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05.

(FATEC)
E o olhar estaria ansioso esperando
e a cabeça ao sabor da mágoa balançado
e o coração fugindo e o coração voltando
e os minutos passando e os minutos passando... (Vinícius de Moraes, O olhar para trás)
A figura de linguagem que predomina nestes versos é:

a) O pleonasmo, marcado pela repetição desnecessária da conjunção coordenada sindética


aditiva e

b) O paradoxo, expresso pela contradição das ações manifestadas pelos verbos no gerúndio

c) O polissíndeto, caracterizado pela repetição da conjunção coordenada aditiva e, para


conotar já intensidade da crescente sensação de ansiedade contraditória do ato de esperar

d) A sinestesia, manifestada pela referência à interação dos sentidos: visão e coração no


momento de espera

e) A metáfora, expressa pela analogia entre o ato de esperar e o ato de balançar

06. (FUVEST) É correto afirmar que, em Morte e Vida Severina:

a) O caráter de afirmação da vida, apesar de toda a miséria, comprova-se pela ausência da


idéia de suicídio

b) A viagem do retirante, que atravessa ambientes menos e mais hostis, mostra-lhe que a
miséria é a mesma, apesar dessas variações do meio físico

c) As falas finais do retirante, após o nascimento de seu filho, configuram o “momento


afirmativo”, por excelência, do poema

d) A visão do mar aberto, quando Severino finalmente chega ao Recife, representa para o
retirante a primeira afirmação da vida contra a morte

e) A alternância das falas de ricos e de pobres, em contraste, imprime à dinâmica geral do


poema o ritmo da luta de classes

07. (PUCCAMP)
O alpinista
de alpenstock
desceu
nos Alpes
O texto acima, capítulo do romance Memória Sentimentais de João Miramar, exemplifica uma
tendência do autor de:

a) Procurar as barreiras entre poesia e prosa, utilizando estilo alusivo e elíptico

b) Procurar “ser regional e puro em sua época”, negando influencias das vanguardas
européias

c) Buscar uma interpretação lírica de seu país, explorando a forca sugestiva das palavras

d) Explorar o poema em forma de prosa, satirizando as manifestações literárias do Pré-


modernismo

08. (MACKENZIE)
Você, que só faz usufruir
e tem mulher para usar ou para exibir,
você vai ver um dia
em que toca você foi bulir.
A mulher foi feita
pro amor e pro perdão.
Cai nessa, não.
Cai nessa, não. (Vinícius de Moraes e Toquinho)
Assinale a alternativa correta, de acordo com o trecho acima:
a) Usufruir, no texto, significa esbanjar dinheiro

b) Aproxima técnicas românticas das modernas na estruturação do romance como um todo

c) O importante, na relação amorosa, são as aparências

d) Não se deve crer que a mulher sabe apenas amar e perdoar

09. (PUC-MG) Leia o texto atentamente.


Na feira-livre do arrebaldezinho
um homem loquaz apregoa balõezinhos de cor:
- “O melhor divertimento para as crianças!”
Em redor dele há um ajuntamento de menininhos pobres...
Não é característica presente na estrofe acima:

a) Preocupação social

b) Valorização de fatos e elementos do cotidiano

c) Metalinguagem

d) Utilização do verso livre

e) Linguagem despreocupada, sem palavras raras

10. (MACKENZIE)
CIDADEZINHA QUALQUER
Casas entre bananeiras
Mulheres entre laranjeiras
Pomar amor cantar

Um homem vai devagar.


Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus!
Assinale a alternativa incorreta sobre o autor desse poema:

a) Em A Rosa do Povo expressa a esperança num mundo mais justo

b) Antilirismo e ironia são traços estilísticos de sua poesia

c) O humor, como recurso crítico, é uma das características de sua poesia

d) É escritor reconhecido quer por sua obra poética, quer por sua prosa, da qual se
destacam as crônicas

e) Destacou-se como poeta da “fase heróica” do Modernismo

01 - C 02 - A 03 - D 04 - E 05 - C

06 - B 07 - A 08 - D 09 - C 10 - E

• Novembro/2009: Idosos em nossa sociedade: valorizados, desvalorizados ou


privilegiados?
• Outubro/2009: "Selinho" é inocente ou tem significado sexual?
• (Setembro/2009): Como você encara os cursos a distância e as universidades
virtuais?
• agosto/2009: Toque de recolher protege juventude e sociedade?
• julho/2009: A virgindade é um valor moral a ser preservado?
• junho/2009: Combate ao fumo: autoritarismo ou dever do governo?
• maio/2009: Amor com grande diferença de idade: será que isso funciona?
• abril/2009: Mentira é doença, problema moral, necessidade ou brincadeira?
• março/2009: O aborto deve ou não deve ser legalizado? Por quê?
• fevereiro/2009: O que você acha do novo Acordo Ortográfico?
• janeiro/2009: O preconceito racial está chegando ao fim?
• dezembro/2008: Amar pode levar ao crime ou quem ama não mata?
• novembro/2008: O que você acha do ensino nas escolas do Brasil?
• outubro/2008: O fumo deve ser proibido em todos os lugares?
• setembro/2008: Cotas nas universidades: você é a favor ou contra?
• agosto/2008: O uso da maconha deve ou não ser legalizado?
• julho/2008: O famoso conflito de gerações ainda existe hoje?
• junho/2008: Favela e cidade: as distâncias sociais desapareceram?

