Professional Documents
Culture Documents
INDUSTRIAL
1. INTRODUÇAO
2
radioactividade (o Rádio encontra-se na pechblenda que é um oxido natural
de Urânio).
Só em 1900, Kienbock demonstrou serem os raios x causadores de lesões
da pele (radiodermite).
Só em 1912 é descoberta a natureza dos raios x. Radiações de natureza
electromagnética semelhante à luz visível, cujas propriedades são de:
- Propagação em linha recta
- Acção sobre emulsão fotográfica
- Produção de fluorescência e fosforescência
- Absorção pela matéria
- Produzir danos nas células vivas e modificações genéticas
- Ionizar os gases
- Natureza ondulatória com vários comprimentos de onda
- Dispersão de “reflexão”, difracção, refracção e polarização
- Indiferença aos campos eléctricos e magnéticos
- Velocidade de propagação igual (300 000 km/s)
- Não ser visível
3
O exame radiográfico é um dos principais métodos não destrutivos, usados
hoje em dia.
O exame radiográfico requer normalmente:
A exposição de um filme para registar os raios x ou gama que penetram
no objecto.
Como as radiações não podem ser detectadas por qualquer um dos cinco
sentidos, exigem-se rigorosas medidas de segurança. As radiações podem
causar danos ou mesmo destruição das células do corpo humano.
É essencial que os técnicos de radiografia tenham sempre em atenção o
perigo da radiação e o conhecimento das regras de segurança.
Terão de ser usados detectores de radiação.
4
2. ORIGEM E NATUREZA DA RADIAÇÃO
5
PROTÃO: Esta é uma partícula relativamente pesada com uma carga
eléctrica positiva
NEUTRÃO: Esta partícula é quase do mesmo tamanho e peso que o
protão, só que é neutro, ou seja, não tem carga eléctrica.
ELECTRÃO: Esta é uma partícula relativamente leve em relação ao
protão ou ao neutrão. Tem uma carga eléctrica negativa
Neste momento você está sentado em menos de 1/100 do que aquilo que
pensava!
6
Considerando o tamanho do núcleo e dos electrões, a distancia à qual
orbitam os electrões ser muito grande e todo o espaço entre o núcleo e os
electrões ser um vazio, daí o se ter afirmado anteriormente que 99,9% do
átomo ser um vazio.
Elemento Abreviação
7
Hidrogénio H
Hélio He
Cobalto Co
Irídio Ir
Elemento Numero Z
Hidrogénio 1
Hélio 2
Cobalto 27
Irídio 77
8
Se fosse possível pesar um único átomo, a maior parte do peso seria dado
pelo núcleo (protões e neutrões). Os electrões e outras partículas incidentais
são tão leves que não afectam o peso do átomo.
9
- Esta é a forma comum do hidrogénio.
- Tem 1 protão e um electrão em equilíbrio
- Não tem neutrões (Este é o único átomo que não tem neutrões no seu
núcleo)
10
A maior parte dos isótopos dos vários elementos surge na natureza
contudo, nos últimos anos foram criados artificialmente um grande numero
de novos isótopos nos reactores nucleares e aceleradores de partículas,
(cisão do átomo). Estes isótopos artificiais são criados pelo
bombardeamento de um elemento qualquer com grandes quantidades de
neutrões. Dado que um grande número de neutrões é liberto pelo processo
de cisão atómica, um reactor nuclear será o lugar ideal para criar novos
isótopos.
Após terem sido expostos durante certo tempo a uma alta concentração de
neutrões num reactor nuclear, os átomos do elemento básico absorverão
neutrões extra. O número “A” destes átomos aumentou. O número de
protões mantém-se o mesmo, logo o átomo pertence ainda ao mesmo
elemento, mas é um tipo ou isótopo diferente do elemento.
11
recentes, em virtude dos cientistas terem acesso aos reactores nucleares,
foram criadas famílias de novos isótopos radioactivos.
O processo de criação artificial dos radioisótopos é conhecido pela
activação. Um isótopo estável é activado num reactor nuclear quando os
neutrões livres penetram no núcleo e aumenta o número A. O novo isótopo
resultante é instável ou radioactivo.
Alguns destes radioisótopos artificiais desintegram-se tão rapidamente que
é quase impossível detectá-los. Outros têm vidas maiores e consoante as
suas características assim são aplicados na indústria e em investigações
científicas. A radiografia é uma das aplicações de certos isótopos.
12
A linha ondulada representa um raio gama. É uma onda na forma de
energia não uma partícula.
Não se alterou a ideia básica da partícula neutra. Assim, num átomo estável
os protões, neutrões e electrões estão perfeitamente instalados de modo a
que continuem nesse estado. Num estado instável ou radioactivo, o átomo
depara com forças que transformarão uma partícula noutra.
Alguns núcleos radioactivos emitem partículas beta (electrões de
velocidade elevada) quando se desintegram.
De observar que estes não são electrões orbitais, têm origem no núcleo.
Normalmente sabemos que um núcleo não tem quaisquer electrões,
contudo, e para exemplo admitiu-se que o neutrão era uma combinação de
13
um protão e de um electrão. Quando o electrão é removido, o neutrão
torna-se num protão. É isso que acontece durante a desintegração beta. Um
neutrão no núcleo radioactivo expulsará uma partícula beta (electrão
nuclear) e torna-se num protão.
Como exemplo consideremos o isótopo radioactivo de irídio 192. Tem 77
protões e 115 neutrões no seu núcleo (77+115=192). Quando um electrão
se ejecta como uma partícula beta, um neutrão é convertido num protão.
Agora o novo átomo tem 78 protões e 114 neutrões. O número A mantém-
se o mesmo mas o número Z é 78 em vez de 77. O átomo de irídio
transformou-se no de Platina (Pt 192).
Existem outras formas de desintegração, mas são tão raras que não têm
interesse. Deve-se acrescentar que um isótopo radioactivo desintegrar-se-á
e acordo com uma forma característica.
14
Por exemplo, uma quantidade de Túlio 170 (Tm170), emitirá sempre
partículas Beta dentro de uma faixa previsível de energia, acrescentado de
raios Gama de energia específica. Nenhum outro isótopo tem exactamente
a mesma forma de desintegração. Além disso, o produto da desintegração
radioactiva pode também ser radioactivo. Por exemplo, quando se dá a
desintegração do rádio, liberta uma partícula Alfa e torna-se o elemento
radioactivo Radão. O Radão por seu turno desintegra-se noutros elementos
radioactivos até se tornar finalmente num isótopo estável de chumbo (Pb
206).
E=m G C2
O criador desta equação foi Albert Einstein, e diz-nos que:
A energia e a massa são intermutáveis.
E é a energia, m é a massa e C é a velocidade da luz.
Como é lógico C2 é um número muito grande o que significa que a massa
muito pequena, pode ser convertida em energias bastante elevadas. Este é o
princípio no qual se fundamenta a bomba atómica e de hidrogénio, a
conversão de massa nuclear em energia. No caso da radioactividade, a
“perda de massa” no núcleo que resulta em energia, é insignificante.
15
A unidade básica para descrever a actividade (radioactividade) de uma
quantidade de material radioactivo é o Curie, identificado assim depois da
descoberta do Rádio.
