais
recentes, por exemplo, a Bancoop tem alcançado em média redução de 30% do custo da unidade habitacional,
comparativamente ao custo de mercado de imóvel equivalente.
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A Bancoop lança em média 1.200 unidades habitacionais por ano, e planeja chegar a 2.000 unidades no
prazo de 5 anos.
A única operação bancária mantida pela Bancoop (junho de 2004) é abertura de crédito no valor de
R$3.000.000,00, perante o Banco Bradesco S.A.
As demonstrações financeiras da Bancoop relativas aos 2 últimos anos estão disponíveis no Anexo VI
ao presente Memorando de Informações.
Além de manter o Fundo de Reserva e o FATES, a Bancoop conta com o Fundo Garantidor de Quitação
(“FGQ”). O FGQ tem como finalidade a quitação da unidade habitacional para o cooperado, nos casos de sua
invalidez permanente ou morte. Todos os associados da Bancoop devem participar do FGQ, salvo os que não
cumprirem os requisitos exigidos (relacionados a idade máxima e condições de saúde do cooperado). Os
recursos do FGQ são provenientes das contribuições mensais efetuadas pelos cooperados participantes do fundo,
e as disponibilidades são investidas na construção de empreendimentos imobiliários.
i) ceder ao Fundo somente direitos creditórios (a) livres e desembaraçados de qualquer ônus ou gravame;
e (b) que não tenham sido objeto de cessão anterior, ainda que condicional;
b) no prazo de 3 dias úteis contados de sua aprovação, cópia de deliberações relativas a qualquer
alteração ocorrida em seu estatuto, na composição de sua diretoria ou de seu conselho fiscal;
c) cópia de quaisquer deliberações da cooperativa ou de sua diretoria que venham a afetar por
qualquer forma o cumprimento de quaisquer obrigações assumidas no Contrato, no prazo de 3
dias úteis contados da data da respectiva deliberação;
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e) no prazo de 45 dias contados da data do encerramento de cada trimestre, cópias dos respectivos
balancetes trimestrais; e
iv) permitir ao Custodiante, à Instituição Administradora ou a quem por esta indicado por escrito, acesso a
todos e quaisquer dados, documentos e informações relacionados aos direitos creditórios adquiridos
pelo Fundo;
v) praticar todos os atos que estiverem ao seu alcance para que as obrigações relacionadas aos direitos
creditórios a serem cedidos ao Fundo sejam devidamente adimplidas;
vi) informar à Instituição Administradora e ao Custodiante todos os eventos que, de alguma forma, afetem
ou possam afetar as características dos direitos creditórios cedidos ao Fundo, em especial nos casos de
(a) alteração dos valores necessários à aquisição de determinada unidade habitacional; e (b) o devedor
respectivo perder a condição de associado da Bancoop, por demissão, transferência de direitos e
obrigações, eliminação, exclusão ou por quaisquer outras causas de desligamento;
vii) observar as disposições estatutárias, legais e regulamentares em vigor, bem como não realizar operações
que ultrapassem o âmbito de seus objetivos sociais;
ix) adotar todas e quaisquer providências, assim como envidar seus melhores esforços para:
a) manter a validade e regularidade das licenças pertinentes às suas atividades, cumprindo todas
as exigências técnicas nelas estabelecidas;
x) manter em dia o pagamento de todos os tributos devidos às Fazendas Federal, Estadual ou Municipal,
com exceção daqueles que eventualmente venham a ser questionados pela Bancoop na esfera judicial
e/ou administrativa;
xi) efetuar os respectivos lançamentos contábeis necessários à caracterização da cessão dos direitos
creditórios ao Fundo, de acordo com os princípios contábeis adotados no Brasil;
xii) não prestar qualquer tipo de garantia, bem como não alienar nem onerar bens operacionais; esta
obrigação não se aplica caso (a) a Bancoop obtenha prévia e expressa autorização da Instituição
Administradora; ou (b) trate-se de negócio relacionado às atividades imobiliárias usualmente praticadas
pela Bancoop, tais como a aquisição de terrenos para construção, compra e venda de imóveis
residenciais, etc;
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xiii) não contratar operações de empréstimo ou financiamento, inclusive as renovações dos contratos
eventualmente já firmados nesta data, caso o valor total acumulado de todas as operações contratadas
venha a superar R$8.000.000,00, exceto se com prévia e expressa autorização da Instituição
Administradora;
xiv) manter uma relação mínima entre Ativo Circulante e Passivo Circulante no mínimo igual a 1 (um
inteiro);
xv) assinar todos os documentos necessários à efetivação da transferência da propriedade das unidades
habitacionais aos respectivos cooperados, tão logo estes o solicitem, e somente se estes houverem
quitado cumulativamente (a) os correspondentes direitos creditórios; e (b) todas as demais obrigações
decorrentes da construção de tais imóveis; e
xvi) subscrever a totalidade das novas cotas subordinadas do Fundo necessárias à re-adequação da relação
entre o patrimônio líquido do Fundo e o valor das cotas seniores, conforme previsto no item 13.3.2 “ii”
do Regulamento.
Em caso de descumprimento de quaisquer dos dispositivos mencionados acima sem que tal situação
seja devidamente regularizada no prazo de 5 dias corridos, será convocada assembléia geral de cotistas do Fundo
para deliberar sobre a liquidação antecipada deste, nos termos do item 21.1.1 do Regulamento.
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INSTITUIÇÃO ADMINISTRADORA
O Fundo é administrado por Planner Corretora de Valores S.A., com sede na Cidade de São Paulo,
Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, 2.439, 11° andar, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do
Ministério da Fazenda (CNPJ) sob nº 00.806.535/0001-54, doravante designada “Instituição Administradora”.
i) registrar o documento de constituição do Fundo e o Regulamento e seu(s) anexo(s), bem como futuras
versões do Regulamento e de seu(s) anexo(s), em Cartório de Registro de Títulos e Documentos da
Cidade de São Paulo;
f) os demonstrativos trimestrais de que trata o art. 8°, § 4°, da Instrução n° 356/01, da CVM;
iii) receber quaisquer rendimentos ou valores do Fundo diretamente ou por meio de instituição contratada,
nos termos do item 7 do Regulamento;
iv) entregar ao condômino, mediante recibo, gratuitamente, exemplar do Regulamento, bem como
cientificá-lo do nome do periódico utilizado para divulgação de informações e da taxa de administração
praticada;
v) divulgar no periódico utilizado para veiculação de informações do Fundo, além de manter disponíveis
em sua sede e agência(s) e nas instituições que coloquem cotas desse, o valor do patrimônio líquido do
Fundo, o valor das cotas de cada classe, as rentabilidades acumuladas no mês e no ano civil a que se
referirem, e o(s) relatório(s) da(s) agência(s) classificadora(s) de risco contratada(s) pelo Fundo;
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vi) divulgar todas as informações exigidas pela regulamentação pertinente ou pelo Regulamento;
viii) fornecer anualmente aos condôminos documento contendo informações sobre os rendimentos auferidos
no ano civil e, com base nos dados relativos ao último dia do mês de dezembro, sobre o número de
cotas de sua propriedade e respectivo valor;
ix) sem prejuízo da observância dos procedimentos relativos às demonstrações financeiras, previstas na
Instrução n° 356/01, da CVM, manter, separadamente, registros analíticos com informações completas
sobre toda e qualquer modalidade de negociação eventualmente realizada entre a Instituição
Administradora e o Fundo;
A divulgação das informações previstas em “v” acima pode ser providenciada por meio de entidades de
classe de instituições do Sistema Financeiro Nacional, desde que realizada em periódicos de ampla veiculação.
i) prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma nas operações praticadas pelo
Fundo, inclusive quando se tratar de garantias prestadas às operações realizadas em mercados de
derivativos;
ii) utilizar ativos de sua própria emissão ou coobrigação como garantia das operações praticadas pelo
Fundo; e
iii) efetuar aportes de recursos no Fundo, de forma direta ou indireta, a qualquer título, ressalvada a
hipótese de aquisição de cotas deste.