• Leia as afirmações abaixo e responda ao que se pede.


• I. A dureza do clima, que se manifesta principalmente nas grandes secas periódicas,
explica todas as aflições
• de Fabiano, ao longo da narrativa de Vidas secas, de Graciliano Ramos.
• a) Você concorda com essa afirmação (I)? Justifique sucintamente sua resposta.
• II. Apesar de quase atrofiadas na sua rusticidade, as personagens de Vidas secas, de
Graciliano Ramos,
• conservam um filete de investigação da interioridade: cada uma delas se perscruta,
reflete, tenta
• compreender a si e ao mundo, ajustando-o à sua visão.
• b) Você considera essa afirmação (II) correta? Justifique brevemente sua resposta.

Leia o trecho do conto “Minha gente”, de Guimarães Rosa, e responda ao que se pede.
Oh, tristeza! Da gameleira ou do ingazeiro, desce um canto, de repente, triste, triste, que faz dó.
É um
sabiá. Tem quatro notas, sempre no mesmo, porque só ao fim da página é que ele dobra o pio.
Quatro notas,
em menor, a segunda e a última molhadas. Romântico.
Bento Porfírio se inquieta:
— Eu não gosto desse passarinho!... não gosto de violão... De nada que põe saudades na gente.
J. Guimarães Rosa. Minha gente. Sagarana.
a) No trecho, a menção ao sabiá e a seu canto, enfaticamente associados a “Romântico” e a
“saudades”, indica
que o texto de Guimarães Rosa pode remeter a um poema, dos mais conhecidos da literatura
brasileira,
escrito em um período em que se afirmava o nacionalismo literário. Identifique o poema a que
remete o texto
de Rosa e aponte o nome de seu autor.
b) Considerando o trecho no contexto de Sagarana, a provável referência, nele presente, a um
autor brasileiro
indica que Guimarães Rosa é um escritor nacionalista, que rejeita o contato com línguas e
culturas

estrangeiras? Justifique sucintamente sua resposta.


Texto para as questões de 14 a 16
Canção
1 Nunca eu tivera querido
Dizer palavra tão louca:
bateu-me o vento na boca,
4 e depois no teu ouvido.
Levou somente a palavra,
6 Deixou ficar o sentido.
O sentido está guardado
8 no rosto com que te miro,
neste perdido suspiro
que te segue alucinado,
11 no meu sorriso suspenso
como um beijo malogrado.
13 Nunca ninguém viu ninguém
que o amor pusesse tão triste.
Essa tristeza não viste,
16 e eu sei que ela se vê bem...
Só se aquele mesmo vento
fechou teus olhos, também.
Cecília Meireles. Poesias completas.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1993, p. 118.
QUESTÃO 14
Com base no poema acima, assinale a opção correta no
que diz respeito à especificidade da linguagem literária.
A Embora o texto seja um poema, sua linguagem não
revela transfiguração artística nem opacidade.
B Da linguagem denotativa do texto depreende-se que o
poema é uma declaração de amor à pessoa amada.
C A palavra, de acordo com o poema, não revela toda a
força do sentimento que habita o eu lírico.
D Sem os versos de sete sílabas e as rimas, a
literariedade estaria ausente do poema.
E Versos como “neste perdido suspiro que te segue
alucinado” revelam a dimensão literal das palavras no
contexto do poema.

