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Zeitgeist

Um filme de Peter joseph

Qualquer um pode comer palha, depende é como se lha dê.

Provérbio Transmontano

Este filme, Zeitegeist – O espírito do (nosso) tempo, é um filme que está dividido
em 3 partes; a primeira parte fala-nos de religião, sobre os Cristãos e a luz que os
ilumina ou cega; a segunda parte fala-nos sobre o 11 de Setembro e a eventual
participação de elementos não totalmente “terroristas” naquele acto; a terceira
parte aborda o tema do dinheiro desde a fundação da União até aos nossos dias.

Os Cristos da Humanidade

Na primeira parte do filme, o autor com a sua pesquisa, mostra-nos como a


humanidade, ao longo dos séculos e milénios, sempre teve a necessidade de ter
Alguém a quem recorrer, Alguém que lhes valesse quando surgia algum
acontecimento ou fenómeno natural que lhes fosse incompreensível, ou até mesmo
na doença - fenómeno esse que se prolongou até aos nossos dias -, como diz o povo
“Não nos podemos lembrar de Santa Marta só quando troveja “.

Assim, mostrou-nos o autor como ao longo da nossa existência sempre tivemos um


Cristo, já no antigo Egipto, 3000 AC, já tinha havia um Josué qualquer com uma
história idêntica ao “nosso” Jesus, e assim nos foi mostrando uma série de
Jesuses, que existiram em tempo diferentes, que desapareciam ao fim de um ciclo
existencial, que tinha doze companheiros num caso, noutro seriam doze seguidores,
noutros doze discípulos, e que em todos os casos acabava por sempre por
ressuscitar, ou subir, sendo certo que Ele sempre há-de ressuscitar/existir, para
bem da classe que engorda à custa dessa lengalenga. A história do Galo de Barcelos
não é só conhecida em Barcelos, também é conhecida em França e na Alemanha, e
todos ganham com isso, sendo certo que essa mesma história é tão portuguesa
como francesa ou alemã.

O Galo há-de sempre existir porque as pessoas querem, acreditam e ganham com
ele.
O 11 de Setembro existiu?

O autor na sua pesquisa, mostra-nos ainda de como o 11 de Setembro não pôde ter
sido organizado por uns quantos terroristas sem a colaboração de elementos
ligados à administração norte americana de George W. Bush, e que esta
administração tinha um interesse directo para que as torres gémeas viessem
abaixo, porque, sustenta, que sem uma bomba nos fundamentos do edifício seria
impossível a torre cair, e sem a ajuda os terroristas não teriam acesso a essa
parte do prédio.

Enfim, de facto o desaparecimento (?) de partes dos aviões – derreteu? -, e de


outra provas, lançam algumas dúvidas quanto a possíveis ajudas, mas o que é facto
é que as torres vieram mesmo abaixo, e é pena.

O dinheiro

A humanidade sempre ambicionou ter dinheiro, muito dinheiro – quem não gostaria
que lhe saísse o Euromilhões?-, mas o americano não só o ambiciona como o tem, e
se não o tem faz tudo para o ter.

A guerra civil americana começou por causa directa do dinheiro, a sua emissão e o
seu domínio e controlo.

Se Inglaterra não nos deixa emitir dinheiro a solução é simples; põem-se os


ingleses na rua, e passamos a ser nós a dominar, inventa-se uma bolsa de valores,
inventam-se os créditos, e passa-se a “dar” sempre e só quando nos convém, como e
a quem nos convém.

Assim nasceu a América, com o dinheiro transformado em sonho. Os outros com o


seu complexo de pequenez/cegueira lá a seguimos e chegamos aos nossos dias
neste estado lastimável de vida, que só mesmo uns pouquíssimos conseguem ver a
luz ao fundo do túnel.

jorge canhola

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