As vedações enumeradas de “i” a “iii” acima abrangem os recursos próprios das pessoas físicas e das
pessoas jurídicas controladoras da Instituição Administradora, das sociedades por elas direta ou indiretamente
controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum, bem como os ativos integrantes das
respectivas carteiras e os de emissão ou coobrigação dessas.
i) prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma, exceto quando se tratar de
margens de garantia em operações realizadas em mercados de derivativos;
ii) realizar operações e negociar com ativos financeiros ou modalidades de investimento não previstos no
Regulamento;
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v) pagar ou ressarcir-se de multas impostas em razão do descumprimento de normas previstas no
Regulamento e nas demais disposições legais e regulamentares pertinentes;
vii) vender cotas do Fundo a instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil cedentes de
direitos creditórios, exceto quando se tratar de cotas cuja classe se subordine às demais para efeito de
resgate;
ix) fazer, em sua propaganda ou em outros documentos apresentados aos investidores, promessas de
retiradas ou de rendimentos, com base em seu próprio desempenho, no desempenho alheio ou no de
ativos financeiros ou modalidades de investimento disponíveis no âmbito do mercado financeiro;
xii) efetuar locação, empréstimo, penhor ou caução dos direitos e demais ativos integrantes da carteira do
Fundo, exceto quando se tratar de sua utilização como margem de garantia nas operações realizadas em
mercados de derivativos.
Contratação de Terceiros
i) consultoria especializada, objetivando a análise e seleção de direitos creditórios e demais ativos para
integrarem a carteira do Fundo;
ii) gestão da carteira do Fundo com terceiros devidamente identificados, nos termos da Instrução n°
356/01, da CVM; e
iii) custódia.
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CUSTODIANTE
Para realização da custódia dos ativos da carteira do Fundo, a Instituição Administradora contratou o
Banco Itaú S.A. (“Banco Itaú” ou “Custodiante”), instituição financeira com sede na Cidade de São Paulo,
Estado de São Paulo, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, nº 100, Torre Itaúsa, inscrita no CNPJ sob nº
60.701.190/0001-04.
O Banco Itaú presta serviços no mercado de capitais brasileiro há 30 anos e controla atualmente mais de
R$467 bilhões em ativos. É o maior custodiante do país, conforme dados da Associação Nacional dos Bancos de
Investimento - ANBID. O gráfico abaixo mostra a evolução mensal dos ativos custodiados pelo Banco Itaú.
ITAU
Total de Custódia
CITIBANK
130.000
SANTANDER
115.000 BRASIL
Valores (em MM de R$)
100.000 HSBC
85.000
BB
70.000
55.000
BRADESCO
40.000
BANKBOSTON
25.000
ABN AMRO
10.000 REAL
(5.000) CSFB
2
3
0
/0
r /0
/0
l/0
t/0
t/0
t/0
t/0
0
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Mês
UNIBANCO
O Banco Itaú obteve certificação de qualidade ISO 9001 para várias modalidades de serviços de
custódia. Em âmbito internacional, tal certificação foi obtida para custódia de (i) ativos de investidores não
residentes; (ii) Recibos de Depósitos Americanos (ADRs); e (iii) fundos offshore. No âmbito doméstico,
destaca-se tal certificação na prestação de serviços relacionados a (i) custódia e controladoria para fundos de
investimento e carteiras administradas; e (ii) operações envolvendo fundos de investimento em direitos
creditórios.
i) receber e analisar a documentação que evidencie o lastro dos direitos creditórios representados por
operações financeiras;
ii) validar os direitos creditórios em relação aos critérios de elegibilidade estabelecidos no Regulamento;
16
iii) realizar a liquidação física e financeira dos direitos creditórios, evidenciados pelo instrumento de cessão
de direitos e documentos comprobatórios da operação;
iv) fazer a custódia, administração, cobrança e/ou guarda de documentação relativos aos direitos creditórios
e demais ativos integrantes da carteira do Fundo;
v) diligenciar para que seja mantida, às suas expensas, atualizada e em perfeita ordem, a documentação
dos direitos creditórios, com metodologia preestabelecida e de livre acesso para auditoria independente,
agência classificadora de risco contratada pelo Fundo e órgãos reguladores; e
vi) cobrar e receber, por conta e ordem de seus clientes, pagamentos, resgate de títulos ou qualquer outra
renda relativa aos títulos custodiados, depositando os valores recebidos na conta de depósitos dos
mesmos.
Contratação da Bancoop
A Bancoop foi contratada pelo Custodiante (i) como fiel depositária da documentação relativa aos
direitos creditórios a serem adquiridos pelo Fundo; e (ii) como agente cobradora dos direitos creditórios do
Fundo.
A Instituição Administradora pode, a qualquer tempo e a seu critério, contratar outra instituição
credenciada pela CVM para prestação dos serviços de custódia, agindo sempre no interesse dos cotistas do
Fundo.
17
POLÍTICA DE INVESTIMENTO
Carteira do Fundo
ii) realizar operações em mercados de derivativos, desde que com o objetivo de proteger posições detidas à
vista, até o limite dessas.
i) as operações podem ser realizadas tanto em mercados administrados por bolsas de mercadorias e de
futuros, quanto no de balcão, nesse caso desde que devidamente registradas em sistemas de registro e de
liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil; e
ii) devem ser considerados, para efeito de cálculo de patrimônio líquido do Fundo, os dispêndios
efetivamente incorridos a título de prestação de margens de garantia em espécie, ajustes diários,
prêmios e custos operacionais, decorrentes da manutenção de posições em mercados organizados de
derivativos, inclusive os valores líquidos das operações.
Os direitos creditórios e os demais ativos integrantes da carteira do Fundo devem ser custodiados, bem
como registrados e/ou mantidos em conta de depósito diretamente em nome do Fundo, em contas específicas
abertas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic, em sistemas de registro e de liquidação
financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil ou em instituições ou entidades autorizadas à
prestação desses serviços pela referida Autarquia ou pela CVM.
O Fundo poderá realizar aplicações que coloquem em risco parte ou a totalidade de seu patrimônio.
O Fundo pode eventualmente realizar operações nas quais a Instituição Administradora atue na
condição de contraparte do Fundo.
Os critérios de elegibilidade dos direitos creditórios a serem adquiridos pelo Fundo são,
exclusivamente:
ii) os direitos creditórios devem ter sido aprovados pelo Comitê de Análise e Seleção de Créditos, descrito
abaixo;
iii) cada parcela periódica, individualmente considerada, deve ser no mínimo equivalente a R$50,00;
18
iv) durante o primeiro mês de funcionamento do Fundo, contado deste a Data de Subscrição Inicial, o valor
máximo de cada parcela periódica, individualmente considerada, será de R$15.000,00; e
v) nos meses subseqüentes, cada parcela periódica, individualmente considerada, poderá representar no
máximo 0,75% do montante total recebido pelo Fundo no decorrer do mês anterior.
A verificação documental (física) evidenciando o lastro dos direitos creditórios será realizada pelo
Custodiante através de auditoria trimestral, por amostragem. As eventuais irregularidades apontadas na auditoria
serão informadas à Instituição Administradora e à agência de classificação de risco das cotas seniores do Fundo.
Independentemente da auditoria mencionada acima, o Custodiante não é responsável pela veracidade dos
documentos comprobatórios e pela existência dos créditos em questão.
Será constituído um Comitê de Análise e Seleção de Créditos, que se reunirá previamente a cada
aquisição de créditos pretendida pelo Fundo, ou mediante convocação da Instituição Administradora. Este
comitê tem o objetivo de selecionar direitos creditórios para o Fundo que apresentem as seguintes características:
ii) referentes a contratos sem histórico de inadimplência por prazo superior a 60 dias consecutivos; e
iii) cujos respectivos devedores já hajam saldado ao menos 20% do valor estimado da unidade habitacional
especificada no respectivo termo de adesão à cooperativa.
O Comitê de Análise e Seleção de Créditos será composto por dois representantes da Instituição
Administradora e por um representante da Bancoop, não fazendo tais representantes jus a qualquer remuneração
adicional por parte do Fundo ou da Instituição Administradora.
As deliberações do Comitê de Análise e Seleção de Créditos serão registradas em atas, das quais
constarão listas com os direitos creditórios selecionados conforme os critérios de elegibilidade especificados
acima.
São descritas abaixo características inerentes aos direitos creditórios a serem adquiridos pelo Fundo.