Leia o trecho:
[...] E, pensando bem, ele não era homem: era apenas um
cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho,
queimado, tinha olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos;
mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios,
descobria-se, escolhia-se na presença dos brancos e julgava-
se cabra.
(Graciliano Ramos, Vidas Secas)
Nesse trecho, a frase “ele não era homem”, dentre outros, o
narrador alude a uma sociedade:
Machista, em que Fabiano não tem coragem suficiente
para enfrentar o poder representado pelo soldado amarelo.
Adversa, pois o comportamento de Fabiano é ostensivamente
rebelde.
Violenta, em que Fabiano, embora fraco, é bastante valente
e provocador.
Incomunicável, já que Fabiano não sabe se expressar
através da linguagem culta.
Capitalista, em que Fabiano não “ter” nada significa não
“ser” nada.
QUESTÃO 70
Leia:
Um certo Miguilim morava com a mãe, seu pai e seus
irmãos, longe, longe daqui, muito depois da Vereda-do-
Frango-d’Água e de outras veredas sem nome ou pouco
conhecidas, em ponto remoto, no Mutum. No meio dos
Campos Gerais, mas num covoão em trecho as matas, terra
preta, pé de serra. Miguilim tinha oito anos.
(Campo Geral, Guimarães Rosa)
O trecho acima se assemelha às narrativas orais. Assinale a
informação que NÃO contribui para esse aspecto:
A linguagem coloquial de caráter fabular (“Um certo
Miguilim”).
A repetição, própria da fala, de palavras (“longe, longe
daqui”).
A ação ocorrendo em meio à natureza (“matas” e “pé de
serra”).
O caráter imaginário e, até certo ponto, mítico do espaço
(“em ponto remoto”).
A apresentação das relações fundamentais, no caso familiares,
das personagens (“mãe, seu pai e seus irmãos”).

69/E,70/C

Observe que a oração em destaque neste período


exerce a função de objeto direto:
Poesia, romance, todas as formas literárias do pensamento
buscam vestir-se com as cores do país.
Encontra-se oração com essa mesma função sintática
na alternativa:
a) Esta outra independência não se fará num dia,
mas pausadamente, para sair mais duradoura.
b) Escusado é dizer a vantagem deste universal
acordo.
c) Interrogando a vida brasileira e a natureza americana,
prosadores e poetas acharão ali farto manancial
de inspiração.
d) Não há negar que semelhante preocupação é
sintoma de vitalidade e abono de futuro.
e) As tradições de Gonçalves Dias, Porto Alegre e
Magalhães são assim continuadas pela geração
já feita e pela que ainda agora madruga.
QUESTÃO 46
Considere as informações contidas nos itens a
seguir.
I Basílio da Gama: poesia épica árcade dedicada
ao tema indianista.
II Gonçalves Dias: poesia lírica romântica de
exaltação da natureza nativa.
III Santa Rita Durão: poesia épica árcade com
resgate de fatos históricos desde o descobrimento
do Brasil.
IV José de Alencar: romance romântico, com procura
da cor local e representação de costumes do
interior.
As referências de Machado de Assis ao “instinto de
nacionalidade” na literatura brasileira aplicam-se a
a) todos os itens.
b) aos itens I e II apenas.
c) aos itens II e III apenas.
d) aos itens I, III e IV apenas.
e) aos itens II, III e IV apenas.
LEIA O TEXTO, PARA RESPONDER ÀS
QUESTÕES DE NÚMEROS 47 E 48 E
PARA DESENVOLVER SUA REDAÇÃO.
TEXTO II
Do jeito que eu quero ser
Os sites que abrem portas para mundos virtuais em
três dimensões, como o Second Life ou o do jogo
Star Wars Galaxies, são um dos grandes sucessos
atuais da internet. Não é para menos. Eles tornam
corriqueira e divertida uma prática que a psicanálise
há tempos detectou ser comum a todos os seres
humanos – a de projetar uma imagem ideal de si
mesmo através de outras pessoas. É o que se faz,
por exemplo, quando se pensa em ganhar na loteria
e levar uma vida igual à dos milionários que
aparecem nas revistas. Na internet, essa projeção
de si próprio se chama avatar e não existe apenas
na mente de cada um. Ela se materializa nos personagens
criados para participar dos mundos virtuais.
No mundo dos avatares não existe a baixa
auto-estima. Todo mundo pode ser forte, atraente
e dono de grandes habilidades sociais. É possível
também se transmutar num personagem de desenho
animado. Pode-se até mudar de sexo. Apenas
no Second Life, perto de 9 milhões de avatares já
foram inventados em todo o mundo. Os criadores
dos personagens permanecem sentados à frente
de seus computadores, mas suas criaturas ganham
o mundo, lutam em guerras, eliminam monstros ou
simplesmente namoram nas ruas de cidades imaginárias
– mas bem reais na tela do monitor.
(Veja Especial – Tecnologia, agosto, 2007, p. 18)
QUESTÃO 47
Afi rma-se que o texto
I faz a apologia dos ambientes virtuais, afi rmandoos
como oportunidade de ascensão social;
II equipara os avatares à projeção psicanalítica da
imagem do indivíduo num outro ser;
III concebe negativamente o mundo virtual, visto
que nele as pessoas não conseguem resolver
suas questões de baixa auto-estima;
IV argumenta que o avatar é capaz de conferir ao
indivíduo uma nova visão de si mesmo, dandolhe
uma personalidade melhor.
É correto o que afi rma apenas em
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
e) I, II e IV.
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22 • FACULDADES DE TECNOLOGIA • FATEC
QUESTÃO 48
Assinale a alternativa em que é observada a norma culta de
concordância, regência e emprego de pronomes.
a) Há uma porta para um mundo virtual, o qual os internautas
gostam e nele vive uma vida paralela.
b) Pode existir mundos povoados por avatares, os quais não é
permitido a baixa auto-estima.
c) Trata-se de verdadeiras materializações de imagens projetadas,
as quais se encontram fora da mente das
pessoas; chamam-nas de avatares.
d) A psicanálise detectou, fazem muitos anos, a essa prática, cuja é
comum à várias pessoas.
e) É possível haverem pessoas que aspiram ser fortes e atraentes
ou, até, personagem de desenho animado.
REDAÇÃO
Para desenvolver sua redação, reporte-se ao texto II (“Do jeito que
eu quero ser”) e ao texto a seguir. Eles estão
associados à proposta de redação e podem servir de subsídio para
suas refl exões acerca do tema dado.
Antônio Paulino Antony Kohimi
(Criador) (Avatar)
“Na vida real, eu sou lixeiro. Nem sequer tenho o ensino
fundamental completo. No Second Life, recepciono grupos
de novos participantes e tenho a função de ensinar os primeiros
passos dentro do jogo. Minha intenção sempre foi
dispor de um espaço no qual pudesse interagir com pessoas que eu
não teria chance de conhecer na vida real. Há
engenheiros, advogados, gente com quem sempre aprendo algo.
Quando chego em casa no início da tarde, eu me
sento em frente ao computador e passo mais de seis horas no jogo.
É praticamente uma nova jornada de trabalho.
Também invisto meu dinheiro virtual. Já tenho um terreno e uma loja
de roupas e sapatos no Second Life. Não é
possível trocar os lindens (a moeda do game) por reais, mas tenho
planos de ganhar dinheiro de verdade no jogo.
Estou aprendendo a criar roupas para a minha loja, graças a uma
amiga que me ensinou a usar as ferramentas
certas. Hoje, o meu maior bem real é o computador.”
(Depoimento de Antônio, em Veja Especial – Tecnologia, agosto,
2007, p. 21)
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Instruções:
1. Dê um título a sua redação.
2. Procure empregar suas informações e idéias de modo criativo e
crítico.
3. Exponha com clareza os argumentos que sustentam seus pontos
de vista.
4. Não copie nem parafraseie os textos dados.
5. Faça uso da modalidade escrita culta da língua portuguesa.

