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CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS
E CURSOS TECNOLÓGICOS
Autores
João Jacinto (Coordenador)
Lídia Carvalho
João Comédias
Jorge Mira
Homologação
05/02/2001
Consultores:
1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................... 6
2 - APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA ...................................................................... 10
2.1 - FINALIDADES ........................................................................................... 10
Extensão da Educação Física.............................................................................. 11
QUADRO 1- EXTENSÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................... 12
2.2 - OBJECTIVOS GERAIS ................................................................................. 13
Objectivos comuns a todas as áreas .................................................................. 13
Objectivos das áreas obrigatórias...................................................................... 14
Objectivos das áreas de opção........................................................................... 15
2.3 - VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS – Níveis de especificação e organização
curricular ........................................................................................................... 16
QUADRO 2 - COMPOSIÇÃO CURRICULAR ........................................................... 18
2.4 - SUGESTÕES METODOLÓGICAS ................................................................... 20
2.4.1 - CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO DOS PROGRAMAS E DE
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA............................................ 20
2.4.2 - PROJECTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA(S) ESCOLA(S) .................... 24
2.4.3 - PLANO DE TURMA ..................................................................... 26
2.4.3.1 - PRÍNCIPIOS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE TURMA ..................... 26
2.4.3.2 - PLANO DE TURMA - ORGANIZAÇÃO GERAL DO ANO LECTIVO......... 30
2.4.3.3 - PLANO DE TURMA - A DIMENSÃO OPERACIONAL DO PLANO .......... 31
2.5 - AVALIAÇÃO ............................................................................................... 34
Normas de referência para a definição do sucesso em Educação Física ............. 35
Aspectos Operacionais....................................................................................... 39
2.6 - RECURSOS ................................................................................................. 45
1 - INTRODUÇÃO
Tal facto resulta de um entendimento partilhado por diferentes entidades quanto à sua
correcção e ao seu papel como factor de desenvolvimento da Educação Física, papel esse
ainda longe de esgotar as suas virtualidades.
Apesar das condições materiais se terem alterado com algum significado na última
década, e de, no quadro normativo da presente revisão, a Educação Física ver consagradas
algumas aspirações antigas (aumento da carga horária, reconhecimento do seu valor
enquanto área disciplinar autónoma, etc.), há ainda um longo percurso pela frente, e
potenciar as condições criadas torna-se um desafio fundamental. Infelizmente não está
ainda debelada uma visão meramente recreacionista da Educação Física, visão essa
contrária e perniciosa ao seu desenvolvimento, à assunção cultural da disciplina e aos
respectivos programas como referência desse padrão cultural.
A concepção de Educação Física seguida neste plano curricular (conjunto dos programas
de Educação Física) vem sistematizar esses benefícios, centrando-se no valor educativo da
actividade física ecléctica, pedagogicamente orientada para o desenvolvimento multilateral
e harmonioso do aluno.
Esta concepção está representada no capítulo das Finalidades, que sintetizam o contributo
da Educação Física para a realização dos efeitos educativos globais visados no conjunto do
ensino secundário.
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As finalidades definem os campos ou áreas que integram a Educação Física, cujo conteúdo
está explicitado nos objectivos de ciclo/áreas e nas especificações das matérias que
integram estas áreas.
Pretende-se com esta opção que fiquem mais evidentes as linhas de desenvolvimento e de
percurso pessoal do aluno ao longo dos diferentes anos de escolaridade, bem como
facilitada a estruturação do trabalho a realizar pelos professores.
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Para apoiar as suas decisões, o professor encontra na própria formulação dos dois níveis
de objectivos do programa, das áreas e das matérias, referências importantes para a
selecção e organização dos processos formativos. Estas referências consistem,
respectivamente, na indicação das características da actividade apropriada à expressão das
capacidades (objectivos por áreas) e da forma das situações de prática propícias ao
aperfeiçoamento e prova das competências específicas (objectivos por matéria).
É de admitir mesmo que esse quadro de objectivos tenha uma expressão de maior
complexidade que o apresentado no programa, o que certamente acontecerá se os alunos
realizarem o programa de Educação Física do ensino básico, e se for cumprida em todos os
anos de escolaridade a carga horária mínima exigível de três horas por semana, distribuída
em pelo menos três sessões.
O programa constitui, portanto, um guia para a acção do professor que, sendo motivado
pelo desenvolvimento dos seus alunos, encontra aqui os indicadores para orientar a sua
prática, em coordenação com os professores de Educação Física da Escola (e das «escolas
em curso») e também com os seus colegas das outras disciplinas.
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- A garantia de actividade física correctamente motivada, qualitativamente adequada e
em quantidade suficiente, indicada pelo tempo de prática nas situações de
aprendizagem, isto é, no treino e descoberta das possibilidades de aperfeiçoamento
pessoal e dos companheiros, e numa perspectiva de educação para a saúde;
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2 - APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA
2.1 - FINALIDADES
• Reforçar o gosto pela prática regular das actividades físicas e aprofundar a compreensão
da sua importância como factor de saúde ao longo da vida e componente da cultura,
quer na dimensão individual, quer social.
- Assegurar o aperfeiçoamento dos jovens nas actividades físicas da sua
preferência, de acordo com as suas características pessoais e motivações, através
da formação específica e opcional, num conjunto de matérias que garanta o
desenvolvimento multilateral e harmonioso da aptidão física, considerando nesse
conjunto os diferentes tipos de actividades físicas:
- as actividades físicas desportivas nas suas dimensões técnica, táctica,
regulamentar e organizativa;
- as actividades físicas expressivas (danças), nas suas dimensões
técnica, de composição e interpretação;
- as actividades físicas de exploração da Natureza, nas suas dimensões
técnica, organizativa e ecológica;
- os jogos tradicionais e populares.
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Extensão da Educação Física
Algumas áreas surgem com maior discriminação do que outras, o que resulta não só da
sistematização teórica das actividades físicas, mas também das correcções introduzidas
após se considerarem os critérios de exequibilidade e desenvolvimento da Educação Física.
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QUADRO 1- EXTENSÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA
2. 3. 4.
ACTIVIDADES JOGOS ACTIVIDADES
1. ACTIVIDADES FÍSICAS DESPORTIVAS
RÍTMICAS TRADICIONAIS EXPLORAÇÃO
Futebol Solo Corridas Badminton Luta Patinagem Natação Dança Moderna Infantis Orientação
Artística
Corfebol
Râguebi etc.
Hóquei em campo
Softebol/Basebol
C. APRENDIZAGEM DOS CONHECIMENTOS RELATIVOS À INTERPRETAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NAS ESTRUTURAS E FENÓMENOS SOCIAIS,
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2.2 - OBJECTIVOS GERAIS
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2. Analisar e interpretar a realização das actividades físicas seleccionadas, aplicando os
conhecimentos sobre técnica, organização e participação, ética desportiva, etc.
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11. Apreciar, compor e realizar sequências de elementos técnicos da Dança em
coreografias individuais e de grupo, correspondendo aos critérios de expressividade,
de acordo com os motivos das composições.
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2.3 - VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS – Níveis de
especificação e organização curricular
Do conjunto das matérias especificadas, umas são referência obrigatória para as escolas,
MATÉRIAS NUCLEARES, outras são ALTERNATIVAS a adoptar localmente, de acordo com as
características próprias ou condições especiais existentes em cada escola.
b)no 11º e 12º anos, os níveis avançados das matérias nucleares tratados até ao 10º
ano e todos os níveis (Introdutório, Elementar e Avançado) das matérias alternativas.
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periodização das actividades (matérias) serão definidas pelo professor no plano de turma, a
partir da avaliação inicial e tendo por referência os objectivos gerais da Educação Física no
ensino secundário.
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QUADRO 2 - COMPOSIÇÃO CURRICULAR
JOGOS AVANÇADO - -
JOGOS
FUTEBOL ELEMENTAR P A R T E A V A N Ç A D O PARTE AVANÇADO
JOGOS JOGOS
DESPORTIVOS
(INTRODUTÓRIO) (ELEMENTAR) PARTE ELEMENTAR P A R T E A V A N Ç A D O PARTE AVANÇADO
VOLEIBOL COLECTIVOS
E EQUILÍBRIOS (INTRODUTÓRIO) OU
GIN. RÍTMICA INTRODUTÓRIO
ATLETISMO
ATLETISMO INTRODUTÓRIO P A R T E A V A N Ç A D O PARTE AVANÇADO
MATÉRIAS AERÓBICA, CAMPISMO/PIONEIRISMO, CANOAGEM, CICLOCROSSE/CICLOTURISMO, CORFEBOL, CORRIDAS EM PATINS, DANÇAS SOCIAIS,
DANÇAS TRADICIONAIS PORTUGUESAS, GOLFE, HÓQUEI EM PATINS, HÓQUEI EM CAMPO, JOGO DO PAU, JUDO, MONTANHISMO/ESCALADA,
ALTERNATIVAS NATAÇÃO, ORIENTAÇÃO, PRANCHA À VELA, RÂGUEBI, SOFTEBOL/BASEBOL, TÉNIS DE MESA, TÉNIS, BADMINTON, TIRO COM ARCO, VELA, etc
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Neste quadro (quadro 2) não aparece a área de treino das capacidades motoras, nem as
que representam os conhecimentos e as atitudes.
Segue-se o princípio de que essas áreas deverão ser tratadas não só como características
ou elementos intrínsecos à actividade motora dos alunos, mas também através da
exercitação e exigências específicas em todas as aulas, qualquer que seja a matéria/tema
principal da aula (e, obviamente, de maneira adequada a esse tema, quer como condição ou
complemento de aprendizagem, quer como compensação ou «contraste»).
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2.4 - SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Estes programas de Educação Física foram pensados e construídos segundo uma lógica de
projecto numa dupla perspectiva: a do desenvolvimento dos alunos e a do desenvolvimento
da Educação Física Escolar.
Algumas das questões decisivas no Projecto de Educação Física são representadas pelos
eixos de desenvolvimento da autonomia da escola:
Combinar o currículo nas escolas em curso (escolas que recebem e enviam alunos entre
si), permitindo aumentar a coerência no percurso educativo dos alunos.
Para além dos aspectos anteriores, o quadro de autonomia das escolas reforça e amplia a
possibilidade (já prevista na concepção do programa de Educação Física) de incluir no
currículo de Educação Física matérias alternativas, de acordo com as características da
população escolar, o meio onde a escola se insere e os recursos disponíveis na comunidade
educativa.
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designadamente ao nível das possibilidades de desenvolvimento da Aptidão Física e do seu
efeito sobre a Saúde.
Admite-se deste modo que professores com aulas simultâneas apliquem estratégias que
envolvam o conjunto das suas turmas. A interacção de alunos de turmas diferentes permite
a atribuição do papel de demonstração ou de monitor a alunos com aptidões mais elevadas
em determinada matéria (ensino recíproco). A realização de actividades comuns a essas
turmas possibilita ainda a diferenciação do papel dos professores, de modo a aproveitar
capacidades especiais dos próprios professores.
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Contudo, este procedimento não deve ser levado ao limite da especialização permanente
de cada professor em cada matéria, pois isso poderia conduzir à alienação da
responsabilidade pedagógica do professor na turma.
Esta indicação deve ser entendida como uma medida operacional, deliberada pelo
Departamento de Educação Física, numa perspectiva estratégica de aumento da quantidade
de prática qualitativamente adequada às características dos alunos, pelo reforço do ensino
em equipa e formação recíproca, e, principalmente, para promover a realização de
objectivos do domínio social, pela novidade introduzida na mudança de parceiros ou
adversários e consequente adaptação do comportamento individual, quando for julgado
oportuno e conveniente pelos professores.
A aplicação destes programas implica que os espaços sejam, de facto, polivalentes, isto
é, que admitam a possibilidade de se realizarem actividades de aprendizagem de todas as
áreas ou sub-áreas (mesmo que não seja nas situações formais), de maneira a que o
professor possa optar pela selecção de matérias e modos de prática em cada ciclo de
trabalho e no conjunto do ano lectivo.
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Estas informações são preciosas para se estabelecerem prioridades na aquisição,
melhoria e manutenção das instalações, equipamentos e materiais didácticos, rentabilizando
os recursos subaproveitados.
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É imprescindível aprovar decisões de alcance plurianual, que representem uma dinâmica
de desenvolvimento das condições de realização das actividades educativas (recursos
materiais e sua gestão, e formação de professores) e também do processo curricular –
articulação vertical do currículo e elevação das metas e resultados que traduzem a
realização dos objectivos de cada ano de curso e os objectivos de ciclo do Programa
Nacional de Educação Física.
Neste quadro, a Avaliação Inicial é um processo decisivo pois, para além de permitir a
cada professor orientar e organizar o seu trabalho na turma, possibilita aos professores
assumirem compromissos colectivos, aferindo decisões anteriormente tomadas quanto às
orientações curriculares, adequando o nível de objectivos e/ou procedendo a correcções ou
alterações na composição curricular à escala anual e/ou plurianual, caso considerem
necessário.
Para que a primeira conferência curricular (no fim do período de avaliação inicial) seja
eficaz, o protocolo de avaliação inicial deve ser construído com a participação de todos os
elementos do Departamento de Educação Física, sintetizando/aproveitando experiências
pessoais e colectivas.
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A discussão e acerto sobre a observação dos alunos em actividade, e o sistema de registo
escolhido, embora traduzível por todos na mesma linguagem, deverá ser passível de
adaptação ao estilo pessoal de cada um e permitir a recolha de todas as informações que
cada professor considere úteis para a preparação do seu trabalho.
Estes programas foram elaborados na perspectiva de que a sua aplicação não será uma
simples sequência de exercitação das acções indicadas em cada matéria, em blocos
sucessivos, concentrando, em cada bloco, a abordagem de uma modalidade num número
pré-determinado de aulas.
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é um padrão de ensino massivo, sem a necessária diferenciação do tempo e das situações
de aprendizagem em função das aptidões dos alunos.
Na elaboração do plano de Educação Física da turma e nas tarefas que lhe são associadas,
o critério principal de selecção e operacionalização dos objectivos e das actividades
formativas é o aperfeiçoamento efectivo dos alunos. Trata-se de formular as prioridades
de desenvolvimento identificadas pela avaliação formativa (inicial e contínua).
• O professor deverá explicitar os objectivos aos seus alunos, negociando com eles
níveis de desempenho para determinados prazos, na interpretação prática das
competências prioritárias. É pois imprescindível que os alunos conheçam aquilo que se
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espera deles, os objectivos que perseguem, bem como a distância a que se encontram
da sua concretização.
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considerados como uma referência fundamental. A natureza e o significado do nível de
aptidão física e suas implicações como suporte da saúde e bem estar e como condição
que permite ou favorece a aprendizagem, tornam fundamental que em cada ano de
escolaridade os alunos atinjam essa zona saudável.
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• A formação dos grupos é um elemento-chave na estratégia de diferenciação do
ensino. Os diferentes modos de agrupamento (por exemplo por sexos ou por grupos de
nível) devem ser considerados processos convenientes, em períodos limitados do plano
de turma, como etapa necessária à formação geral de cada aluno.
A fixação dos grupos durante períodos de tempo muito alargados não é aconselhável,
até pela importância que a variedade de interacções assume no desenvolvimento social
dos jovens. Poder-se-á eventualmente aproveitar o apoio dos alunos mais aptos aos
seus companheiros; contudo, dever-se-ão evitar os estereótipos dos “mais fracos” e
“mais fortes”, contrariando-se também a esteriotipia dos papéis masculino e feminino.
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etapas devem assumir características diferentes, ao longo do ano lectivo, consoante o
percurso de aprendizagem dos alunos e as intenções do professor.
Para além destes, são parâmetros fundamentais da organização das etapas as opções
estratégicas do ensino-aprendizagem no tratamento das várias matérias, como por
exemplo, o tipo de situações características de determinada fase do percurso de
aprendizagem (por exemplo no percurso traçado para o alcance dos objectivos do nível
Elementar da Ginástica no Solo prevê-se que a aprendizagem e treino das habilidades
gímnicas de forma isolada ou em combinações de 2/3 elementos anteceda a composição de
uma sequência).
De igual modo, devem considerar-se os períodos de férias, para que no reinicio das aulas
se ofereça oportunidade de revisão das matérias tratadas no período anterior, bem como
de recuperação do nível de aptidão física, eventualmente diminuído pela interrupção da
actividade física educativa.
Os momentos fortes da avaliação dos alunos, determinados pelo calendário escolar, pela
dinâmica do Departamento de Educação Física ou do próprio professor, devem ser
igualmente contemplados na organização geral do ano lectivo.
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como se situam em relação ao programa previsto para o ano de escolaridade, e das suas
possibilidades de desenvolvimento.
Esta etapa assume uma importância particular no 10º ano (Módulo Inicial), em virtude
de a maioria dos alunos serem oriundos de escolas e de turmas diferentes, o que cria a
necessidade de construir um clima de relações interpessoais favorável, atenuando a
excessiva heterogeneidade da turma, no que se refere ao nível de desempenho dos alunos,
decorrente de currículos ou exigências diferenciadas em anos anteriores.
Ao mesmo tempo que o professor confronta os alunos com o programa do respectivo ano
de escolaridade (com os ajustamentos introduzidos pelo Departamento de Educação Física),
em todas as áreas da extensão da Educação Física, revê aprendizagens anteriores,
consolida outras, relembra e/ou cria rotinas de aula, constrói um clima de aula
favorável à aprendizagem. É também um período importante para melhorar a condição
física dos alunos, particularmente por se seguir a um período de férias prolongado.
Em resumo, nesta etapa de trabalho o professor recolhe os dados que lhe permitem
decidir sobre o modo mais eficaz de organizar a sua intervenção e a actividade dos alunos.
Identifica:
- os alunos que vão precisar de maior acompanhamento, que apresentam mais
dificuldades;
- as matérias em que os alunos se encontram mais distantes do nível de objectivos
do programa, e que deverão merecer mais atenção (no tempo e tratamento a
disponibilizar);
- as capacidades motoras que merecem uma atenção especial (em alunos ou
grupo de alunos);
- os aspectos críticos no tratamento das matérias e na organização da
turma, etc.
No caso dos 11º e 12º anos, o período de avaliação inicial, para além de servir os
propósitos atrás enunciados, deve permitir a apresentação das várias matérias que podem
ser opção de escolha dos alunos (ver cap. 2.3.). O final deste período parece ser o
momento privilegiado para o professor, em conjunto com os alunos, decidir sobre a
composição do currículo desse ano lectivo.
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Ao especificar/preparar cada uma das etapas, considerando as suas características
genéricas (revisão/consolidação, prioritariamente novas aprendizagens, etc.), a definição
das prioridades e a formação de grupos devem permitir a realização do nível estabelecido
para cada matéria nuclear nesse ano de curso, dedicando-se mais tempo de prática
(qualitativamente) apropriada nas matérias em que o aluno revela mais dificuldades.
No final desta etapa terá lugar também a última conferência curricular, baseada nos
dados recolhidos no processo de avaliação final, considerando-se o nível de cumprimento do
programa e os ajustamentos ou indicações que daí decorrem para o currículo dos alunos no
ano lectivo seguinte.
