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2008
época em que o professor era alguém com o simples e correto estigma de transmissão do
conhecimento de forma isenta e com caráter de estímulo à criticidade de seus alunos. Este
indiscriminadamente e sem maiores reflexões – uma por isto poder lhe custar o pão de cada
dia; outra devido as grande número de aulas que tem pela frente ao começar o dia.
O presente texto lhe vem comentar um pouco sobre a Educação Especial, haja em
vista que esta tem sido bastante discutida pela mídia e de modo bastante polêmico.
quem? Pode parecer uma simples pergunta para uma resposta simples, mas venhamos e
A educação especial não é para aquelas palavras bonitas que muitos educadores
usam para definir seus educandos: não é para deficientes, ‘especiais’, etecetera e tal.
especiais. Este seria o termo mais correto. E o que viriam a ser estas necessidades?
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Um diálogo sobre a Educação Inclusiva
nos aspectos artísticos, lógicos e ou lingüísticos. Agora vamos retomar o início deste texto,
para pensarmos no Brasil. O que acontece no Brasil é uma inclusão progressiva, mas,
acanhada.
Não dá para colocarmos todos os alunos com as necessidades especiais dentro das
escolas que não estão preparadas para seu recebimento. Afinal, este é o grande problema da
Educação do país. Ela não comporta o novo, que nem ao menos é algo novo de verdade. Há
quem defenda em uma inclusão imediata, dizendo que as escolas se adaptarão; há quem
defenda uma implementação parcial até que se atinja um nível coerente. E há o meio termo:
A questão que aqui se coloca é a seguinte: está um professor, numa turma de quase
50 alunos (mesmo que a lei diga que o máximo é 40, há escolhas que ultrapassam e muito
este percentual) hábil para dispensar atenção especial a um aluno, ou melhor, é isso que ele
deve fazer? O objetivo da educação inclusiva é que o professor faça com que socialmente o
aluno com as necessidades especiais conviva e participe tanto quanto os alunos comuns.
Aqui está o grande ‘X’ da questão: isto depende do tipo e do nível de dificuldades
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apresentadas pelo aluno. Há o fator da temporalidade e como o aluno se arranja com o
conhecimento. Muitas vezes é necessário o acompanhamento por toda uma equipe; mas há
casos e casos. Não deve o educador abdicar de seu aluno e passá-lo a uma equipe de
aluno.
Assim, talvez o tema seja mais geral – não um problema específico do país, mas
indivíduos sejam vistos de modo igual, perante aos outros de sua espécie. Ótimo. Temos a
A real verdade é que sem a inclusão, não há como muitos seres Humanos
responsabilidade pela diferença, mais uma vez, está nas mãos dos educadores.
*Plínio Alexandre dos Santos Caetano (20) é terceiranista de Licenciatura em Química (FFCLRP – USP)
pliniopasc@gmail.com