45 D Português
46 A Português
47 B Português
48 C Português

Questão 36. O romance Menino de engenho, de José Lins do Rego, é uma das obras mais importantes surgidas no
Modernismo dos anos 30, que, como se sabe, foi marcado por uma ficção de forte cunho social. Sobre esse livro, é
INCORRETO afirmar que:
A ( ) Ele mostra a dura vida do menino Carlos no pobre e árido interior nordestino.
B ( ) Ele registra a vida do menino Carlos, que passa a morar na fazenda do avô após ficar órfão de mãe.
C ( ) A vida de Carlos na fazenda do avô o coloca em contato direto com a natureza e com a desigualdade social.
D ( ) Ele descreve em detalhes a vida de um engenho na Paraíba, onde se produzem derivados de cana-de-açúcar.
E ( ) O tom das memórias de Carlos revela certo saudosismo, o que não impede a referência às
injustiças sociais
36/A
INSTRUÇÕES PARA REDAÇÃO
Considere os quadrinhos reproduzidos ao lado. Identifique seu tema e, sobre ele, redija uma dissertação em prosa, na
folha a ela destinada, argumentando em favor de um ponto de vista sobre o tema. A redação deve ser feita com caneta
azul ou preta.
(Em: Folha de S. Paulo, 15/08/2004.)

Na avaliação de sua redação, serão considerados:


a) clareza e consistência dos argumentos em defesa de um ponto de vista sobre o tema;
b) coesão e coerência do texto;
c) domínio do português padrão.

Atenção: A Banca Examinadora aceitará qualquer posicionamento ideológico do candidato.


