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Eletrodinâmica
Pré-Vestibular
Teoria e Exercícios Propostos
índice.física 4
PV2D-06-FIS-41
.04 Eletrodinâmica
4. Quantização da Quantida- Q = n · ( e)
Q = 6 · 1023 · 3 · 1,6 · 10 19
de de Carga Elétrica Q = 2,9 · 105 C
Pela teoria atual, as menores partículas
portadoras de carga elétrica, os prótons e os
03. Um íon de bário possui 56 prótons, 76
elétrons, são indivisíveis. Esse fato faz com
nêutrons e 54 elétrons. Determine a quanti-
que a quantidade de carga elétrica não possa dade de carga elétrica desse íon.
assumir quaisquer valores, sendo possíveis
somente valores múltiplos da quantidade de Resolução: Como o íon de bário possui 56 prótons
carga elementar (e). Dizemos que a quantida- e 54 elétrons, apresenta uma carga elétrica positiva com
de de carga elétrica de um corpo é quantizada. um excesso de carga elétrica correspondente a +2e.
Assim, um corpo com carga elétrica posi- Assim, temos: Q = n · e
tiva só pode apresentar quantidade de carga Q = + 2 (1,6 · 1019)
elétrica (Q) dada por: Q = + 3,2 · 1019 C
+1 e; +2 e; +3 e;
; +n · e (n = número inteiro)
e um corpo com carga elétrica negativa só 5. Propriedades Elétricas dos
pode apresentar quantidade de carga elétri- Materiais
ca dada por:
Os materiais existentes podem ser dividi-
1 e; 2 e; 3 e;
; n · e (n = número inteiro).
dos em dois grandes grupos quanto à mobili-
De um modo geral, podemos escrever que dade dos portadores de cargas elétricas no
a quantidade de carga elétrica de um corpo é seu interior: condutores e isolantes.
dada por:
Q=n·e 5.1. Condutores
São materiais que apresentam portado-
res de cargas elétricas (elétrons ou íons) qua-
Exercícios Resolvidos
se livres, o que facilita a mobilidade dos mes-
01. Determine a quantidade de carga elé- mos em seu interior. São considerados bons
trica associada a 500 elétrons. condutores, materiais com alto número de
Resolução: Sendo a quantidade de carga elétrica portadores de cargas elétricas livres e que
do elétron dada por: e = 1,6 · 10 19 C apresentam alta mobilidade desses portado-
res de cargas elétricas.
Assim, a quantidade de carga elétrica associada a
Observação Condutor ideal é todo ma-
500 elétrons é dada por:
terial em que os portadores de cargas elétri-
1 = 2 ⋅ 3 ⇒ 1 = 122 1−354 ⋅ 32 −12 2 cas existentes se movimentam livres, sem
qualquer oposição do meio natural.
Q = 8,0 · 10 17 C
5.2. Isolantes
02. Determine a quantidade de carga elé- Os materiais isolantes se caracterizam por
trica de um corpo formado por um mol de não apresentar portadores de cargas elétricas
íons de fosfato. livres para movimentação. Nesses materiais,
a mobilidade dos portadores de cargas elétri-
Resolução: Sabemos que um mol de íons de
cas é praticamente nula, ficando os mesmos
fosfato possui, aproximadamente, 6 · 1023 íons de
praticamente fixos no seu interior.
fosfato, e que cada íon de fosfato possui 3 elétrons em
excesso. Assim, temos: Exemplos: borracha, madeira, água pura, etc.
6. Corrente Elétrica
Dizemos que existe uma corrente elétrica
quando portadores de cargas elétricas (posi-
tivos e/ou negativos) se movimentam numa
direção preferencial em relação às demais.
Exemplos
Metais: portadores de cargas elétricas ⇒
elétrons.
7. Intensidade de Corrente
Gases: portadores de cargas elétricas ⇒ Elétrica
íons e elétrons. Indicando por ∆Q a carga total, em valor
absoluto, que atravessa a superfície (S) do
condutor, no intervalo de tempo ∆t, defini-
mos intensidade média de corrente elétrica
(im), nesse intervalo de tempo, pela relação:
1234256 789
= 5 79
3
2 7
9
Assim, temos:
∆Q = área do trapézio
12
∆Q = (4,0 + 2,0) . ⇒ ∆ Q = 30 C
3
11 12
e sendo: im = ⇒ im = ⇒ im = 7,5 A
12 3 12
11 2 1234
∆3
ε 21 ε 21
Resolução: No interior da solução, a intensida- 11 = 11 = 1
21 21
de de corrente elétrica (i) total é a soma das intensida-
des de correntes de íons H3O+ e 12 −12 . Assim, temos:
Em que:
12 45 ⋅ 56
11 2 + = = ⇒ V é o potencial elétrico do ponto;
1 13 13
εp é a energia potencial elétrica de q0 no
1 ⋅ 23 34 ⋅ 2 ⋅ 245 ⋅ 23 −56
⇒1 = ⇒ ponto;
112+ 2
q0 é a quantidade de carga elétrica do
⇒1
1 12 + = 32 A portador de carga, colocado no ponto em
questão.