Os devedores dos créditos são os adquirentes das unidades habitacionais dos Empreendimentos. A
Bancoop somente admite que participem dos Empreendimentos os seus associados (“Associados” ou
“Devedores”). Isto consubstancia a política de concessão de crédito da Bancoop, uma vez que o interessado,
para adquirir a condição de Associado, deve:
i) ser pessoa física maior de idade, emancipada ou relativamente capaz devidamente assistida;
19
iv) subscrever e integralizar cotas do capital social da Bancoop.
No período compreendido entre o encerramento das obras do Empreendimento e a plena quitação das
obrigações do Associado relativas à sua unidade habitacional, a Bancoop permite que o Devedor utilize tal
unidade a título precário. Para formalizar tal fato, é assinado “Termo de Autorização para Uso Antecipado de
Unidade Habitacional”, que pode ser acompanhado de nota promissória relativa às parcelas vincendas. Referido
termo estabelece que, em decorrência da eventual falta de pagamento de parcelas devidas, o Associado ficará
obrigado a desocupar a unidade habitacional.
Os direitos creditórios a serem adquiridos pelo Fundo devem ser pagos por meio de boletos aceitos na
rede bancária. O procedimento adotado pela Bancoop, na qualidade de agente cobradora contratada, para
cobrança dos direitos creditórios inadimplentes é o descrito a seguir, sendo as eventuais despesas de cobrança
suportadas pelo Fundo:
i) uma vez verificado o inadimplemento, a Bancoop busca obter de modo amigável a quantia devida,
utilizando-se para este fim de cartas, telefonemas e notificações;
ii) após determinado prazo, procede-se (a) à eliminação do Associado da cooperativa, aplicando-se-lhe as
sanções pecuniárias cabíveis; (b) à inscrição do Associado em Sistemas de Proteção ao Crédito; e (c) se
for o caso, ao procedimento judicial pertinente para cobrança do Devedor e/ou para retomada da
unidade habitacional.
Para fins ilustrativos, no Anexo III ao presente Memorando de Informações consta demonstrativo da
Inadimplência Histórica da Carteira de Direitos Creditórios da Bancoop, bem como a segmentação da carteira de
direitos creditórios da Bancoop.
Composição da Carteira
A composição da carteira do Fundo não apresentará requisitos de diversificação além dos previstos no
presente item.
O Fundo deverá manter, após 90 dias do início de suas atividades, no mínimo 50% de seu patrimônio
líquido em direitos creditórios.
Para fazer frente a necessidades prementes de caixa, ou em virtude de eventos similares, o Fundo
poderá, em caráter excepcional, alienar direitos creditórios adquiridos.
Na composição inicial da carteira do Fundo (ou seja, na primeira aquisição de direitos creditórios), com
o objetivo de diversificá-la, a Instituição Administradora deverá selecionar direitos creditórios oriundos de no
20
mínimo 7 diferentes empreendimentos imobiliários habitacionais, conforme descrito no item “Descrição dos
Direitos Creditórios” abaixo. No entanto, nas demais aquisições de direitos creditórios (“rolagem da carteira”),
os direitos creditórios decorrentes de um único empreendimento imobiliário podem representar até a totalidade
das operações.
O Fundo não realizará aplicações em direitos creditórios da Instituição Administradora, nem de seu
controlador, de sociedades por ela direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob
controle comum. Esta vedação também abrange os direitos creditórios de coobrigação das pessoas referidas
acima.
A carteira do Fundo, e por conseqüência seu patrimônio, estão submetidos a diversos riscos, dentre os
quais, exemplificativamente, os analisados no item “Fatores de Risco” abaixo. Referido item deve ser
cuidadosamente lido pelo investidor antes da aquisição de cotas do Fundo.
Para fins ilustrativos, no Anexo III ao presente Memorando de Informações consta o fluxo financeiro
projetado relativo ao Fundo.
No período mínimo de 30 dias que anteceder a cada amortização programada, sempre que possível, o
Fundo deverá manter aplicados, em ativos de maior liquidez, recursos suficientes para saldar as obrigações
relativas a tais amortizações.
21
FATORES DE RISCO
O investimento no Fundo implica diversos riscos para o investidor. Estes riscos relacionam-se, por
exemplo, com a construção dos Empreendimentos, as condições macroeconômicas do País e a solvência dos
devedores dos créditos. O potencial investidor, antes de adquirir cotas do Fundo, deve ler cuidadosamente os
fatores de risco abaixo descritos, avaliando-os e responsabilizando-se pelo seu investimento no Fundo.
Iliquidez dos Direitos Creditórios – O Fundo aplica seus recursos preponderantemente em direitos
creditórios. Não existe, no Brasil, mercado secundário ativo para negociação de tais bens. Assim, caso seja
necessária a venda dos direitos creditórios da carteira do Fundo, poderá não haver compradores ou a negociação
poderá ser concretizada por valor inferior àquele pelo qual os créditos estejam registrados na contabilidade do
Fundo, causando perda ao seu patrimônio.
Fatores Macroeconômicos – O recebimento dos recursos referentes aos direitos creditórios do Fundo
depende da solvência dos Devedores, que pode ser afetada por diversos fatores macroeconômicos. Assim,
algum evento ou conjunto de eventos que afete negativamente a economia (como desemprego, inflação,
alterações da taxa de juros e/ou de câmbio) pode reduzir a capacidade de pagamento dos Devedores, aumentando
a inadimplência da carteira do Fundo. Se isto ocorrer, o Fundo terá perda patrimonial, reduzindo a rentabilidade
do investimento nele realizado.
Direitos Creditórios Cedidos por Cooperativa – A Bancoop é cooperativa sujeita à Lei n° 5.764, de 16
de dezembro de 1971. Para aquisição de unidade habitacional, o interessado deve primeiramente se associar à
Bancoop e assinar Termo de Adesão. Pelo regime jurídico de tal cooperativa, o Associado somente adquire a
propriedade do imóvel após o pagamento integral do valor respectivo. Enquanto isso não ocorrer, a Bancoop é a
proprietária do imóvel. Assim, caso a Bancoop viesse a ser liquidada ou dissolvida, as unidades habitacionais
ainda não quitadas (tais como aquelas a que estão vinculados os créditos do Fundo) integrariam a massa
liquidanda. Nesse caso, os Associados não teriam direito aos imóveis, que poderiam ser destinados para o
pagamento de outros credores da massa. Em virtude disso, os Devedores poderiam, licitamente, deixar de quitar
as parcelas remanescentes, causando perda patrimonial ao Fundo.
22
habitacionais tende a levar ao aumento da taxa de inadimplência dos direitos creditórios adquiridos pelo Fundo,
causando-lhe perda de patrimônio e prejuízo aos cotistas.
Alteração dos Valores Devidos – Os Empreendimentos são realizados a preço de custo. Em razão
disso, o Termo de Adesão prevê que o valor nele estimado para aquisição da unidade habitacional poderá ser
alterado em função do efetivo custo do Empreendimento. Assim, em caso de o custo estimado de determinado
Empreendimento ser inferior ao custo verificado na prática, a Bancoop poderá unilateralmente elevar o valor das
parcelas devidas pelos Associados. Tal aumento poderá dificultar o pagamento dos créditos pelos Devedores,
gerando inadimplência na carteira do Fundo e conseqüentemente perda de patrimônio.
Agente Cobradora – A atuação da Bancoop, contratada pelo Custodiante como agente cobradora dos
direitos creditórios do Fundo, é essencial para o recebimento dos valores decorrentes dos créditos adquiridos
pelo Fundo. Assim, alterações em sua estrutura atual (por exemplo, desmembramento da cooperativa, nova
legislação relativa às cooperativas) ou outros eventos que prejudiquem sua capacidade de cobrar os créditos
podem aumentar a taxa de inadimplência dos Devedores ou tornar ineficiente a cobrança dos créditos.
Adicionalmente, erros ou falhas de procedimento na cobrança, inclusive judicial, poderiam acarretar no
recebimento de menos recursos que os esperados. Qualquer destes eventos pode afetar negativamente o Fundo.