8/E,9/A,10/B,11/E

INSTRUÇÃO: Para responder à questão 33, leia o


comentário abaixo e as alternativas propostas.
33) _________ inaugura a fase do _________ no Sul,
ao publicar Clarissa, a história de uma menina
interiorana que se muda para _________ e, aos
poucos, descobre a _________ e o mundo adulto.
As palavras que preenchem correta e respectivamente
as lacunas estão reunidas em:
A) Jorge Amado – Romantismo – Salvador –
violência citadina
B) Erico Verissimo – Romance de 30 – Porto Alegre –
cidade grande
C) José de Alencar – Parnasianismo – Manaus –
vida em sociedade
D) Aluísio de Azevedo – Naturalismo – São Paulo –
agitação urbana
E) Josué Guimarães – Modernismo – Recife –
tranqüilidade doméstica
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 34,
analise as afirmações que seguem, referentes
ao conto “O cobertorzinho de Mostardas”, de
Simões Lopes Neto.
I. O autor tematiza a infância, pois o narrador rememora
suas experiências no primeiro emprego,
quando ainda era criança.
II. Ao contrapor a cidade e o campo, Simões Lopes
Neto valoriza a vida urbana como o melhor
espaço para a educação da infância.
III. O mundo infantil é fixado no interior do Rio
Grande do Sul, através de linguagem, cenários
e personagens regionais.
IV. Como um dos autores contemporâneos mais
festejados, Simões Lopes Neto apresenta,
nesse conto, uma visão de mundo que confere à
infância um lugar idealizado.
34) Pela análise das afirmativas, conclui-se que estão
corretas apenas
A) I e II.
B) II e III.
C) I e III.
D) III e IV.
E) I, II e IV.
__________________________________________________
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 35, leia
os textos de Mario Quintana, abaixo, e as afirmativas,
preenchendo os parênteses com V para
verdadeiro e F para falso.
TEXTO A
MENTIRA?
A mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer.
TEXTO B
MENTIRAS
Lili vive no mundo do Faz-de-conta... Faz de conta que
isto é um avião. Zzzzuuu... Depois aterrissou em piquê
e virou um trem. Tuc tuc tuc tuc... Entrou pelo túnel,
chispando. Mas debaixo da mesa havia bandidos. Pum!
Pum! Pum! O trem descarrilou. E o mocinho? ! No auge
da confusão, levaram Lili para a cama, à força. E o
trem ficou tristemente derribado no chão, fazendo de
conta que era mesmo uma lata de sardinha
Pela leitura dos textos, conclui-se que Mario Quintana
( ) considera a imaginação infantil prejudicial, pois
leva a criança a viver um mundo de falsidades
( ) fala, nesses poemas em prosa, dos limites
tênues entre a verdade e a mentira, a realidade
e a imaginação.
( ) salienta a importância da verdade na formação
do caráter da infância.
( ) revela um humor sutil, porque opõe a visão
realista do adulto à imaginação infantil.
( ) tematiza a infância a partir da verdade e da realidade
próxima.
35) A seqüência correta de preenchimento dos parênteses,
de cima para baixo, é:
A) V – V – F – F – V
B) F – F – V – V – F
C) F – V – V – F – V
D) F – V – F – V – F
E) V – F – F – F – V
___________________________________________________
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 36, leia o
comentário abaixo e as alternativas propostas.
36) Em Memórias de um sargento de milícias, a crítica à
sociedade brasileira da época e ao _________ é retratada
na história de Leonardo Pataca, “filho de uma
pisadela e de um beliscão”. Esse tom _________
permeia o romance de _________, abrangendo a
infância, a adolescência e o início da idade adulta do
protagonista.
As palavras que preenchem correta e respectivamente
as lacunas estão reunidas em:
A) Parnasianismo – irônico – Joaquim Manuel de
Macedo
B) Romantismo – humorístico – Manuel Antonio de
Almeida
C) Modernismo – irreverente – Mário de Andrade
D) Naturalismo – religioso – Lima Barreto
E) Realismo – debochado – Machado de Assis
37) Em Menino de engenho, através das vivências de
Carlinhos, personagem central que cresce livremente
na fazenda Santa Rosa, pode-se perceber o
contraste entre a infância da criança branca e a da
criança negra.
Sobre esse romance de José Lins do Rego, NÃO é
correto afirmar que:
A) faz parte do chamado ciclo da cana-deaçúcar,
período em que seus textos espelham o
esplendor e a decadência dos engenhos nordestinos
no século passado.
B) possui tom memorialista, de natureza autobiográfica,
pois é narrado por Carlos, o protagonista,
e baseia-se na experiência do autor.
C) retrata a trajetória adulta de Carlinhos, órfão de
mãe aos quatro anos, e criado pelos avós: a
Velha Totonha e o coronel Zé Paulino.
D) reproduz, em sua estrutura, as relações
socioeconômicas do Brasil arcaico e agrário do
início do século XX, que ainda lembrava a
escravidão.
E) apresenta termos regionais e construções
próprias da oralidade, comuns ao Modernismo e
ao romance de 30.
__________________________________________________
38) Sobre o Modernismo no Brasil, é correto afirmar:
A) Em Macunaíma, de Mário de Andrade, a criança