Observemos uma fonte com o volume de 1 cm3 e que tem uma actividade de
4 Curies. Se cortássemos a fonte em duas partículas iguais de ½ cm3 cada,
que actividade terá cada uma delas?
16
Portanto, o número de desintegrações por segundo em cada pedaço é
metade do original. Em raras ocasiões, podem-nos surgir actividades
extremamente pequenas. Existem submúltiplos do Curie para descrever a
actividade de tais fontes:
17
fonte de Co 60 têm uma actividade de 50 Ci, a actividade específica da
fonte é de 25 Ci / grama (25 Ci/g).
½ x ½ x ½ = 1/8
18
Por outras palavras, se uma fonte de Túlio 170 (Tm 170) cuja meia-vida é
de 130 dias, tiver 50 Curies, a sua actividade ao fim de 130 dias será de 25
Ci. Agora aqui estão as meias-vidas de alguns de vários radioisótopos
usados na radiografia:
19
- Ambos pertencem à radiação electromagnética
20
Cada ponto no espectro representa uma onda electromagnética de um
diferente comprimento de onda. Uma onda representa-se assim:
21
O número de ondas electromagnéticas que passam num dado ponto num
segundo, é chamado de frequência desse raio. Por vezes, dizemos ciclos
por segundo para definir frequência sendo o ciclo numa onda completa.
22
De notar que à esquerda do espectro, os comprimentos de onda são mais
curtos e têm uma frequência maior, à direita são mais compridos e com
frequência menor.
23
O raio de frequência elevada tem mais energia do que o raio de frequência
menor. Todas as ondas têm a mesma energia, mas num raio de frequência
maior existem mais ondas, portanto, mais energia.
As energias dos raios x e dos raios gama, usados na radiografia, vão desde
um pequeno número de Kev e vários Mev dependendo sobretudo do tipo de
aparelho de raios x ou radioisótopo a ser utilizado.
24
Qual o interesse que tem para o radiologista saber o que é a energia? É a
energia dos raios x ou raios gama que oferecem a capacidade de penetrar
objectos sólidos.
Os raios x e gama incluem uma larga faixa de energias, portanto têm uma
grande variação nas suas capacidades de penetração.
Por isso os “raios moles (baixa energia) não podem penetrar tão
profundamente como os raios duros (de energia elevada).
25
De notar que nem todos os raios penetram com a mesma facilidade. Mas o
que interessa aqui focar, é que a média dos raios duros penetrará a uma
maior profundidade do que a média dos raios moles.
Os raios x, que são produzidos em elevada kilovolt agem são uma mistura
heterogénea de um grande número de raios de várias energias. Os raios de
energia máxima n esta mistura são o resultado da voltagem aplicada ao
tubo de Rx e são identificados por esta voltagem.
Os raios gama produzidos por um isótopo radioactivo não são uma mistura
de energias tão acentuada como nos raios x. De facto, em alguns casos são
mesmo monocromáticos.
26
Por exemplo, o Co 60 emite sempre dois raios gama duros. Um deles tem
uma energia equivalente ao raio mais duro que seria produzido por 1,33
Mev, portanto um aparelho de 1330 Kv. O outro raio equivalente ao raio
mais duro que seria produzido por um aparelho de raio x de 1,17 Mev
(1170 Kv).
Recordemos que:
27
2.4 Interacção com a matéria – absorção e dispersão
De todos os assuntos estudados até aqui, talvez este seja o mais importante.
Já foi dito que os raios x e gama penetram em toda a matéria e que a
profundidade de penetração depende fundamentalmente da energia dos
raios.
28
Mas o que acontece aos raios quando penetram nos materiais? Sabe-se que
alguns deles vão mais longe que outros, mas todos eles têm que parar em
algum lado. Os raios x ou fotões, são pequenas parcelas de energia
deslocando-se à velocidade da luz, e quando os fotões param, algo deve ter
acontecido.
29
Ao remover-se um electrão do átomo, este torna-se electricamente
incompleto. Existem mais protões (cargas positivas) no núcleo do que
electrões (cargas negativas) para equilibrá-lo. O átomo tem mais uma carga
positiva, portanto é um ião positivo.
De forma inversa, o electrão que foi removido é um ião negativo e este não
se combina com outro átomo.
30
Os fotões são absorvidos por substâncias e penetram-nas através do
processo de expulsar os electrões dos átomos. Isto é, a ionização ou a
criação de iões pares.
Um ião par consiste em dois iões, um negativo e outro positivo, que são o
resultado de uma acção ionizante.
Existem outras formas além da ionização, na qual os fotões são absorvidos,
mas envolvem energias dos fotões fora dos limites que o radiologista
conhece.
A ionização dos átomos por raios x toma lugar de duas maneiras diferentes
-EFEITO FOTOELÉCTRICO E EFEITO COMPTON.
31
O electrão é ejectado do átomo e torna-se um ião negativo. 0 átomo do qual
o electrão foi removido é agora um ião positivo. Os dois iões são um ião
par. 0 fotão desaparece e é completamente absorvido.
Mas o que acontece ao resto da energia do fotão? Os restantes 50 Kev?
0 excesso de energia é dado ao electrão ejectado na forma de energia
cinética ou velocidade. No nosso exemplo, o electrão ejectado terá uma
energia cinética de 50 Kev o que significa que se deslocará a uma grande
velocidade.
Toda a energia do fotão foi gasta e deixa de existir.
Aqui está mais um exemplo do efeito fotoeléctrico.
De novo toda a energia do fotão foi usada na produção de um ião par. Nem
todos os electrões têm a mesma energia de ligação. Ela depende do
elemento (número Z) e da posição do electrão no átomo. quanto mais perto
estiver o electrão do núcleo, maior será a energia de ligação, portanto maior
a energia que será requerida para os separar.
32
O Efeito Compton é um prolongamento do Efeito Fotoeléctrico, sendo a
diferença o facto de as energias iniciais dos fotões serem geralmente mais
elevadas. Se utilizarmos energias de fotões mais elevadas, nem toda a
energia é utilizada na remoção e aceleração de um electrão.
O FEITO COMPTON é comum quando os fotões trazem energias de 50
Kev a vários MEV. De notar que esta gama de energia~sobrepõe a gama de
energia do Efeito Fotoeléctrico. Em fotões de baixa energia, o efeito
fotoeléctrico é dominante, mas torna-se mais raro quando a energia do
fotão aumenta. O Efeito Compton vai-se formando nos níveis de baixa
energia e torna-se dominante a partir dos 100-150 kev.
33
No Efeito Compton, repetimos, nem toda a energia é absorvida pelo
electrão. Quando o electrão se ejecta, existe ainda alguma energia, energia
não utilizada.
34
No exemplo anterior, o fotão penetrante tem uma energia de 450 Kev. Este
remove um electrão que tem uma energia de ligação de 12 Kev e dá lugar a
um ião negativo de 80 Kev. 0 fotão disperso toma um novo trajecto
diferente do fotão original e tem uma energia igual a :450 Kev-12 Kev-80
Kev=358 Kev.