12 45 ⋅ 56
1 = = ⇒
12 −12 13 13
No Sistema Internacional de Unidades
23 34 ⋅ 454 ⋅ 42674 ⋅ 423 −56 (S.I.), temos:
⇒1 = ⇒
12 −12 2
⇒1 = 32 A
12 −12 ε 1 1 ⇒ 1234561789 13
23 V ⇒ volt (V)
Logo: 11 1 ⇒ 1
345317
91 4
i = iH2O + iSO4-2
i = 32 + 32
12345 6 12
i = 64 A
7234289
12
= 24
123456 7589
25
∆ε
1= (2)
∆2
∆Q ⋅ U
P=
∆t
Temos que:
ou seja: P = i · U
∆2
U = VA VB e 1=
∆3
Exercícios Resolvidos
No pólo A, as cargas elétricas têm energia
potencial elétrica dada por: 01. O que significa dizer: entre os pólos de
uma bateria existe uma tensão de 12 V.
ε P = VA ⋅ ∆Q
A Resolução: Significa que, cada coulomb de car-
No pólo B, as cargas elétricas têm energia ga elétrica que atravessa a bateria recebe da bateria
potencial elétrica dada por: uma energia correspondente a 12 J.
∆ε = VA ⋅ ∆Q VB ⋅∆Q
∆ε = ∆Q (VA – VB )
∆ε = ∆Q ⋅U (1)
a) O que significa dizer: VA = + 10 V e VD = 04. Um ferro elétrico foi projetado para fun-
15 V? cionar em 120 V com uma potência de 600 W.
b) Qual a maior diferença de potencial que Em funcionamento normal, determine:
se pode obter entre dois pontos quaisquer? a) a intensidade de corrente elétrica no
Resolução: ferro;
a) Quando dizemos que VA = + 10 V, estamos b) a energia elétrica consumida em duas
afirmando que o potencial do ponto A está 10 V horas de funcionamento. Dar a resposta em
acima do potencial do ponto tomado como referên- joules e em quilowatt-hora (kWh).
cia, ponto E (VE = 0). Do mesmo modo, dizer que Resolução
VD = 15 V significa dizer que o potencial do ponto a) Sendo P = 600 W; U = 120 V, e sendo o ferro
D está 15 V abaixo do potencial do ponto E (refe- elétrico um bipolo, temos:
rência). P = U · i ⇒ 600 = 120 · i ⇒ i = 5,0 A
b) A maior diferença de potencial possível entre b) ∆ε = 1 ⋅ ∆2 ⇒ ε = 122 ⋅ 3 ⋅ 4 122
dois pontos é obtida com os pontos A e D. Assim,
temos: ∆ε = 1 623 ⋅ 45 1 1
UAD = VA VD ⇒ UAD = 10 (15)
Sendo 1 kWh = 3,6 · 106 J ⇒ ε = 1,2 kWh
UAD = 25 V
03. Um resistor, ligado a uma fonte de ddp
constante, dissipa a potência de 84 W e é uti-
lizado para aquecer um litro de água (1 000 g)
durante 5 minutos. Sendo o calor específico
da água igual a 1 cal/g °C e 1 cal = 4,2 J, deter-
mine o aumento de temperatura da água.
Resolução:Durante 5 minutos (300 s) a energia
dissipada pelo resistor vale:
∆ε = 1 ⋅ ∆2 ⇒ ∆ε = 12 ⋅ 344
∆1 = 12 133 2
sabendo-se que 1 cal = 4,2 J, então essa energia
corresponde a:
12 133
= 5 333 789
4 61
Pela Calorimetria, temos: 1 = 2 ⋅ 3 ⋅ ∆θ
1222 = 3222 ⋅ 3 ⋅ ∆θ1 ⇒ ∆θ1 = 1 ° 4
Exercício Resolvido
Dizemos que um condutor obedece à pri-
01.A tabela abaixo apresenta os resultados
meira lei de Ohm quando ele apresenta uma
obtidos com medidas de intensidade de corren-
resistência elétrica constante, quaisquer que se-
te elétrica e ddp em dois condutores diferentes.
jam U e i.