feia nascida da índia tapanhumas transforma-se
no herói sem nenhum caráter.
B) O sentimento da morte domina a obra de Manuel
Bandeira, impedindo a recordação da infância
como motivo poético.
C) Augusto Meyer destaca-se, com A rua dos
cataventos, como um dos representantes da
poesia modernista no Rio Grande Sul.
D) Em Cobra Norato, de Raul Bopp, o aspecto infantil
da linguagem, pontuada por diminutivos,
contraria a intenção vanguardista do autor.
E) Oswald de Andrade, em Memórias sentimentais
de João Miramar, descreve viagens memoráveis
feitas aos Estados Unidos quando criança.
considera a imaginação infantil prejudicial, pois
leva a criança a viver um mundo de falsidades.
fala, nesses poemas em prosa, dos limites
tênues entre a verdade e a mentira, a realidade
e a imaginação.
salienta a importância da verdade na formação
do caráter da infância.
revela um humor sutil, porque opõe a visão
realista do adulto à imaginação infantil.
tematiza a infância a partir da verdade e da realidade
próxima.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 39, leia os
fragmentos abaixo, de O Ateneu, de Raul Pompéia,
e de As Três Marias, de Raquel de Queirós, respectivamente,
e analise as afirmativas I a IV.
TEXTO A
“Viu aquele da frente, que gritou calouro? Se eu dissesse
o que se conta dele... aqueles olhinhos úmidos de Senhora
das Dores... Olhe; um conselho; faça-se forte aqui,
faça-se homem. Os fracos perdem-se.
Isto é uma multidão; é preciso força de cotovelos para
romper. Não sou criança, nem idiota; vivo só e vejo de
longe; mas vejo. Não pode imaginar. Os gênios fazem
aqui dois sexos, como se fosse uma escola mista. Os
rapazes tímidos ingênuos, sem sangue, são brandamente
impelidos para o sexo da fraqueza; são dominados,
festejados, pervertidos como meninas ao desamparo.
Quando, em segredo dos pais, pensam que o colégio é a
melhor das vidas, com o acolhimento dos mais velhos,
entre brejeiro e afetuoso, estão perdidos... Faça-se homem,
meu amigo! Comece por não admitir protetores.”
TEXTO B
Pelas varandas imensas espalhavam-se às centenas
meninas de todos os tamanhos, com todas as caras deste
mundo, vestidas de azul-marinho. Um grupo delas acercou-
se de nós, sorridente, curioso. A mim me pareceram
logo malvadas, escarninhas, hostis. Encolhi-me mais junto
à Irmã. Lá para trás outras meninas vinham chegando, e
ouviam-se gritos:
– Novata! Uma novata!
A irmã me pôs a mão no ombro, mandou que me fosse
reunir a elas, procurasse brincar, fazer amigas.
Eu resisti. Sentia cada vez mais medo e me agarrei resolutamente
ao hábito grosso da freira:
– Queria ir para junto da minha mala.
Angustiada pela timidez que me inspiravam as caras novas
e atrevidas das meninas, eu só pensava em fugir; e a
lembrança da mala me ocorreu como uma salvação.
I. Os dois textos mostram o temor dos estudantes
com a chegada de novos colegas a uma escola de
ensino público e a uma escola de ensino privado,
respectivamente.
II. O sentimento de medo, experimentado por Sérgio,
em O Ateneu, e por Maria Augusta, em As Três
Marias, transparece nas descrições dos colegas de
internato, assemelhando-se nos dois fragmentos.
III. Tanto a linguagem de O Ateneu quanto a de As
Três Marias é simples e despojada, bastante próxima
da linguagem cotidiana, como ocorre em textos
realistas.
IV. Os dois romances narram experiências da infância
vivida em internato: de meninas, em As Três
Marias, e de meninos, em O Ateneu.
39) Pela análise das afirmativas, conclui-se que estão
corretas apenas
A) I e III.
B) II e IV.
C) III e IV.
D) I, II e III.
E) I, II e IV.
____________________________________________________
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 40, relacione
os títulos da Coluna 1 ao conteúdo das
frases da Coluna 2, numerando os respectivos
parênteses.
Coluna 1
1. Jubiabá
2. Boitempo
3. A moreninha
4. Capitães de areia
5. Infância
6. O lustre
7. “Felicidade clandestina”
Coluna 2
( ) A luta pela sobrevivência de um grupo de menores
abandonados, na Salvador dos anos 30, compõe
a temática social do romance _________ de
Jorge Amado.
( ) Em _________, obra autobiográfica, Graciliano
Ramos retrata experiências infantis marcadas pelo
autoritarismo, pela injustiça e pela violência.
( ) __________ é um conto de Clarice Lispector, do
livro de mesmo título, em que a experiência de leitura
é aventura marcante na vida da protagonistamenina
( ) O romance urbano de Joaquim Manuel de Macedo,
_________, termina com o casamento do par
romântico Carolina e Augusto, protagonistas de um
amor que começou na infância.
( ) A infância recordada poeticamente é a matéria de
_________, de Carlos Drummond de Andrade,
constituindo-se num verdadeiro testemunho social
das primeiras décadas do século XX.
40) A seqüência correta dos parênteses, de cima para
baixo, é
A) 2 – 4 – 6 – 3 – 1
B) 5 – 7 – 3 – 1 – 2
C) 6 – 1 – 4 – 7 – 5
D) 1 – 3 – 6 – 4 – 7
E) 4 – 5 – 7 – 3 – 2