35
-
De notar que a colisão entre o fotão e o electrão não é "um jogo de
bilhar". O ângulo (mudança de direcção) no qual se deslocam os novos
fotões está muito bem definido.
Assim, a partir do diagrama podemos verificar que quanto maior for a
energia do fotão, mais pequena será a mudança de direcção do novo
fotão.
Os fotões de energia elevada, após a colisão do Efeito Compton, tomam
um trajecto que não difere muito do trajecto original, mas nunca é
igual. Por outras palavras, os fotões de energia muito elevada não se
dispersam muito.
36
Que nome se poderia dar aos fotões que resultam do Efeito Compton?
Poderíamos chamar-lhes "radiação secundária" ou dispersa Compton.
Dispersão Compton é um nome mais preciso para este tipo particular de
radiação electromagnética, já que radiação secundária inclui outros tipos de
radiação que resultam de uma acção de feixe original, isto é, os electrões
que são ejectados durante o efeito fotoeléctrico ou Efeito Compton.
37
As energias dos electrões podem ser absorvidas de várias formas. Uma das
mais comuns é a criação de mais iões pares. Um electrão de velocidade
elevada colide com um electrão num outro átomo e expulsa-o da sua
órbitra. A energia do primeiro electrão está agora reduzida, compartilhou-a
com o segundo electrão. Um ou ambos os electrões podem repetir o
processo até que muito pouca energia se mantenha em qualquer dos
electrões.
Estes electrões de baixa energia (iões negativos) reagirão eventualmente
com átomos, pelo que este fenómeno é conhecido como "sub-ionização".
Por outras palavras, os átomos não são ionizados. Aos electrões orbitais é
acrescentada um pouco mais de energia, que eventualmente emitirão uma
forma de radiação electromagnética de baixa energia, a que poderíamos
chamar de raios ultravioletas, luz e calor. Basta consultar o espectro
electromagnético, onde se verifica que quando o comprimento de onda
aumenta (a energia diminui) deixamo-nos de situar na banda dos raios x e
gama para nos deslocarmos para a luz ultravioleta, luz, etc.
38
Os efeitos do calor e luz durante a absorção não são absorvidos pelo
radiologista, a não ser com um equipamento laboratorial bastante sensível.
Uma segunda forma na qual a energia do electrão é absorvida, é um
processo conhecido como "BREMSSTRAHLUNG”. É uma palavra alemã
que significa "raios de prazer”. O BREMSSTRAHLUNG é um fenómeno
muito importante na radiografia. Ocorre quando os raios são gerados num
tubo de raios x.
Mas o que acontece neste fenómeno? O electrão a uma velocidade elevada
vai afrouxando ou pára mesmo na presença de um campo de força positiva
de um núcleo atómico. O electrão de 400 Kev, desloca-se rapidamente,
aproximando-se do núcleo, aqui interactua com o campo de força do núcleo
e reduz a sua velocidade, portanto com menos energia, no caso
exemplificado ele perde metade da sua energia e torna-se num electrão de
200 Kev.
39
Se o electrão parasse completamente, o que pode ocorrer com núcleos
bastante densos, o raio x irradiado teria uma energia igual ao total de
energia cinética do electrão.
40
Recordemos para já que:
1º Os fotões de energia elevada têm maior poder de penetração que os
fotões de baixa energia. Todos os fotões, ainda que da mesma energia, não
penetrarão um dado material à mesma profundidade.
41
Esta profundidade é a CAMADA DE MEIO VALOR (C.M.V.) para aquele
feixe naquele material.
Se usássemos um feixe composto de fotões de energia mais elevada no
mesmo material, a C.M.V. localizar-se-ia a uma profundidade maior,
devido ao aumento do poder de penetração.
Aqui está um exemplo: (material=Alumínio)
42
A camada de meio valor para o Ir 192 no chumbo é 0,2", o que é
consideravelmente inferior à do alumínio que é de 1,9". A C.M.V. para o
Co 60 no chumbo é de 0,5" e para o alumínio é de 2,9".
Agora outra questão: Qual será a fracção da intensidade da radiação
original
a uma profundidade de duas camadas de meio valor?
-Concerteza que será de 1/4. (1/2xl/2=1/4).
43
Aqui está uma breve comparação:
44
A capacidade de ionização da radiação alfa é bastante elevada.
A partícula alfa sendo relativamente pesada e tendo uma carga duplamente
positiva, exerce uma forte atracção nos electrões (que são negativos e
muito leves).
A partícula alfa, não tem necessidade de atingir um electrão directamente,
para desalojar o átomo.
45
Considerando então o facto de as partículas alfa criarem grandes
quantidades de iões quando penetram na matéria, elas reagem tão fácil
mente que gastam toda a sua energia rapidamente e param numa distância
relativamente curta.
De facto, a partícula alfa desloca-se numa distância muito curta, mesmo no
ar, por isso não são um perigo real para o radiologista. Uma simples folha
de papel absorvê-la-á totalmente.
Mas, sempre que se utiliza o rádio 226 temos de ter em conta que a pilha
radioactiva está dentro de uma cápsula de metal, o que significa que todas
as partículas alfa serão absorvidas antes de atravessarem a cápsula.
46
Aqui está uma representação de uma partícula beta:
Com tudo o que se acabou de dizer pode-se concluir que as partículas beta
não ionizam os materiais tão facilmente como as partículas alfa.
47
Devido ao seu reduzidíssimo peso, as partículas beta são muito mais
rápidas do que as partículas alfa.
Então considerando estes factos, pode-se dizer que as partículas beta são
muito mais penetrantes que as partículas alfa, logo este tipo de partículas
interessa ao radiologista.
A ionização dentro destas distâncias tão curtas seria bastante densa, mas
estaria confinada com tal espaço limitado que não seria prejudicial à saúde
ou à qualidade da radiografia.
As partículas beta, por outro lado, não ionizam a matéria tão facilmente,
mas, penetram muito mais. Isto faz com que estas partículas sejam um
problema devido à sua influência que é sentida a uma profundidade maior.
Eis aqui uma outra razão que faz com que as partículas beta tenham
interesse para o radiologista:
48
Recorda-se deste diagrama?
Este é o fenómeno BREMSTRAHLUNG, a criação de um raio X devido ao
efeito de desaceleração ou paragem de um núcleo atómico num electrão de
energia elevada (velocidade grande).
Mas o que é que este fenómeno tem a ver com as partículas beta?
49
Existe ainda um outro tipo de radiação particularizada que deve ser
mencionada antes de acabarmos o capítulo. É a radiação de neutrões.
50
SELF-TESTE -l
1º-Diga quais são as três partículas básicas que constituem um átomo e
mencione a sua carga eléctrica (positiva, negativa, neutra).
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
______________________________
2º-O número atómico (Z) baseia-se no número de_________ no átomo.
51
8º-0s isótopos do mesmo elemento têm o mesmo número
de_______________ nos seus núcleos.
52
16º-Qual dos seguintes tipos de radiação é geralmente utilizado no controle
radiográfico?