21 2 2 2
1= = = 111 = 1
31 32 31
Nessas condições, o condutor recebe o
nome de condutor ôhmico.
Nos condutores ôhmicos, a intensidade de
corrente elétrica é diretamente proporcional
à ddp aplicada. Assim, a curva característica
Com base na tabela, verifique se os con-
de um condutor ôhmico é uma reta inclinada
dutores são ou não ôhmicos.
em relação aos eixos U e i; passando pela ori-
gem (0 ; 0). Resolução
Para verificarmos se os condutores são ou não
2
ôhmicos, devemos determinar a relação 1 = em
3
todos os pontos. Assim, temos:
2,18 4 ,36 8,72 17 , 44
condutor 1 ⇒ = = =
0, 5 1,0 2 ,0 4 ,0
R = 4,36 Ω constante
1 123 5 167 8 165 66 1
condutor 2 ⇒ ≠ ≠ ≠
3 14 6 13 9 13
13
Por outro lado, os condutores, para os
R = 7,40 Ω ; 6,18 Ω ; 4,58 Ω ; 2,86 Ω variável
quais a relação U/i não é constante, são cha-
mados de condutores não-ôhmicos. A rela-
ção entre a intensidade de corrente elétrica e Portanto, o condutor 1 é ôhmico para o interva-
a ddp não obedece a nenhuma relação espe- lo de intensidade de corrente elétrica de 0 a 4 A, en-
cífica, e sua representação gráfica pode ser quanto o condutor 2 não é ôhmico.
qualquer tipo de curva, exceto uma reta.
Seus respectivos gráficos estão representados nas 1) a resistência elétrica R é diretamente pro-
figuras abaixo: porcional ao comprimento d do fio;
maior l Þ maior R
A
l1 r
A
l2
2) a resistência elétrica é inversamente propor-
cional à área da secção transversal do fio.
maior A Þ menor R
A1
l
r
A2
I. Variação Contínua
O reostato de variação contínua, comu-
mente denominado potenciômetro, apresen-
ta uma resistência que pode assumir qual-
quer valor entre zero e um, dado o valor má-
ximo específico. Este tipo de reostato é cons- A variação se dá em função da mudança
tituído basicamente por um condutor de um do número de resistores associados ao cir-
determinado comprimento e um cursor que cuito.
se move ao longo do condutor. Nestas condi- Nos circuitos elétricos, os reostatos são re-
ções, variando-se a posição do cursor, varia- presentados conforme as figuras abaixo:
mos o comprimento do condutor e, portanto,
a sua resistência elétrica. R
Exemplos
a) Potenciômetro Linear
ou
R
A
L
A C B
5.2. Lâmpadas Incandescentes
b) Potenciômetro Circular As lâmpadas de incandescência são as
lâmpadas de filamento, criadas no século
passado pelo americano Thomas Edison.
A B
C
São nós:
Sendo:
1 12= 1 1+1 2 +1 1 1+1 3
e sendo U = R i
Não são nós:
temos: 1 1 ⋅ 2 = 11 ⋅ 2 + 1 2 ⋅ 2 + 111 + 1 3 ⋅ 2
ou seja:
Tal conceito é muito importante no estu-
1 1 = 11 + 12 +1 1 1+ 1 2
do das associações em série e paralelo de ele-
mentos de um circuito elétrico.
Exercícios Resolvidos
01. Três resistores de resistências elétri-
cas iguais a R1 = 20 Ω; R2 = 30 Ω e R3 = 10 Ω
estão associados em série e 120 V é aplicado à
associação. Determinar:
a) a resistência do resistor equivalente;
b) a corrente elétrica em cada resistor;
c) a voltagem em cada resistor;
Resolução
d) a potência total consumida pelos resistores.
Como não há nó entre os resistores, eles estão
todos em série e, por serem iguais, a resistência equi-
valente é:
11 = 2 ⋅ 1 ⇒ 11 = 3 ⋅ 4
Resolução
a) RE = R1 + R2 + R3 11 = 23 Ω
RE = 20 + 30 + 10 ⇒ RE = 60 Ω onde n = 7 é o número de resistores.