33)B
34)C
35)D
36)B
37)C
38)A
39)B
40) E

9. João Guimarães Rosa escreveu Sagarana em 1946, obra composta de nove contos, entre os
quais se
destaca “O Burrinho Pedrês”. Leia o trecho que segue.
Galhudos, gaiolos, estrelos, espácios, combucos, cubetos, lobunos, lompardos, caldeiros,
cambraias,
chamurros, churriados, corombos, cornetos, bocalvos, borralhos, chumbados, chitados, vareiros,
silveiros... E os tocos da testa do mocho macheado, e as armas antigas do boi cornalão...
Deste trecho é correto afirmar que é marcadamente ritmado e sonoro. Esses efeitos se alcançam
por
causa
A) de uma possível métrica presente no trecho, caracterizada
como redondilha menor, e da presença de aliterações.
B) da diversidade de tipos de bois e do jogo contrastivo de termos
que designam essa diversidade.
C) das medidas dos diferentes segmentos frásicos e pela
dominante presença da redondilha maior.
D) da enumeração caótica estabelecida no jogo adjetivo dos
termos e pela rima interna na constituição dos pares vocabulares.
E) do jogo sonoro provocado pela dominância de vogais fechadas
e pela presença de cadência de sons apenas longos e átonos.
10. A Rosa do Povo, obra de Carlos Drummond
de Andrade, publicada em 1945, além de sua
temática social, marca-se por procedimentos
estéticos capazes de transformar o fato cotidiano
em fina expressão poética, como no fragmento a
seguir, extraído de “A morte do leiteiro”.
(...)
A noite geral prossegue,
a manhã custa a chegar,
mas o leiteiro
estatelado, ao relento,
perdeu a pressa que tinha.
Da garrafa estilhaçada,
no ladrilho já sereno
escorre uma coisa espessa
que é leite, sangue,... não sei.
Por entre objetos confusos,
mal redimidos da noite,
duas cores se procuram,
suavemente se tocam,
amorosamente se enlaçam,
formando um terceiro tom
a que chamamos aurora.

Assim, neste trecho, o poeta constrói o tema do


amanhecer, por força
A) do jogo sonoro de sons e silêncios.
B) do contraste de luzes e penumbras.
C) da relação de enlace amoroso e fim trágico.
D) da junção de líquidos e cores.
E) da densidade de sólidos e fluidos.