53
23º-Quando a frequência de um raio X ou gama aumenta, a energia
__________(aumenta, diminui), e quando o comprimento de onda
aumenta, a energia______________ (aumenta, diminui).
a)Comprimento de onda
b)Energia
c)Intensidade
d)Frequência
29º-O tempo necessário para que 50% dos números de átomos original de
uma fonte radioactiva, se desintegre, é chamado de_________________.
54
30º-A meia-vida do Co 60 é de 5,3 anos. Que tempo leva uma fonte de 10
Ci de Co 60 a desintegrar-se até que fique com 2,5 Ci?
31º-A radiação gama de uma fonte Co 60 tem uma energia média de 1,2
Mev
Que energia de radiação terá ao fim da sua meia vida (5,3 anos)?
32º-Uma fonte de Ir 192 tem hoje uma actividade de 20 curies. Qual será a
sua actividade ao fim de 5 meses? (a meia-vida do Ir 192 =74 dias)
55
Tem cheiro_____ É visível____
a)Radiação microscópica
b)Radiação monocromática
c)Radiação heterogénea
d)Radiação fluoroscópica
56
a)Kilovoltagem
b)Tempo
c)Actividade
d)Miliamperagem
57
49º-0S elementos__________ (pesados, leves) são mais absorventes da
radiação.
Este é o motivo pelo qual se utiliza o ___________como material de
protecção.
58
56º-As fontes radioactivas emitem muitas vezes partículas_________ou
juntamente com os raios gama.
Fim do self-teste
59
RESPOSTAS AO SELF-TESTE
60
22-b) C/gr
23-Aumenta, diminui 24-
E1evada
25-Manter-se-á a mesma
26-Kev ou Mev
27-c Intensidade
28-Intensidade
29-Meia-vida
30-10,6 Anos
31-1,2 Mev (a energia é sempre a mesma)
32- 5 Curies
33-d) Origem
34-a) A velocidade da luz
35-Ioniza a matéria; é prejudicial às pessoas;
Electromagnética; Velocidade da luz
Frequência elevada;
36-b) Radiação monocromática
37-Verdadeiro
38-Falso
39-Falso
40-Verdadeiro
4l-Duros,Moles
42-Menos
43-a) Kilovoltagem
44-a) mais elevada será a sua energia
c)Maior será o poder de penetração
45-Fotões
46-Ionização 47-
Fotoeléctrico,Compton
61
48-Ião
49-Pesados,Chumbo
50-b) Absorção completa de um protão
5l-Menos
52-Compton
53-Dispersa
54-Elevada,reduzida
55-Camada de meio valor
56-Alfa e Beta·
57-Não
58-Partícula alfa+2/Partícula beta = l
59-Sim
62
3. CONCEITOS BÁSICOS
3.1 INTRODUÇÃO
Em fins de 1895, Roentgen descobre os raios x. Esta radiação, invisível e
penetrante, assume imediatamente uma grande importância na medicina,
pois ela torna-se possível obter imagens do interior do corpo humano. O
seu emprego na indústria inicia-se, somente, por volta de 1920 na
inspecção de materiais.
63
A imagem latente produzida no filme fornece, após processamento, um
cliché (imagem negativo), onde as espessuras menores e as de material
menos denso dão zonas mais escuras no filme.
64
3.1.2.1 Ampliação
65
3.1.2.3 Distorção da imagem
3.1.2.4 Penumbra
Onde: Ug – Penumbra
d – Dimensão da fonte
a – Distancia defeito/filme
Df – Distancia fonte/filme
66
O valor de Ug será máximo quando o defeito se encontra à distância
máxima do filme (a=e):
Pela formula verifica-se que, quanto maior for Df, menor será Ug.
Contudo, para se evitarem tempos de exposição muito longos, não se deve
afastar demasiado a fonte. Com efeito, o tempo de exposição aumenta com
o quadrado da distância, como se verá em 1.2.5.
67
Veja-se o seguinte exemplo:
Df = 1000 mm
d= 5 mm
e= 38 mm
Com efeito, tal como mostra a figura, a uma distancia de 2Df do foco, o
feixe de radiação ocupa uma superfície (a) quatro vezes maior que a
distancia Df (b), donde se infere que a intensidade por unidade de
superfície em (b) será ¼ da de (a).
Então, se a intensidade por unidade de superfície for igual a I1 à distancia
Df, e igual a I2 à distancia 2Df, verifica-se que:
68
4. FONTES RADIAÇÃO IONIZANTE
4.1. Raios X
69
O tubo é constituído essencialmente por uma ampola de vidro, na qual se
fez um vazio da ordem de a mm Hg, e em cujo interior se
encontra um filamento (cátodo) e o ânodo contendo o alvo (anti-cátodo).
O alvo está ligado ao pólo positivo de circuito de alta tensão. O tubo que
se descreveu pertence ao tipo de Tubos de Coolidge, que são os mais
usados em radiografia industrial.
70
2) Valor do ângulo α
½ me v2 = eV
eV =
λ – comprimento de onda mínimo da radiação
λmin =
Substituindo-se as constantes físicas pelos seus valores, obtém-se:
λmin =
Contudo, a maior parte dos electrões emitidos pelo cátodo sofre interacções
com os electrões dos átomos do alvo, perdendo parte da sua energia antes
de atingir o núcleo. O quanta x produzido tem então uma energia menor
que a energia do electrão original, isto é, tem um comprimento de onda
maior que λmin.
71
4.1.1 Regulação da intensidade dos raios x
72
ar. As partículas beta são constituídas por electrões. Têm poder de
penetração superior às partículas alfa, mas o seu alcance é ainda pequeno.
N = N0
N – numero de átomos ao fim do tempo t
N0 – número de átomos iniciais
Λ – Constante radioactiva
=
=
tm = tm - meia vida
73
Para o rádio, Λ é igual a por segundo, ou seja, =
1/2300 por ano. Isto significa que em 2300 átomos há probabilidade de se
desintegrar um por ano. A meia vida do rádio será de:
tm = anos
Campo de
aplicação
preferencial
(espessuras)
Outros 40 – 120 40 – 80 8 – 50 2 – 10
materiais
(g/cm2)
4.3 Unidades
74
2) O Curie (Ci) é a actividade de uma fonte radioactiva que se
desintegra à razão de desintegrações por segundo.
1 Ci = Bq
1 C/Kg = R
75
4.4 Propriedades das Radiações Ionizantes
2) Efeito Comptom
3) Formação de pares
76
4.4.1.3 Formação de pares (quanta de 1,02 Me ou mais)
77
véu uniforme no filme radiográfico, tirando, por consequência definição à
imagem.
= -μℓ Δ x ( l )
78
μℓ - Coeficiente de absorção linear do material
I0 – Intensidade de radiação incidente
79
c) Do factor proporcionalidade (K), em função da massa específica
I = I0
Na sua forma logarítmica é:
ln = - μℓ x
ln = -μm ρ x
4.4.4 Absorção da radiação policromática
80
4.4.5 Ionização
81
electromagnética recebida pela substância é convertida noutra com maior
comprimento de onda.
82
O funcionamento de todos os detectores de radiação baseia-se na perda de
energia de certas partículas, num meio conveniente, e a sua distribuição
pelos elementos detectores. Assim, a partir de uma única partícula que
forneça energia, provoca-se a excitação de numerosos elementos. Estes
podem ser átomos ionizados, electrões livres, etc.