Índices de Reajuste – Parte dos direitos creditórios do Fundo é reajustada pelo índice de reajuste da
construção civil (Custo Unitário Básico – CUB, divulgado pelo SINDUSCON – Sindicato da Indústria da
Construção Civil). A outra parte é reajustada pelo IGP-M – FGV (Índice Geral de Preços – Mercado – Fundação
Getúlio Vargas). No entanto, a distribuição dos rendimentos da carteira do Fundo para as cotas seniores tem
como parâmetro o IGP-M – FGV. Por esse motivo, se, em qualquer momento, o IGP-M – FGV for superior ao
índice CUB, haverá descasamento entre o índice de reajuste de parte dos direitos creditórios e o índice adotado
como parâmetro para a distribuição dos rendimentos. Caso o valor das cotas subordinadas não seja suficiente
para cobrir tal eventual descasamento, a rentabilidade das cotas seniores será inferior ao parâmetro estipulado no
Regulamento, tendo em vista que nem o Fundo, nem a Bancoop nem a Instituição Administradora prometem ou
asseguram rentabilidade aos cotistas.
Reajuste Mensal – Parte dos direitos creditórios que o Fundo adquirirá conta com cláusula de reajuste
com periodicidade mensal, que é permitida apenas em contratos de comercialização de imóveis, de
financiamento imobiliário em geral e de arrendamento mercantil de imóveis. No entanto, as unidades
habitacionais são adquiridas pelos Devedores por meio de cooperativa, em que não há compra e venda do
imóvel, mas sim aquisição em decorrência dos esforços conjuntos dos cooperados. Assim, há a possibilidade de
o Poder Judiciário considerar que a aquisição das unidades habitacionais pelos Devedores não constitui hipótese
que autorize a cláusula de reajuste com periodicidade mensal. Caso isso ocorra, os direitos creditórios
correspondentes deixarão de ter periodicidade de reajuste mensal, passando à periodicidade anual, ou à
periodicidade mínima em vigor à época. Com isso, o Fundo poderá receber valores inferiores aos esperados, em
razão da ausência de reajuste mensal.
Novos Direitos Creditórios – A Bancoop não é obrigada a ceder novos direitos creditórios ao Fundo.
Na hipótese de, por qualquer motivo, a Bancoop deixar definitivamente de cedê-los, o Fundo poderá ter que ser
liquidado. Isso decorre do fato de que o Fundo deve necessariamente manter no mínimo 50% de seu patrimônio
líquido em créditos, e não haveria mais direitos creditórios disponíveis no mercado que se enquadrassem nos
critérios de elegibilidade especificados no Regulamento.
23
Ausência de Recompra Obrigatória – Os direitos creditórios cedidos pela Bancoop cujos Devedores
fiquem em atraso poderão ser recomprados pela cedente, não sendo tal recompra obrigatória. Caso a Bancoop
não efetue a recompra, o Fundo deverá realizar a cobrança dos créditos não pagos e sofrerá os eventuais
prejuízos advindos da inadimplência dos Devedores.
Amortizações não Programadas e Alterações nas Amortizações – As cotas seniores do Fundo serão
amortizadas com base no cronograma de amortização estabelecido no Regulamento. No entanto, há a
possibilidade (i) de ocorrência de amortizações não programadas, bem como (ii) de postergação dos pagamentos
programados. Em vista da necessidade de liquidez para pagamento dos investidores, quaisquer alterações em
relação às amortizações, bem como amortizações não previstas originalmente, poderão gerar prejuízo para o
Fundo, decorrente da eventual alienação de direitos creditórios por valor inferior ao registrado na contabilidade
do Fundo. Se o volume de cotas subordinadas não for suficiente para suportar todo o prejuízo do Fundo, as cotas
seniores terão sua rentabilidade reduzida, podendo eventualmente ter perda de patrimônio.
Derivativos – O Fundo pode realizar operações com derivativos, com o objetivo de proteger posições
detidas no mercado à vista, até o limite dessas. Tais operações são muitas vezes referenciadas em variáveis
futuras e incertas, tais como taxas de juros. Dependendo do comportamento dessas variáveis, o Fundo poderá ter
que realizar desembolsos para cumprir com seus contratos nas operações de derivativos. Esses pagamentos
podem levar a perdas patrimoniais para os cotistas do Fundo.
24
COTAS DO FUNDO
Características Gerais
As cotas do Fundo correspondem a frações ideais de seu patrimônio e não serão resgatáveis, exceto por
ocasião da liquidação do Fundo, sendo admitida sua amortização conforme o disposto no Regulamento ou por
decisão da assembléia geral de cotistas. As cotas do Fundo serão divididas em classes, conforme descrito no
item “Classes de Cotas” abaixo.
As cotas serão escriturais, mantidas em conta de depósitos em nome de seus respectivos titulares.
É indispensável, por ocasião da subscrição de cotas do Fundo, a adesão do condômino aos termos do
Regulamento, por meio da assinatura de termo de adesão fornecido pela Instituição Administradora.
Para o cálculo do número de cotas a que tem direito o investidor, não serão deduzidas do valor entregue
à Instituição Administradora quaisquer taxas ou despesas.
As cotas do Fundo só podem ser colocadas por instituição integrante do sistema de distribuição de
valores mobiliários. As cotas do Fundo serão colocadas pela Instituição Administradora e por outras instituições
eventualmente contratadas por ela, integrantes do sistema de distribuição.
Somente poderão adquirir as cotas do Fundo os investidores qualificados, conforme definidos pela
regulamentação pertinente.
Será admitida a subscrição por um mesmo investidor de todas as cotas emitidas. Não haverá, portanto,
requisitos de dispersão das cotas do Fundo.
Primeira Distribuição
ii) a proporção mínima de 20% do número de cotas subordinadas sobre o total emitido.
As cotas objeto da presente Primeira Distribuição serão subscritas e integralizadas a partir da Data de
Subscrição Inicial, a ser determinada pela Instituição Administradora. Na subscrição de cotas da presente
Primeira Distribuição que ocorrer em dia diferente da Data de Subscrição Inicial, será utilizado o valor da cota
de mesma classe em vigor no próprio dia da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelo investidor à
Instituição Administradora, em sua sede ou dependências.
25
Novas Distribuições
i) a proporção mínima a proporção mínima de 20% do número de cotas subordinadas sobre o total
emitido;
ii) a proporção mínima entre patrimônio líquido do Fundo e valor total das cotas seniores descrita no item
“Classes de Cotas” abaixo; e
As cotas relativas às Novas Distribuições terão direitos, taxas, despesas e prazos iguais aos conferidos
às demais cotas de mesma classe.
Na emissão e distribuição de cotas relativas às Novas Distribuições deve ser utilizado o valor da cota
em vigor no próprio dia da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelo investidor à Instituição
Administradora, em sua sede ou dependências.
A Instituição Administradora também poderá decidir por Novas Distribuições de cotas subordinadas em
razão da necessidade de re-adequação da relação mínima entre o patrimônio líquido do Fundo e o valor das cotas
seniores indicada no item “Classes de Cotas” abaixo.
A integralização, a amortização e o resgate de cotas do Fundo podem ser efetuados em cheque, ordem
de pagamento, débito e crédito em conta corrente, documento de ordem de crédito, Transferência Eletrônica
Disponível – TED, ou por outras formas admitidas pela regulamentação pertinente.
Em se tratando de cotas subordinadas, conforme definidas no item “Classes de Cotas” abaixo, admite-se
que a integralização, a amortização e o resgate sejam efetuados em direitos creditórios, na forma e proporção
abaixo descritas. Em se tratando de cotas seniores, também definidas no referido item, admite-se,
exclusivamente nas hipóteses de liquidação antecipada do Fundo, que o resgate seja efetuado em direitos
creditórios, na forma e proporção abaixo descritas.
i) deverão ser observados os parâmetros estabelecidos no item “Metodologia de Avaliação dos Ativos do
Fundo e das Cotas de cada Classe” abaixo, conforme o caso, na apuração do valor dos direitos
creditórios a serem empregados na integralização, na amortização e no resgate das cotas; e
ii) é vedada a escolha, por parte do cotista, dos ativos que lhe serão entregues na hipótese de optar por
amortização ou resgate em direitos creditórios.
i) a integralização de cotas deverá ser realizada através de cheque, DOC ou TED, ou por outras formas
admitidas pela regulamentação pertinente, concomitantemente à venda, pelo cedente, de direitos
creditórios em valor correspondente ao líquido integralizado; e
26
ii) a amortização e o resgate de cotas será efetivado em cheque, DOC ou TED, ou por outras formas
admitidas pela regulamentação pertinente, simultaneamente à compra, pelo cedente, de direitos
creditórios, em valor correspondente ao líquido amortizado ou resgatado.
