CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador.
Traduo de Reginaldo Carmelo
Corra de Moraes. So Paulo: Editora da Unesp, 1994.
O LEITOR ENTE LIMITAES E LIBERDADE
A leitura sempre apropriao, inveno, produo de significados. (p.77)
Toda a histria da leitura supe, em seu princpio, esta liberdade do leitor que desloca e subverte aquilo que o livro lhe pretende impor. Mas essa liberdade leitora no jamais absoluta. Ela cercada por limitaes derivadas das capacidades, convenes e hbitos que caracterizam, em suas diferenas as prticas de leitura. (p.77) Cada leitor, para cada uma de suas leituras, em cada circunstncia, singular. (p.91)
A LEITURA ENTRE A FALTA E O EXCESSO
preciso considerar aquilo que a norma escolar rejeita como um suporte dar acesso leitura na sua plenitude, isto , ao encontro de textos densos e mais capazes de transformar a viso do mundo, as maneiras de sentir e de pensar. (p.104)