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2.5 - AVALIAÇÃO
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Os processos e os resultados da avaliação devem contribuir para o aperfeiçoamento do
processo de ensino-aprendizagem e, também, para apoiar o aluno na procura e alcance
do sucesso em Educação Física no conjunto do currículo escolar e noutras actividades e
experiências, escolares e extra-escolares, que marcam a sua educação (repouso, recreação,
alimentação, convívio com os colegas e adultos, etc.), directa ou indirectamente
representadas neste programa.
Essa integração justifica-se, em primeiro lugar, pelo seu efeito motivador dos alunos e dos
professores, dado que corresponde às exigências e possibilidades de desenvolvimento dos
alunos. Em segundo lugar, porque constitui um elemento regulador das actividades
educativas, em todos os seus aspectos, permitindo apreciar, no pormenor e no conjunto, a
dinâmica real da aplicação da estratégia delineada.
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dos alunos, o que, não deixando de ter algumas virtualidades, tem vindo a dificultar a
coerência no percurso de desenvolvimento dos alunos ao longo da sua escolaridade.
Com o passar dos anos, esta situação tem vindo lentamente a esbater-se, fruto de uma
melhoria gradual das condições disponibilizadas a alunos e professores. Abre-se portanto
cada vez mais o caminho que permite equacionar com maior confiança as questões
directamente relacionadas com a avaliação dos alunos e com a definição do que se
considera um aluno com sucesso na disciplina de Educação Física.
Na verdade, não sendo possível (nem desejável) garantir o mesmo currículo a todos os
alunos, é todavia desejável que se procure determinar um patamar no qual se possam
inserir todos os alunos que demonstrem possuir as competências essenciais promovidas por
esta área disciplinar.
Parece começar a tornar-se uma necessidade pedagógica encontrar uma referência externa
às condições de leccionação, que defina o limite a partir do qual, em qualquer escola, se
considera que o aluno deve ter sucesso em Educação Física.
Se encontrar essa referência não se afigura tarefa fácil nem ausente de polémica, seja em
que disciplina for, a dificuldade e complexidade, e também a sua importância, aumentam,
pois a natureza da nossa disciplina é composta por um conjunto diversificado de matérias,
agrupadas em várias áreas e sub-áreas.
Determinada essa referência, tal permitiria que alunos com diferentes domínios das
competências específicas das matérias demonstrassem um nível considerado aceitável e
revelador de sucesso na disciplina.
Neste particular, aliás, existe perfeita similitude com as restantes disciplinas, pois quando
se determina o limiar a partir do qual um aluno deverá ser considerado com sucesso não se
determina exactamente o que cada aluno sabe ou domina. Em rigor, dois “alunos de 10”
são certamente diferentes um do outro, o que não quer dizer que não se tenha conseguido
um entendimento sobre a capacidade de ambos para progredirem para um nível
seguinte da sua escolaridade com garantias de sucesso.
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É este patamar que necessitamos de encontrar na Educação Física e que, sendo
particularmente difícil e complexo, não queremos deixar de colocar, tentando promover
mais um momento de clarificação e sedimentação curricular.
No entanto, as matérias nucleares leccionadas devem aproximar-se o mais possível das que
estão previstas no programa nacional, sendo desejável que nenhuma das áreas da
Educação Física seja excluída, diminuindo assim as possibilidades de formação do jovem.
Nas circunstâncias excepcionais em que tal não for possível, o que não poderá verificar-se é
que se desvirtue o eclectismo da formação, não respeitando as orientações programáticas
no que respeita às áreas e sub-áreas a considerar.
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Este conjunto de princípios não se pode desvirtuar com a aplicação das normas, sob pena
de se estarem a introduzir elementos conflituantes no processo de ensino-aprendizagem e a
contribuir para disfunções no desenvolvimento da disciplina.
Naturalmente que o aluno não pode em qualquer circunstância ser prejudicado se a escola
não lhe proporcionar o currículo adequado, mas estamos igualmente convictos que estas
situações estão progressivamente a desaparecer e será de admitir que a sua extinção seja
um desígnio a concretizar a muito breve prazo.
Estas normas têm o propósito de tornar mais claras e visíveis (e coerentes) as condições
genéricas de obtenção do nível 3 (no Ensino Básico) ou classificação de 10 valores
(no Ensino Secundário), independentemente doutros parâmetros de avaliação definidos
pela escola.
Propositadamente e de forma coerente com o que atrás foi dito, sendo a referência do
processo avaliativo os objectivos gerais de cada um dos ciclos de escolaridade, também as
normas que estabelecem o limite mínimo do sucesso na disciplina assumem a referência do
ciclo de escolaridade.
Nesse processo devem, antes de mais, ser considerados os critérios e parâmetros gerais
de avaliação definidos pela escola e pelo Departamento de Educação Física. Com
base nessas decisões, os grupos disciplinares deverão continuar a alimentar os
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procedimentos para uma correcta determinação do nível de cada aluno em cada uma das
matérias, bem como para a tradução desses elementos numa classificação do aluno.
Aspectos Operacionais
Consideram-se, como referência fundamental para o sucesso nesta área disciplinar, três
grandes áreas de avaliação específicas da Educação Física, que representam as grandes
áreas de extensão da mesma: A - Actividades Físicas (Matérias), B - Aptidão Física e C
- Conhecimentos relativos aos processos de elevação e manutenção da Aptidão Física e à
interpretação e participação nas estruturas e fenómenos sociais no seio dos quais se
realizam as Actividades Físicas.
- Considera-se que cada aluno pode situar-se em relação a cada matéria num dos
seguintes níveis: a) não atinge nível introdutório; b)nível introdutório (I); c) nível
elementar (E); d) nível avançado (A).
Essa consideração, bem como a de quando se determina que um aluno se encontra no nível
avançado em dada matéria, cabe, naturalmente, ao Departamento de Educação Física, em
momento apropriado do ano lectivo.
Tal implica que todos os alunos foram sujeitos a idênticos critérios de avaliação ao longo
dos anos nas várias matérias leccionadas, mas o conjunto das matérias escolhidas para
determinar ou aferir o sucesso pode ser diferente de aluno para aluno.
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2º ciclo
categoria A – JOGOS
categoria B – FUT, VOL, BASQ, AND*
categoria C – GIN SOL, GIN AP
categoria D – ATLETISMO
categoria E – PATINAGEM
categoria F – DANÇA
categoria G – OUTRAS (Orientação, Natação, etc.)
- Só pode considerar-se para selecção 1 matéria de cada uma das categorias (A a G).
Exemplos:
Voleibol Gin. Solo Basquet. Voleibol Voleibol Gin. Apar. Gin. Solo Basquet.
Atletismo Atletismo Gin. Apar. Gin. Solo Gin. Solo Atletismo Gin. Apar. Gin. Apar.
Gin. Ritm. Natação Orientação Gin. Ritm. Dança Natação Dança Natação
(…)
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Referência para o sucesso em Educação Física
Ou
5 Níveis Introdutório 3 Níveis Introdutório
1 Nível Elementar
a) a)
a) nas restantes matérias seleccionadas para aplicação desta norma admite-se que o aluno
não tenha atingido o nível introdutório.
b) referência à Zona Saudável de Aptidão Física (ZSAF) – Fitnessgram.
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3º ciclo
Voleibol Andebol Andebol Voleibol Voleibol Andebol Gin. Solo Gin. Solo
Gin. Solo Gin. Apar. Gin. Apar. Gin. Acr. Basquet. Gin. Apar. Gin. Apar. Gin. Apar.
Atletismo Atletismo Gin. Solo Atletismo Gin. Acr. Atletismo Patinagem Dança
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Referência para o sucesso em Educação Física
Actividades Físicas - o aluno, nas matérias seleccionadas de acordo com os critérios das
presentes normas, evidencia competências de
ou ou ou ou
6 Níveis Introd. 4 Níveis Introd. 2 Níveis Introd. 5 Níveis Introd. 3 Níveis Introd.
1 Nível Element. 2 Nível Element. 2 Nível Element. 1 Nível Avanç. 1 Nível Element.
a) a) a) 1 Nível Avanç.
a)
a) nas restantes matérias seleccionadas para aplicação desta norma admite-se que o aluno
não tenha atingido o nível introdutório.
b) referência à ZSAF - Fitnessgram.
Ensino Secundário
Matérias Leccionadas
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Referência para o sucesso em Educação Física
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2.6 - RECURSOS
Esta listagem de materiais não pode constituir-se como única referência para o
apetrechamento das escolas no que à Educação Física diz respeito. Deve ser entendida
como referência para posteriores estudos que, face às características de cada uma das
escolas, determinem o tipo de equipamentos e materiais, quanto às suas características,
qualidades e quantidades.
O tipo de apetrechamento de cada escola deverá ser decidido em função dos espaços de
aula e suas características (espaços interiores/exteriores, dimensão, grau de polivalência,
etc.), do número de turmas em funcionamento simultâneo e do número de alunos por
turma, entre outras.
As opções curriculares da escola, nomeadamente no que se refere aos 11º e 12º anos e
às MATÉRIAS ALTERNATIVAS, determinam outro tipo de equipamentos e materiais que,
dada a sua variedade e extensão, não constam desta lista.
Cordas de Saltar
Halteres
Bolas Medicinais
Ciclo Ergómetro
Material necessário ao protocolo de avaliação da Aptidão Física adoptado
Materiais comuns:
Coletes
Cones de sinalização
Cronómetros
Apitos
Marcadores
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JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS
FUTEBOL
Bolas de Futebol
Balizas
VOLEIBOL
Postes de Voleibol
Bolas de Voleibol
BASQUETEBOL
Tabelas com cestos e redes
Bolas de Basquetebol
ANDEBOL
Bolas de Andebol
Bolas de Andebol de iniciação ( “afáveis”)
Balizas
GINÁSTICA
NOTA: Os equipamentos deverão ser adequados aos espaços de aula onde vão ser
utilizados, garantindo a sua polivalência e por isso deverão ser de fácil manuseamento,
reguláveis e, sempre que possível, móveis.
Trave
Tapetes
Rolo/praticável
Barra fixa
Paralelas assimétricas
Paralelas
Minitrampolins
Boques
Plintos
Trampolins reuther
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Espaldares
Bancos Suecos
ATLETISMO
NOTA: Os equipamentos deverão ser adequados aos espaços de aula onde vão ser
utilizados (exterior/interior), deverão ser de fácil manuseamento e reguláveis.
Tacos de partida
Discos
Pesos
Bolas de arremesso
Dardos
Postes e fasquia de salto em altura
Elásticos para salto em altura
Barreiras
Fitas Métricas
RAQUETAS
TÉNIS
Raquetas de Ténis
Postes
Redes de Ténis
Bolas de Ténis
BADMINTON
Raquetas de Badminton
Postes
Redes de Badminton
Volantes
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PATINAGEM
DANÇA
Aparelhagem Áudio
Outros instrumentos de ritmo
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3 - DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA................................................................ 49
3.1 - 10º ANO DE ESCOLARIDADE......................................................................... 49
RESISTÊNCIA
1.1 Acções motoras globais de longa duração (acima dos oito minutos), com
intensidade moderada a vigorosa, sem diminuição nítida de eficácia, controlando o
esforço, resistindo à fadiga e recuperando com relativa rapidez após o esforço.
FORÇA
2.1. Acções motoras vencendo resistências fracas a ligeiras, com elevada velocidade
de contracção muscular.
Lançamento de uma bola medicinal de 3/4 kg, partindo da posição de pé com a bola
agarrada junto ao peito, à máxima distância, atingindo ou ultrapassando o nível de
prestação definido.
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mantendo o corpo em extensão, atingindo ou ultrapassando o nível de prestação
definido ( ZSAF).
O maior número possível (até aos 75) de flexões do tronco (até ao limite definido),
partindo da posição de deitado dorsal, com os membros superiores junto ao corpo e
os membros inferiores flectidos (140º), com os pés totalmente apoiados no chão,
atingindo ou ultrapassando o nível de prestação definido (ZSAF).
Saltos a pés juntos de frente, por cima de um obstáculo (banco sueco), o maior
número de vezes, em 30 segundos, com um apoio (saltitar) intermédio entre cada
salto, atingindo o nível de prestação definido.
VELOCIDADE
3.3. Realiza acções motoras acíclicas com a máxima velocidade, sem perda de eficácia
dos movimentos.
3.4. Realiza acções motoras cíclicas com a máxima velocidade em cada execução
singular, sem perda de eficácia dos movimentos.
3.5. Realiza acções motoras globais cíclicas percorrendo curtas distâncias, no menor
tempo possível, sem perda de eficácia.
3.6. Realiza acções motoras globais de curta duração (até 45") com o máximo de
intensidade naquele tempo, sem diminuição nítida de eficácia.
FLEXIBILIDADE
4.1. Realiza acções motoras com grande amplitude, à custa de elevada mobilidade
articular e elasticidade muscular (contribuindo para a qualidade de execução dessas
acções).
50
Chega com as duas mãos à frente, o mais longe possível, sentado no chão (seat-
and-reach), alternadamente com uma e outra perna flectida, deixando a outra
estendida, mantendo o alongamento máximo durante pelo menos 1”, alcançando ou
ultrapassando (à 4ª tentativa) a distância definida (ZSAF).
Mantém durante alguns segundos uma e outra das pernas, em extensão completa, a
um plano mais alto que a bacia, apoiando o pé no espaldar ou num companheiro.
Toca as pontas dos dedos atrás das costas, com um braço por cima do ombro e
outro por baixo do cotovelo, com um e outro braço.
DESTREZA GERAL
O aluno:
51
3.1.3 - APRENDIZAGEM DOS CONHECIMENTOS RELATIVOS À
INTERPRETAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NAS ESTRUTURAS E FENÓMENOS
SOCIAIS EXTRA-ESCOLARES, NO SEIO DOS QUAIS SE REALIZAM AS
ACTIVIDADES FÍSICAS
O aluno:
52
3.1.4 - ACTIVIDADES FÍSICAS
FUTEBOL
O aluno:
3 - Adequa a sua actuação, quer como jogador quer como árbitro, ao objectivo do
jogo, à função e ao modo de execução das principais acções técnico-tácticas e às
regras do jogo.
53
4.1.5 - Devolve a bola, colocando-a à frente do receptor (de forma a permitir a
continuidade da acção ofensiva), se a recebeu de um companheiro próximo
que, entretanto, abriu linha de passe.
4.3 - Logo que a sua equipa perde a posse da bola, reage de imediato procurando
impedir a construção das acções ofensivas, realizando, com oportunidade e de
acordo com a situação, as seguintes acções:
PROGRAMA ALTERNATIVO
54
4.3 - Logo que a sua equipa perde a posse da bola, reage de imediato procurando
impedir a construção das acções ofensivas, realizando, com oportunidade e de
acordo com a situação, as seguintes acções:
4.3.3 - Marca o jogador sem bola, aumentando a pressão à medida que a bola
se aproxima do seu adversário directo ou esse se aproxima do companheiro com
bola, tentando impedir situações de superioridade numérica ofensiva.
VOLEIBOL
10° ANO - PARTE DO NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
3 - Adequa a sua actuação, quer como jogador quer como árbitro, ao objectivo do
jogo, à função e modo de execução das acções técnico-tácticas e às regras do jogo.
4.1 - Serve por baixo ou por cima (tipo ténis), colocando a bola numa zona de
difícil recepção.
55
4.4 - Quando a bola lhe é dirigida em condições favoráveis à finalização (ou que a
exijam), remata, passa colocado ou faz amorti, para um espaço vazio, de acordo
com o posicionamento da outra equipa e a trajectória da bola.
PROGRAMA ALTERNATIVO
6.1 - Serve por baixo ou por cima (tipo ténis), colocando a bola no meio-campo
oposto em condições de difícil recepção.
6.4 - Quando a bola lhe é dirigida em condições favoráveis à finalização (ou que a
exijam), remata, faz amorti ou passe colocado, de acordo com o posicionamento
da outra equipa e a trajectória da bola, colocando a bola num espaço vazio.
56
6.5 - Ao remate da sua equipa, colabora com os companheiros, avançando no
terreno, assumindo uma atitude e posição adequadas ao sistema de protecção ao
ataque.
BASQUETEBOL
O aluno:
3 - Adequa a sua actuação, quer como jogador quer como árbitro, ao objectivo do jogo, à
função e modo de execução das principais acções técnico-tácticas e às regras do jogo.
57
4.1.2.1 - Passa rápido, utilizando a linha de passe mais ofensiva.
Após passe, desmarca-se, garantindo a progressão da equipa em
equilíbrio ofensivo.
4.2.2.3 - Após passe, corta para o cesto para abrir nova linha de
passe, repondo o equilíbrio ofensivo, se não recebe a bola durante o
seu movimento.
4.3 - Logo que perde a posse da bola, assume uma atitude defensiva, dirigindo-
se de imediato ao seu adversário directo, colocando-se entre a linha da bola e o
cesto, procurando recuperar a posse da bola ou dificultar as acções ofensivas:
58
4.3.1 - Na defesa do jogador com bola, coloca-se entre a bola e o cesto
(enquadra-se), dificultando o passe, o drible e o lançamento.
PROGRAMA ALTERNATIVO
4.4 - Logo que perde a posse da bola, assume de imediato atitude defensiva,
recuando para o seu meio-campo, mantendo a visão da bola, tratando-se de
defender H x H em meio-campo, ou dirigindo-se de imediato ao seu adversário
directo se se trata de defesa individual todo o campo:
59
dificultando e, se possível, impedindo a participação do adversário no
ressalto.
ANDEBOL
O aluno:
4.1 - Após recuperação de bola pela sua equipa, inicia de imediato o contra-
ataque:
4.2 - Quando a sua equipa não consegue vantagem numérica e/ou posicional (por
contra-ataque) que lhe permita a finalização rápida, continua as acções
ofensivas, garantindo a posse de bola (colaborando na circulação da bola):
60
jogo, em amplitude e profundidade, garantindo a compensação ofensiva
(trapézio ofensivo).
4.2.2 - Ultrapassa o seu adversário directo (1x1), utilizando fintas e
mudanças de direcção, pela esquerda e pela direita (exploração
horizontal):
- em drible ou aproveitando a regra dos apoios, para finalizar;
- após passe, para se desmarcar;
- fixando a acção do seu adversário directo, de modo a potenciar
o espaço para as acções ofensivas da sua equipa.
4.3 - Logo que a sua equipa perde a posse da bola, assume de imediato atitude
defensiva, recuando rapidamente para o seu meio-campo (defesa individual),
procurando recuperar a posse da bola:
61
GINÁSTICA
GINÁSTICA NO SOLO
O aluno:
2.1 - Rodada, com chamada e ritmo dos apoios correctos, impulsão de braços, fecho
rápido dos membros inferiores em relação ao tronco e recepção a pés juntos sem
desequilíbrios laterais, com braços em elevação superior.
