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Mas quais são as bases científicas para esta teoria? Será que ela é verdadeira?
INTRODUÇÃO ÀS PROTEÍNAS
Peço que não pulem esta parte, pois a compreensão de alguns conceitos e reações
apresentados aqui será muito útil no futuro.
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VANTAGENS DA PROTEÍNA
Nesta linha, DOHM (1984) afirma que apesar de tanto atletas de endurance
quanto de força necessitarem de maiores quantidades de proteínas em termos
absolutos, a ingestão relativa “normal” será suficiente se as calorias ingeridas forem
adequadas. PAUL et al, realizaram um estudo em 1989 onde se afirma que apesar dos
atletas necessitarem de mais proteínas que pessoas sedentárias em termos absolutos,
quando se expressa essa quantidade em relação à quantidade calórica total, as
porcentagens diferem muito pouco.
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Em 1993, ECONOMOS e outros pesquisadores realizaram uma revisão de
literatura procurando avaliar as recomendações nutricionais seguidas por atletas de
elite. Segundos os autores, havendo ingestão calórica suficiente, a suplementação de
proteínas não se faz necessária, para eles, atletas em treinamento deveriam manter
cerca de 70% da sua ingestão calórica provenientes de carboidratos. Na opinião dos
autores nenhum alimento isolado melhorará a performance dos atletas, e o aspecto
mais importante seria seguir as orientações básicas de uma alimentação saudável.
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Apesar de quantidades adequadas de proteínas (não doses muito elevadas)
poderem beneficiar tanto indivíduos treinados quanto sedentários, os efeitos são mais
evidentes em praticantes atividades físicas. Para WOLFE (2000) tanto a composição do
suplemento ou refeição, quanto a hora de ingestão são importantes no resultado, o
que não significa necessariamente dividir sua ingestão diária em inúmeras doses com
pequena concentração de proteínas.
CONCLUSÃO
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estes suplementos podem beneficiar vegetarianos e pessoas muito ocupadas, com
dificuldade de se alimentar adequadamente, para elas os compostos hiperprotéicos
mais completos são de grande valia na manutenção de uma alimentação saudável.
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HMB
Os efeitos anticatabólicos da Leucina e seu metabólito KIC tem sido propostos
há mais de 40 anos. Atribui-se a eles diminuição da perda de nitrogênio e inibição do
processo de degradação da massa muscular, porém isto nunca verificado com clareza,
a menos em alguns casos patológicos de proteólise elevada. Alguns pesquisadores
basearam-se em estudos feitos em animais para criar a hipótese que o ß-hidroxi-ß-
metilbutirato (HMB) seja o responsável pelos efeitos anti-catabólicos por vezes
encontrados com a Leucina e seus derivados. O HMB é um metabólito da Leucina
naturalmente produzido pelo organismo, em quantidades médias de 200 a 400 mg por
dia, podendo também ser obtido a partir da alimentação. No corpo humano cerca de
5% de toda Leucina é convertida em HMB.
Até hoje não se sabe ao certo como o HMB poderia funcionar, no entanto
existem duas hipóteses básicas: 1) inibição direta do processo proteolítico; 2) o HMB
pode ser similar e covalentemente ligado a estruturas da membrana destruídas sob
estresse, o que diminuiria os danos celulares.
Existem muitos estudos acerca dos efeitos dos metabólitos da Leucina, porém
uma boa parte deles foi feito em animais, usando-os com sucesso para aumentar o
peso e melhorar sua resistência a doenças (KREIDER et, 1994; VAN KOEVERING et al,
1994; NISSEN et al, 1994).
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Em setembro de 200 foi publicado outro estudo que usou 3 gramas diárias de
HMB ou placebo em mulheres submetidas a 4 semanas de treino de força. Com a
suplementação, obteve-se uma tendência a redução nos níveis plasmáticos de creatina
fosfoquinase (um indicador de danos celulares), com maiores ganhos de força e de
massa magra. O grupo experimental ganhou em média 1,4 kg de massa magra e
perdeu 1,1% de gordura, enquanto o placebo ganhou 0,9 kg de massa magra e perdeu
0,5% de gordura, sem, no entanto, haver diferença significativa entre os grupos (p =
0,08) (PANTON et al, 2000). Novamente aparecem tendências, sem nada poder ser
afirmado.
- Dois dias após o treino, os marcadores químicos de danos celulares eram menores
nos grupos que suplementavam HMB.
- O grupo que utilizou 38 mg/kg ganhou em média 1,9 kg de massa magra, enquanto
os outros grupos não tiveram alterações.
A parte que intriga é que os níveis de HMB eram maiores quanto maiores
fossem as doses ingeridas, sendo assim por que somente o grupo que ingeriu 38 mg/kg
teve aumento da massa magra? Se o HMB realmente funciona, por que as doses
maiores não produziram nenhum resultado? Se o HMB realmente funciona, por que os
testes de força não foram consistentes?
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Esta mesma dosagem de 3 gramas foi usada por VUKOVICH et al (1997) em
idosos, verificando aumento de 1,5% na massa magra e diminuição de 4,1% na massa
gorda ao final de 8 semanas.
Vida real
Em uma revisão de literatura, SLATER & JENKINS (2000) afirmam que o HMB
pode ter efeitos em pessoas jovens destreinadas, porém não há material suficiente
para generalizar os resultados para pessoas treinadas. Os autores alertam ainda para a
necessidade de cautela diante da interpretação dos resultados das pesquisas devido à
falta de rigor da maioria delas, e (observação minha) manipulação das pesquisas.
Concluindo
As doses de HMB usadas nos estudos são muito altas para a possibilidade (e
não certeza) de se obter algum resultado. E veja que estou falando em possibilidades,
pois os efeitos, quando encontrados, são reduzidos e foram verificados apenas em
pessoas destreinadas ou em condições patológicas, sem comentar a estranha omissão
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de informações importantes e as conclusões incompatíveis com os resultados da
pesquisa.
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NATAÇÃO ENGORDA?
A natação é um dos esportes mais praticados do mundo, sendo normalmente
recomendado para pessoas com problemas respiratórios, com lesões músculo-
esqueléticas e pessoas desejando perder peso. Especificamente com relação à perda
de peso, acredita-se que a natação forneça um alto gasto energético por envolver um
grande número de músculos em seus movimentos.
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que não havia diferença na percepção de fome nem na ingestão calórica após as
atividades.
Um possível efeito agudo no metabolismo também não pode ser usado como
justificativa. Em um estudo de Flynn et al (1990), foram comparados os efeitos da
corrida e da natação (45 minutos a 75% do VO2 máx) no metabolismo durante as duas
horas seguintes às atividades. Os resultados mostraram que o gasto calórico tanto no
exercício quanto no repouso era similar nas atividades, no entanto, o taxa de troca de
gases sugere uma maior utilização de gordura para natação.
Considerações finais
Apesar de ainda não existir uma explicação para o fenômeno, a literatura atual
não fornece suporte para a crença comum de que a natação seja uma “excelente”
atividade para perda de gordura, não havendo evidências de sua superioridade sobre
as demais. Entretanto ainda é necessário estudar as variações metodológicas para se
ter um posição mais precisa quanto à real eficiência da atividade, antes de rotulá-la
como ineficiente.
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MAX PUMP
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