Vantagens:
1) Proporciona um registo permanente da exposição às radiações
83
3) Deixando, eventualmente, cair o dosimetro, as leituras da exposição
não são efectuadas e alguns filmes são mesmo envolvidos por
pequenos sacos de plástico que os protegem em ambientes húmidos.
Desvantagens:
1) Os resultados do filme são efectuados por reagentes químicos e
agentes externos
84
1 – Câmara de ionização 6 – escala
2 – Electrómetro 7 – janela
3 – Condensador 8 – fole
4 – Isolamento 9 – agulha de carga
5 – Microscópio
Estes aparelhos são constituídos por uma câmara contendo um gás e dois
eléctrodos.
A radiação que entre na câmara produz pares de iões com cargas de sinal
contrário e que são atraídos pelos eléctrodos, isso origina um impulso de
corrente muito pequena. Esta corrente é amplificada e pode ser medida,
sendo em seguida relacionada com a dose de radiação que entrou na
câmara.
85
5.2.1.5 Contador Geiger
86
O Rad (rd) é a dose correspondente à absorção de 100 erg por grama de
matéria.
Radiação x e gama 1
Radiação beta 1
Radiação alfa 10
1 Ci de Co 60 1310 mrem/h a 1 m
1 Ci de Cs 137 330 mrem/h a 1 m
1 Ci de Tm 170 2,5 mrem/h a 1 m
1 Ci de Ir 192 500 mrem/h a 1 m
87
5.3 Princípios básicos de protecção contra radiações
A dose recebida será tanto maior quanto mais prolongada for a exposição,
visto que a dose é igual à intensidade multiplicada pelo tempo de
exposição.
88
A atenuação produzida por uma barreira, depende da sua espessura, e da
capacidade de absorção do material que a constitui relativamente à radiação
em causa. Convém ainda notar que as pessoas protegidas do feixe primário
por uma barreira, podem ser atingidas por radiação difusa.
89
Raios γ
Espessura hemi-transmissora em mm
Isótopo
Betão (1) Aço Chumbo
Co 60 100 20 13
Cs 137 80 15 6
Tm 170 --- 1,5 0,13
Ir 192 60 12 4
Raios x
Espessura deci-transmissora em mm
Tensão
Betão (1) Aço Chumbo
50 Kv 7 0,7 0,2
100 KV 18 1,8 0,4
200 KV 28 7 0,7
300 KV 31 16 2,1
Conclusões:
• Se tiver de trabalhar próximo de uma fonte, é necessário faze-lo
rapidamente
90
A comissão internacional de protecção radiológica recomenda, para os
operadores, os seguintes máximos admissíveis:
2) Dosímetros de alarme
6. EQIPAMENTO RADIOGRAFICO
91
6.1.1 Tipos de tubos de raios x
a) Tubos bipolares
b) Tubos unipolares
1) Feixe unidireccional
É por esta razão que estes tubos têm particular interesse para a radiografia
de materiais de pequena massa específica.
92
6.1.1.2 Tubos unipolares
Este ultimo permite colocar o foco dos raios x no interior de objectos ocos,
onde não seja possível, por demasiado pequeno, posicionar
convenientemente uma película radiográfica. Neste caso, a película será
colocada no exterior e a radiação far-se-á do interior para o exterior.
93
A variação da intensidade da radiação x em função dos comprimentos de
onda, depende das características da tensão aplicada ao tubo. Se, para um
mesmo valor de kV máximo, um tubo de raios x é alimentado por uma
corrente de tensão constante e outro por uma corrente de tensão variável, as
curvam que representam a distribuição da intensidade de radiação x em
função do comprimento de onda são diferentes. No caso da tensão variável,
há momentos de menor tensão que dão origem a radiações de maior
comprimento de onda (radiações moles). Isto significa que a radiação
produzida com uma tensão constante tem uma maior intensidade de
radiações duras que a produzida com uma tensão variável.
Os principais tipos de circuitos utilizados são os que a seguir se indicam.
94
tubo, obtendo-se então uma voltagem que é a soma da diferença de
potencial nos terminais do transformador e da diferença de potencial
fornecida pelos condensadores, quando a corrente passa na válvula.
95
A escolha da tensão do tubo e do tipo de circuito é determinada pela
qualidade da imagem radiográfica que se deseja obter, pela espessura e
natureza do objecto a examinar, pelo peso e volume do equipamento e por
considerações de ordem económica.
96
Espessura máxima –
aço (mm)
KV mA max Foco Circuito
Tipo 2* Tipo 3*
Ecrãs de chumbo
Auto-
rectificador
140 5 1,7 Greinacher 13 19
150 20 4 Auto- 16 25
160 6 2,3 rectificador 15 23
200 5 2,2 Auto- 23 33
300 5 3 rectificador 45 58
300 10 4 Auto- 57 70
400 10 4 rectificador 80 95
Greinacher
Greinacher
Distância fonte/filme 80 cm
Tempo de exposição 4 min.
Duração da revelação 5 min. a 20◦ C
Densidade 1,5
97
quilóvoltimetro para medição da alta tensão e um dispositivo de regulação
desta.
O painel pode também ser equipado com um interruptor de relógio, um
voltímetro para medir a tensão da rede e, por vezes, um relógio para medir
o tempo de utilização do equipamento.
Por outro lado, algumas unidades mais simples de raios x são equipadas
apenas com um sistema de regulação da alta tensão, mantendo-se fixa, por
construção, a corrente electrónica, é o caso da maioria dos aparelhos
portáteis.
O painel de comando e todos os seus circuitos estão concebidos numa
pequena caixa ligada ao tubo ou aos transformadores (de acordo com o
sistema), por meio de cabos de comprimento suficiente para permitir ao
operador trabalhar na zona de segurança.
98
6.2 Equipamentos de raios Gama
b) Um contentor de armazenagem
99
Este último equipamento é o mais utilizado, visto ser fácil o
posicionamento da fonte radioactiva e, como é manobrado por controlo
remoto, protege mais o operador.
100
6.3. Comparação entre raios x e γ
Raios X Raios γ
Fonte de energia A energia eléctrica Não é necessária fonte
pode ser fornecida de energia
directamente da rede
ou de um gerador
Supervisão Durante a exposição o O operador necessita
operador necessita de unicamente de se
verificar os controlos preocupar com as
através do painel de condições de segurança
comando
Peso e dimensões O equipamento é O equipamento é
volumoso e relativamente leve.
relativamente pesado Uma excepção são os
equipamentos de
Cobalto 60,
particularmente os que
se destinam a examinar
grandes espessuras (>
100mm)
Manuseamento O tempo de preparação Fácil de posicionar e
do trabalho é transportar (excepto os
considerável grandes equipamentos
de Cobalto 60)
Segurança O problema da O perigo de radiações é
segurança contra as permanente
radiações limita-se ao
tempo de exposição
Energia da radiação Pode ser escolhida Nenhum ajustamento é
variando a possível
quilovoltagem
Foco Nenhuma diferença importante
Formato do feixe Normalmente um cone A radiação é emitida
de 60◦, perpendicular à em todas as direcções
direcção longitudinal
do tubo
Tempo de exposição Tempos de exposição A intensidade da
pequenos para a gama radiação sendo menor
de espessuras normais obriga a tempos
maiores
101
Contraste radiográfico Bom contraste se a O contraste é quase
miliamperagem e sempre inferior ao dos
quilovoltagem forem raios x
bem escolhidas
Custo e manutenção O custo e manutenção O custo do
do equipamento são equipamento é bastante
caros menor, embora a
manutenção seja cara
(é necessário renovar
de tempos a tempos, os
isótopos)
7. CONTROLO RADIOGRAFICO
7.1 Filme
102
7.1.1 Imagem Latente
7.2 Sensitometria
D=
7.2.2. Contraste
103
película. Chama-se contraste (objectivo) à diferença de densidades entre
duas zonas de película radiográfica.