1 1
ou , de modo geral: =∑
11 1
O resistor equivalente apresenta uma re-
sistência elétrica cujo inverso é igual à soma
dos inversos das resistências dos resistores
que compõem a associação e, conseqüentemen-
te, a resistência do resistor equivalente é me-
nor que a menor das resistências associadas.
1 1 1 1 11 + 1 2
= + ⇒ =
11 11 12 11 11 ⋅ 1 2
ou
11 ⋅ 1 2
11 =
11 1 + 1 2
ou seja, a resistência equivalente é dada
pelo produto dividido pela soma das resis-
tências dos resistores associados.
Portanto, uma associação em paralelo
apresenta as seguintes propriedades:
Exercícios Resolvidos
01. Três resistores de resistências elétricas
iguais a R1 = 60 Ω ; R2 = 30 Ω e R3 = 20 Ω estão
associados em paralelo, sendo a ddp da asso- 02. Utilizando-se um benjamim ligam-
ciação igual a 120 V. Determinar: se numa mesma tomada de 110 V:
a) a resistência do resistor equivalente à as- uma lâmpada de 22 Ω
sociação; um aquecedor de 1 100 W
b) a corrente elétrica em cada resistor; um ferro elétrico de 1 650 W
c) a potência total dissipada pela associação.
Resolução
3 3 3 3
12 = + +
4 1 42 4 3 4 4
3
=
3
+
3
+
3
⇒
3
=
3+ 8+ 7 1 2
4 1 56 76 86 41 56 Determine:
4 1 = 36 Ω a) a corrente elétrica em cada elemento;
b) a corrente elétrica no pino X do benjamim;
c) o tipo de associação formada pelos ele- b) A corrente no pino X é a corrente que entra
mentos e a resistência equivalente da as- por A e sai por B:
sociação. i = i1 + i2 + i3 ⇒ i = 5 + 10 + 15
Resolução
i = 30 A
5. Associação Mista
Denominamos associação mista de resis-
tores toda associação que pode ser reduzida
à associação em série e em paralelo.
11 1 234
11 = 2 12 ⋅ 31 ⇒ 31 = =
2 12 114
31 = 13 4
6. Cálculo da Resistência
Equivalente em uma
Associação Mista
Consideremos a associação:
Exercícios Resolvidos
02. A figura representa uma associação
01. Determine a resistência equivalente da
mista de resistores, cujas resistências elétri-
associação a seguir.
cas estão indicadas.
e o resistor equivalente é:
4. Representação de um Resolução
Fechando a chave Ch
Gerador
5. Equação Característica a) PU = U · i
do Gerador 40 = 10 · i
Exercícios Resolvidos
01. O bipolo da figura desenvolve uma po-
tência elétrica de 40 W, quando fechamos a cha-
ve Ch do circuito. Sabendo que nessa situação Resolução
a ddp nos seus terminais é 10 V, determine: Da equação característica do gerador: U = E r · i
obtemos as equações abaixo, utilizando valores da
tabela, e montamos o sistema:
7. Curva Característica de
um Gerador
Da equação do gerador: U = E r · i Observação Não se define rendimento
O gráfico U = f(i) para o gerador, fica: para um gerador em circuito aberto, pois não
está havendo transformação de energia.
No caso do gerador em curto-circuito:
4 4 41
b) 11 123 = 2 ⋅ 3 = ⋅ ⇒ 11 123 =
1
1 15 25 1
Exercícios Resolvidos
01. O gráfico representa um gerador que,
quando ligado a um circuito, tem rendimen-
to de 80%. Resolução
Para essa situação, determine: 2
Do gráfico, temos: 111 = = 12 ⇒ 2 = 123 e
a) a f.e.m. do gerador. 3
b) sua resistência interna. PU = U · i ⇒ 45 = U · 1 ⇒ U = 45 V ,
c) a ddp nos seus terminais. mas U = E r · i ⇒ 45 = 10 r r · 1
d) a corrente elétrica que o atravessa. 45 = 9 r ⇒ r = 5 Ω e E = 50 V ,
1 34
Como η = ⇒η=
2 45
η = 1 42 12 η1 = 213 .
Resolução
a) Do gráfico, temos E = 20V
2
b) Sendo 111 = e como icc = 10A,
3
12
então = 32 ⇒ 4 = 1 Ω
4
1 1
c) η = ⇒ 456 = ⇒ 1 = 89 3
2 74 Resolução
d) U = E r · i ⇒ 16 = 20 2 · i ⇒ PU = U · i, assim PU = U1 · i1 = U2 · i2.
2 · i = 4 ⇒ i = 2A Como i1 < i2, então U1 > U2.
