Este documento discute a ética da clonagem humana reprodutiva. Apresenta argumentos contra a clonagem como a perda da identidade individual ao se clonar uns aos outros e o tratamento dos clones como meros instrumentos. Também aponta riscos à segurança do processo e o potencial de reviver episódios históricos de eugenia e supremacia racial.
Este documento discute a ética da clonagem humana reprodutiva. Apresenta argumentos contra a clonagem como a perda da identidade individual ao se clonar uns aos outros e o tratamento dos clones como meros instrumentos. Também aponta riscos à segurança do processo e o potencial de reviver episódios históricos de eugenia e supremacia racial.
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Este documento discute a ética da clonagem humana reprodutiva. Apresenta argumentos contra a clonagem como a perda da identidade individual ao se clonar uns aos outros e o tratamento dos clones como meros instrumentos. Também aponta riscos à segurança do processo e o potencial de reviver episódios históricos de eugenia e supremacia racial.
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O ser humano assiste, assistiu e assistirá às mais variadas
descobertas que envolvem inúmeras áreas. A clonagem prende-se precisamente com essas mesmas descobertas, sendo este um tópico de muitos debates e conferências que se vão realizando num leque muito alargado de países. Esta palavra é considerada uma expressão moderna e consegue obter um lugar de destaque nos jornais e revistas emitidos por todo o mundo.
A clonagem relaciona-se com um processo biológico a partir
do qual se consegue reproduzir organismos geneticamente iguais. A nível da clonagem deparamo-nos com uma bifurcação que nos acaba por remeter para dois tipos de clonagem: reprodutiva e terapêutica.
Concentremo-nos agora na clonagem reprodutiva, que diz
respeito à criação de organismos completos, mais concretamente seres humanos. Focalizando a nossa atenção nesta área específica da clonagem encontramos uma questão basilar á qual vamos responder: Será a clonagem humana de todo ética? Iremos verificar que a verdade é que a clonagem não é eticamente aceitável.
Um dos argumentos que se usa contra a clonagem é o da
identidade. Se nos começarmos a clonar uns aos outros, mais tarde ou mais cedo acabaríamos por perder a nossa identidade. A verdade é que a partilha do mesmo código genético pode levar a crises de identidade e de existência.
Outra das objecções à clonagem reside no facto de as
pessoas tratarem os clones como simples instrumentos para alcançarem um determinado fim. Perante uma situação dramática, a mentalidade atordoada das pessoas faria com que estas usassem o seu clone para atenuar possíveis contingências sem se preocuparem com a tarefa que recai no seu igual.
Para além das razões apresentadas ainda se pode referir a
falta de segurança deste processo. Esta técnica pode ser posta em prática somente quando for suficientemente segura, mas o problema é que nunca será possível alcançar o 100% de segurança e daí podemo-nos deparar com a destruição de vidas humanas e com a concepção de crianças com deficiências.
ais ainda a criação de clones pode levar o mundo a reviver
episódios terríveis que marcaram a história da humanidade. Tal como aconteceu com Hitler e a tentativa de criar uma raça perfeita o mesmo pode suceder com esta situação.
Resumindo e concluindo, devemos impedir com moderação
a banalização da clonagem tendo em mente preservar e proteger a dignidade e respeitabilidade humana.