2.2 - Cambalhota à retaguarda com passagem por pino, com repulsão enérgica
dos membros superiores e abertura simultânea dos membros inferiores em relação
ao tronco, mantendo o alinhamento dos segmentos em equilíbrio.
3.1 - Roda a um braço, com movimento rápido dos membros inferiores, marcada
extensão dos segmentos corporais e saída em equilíbrio, com braços em elevação
superior, na direcção do ponto de partida.
3.2 - Salto de mãos à frente (podendo beneficiar de ajuda), com apoio das mãos
longe da perna de impulsão (consolidação da cintura escapular), olhar dirigido para
as mãos, impulsão de braços e projecção enérgica da perna de balanço, para
recepção no solo em equilíbrio, com braços em elevação superior.
62
PROGRAMA ALTERNATIVO
O aluno:
GINÁSTICA DE APARELHOS
2.1 - Salto entre-mãos (no plinto longitudinal), com o primeiro voo longo para apoio
das mãos na extremidade distal, com a bacia e pernas acima da linha dos ombros,
passando com os joelhos junto ao peito na transposição do aparelho.
2.2 - Roda (plinto transversal ou longitudinal), com apoio alternado das mãos no
aparelho, com o corpo em extensão e impulsão dos braços por forma a permitir o
segundo voo.
3–No minitrampolim, com chamada com elevação rápida dos braços e recepção
equilibrada no colchão de queda, realiza os seguintes saltos:
3.1 - Salto em extensão (vela), após corrida de balanço (saída ventral) e também
após 2 ou 3 saltos de impulsão no aparelho (saída dorsal), colocando a bacia em
ligeira retroversão durante a fase aérea do salto.
3.2 - Salto engrupado, após corrida de balanço (saída ventral) e também após 2
ou 3 saltos de impulsão no aparelho (saída dorsal), com fecho dos membros
inferiores em relação ao tronco, na fase mais alta do voo, seguido de abertura rápida.
63
3.3 - Pirueta vertical após corrida de balanço (saída ventral) e também após 2 ou
3 saltos de impulsão no aparelho (saída dorsal), quer para a direita quer para a
esquerda, mantendo o controlo do salto.
4.3 - Saltos com recepção equilibrada no aparelho (ex.: gato, corça, etc.).
4.6 - Saída em rodada, com apoio das mãos na extremidade da trave e recepção no
colchão em condições de equilíbrio que lhe permitam adoptar a posição de sentido.
5 - Na barra fixa, realiza com segurança e fluidez de movimentos, uma sequência que
integre:
5.1 - Subida de frente com mãos em pronação, para apoio facial na barra.
5.2 - Passagem de uma perna por cima e para a frente da barra, seguida de
sarilho à frente, mantendo a posição do corpo em relação à barra durante o
movimento, retomando a posição inicial (apoio facial).
64
5.4 - Rolamento à frente com pernas estendidas, para permitir a realização de
balanços, realizando correctamente os movimentos de fecho e abertura do corpo.
6.1 - Balanços em apoio de mãos, com elevação da bacia acima da linha dos
ombros, no balanço à retaguarda.
6.2 - Subida de báscula comprida, com corrida preparatória para apoio de mãos
nos banzos com pernas afastadas (extensão inicial do corpo, abertura do ângulo
braços/tronco e fecho/abertura tronco/pernas em continuidade).
PROGRAMA ALTERNATIVO
O aluno:
9.1 - Entrada entre mãos transversal ao aparelho, com impulsão a pés juntos no
trampolim (reuther), colocando as mãos e os pés em apoio na trave com as pernas
unidas e flectidas entre o apoio das mãos.
9.2 - Cambalhota à retaguarda com saída com uma perna flectida e a outra
estendida à retaguarda.
10 - Na barra fixa, realiza uma sequência, em situação de exercício, que integre com
segurança e fluidez de movimentos:
65
10.1 - Volta de barriga à retaguarda, com enérgica retropulsão de braços no início
e mantendo o corpo em extensão junto à barra.
GINÁSTICA ACROBÁTICA
O aluno:
4.3 - Com o base em pé, o volante realiza, a partir do monte lateral simples,
equilíbrio de pé nos seus ombros (coluna), mantendo o alinhamento do par. O
base coloca-se com um pé ligeiramente à frente do outro e à largura dos ombros,
segurando o volante pela porção superior dos gémeos. O desmonte é realizado em
salto, após pega das mãos, para a frente do base.
66
5.1 - Base em pé suporta um volante que se equilibra de pé sobre as suas
coxas (de costas para ele). Este base é auxiliado por um base intermédio que,
em posição de deitado dorsal, com os membros superiores em elevação, apoia o
base, colocando os pés na sua bacia.
ATLETISMO
5 - Efectua uma corrida de barreiras (50 m a 100 m), com partida de tacos,
mantendo o ritmo das três passadas entre as barreiras durante toda a corrida,
passando as barreiras com trajectória rasante, mantendo o equilíbrio, sem acentuada
desaceleração.
67
energicamente as coxas com extensão das pernas (corpo em L) na fase descendente
do voo, para recepção de costas no colchão com braços afastados lateralmente.
RAQUETAS
BADMINTON
O aluno:
68
3.1 - Serviço, curto e comprido (na área de serviço e na diagonal), tanto para o
lado esquerdo como para o direito, colocando correctamente os apoios e dando
continuidade ao movimento do braço após o batimento.
3.2 - Em clear, batendo o volante num movimento contínuo, por cima da cabeça e à
frente do corpo, com rotação do tronco.
3.3 - Em lob, batendo o volante num movimento contínuo, avançando a perna do lado
da raquete (em afundo), utilizando em conformidade os diferentes tipos de pegas de
raquete (de esquerda ou de direita).
TÉNIS
10º ANO - NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
4.1 - Serve por cima, colocando a bola no campo contrário, tocando-a no ponto mais
alto, com extensão total do braço.
4.2 - Posiciona-se para bater a bola do lado direito ou esquerdo, de acordo com a
sua trajectória, num plano à frente do corpo e de baixo para cima (pequeno efeito da
bola para a frente), colocando a bola ao longo da linha ou cruzada, de acordo
com a posição de batimento do adversário, no sentido de dificultar a sua acção.
69
4.3 - Após batimento de uma bola a meio-campo que crie dificuldades na devolução
ao adversário, avança para a rede, posicionando-se correctamente para devolver a
bola à esquerda ou à direita sem a deixar cair no chão (vólei) avançando ao encontro
desta e batendo-a à frente da linha dos ombros.
4.4 - Na devolução de bolas com trajectórias altas, bate a bola acima do plano da
cabeça, no ponto mais alto e com o braço em extensão (smash), após
enquadramento lateral (em relação à rede).
PATINAGEM
Nota: Opção por Patinagem Artística, Hóquei em Patins ou Corridas em Patins
PATINAGEM ARTÍSTICA
10º ANO - NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
2.2 - Desliza para a frente e para trás sobre um e outro patim, flectindo a perna
livre (com o patim à altura do joelho da perna de apoio), mantendo a figura e o
controlo do deslocamento em equilíbrio (Quatro).
2.3 - Desliza para a frente sobre um patim, flectindo a perna portadora, com a
perna livre em extensão, podendo apoiar as rodas posteriores do patim no solo.
2.4 - Desliza para trás cruzando uma das pernas à retaguarda, realizando o
apoio da perna que cruza atrás e por dentro do outro apoio.
70
2.6 - Curva com cruzamento de pernas, cruzando a perna do lado de fora da curva
e realizando esse apoio à frente e por dentro do apoio anterior.
2.7 - Curva com os pés paralelos, à direita e à esquerda, com ligeira inclinação dos
pés e do tronco para o lado para onde vai virar, mantendo o equilíbrio.
2.9 - Trava em deslize para trás, apoiando o travão no solo e ficando em condições
de iniciar novo deslize.
2.13 - Salta a um e dois pés, após deslizar para a frente, sobre obstáculos ou
marcas traçadas no solo, com impulsão simultânea de um ou dos dois pés e
recepção ao solo com os membros inferiores semi-flectidos, em equilíbrio e segurança.
HÓQUEI EM PATINS
O aluno:
71
4.1 - Conduz a bola, batida e colada, mantendo-a controlada de acordo com a
sequência da acção.
5.2 - Quando não está de posse da bola, pressiona o opositor para o desarmar,
mantendo o enquadramento defensivo, posicionando-se entre o alvo e o portador
da bola, cobrindo a linha de remate/progressão directa.
72
CORRIDAS EM PATINS
O aluno:
3.1 - Patina em linha recta com o alinhamento dos 4 pontos referência (Biqueira,
Joelho, Anca, Ombro – Posição Base), realizando o impulso com todas as rodas em
contacto com o solo e transportando o peso do corpo para um e outro lado, mantendo
a coordenação entre os membros superiores e inferiores (balanceamento).
73
5.1 - Correr nos Patins, com posição inicial dos membros inferiores em posição de
Charlot, dando cinco ou seis passos, executados como se estivesse a correr.
5.2 - Partida Frontal, com posição inicial dos membros inferiores em posição de
Charlot, mas afastados, transpondo adequadamente o peso do corpo para a perna de
trás para tomar balanço e seguidamente para a perna da frente, com impulso da
perna posterior.
DANÇA
10° ANO - NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
74
3.5 - Sequências de voltas, idênticas a 3.2, aumentando a amplitude (volume
definido pela perna e pelos membros superiores) e o número de voltas, variando a
distância e a posição dos segmentos corporais em relação ao eixo de rotação.
JOGOS TRADICIONAIS
O aluno:
75
3.2 - 11º e 12º ANOS DE ESCOLARIDADE ............................................................. 76
3.2.1 - DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS CONDICIONAIS E
COORDENATIVAS ................................................................................................. 76
3.2.2 - APRENDIZAGEM DOS PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO DA
CONDIÇÃO FÍSICA ................................................................................................ 78
3.2.3 - APRENDIZAGEM DOS CONHECIMENTOS RELATIVOS À INTERPRETAÇÃO E
PARTICIPAÇÃO NAS ESTRUTURAS E FENÓMENOS SOCIAIS EXTRA-ESCOLARES, NO SEIO
DOS QUAIS SE REALIZAM AS ACTIVIDADES FÍSICAS................................................ 79
3.2.4 - ACTIVIDADES FÍSICAS ............................................................................... 80
A. ACTIVIDADES FÍSICAS DESPORTIVAS ................................................................. 80
JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS: ...................................................................... 80
FUTEBOL ............................................................................................................. 80
NÍVEL AVANÇADO ........................................................................................ 80
VOLEIBOL ............................................................................................................ 83
NÍVEL AVANÇADO ........................................................................................ 83
BASQUETEBOL ..................................................................................................... 84
NÍVEL AVANÇADO ........................................................................................ 84
ANDEBOL............................................................................................................. 88
NÍVEL AVANÇADO ........................................................................................ 88
CORFEBOL ........................................................................................................... 91
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................. 91
NÍVEL ELEMENTAR........................................................................................ 92
NÍVEL AVANÇADO ........................................................................................ 93
HÓQUEI EM CAMPO............................................................................................... 95
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................. 95
NÍVEL ELEMENTAR........................................................................................ 96
NÍVEL AVANÇADO ........................................................................................ 97
RÂGUEBI ............................................................................................................. 99
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................. 99
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................100
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................103
SOFTEBOL/BASEBOL ............................................................................................106
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................106
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................108
NÍVEL AVANÇADO – SOFTEBOL .....................................................................110
NÍVEL AVANÇADO – BASEBOL.......................................................................113
GINÁSTICA .........................................................................................................116
GINÁSTICA NO SOLO ...........................................................................................116
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................116
GINÁSTICA DE APARELHOS ..................................................................................118
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................118
GINÁSTICA ACROBÁTICA......................................................................................122
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................122
GINÁSTICA RÍTMICA ............................................................................................123
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................123
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................125
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................126
ATLETISMO .........................................................................................................128
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................128
RAQUETAS..........................................................................................................130
BADMINTON........................................................................................................130
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................130
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................131
TÉNIS ................................................................................................................132
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................132
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................132
TÉNIS DE MESA...................................................................................................134
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................134
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................134
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................135
COMBATE ...........................................................................................................137
LUTA ..................................................................................................................137
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................137
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................139
JUDO .................................................................................................................141
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................141
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................143
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................144
PATINAGEM ........................................................................................................147
PATINAGEM ARTÍSTICA ........................................................................................147
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................147
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................148
HÓQUEI EM PATINS .............................................................................................149
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................149
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................151
CORRIDAS EM PATINS .........................................................................................153
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................153
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................154
NATAÇÃO ...........................................................................................................156
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................156
NIVEL ELEMENTAR.......................................................................................156
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................157
B. ACTIVIDADES RÍTMICAS EXPRESSIVAS ..............................................................159
DANÇA ...............................................................................................................159
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................159
DANÇAS SOCIAIS ................................................................................................160
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................160
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................162
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................167
DANÇAS TRADICIONAIS PORTUGUESAS .................................................................172
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................172
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................173
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................174
AERÓBICA ..........................................................................................................175
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................175
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................176
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................177
C. JOGOS TRADICIONAIS E POPULARES .................................................................178
JOGOS TRADICIONAIS .........................................................................................178
JOGO DO PAU PORTUGUÊS ...................................................................................178
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................178
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................180
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................184
D. ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO DA NATUREZA ...................................................187
CANOAGEM .........................................................................................................187
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................187
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................188
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................189
CICLOCROSSE / CICLOTURISMO ...........................................................................190
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................190
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................191
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................192
GOLFE ................................................................................................................192
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................192
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................194
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................196
MONTANHISMO/ESCALADA ...................................................................................197
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................197
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................197
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................199
ORIENTAÇÃO ......................................................................................................201
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................201
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................201
TIRO COM ARCO..................................................................................................202
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................202
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................203
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................204
PRANCHA À VELA.................................................................................................206
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................206
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................207
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................207
VELA ..................................................................................................................208
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................208
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................209
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................210
CAMPISMO/PIONEIRISMO.....................................................................................212
NÍVEL INTRODUTÓRIO .................................................................................212
NÍVEL ELEMENTAR.......................................................................................212
NÍVEL AVANÇADO .......................................................................................213
4-BIBLIOGRAFIA .............................................................................................214
3.2 - 11º e 12º ANOS DE ESCOLARIDADE
RESISTÊNCIA
1.1 Acções motoras globais de longa duração (acima dos oito minutos), com intensidade
moderada a vigorosa, sem diminuição nítida de eficácia, controlando o esforço, resistindo
à fadiga e recuperando com relativa rapidez após o esforço.
FORÇA
2.1. Acções motoras vencendo resistências fracas a ligeiras, com elevada velocidade de
contracção muscular.
Lançamento de uma bola medicinal de 3/4 kg, partindo da posição de pé com a bola
agarrada junto ao peito, à máxima distância, atingindo ou ultrapassando o nível de
prestação definido.
76
mantendo o corpo em extensão, atingindo ou ultrapassando o nível de prestação
definido ( ZSAF).
O maior número possível (até aos 75) de flexões do tronco (até ao limite definido),
partindo da posição de deitado dorsal, com os membros superiores junto ao corpo e
os membros inferiores flectidos (140º), com os pés totalmente apoiados no chão,
atingindo ou ultrapassando o nível de prestação definido (ZSAF).
Saltos a pés juntos de frente, por cima de um obstáculo (banco sueco), o maior
número de vezes, em 30 segundos, com um apoio (saltitar) intermédio entre cada
salto, atingindo o nível de prestação definido.
VELOCIDADE
3.3. Realiza acções motoras acíclicas com a máxima velocidade, sem perda de eficácia
dos movimentos.
3.4. Realiza acções motoras cíclicas com a máxima velocidade em cada execução
singular, sem perda de eficácia dos movimentos.
3.5. Realiza acções motoras globais cíclicas percorrendo curtas distâncias, no menor
tempo possível, sem perda de eficácia.
3.6. Realiza acções motoras globais de curta duração (até 45") com o máximo de
intensidade naquele tempo, sem diminuição nítida de eficácia.
FLEXIBILIDADE
4.1. Realiza acções motoras com grande amplitude, à custa de elevada mobilidade
articular e elasticidade muscular (contribuindo para a qualidade de execução dessas
acções).
77
Chega com as duas mãos à frente, o mais longe possível, sentado no chão (seat-
and-reach), alternadamente com uma e outra perna flectida, deixando a outra
estendida, mantendo o alongamento máximo durante pelo menos 1”, alcançando ou
ultrapassando (à 4ª tentativa) a distância definida (ZSAF).
Mantém durante alguns segundos uma e outra das pernas, em extensão completa, a
um plano mais alto que a bacia, apoiando o pé no espaldar ou num companheiro.
Toca as pontas dos dedos atrás das costas, com um braço por cima do ombro e
outro por baixo do cotovelo, com um e outro braço.
DESTREZA GERAL
O aluno:
78
3.2.3 - APRENDIZAGEM DOS CONHECIMENTOS RELATIVOS À
INTERPRETAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NAS ESTRUTURAS E FENÓMENOS
SOCIAIS EXTRA-ESCOLARES, NO SEIO DOS QUAIS SE REALIZAM AS
ACTIVIDADES FÍSICAS
O aluno:
1. Compreende, traduzindo em linguagem própria, o papel das Actividades Físicas na
evolução do Homem e da Sociedade, reconhecendo a sua importância no domínio da
Educação, do Trabalho e do Lazer.
79
3.2.4 - ACTIVIDADES FÍSICAS
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
1- Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, escolhendo as acções
favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, aceitando as indicações que lhe dirigem, bem
como as opções e falhas dos seus colegas, e dando sugestões que favoreçam a sua
melhoria.
3- Adequa a sua actuação, quer como jogador quer como árbitro, ao objectivo do jogo, à
função e ao modo de execução das acções técnico-tácticas e às regras do jogo.
4.1- Quando a sua equipa está de posse da bola, colabora com os companheiros,
cumprindo os princípios do jogo, de modo a permitir a manutenção da posse de bola, a
progressão para a baliza e a finalização:
4.2- Logo que a sua equipa recupera a posse da bola, procura criar situações de
superioridade numérica ofensiva que permitam a finalização rápida, garantindo a
profundidade ao ataque, através de desmarcações e aclaramentos e de uma grande
velocidade de execução nas acções com e sem bola.
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4.3- Na impossibilidade de finalização em contra-ataque, desenvolve as acções
técnico-tácticas individuais e colectivas com segurança (sem perda de posse de
bola), garantindo que todas as acções de ataque sejam feitas em largura e profundidade:
4.4.2.1 - Quando portador da bola, fixa a acção do seu adversário directo (penetração),
passa de seguida a um companheiro em desmarcação (de apoio ou de ruptura) e
desloca-se de imediato para um espaço facilitador da recepção de bola
(combinações simples e/ou directas a dois jogadores - sem ou com
devolução da bola).
4.4.2.2 - Quando portador da bola, fixa a acção do seu adversário directo (penetração),
passa de seguida a um companheiro em desmarcação (de apoio ou de ruptura) e
desloca-se de imediato para um espaço facilitador da recepção de bola, sendo
esta devolvida a um outro jogador (combinações indirectas, realizadas por
três ou mais jogadores).