O prazo para efetivação de resgate das cotas do Fundo é o definido no item “Prazo de Duração” acima.
Se o resgate, por qualquer motivo, for efetivado em feriado nacional, os valores correspondentes serão pagos
ao(s) cotista(s) no primeiro dia útil seguinte, não havendo direito, por parte do(s) cotista(s), a qualquer
acréscimo.
Classes de Cotas
As cotas do Fundo poderão ser seniores (“Cotas Seniores”) ou subordinadas (“Cotas Subordinadas”).
Todas as classes de cotas terão iguais taxas, despesas e prazos, bem como direitos de voto.
As Cotas Seniores são aquelas que não se subordinam às demais para efeito de amortização, resgate e
distribuição dos rendimentos da carteira do Fundo, ressalvado o disposto no item “Amortização das Cotas”,
abaixo. Os critérios para distribuição dos rendimentos e amortização para as Cotas Seniores estão previstos
respectivamente nos itens “Distribuição dos Rendimentos da Carteira do Fundo” e “Amortização das Cotas”
abaixo.
As Cotas Subordinadas são aquelas que se subordinam às Cotas Seniores para efeito de amortização,
resgate e distribuição dos rendimentos da carteira do Fundo. Somente ocorrerá a amortização e/ou resgate das
Cotas Subordinadas após a amortização e/ou resgate das Cotas Seniores, observado o disposto no item
“Amortização das Cotas”, abaixo.
27
Relação Mínima entre o Patrimônio Líquido do Fundo e o Valor das Cotas Seniores
A relação mínima entre o patrimônio líquido do Fundo e o valor das Cotas Seniores será de 120%,
apurada diariamente. A divulgação de tal relação aos cotistas será feita por correio eletrônico, e terá
periodicidade semestral, exceto na hipótese de inobservância da relação mínima, dando-se a divulgação, então,
de forma imediata.
Na hipótese de, por 5 dias úteis consecutivos, a relação mínima mencionada acima não ser observada, a
Instituição Administradora poderá, a seu exclusivo critério:
i) convocar, no primeiro dia útil seguinte, assembléia geral de condôminos para deliberar sobre a eventual
liquidação antecipada do Fundo; ou
ii) decidir pela emissão de novas Cotas Subordinadas, de modo que a relação entre o patrimônio líquido do
Fundo e o valor das Cotas Seniores passe a ser de 120%.
Para fins ilustrativos, consta do Anexo III ao presente Memorando de Informações projeção da variação
da relação entre o patrimônio líquido do Fundo e o valor das Cotas Seniores.
As cotas do Fundo, independentemente da classe, serão valorizadas todo dia útil, conforme a
distribuição dos rendimentos da carteira do Fundo abaixo descrita. A primeira distribuição ocorrerá no dia útil
seguinte à Data de Subscrição Inicial, e a última na data de liquidação do Fundo.
A distribuição dos rendimentos da carteira do Fundo ocorrerá conforme o seguinte procedimento, desde
que o patrimônio do Fundo assim permita:
i) após o pagamento ou provisionamento das despesas e encargos do Fundo, será incorporado ao valor de
cada Cota Sênior, a título de distribuição dos rendimentos da carteira do Fundo relativos ao dia útil
imediatamente anterior, o valor resultante da variação do índice IGP-M – FGV no dia útil
imediatamente anterior, acrescido de um spread ou sobretaxa de 12,5% ao ano, base 252 dias úteis,
incidente sobre o valor da Cota Sênior no dia útil imediatamente anterior, ou seu saldo não amortizado;
e
ii) após a distribuição dos rendimentos acima descrita para as Cotas Seniores, o eventual excedente
decorrente da valorização da carteira do Fundo no período será incorporado proporcionalmente às Cotas
Subordinadas.
A fórmula de cálculo do valor a ser distribuído para as Cotas Seniores, desde que o patrimônio do
Fundo assim permita, consta do Anexo I do Regulamento.
O disposto no presente item não constitui promessa de rendimentos, estabelecendo meramente uma
preferência na distribuição dos rendimentos da carteira do Fundo, bem como critérios de distribuição de
rendimentos entre as cotas das diferentes classes existentes. Portanto, os cotistas somente receberão rendimentos
se os resultados da carteira do Fundo assim permitirem.
Desde que o Fundo tenha recursos, as Cotas Seniores serão amortizadas em 3 pagamentos anuais, que
ocorrerão nas condições abaixo especificadas. As Cotas Seniores também poderão ser amortizadas por decisão
da assembléia geral de cotistas.
28
A primeira amortização ocorrerá no último dia útil do 12° mês, contado desde o mês em que ocorra a
Data de Subscrição Inicial. O valor a ser pago na primeira amortização, para cada Cota Sênior, será o
equivalente a 1/3 do valor da Cota Sênior vigente no dia.
A segunda amortização ocorrerá no último dia útil do 24° mês, contado desde o mês em que ocorra a
Data de Subscrição Inicial. O valor a ser pago na segunda amortização, para cada Cota Sênior, será o
equivalente a 50% do valor da Cota Sênior vigente no dia.
A terceira amortização ocorrerá na liquidação do Fundo, ou seja, no último dia útil do 36° mês, contado
desde o mês em que ocorra a Data de Subscrição Inicial. O valor a ser pago na terceira amortização, para cada
Cota Sênior, será o equivalente ao saldo não amortizado da Cota Sênior.
Para fins ilustrativos, consta do Anexo III ao presente Memorando de Informações o fluxo financeiro
projetado relativo ao Fundo.
i) nas mesmas datas de amortização das Cotas Seniores indicadas acima, e proporcionalmente a tais
amortizações, desde que observada a relação mínima de 120% entre o patrimônio líquido do Fundo e o
valor das Cotas Seniores;
ii) sempre que a relação entre o patrimônio líquido do Fundo e o valor das Cotas Seniores superar 125%
por mais de 30 dias consecutivos; nesta hipótese, a amortização das Cotas Subordinadas será feita de
modo que a relação entre o patrimônio líquido do Fundo e o valor das Cotas Seniores passe a ser de
120%; e
O presente item não constitui promessa de rendimentos, estabelecendo meramente uma previsão de
amortização. Portanto, as cotas somente serão amortizadas se os resultados da carteira do Fundo assim
permitirem.
29
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DOS ATIVOS DO FUNDO E DAS COTAS DE CADA CLASSE
Os ativos do Fundo terão seu valor calculado todo dia útil, mediante a utilização da metodologia abaixo
referida de apuração do seu valor de mercado.
O valor de mercado dos direitos creditórios será obtido pela apuração dos preços praticados em
mercados organizados nas operações realizadas com os mesmos tipos de ativos e que apresentem características
semelhantes às das operações realizadas pelo Fundo, levando em consideração volume, coobrigação e prazo.
Enquanto não houver mercado ativo de direitos creditórios cujas características sejam semelhantes às
dos direitos creditórios integrantes da carteira do Fundo, estes terão seu valor calculado, todo dia útil, pelos
respectivos custos de aquisição acrescidos dos rendimentos auferidos, computando-se a valorização em
contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período.
A metodologia de avaliação dos direitos creditórios acima especificada é justificada pelos seguintes
fatores:
iii) a intenção de se manterem os direitos creditórios na carteira do Fundo até suas respectivas datas de
vencimento;
v) todos os cotistas, ao aderirem aos termos do Regulamento, concordaram com a intenção de que os
direitos creditórios sejam mantidos na carteira do Fundo até suas datas de vencimento, conforme os
respectivos termos de adesão.
i) a criação de segmento específico de negociação para tais ativos em bolsa ou em mercado de balcão
organizado; e
ii) a existência de negociações com direitos creditórios em volume financeiro relevante, com freqüência e
regularidade, de modo a conferir efetiva liquidez para os direitos creditórios.
As cotas de cada classe do Fundo terão seu valor calculado todo dia útil.
O valor unitário das Cotas Seniores será o menor dos seguintes valores:
30
i) o resultado da divisão do patrimônio líquido do Fundo pelo número de Cotas Seniores; ou
O valor unitário das Cotas Subordinadas será o resultado da divisão do eventual saldo remanescente do
patrimônio líquido do Fundo, após a subtração do valor de todas as Cotas Seniores, apurado conforme indicado
acima, pelo número total de Cotas Subordinadas.