Por exemplo, este contraste, C, entre duas zonas com densidades: D1 = 1,5
D2 = 3,2 é
C = D2 – D1 = 3,2 – 1,5 = 1,7
O contraste de que o observador se apercebe é um contraste subjectivo, já
que depende do próprio observador e das condições em que se realiza a
observação. Este contraste, que não se pode medir, depende de muitos
factores, tais como a intensidade e a cor da iluminação, a variação de
densidades, etc. O contraste subjectivo deve ser o maior possível e, por
isso, a observação das películas faz-se normalmente num local escuro e
com negatoscópio adequado.
7.2.3 Exposição
Designa-se por exposição a quantidade de luz (ou radiação) que actua sobre
uma zona determinada da emulsão, ou seja, o produto da intensidade
luminosa ou radiante pelo tempo de exposição.
Cada curva obtém-se expondo a película de forma que nela se formem uma
série de bandas correspondentes a exposições perfeitamente determinadas.
104
As curvas das películas tipos 1, 2, e 3 obtiveram-se colocando as películas
entre ecrãs de chumbo e a do tipo 4 empregando ecrãs fluorescentes de
grande definição (ver ecrãs reforçadores).
As curvas não começam por uma densidade zero, porque todas as películas
radiográficas apresentam uma pequena densidade inerente ou véu, que
pode ser medida numa película que não tenha sido exposta às radiações e
revelada em condições normais.
105
7.2.5 Contraste do filme (gradiente)
106
20% na intensidade da radiação emergente provoca uma variação da
densidade de 0,06, enquanto que se a exposição se fizer na zona de maior
densidade (D = 2,5), em que o gradiente é de 5,0, a diferença de 20% na
intensidade de radiação provoca uma diferença de densidade de 0,40.
7.2.6. Latitude
Tamanho do
Tipo Velocidade Contraste
grão
1 Lenta Muito alto Muito pequeno
2 Média Alto Pequeno
3 Alta Médio Grande
4 Muito alta a) Muito alto a) b)
107
As curvas características deste tipo de filmes são indicadas em 5.2.4.
Poder de Tamanho do
Classe Velocidade
resolução grão
I Elevado Reduzida Muito fino
II Médio Média Fino
III Reduzido Elevada Médio
1) Revelação
2) Lavagem intermédia
3) Fixação
4) Lavagem final
5) Secagem
7.3.1 Revelação
1) Natureza do revelador
108
2) Temperatura do revelador
3) Tempo de revelação
5) Agitação do revelador
Com fim de evitar isso, deve-se juntar ao revelador que tenha de ser
utilizado a temperaturas superiores a 24◦ C, sulfato de sódio cristalizado na
proporção de 105 g por litro de revelador. Neste caso, o gráfico tempo –
temperatura de revelação é o da figura.
109
Convém ainda notar que os filmes devem ser agitados durante os primeiros
30 segundos, a fim de permitir o desprendimento de eventuais bolhas
gasosas que, a manterem-se na superfície da película, iriam impedir uma
acção uniforme do revelador.
7.3.3. Fixação
110
película, o que se consegue mediante uma lavagem, de preferência em água
corrente.
Como regra prática, pode-se dizer que em 10 minutos se faz uma lavagem
conveniente, se o caudal é suficiente para renovar a água do tanque 4 vezes
por hora, para temperaturas de água não inferiores a 10◦ C.
7.3.5 Secagem
Na câmara escura, como é evidente, não deve entrar luz. Por esta razão, a
entrada deve ser um labirinto ou porta giratória. A entrada em labirinto é na
prática melhor solução, embora exija bastante espaço.
111
Na zona seca procede-se ao trabalho de abertura das cassetes que contêm
os filmes e à colocação das películas nas grades. Estas grades feitas em
inox, permitem uma mais fácil movimentação das partículas na câmara
escura, sem serem tocadas pelos dedos do operador.
112
A seguir faz-se uma listagem dos defeitos mais vulgares e das suas
possíveis causas:
1) Exposição elevada
1) Exposição insuficiente
a) Densidade correcta
b) Densidade baixa
113
1) Revelação curta
2) Revelador exausto
3) Exaustão do fixador
114
8) Exposição muito curta compensada por uma revelação
excessivamente longa
Radiografias reticuladas
Existe ainda outros tipos de defeitos, como, por exemplo, os originados por
dedadas e descargas de electricidade estática. Esta electricidade estática
acumula-se nos filmes e é originada pelo atrito, em atmosfera com pouca
humidade
115
7.4. Ecrãs Intensificadores
116
Factor de intensificação =
Estes ecrãs são constituídos por uma cartolina com uma face recoberta por
uma fina camada de chumbo. A superfície metálica é polida, a fim de
favorecer o intimo contacto entre o ecran e a película.
117
7.4.2.2. Efeitos produzidos pelos ecrans de chumbo
118
A sensibilidade de uma radiografia pode vir expressa pelo número do
arame mais fino ainda visível ou em percentagem. Se, por exemplo, o
diâmetro do fio mais fino ainda perceptível na radiografia representa 5% da
espessura do objecto examinado, dir-se-á que a sensibilidade é de 5%.
119
A norma DIN 54109 prevê três classes de indicadores: uma para o aço
(ferro), outra para o alumínio (e ligas) e uma terceira para o cobre e zinco
(e suas ligas).
CATEGORIA 1 CATEGORIA 2
Nº do arame Nº do arame
Espessura (e) Espessura (e)
mais fino mais fino
em (mm) em (mm)
visível visível
120
0<e≤6 16 0<e≤6 14
6<e≤8 15 6<e≤8 13
8 < e ≤ 10 14 8 < e ≤ 10 12
10 < e ≤ 16 13 10 < e ≤ 16 11
16 < e ≤ 25 12 16 < e ≤ 25 10
25 < e ≤ 32 11 25 < e ≤ 32 9
32 < e ≤ 40 10 32 < e ≤ 40 8
40 < e ≤ 50 9 40 < e ≤ 60 7
50 < e ≤80 8 60 < e ≤80 6
80 < e ≤200 7 80 < e ≤150 5
150 < e ≤ 170 4
170 < e ≤ 180 3
180 < e ≤190 2
190 < e ≤ 200 1
121
múltiplos (1, 2, 4) da espessura da placa. A qualidade da imagem vem dada
pelo orifício mais pequeno ainda visível.