4.5- Logo que a sua equipa perde a posse da bola, assume de imediato uma atitude
defensiva, realizando acções técnico-tácticas que permitam a recuperação da posse da
bola e/ou a cobertura e defesa da baliza, de acordo com os princípios fundamentais:
4.5.1- Faz contenção, marcando o jogador com bola H x H, para parar o contra-
ataque e permitir a organização defensiva.
4.6- Reage rapidamente à situação de perda da posse da bola da sua equipa, iniciando
de imediato as acções de marcação, colaborando na organização do processo defensivo:
81
4.6.1- Marca H x H o portador da bola, quando é o jogador mais próximo,
independentemente do local em que aquele se movimenta:
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VOLEIBOL
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
3-Adequa a sua actuação, quer como jogador quer como árbitro, ao objectivo do jogo, à
função e modo de execução das acções técnico-tácticas e às regras do jogo.
4.1-Serve por baixo ou por cima (tipo ténis), colocando a bola no meio-campo
oposto em condições de difícil recepção.
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4.7-Ao bloco da sua equipa, desloca-se em atitude defensiva (jogador da posição
6), protegendo a acção dos companheiros. Se não é responsável directo pela
protecção do bloco, desloca-se mantendo uma atitude defensiva e cooperando com os
companheiros na protecção ao bloco.
BASQUETEBOL
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
3-Adequa a sua actuação, quer como jogador quer como árbitro, ao objectivo do jogo, à
função e modo de execução das principais acções técnico-tácticas e às regras do jogo.
4.1-Na reposição da bola em jogo ou à recuperação da bola pela sua equipa no seu
meio-campo defensivo:
84
4.1.2.2-Dribla progredindo rapidamente pelo corredor central para
finalizar debaixo do cesto ou, na impossibilidade de o fazer, e se não tem
linha de passe imediata, procura enquanto dribla uma linha de passe
que aproxime a bola do cesto.
85
- corta para o cesto (corte à sobremarcação), tentando abrir linha
de passe ou deixando espaço livre para a eventual penetração do
jogador com bola; ou
4.3-Na perda da posse de bola, assume uma atitude defensiva recuando para o seu
meio-campo, mantendo a visão da bola, tratando-se de defender H x H em meio-
campo, ou dirigindo-se de imediato ao seu adversário directo se se trata de defesa H
x H todo o campo:
86
4.3.3-Na defesa do jogador sem bola em linha de primeiro passe, sobremarca
(fecha) a linha de passe; na defesa do jogador sem bola do lado contrário (em
linha de segundo passe), posiciona-se por forma a poder interceptar passes e a
ajudar os seus colegas mais próximos nas suas acções defensivas.
4.3.6-Na defesa dos cortes, tenta impedir o movimento do adversário pela sua
frente, sobremarca e aumenta a pressão na linha de passe quando este se
aproxima da área restritiva, antecipando-se (ou reagindo de imediato) à
iniciativa de corte.
87
ANDEBOL
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
1-Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, escolhendo as acções
favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, aceitando as indicações que lhe dirigem, bem como
as opções e falhas dos seus colegas, e dando sugestões que favoreçam a sua melhoria.
3-Adequa a sua actuação, quer como jogador quer como árbitro, ao objectivo do jogo, à
função e modo de execução das acções técnico-tácticas e às regras do jogo.
4.2-Quando a equipa não consegue a finalização rápida (na sequência das acções
anteriores), colabora nas acções ofensivas da sua equipa, iniciando ou mantendo a
circulação rápida da bola – combinando os deslocamentos ofensivos com o passe e a
recepção. Cria situações de superioridade numérica ou posicional para finalizar,
utilizando fintas e/ou mudanças rápidas e oportunas da circulação da bola e de ritmo:
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4.2.1.4-Ao movimento de bloqueio de um companheiro, desloca o seu
adversário directo, deixando-o no bloqueio, progredindo (utilizando o drible
ou os apoios) para finalizar ou passar a bola a um companheiro em posição mais
favorável.
4.4-Logo que a sua equipa perde a posse da bola, assume uma atitude defensiva,
procurando recuperar a posse da bola ou impedir a finalização rápida, mantendo o
controlo visual da bola e ocupando o espaço de acordo com a sua posição no campo,
recuperando rapidamente para o seu meio-campo, independentemente do seu lugar
específico na defesa:
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4.4.2-Na defesa do jogador sem bola, dificulta a sua acção, tentando impedir a
recepção (corta as linhas de passe) ou interceptar o passe, sempre que
possível.
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CORFEBOL
NÍVEL INTRODUTÓRIO
O aluno:
1 - Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, escolhendo as acções
favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, aceitando as indicações que lhe dirigem, bem como
as opções e falhas dos seus colegas.
4 - Em situação de jogo 8 x 8:
4.1 - Ao entrar em posse da bola, enquadra-se ofensivamente por forma a poder ver o
cesto e os companheiros, quer na zona de defesa, quer na zona de ataque, e opta por:
4.2 - Se não tem bola, em situação de ataque, ou na zona de defesa (após recuperação
da posse da bola pela sua equipa), desmarca-se para se libertar da marcação do seu
opositor directo, criando linhas de passe ofensivas tendo em vista a finalização.
4.4 - Quando a sua equipa perde a posse da bola, assume de imediato uma atitude
defensiva, mantendo-se sempre entre o cesto e o seu opositor directo, procurando
impedir a recepção, dificultar o passe e a concretização e participar no ressalto.
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NÍVEL ELEMENTAR
0 aluno:
4 - Em situação de jogo 8 x 8:
4.1.3 - Passa e corta para o cesto, perante uma maior pressão do adversário directo,
garantindo linha de passe para finalizar na passada.
4.3 - Quando a sua equipa perde a posse de bola, assume de imediato uma atitude e
posição defensiva básicas:
4.3.2 - Quando o seu opositor directo não tem bola, procura manter contacto visual
simultâneo deste e da bola (sempre que o não consegue, opta pelo jogador).
92
5 - Realiza com correcção e oportunidade, em situação de jogo e em exercícios-critério, as
acções técnicas: a) recepção, b) passe de peito, c) passe de ombro, d) lançamento
na passada, e) lançamento parado, f) trabalho de recepção, g) passe por cima, h)
passe por baixo, i) lançamento de penalidade e j) posicionamento defensivo.
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
3 - Adequa a sua actuação, quer como jogador quer como árbitro, ao objectivo do jogo, à
função e modo de execução das acções técnico-tácticas e às regras do jogo.
4.2.2 - Se, após corte, não recebe a bola ou o seu opositor recupera a posição
defensiva, ocupa momentaneamente uma posição perto do cesto, procurando assistir
os seus companheiros ou assegurar o ressalto em caso de lançamento.
4.2.4 - Ocupa uma posição que permita iniciar o ataque organizado a partir de
4:0, se se verificar aglomeração sem vantagem para a sua equipa.
93
4.2.5 - Após lançamento, participa no ressalto ocupando a posição mais favorável,
procurando recuperar a bola. Se recuperar a bola, lança se está livre de marcação, ou
assiste um companheiro.
4.3 – Quando a sua equipa perde a posse da bola, assume de imediato uma atitude e
posição defensivas básicas.
4.3.3 - Procura manter a visão simultânea da bola e do seu opositor directo, tenta a
intercepção sempre que isso não ponha em risco o seu enquadramento defensivo e
recupera rapidamente, se isso acontecer.
4.3.4 - Defende pela frente de forma a impedir a recepção, quando o seu opositor
tenta a assistência.
94
HÓQUEI EM CAMPO
NÍVEL INTRODUTÓRIO
0 aluno:
1 - Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, escolhendo as acções
favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, aceitando as indicações que lhe dirigem, bem como
as opções e falhas dos seus colegas.
4.3 - Passe empurrado (push), à esquerda e à direita, mantendo a parte lisa do stick
junto da bola durante o movimento, de modo a que o companheiro receba a bola sem
necessidade de alterar o seu deslocamento.
4.4 - Remate empurrado (push) com precisão, transpondo o peso do corpo para o
apoio esquerdo simultaneamente com o avanço enérgico da mão direita e movimento
inverso da mão esquerda.
5 - Em situação de jogo 3 x 3, com alvos (defendidos por cada equipa), aplica as técnicas
referidas nos objectivos anteriores e, de acordo com a sua leitura de jogo:
5.2 - Recebe a bola, frontal, à esquerda ou à direita, de acordo com a sua posição e
trajectória da bola, controlando-a e libertando-se da pressão defensiva:
95
5.2.3 - Progride, se tiver espaço livre, para ganhar posição favorável ao remate
ou ao passe.
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
1 - Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, escolhendo as acções
favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, aceitando as indicações que lhe dirigem, bem como
as opções e falhas dos seus colegas.
96
5.2.1 - Remata, logo que ganhe posição favorável.
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
1 - Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, escolhendo as acções
favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, aceitando as indicações que lhe dirigem, bem como
as opções e falhas dos seus colegas.
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4.2 - Se a equipa não consegue vantagem numérica e/ou posicional (por contra-
ataque) que lhe permita a finalização rápida, ocupa um espaço vazio de modo a
garantir a largura e profundidade do ataque, dando continuidade às acções
ofensivas:
4.2.3 - Cruza por trás do portador da bola, abrindo uma linha de passe
ofensiva.
98
RÂGUEBI
NÍVEL INTRODUTÓRIO
0 aluno:
1 - Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, procurando escolher
as acções favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, aceitando as indicações que lhe dirigem,
bem como as opções e falhas dos companheiros.
4 - Em situação de jogo 5 x 5 a 7 x 7:
4.1.4 - Procura manter a posse da bola e virar-se para o seu terreno, se não
dispõe de espaço nem consegue vencer a oposição directa.
4.2.1 - Apoia o portador pelo lado melhor (menor densidade defensiva) ou abre
a segunda linha de passe (lado desguarnecido), colocando-se atrás da bola e
a uma distância que permita o passe ou progressão do companheiro.
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4.2.2 – Aproxima-se do portador da bola, quando este é agarrado ou
placado, procurando assegurar a manutenção da posse da bola da sua equipa.
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
1 - Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, procurando escolher
as acções favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, aceitando as indicações que lhe dirigem,
bem como as opções e falhas dos companheiros, e dando sugestões que favoreçam a sua
melhoria.
100
3 - Conhece o objectivo do jogo, a função e o modo de execução das acções técnico-tácticas
e as leis do jogo referidas no nível introdutório e ainda: a) pontapé de saída, b) pontapé
de recomeço (de ressalto, sem oposição directa), c) encaixe de balão - marco, d)
formação ordenada (só com três alunos de cada equipa e numa só linha), e)
alinhamento (adaptado), f) ruck, g) maul, h) fora de jogo (adaptado na formação
ordenada e alinhamento para protecção dos jogadores), i) pontapé livre, j)
pontapé de penalidade, k) pontapé de transformação após ensaio, forma de jogar
a bola (excluindo–se pontapés sem controlo anterior da bola), adequando as suas
acções a esse conhecimento.
4.2.1 - Apoia o portador pelo lado melhor, ou abre nova linha de passe,
colocando-se a uma distância adequada à progressão e ao tipo de passe do
companheiro, de acordo com a situação em causa.
101
4.2.2 - Enquadra-se nas 1.ª, 2.ª e/ou 3.ª cortinas, quando se encontra
distante do companheiro em posse da bola, de acordo com a sua colocação no
terreno e a progressão a ser utilizada.
102
alinhamento), dificultando o controlo, transmissão ou utilização directa da bola,
pela equipa adversária.
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno :
4.1 - Como árbitro, actua de acordo com as leis, utilizando os respectivos sinais de
arbitragem, colocando-se e deslocando-se no campo de forma a poder ajuizar
correctamente as acções dos jogadores, não dificultando os seus movimentos no
decurso do jogo.
4.2 - Como juiz de linha, auxilia o árbitro de acordo com as atribuições que lhe estão
cometidas pelas leis, usando os sinais respectivos e colocando-se de forma a ajuizar
as acções dos jogadores e as trajectórias da bola que lhe cumpre verificar.
103
5 - Em situação de jogo 12 x 12 ou 15 x 15:
5.2.1 - Apoia o portador pelo lado melhor ou abre nova linha de passe,
colocando-se a uma distância adequada à progressão ou ao passe a utilizar, de
acordo com a forma de progressão mais aconselhável e a oposição, variando a sua
linha de corrida antes da recepção e acelerando para receber a bola.
5.2.2 - Integra-se nas 1.ª, 2.ª ou 3.ª cortinas, quando se encontra distante do
companheiro em posse da bola, de acordo com a sua colocação no terreno, o tipo
de progressão utilizado e a colocação dos oponentes (exploração do espaço ou
vantagem numérica).
104
colectiva, recolocando-se imediata e adequadamente, quando
momentaneamente caiu, se encontra em fora de jogo ou à frente da bola.
105
5.3.6 - Participa activa, adequada e eficazmente na disputa da bola, nas
situações de conquista, dificultando (pela pressão organizada - colectiva) o
controlo, transmissão ou utilização directa da bola pela equipa adversária
(impedindo assim uma posse de qualidade).
Nota: Chama-se a atenção para o facto de estas técnicas deverem ser dominadas por todos os alunos em situação
de exercício-critério, muito embora sejam utilizadas em jogo apenas por alguns, dadas as suas posições ou funções
na equipa (em particular o talonador e o médio de formação).
SOFTEBOL/BASEBOL
NÍVEL INTRODUTÓRIO
O aluno:
1 - Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, escolhendo as acções
favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, aceitando as indicações que lhe dirigem, bem como
as opções e falhas dos seus colegas.
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4 - Conhece as regras fundamentais do jogo de Softebol: a) limites, marcações e
espaços de campo; b) equipamento específico; c) início e fim de jogo, entradas e
turnos de batimento; d) bola em jogo e bola morta; e) zona de batimento; f)
contagem lançador-batedor (bolas e strikes); g) corrida de bases; h) lançador,
catcher, defesas do quadro e defesas exteriores; i) eliminação do batedor e do
corredor; j) arbitragem; l) infracções à regra de conduta com o adversário e
respectivas penalizações.
107
5.2.6 - Após recepção de bola na zona exterior do campo, de acordo com a
sua leitura do jogo, ajustada à comunicação com os companheiros, aplica a
melhor opção, procurando fazer chegar rapidamente a bola à zona do quadro.
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
1 - Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, escolhendo as acções
favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, aceitando as indicações que lhe dirigem, bem como
as opções e falhas dos seus colegas, e dando sugestões que favoreçam a sua melhoria.
108
6.1.2 - Selecciona as bolas “boas” para bater, não desperdiçando
eventuais tentativas, nem facilitando a tarefa do lançador.
6.1.3 - Realiza o amorti, deixando a bola em terreno válido, optando por esta
acção em função da situação do jogo.
6.1.4 - Após batimento válido, larga o taco, de forma controlada e para fora
das zonas de possíveis jogadas e arranca à velocidade máxima, em
corrida rectilínea na direcção da 1ª base, só desacelerando após contacto
com a base e controlando a acção da defesa na expectativa de continuar a
progredir nas bases.
109
6.2.7 - Na posição de 2º Base, 3º Base ou Médio, perante uma bola batida
para a zona exterior, lê o jogo, comunica, coopera com os companheiros e
desloca-se no sentido de cortar o passe, facilitando ou guiando o pronto
transporte da bola para o quadro.
6.2.10 - Na posição de defesa exterior, após uma bola batida para a zona
exterior do campo (outfield), desloca-se e coopera de forma a assegurar a
rápida recepção da bola e evitar o mais possível o avanço dos atacantes,
fazendo chegar a bola, em condições adequadas, a um companheiro do
quadro.
O aluno:
1 - Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, escolhendo as acções
favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, aceitando as indicações que lhe dirigem, bem como
as opções e falhas dos seus colegas, e dando sugestões que favoreçam a sua melhoria.
110
6.1 - Como atacante:
111
6.2.3 - Na posição de catcher, coopera com o lançador na selecção dos tipos
de lançamento mais apropriados/oportunos e executa correctamente a
recepção de todos os lançamentos não batidos, de forma a conseguir o
maior número possível de strikes.
6.2.7 - Na posição de defesa de quadro, perante uma bola batida para a área
de responsabilidade de um dos companheiros, desloca-se no sentido da base
à sua guarda, enquadrando-se de forma a receber com segurança a bola que
lhe for dirigida para concretizar uma ou participar em mais eliminações, ou
desloca-se para executar o apoio ou a cobertura, em segunda instância, da
acção de recepção de um companheiro.
6.2.8 - Na posição de defesa de quadro, após uma bola batida para o campo
exterior, desloca-se e coopera com os colegas, de forma organizada e
sinérgica, com os objectivos de reduzir, o mais possível, o avanço dos
atacantes nas bases e de tirar o devido partido dos seus eventuais erros.
Utiliza “mira”, corta o passe e/ou orienta vocalmente os companheiros.
6.2.9 - Na posição de defesa exterior, após uma bola batida para o campo
exterior, desloca-se com ou em apoio de um colega (par recepção /
cobertura), coopera de forma a evitar ou suster o avanço dos atacantes e faz
chegar a bola, directa ou indirectamente, o mais rápida e adequadamente
possível, a um companheiro do quadro.
6.3 - Reconhece a função dos guias de 1.ª e 3.ª bases, aplica as suas indicações
em situação de jogo e executa as respectivas atribuições quando solicitado.
112
7 - Realiza com correcção e oportunidade, no jogo e em exercícios-critério, as seguintes
acções técnico-tácticas, respectivamente ofensivas e defensivas, bem como as
respectivas variantes: a) batimento, b) amorti, c) corrida de bases, d) roubo de base
e e) slide, f) lançamento, g) defesa de bola batida, h) assistência, i) recepção e j)
eliminação em base.
O aluno:
1 - Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, escolhendo as acções
favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, aceitando as indicações que lhe dirigem, bem como
as opções e falhas dos seus colegas, e dando sugestões que favoreçam a sua melhoria.
113
6.1.4 - Na situação de corredor, numa das bases, toma avanço relativamente
à base ocupada (lead off), ganhando o espaço possível e apropriado, tirando
o máximo partido das situações de lançamento, no sentido de pressionar a
defesa ou de concretizar um roubo de base. Evita ser eliminado em jogada de
pick off.
6.1.5 - Utiliza o slide de cabeça (head front slide) para retornar à base ou os
slides em gancho (hook slide) ou de pernas em figura de quatro (foot
front slide) para conquistar a(s) base(s) seguintes(s) com eficácia, em
segurança e equilíbrio.
114
6.2.7 - Em posição defensiva, de uma forma geral, ajusta a sua posição-
base em campo em cooperação com os companheiros, em função da sua
leitura da situação de jogo e da estratégia colectiva. Após batimento,
antecipa, reage prontamente e executa os diferentes tipos de
deslocamento (cross-step, shuffle e drop-step) e corrida (recta e em curva)
na direcção da bola batida para a sua área de responsabilidade. Mantém o
contacto visual com a bola, enquadra-se com as suas diferentes
trajectórias e pára a dois tempos no momento que antecede a sua recepção.