1 11 1 2
Sendo η = , então > .
2 2 2
Logo η1 > η2
(gerador-resistor) 1=
2
3
Um circuito elétrico constituído por um
único gerador e um único resistor, a ele liga-
do, é denominado circuito simples.
2
(R + r) · i = E ⇒ 1=
3+4
expressão esta conhecida como lei de
Ohm-Pouillett.
Se fizermos um balanço energético, pode-
mos chegar à mesma expressão, pois toda
energia não elétrica está sendo dissipada na
resistência interna do gerador e na resistên- Resolução
cia elétrica do resistor.
Determinemos a corrente no circuito:
Assim,
11 = 2 ⋅ 3 (não elétrica)
11 1 = 2 ⋅ 3 1 (dissipada no resistor)
e como 11 = 11 2 + 12 ⇒ 2 ⋅ 3 = 4 ⋅ 31 + 5 ⋅ 3 1
1 2 566
1 = 12 + 32 ⋅ 4 ⇒ 4 = 1= =
2+3 3 + 4 76 + 8
Observação 233
No caso do gerador ser considerado ideal 1= 1 = 67
45
Igualando I e II.
1 + 234 = 5 + 54 ⇒ 64 = 3 4 = 1 32Ω que
substituindo em I fica:
1 + 23 ⋅ 456 = 7 ⇒ 7 = 238
2 123
1= =
3 4
1 = 23Ω
1 = 23 ⋅ 2 ⇒ 1 = 345
R=r
12
1=
3+4
i=4A
Eeq = E1 + E2 + E3 + E4 ⇒ Eeq = ΣE
(série) No gerador equivalente, temos:
U = Eeq req · i (II)
req = r1 + r2 + r3 + r4 ⇒ req = Σr
de (I) e (II), concluímos:
(série)
1
Eeq = E e req =
13. Geradores em Paralelo (paralelo) (paralelo)
1
Devemos tomar cuidado ao associar ge-
radores em paralelo, devendo fazê-lo somen-
Podemos generalizar para n geradores
te com geradores de mesma fem E e mesma
idênticos (E, r):
resistência interna r, caso contrário, depen-
dendo dos valores das fem, alguns geradores 1
Eeq = E e req =
podem funcionar como receptores de ener- 2
gia, ao invés de fornecê-la. (paralelo) (paralelo)
Resolução
a) Substituímos os geradores em série da associa-
ção pelo gerador equivalente.
Em cada ramo:
Com a chave Ch aberta: U = Eeq = 4,5 V
Como Eeq = n · E (n = 3 geradores) ⇒ 4,5 = 3 · E, Eeq = 2 · E = 2 · 1,5 V
então E = 1,5 V em cada gerador. Eeq = 3,0 V
req = 2 · r = 2 · 0,3 Ω
b) Fechando a chave Ch, na lâmpada, temos U = RL · i req = 0,6 Ω
4,0 = 10 · i, então i = 0,4 A
2º passo: Determinando o gerador equivalente
da associação paralela obtida.
req = 0,2 Ω
(associação)
7. Equação Característica
do Receptor
Sendo PT = PU + Pd , então:
1 ⋅ 2 = 31⋅ 2 + 41⋅ 2 1 ⇒ 1 = 31+ 41⋅ 2
2 1 22
1=
3 + 4 + 42
Importante
Como todos os elementos estão em série,
esse é o valor da corrente em cada um.
Sendo i > 0 e R + r + r > 0, então E E > 0 2 − 23 677 − 87
ou seja E > E Como: 1 = ⇒1=
4 + 5 + 53 9 +
+ 6
Tal fato é significativo na determinação 7
do sentido da corrente elétrica que: 1= ⇒ 1= 9
no gerador (E) vai do () para o (+)
Importante
no receptor (E) vai do (+) para o ()
Após determinados o sentido e a intensidade da
Podemos generalizar para um número
correnteelétrica,podem-sedeterminarquaisqueroutrasgran-
qualquer de geradores, receptores e resistores,
dezas, tais como: potências, ddps e rendimentos.
ligados de modo que a corrente elétrica tenha
um único caminho a seguir, ou seja, ligados 02. Dado o circuito, determinar:
em série. a) o sentido da corrente elétrica;
b) a intensidade da corrente elétrica;
c) qual gerador está apresentando maior
rendimento?