Estes IQI´s são constituídos por placas com degraus, em que as espessuras
variam segundo uma dada progressão. Em cada degrau existem um ou dois
orifícios de diâmetro igual à espessura. Os degraus de espessuras superiores
ou iguais a 0,8 mm só têm um orifício e os da espessura inferior a 0,8 mm
têm dois orifícios.
122
Para cada radiografia determina-se:
OBS: Cada grupo de orifícios de igual diâmetro conta somente como uma
unidade para a determinação de (a) e (b).
O índice de visibilidade é dado pela fórmula:
N=a–b
123
A sensibilidade depende:
- Do contraste
- Da definição da imagem
O contraste depende:
- Do material que constitui o objecto
- Da radiação
- Dos filmes utilizados
- Do processamento dos filmes
124
6) Revelar os filmes nas condições indicadas pelos fabricantes
8. CONTROLO RADIOGRAFICO
Obs:
Em alguns aparelhos de raios x, a intensidade é pré-regulada e não pode ser
modificada.
No caso dos raios gama, devem-se utilizar fontes com uma actividade (Ci),
que permita tempos de exposição aceitáveis. O ideal seria conseguirem-se
tempos de exposição de 2 a 3 minutos.
125
A diminuição da distância fonte/filme só é possível até um determinado
limite, para evitar:
c) Um determinado material
O diagrama depende:
126
1) Do tipo de aparelho de raios x ou da fonte radioactiva
2) Da distancia fonte/filme
3) Do material
6) Da densidade escolhida
7) Da revelação
- Tensões de 60 a 200 kV
- Corrente catódica de 2 a 5 mA
2) Distancia foco/filme de 80 cm
3) Material: Aço
127
6) Densidade: 2
8.2.1. Exposição
Os pontos correspondentes a uma dada tensão, são unidos por uma linha.
128
8.2.4. Diagrama intermédio
129
Obtém-se assim os pontos A e B. Em seguida traça-se uma recta para unir
estes dois pontos. Esta recta indicará, para outras exposições à tensão de
150 Kv, a espessura do material para o qual se obtêm a densidade 2. Para
outras tensões proceder-se-á da mesma forma.
130
1) Compreendida entre 1,3 e 3 para as películas com ecrans
fluorescentes
1) Iluminação do negatoscópio
2) Cor da luz
3) Difusão da luz
4) Luz ambiente
9. TÉCNICAS RADIOGRAFICAS
9.1. Filtros
131
procurar eliminar utilizando filtros. O poder de filtragem diminui
progressivamente desde o chumbo até ao aço, passando pelo cobre e pelo
zinco.
132
1. O poder de absorção do filtro é maior para as radiações de
maior comprimento de onda que para as radiações mais
penetrantes.
133
9.3 Difusão
134
O tempo de cada uma das exposições deve ser aproximadamente metade do
de uma exposição normal. Obtém-se assim duas radiografias sobrepostas.
135
Em cada radiografia deve aparecer o numero de ordem do trabalho, o
numero de soldadura e, se possível, uma escala que tem por fim a rápida
localização de defeitos na soldadura.
Este caso não apresenta qualquer dificuldade, pois, em geral, a junta tem
acesso pelos dois lados e portanto o posicionamento da fonte e do filme é o
indicado na figura.
136
As soldaduras de canto podem ser consideradas como um caso particular
das juntas planas. Contudo, pode ser necessário a utilização de cunhas
(dispositivos compensadores) para uniformizar as espessuras atravessadas
pela radiação.
137
10.5. Juntas circulares
138
b) Tubos ou peças de diâmetro igual ou superior a 75mm (3”)
139
10.6. Colocação do IQI – DIN 54109 (1962)
140
24” 2,0 / 17,5 5 10 / 48
28” 2,0 / 17,5 5 10 / 48
32” 2,0 / 17,5 6 10 / 48
36” 5,1 / 17,5 8 10 / 48
40” 5,1 / 17,5 9 10 / 48
48” 5,1 / 17,5 10 10 / 48
56” 5,1 / 17,5 12 10 / 48
64” 5,1 / 17,5 13 10 / 48
11. INTERPRETAÇAO
11.1. Introdução
141
Inclusões de escória: escória ou outro material estranho aprisionado
durante o processo de soldadura
142
Fissuras: são descontinuidades produzidas por rotura do metal
Observação:
143
Na prática, as fissuras, a falta de fusão e penetração não são admissíveis em
juntas soldadas de alta qualidade, por nenhum código em vigor, mas em
relação à porosidade e inclusões de escória, os limites de aceitação são os
mais variados.
144
1. INTRODUÇAO........................................................................................................................................2
1.1 DESCOBERTA E EVOLUÇAO DOS RAIOS X..............................................................................2
1.2 APLICAÇÕES E LIMITAÇÕES DA RADIOGRAFIA....................................................................3
1.2.1 Aplicação da radiografia............................................................................................................3
1.2.2 Vantagens da radiografia........................................................................................................4
1.2.3 Limitações da radiografia.......................................................................................................4
2. ORIGEM E NATUREZA DA RADIAÇÃO.........................................................................................5
2.1 ESTRUTURA DO ÁTOMO...............................................................................................................5
2.2 MATERIAIS RADIOACTIVOS........................................................................................................................9
2.3 CARACTERÍSTICAS DOS RAIOS X E DOS RAIOS GAMA.....................................................................................19
2.4 INTERACÇÃO COM A MATÉRIA – ABSORÇÃO E DISPERSÃO..............................................................................28
2.5 RADIAÇÃO DE NEUTROES, ALFA E BETA..............................................................................43
3. CONCEITOS BÁSICOS.......................................................................................................................63
3.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................63
3.1.1 Princípio Fundamental (absorção diferencial)........................................................................63
3.1.2 Princípios genéricos de formação de imagem..........................................................................64
3.1.2.1 Ampliação........................................................................................................................................65
3.1.2.2 Definição da imagem – Penumbra e seus limites..............................................................................65
3.1.2.3 Distorção da imagem........................................................................................................................66
3.1.2.4 Penumbra.........................................................................................................................................66
3.1.2.5 Lei do quadrado das distâncias.........................................................................................................68
4. FONTES RADIAÇÃO IONIZANTE...................................................................................................69
4.1. RAIOS X.............................................................................................................................................69
4.1.1 Regulação da intensidade dos raios x......................................................................................72
4.1.2 Regulação da qualidade dos raios x.........................................................................................72
4.2 RAIOS GAMA (Γ)...................................................................................................................................72
4.3 UNIDADES............................................................................................................................................74
4.4 PROPRIEDADES DAS RADIAÇÕES IONIZANTES..............................................................................................76
4.4.1. Absorção – Difusão..................................................................................................................76
4.4.1.1 Efeito fotoeléctrico (quanta de 0,5 Me V ou menos)........................................................................76
4.4.1.2 Efeito Compton (quanta de 0,1 a 10 Me V)......................................................................................76
4.4.1.3 Formação de pares (quanta de 1,02 Me ou mais)..............................................................................77
4.4.2 Difusão – Emissão Secundária.................................................................................................77
4.4.3 Absorção da radiação Monocromática....................................................................................78
4.4.4 Absorção da radiação policromática.......................................................................................80
4.4.5 Ionização...................................................................................................................................81
4.4.6 Efeito fotográfico......................................................................................................................81
4.4.7 Fluorescência e Fosforescência...............................................................................................81
5. CONTROLO DAS RADIAÇÕES........................................................................................................82
5.1 EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO..........................................................................................................82
5.2 DETECÇÃO DE RADIAÇÕES E NORMAS DE SEGURANÇA..................................................................................82
5.2.1 Sistema de detecção e instrumentos de medida........................................................................82
5.2.1.1 Dosímetro de filme...........................................................................................................................83
5.2.1.2 Dosímetro de caneta.........................................................................................................................84
5.2.1.3 Dosímetros Termoluminescentes.....................................................................................................85
5.2.1.4 Câmara de ionização........................................................................................................................85
5.2.1.5 Contador Geiger...............................................................................................................................86
5.2.2 Dose de radiação......................................................................................................................86
5.3 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PROTECÇÃO CONTRA RADIAÇÕES..............................................................................88
5.3.1 Influência da duração da exposição.........................................................................................88
5.3.2 Influência da distância..............................................................................................................88
5.3.3 Influência de uma barreira de protecção.................................................................................88
145
5.4 DOSE MÁXIMA ADMISSÍVEL PARA OS OPERADORES.......................................................................................90
5.5 PROTECÇÃO INDIVIDUAL.........................................................................................................................91
6. EQIPAMENTO RADIOGRAFICO.....................................................................................................91
6.1 APARELHOS DE RAIOS X ........................................................................................................................91