31
ASSEMBLÉIA GERAL
Competência
i) tomar anualmente, no prazo máximo de quatro meses após o encerramento do exercício social, as
contas do Fundo e deliberar sobre as demonstrações financeiras desse;
iv) deliberar sobre a elevação da taxa de administração praticada pela Instituição Administradora, inclusive
na hipótese de restabelecimento de taxa que tenha sido objeto de redução;
vi) eleger e destituir o(s) representante(s) dos condôminos, nos termos do Regulamento.
Além da reunião anual de prestação de contas, a assembléia geral pode reunir-se por convocação da
Instituição Administradora ou de condôminos possuidores de Cotas que representem, no mínimo, 5% do total
das Cotas emitidas.
A Instituição Administradora deverá convocar assembléia geral de Cotistas nas seguintes hipóteses, sem
prejuízo de outras:
i) verificação de inadimplência superior a 5% do patrimônio líquido do Fundo por prazo superior a 5 dias
úteis; e
Procedimento de Convocação
A convocação da assembléia geral deve ser feita mediante anúncio publicado no periódico utilizado
para a divulgação de informações do Fundo ou por meio de carta com aviso de recebimento endereçada a cada
condômino, do qual devem constar dia, hora e local de realização da assembléia e os assuntos a serem tratados.
A convocação da assembléia geral deve ser feita com 10 dias de antecedência, no mínimo, contado o
prazo da data de publicação do primeiro anúncio ou do envio de carta com aviso de recebimento aos
condôminos.
Não se realizando a assembléia geral, deve ser publicado novo anúncio de segunda convocação ou
novamente providenciado o envio de carta com aviso de recebimento aos condôminos, com antecedência
mínima de 5 dias.
Para efeito do disposto acima, admite-se que a segunda convocação da assembléia geral seja
providenciada juntamente com o anúncio ou carta de primeira convocação.
32
Salvo motivo de força maior, a assembléia geral deve realizar-se no local onde a Instituição
Administradora tiver a sede; quando efetuar-se em outro local, os anúncios ou as cartas endereçadas aos
condôminos devem indicar, com clareza, o lugar da reunião, que em nenhum caso pode realizar-se fora da
localidade da sede.
Independentemente das formalidades previstas acima, deve ser considerada regular a assembléia geral a
que comparecerem todos os condôminos.
A assembléia geral pode, a qualquer momento, nomear um ou mais representantes para exercerem as
funções de fiscalização e de controle gerencial das aplicações do Fundo, em defesa dos direitos e dos interesses
dos condôminos.
Somente pode exercer as funções de representante de condôminos pessoa física ou jurídica que atenda
aos seguintes requisitos:
i) ser condômino ou profissional especialmente contratado para zelar pelos interesses dos condôminos;
ii) não exercer cargo ou função na Instituição Administradora, em seu controlador, em sociedades por ele
direta ou indiretamente controladas e em coligadas ou outras sociedades sob controle comum; e
iii) não exercer cargo em empresa cedente de direitos creditórios integrantes da carteira do Fundo.
Somente podem votar na assembléia geral os cotistas do Fundo, seus representantes legais ou
procuradores legalmente constituídos há menos de um ano.
Na assembléia geral, a ser instalada com a presença de pelo menos um condômino, as deliberações
devem ser tomadas pelo critério da maioria de cotas dos condôminos presentes, observado o disposto abaixo
Serão tomadas em primeira convocação pela maioria das cotas emitidas e, em segunda convocação, pela
maioria das cotas dos presentes, as deliberações relativas a (i) substituição da Instituição Administradora; (ii)
elevação da taxa de administração praticada pela Instituição Administradora, inclusive na hipótese de
restabelecimento de taxa que tenha sido objeto de redução; e (iii) incorporação, fusão, cisão ou liquidação do
Fundo.
Estão subordinadas também à aprovação prévia de titulares de 75% das cotas da classe afetada, sendo
tomados em apartado os votos de cada classe afetada, as deliberações que, por qualquer modo, alterem os
direitos de uma ou mais classes de cotas, em especial as referentes a: (i) distribuição dos rendimentos da carteira
do Fundo; (ii) amortização e resgate de cotas; (iii) proporção mínima do número de cotas subordinadas sobre o
total emitido; (iv) relação mínima entre patrimônio líquido do Fundo e o valor das Cotas Seniores; (v) taxas
devidas à Instituição Administradora; (vi) direito de voto de cada classe; (vii) hipóteses de liquidação antecipada
do Fundo; e (viii) substituição da Instituição Administradora.
Não têm direito a voto na assembléia geral a Instituição Administradora e seus empregados.
33
Divulgação e Eficácia das Deliberações da Assembléia Geral
As decisões da assembléia geral devem ser divulgadas aos condôminos no prazo máximo de 30 (trinta)
dias de sua realização.
A divulgação referida acima deve ser providenciada mediante anúncio publicado no periódico utilizado
para a divulgação de informações do Fundo ou por meio de carta com aviso de recebimento endereçada a cada
condômino.
As modificações aprovadas pela assembléia geral de Cotistas passam a vigorar a partir da data do
protocolo na CVM dos seguintes documentos:
iv) modificações procedidas no prospecto de que trata o art. 23 da Instrução n° 356/01, da CVM, se houver.
34
LIQUIDAÇÃO DO FUNDO
Disposições Gerais
O Fundo será liquidado nas hipóteses previstas no Regulamento, ou em virtude do término de seu prazo
de duração, ou, ainda, sempre que os cotistas assim deliberarem em assembléia geral especialmente convocada
para tal fim.
Nas hipóteses de liquidação do Fundo, aplicam-se, no que couber, as normas em vigor sobre
responsabilidade civil ou criminal de administradores, diretores e gerentes de instituições financeiras,
independentemente das que regem a responsabilidade civil da própria Instituição Administradora.
No caso de liquidação, após o pagamento das despesas e encargos do Fundo, será pago para cada Cota
Senior, se o patrimônio do Fundo assim permitir, o valor unitário apurado conforme o item 16.3.1 do
Regulamento, em vigor na própria data de liquidação. O total do eventual excedente, após o pagamento aos
titulares das Cotas Seniores, será pago aos titulares de Cotas Subordinadas, conforme a quantidade de cotas
respectiva.
Os titulares de Cotas Subordinadas poderão receber tal pagamento em direitos creditórios, desde que de
comum acordo com a Instituição Administradora.
A cada cota de determinada classe será conferido tratamento igual ao conferido às demais cotas de
mesma classe.
A liquidação do Fundo será gerida pela Instituição Administradora, observado o que dispõe o
Regulamento ou o que for deliberado na assembléia geral.
Liquidação Antecipada
Será convocada assembléia geral para deliberar sobre a liquidação antecipada do Fundo na ocorrência
de qualquer das hipóteses abaixo indicadas:
ii) a critério da Instituição Administradora, em caso de não observância da relação mínima entre o
patrimônio líquido do Fundo e o valor das Cotas Seniores;
iii) não serem subscritas as novas Cotas Subordinadas necessárias à re-adequação da relação entre o
patrimônio líquido do Fundo e o valor das Cotas Seniores;
iv) descasamento do(s) índice(s) de atualização referente(s) aos direitos creditórios em relação ao critério
de remuneração das Cotas Seniores, considerado pela Instituição Administradora como capaz de
impossibilitar economicamente a continuação do Fundo;
35
vi) insuficiência de recursos para a realização de amortização das Cotas Seniores por mais de 20 dias;
vii) a classificação de risco das cotas do Fundo destinadas à colocação pública atingir nota igual ou inferior
a “brBBB–f” da agência Standard & Poor’s, ou nota equivalente ou inferior de outra agência
classificadora de risco; e
Caso seja convocada assembléia geral para deliberar sobre a liquidação antecipada do Fundo, será
assegurado, no caso de decisão assemblear pela não liquidação do Fundo, o resgate das Cotas Seniores, pelo seu
valor na data de realização da assembléia, aos cotistas dissidentes que o solicitarem.
