Professional Documents
Culture Documents
Introdução
Hoje no mundo, os custos para o atendimento ao diabetes variam dependendo da
prevalência local e da complexidade do tratamento disponível. Além dos custos
financeiros, o diabetes traz consigo outros custos que estão relacionados á dor,
ansiedade, inconveniência, e uma menor qualidade de vida que afeta os doentes e suas
famílias. O diabetes em decorrência da perda de produtividade no trabalho, a
aposentadoria precoce e a mortalidade prematura também representa carga adicional a
sociedade.
Pâncreas
O pâncreas é um órgão que contém dois tipos básicos de tecido: os ácinos, produtores
de enzimas digestivas, e as ilhotas, produtoras de hormônios, está localizado entre o
estômago e o intestino delgado, é uma glândula exócrina (produz o suco pancreático,
que contém enzimas digestivas) e endócrina (produz vários hormônios importantes,
como a insulina e o glucagon). Ele é a segunda maior glândula do nosso sistema
digestores. As enzimas secretadas pelo pâncreas digerem proteínas, carboidratos e
gorduras. As enzimas proteolíticas, que quebram as proteínas em uma forma que o
organismo possa utilizar, são secretadas em uma forma inativa. Elas são ativadas
somente quando atingem o trato digestivo. O pâncreas também secreta grandes
quantidades de bicarbonato de sódio, que protege o duodeno neutralizando o ácido
oriundo do estômago. Os três hormônios produzidos pelo pâncreas são a insulina, que
reduz o nível de açúcar (glicose) no sangue; o glucagon, que eleva o nível de açúcar no
sangue; e a somatostatina, que impede a liberação dos dois outros hormônios.
Insulina
A insulina é uma estrutura polopeptídica e tem 51 aminoácidos, é responsável por
regular o nível de glicemia (glicose) no sangue. Ela induz o aparecimento de receptores
(uma classe de proteínas da superfície celular) de glicose na membrana das células,
fazendo com que a glicose seja transportada para o citoplasma. A glicose não entra na
célula sem que haja colaboração da insulina. A liberação da insulina no sangue ocorre
através das células beta (células-β) do pâncreas em resposta aos níveis crescentes de
glicose no sangue (por exemplo, após uma refeição). A insulina habilita a maioria das
células do corpo a absorverem a glicose do sangue e a utilizarem como combustível,
para a conversão em outras moléculas necessárias, ou para armazenamento da mesma.
A insulina é também o sinal de controle principal para a sintése da glicose (o açúcar
básico usado como combustível) em glicogênio para armazenamento interno nas células
do fígado e musculares. Níveis reduzidos de glicose resultam em níveis reduzidos de
secreção de insulina a partir das células beta e na conversão reversa de glicogênio a
glicose quando os níveis de glicose caem.
Glucagon
Para manter a glicemia constante, o pâncreas também produz outro hormônio
antagónico à insulina, denominado glucagon. Ou seja, quando a glicemia cai, mais
glucagon é secretado visando reestabelecer o nível de glicose na circulação.O glucagon
é o hormônio predominante em situações de jejum ou de estresse, enquanto a insulina
tem seus níveis aumentados em situações de alimentação recente. O glucagon é um
hormônio de estrutura polipeptídica produzido nas células alfa das ilhotas de
Langerhans do pâncreas e também em células espalhadas pelo trato gastrointestinal. São
conhecidas inúmeras formas de glucagon, sendo que a forma biologicamente ativa tem
29 aminoácidos. Ele é um hormônio muito importante no metabolismo dos carboidratos.
Sua função mais conhecida é aumentar o nível de glicose no sangue, contrário aos
efeitos da insulina. O glucagon age na conversão do ATP (trifosfato de adenosina) a
AMP-cíclico, composto importante na iniciação da glicogenólise, com imediata
produção e liberação de glicose pelo fígado.
Tipos de Diabetes
DIBETES TIPO 1
É diagnosticado pela destruição imunologicamente das células BETAS
(β) do pâncreas produtora da insulina, são distúrbios metabólicos por ausência absoluta,
em conseqüência da não produção de insulina o corpo não consegui metabolizar a
glicose, não gerando assim energia. Os diabéticos tipo 1 são insulino-dependentes para
controle da doença, seu inicio é independente da idade,sendo mais comum em crianças
e/ou adultos abaixo de 30 anos. Sua característica fundamental é a hiperglicemia
(aumento do açúcar no sangue).
DIABETES INFANTIL
Uma predisposição somada a ganho de peso e sedentarismo, que levam a
altos níveis da glicose no sangue causando diabetes. É comum crianças diabéticas ser
resistente a insulina, e maior chance de desenvolver hipertensão arterial, colesterol e
triglicerídeos com níveis elevadíssimos, com isso aumento o risco de precocemente
desenvolver uma doença cardíaca e complicações na diabetes. Criança diabética 2 pode
vir a tomar medicação via oral, insulina, ou as duas ao mesmo tempo para que a
diabetes seja controlada. Diabetes da maturidade um tipo raro, que pode ocorrer em
todos os grupos étnicos, causado por defeito genético afetando assim as células
produtoras de insulina. Diagnostificado em laboratórios, e seus sintomas variam de
aumento moderado ou alto da glicose no sangue e cetoácidose diabética. Seu tratamento
varia desde dieta, pratica de exercícios físicos ate o uso de medicamentos por via oral,
insulina no inicio da juventude. As crianças com esse tipo de diabetes tem tratamento
igual aos com tipo1 e 2 , pois a diabetes da maturidade permanece irreconhecível.
Diabetes Gestacional
A equipe de enfermagem exerce um papel fundamental numa situação como essa, onde
deve contar com profissionais altamente capacitados a avaliar não só o quadro
patológico, mais todo o histórico do paciente, procurando saber o que o levou a
desencadear o diabetes, como ele reagiu a doença, se a família está ajudando o paciente
a enfrentar a doença da maneira correta, qual foi o seu estado ao chegar na unidade de
atendimento, e a partir de então traça os cuidados certos para o paciente. A equipe
também deve realizar um trabalho de concientização familiar, informando a família tudo
que ela precisa saber para ajudar o mesmo a adotar um estilo de vida que não vai
interferir no seu dia-dia. A mesma pode tanto ajudar, quando ajuda o paciente da forma
certa mostrando a ele que o diabetes não é uma doença terminal quando tratado da
forma correta, mais também pode atrapalhar, quando aproveita a situação para tornar o
paciente um ser totalmente dependenteaos seus cuidados, levando o mesmo a se tornar
um ser passivo pelo resto da vida.
.
Referências
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-
digestivo/pancreas.php