9/ A
10/D

GABARITO 4 UEM/CVU
Vestibular de Verão/2007 – Prova 2
Língua Portuguesa e Literatura 11
18 – Leia os fragmentos a seguir.
“[...] O senhor me crê? E foi então que eu acertei
com a verdade fiel: que aquela raiva estava em mim,
produzida, era minha sem outro dono, como coisa
solta e cega. As pessoas não tinham culpa de
naquela hora eu estar passeando pensar nelas. Hoje,
que enfim eu medito mais nessa agenciação
encoberta da vida, fico me indagando: será que é a
mesma coisa com a bebedice de amor? Toleima. O
senhor ainda me releve. Mas, na ocasião, me
lembrei dum conselho que Zé Bebelo, na Nhanva,
um dia me tinha dado. Que era: que a gente carece
de fingir às vezes que raiva tem, mas raiva mesma
nunca se deve de tolerar de ter. Porque, quando se
curte raiva de alguém, é a mesma coisa de autorizar
que essa própria pessoa passe durante o tempo
governando a idéia e o sentir da gente; o que isso era
falta de soberania, e farta bobice, e fato é.”
(ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas.)
“Oh como era bom rever tudo arrumado e sem
poeira, tudo limpo pelas suas próprias mãos destras,
e tão silencioso, e com um jarro de flores, como
uma sala de espera. Sempre achara lindo uma sala
de espera, tão respeitoso, tão impessoal. Como era
rica a vida comum, ela que enfim voltava da
extravagância. Até um jarro de flores. Olhou-o. [...]
Eram algumas rosas perfeitas, várias no mesmo talo.
Em algum momento tinham trepado com ligeira
avidez umas sobre as outras, mas depois, o jogo
feito, haviam se imobilizado tranqüilas. Eram
algumas rosas perfeitas na sua miudez, não de todo
desabrochadas, e o tom rosa era quase branco. [...]
Como são lindas, pensou Laura surpreendida.
Mas, sem saber por que, estava um pouco
constrangida, um pouco perturbada. Oh, nada de
mais, apenas acontecia que a beleza extrema a
incomodava.”
(LISPECTOR, Clarice. A imitação da rosa. In: Laços de
família.)
Tendo em vista esses fragmentos, as obras dos
autores, bem como as afirmações I, II e III que
seguem, assinale a alternativa correta.
I. Considerado uma das grandes tendências da
literatura brasileira, o regionalismo recebe nova
roupagem na obra de Guimarães Rosa. De um
lado, está a experimentação com a linguagem,
por meio da incorporação de termos regionais,
da criação de neologismos e pelo emprego de
uma nova sintaxe; de outro, está a personagem
regional, ultrapassando a problemática
decorrente do próprio espaço físico e
adentrando a seara dos questionamentos
universais, como bem se pode verificar no
fragmento transcrito.
II. Inaugurando a principal vertente da terceira
geração do Modernismo brasileiro, a prosa
psicológica, Clarice Lispector confere ao texto
literário a tão reivindicada linearidade narrativa.
Apesar de interessarem à escritora as narrativas
baseadas na memória e na emoção, portanto no
fluxo de consciência e no monólogo interior,
tais estratégias são construídas de tal modo que
seja respeitada a ordem cronológica. No conto
cujo fragmento transcrevemos, o leitor não
encontra dificuldades em reconhecer o começo,
o meio e o fim.
III. Ambos os autores dos textos em destaque
representam os principais idealizadores da
chamada narrativa universalizante, uma
importante marca da terceira geração
modernista. No cerne da linguagem
revolucionária que engendra, Guimarães Rosa
traz à tona as indagações universais do homem,
como o sentido da vida e da morte, a existência
ou não de Deus e do diabo, o significado do
amor, do ódio etc. Já a literatura produzida por
Clarice Lispector surpreende por definir-se pela
busca da compreensão da consciência
individual, marcada pela introspecção da
personagem.
A) Apenas I está correta.
B) Apenas I e II estão corretas.
C) Apenas I e III estão corretas.
D) Apenas II e III estão corretas.
E) I, II e III estão corretas.

Coração numeroso
COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUESTÕES DE
NÚMEROS 06 A 09.
moriconi, Italo (org.). Os cem melhores poemas brasileiros do século.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
carlos drumMond de andrade
5
Foi no Rio.
Eu passava na Avenida quase meia-noite.
Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas inumeráveis.
Havia a promessa do mar
e bondes tilintavam,
abafando o calor
que soprava no vento
e o vento vinha de Minas.
10
Meus paralíticos sonhos desgosto de viver
(a vida para mim é vontade de morrer)
faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente
na Galeria Cruzeiro quente quente
e como não conhecia ninguém a não ser o doce vento mineiro,
nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com isso.
15 Mas tremia na cidade uma fascinação casas compridas
autos abertos correndo caminho do mar
voluptuosidade errante do calor
mil presentes da vida aos homens indiferentes,
que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis choraram.
20 O mar batia em meu peito, já não batia no cais.
A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu
a cidade sou eu
sou eu a cidade
meu amor.
questão

06
O título Coração numeroso expressa o vínculo final do eu lírico tanto com o Rio de Janeiro
quanto com Minas Gerais.
Em relação a esses lugares, o título revela a seguinte atitude do eu lírico:
(A) temer os dois
(B) valorizar a ambos
(C) preferir um ao outro
(D) abandonar um pelo outro
questão

07
O poema de Drummond pode ser dividido em duas partes em que se manifestam
sentimentos de exclusão e de
identificação em relação ao Rio de Janeiro.
O verso que demarca a mudança de sentimento do eu lírico é:
(A) “Mas tremia na cidade uma fascinação casas compridas” (v. 15)
(B) “O mar batia em meu peito, já não batia no cais.” (v. 20)
(C) “A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu” (v. 21)
(D) “meu amor.” (v. 24)
questão

08
Minas Gerais é um espaço privilegiado de lembrança no poema.
A relação de pertencimento que o eu lírico estabelece com tal espaço está sintetizada em:
(A) “e bondes tilintavam,” (v. 5)
(B) “faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente” (v. 11)
(C) “voluptuosidade errante do calor” (v. 17)
(D) “mil presentes da vida aos homens indiferentes,” (v. 18)
questão

09
O discurso poético se caracteriza pelo uso de recursos que abrem ao leitor a possibilidade
de múltiplas
interpretações.
A dupla possibilidade de leitura de uma mesma palavra é o recurso que provoca essa
multiplicidade em:
(A) “Eu passava na Avenida quase meia-noite.” (v. 2)
(B) “Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas inumeráveis.” (v. 3)
(C) “Meus paralíticos sonhos desgosto de viver” (v. 9)
(D) “na Galeria Cruzeiro quente quente” (v. 12)
linguagens, códigos

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