Caso a carteira do Fundo não apresente liquidez para fazer frente ao pagamento imediato do resgate aos
cotistas dissidentes, estes poderão optar por receber o valor de suas Cotas Seniores (i) em direitos creditórios ou
(ii) de forma parcelada, sujeita à liquidez da carteira do Fundo.
Os cotistas dissidentes que solicitarem o resgate de suas Cotas Seniores têm prioridade no recebimento
dos valores respectivos. Dessa forma, caso estes optem pelo pagamento de forma parcelada, os demais titulares
de Cotas Seniores somente terão suas cotas amortizadas ou resgatadas depois de concluído o pagamento das
Cotas Seniores dos cotistas dissidentes, e se o patrimônio do Fundo assim permitir.
36
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Taxa de Administração
A Instituição Administradora terá direito a receber, pela prestação de serviços de gestão e administração
do Fundo, a título de taxa de administração, o percentual anual fixo de 0,6% sobre o valor do patrimônio líquido
do Fundo, apurado conforme descrito acima.
Não poderão ser cobradas dos cotistas do Fundo quaisquer outras taxas, tais como taxa de performance,
taxa de ingresso e/ou saída.
A remuneração acima não inclui os demais encargos e despesas do Fundo previstos abaixo, que serão
debitados do Fundo pela Instituição Administradora.
i) taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas, que recaiam ou venham
a recair sobre os bens, direitos e obrigações do Fundo;
ii) despesas com impressão, expedição e publicação de relatórios, formulários e informações periódicas,
previstas no Regulamento ou na regulamentação pertinente;
iii) despesas com correspondências de interesse do Fundo, inclusive comunicações aos condôminos;
iv) honorários e despesas do auditor encarregado da revisão das demonstrações financeiras e das contas do
Fundo e da análise de sua situação e da atuação da Instituição Administradora;
vi) honorários de advogados, custas e despesas correlatas feitas em defesa dos interesses do Fundo, em
juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação, caso o mesmo venha a ser vencido;
37
ix) a contribuição anual devida às bolsas de valores ou à entidade do mercado de balcão organizado em que
o Fundo tenha suas cotas admitidas à negociação, na hipótese de vir a ser admitida a negociação das
cotas do Fundo nesses mercados;
xi) despesas com o profissional especialmente contratado para zelar pelos interesses dos condôminos.
Quaisquer despesas não previstas acima como encargos do Fundo devem correr por conta da Instituição
Administradora.
38
Informações Obrigatórias e Periódicas
A Instituição Administradora deverá prestar, na forma e dentro dos prazos estabelecidos, todas as
informações obrigatórias e periódicas constantes do presente item, sem prejuízo de outras previstas no
Regulamento ou na regulamentação pertinente.
A Instituição Administradora, por meio de seu diretor indicado, sem prejuízo do atendimento das
determinações estabelecidas na regulamentação em vigor, deve elaborar demonstrativos trimestrais evidenciando
que as operações praticadas pelo Fundo estão em consonância com a política de investimento prevista no
Regulamento e com os limites de composição e de diversificação a ele aplicáveis, bem como que as modalidades
de negociação foram realizadas a taxas de mercado.
Os demonstrativos referidos no acima devem ser enviados à CVM e permanecer à disposição dos
condôminos do Fundo, bem como ser examinados por ocasião da auditoria independente.
A Instituição Administradora deve divulgar mensalmente, até o terceiro dia útil de cada mês, no
periódico referido no item “Publicações” abaixo, além de manter disponíveis em sua sede e agência(s) e nas
instituições que coloquem cotas desse, os seguintes dados relativos ao último dia útil do mês imediatamente
anterior: (i) o valor do patrimônio líquido do Fundo; (ii) o valor das cotas de cada classe; (iii) as rentabilidades
acumuladas no mês e no ano civil a que se referirem; e (iv) o(s) relatório(s) da(s) agência(s) classificadora(s) de
risco contratada(s) pelo Fundo.
A divulgação das informações previstas acima pode ser providenciada por meio de entidades de classe
de instituições do Sistema Financeiro Nacional, desde que realizada em periódicos de ampla veiculação,
observada a responsabilidade do administrador designado nos termos do art. 8° da Instrução n° 356/01, da CVM,
pela regularidade na prestação dessas informações.
A divulgação das informações previstas acima deve ser feita por meio de publicação no periódico
utilizado para a divulgação de informações do Fundo e mantida disponível para os condôminos na sede e
agência(s) da Instituição Administradora e nas instituições que coloquem cotas do Fundo.
39
A Instituição Administradora deve, no prazo máximo de 10 dias após o encerramento de cada mês,
colocar à disposição dos condôminos, em sua sede e dependências, informações sobre:
ii) a rentabilidade do Fundo, com base nos dados relativos ao último dia do mês; e
iii) o comportamento da carteira de direitos creditórios e demais ativos do Fundo, abrangendo, inclusive,
dados sobre o desempenho esperado e o realizado.
As demonstrações financeiras anuais do Fundo serão auditadas por auditor independente registrado na
CVM e estarão sujeitas às normas contábeis expedidas pela CVM. Enquanto a CVM não editar tais normas,
aplicam-se ao Fundo as disposições do COSIF.
O exercício social do Fundo tem duração de um ano, encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano.
ii) de 60 dias após o encerramento de cada exercício social, em se tratando de demonstrações financeiras
anuais.
A Instituição Administradora deve prestar à CVM, na forma por esta especificada, mensalmente, até o
3° dia útil após o encerramento do mês anterior, com base no último dia útil daquele mês, as seguintes
informações relativas ao Fundo:
iii) valor das cotas de cada classe e quantidade de cotas de cada classe em circulação;
iv) valores totais das captações e, se for o caso, dos resgates no mês referentes a cada classe de cotas,
considerados os valores efetivamente ingressados e retirados;
No prazo máximo de 10 dias contados de sua ocorrência, devem ser protocolados na CVM, pela
Instituição Administradora, os documentos correspondentes aos seguintes atos relativos ao Fundo:
i) alteração de Regulamento;
40
ii) incorporação;
iv) fusão;
v) cisão; e
vi) liquidação.
Correio Eletrônico
Considera-se o correio eletrônico como uma forma de correspondência válida nas comunicações entre a
Instituição Administradora e os condôminos.
Publicações
Todas as publicações mencionadas no Regulamento e descritas neste Memorando serão feitas no jornal
“DCI – Comércio, Indústria e Serviços”, da cidade de São Paulo.
41
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42
38
ANEXOS
43
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ANEXO I
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ANEXO II
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84
90
97
85
91
Data de Publicação: 6 de julho de 2004
Brasil—Comunicado à Imprensa
Nova York (Standard & Poor’s) 6 de julho de 2004 – A Standard & Poor’s
Ratings Services atribuiu hoje o rating preliminar ‘brAAf’ em sua Escala
Nacional Brasil às quotas seniores do fundo de recebíveis de crédito Fundo de
Investimento em Direitos Creditórios Bancoop I (FIDC Bancoop I). Os direitos
creditórios do Fundo são compostos por um pool de contratos de auto-
financiamento imobiliário, decorrentes da construção pela Cooperativa
Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) de empreendimentos
imobiliários habitacionais no Brasil. Os empreendimentos são conduzidos em
regime cooperativo, sendo realizados a preço de custo.
98
86
92
seleção de incorporadores imobiliários e no desenvolvimento de serviços
anteriores e posteriores à construção dos empreendimentos. Até maio de
2004, a Bancoop havia desenvolvido 44 empreendimentos imobiliários no
Brasil, totalizando 4.343 unidades residenciais (correspondendo à cerca de
410.000 m² de construção) e, atualmente, está construindo mais 3.706
unidades. A cooperativa constrói aproximadamente 1.200 unidades por ano.
99
87
93
A Escala Nacional Brasil da Standard & Poor’s reflete a sua estrutura
exclusiva, desenvolvida para atender às necessidades dos mercados
financeiros brasileiros e, portanto, não pode ser diretamente comparada com
a escala global da Standard & Poor’s ou com qualquer outra de suas escalas
nacionais ou àquelas de suas coligadas. Além disso, a Standard & Poor’s
atribui ratings de qualidade de crédito e de volatilidade a fundos de títulos
públicos e a outras carteiras administradas de ativos de renda fixa. O rating de
qualidade de crédito atribuído a um fundo avalia o nível de proteção que os
títulos que compõem a carteira apresentam contra perdas decorrentes de
inadimplências de crédito. Os ratings de qualidade de crédito, que variam de
“brAAAf” (nível mais elevado de proteção) a “brCCCf” (nível mais baixo de
proteção), baseiam-se na análise de fatores tais como a qualidade geral de
crédito da carteira, o risco relacionado às taxas de juros, a qualidade de
crédito, a liquidez, a concentração e o risco cambial apresentado pelo fundo.