Apanha a bola em equilíbrio e reposiciona-se, adequadamente e com
oportunidade, no sentido da acção técnico-táctica seguinte.
6.2.9 - Na posição de defesa de quadro perante uma bola batida para a área
de responsabilidade de um dos companheiros, desloca-se no sentido da base
à sua guarda, enquadrando-se de forma a receber com segurança a bola que
lhe for dirigida para concretizar uma ou participar em mais eliminações, ou
desloca-se para executar o apoio ou a cobertura, em segunda instância, da
acção de recepção de um companheiro.
6.2.10 - Na posição de defesa de quadro, após uma bola batida para o campo
exterior, desloca-se e coopera com os colegas, de forma organizada e
sinérgica, com os objectivos de reduzir, o mais possível, o avanço dos
atacantes nas bases e de tirar o devido partido dos seus eventuais erros.
Utiliza “mira”, corta o passe (cut off e relay) e/ou orienta vocalmente os
companheiros.
6.2.11 - Na posição de defesa exterior, após uma bola batida para o campo
exterior, desloca-se com ou em apoio de um colega (par recepção /
cobertura), coopera de forma a evitar o mais possível o avanço dos
atacantes e faz chegar a bola, directa ou indirectamente, o mais rápida e
adequadamente possível, a um companheiro do quadro.
6.13. - Reconhece a função dos guias de 1.ª e 3.ª bases, aplica as suas
indicações em situação de jogo e executa as respectivas atribuições quando
solicitado.
115
GINÁSTICA
GINÁSTICA NO SOLO
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
1 - Coopera com os companheiros nas ajudas, analisa o seu desempenho e o dos colegas,
dando sugestões que favoreçam a melhoria das suas prestações e garantam condições de
segurança, e colabora na preparação, arrumação e preservação do material.
2 - Elabora, realiza e aprecia uma sequência de exercícios no solo (em colchões), que
combine, com fluidez, destrezas gímnicas, de acordo com as exigências técnicas indicadas:
2.3 - Cambalhota à retaguarda, com repulsão dos braços na fase final, terminando
em equilíbrio com as pernas estendidas e unidas, na direcção do ponto de partida.
2.5 - Roda com marcada extensão dos segmentos corporais e saída em equilíbrio com
um quarto de volta, com os braços em elevação lateral oblíqua superior, na direcção
do ponto de partida.
2.6 - Rodada com impulsão de braços, fecho rápido dos membros inferiores em
relação ao tronco e recepção a pés juntos sem desequilíbrios laterais, com braços em
elevação superior.
2.7 - Cambalhota à retaguarda com passagem por pino, com repulsão enérgica
dos membros superiores e abertura simultânea dos membros inferiores em relação ao
tronco, mantendo o alinhamento dos segmentos em equilíbrio.
2.8 - Roda a um braço, com movimento rápido dos membros inferiores, marcada
extensão dos segmentos corporais e saída em equilíbrio, com braços em elevação
superior, na direcção do ponto de partida.
2.9 - Salto de mãos à frente, com apoio das mãos longe da perna de impulsão
(consolidação da cintura escapular), olhar dirigido para as mãos, impulsão de braços e
projecção enérgica da perna de balanço, para recepção no solo em equilíbrio, com
braços em elevação superior.
116
2.10 - Flic-flac à retaguarda, na sequência da rodada, mantendo o corpo em
extensão durante o voo, com impulsão de braços e fecho enérgico das pernas em
relação ao tronco, para recepção no solo em equilíbrio.
2.12 - Salto de cabeça, com fecho dos membros inferiores estendidos, seguido de
abertura rápida e repulsão forte dos braços, chegando ao solo em equilíbrio.
3.1 - Pino de braços com impulsão simultânea das duas pernas, colocando
primeiro a bacia na vertical e elevando de seguida as pernas estendidas, definindo a
posição de alinhamento dos segmentos e terminando em cambalhota à frente.
3.3 - Roda sem mãos, aproximando o tronco da perna de chamada, seguido da acção
enérgica da perna de balanço (estendida) e impulsão da perna da frente, em
simultâneo. Recepção no solo, após rotação do tronco de um quarto de volta, em
condições de equilíbrio.
117
GINÁSTICA DE APARELHOS
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
2 - No plinto, após corrida de balanço com chamada a pés juntos no trampolim (reuther ou
sueco), e chegando ao solo em condições de equilíbrio para adoptar a posição de sentido,
realiza os seguintes saltos:
2.1 - Salto entre mãos com o primeiro voo longo para apoio das mãos na cabeça do
plinto longitudinal, com a bacia e pernas acima da linha dos ombros, passando com
os joelhos junto ao peito na transposição do aparelho.
2.2 - Roda no plinto transversal ou longitudinal, com apoio alternado das mãos no
aparelho, com o corpo em extensão e impulsão dos braços por forma a permitir o
segundo voo.
3.1 - Mortal à frente engrupado e encarpado, com saída ventral e após corrida de
balanço, iniciando a rotação um pouco antes de chegar à altura máxima do salto e
abrindo enérgica e oportunamente à passagem pela vertical, através da extensão
completa dos membros inferiores em relação ao tronco.
3.2 - Barani engrupado (mortal à frente engrupado com meia pirueta), com
saída ventral e após corrida de balanço, iniciando a rotação antes de chegar à altura
máxima do salto para realizar a 1/2 pirueta à passagem pela vertical e terminando de
costas no sentido do salto.
4.1 - Entrada entre mãos transversal ao aparelho, com impulsão a pés juntos no
trampolim (reuther), colocando as mãos e os pés em apoio na trave, com as pernas
unidas e flectidas entre o apoio das mãos.
118
4.2 - Volta (pivô) com balanço de uma perna, braços em extensão lateral mantendo
o equilíbrio.
4.3 - Saltos com recepção equilibrada no aparelho (exemplo: de gato, corça, etc.).
4.5 - Cambalhota à retaguarda, com saída com uma perna flectida e outra
estendida à retaguarda.
4.6 - Avião, mantendo o equilíbrio (ou outra posição de equilíbrio com características
semelhantes).
4.7 - Saída em rodada, com apoio das mãos na extremidade da trave e recepção no
colchão em condições de equilíbrio que lhe permitam adoptar a posição de sentido.
4.8 - Saída em salto de mãos, com apoio das mãos longe da perna de impulsão
(polegares assentes na trave), impulsão de braços e projecção da perna de balanço,
para recepção no solo em equilíbrio.
5 - Na barra fixa, realiza, com segurança e fluidez de movimentos, uma sequência que
integre:
5.1 - Subida de frente com mãos em pronação, para apoio facial na barra.
5.3 - Subida de báscula a uma perna (por dentro ou por fora), com fecho dos
membros inferiores sobre o tronco, no balanço à frente, enganchando a perna na
barra pela elevação do tronco atrás através da retropulsão dos braços, com báscula
da bacia.
5.8 - Saída de pés e mãos, mantendo as pernas e os braços bem estendidos durante
a rotação, com movimento forte de abertura e antepulsão de braços para recepção no
colchão em condições de equilíbrio para adoptar a posição de sentido.
119
6 - Nas paralelas simétricas, o aluno do sexo masculino realiza as seguintes destrezas:
6.1 - Balanços em apoio manual, com subida da bacia mais alta que os ombros no
balanço atrás.
6.2 - Subida de báscula comprida, com corrida prévia para apoio manual nos
banzos com pernas afastadas (extensão inicial do corpo, abertura do ângulo
braços/tronco e fecho/abertura tronco/pernas em continuidade).
6.3 - Posição angular em apoio manual, sem deixar afundar o pescoço, mantendo
a bacia na perpendicular dos ombros e entre os apoios.
7.4 - Saída simples à frente, por cima dos arções, aproveitando os balanços laterais
e passando alternadamente as pernas.
120
8.1 - Balanços, realizando correctamente os movimentos de antepulsão e
retropulsão, respectivamente nos balanços à frente e atrás.
8.3 - Ângulo recto (argolas baixas), mantendo a bacia na perpendicular dos ombros
e entre mãos, procurando evitar oscilações das argolas.
8.4 - Pino de ombros (argolas baixas), partindo de pés apoiados no solo, colocando
as argolas debaixo dos ombros e subindo a bacia para a vertical e extensão das
pernas (podendo apoiar as pernas nos cabos das argolas).
9.2 - Passagem de uma perna por cima e para a frente do banzo, seguida de
sarilho à frente, mantendo a posição do corpo em relação ao banzo durante o
movimento, retomando a posição inicial (apoio facial).
9.4 - Rolamento à frente, para finalizar com os pés apoiados no banzo inferior,
empurrando-o para executar balanços, realizando correctamente os movimentos de
fecho e abertura do corpo.
121
GINÁSTICA ACROBÁTICA
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
1 - Coopera com os companheiros nas ajudas e correcções que favoreçam a melhoria das
suas prestações, preservando sempre as condições de segurança.
3 - Elabora, realiza e aprecia uma coreografia a par (com música e sem exceder dois
minutos e trinta segundos), utilizando diversas direcções e sentidos, ocupando todo o
praticável, combinando afundos, piruetas, rolamentos, passo troca-passo, tesouras (saltos),
posições de equilíbrio e outras destrezas gímnicas à sua escolha, com os seguintes
elementos técnicos:
3.2 - Com o base em posição de deitado dorsal, joelhos flectidos e pés no solo, o
volante (com entrada do lado da cabeça e pega simples), apoia os seus pés nos
joelhos do base para o levantar, através da projecção da bacia para a frente e
extensão dos membros superiores e do tronco, realizando um equilíbrio nas suas
coxas.
3.3 - Com o base em pé, o volante realiza, a partir do monte lateral simples,
equilíbrio de pé nos seus ombros (coluna), mantendo o alinhamento do par. O
base coloca-se com um pé ligeiramente à frente do outro e à largura dos ombros
com os membros superiores em elevação lateral. O desmonte é realizado em salto,
após pega das mãos, para a frente do base.
3.4 - Com o base com um joelho no solo e a outra perna flectida, o volante
executa, com entrada inferior lateral, um pino na coxa do base (com o peito
virado para este), mantendo o alinhamento dos segmentos. O base acompanha o
movimento do volante com pega pela bacia.
122
3.6 - Com o base em posição de deitado dorsal, o volante efectua um salto
de mãos (com apoio nos joelhos do base), apoiando os ombros nas mãos do base,
que o impulsiona. Recepção ao solo equilibrada, a pés juntos ou destacados com
elevação superior dos braços na fase final.
4.1 - Com os dois bases, frente a frente, em posição de afundo com um dos
joelhos em contacto e os membros superiores em elevação, o volante realiza
prancha facial sustentado pelos bases que o seguram no peito (um dos bases) e
nos joelhos (o outro base).
4.2 - Com os dois bases em pé, frente a frente, com os membros inferiores
afastados e flectidos, o volante realiza um equilíbrio em pé nas coxas dos
bases, junto aos joelhos de cada um, com os membros superiores em elevação
lateral segurando as mãos dos bases.
4.3 - Base em pé suporta um volante que realiza um pino nas suas coxas (de
frente para ele), segurando-o pela bacia. Este base é auxiliado por um base
intermédio que, em posição de deitado dorsal, com os membros superiores em
elevação, apoia o base colocando os pés na sua bacia.
4.4 - Dois bases, com pega de cotovelos, suportam o volante em prancha facial
com segmentos alinhados e em extensão. Após impulso dos bases, o volante
efectua um voo com meia-volta, para recepção equilibrada nos braços dos bases
em prancha dorsal, sendo novamente impulsionado para efectuar um segundo
voo com uma volta, para uma nova recepção equilibrada nos braços dos bases.
GINÁSTICA RÍTMICA
NÍVEL INTRODUTÓRIO
O aluno:
123
2.1 - Saltita à corda no lugar e em progressão (para a frente e para trás, para a
esquerda e para a direita), variando os apoios, o sentido de rotação da corda e o
número de apoios em cada passagem de corda (impulsão simples e com ressalto),
respeitando o ritmo imposto e evitando que a corda toque o chão ou os membros
inferiores.
2.2 - Lança e recebe a corda, partindo de balanço e/ou giro, variando a pega da
corda no lançamento e na recepção (corda aberta, corda dobrada, agarrada por uma
ou duas mãos), com extensão completa do braço ao lançar e ao receber, mantendo o
desenho da corda e evitando que esta caia no chão.
2.4 - Rola a bola nos braços, no tronco e nas pernas em diferentes posições
(sentado, deitado, de joelhos e de pé), evitando que a bola ressalte ou caia no chão.
2.5- Bate a bola no solo, em sequências (para a frente e para trás, para a esquerda
e para a direita), respeitando o ritmo imposto e sem perder o controlo da bola.
2.6 – Lança a bola no plano sagital (de uma mão para a mesma, de uma mão para
a outra, de uma mão para as duas e das duas mãos para uma), variando a trajectória
da bola (na vertical da frente para trás e de trás para a frente), evitando que a bola
produza ruídos no momento das recepções ou caia no chão.
2.7 - Roda o arco em diferentes partes do corpo (mão, braço, cintura, perna,
tornozelo), definindo e variando os planos de trabalho do arco, com fluidez de
movimentos.
2.8 - Rola o arco no solo num só sentido ou imprimindo-lhe efeito vaivém com
passagem do corpo por cima ou por dentro do arco, antes da recepção do
aparelho, sem alterar a trajectória do arco e evitando que o corpo do aluno lhe toque.
124
NÍVEL ELEMENTAR
0 aluno:
2.2 - Saltita à corda, de acordo com o ritmo imposto, evitando que o aparelho toque
no corpo, realizando:
2.2.1- Dupla passagem de corda (salto duplo), sem deslocamento (no lugar),
aumentando a velocidade de rotação da corda por acção de rotação dos pulsos.
2.3 - Lança a corda no plano sagital, partindo de giro, com recepção da corda pelo
meio da mesma, evitando que esta caia no chão, o que é seguido de movimento com
as pontas soltas (giros simultâneos ou alternados - moinhos), sem interrupção do
desenho da corda.
2.5 - Lança a bola no plano sagital para a frente, deixando-a bater no chão,
executando simultaneamente um salto de grande afastamento de pernas ao lado
da bola (gazela ou salto aberto) e recebendo-a com a mão contrária à que a lançou.
2.7 - Roda o arco em torno de uma ou duas mãos, coordenando essa acção com
elementos de técnica corporal (ondas, voltas, passos rítmicos, flexões do tronco
à retaguarda, equilíbrios, etc.), num movimento contínuo de tensão regular, sem
ressaltos do aparelho e definindo com correcção o plano de trabalho (frontal, sagital
ou horizontal).
125
2.8 - Rola o arco no solo, em linha recta ou curva (em redondo), coordenando a
recepção do aparelho com exercícios como por exemplo: rolamentos, passagem
por apoio sobre uma ou duas mãos, espargata, etc., com amplitude e fluidez dos
movimentos.
2.9 - Lança o arco com uma ou duas mãos, para o fazer girar sobre si mesmo (uma
ou duas voltas no ar), definindo um eixo de rotação, vertical ou horizontal, e
recebendo-o com uma mão, evitando que caia no chão.
- simultaneidade de execução;
- uma troca de aparelhos (ficando o aluno no seu lugar ou deslocando-se);
- duas mudanças de frente de trabalho;
- mudança da posição relativa entre os dois elementos do grupo;
- respeitando o ritmo imposto (pela música).
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
2.1 - Lança a corda, no plano sagital, com recepção pelas pontas, o que é seguido
de uma série de saltitares em deslocamento, finalizando esta sequência com um salto
duplo.
2.2 - Gira a corda, no plano horizontal, coordenando os giros com saltos de tesoura
por cima da corda, o que é seguido de salto engrupado com a corda dobrada ao meio
e agarrada com as duas mãos. Descida para uma espargata de frente, seguida de
rolamento à retaguarda, passando as pernas por dentro dos braços, mantendo a
corda agarrada.
2.3 - Lança a corda aberta e recebe-a pelo meio, o que é seguido de movimento com
as pontas soltas (moinhos), terminando numa posição de equilíbrio sobre um pé.
2.4 - Rola a bola nos braços de mão a mão, em deslocamento, o que é seguido de
flexão do tronco à retaguarda coordenado com balanço dos braços no plano
horizontal, passando a bola de uma mão para a outra, com os braços em extensão e
no prolongamento do corpo.
126
2.5 - Bate a bola, em coordenação com passos rítmicos (troca-passo, galope, etc.),
seguidos de salto com grande afastamento antero-posterior das pernas, em
simultâneo com um batimento da bola sob o corpo, recebendo o aparelho com a mão
oposta à do batimento.
2.9 - Rola o arco no solo com efeito vaivém, coordenando esta acção com
movimentos do corpo (ondas, voltas, passos rítmicos, flexões do tronco à
retaguarda, equilíbrios, pivôs, etc.) e recebendo o arco com uma perna, fazendo
com que o aparelho gire em torno do tornozelo, para realizar uma série de saltitares
com o arco em rotação (boti-bota).
127
ATLETISMO
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
5 - Efectua uma corrida de barreiras (50 m a 100 m), em competição, com partida
de tacos, mantendo o ritmo das três passadas entre as barreiras durante toda a corrida,
passando as barreiras com trajectória rasante, mantendo o equilíbrio, sem acentuada
desaceleração.
128
9 - Lança o peso de 3/4 kg de um círculo de lançamentos, em competição, com a
pega correcta, encadeando o deslizamento com o lançamento. Desliza (de costas) com o
ritmo de apoios curto e longo rasante ao solo. Roda e avança a bacia do lado do peso
com extensão de perna, empurrando o engenho com extensão total dos segmentos e
flexão da mão, trocando de pés, após a saída do peso, em equilíbrio.
129
RAQUETAS
BADMINTON
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
3.1 - Serviço, curto e comprido (na área de serviço e na diagonal), tanto para o
lado esquerdo como para o direito, colocando correctamente os apoios e dando
continuidade ao movimento do braço após o batimento.
3.2 - Em clear, batendo o volante num movimento contínuo, por cima da cabeça e à
frente do corpo, com rotação do tronco.
3.3 - Em lob, batendo o volante num movimento contínuo, avançando a perna do lado
da raquete (em afundo), utilizando em conformidade os diferentes tipos de pegas de
raqueta (de esquerda ou de direita).
130
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
4.1 - Inicia o jogo com serviço curto ou comprido, consoante as situações, de forma
a criar dificuldades ao adversário.
4.2 - Desloca-se com rapidez e oportunidade (de acordo com a trajectória do volante),
recuperando rapidamente a posição-base após o batimento e em condições de prosseguir
o jogo com êxito:
4.2.1 - No jogo de pares, após serviço curto, coloca-se perto da rede, enquanto o
companheiro se desloca e posiciona atrás. Após serviço comprido ou em
situação de defesa, coloca-se ao lado do companheiro.