6.1.1 Tipos de tubos de raios x .........................................................................................................92
6.1.1.1 Tubos bipolares................................................................................................................................92
6.1.1.2 Tubos unipolares..............................................................................................................................93
6.1.2 Tipos de geradores para aparelhos de raios x.........................................................................93
6.1.2.1 Circuito auto-rectificador.................................................................................................................94
6.1.2.2 Circuito Villard................................................................................................................................94
6.1.2.3 Circuito Graetz.................................................................................................................................95
6.1.2.4 Circuito Greinacher..........................................................................................................................95
6.1.2.5 Quadro comparativo.........................................................................................................................96
6.1.3 Considerações gerais sobre os equipamentos de Raios X........................................................97
6.1.3.1 Invólucro exterior.............................................................................................................................97
6.1.3.2 Painel de controlo.............................................................................................................................97
6.1.4. Classificação dos equipamentos..............................................................................................98
6.2 EQUIPAMENTOS DE RAIOS GAMA..............................................................................................................99
6.3. COMPARAÇÃO ENTRE RAIOS X E Γ..........................................................................................................101
7. CONTROLO RADIOGRAFICO.......................................................................................................102
7.1 FILME................................................................................................................................................102
7.1.1 Imagem Latente.......................................................................................................................103
7.2 SENSITOMETRIA..................................................................................................................................103
7.2.1 Densidade (fotográfica)..........................................................................................................103
7.2.2. Contraste................................................................................................................................103
7.2.3 Exposição................................................................................................................................104
7.2.4. Curvas características dos filmes..........................................................................................104
7.2.5 Contraste do filme (gradiente)................................................................................................106
7.2.6. Latitude..................................................................................................................................107
7.2.7. Tipos de filmes.......................................................................................................................107
7.3. PROCESSAMENTO DOS FILMES................................................................................................................108
7.3.1 Revelação................................................................................................................................108
7.3.2. Lavagem intermédia...............................................................................................................110
7.3.3. Fixação..................................................................................................................................110
7.3.4. Lavagem final.........................................................................................................................110
7.3.5 Secagem..................................................................................................................................111
7.3.6. Câmara escura e Equipamentos............................................................................................111
7.3.7. Defeitos e causas prováveis...................................................................................................112
7.4. ECRÃS INTENSIFICADORES....................................................................................................................116
7.4.1. Ecrãs Fluorescentes...............................................................................................................116
7.4.1.1 Acção dos ecrãs intensificadores fluorescentes..............................................................................116
7.4.1.2. Campo de aplicação......................................................................................................................117
7.4.2. Ecrãs de Chumbo...................................................................................................................117
7.4.2.1. Acção dos ecrans de chumbo........................................................................................................117
7.4.2.2. Efeitos produzidos pelos ecrans de chumbo..................................................................................118
7.4.2.3. Campo de aplicação......................................................................................................................118
7.4.3. Ecrãs fluoro-metálicos...........................................................................................................118
7.5. SENSIBILIDADE RADIOGRÁFICA..............................................................................................................118
7.5.1. IQI – DIN 54109 (1962)........................................................................................................119
7.5.2. IQI ASTM...............................................................................................................................121
7.5.3. IQI BWRA..............................................................................................................................122
7.5.4. IQI AFNOR NF A04 – 304 – 1958.........................................................................................122
7.6. CONTRASTE E DEFINIÇÃO.....................................................................................................................123
8. CONTROLO RADIOGRAFICO.......................................................................................................125
8.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A PREPARAÇÃO DO TRABALHO....................................................................125
8.1.1. Distância fonte/filme..............................................................................................................125
8.1.2. Determinação da exposição...................................................................................................126
8.2. DIAGRAMA DA EXPOSIÇÃO....................................................................................................................127
146
8.2.1. Exposição...............................................................................................................................128
8.2.2. Medição das densidades........................................................................................................128
8.2.3. Diagramas preliminares........................................................................................................128
8.2.4. Diagrama intermédio.............................................................................................................129
8.2.5. Diagrama de exposição.........................................................................................................129
8.2.6. Utilidade dos diagramas de exposição..................................................................................130
8.3. RAIOS GAMA......................................................................................................................................130
8.4. EXAME DE PELÍCULAS..........................................................................................................................130
9. TÉCNICAS RADIOGRAFICAS........................................................................................................131
9.1. FILTROS............................................................................................................................................131
9.1.1. Posição do filtro.....................................................................................................................132
9.1.2. Efeitos de filtragem................................................................................................................132
9.2. RADIOGRAFIA DE OBJECTOS QUE APRESENTAM GRANDES DIFERENÇAS DE ESPESSURA......................................133
9.3 DIFUSÃO............................................................................................................................................134
9.4. DETERMINAÇÃO DA PROFUNDIDADE DE UM DEFEITO..................................................................................134
10. CONTROLO DE SOLDADURAS...................................................................................................135
10.1. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE...............................................................................................................135
10.2. IDENTIFICAÇÃO DAS RADIOGRAFIAS......................................................................................................135
10.3 POSIÇÃO FONTE/FILME........................................................................................................................136
10.4. JUNTAS PLANAS................................................................................................................................136
10.5. JUNTAS CIRCULARES .........................................................................................................................138
10.6. COLOCAÇÃO DO IQI – DIN 54109 (1962).......................................................................................140
10.7. NÚMERO DE FILMES..........................................................................................................................140
11. INTERPRETAÇAO..........................................................................................................................141
11.1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................................141
11.2. DESCRIÇÃO DE DEFEITOS....................................................................................................................141
12. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO.......................................................................................................143
147