Para obter mais informações sobre o FIDC Bancoop I ou sobre outros fundos
de investimento em direitos creditórios brasileiros, por favor contate Juan P.
De Mollein, Structured Finance para a América Latina, Nova York, (1) 212-
438-2536 ou via e-mail, juan_demollein@standardandpoors.com; ou Sergio
Garibian, São Paulo, (55) 11-5501-8944, ou via e-mail,
sergio_garibian@standardandpoors.com.
Publicado pela Standard & Poor's, uma divisão da The McGraw-Hill Companies, Inc. Escritórios
Executivos: 1221 Avenue of the Americas, New York, NY 10020. Escritório Editorial: 55 Water Street,
New York, NY 10041. Atendimento ao Assinante: (1) 212-438-7280. Copyright 2003 pela The McGraw-
Hill Companies, Inc. Reprodução total ou parcial é expressamente proibida exceto sob permissão.
Todos os direitos reservados. Todas as informações foram obtidas pela Standard & Poor's de fontes
consideradas confiáveis. Entretanto, em função da possibilidade de erro humano ou mecânico por parte
da Standard & Poor's ou de suas fontes ou outros, a Standard & Poor's não garante a precisão,
adequação ou completitude de quaisquer informações e não se responsabiliza por quaisquer erros ou
omissões ou por quaisquer resultados obtidos ao se utilizarem tais informações.
100
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94
ANEXO III
101
89
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102
90
96
Anexo III
2. Projeção da Variação da Relação entre Patrimônio Líquido do Fundo e Valor das Cotas
Seniores (base trimestral):
P.L. do Fundo /
Valor das Cotas
Período P.L. do Fundo Valor das Cotas
Seniores
Seniores
1o.trim 40.326,47 29.999,35 134,4%
2o.trim 40.335,72 30.008,61 134,4%
3o.trim 40.339,60 30.012,49 134,4%
4o.trim 40.362,31 30.035,20 134,4%
5o.trim 27.146,22 20.261,48 134,0%
6o.trim 27.451,71 20.566,97 133,5%
7o.trim 28.178,46 21.293,72 132,3%
8o.trim 28.993,93 22.109,19 131,1%
9o.trim 15.589,99 12.147,62 128,3%
10o.trim 16.550,66 13.108,29 126,3%
11o.trim 17.433,96 13.991,59 124,6%
12o.trim 18.245,30 14.802,93 123,3%
Projeção da Variação da Relação entre o Patrimônio Líquido do Fundo e o Valor das Cotas
Seniores
140,0%
135,0%
130,0%
125,0%
Relação
120,0%
Mínima
115,0%
110,0%
105,0%
100,0% Encerramento
1o.trim 2o.trim 3o.trim 4o.trim 5o.trim 6o.trim 7o.trim 8o.trim 9o.trim 10o.trim 11o.trim 12o.trim do Fundo
103
91
97
Anexo III
Este Anexo III é parte integrante do Memorando de Informações da Primeira Distribuição de Cotas do “Fundo
de Investimento em Direitos Creditórios Bancoop I”
Valores em R$ MIL
1o.Trim 2o.Trim 3o.Trim 4o.Trim 5o.Trim 6o.Trim 7o.Trim 8o.Trim 9o.Trim 10o.Trim 11o.Trim 12o.Trim
Patrimônio Líquido (PL) 40.326,47 40.335,72 40.339,60 40.362,31 27.146,22 27.451,71 28.178,46 28.993,93 15.589,99 16.550,66 17.433,96 18.245,30
P.L. / Valor das Cotas
Seniores 134,4% 134,4% 134,4% 134,4% 134,0% 133,5% 132,3% 131,1% 128,3% 126,3% 124,6% 123,3%
Recebimentos 3.960,41 4.173,20 2.421,83 2.340,80 3.663,02 3.538,81 5.282,66 5.305,78 5.934,72 4.675,73 3.961,53 3.382,42
Constituição do Fundo
Despesas do Fundo (95,39) (95,39) (95,41) (112,95) (75,24) (75,80) (77,30) (96,67) (47,36) (49,61) (51,82) (58,74)
40.374.085,42
104
92
98
Anexo III
Este Anexo III é parte integrante do Memorando de Informações da Primeira Distribuição de Cotas do "Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios Bancoop I"
93
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105
dez/02 5.818.155,00 36.832,14 0,63% 6.754.522,00 56.851,01 0,84% 8.139.549,00 135.613,26 1,67% 21 5391
jan/03 6.754.522,00 32.819,15 0,49% 8.139.549,00 44.207,48 0,54% 6.515.711,00 150.553,78 2,31% 23 5466
fev/03 8.139.549,00 23.495,34 0,29% 6.515.711,00 60.614,16 0,93% 6.454.563,00 149.630,31 2,32% 44 5546
mar/03 6.515.711,00 14.255,12 0,22% 6.454.563,00 57.117,49 0,88% 5.595.284,00 83.310,56 1,49% 21 5585
abr/03 6.454.563,00 23.545,84 0,36% 5.595.284,00 28.994,83 0,52% 5.222.481,00 161.167,99 3,09% 17 5631
mai/03 5.595.284,00 5.694,08 0,10% 5.222.481,00 35.219,85 0,67% 7.596.957,00 210.838,90 2,78% 23 5718
jun/03 5.222.481,00 15.094,10 0,29% 7.596.957,00 40.243,17 0,53% 6.514.075,00 138.965,86 2,13% 25 5756
jul/03 7.596.957,00 16.236,44 0,21% 6.514.075,00 37.665,81 0,58% 6.622.063,00 154.304,53 2,33% 32 5827
ago/03 6.514.075,00 40.291,00 0,62% 6.622.063,00 105.601,00 1,59% 6.917.201,00 730.805,00 10,57% 36 5893
set/03 6.622.063,00 50.452,00 0,76% 6.917.201,00 106.096,00 1,53% 5.784.967,00 308.072,00 5,33% 38 5943
out/03 6.917.201,00 43.025,00 0,62% 5.784.967,00 95.628,00 1,65% 4.773.888,00 206.096,00 4,32% 33 6024
nov/03 5.784.967,00 44.886,00 0,78% 4.773.888,00 66.685,00 1,40% 6.514.088,00 826.297,00 12,68% 15 6087
dez/03 4.773.888,00 27.400,00 0,57% 6.514.088,00 68.582,00 1,05% 9.377.283,00 261.006,00 2,78% 37 6144
jan/04 6.514.088,00 29.279,00 0,45% 9.377.283,00 95.349,00 1,02% 6.563.341,00 332.761,00 5,07% 17 6205
fev/04 9.377.283,00 54.742,00 0,58% 6.563.341,00 76.152,00 1,16% 7.129.264,00 905.768,00 12,70% 20 6264
mar/04 6.563.341,00 22.349,69 0,34% 7.129.264,00 46.666,00 0,65% 6.052.650,00 119.624,00 1,98% 21 6339
Fonte: Bancoop
Anexo III
Este Anexo III é parte integrante do Memorando de Informações da Primeira Distribuição de Cotas do "Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios Bancoop I"
5. Segmentação da Carteira
94
3.834.550,00 2,54% Moema
100
106
3.923.490,00 2,60% Bela Cintra
4.497.673,00 2,98% Mandaqui
6.223.749,00 4,13% Santana
6.245.623,00 4,14% Tucuruvi
7.123.681,00 4,73% Horto
7.884.374,00 5,23% Liberdade
8.177.097,00 5,43% Pirituba
8.601.480,00 5,71% Guaruja
9.039.950,00 6,00% Butanta
9.156.853,00 6,08% Casa Verde
11.984.836,00 7,95% Tatuape
13.232.311,00 8,78% Penha
13.650.163,00 9,06% Mooca
24.020.317,00 15,94% Vila Mariana
150.698.385,00
Fonte: Bancoop
ANEXO IV
Estatuto da Bancoop
101
107
95