4.3 - Realiza com intencionalidade os batimentos - clear, drive, lob, remate e amorti
- conforme a trajectória do volante e a posição do adversário, tentando colocar o volante
num local de difícil devolução.
131
TÉNIS
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
1 - Coopera com os companheiros, quer nos exercícios, quer no jogo, escolhendo as acções
adequadas ao êxito pessoal ou do companheiro, aceitando as indicações que lhe dirigem,
bem como as opções e falhas dos seus colegas.
4.1 - Serve por cima, colocando a bola no campo contrário, tocando-a no ponto mais
alto, com extensão total do braço.
4.2 - Posiciona-se para bater a bola do lado direito ou esquerdo, de acordo com a
sua trajectória, num plano à frente do corpo e de baixo para cima (pequeno efeito da
bola para a frente), colocando a bola ao longo da linha ou cruzada, de acordo
com a posição de batimento do adversário, no sentido de dificultar a sua acção.
4.3 - Após batimento de uma bola a meio-campo que crie dificuldades na devolução
ao adversário, avança para a rede, posicionando-se correctamente para devolver a
bola à esquerda ou à direita sem a deixar cair no chão (vólei), avançando ao
encontro desta e batendo-a à frente da linha dos ombros.
4.4 - Na devolução de bolas com trajectórias altas, bate a bola acima do plano da
cabeça, no ponto mais alto e com o braço em extensão (smash), após
enquadramento lateral (em relação à rede).
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
132
2 - Aceita as decisões da arbitragem, identificando os respectivos sinais, e trata com
igual cordialidade e respeito o(s) companheiro(s) e o(s) adversário(s), evitando acções
que ponham em risco a sua integridade física, mesmo que isso implique desvantagem no
jogo.
4.1 - Serve por cima, rápido, colocado e/ou com efeito, encadeando o serviço
com o seu deslocamento para a rede, procurando finalizar, através de vólei ou
smash, utilizando se necessário o split-step, para facilitar a mudança de direcção e o
batimento.
4.4 - Procura criar e explorar espaços vazios para finalizar ou criar uma situação de
vantagem a meio-campo e/ou na rede, utilizando de acordo com a sua posição no
campo e leitura do jogo:
133
TÉNIS DE MESA
NÍVEL INTRODUTÓRIO
O aluno:
3.3 - Inicia o jogo, deixando cair a bola na mesa para a bater de seguida em
condições de o companheiro a poder devolver.
NÍVEL ELEMENTAR
0 aluno:
134
3.1 - Mantém a pega correcta da raqueta, pega clássica (shakehand), utilizando a
face direita ou o revés, consoante a direcção da bola.
3.2 - Inicia o jogo em serviço curto ou comprido, colocando a bola num local de
difícil recepção para o companheiro.
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
135
4.2 - Posiciona-se com correcção e oportunidade, conforme o batimento que vai
executar ou a acção do adversário. No jogo a pares, coordena a sua acção com a do
companheiro; após batimento, sai rapidamente pelo lado e para trás, possibilitando a
acção do companheiro e ficando em condições de retomar de imediato a posição-base
para novo batimento.
4.4.2 - Defesa alta (em balão), em caso de necessidade, batendo a bola de trás
e de baixo para cima e para a frente, colocando a bola no campo (mesa)
adversário e retomando de imediato uma posição que lhe permita defender o
ataque.
4.4.3 – Smash (bola puxada), contra defesa alta, bolas de resposta, topspin ou
corte por baixo, batendo a bola na fase ascendente, descendente ou no ponto
mais alto consoante a altura da bola, imprimindo força à bola pela velocidade do
movimento de batida, retomando rapidamente a posição básica.
4.4.6 - Bola blocada (meio - vólei), contra bolas de ataque com rotação para
a frente, fechando a raqueta consoante o spin e batendo a bola sobre a mesa
com um movimento mínimo do braço.
4.4.7 - Bolas cortadas por baixo, bola de defesa contra topspin, executada
com o revés ou com a direita, junto ao corpo e de cima para baixo em direcção à
rede, imprimindo efeito à bola.
136
COMBATE
LUTA
NÍVEL ELEMENTAR
0 aluno:
4.1 - Dupla prisão de pernas com rotação, com as mãos a agarrar a perna do
defesa, junto ao joelho e junto à articulação coxo-femural onde o ombro encosta; na
rotação, as costas do atacante devem ficar nitidamente sobre o peito do defesa.
4.2 - Prisão do braço por dentro com rotação pela frente (de preferência com as
mãos dadas sobre as costas do defesa); o cotovelo do braço que não efectua a chave
apoia no pescoço do defesa; na rotação eleva-se o cotovelo do braço que efectua a
prisão e, com o braço oposto, bloqueia-se a cabeça do parceiro.
4.3 - Dupla prisão de braços com o braço que controla junto ao ombro, se possível
a empurrar a cabeça do adversário; a outra mão controla o mesmo braço do parceiro
junto ao cotovelo, e durante o desequilíbrio o tronco do atacante roda, avançando o
ombro e deslocando o pé do lado da projecção para trás.
4.4 - Pernas cruzadas e bloqueadas por um braço ao nível da axila e pela mão
controlando a perna (do defesa) acima do tornozelo; o outro braço agarra a coxa do
defesa junto ao joelho e, na rotação, o tronco acompanha o movimento com as pernas
coladas ao peito.
137
5.2 - Finalização mantendo a posição inicial de dupla prisão de pernas,
colocando o peso do seu corpo sobre o parceiro, pelo apoio do ombro no ilíaco daquele
(com a cabeça por fora) e pela elevação da bacia com pernas em extensão.
6.1 - Passagem para cima a partir de uma posição de controlado pela cintura,
iniciando o movimento com prisão do braço do atacante que lhe controla a cintura,
passando da posição de guarda a quatro para sentado, apoiando-se nos pés e braço
que se encontra livre, rodando sobre o braço do atacante, passando para trás dele e
controlando-o pela cintura.
7.2 - Controlo do braço por dentro, estando o seu ombro apoiado no ombro do
braço do parceiro, que é controlado acima do cotovelo e pelo pulso, mantendo-o junto
ao seu peito.
7.3 - Dupla prisão de pernas com ombro encostado à articulação coxo-femural (com
a cabeça por fora) e pernas flectidas, controlando as coxas com as mãos junto aos
joelhos.
7.4 - Controlo da perna por dentro, na coxa e tornozelo, mantendo a perna junto
ao peito, com o tronco flectido à frente.
8.1 - Barreira exterior com a perna a partir do controlo do braço por dentro, com
avanço nítido da perna da frente para apoio atrás da perna do defensor, seguido de
um movimento de torção do tronco com o peito para o solo.
138
8.2 - Braço rolado a partir do controlo da cabeça e do braço, rodando na ponta do pé
da frente até ficar de costas para o defensor e de joelhos no solo, terminando com
flexão do tronco à frente e apoio do ombro no tapete.
8.3 - Projecção anterior a partir da dupla prisão de pernas, com apoio do ombro no
ilíaco do defensor, empurrando-o para trás e para baixo, passando à luta no chão com
vantagem sobre o parceiro.
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
139
5.2.2 - Chave de braço e pescoço em força, para a frente, exercendo força
sobre o pescoço do defensor no sentido do tapete, puxando-o para a barriga
para rodar.
7.2 - A partir do controlo do braço por dentro, gancho interior prendendo por dentro
e por trás o calcanhar da perna avançada do defensor, puxando o braço controlado
para a frente e para baixo.
7.3 - A partir do controlo da perna por dentro, gancho interior mantendo a pega e
ceifando a perna de apoio do adversário.
140
7.4 - A partir da dupla prisão de pernas, gancho interior, com prisão em gancho de
uma perna do defensor, baixando o centro de gravidade e encostando o peito à perna
controlada.
JUDO
NÍVEL INTRODUTÓRIO
O aluno:
2 - Conhece o objectivo do Judo, a ética do judoca, o grau de risco das suas acções e as
pontuações específicas das situações apresentadas, bem como o significado das acções e
sinais de arbitragem dessas mesmas situações, cumprindo prontamente essas indicações
(como praticante).
141
7 - Executa no “Tatami”, em situação de exercício sem oposição, as seguintes técnicas de
queda (“Ukemi”):
8.4 - Saída das imobilizações laterais, por cima e por trás, seguida de imobilização
(ou não) e controlo do adversário, utilizando o peso do corpo e as técnicas específicas
para o efeito, de acordo com as situações.
142
11 - Procura aproveitar situações de vantagem, em situação de exercício e de luta em
pé no “Tatami”, utilizando pontos fixos ou eixos para aplicar a força das suas alavancas, de
acordo com o movimento de ambos e as manobras de controlo/esquiva, na realização das
seguintes técnicas de projecção:
NÍVEL ELEMENTAR
0 aluno:
2 - Conhece o objectivo do Judo, a ética do judoca, o grau do risco das suas acções e as
pontuações específicas das situações apresentadas, bem como o significado das acções e
sinais de arbitragem dessas situações, adequando a sua actuação a esse conhecimento,
quer enquanto praticante quer como árbitro.
3.1 - Envolve com os membros inferiores uma ou as duas pernas e/ou coxas do
adversário, colocando-as no meio das suas, utilizando-os para o virar e controlar, com
a ajuda dos braços.
143
3.4 - Imobiliza o adversário com o “Kamishiogatame”, controlando-o com o peso
do corpo em cima da cabeça/pescoço e da parte superior do tronco, puxando os
cotovelos para trás e para dentro.
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
2 - Conhece o objectivo do Judo, a ética do judoca, o grau de risco das suas acções e as
pontuações específicas das situações apresentadas, bem como o significado das acções e
sinais de arbitragem dessas mesmas situações, adequando a sua actuação a esse
conhecimento, quer enquanto praticante quer como árbitro.
144
aplicar a força das suas alavancas de acordo com o movimento de ambos, e manobras de
controlo/esquiva, na realização das seguintes técnicas:
145
3.4 - Combinações e contra-ataques, utilizando as técnicas aprendidas e de acordo
com as oportunidades surgidas.
146
PATINAGEM
PATINAGEM ARTÍSTICA
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
2.2 - Desliza para a frente e para trás sobre um e outro patim, flectindo a perna
livre (com o patim à altura do joelho da perna de apoio), mantendo a figura e o
controlo do deslocamento em equilíbrio (Quatro).
2.3 - Desliza para a frente sobre um patim, flectindo a perna portadora, com a
perna livre em extensão, podendo apoiar as rodas posteriores do patim no solo.
2.4 - Desliza para trás cruzando uma das pernas à retaguarda, realizando o
apoio da perna que cruza atrás e por dentro do outro apoio.
2.6 - Curva com cruzamento de pernas, cruzando a perna do lado de fora da curva
e realizando esse apoio à frente e por dentro do apoio anterior.
2.7 - Curva com os pés paralelos, à direita e à esquerda, com ligeira inclinação dos
pés e do tronco para o lado para onde vai virar, mantendo o equilíbrio.
2.9 - Trava em deslize para trás, apoiando o travão no solo e ficando em condições
de iniciar novo deslize.
147
2.11 - Inverte o sentido do deslize, a partir da posição de águia, rodando o pé do
sentido do deslizamento, sem pôr os travões no chão.
2.13 - Saltos a um e dois pés, após deslizar para a frente, sobre obstáculos ou
marcas traçadas no solo, com impulsão simultânea de um ou dos dois pés e
recepção ao solo com os membros inferiores semi-flectidos, em equilíbrio e segurança.
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
2.1 - Deslize para a frente em linha recta, sobre um patim, mantendo a perna
livre em posição normal (após uma combinação de passos para adquirir a velocidade
adequada), executando percursos de cerca de 4 metros alternadamente com o patim
esquerdo e o direito.
2.2 - Deslize para a frente sobre um patim, em curvas alternadas para a direita e
para a esquerda (conforme o patim portador), sobre os rodados exteriores e sobre os
rodados interiores dos patins.
2.3 - Duas curvas exteriores para a frente sobre o patim direito e outras tantas
sobre o patim esquerdo, definindo a posição de partida, percorrendo
aproximadamente metade de um círculo (cerca de 4 m de diâmetro) em cada curva.
2.4 - Duas curvas interiores para a frente sobre o patim direito e outras tantas
sobre o patim esquerdo, definindo a posição de partida, percorrendo
aproximadamente metade de um círculo (cerca de 4 m de diâmetro) em cada curva.
2.5 - Avião em curva, para a frente (após uma combinação de passos para adquirir a
velocidade adequada), em cada uma das variantes possíveis - exterior e interior frente
direito; exterior e interior frente esquerdo.
2.6 - Águia, em curva interior, duas vezes num sentido e outras tantas em sentido
contrário, após uma combinação de passos para adquirir a velocidade adequada.
2.7 - Inversão do sentido do deslize exterior trás para exterior frente, rodando o
corpo cerca de 45° e mudando o patim livre para patim portador, após uma
combinação de passos para adquirir a velocidade adequada.
148
2.8 - Deslize para trás em linha recta, alternadamente sobre o patim esquerdo e
sobre o direito (sem parar), após uma combinação de saltos para adquirir a velocidade
adequada.
2.9 - Cruzamentos em linha recta, em deslocação para a frente e para trás, com os
dois patins, alternadamente, fazendo passar o patim direito respectivamente pela
frente e por trás do patim esquerdo e vice-versa, sucessivamente.
2.10 - Três exterior para a frente, duas vezes sobre o patim direito e outras tantas
sobre o patim esquerdo.
HÓQUEI EM PATINS
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
1 - Coopera com os companheiros, quer nos exercícios, quer no jogo, escolhendo as acções
favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, aceitando as indicações que lhe dirigem, bem como
as opções e falhas dos seus colegas.
149
4 - Em situação de exercício (2 x 0) em deslocamento, incluindo mudanças de direcção e de
velocidade, inversões, paragens e arranques, utilizando o stick com a pega correcta,
combina as seguintes acções:
5.2 - Quando não está de posse da bola, pressiona o opositor para o desarmar,
mantendo o enquadramento defensivo, posicionando-se entre o alvo e o portador da
bola, cobrindo a linha de remate/progressão directa.
150
6.3 - Marca individualmente em todo o campo, para fechar as linhas de
recepção/passe e remate, mantendo o enquadramento defensivo e procurando
desarmar o seu opositor directo (defesa).
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
1 - Coopera com os companheiros, quer nos exercícios quer no jogo, escolhendo as acções
favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, admitindo as opções e falhas dos seus colegas,
dando e aceitando sugestões que permitam a sua melhoria.
3 - Adequa as suas acções, quer como jogador quer como árbitro, ao objectivo do jogo, à
função e modo de execução das principais acções técnico-tácticas e regras do jogo: a)
proibição de contacto, b) jogo perigoso (manipulação do stick, c) exclusividade de contacto
com a bola através do stick, d) limite de elevação da trajectória da bola (50 cm), e) linha de
anti-jogo, f) golpes duplos, g) marcação de livres directos, h) indirecto e i) grande
penalidade.
4.2 - Se a equipa não consegue vantagem numérica e/ou posicional (por contra-
ataque) que lhe permita a finalização rápida, ocupa um espaço vazio dando
continuidade às acções ofensivas:
4.2.3 - Cruza por trás do portador da bola, abrindo uma linha de passe
ofensiva.
151
4.2.4 - Enquadra-se ofensivamente, à recepção de bola, controlando e
protegendo-a do desarme e libertando-se da pressão defensiva:
4.3 - Logo que perde a posse da bola, assume uma atitude defensiva recuando
rapidamente para o seu meio - campo:
4.4.1 - Enquadra-se com a bola (sem perder a noção da sua posição relativa à
baliza), movimentando-se para ocupar o maior espaço possível e procurando
impedir que a bola entre na baliza.
152
CORRIDAS EM PATINS
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
3.1 - Patina em linha recta com o alinhamento dos quatro pontos de referência
(Biqueira, Joelho, Anca, Ombro – Posição-Base), realizando o impulso com todas as
rodas em contacto com o solo e transportando o peso do corpo para um e outro lado,
mantendo a coordenação entre os membros superiores e inferiores
(balanceamento).
5.1 - Correr nos Patins, com posição inicial dos membros inferiores em Charlot,
dando cinco ou seis passos, executados como se estivesse a correr.
153
5.2 - Partida Frontal, com posição inicial dos membros inferiores em Charlot, mas
afastados, transpondo adequadamente o peso do corpo para a perna de trás para
tomar balanço e seguidamente para a perna da frente, com impulso da perna
posterior.
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
154
3.8 - Colocação em Equipa, partindo rápido para conseguir uma posição no pelotão,
abrindo caminho aos colegas de equipa que se colocam junto dele de forma a
entrarem à sua frente.
3.10 - Corte de Meta com Afundo Frontal em Deslize, tentando avançar o patim
da frente com um movimento de semi-espargata.
3.11 - Corte de Meta com Deslize em Duas Rodas, realizando uma espargata em
que o contacto com o solo se faz com a roda de trás do patim da frente e a roda da
frente do patim de trás.
155
NATAÇÃO
NÍVEL INTRODUTÓRIO
O aluno:
NIVEL ELEMENTAR
O aluno:
156
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
- na fase propulsiva, os braços flectem com o cotovelo alto até à linha dos ombros,
com as mão a aproximarem-se da linha média na parte final. Recuperação, o mais
rapidamente possível, com mãos e cotovelos próximos, acompanhada pelo movimento
enérgico do tronco à frente;
157
4 - Nada 25 m na técnica de mariposa, mantendo a amplitude e continuidade das acções
motoras, cumprindo as seguintes exigências:
- após a recuperação, entrada das mãos na água (à largura dos ombros e com
elevação dos cotovelos) após a imersão da cabeça. Na fase propulsiva, os braços
flectem com o cotovelo alto, aproximando as mãos da linha média saindo ao nível das
coxas;
- inspiração no fim da fase propulsiva dos braços, com elevação da cabeça à frente e
expiração no início do trajecto propulsivo dos membros superiores.
7 - Nada 100 m estilos, com partida do bloco e execução correcta das viragens e das
técnicas de mariposa, costas, bruços e crol.
158
B. ACTIVIDADES RÍTMICAS EXPRESSIVAS
DANÇA
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
2 - Analisa a sua acção e as dos companheiros, nos diferentes tipos de situação, apreciando
as qualidades e características do movimento, utilizando eventualmente essa apreciação
como fonte de inspiração para as suas iniciativas pessoais.
5 - Apresenta à turma, escola ou comunidade uma pequena composição da sua autoria (de
4 a 5 minutos), respeitando os seguintes critérios de apreciação:
159
DANÇAS SOCIAIS
NÍVEL INTRODUTÓRIO
O aluno:
2 - Aceita limitações do parceiro, bem como as suas falhas, procurando o êxito do par em
todas as situações.
3 - Respeita o espaço partilhável, mantendo distância dos outros pares, de modo a evitar
choques que perturbem o seu desempenho.
4.1 - Mantém uma postura natural, com a cabeça levantada, no enquadramento dos
ombros, distinguindo Posição Fechada de Posição Aberta e identificando as posições
relativas e pegas a utilizar quando em Posição Aberta.