∑ 2 1 ∑ 22
1=
∑3
Resolução
∑ 2 − ∑ 21
1=
∑3
45 + 655 − 675 85
1= =
7 + 4 + 8 + 9 + 6 64
1 = 7
imáx = ig máx . Fs
3. Voltímetro
A ddp a ser medida por um galvanômetro,
utilizando a escala em unidades de ddp, é:
2 23 21
U = rg · i Sendo 1 1 = e 11 = , então:
31 + 44 31
Ocorre que a ddp a ser medida no circuito
deve ser a mesma no galvanômetro e, por isso, 1 12 13
deve ser ligado em paralelo, não devendo in- =
23 + 34 23
fluenciar o valor a ser medido.
Apesar de ser alta a resistência interna rg
1 24 + 3 3 4
do galvanômetro, ele desviará uma parte da
corrente que atravessa o elemento, nos ter- 32 3 3 65
1 12 = 1 3 ⋅
minais do qual quer se medir a ddp.
1 1 + 2 2 4 = 3 de
Chamando o termo 3 1
2 2 2 65 1
fator multiplicador (Fm), temos:
UAB = Ug · Fm onde
UAB → ddp real a ser medida
Ug → ddp lida na escala do galvanômetro
Fm → fator de multiplicação
Como a resistência interna rv do voltímetro
é a resistência equivalente do conjunto, podemos
escrever:
r v = Rm + rg
13 5 + 5 46 ⇒ 6 ⋅ 78 = 75 + 7888
2 3 4 2
1232 4 1 =
2 5 5 2 5 2
4
6 ⋅ 78 5 2 = 5 + 788 ⇒ 9 6 ⋅ 78 − 7
⋅ 5 = 788
2
4
2
788
52 = ⇒ 5 2 = 8
Ω
9
2 12
1= ⇒ 1= ⇒ 1 = 34
Σ3 32
561789
69
679
No resistor de 15 Ω :
1 12 = 2 ⋅ 3 ⇒ 1 12 = 12 ⋅ 3 ⇒ 1 12 = 454
Variando-se o valor da resistência R1 do
563789
reostato, varia-se o valor da corrente ig no
57679 galvanômetro.
Quando a corrente elétrica no
galvanômetro se anula (i g = 0), dizemos
que a ponte está em equilíbrio e, nesse
caso, U CD = 0.
Assim:
UAC = UAD ⇒ R1 · i1 = R2 · i2 (I)
UBC = UBD ⇒ R4 · i12 = R3 · i1 (II)
2
R4 · R2 = R1 · R3 (produto em cruz)
e, dessa forma, temos medido o valor de R = R4.
6. Ponte de Fio
Substituindo-se os resistores R2 e R3 por um
fio homogêneo de secção transversal constante,
sobre o qual desliza um cursor P conectado ao
galvanômetro, obtemos uma variante da ponte
de Wheatstone, conforme a figura abaixo. Resolução
O fato de a posição da chave Ch não interferir
na leitura do amperímetro indica que no resistor R
não passa corrente, e o circuito constitui uma ponte
de Wheatstone equilibrada.
Assim:
12 13
Sendo: R2 = ρ e R3 = ρ (segunda lei
A A
de Ohm).
Na posição D do cursor, a ponte atinge o
equilíbrio e, nesse caso:
12 1
R4 ⋅ ρ = R1 ⋅ ρ 3 → R4 ⋅ 1 2 = R1 ⋅ 1 3
A A
(produto em cruz)
Do equilíbrio:
(x + 1) · 8 = 3 · 16
x+1=6
x=5Ω
Resolução
Do equilíbrio (ig = 0)
R · 80 = 30 · 40
R = 15 Ω
Resistor
A corrente elétrica percorre um resistor
sempre do pólo de maior potencial (+) para o
de menor potencial ().
2. Determinação da ddp
Conhecidas as correntes num circuito,
podemos determinar a ddp entre dois pon-
tos quaisquer, bastando para isso:
1º) adotar um sentido de percurso α, por
exemplo de A para B na figura abaixo;
2º) formar, algebricamente, as ddps dos
Gerador ou receptor ideais elementos entre A e B.
No caso de gerador ou receptor ideais,
qualquer que seja o sentido da corrente elé-
trica, a ddp nos terminais é U=E e como a po-
laridade é determinada pelos traços maior
(+) e menor (), podemos escrever:
VA VB = E ou VB VA = E
i1 + i2 + i5 = i3 + i4 Resolução
1º passo: Adotamos sentidos arbitrários para as
4. Segunda Lei de Kirchhoff correntes elétricas nos ramos e aplicamos a lei dos nós.
124i − 6i = − 42 (×5) ⇒
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