160
4.4.2 - Passos progressivos em Posição Fechada em frente sem volta ou
virando progressivamente até ¼ de volta para a esquerda ou para a direita,
mantendo a posição relativa com o par, que simultaneamente executa os passos
progressivos atrás.
5.2 - Mantém, no decorrer dos passos/figuras, a Posição Fechada, com uma postura
natural, cabeça levantada e no enquadramento dos ombros.
5.4 - Dança a VALSA LENTA (forma simplificada), com o alinhamento espacial para o
elemento masculino de frente para a Linha de Dança, iniciando no 1º tempo do
compasso e mantendo a estrutura rítmica: -1,2,3,4,5,6-, fazendo coincidir cada
passo a um tempo do compasso:
5.5 - Dança o FOXTROT SOCIAL (forma simplificada), com o alinhamento espacial para
o elemento masculino de frente para a “parede mais próxima” e sendo o esquerdo o seu
primeiro apoio nos passos/figuras, iniciando no 1º tempo do compasso, de acordo com a
estrutura rítmica: Lento, Lento, Rápido, Rápido, realizando:
161
5.5.2 - Passo de espera/time step, enquanto necessário e de forma a evitar
colisões com outros pares.
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
3. Aceita limitações do parceiro, bem como as suas falhas, procurando o êxito do par em
todas as situações.
4. Respeita o espaço partilhável, mantendo distância dos outros pares, de modo a evitar
choques que perturbem o seu desempenho.
5.3.1. Passo básico em Posição Fechada sem contacto, com as qualidades referidas
anteriormente, virando aproximadamente ¼ de volta para a esquerda ao longo
da figura.
162
5.3.2. Passos progressivos em Posição Fechada sem contacto em frente sem
volta ou virando até ½ volta para a esquerda ou para a direita, mantendo a
posição relativa com o par, que simultaneamente executa os passos
progressivos atrás.
5.4.4. Volta por baixo do braço para a direita em Posição Aberta, pega
E-D, executando o elemento masculino meio passo básico sobrevirado para a sua
esquerda e o elemento feminino uma volta completa à direita.
163
5.4.6. Volta à esquerda/Spot turn to left, partindo de Posição de
Promenade Aberta e condução para volta (largando a pega D-E), finalizando-a
quando reassume a posição frontal com o par.
5.5.4. Mudança de lugares com troca de mãos atrás das costas, iniciando em
Posição Aberta, frente a frente, pega E-D, com ½ volta à esquerda para o elemento
masculino (dando as costas ao par) e ½ volta à direita para o feminino, de forma a
finalizar a figura em Posição Aberta, frente a frente, pega E-D.
164
6.2 Mantém, no decorrer dos passos/figuras, a Posição Fechada com contacto,
com uma postura natural e ombros descontraídos.
6.4 Adapta a extensão dos seus passos nas figuras com volta (dando passos
mais pequenos quando se encontra por dentro da volta e maiores quando se
encontrar por fora da volta), de forma a manter a posição relativa com o par.
6.5 Dança a VALSA LENTA (forma social) em Posição Fechada com contacto,
mantendo o sentido de progressão da dança, na realização dos seguintes
passos/figuras:
6.6 Dança o FOXTROT SOCIAL, em Posição Fechada com contacto, mantendo o sentido
de progressão da dança e realizando os seguintes passos / figuras:
165
6.6.4 Passo de canto/Rock turn, iniciando de frente e em diagonal para a
“parede mais próxima” para o elemento masculino, que vira ¼ de volta
para a esquerda e finaliza de frente e em diagonal para a nova “parede
mais próxima”.
6.7 Dança o TANGO, em Posição Fechada com contacto mais compacta (com a mão
esquerda do elemento feminino nas costas e ao nível da axila do par), com o
alinhamento espacial para o elemento masculino de frente e diagonal para a “parede
mais próxima”, respeitando a estrutura rítmica: Lento, Lento, Rápido, Rápido,
Lento, fazendo coincidir cada Lento a 1 tempo e cada Rápido a ½ tempo, mantendo
o mesmo nível de execução durante toda a figura e o sentido de progressão da
dança, realizando:
166
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
3 - Aceita as limitações do parceiro, bem como as suas falhas, procurando o êxito do par
em todas as situações.
4 - Respeita o espaço partilhável, mantendo distância dos outros pares ou evitando a sua
trajectória, de modo a não perturbar o desempenho dos outros.
5.1 Mantém uma postura natural, distinguindo Posição Fechada sem contacto de
Posição Aberta e identificando as posições relativas e pegas a utilizar quando em
Posição Aberta.
5.3.1 Hand to Hand, iniciando em Posição Aberta frente a frente, pega D-E, e
virando quartos de volta no decorrer da figura de forma a assumir
alternadamente: Posição de Fallaway Aberta, pega D-E, Posição Aberta frente a
frente, pega E-D, Posição de Fallaway Aberta, pega E-D e acabando em Posição
Aberta Frente a frente, pega D-E.
167
5.3.3 Hockey stick, partindo de Posição de Fan, virando o elemento masculino
1/8 de volta para a direita e o elemento feminino 5/8 à esquerda durante o final
da figura, que termina em Posição Aberta, frente a frente pega E-D.
5.4 Dança o JIVE, em Posições Abertas e Posição Fechada sem contacto, acentuando
os 2º e 4º tempos do compasso e mantendo a estrutura rítmica: Quick (1 tempo do
compasso), Quick (1 tempo do compasso), Quick a Quick (¾ , ¼, 1 tempo), Quick a
Quick (¾ , ¼, 1 tempo), ajustando as posições relativas com o par e aplicando a técnica
específica de colocação dos apoios, realizando:
5.4.4 Mudança de Lugares com troca de mãos atrás das costas, iniciando
em Posição Aberta, frente a frente, pega E-D, com ½ volta à esquerda para o
elemento masculino e ½ volta à direita para o elemento feminino, finalizando em
Posição Aberta, frente a frente, pega E-D.
168
5.5.3 Hand to Hand, partindo de Posição Aberta frente a frente, pega D-E, e
virando quartos de volta no decorrer da figura de forma a assumir as posições:
Posição de Fallaway Aberta, pega D-E, Posição Aberta frente a frente, pega E-D,
Posição de Fallaway Aberta, pega E-D e finalizando em Posição Aberta frente a
frente, pega D-E.
5.5.4 Volta por baixo do braço para a esquerda em Posição Aberta, pega E-D,
executando o elemento masculino meio passo básico sobrevirado para a sua
direita e o elemento feminino uma volta completa à esquerda.
5.5.5 Volta por baixo do braço para a direita em Posição Aberta, pega E-D
executando o elemento masculino meio passo básico sobrevirado para a sua
esquerda e o elemento feminino uma volta completa à direita.
5.5.8 Hockey stick, partindo de Posição de Fan, com 1/8 de volta para a direita
para o elemento masculino e 5/8 à esquerda para o elemento feminino,
finalizando em Posição Aberta, frente a frente pega E-D.
6.4 - Adapta a extensão dos seus passos nas figuras com volta (dando passos mais
pequenos quando se encontra por dentro da volta e maiores quando se encontrar por fora
da volta), de forma a manter a posição relativa com o par.
169
6.5 - Dança a VALSA LENTA, realizando os passos/figuras aprendidos no nível
elementar, com as qualidades referidas, e os abaixo indicados, mantendo a posição
relativa com o par e o sentido de progressão da dança e aplicando a técnica específica dos
apoios:
6.5.4 - Spin turn com alinhamento espacial de costas para a Linha de Dança
para o elemento masculino, que vira 7/8 para a direita seguidos de ¼ de volta
para a esquerda de forma a finalizar de frente e em diagonal para a “parede mais
próxima”.
6.5.5 – Spin turn de canto como o descrito anteriormente, mas virando apenas
5/8 para a direita no início da figura, de modo a finalizar de frente e em diagonal
para a nova “parede mais próxima”.
170
6.7 - Dança o QUICKSTEP, em Posição Fechada com contacto, acentuando o 1º e 3º
tempos do compasso e mantendo a estrutura rítmica: Lento, Lento, Rápido, Rápido,
mantendo/ajustando a posição relativa com o par, o sentido de progressão da dança e
aplicando a técnica específica dos apoios, na realização dos seguintes passos/figuras:
6.7.3 – Spin turn com alinhamento espacial de costas para a Linha de Dança
para o elemento masculino, que vira 7/8 para a direita, ficando de costas e em
diagonal para o “centro”, e mais ¼ para a esquerda, finalizando de frente e em
diagonal para a “parede mais próxima”.
6.7.4 – Spin turn de canto como o descrito anteriormente, mas virando 5/8 em
vez de 7/8 para a direita, finalizando de frente e em diagonal para a nova
“parede mais próxima”.
171
DANÇAS TRADICIONAIS PORTUGUESAS
NÍVEL INTRODUTÓRIO
O aluno:
3.1. No Regadinho:
3.1.2. Inicia o passo saltado cruzado com a perna direita a cruzar pela frente
e juntando os pés ao oitavo tempo, enquanto os membros superiores oscilam em
oposição aos membros inferiores.
3.3. No Sariquité:
172
3.3.3. Realiza os rodopios (individuais ou com o par) em passo de corrida
rápido, finalizando com batimento forte nos dois últimos apoios.
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
2. Analisa a sua acção e as dos companheiros, nos diferentes tipos de situação, apreciando
as qualidades e características do movimento.
4. Dança a Vai de Roda Siga a Roda (simplificada, só com a roda grande), o Malhão
Minhoto e o Tacão e Bico ou outras danças com as mesmas características (passo gingão
lateral, passo serrado, passo de malhão e passo tacão e bico), seleccionadas pelo professor,
respeitando as diferentes posturas e posições assumidas em cada dança e executando os
passos em sincronia com a música, demonstrando as seguintes qualidades:
4.1.3. Realiza a passagem da roda dupla para a roda simples de uma forma
fluida, na segunda figura, mantendo-se o passo de malhão e as Marias à frente.
173
4.3.2. Executa o passo de galope lateral em meio pivot, facilitando a
passagem do par, sendo rápido nas meias-voltas com acção dos braços baixo-cima
e seguindo o sentido do movimento com a cabeça.
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
2. Analisa a sua acção e as dos companheiros, nos diferentes tipos de situação, apreciando
as qualidades e características do movimento.
4.1. No Enleio:
4.1.1. Realiza o passo de passeio com grande amplitude, elevando os
calcanhares à retaguarda no passo saltado.
4.2. No Repenicadinho:
4.2.1. Executa o passo lento de verde-gaio, respeitando os apoios alternados
exigidos e terminando com impulsão e recepção no mesmo pé, aproveitando essa
recepção para realizar os quartos de voltas.
174
4.3. No Toma Lá Dá Cá:
4.3.1. Executa o passo de vira lento e arrastado, coordenado com a oscilação
lateral dos membros superiores, com acentuação forte no primeiro tempo do
compasso ternário.
AERÓBICA
NÍVEL INTRODUTÓRIO
O aluno:
2.1.2 - Corrida (jogging), com impulsão num pé e recepção no outro realizadas pelo
terço anterior.
2.1.4 - Elevação do Joelho (knee lift), com os pés em contacto total com o solo na
passagem de um apoio para outro e com a perna que se eleva a realizar um ângulo
igual ou superior a 90º, e suas variações dentro do mesmo padrão de movimento.
2.1.5 - Passo Cruzado (grapevine), colocando a perna que cruza atrás da perna de
liderança.
175
3 - Em situação de acompanhamento do professor no estilo coreografado, utilizando
métodos simples de montagem coreográfica simétrica, em sequências formadas por 32 e 64
tempos musicais:
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
2 - Analisa a sua acção e as dos companheiros, nos diferentes tipos de situação, apreciando
as qualidades e características do movimento.
3.1.5. – Chuto (kick), à frente, ao lado e atrás, com o peso do corpo sobre o pé de
apoio que está em contacto com o solo e alinhado com o joelho.
176
3.1.6. – Scoop, realizando o salto na vertical, com impulsão da perna de liderança,
ao mesmo tempo que junta a outra perna.
3.1.10. – Slide, com o outro membro inferior a deslizar no solo para junto da perna
de liderança, em completa extensão.
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
2 – Analisa a sua acção e as dos companheiros, nos diferentes tipos de situação, apreciando
as qualidades e características do movimento.
177
C. JOGOS TRADICIONAIS E POPULARES
JOGOS TRADICIONAIS
O aluno:
NÍVEL INTRODUTÓRIO
O aluno:
2 - Conhece o objectivo do Jogo do Pau Português, a ética do jogador, o grau de risco das
suas acções, bem como o significado das acções e sinais específicos do jogo (paragem e
reinício do assalto), adequando as suas acções a esse conhecimento enquanto praticante.
4 - Em situação de assalto (combate 1 para 1), num período de 2 minutos e com os ataques
realizados em velocidade lenta:
178
4.3 - Executa as posições estáticas de controlo da vara - Guardas:
4.3.1 – Guarda-alta simples em que a vara deve apontar para cima com uma
inclinação de 45°, mantendo a extremidade superior (ponta) ao nível dos
próprios olhos ou da face do parceiro.
4.6- Na defesa, selecciona e executa com oportunidade a parada rija, de acordo com
a pancada que lhe é dirigida e as seguintes exigências técnicas:
179
4.6.3 - Coloca as mãos na guarda o mais perto do corpo possível (longe da
zona de embate das varas, que deve ser o mais possível perto da extremidade).
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
2 - Conhece o objectivo do Jogo do Pau Português, a ética do jogador, o grau de risco das
suas acções, bem como o significado das acções e sinais específicos do jogo (paragem e
reinício do assalto ou jogo de conjunto), adequando as suas acções a esse conhecimento
enquanto praticante.
180
4 - Em situação de assalto (combate 1 para 1), num período de 2 minutos e em velocidade
normal, executa os elementos técnicos aprendidos no nível anterior, conseguindo manter a
distância correcta do seu companheiro, quer a defender quer a atacar, utilizando as atitudes
de base e os deslocamentos com coordenação e equilíbrio, variando os ataques e
executando as defesas de acordo com as pancadas que lhe são dirigidas.
5.2.2 - Em guarda baixa com mãos sobrepostas, com a vara inclinada para
baixo, sustentada sobre a cabeça, mantendo os membros superiores em
extensão.
5.5 - Na defesa, selecciona e executa com oportunidade a parada rija, de acordo com
a pancada que lhe é dirigida e as exigências técnicas referidas no nível anterior.
181
6 - Em exercício individual ou com um companheiro, partindo da posição esquerda em
guarda-alta, com controlo e fluidez na trajectória da vara, executa os seguintes sarilhos,
combinados com os respectivos deslocamentos:
6.3 – Sarilho Unhas a Fora, mantendo, quer na trajectória quer na posição final, a
inclinação da vara a 45°, para finalizar em guarda-baixa, nunca baixando as mãos
para um nível inferior ao da face, durante todo o movimento.
6.5 – Sarilho volteado à esquerda, volteando a vara no lado esquerdo num plano
vertical (colocando-a bem detrás do braço esquerdo), e terminando com a execução
da varrimenta de cima com correcção e controlo da vara.
6.6 – Sarilho volteado à esquerda por detrás das costas, volteando a vara no
plano vertical (colocando-a bem detrás do braço esquerdo), e terminando com a
execução da varrimenta de cima com correcção e controlo da vara.
7.1 - Quando na posição central, ao ser atacado (em simulação) pelos dois colegas,
realiza a varrimenta de cima à frente e à retaguarda com oportunidade e
correcção, ora atacando um, ora atacando outro, controlando a vara e deslocando-se
a entrar da posição esquerda para posição direita:
182
7.2.2 - Quando não ataca, mantém a vara na guarda-alta para lhe servir de
protecção e de alvo ao adversário na execução da varrimenta de cima.
8.2 – Viracostas (simples e saltado) para a direita a sacudir, deslocando-se para uma
posição com 90° de inclinação em relação à posição inicial, iniciando o movimento
com o pé direito, e em simultâneo executa com a vara a técnica do Sacudir.
9.2 - No Jogo da Cruz de Bater Atrás Saltado utiliza com coordenação e equilíbrio
as posições e deslocamentos, manuseia a vara com controlo e precisão e encadeia no
deslocamento em cruz, de acordo com a especificidade do jogo, os seguintes
elementos técnicos:1
1 - De acordo com a seguinte sequência: 1.° Varrimenta de cima à frente, 2.° Sacudir à retaguarda, 3.° Varrimenta de cima à
retaguarda, 4.° Bater atrás, 5.° Salto com viracostas pela esquerda a sacudir a 45`, 6.° Varrimenta de cima à retaguarda, 7.°
Repetição dos elementos 4, 5, 6, mais três vezes até se atingir a direcção inicial.
183
9.2.2 – Sacudir à retaguarda, partindo da posição esquerda em guarda-alta
com rotação sobre o apoio direito pela esquerda a 180°, executado em
simultâneo com a técnica do sacudir.
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno
184
5.1 - O viracostas pela direita em frente, mantendo as mãos sobrepostas e fluidez
na trajectória da vara, com uma inclinação de 45° na execução da varrimenta de
cima, em harmonia com o deslocamento.
6.2 - No Jogo do Quadrado (1ª forma), define a mudança de direcção a 90° pela
direita, executando correctamente o viracostas pela esquerda em frente e a
varrimenta de cima, de acordo com as exigências referidas nos níveis anteriores.
7.2 - No Jogo do Meio, simulado contra vários colegas (mais de 4), movimentando-
se na roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio:
185
7.3.1 - Na posição de atacante, mantém a guarda-alta com a vara numa
posição fixa para que sirva de alvo ao colega posicionado ao meio e, em
simultâneo, acompanha o seu deslocamento por forma a manter a distância
correcta.
186
D. ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO DA NATUREZA
CANOAGEM
NÍVEL INTRODUTÓRIO
0 aluno:
3 - Cumpre um trajecto em caiaque, em águas calmas de corrente fraca, com fáceis acessos
à margem, mantendo a trajectória pré-estabelecida ou alterando-a para se desviar de um
obstáculo, mantendo o equilíbrio da embarcação:
187
3.4 - Utiliza a propulsão circular para corrigir a direcção do caiaque (em marcha à
frente), introduzindo a pagaia à frente, descrevendo um arco de círculo da proa à
popa.
3.6.2 - Coloca o caiaque com o poço para cima (evitando que entre mais
água) e, se necessário, utiliza-o como salva-vidas, agarrando-se à embarcação,
deslocando-se para a margem ou aguardando calmamente que lhe dêem apoio.
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
188
6 - Selecciona e executa adequadamente as técnicas aprendidas anteriormente, na
realização de circuitos em oito, em triângulo ou outros, mantendo o equilíbrio da
embarcação (sem virar).
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
2 - Coopera com o companheiro menos apto, apoiando as suas acções, com cordialidade e
firmeza, através de conselhos, directivas e explicações do significado das operações
adequadas em cada momento, delegando-lhe funções que ele pode desempenhar sem
prejudicar a segurança de ambos.
3.3 - Sai e retoma a corrente principal sempre que necessário, com ligeira
inclinação do fundo da embarcação contra a corrente, evitando que se vire e ficando
em condições de continuar o percurso.
189
CICLOCROSSE / CICLOTURISMO
NÍVEL INTRODUTÓRIO
0 aluno:
4.2 - Agarra, quer com a mão esquerda quer com a direita, um objecto colocado
num plano inferior e coloca-o num plano elevado.
190
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
5.1 - Nas descidas acentuadas coloca o corpo numa posição recuada, utilizando se
necessário ambos os travões sem bloquear as rodas.
5.2 - Nas subidas coloca o corpo à frente, pressionando os pedais com auxílio dos
membros superiores (puxando o guiador).
191
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
4 - Numa viagem de vários dias, com percurso de distâncias e tipos de terreno diversos,
cumpre os objectivos estabelecidos no nível anterior e:
5 - Num percurso em todo o terreno, utilizando o material adequado (bicicleta tipo BTT),
realiza um raid, seleccionando e aplicando as competências do nível avançado da
orientação e realizando com correcção e oportunidade as habilidades aprendidas no
programa elementar (obj. 5) para resolver com êxito os problemas do percurso.
GOLFE
NÍVEL INTRODUTÓRIO
O aluno:
2 - Trata os colegas e concorrentes com igual cordialidade e respeito, evitando acções que,
infringindo o espírito do jogo, ponham em risco a verdade dos resultados.
4 - Conhece as principais regras oficiais de jogo que lhe permitam efectuar competições de
Putt e Chipp&Putt, tanto em jogo por pancadas (Stroke play) como em jogo por buracos
(Match play).
192
5 - Conhece a origem e história do golfe, assim como as principais características e
utilizações específicas dos diferentes tacos que compõem um conjunto de jogo (putter,
ferros e madeiras).
7.2.2 - Coloca as mãos (pega) mantendo as palmas de ambas viradas uma para
a outra e paralelas à face do taco.
7.2 - Pancada longa com o movimento de balanço (swing) com pequena ou média
amplitude e cumprindo previamente as seguintes exigências técnicas:
7.2.2 - Inicia a pega pela mão esquerda (para destros) e coloca a mão direita à
frente e bem encostada à esquerda.
193
8 - Em situações de competição de Chipp&Putt (na possibilidade de utilização de
campo), utiliza de forma adequada as acções técnicas referidas nos pontos 7.1 e 7.2, de
modo a terminar cada buraco com o menor número de pancadas.
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
2 – Trata os colegas e concorrentes com igual cordialidade e respeito, evitando acções que,
infringindo o espírito ou a letra das regras do jogo, ponham em risco a verdade dos
resultados.
4 – Conhece as principais regras oficiais de jogo que lhe permitam efectuar competições de
Chipp&Putt, Pitch&Putt ou volta de 9 buracos e sabe que alguns campos acrescentam regras
específicas, designadas por Regras Locais.
8.2 - Coloca as mãos (pega) fazendo passar o taco pela “linha da vida”, mantendo as
palmas das mãos viradas uma para a outra e colocando os polegares na parte superior
da pega.
194
8.3 - Assume uma postura confortável, colocando os pés de modo a manter uma
orientação natural, com ligeira flexão das pernas e do tronco de modo a que os olhos
fiquem atrás da bola (em relação ao alvo), num plano vertical que coincide com a
linha bola-alvo. Mantém o externo na direcção de 3/4 cm atrás da bola e as mãos
numa vertical à parte da frente da bola.
8.4 - Coloca a bola num ponto tal que uma linha que passe por esta e seja
perpendicular à linha bola-alvo passe também perto da face interna do calcanhar do
pé da frente (pé esquerdo para os destros).
9.2 - Pega no taco, utilizando, para o ferro escolhido, uma pega idêntica à do Putter.
9.3 - Assume uma postura correcta, com os pés colocados à largura dos ombros e
com o peso do corpo distribuído a 60%/40% pelos pés da frente e de trás
(respectivamente), mantendo a orientação natural, ligeira flexão das pernas e tronco, e
braços pendentes. Coloca o externo e mãos ligeiramente avançados em relação à bola.
9.5 - Coloca a bola num ponto tal que uma linha que passe por esta e seja
perpendicular à linha bola-alvo passe também perto da face interna do calcanhar do pé
da frente (pé esquerdo para os destros).
10.1 - Inicia a pega pela mão esquerda (para destros), tendo em atenção os
aspectos essenciais para a correcção da mesma: diagonal, posição do polegar,
visibilidade de pelo menos dois nós dos dedos e “v”; coloca a mão direita
seleccionando a ligação das mãos adequada às suas características: seguidas
(baseball), sobrepostas (vardon) ou entrelaçadas (interlock) e verifica o “v”.
10.2 - Assume uma postura correcta, assegurando-se que a vertical que passa
pelos ombros passa também pelos joelhos e meio da parte interna dos pés.
10.3 - Coloca a bola de modo que a linha que passa por esta e é perpendicular
à linha bola-alvo passe também perto da face interna do calcanhar do pé da frente (pé
esquerdo para os destros).
195
11 - No campo, em situações de competição de Pitch&Putt (com os tees de saída
avançados) e 9 buracos, utiliza de forma adequada as acções técnicas de Pancada longa,
Chipp e Putt de modo a terminar cada buraco com o menor número de pancadas.
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
4 - Conhece as regras oficiais de jogo e as Regras Locais que lhe permitam efectuar uma
volta convencional de 9 ou 18 buracos.
5 - Conhece o número máximo de tacos que um jogador pode usar em competição (14),
as características (comprimento, peso e loft) e utilizações específicas dos diferentes
tacos que compõem um conjunto de jogo: putter, ferros (do n.º 4 ao n.º 9 e Wedges,
sand, pitch ou outros) e madeiras (diferentes numerações).
7.3 - No jogo curto (para o green), escolhe o ferro adequado à situação e relaciona
a amplitude do movimento pendular dos braços com a distância a percorrer.
196
MONTANHISMO/ESCALADA
NÍVEL INTRODUTÓRIO
0 aluno:
2.1 - Marcha, salta, sobe e desce sem desequilíbrios nítidos, com recepção ao solo
equilibrada na transposição de obstáculos.
3.1 - Mantém os três pontos de apoio (mãos e pés), enquanto movimenta o quarto.
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
197
3 - Em percurso de marcha guiada, progredindo em andamento contínuo acompanhando o
grupo, acompanhando e auxiliando os companheiros, mantendo as ligações imediatas e
cumprindo as regras previamente estabelecidas:
3.2 - Marcha, salta, sobe e desce sem desequilíbrios nítidos, com recepção ao solo
equilibrada na transposição de obstáculos.
4.4 – Trepa com segurança mantendo os três pontos de apoio (mãos e pés)
enquanto movimenta o quarto.
4.5 – Recupera para a base da via mantendo uma posição vertical à parede.
198
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
2 - Coopera com os companheiros com menor capacidade, apoiando a sua acção com
cordialidade e firmeza, através de conselhos, directivas e explicações que lhes permitam
melhorar as suas prestações, sem prejudicar a sua segurança.
5.3 - Procura uma posição vertical e/ou de afastamento da rocha, por acção
dos braços, ligeiramente flectidos, com as mãos colocadas conforme as dificuldades
encontradas, apoiando de forma adequada os pés nas presas e/ou em aderência.
5.4 – Escala com segurança, mantendo os três pontos de apoio (mãos e pés)
enquanto movimenta o quarto.
199
- desmonta o material se já não é necessário protecção.
200
ORIENTAÇÃO
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
2 - Realiza um percurso fora da escola, em pares, o mais rápido possível, e com o cartão
de controlo preenchido correctamente, segundo um mapa de escala adequada (até
1:5000), com ajuda de uma bússola, durante o qual doseia o esforço para resistir à fadiga:
2.3 - Calcula distâncias de acordo com a escala inscrita no mapa, de modo a avaliá-
las no terreno, por aferição do seu passo ou ritmo de corrida;
NÍVEL AVANÇADO
0 aluno:
1.3 - Escolhe o caminho mais curto e melhor (mais rápido) de forma a atingir o
posto de controlo desejado, atendendo às exigências da totalidade do percurso.
201
1.4 - Interpreta correctamente a sinalética utilizada na folha de descrição dos
postos de controlo, conhecendo a finalidade das diferentes colunas e espaços, na
identificação e localização de cada posto de controlo.
O aluno:
2 - Conhece o objectivo do Tiro com Arco, a ética do atirador, o grau de risco das acções
técnicas e as pontuações específicas do Tiro.
6 - Na situação de tiro com arco sobre a linha de tiro, a uma distância não superior a 10 m
do alvo e com arco de força inferior a 20 libras:
6.3 - Coloca uma mão na corda e outra no punho, fixando primeiro a corda e
depois o punho do arco:
202
6.4 - Olha o alvo de frente, mantendo a cabeça numa posição vertical, elevando
simultaneamente os braços até ao plano horizontal dos ombros e na direcção do alvo.
6.5 - Abre o arco, puxando a corda até à face, mantendo o ponto de mira na zona do
alvo e o alinhamento dos braços e ombros no plano horizontal.
6.6 - Alinha a corda com a mira do arco, colocando o ponto de mira no centro do
alvo.
6.7 - Dispara (larga) a flecha, libertando a corda do arco pela descontracção dos
dedos, tentando manter o braço do arco na horizontal durante a saída da flecha.
NÍVEL ELEMENTAR
0 aluno:
2 - Adequa as suas acções ao objectivo do Tiro com Arco, à ética do atirador, ao grau de
risco das acções técnicas e às pontuações específicas do Tiro.
3 - Aceita as decisões da arbitragem e adequa a sua acção aos objectivos e regras do Tiro
com Arco, identificando os a) sinais de chamada à linha, b) início de tiro, c) ida ao
alvo e d) tempo regulamentar de disparo.
203
5.4 - Coloca a mão no punho do arco da forma mais confortável de acordo com a
sua configuração anatómica ou com a indicação do professor, mantendo em
alinhamento horizontal o “V” da base do polegar e indicador, o pulso, o cotovelo, os
ombros e a cabeça de frente para o alvo (a olhar o alvo).
5.5 - Eleva simultaneamente os braços até ao plano horizontal dos ombros, mantendo
o alinhamento dos segmentos na direcção do alvo, verificando e corrigindo se
necessário a posição do arco, por forma a garantir a sua verticalidade.
5.6 - Abre o arco puxando a corda até à face, na posição de encaixe que mais lhe
convier de acordo com a sua anatomia ou a indicada pelo professor, reproduzindo
fielmente o encaixe em todos os disparos.
5.7 - Alinha a corda com a mira do arco, colocando o ponto de mira no centro do
alvo.
5.8 - Dispara a flecha libertando a corda do arco pela descontracção dos dedos,
mantendo o braço que segura o arco na horizontal e recuando o braço (e o cotovelo)
da corda no plano horizontal, pela acção de hiperextensão dos peitorais (ligeiro fecho
das omoplatas).
5.9 - Mantém a posição do braço que segura o arco na horizontal durante a saída
da flecha.
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
3 - Conhece o objectivo do Tiro com Arco, a ética do atirador e o grau de risco das acções
técnicas, bem como as pontuações específicas do Tiro, adequando a sua actuação a esse
conhecimento.
204
6 - Na situação de competição de Tiro com Arco, a todas as distâncias regulamentares do
alvo, e com uma força de arco superior a 20 libras (à sua escolha), dispara as três
flechas no tempo limite de 2 minutos e 30 segundos, cumprindo o regulamento específico
da competição e as seguintes exigências técnicas:
6.5 - Eleva simultaneamente os braços até ao plano horizontal dos ombros, mantendo
o alinhamento dos segmentos na direcção do alvo, garantindo a verticalidade
do arco e coordenando este movimento com uma acção inspiratória
predominantemente abdominal.
6.6 - Abre o arco puxando a corda até à face, na posição de encaixe que melhor se
adapte à sua anatomia (mantendo-a em todos os disparos), verificando a posição do
arco (verticalidade), o alinhamento da corda com a mira e o alinhamento do ponto de
mira com o alvo, e realizando meia expiração (utilizando a cavidade abdominal).
6.7 - Dispara a flecha libertando a corda do arco pela descontracção dos dedos,
imediatamente após o sinal sonoro do limitador de puxada, provocada pelo aumento
da abertura do arco como consequência da ligeira contracção dos músculos cervicais e
dorsais, recuando a mão da largada sobre o mesmo eixo sem desvios laterais.
6.8 - Mantém a posição do braço que segura o arco na horizontal, durante a saída
da flecha, analisando a saída, o voo da flecha e o seu impacto no alvo, expirando
totalmente.
205
PRANCHA À VELA
NÍVEL INTRODUTÓRIO
0 aluno:
3 - Conhece os elementos que compõem a sua prancha bem como as suas funções,
aparelha e desaparelha correctamente a sua prancha.
5.2 - Deitado em cima da prancha, desloca a prancha para vante pela acção dos
braços na água.
6 - Em pé na prancha, de costas para o vento, levanta a vela da água com uma tracção
suave, através do cabo de içar, mantendo a prancha perpendicular ao mastro e ao vento,
posicionando-se com um pé de cada lado do mastro.
7- Segura a vela pelo punho da retranca (depois de a içar) e mantém-na totalmente fora
de água (perpendicular ao vento) e pivoteia a prancha a 360° nos dois sentidos, mediante
a inclinação do mastro e respectiva vela para a proa ou para a popa.
8 - Partindo de uma posição correcta, dirige a prancha à vela a direito, numa distância
de cerca de 50 m, executando correctamente as manobras da pega na retranca (pega
cruzada).
206
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
2 - Coopera com os companheiros com menor capacidade, apoiando a sua acção com
cordialidade e firmeza, através de conselhos, directivas e explicação do significado das
operações adequadas em cada momento sem prejudicar a sua segurança.
207
VELA
NÍVEL INTRODUTÓRIO
O aluno:
6 - Adriça um barco que está virado de quilha para o ar, fundeado ou amarrado a uma
bóia, esvaziando-o, sempre que necessário, da água embarcada.
9 – Conhece a palamenta que é obrigatório ter a bordo num barco à vela de comprimento
inferior a 5 metros, em navegação diurna e sabe arrumá-la correctamente a bordo.
208
10 – Cumpre um percurso de ida e volta, com vento pelo través (com viragens de
bordo em local definido por balizas), na função de timoneiro, mantendo o barco direito e:
10.4 - Virando de bordo por davante, no local combinado para virar, recolocando-
se sentado a barlavento, após a transposição
NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
209
7 – Coopera com o companheiro mais apto, aceitando as suas indicações e adequando as
suas acções às funções que lhe são atribuídas e às acções/explicações do companheiro.
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
210
2 – Coopera com os companheiros com menor capacidade, apoiando a sua acção, com
cordialidade e firmeza, através de conselhos, directivas e explicação do significado das
operações adequadas em cada momento, delegando-lhes funções que eles possam
desempenhar sem prejudicar a segurança de ambos.
211
CAMPISMO/PIONEIRISMO
Nota: este programa deve ser entendido como suporte à realização de Actividades de
Exploração da Natureza que envolvam mais do que um dia.
NÍVEL INTRODUTÓRIO
0 aluno:
1.1 - Elabora uma lista do material necessário, de acordo com o número de dias, a
estação do ano e o local previsto:
- alimentação,
- roupa,
- artigos de higiene,
- abrigo - dormida,
- manutenção,
- primeiros socorros,
- outros.
1.5 - Constrói, mantém e protege uma latrina, tendo em conta o número de dias
que está em campo.
NÍVEL ELEMENTAR
0 aluno:
212
1.1 - Procura saber da situação geográfica do local em que vai acampar e da rede
de transportes a utilizar incluindo os seus custos.
1.2 - Conhece e identifica as funções dos elementos que compõem a tenda e cumpre
as regras básicas da sua utilização, de acordo com as condições climatéricas:
NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
213
4. BIBLIOGRAFIA
214
Artigos que apresentam propostas metodológicas relativas a aspectos
particulares e essenciais do ensino do BASQUETEBOL
215
Artigos que apresentam propostas metodológicas relativas a aspectos
particulares e essenciais do ensino da GINÁSTICA ACROBÁTICA
216
Artigos que apresentam propostas metodológicas relativas a aspectos
particulares e essenciais do ensino da DANÇA
Xarez, L. (1996). Dança na escola: proposta metodológica com base nas acções
motoras. In: G. Valeiro, M. Acero, S. Alonso, F. Romero & B. Arce (Eds).
Actas do VI Congresso galego de Educacion Fisica, Volumen II (pp. 375-
382). Coruña: Universidade da Coruña.
Xarez, L. et al (1992). A Dança no 1º Ciclo. Boletim SPEF, 5/6, 97-96.
217
Obras de referência sobre a interpretação e participação nas estruturas e
fenómenos sociais, extra-escolares no seio dos quais se realizam as
actividades físicas
218
OUTRA BIBLIOGRAFIA
CORFEBOL
Ferro, N. & Ramos, J. (2000). Corfebol – uma proposta para a sua iniciação
curricular. Horizonte, XVI(93), 35-39.
Granja, C., Ferro, N. & Ramos, J. (1997). Corfebol – Uma introdução à
modalidade. Europraxis.
BEISEBOL/SOFTBOL
GINÁSTICA
GINÁSTICA RÍTMICA
219
Mendizabal, S. & Mendizabal, I. (1985). Iniciacion a la Gimnasia Rítmica – Manos
Libres, Cuerda, Pelota. Madrid: Gymnos.
Mendizabal, S. & Mendizabal, I. (1988). Iniciacion a la Gimnasia Rítmica – Aros,
Mazas, Cintas. Madrid: Gymnos.
TÉNIS DE MESA
DESPORTOS DE COMBATE
LUTA
JUDO
220
DANÇAS TRADICIONAIS PORTUGUESAS
DANÇAS SOCIAIS
AERÓBICA
NATAÇÃO
221
Pelayio, P., Maillard, D., Rozier, D. & Chollet, D. (1999). Natation au Collège et au
Lycée. Paris: Revue.
ORIENTAÇÃO
CANOAGEM
MONTANHISMO/ESCALADA
222
DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS E CONHECIMENTOS
RELATIVOS AOS PROCESSOS DE ELEVAÇÃO E MANUTENÇÃO DA APTIDÃO
FÍSICA
Bouchard, C., Shepard, R. & Stephens, T. (1994). Physical Activity, Fitness and
Health. Illinois: Human Kinetics.
Cahill,B. , Pearl, A. (1993). Intensive Participation in Children’s Sports. Illinois:
Human Kinetics Sports.
Marques, A. (1990). "Treinar sem correr riscos", Treino Desportivo, IIª Série,
n.º 19, 9.
Rowland,T. (1996). Developmental Exercise Physiology. Illinois: Human Kinetics
Publishers.
Smoll & Maggil, A. (1988). Children in Sport. Illinois: Human Kinetics Publishers.
Soares, J., Appell, H. (1990). Adaptação muscular ao exercício físico. Lisboa:
Horizonte.
223