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Celso Tavares
FAMED / UFAL ;,,,
DIVEP / SES
Dra. Maria Paula Mourão/FMTAM
Monath, TP
IEC-MS
semana.
A IMPORTÂNCIA DA FEBRE AMARELA
- IMPACTO EPIDEMIOLÓGICO
• Acomete cerca de 200.000 pessoas no mundo a cada ano e causa
em torno de 30.000 mortes (OMS)
• Letalidade elevada (~ 50%)
• Elevado potencial epidêmico
• Alto custo social e econômico em situações de surtos e epidemias
• Reemergência em áreas silenciosas há décadas (Brasil)
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados provisórios
ÁREAS DE RISCO PARA FEBRE AMARELA SILVESTRE
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FA SILVESTRE:
DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS POR UF. BRASIL, 1999 – 2008*
Fora da
Amazônia
http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/aa/index.htm
1)
1) A
A BACIA
BACIA AMAZÔNICA
AMAZÔNICA É
É O
O GRANDE
GRANDE
RESERVATÓRIO
RESERVATÓRIO DO
DO VÍRUS
VÍRUS DA
DA FEBRE
FEBRE AMARELA.
AMARELA.
2)
2) AO
AO CONTRÁRIO
CONTRÁRIO DO
DO QUE
QUE VAI NO IMAGINÁRIO
POPULAR,
POPULAR, PORÉM,
PORÉM, A FAS NÃO É UMA DOENÇA
QUE
QUE OCORRE
OCORRE PREDOMINANTEMENTE
PREDOMINANTEMENTE NA
NA
AMAZÔNIA.
AMAZÔNIA.
CASOS DE FAS POR REGIÃO. BRASIL, 1932 A 2008*
Total de
casos por
município
1-5
6 - 15
16 ou +
Fonte: SVS/MS
A FEBRE AMARELA NO BRASIL
Período: 1950 a 1959 Período: 1960 a 1969
Total de casos
por município
1-5
6 - 15
16 ou +
Fonte: SVS/MS
A FEBRE AMARELA NO BRASIL
Período: 1970 a 1979 Período: 1980 a 1989
Total de casos
por município
1-5
6 - 15
16 ou +
Fonte: SVS/MS
A FEBRE AMARELA NO BRASIL
Período: 1990 a 1999 Período: 2000 a 2008
Total de
casos por
município
1-5
6 - 15
16 ou +
Fonte: SVS/MS
http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/aa/inde.htm
Fonte: SINAN/MS
* Dados até fevereiro/2009
SURTOS DE FAS POR ÁREA DE OCORRÊNCIA. BRASIL, 1999 A 2008
GO
(Chapada dos
Veadeiros) MG
(Serro)
N=85
N=64
GO, DF,
PA(Marajó),
MS, RS
TO, GO
N=46
N=76 MG
(Ditvinópolis)
N=41
SILVESTRE URBANA
DIFERENÇAS?
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
HOSPEDEIRO
VETOR
O PAPEL DOS MACACOS
→ AMPLIFICADORES
possibilitam a infecção de um grande nº mosquitos
→ DISSEMINADORES
propagação do vírus no seu território
Hospedeiros primários (mantêm o vírus
amarílico no foco natural)
→ Marsupiais - ?
Gênero Caluromys (cuíca-lanosa, gambazinho)
sorologia positiva para FA em Goiás (1972)
OS MOSQUITOS
→ Vetores e Reservatórios
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
→ HOMEM
Distribuição dos casos de Febre Amarela
segundo faixa etária. Brasil, 1980 - 2003*
300
250
200
150
100
50
0
Ig n . < 5a 5 a 14 a 15 a 29 > 30
Distribuição dos casos de Febre Amarela
segundo sexo. Brasil, 1980 - 2003*
114 (21,5)
Masculino
514 (78,5)
Feminino
TRANSMISSÃO
AMÉRICAS
Macacos
Hg .janthinomys Hg .janthinomys
Sa .chloropterus Sa. chloropterus
Macacos
Aedes
albopictus???
Homem
Aedes Aedes
aegypti aegypti
Homem
A INFECÇÃO E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
INFECÇÃO INFECÇÃO
ASSINTOMÁTICA SINTOMÁTICA
IMUNIDADE
PERMANENTE GRAVE LEVE
MORTE RECUPERAÇÃO
IMUNIDADE
PERMANENTE
ASPECTOS CLÍNICOS
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
• 3 a 6 dias
LETALIDADE
Período de Intoxicação
Período de Infecção
Período de
Convales-
Remissão
3 - 8 dias
2 – 24 h
3 - 6 dias (viremia)
cença
2–4s
Febre (15 a 25%)
RECUPERAÇÃO
Aspectos Cefaléia
Cefaléia Regressão
clínicos Dor epigástrica
Calafrios dos
Vômito negro MORTE
Mialgia sintomas
Dor lombar Prostração
Náusea Mal estar Astenia
Mal estar Icterícia
Prostração Oligúria → anúria
Tonturas Dor no HD
Hipotensão → choque
Congestão Estupor → coma
conjuntival Hipotermia
Sinal de Faget Hemorragias
Convulsões
Período de Intoxicação
2 – 4 sem.
Convales-
Período de Infecção
Período de
Remissão
2 – 24 h
cença
3 - 8 dias
3 - 6 dias (viremia)
Febre
RECUPERAÇÃO
Aspectos
laboratoriais
ÓBITO
Leucopenia
Neutropenia
↑ AST>ALT ↑ ↑ AST>ALT
Proteinúria Proteinúria
Azotemia
Hipoglicemia
Acidose
Infecção e
Imunidade Viremia Anticorpos Anticorpos
Hemorragia
Febre Ictericia
IgM
Viremia
IgG
-6 0 3 5 7 9 120
Dias
A INFECÇÃO E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
INFECÇÃO ASSINTOMÁTICA
Forma leve:
febre baixa e cefaléia e, às vezes, náuseas e vômitos
Duração: 2 a 3 dias
Diag. Diferencial: gripe, dengue clássico, doenças dos tratos
urinário e digestivo.
Indistinguíveis de outras doenças infecciosas febris agudas
.
FORMA MODERADA:
febre alta de início súbito e cefaléia
Náuseas e vômitos
Calafrios
Mialgia e artralgia generalizadas
Dor lombo-sacral
Colúria
Icterícia (ausente em alguns casos)
Duração: 2 a 3 dias, geralmente evoluindo para a cura
Diag. Diferencial: malária, hepatites, febre tifóide,
rickettioses, outras arboviroses
REMISSÃO
Duração: 2 a 48 horas
Forma grave:
Instalação do período de intoxicação, com exacerbação
dos sintomas gerais.
Hematêmese
Icterícia
Outros sangramentos, inclusive hematúria
Oligúria e anúria
Sinal de Faget
Duração: 5 a 7 dias, evoluindo frequentemente para a
morte
Diag. Diferencial: malária grave, hepatites, leptospirose,
febre tifóide, rickettioses, sepsis, outras arboviroses,
intoxicação por P, halotano
O VÔMITO NEGRO
“BORRA DE CAFÉ”
SANGRAMENTOS
ICTERÍCIA ALBUMINÚRIA
DIAGNÓSTICO LAB. INESPECÍFICO
PESQUISA DE VÍRUS
Isolamento: camundongos swiss recém-nascidos e
cultura de células C6/36
Detecção de ácido nucléico: PCR
DETECÇÃO DE ANTICORPOS
Ensaio imunoenzimático: Mac-Elisa
ELISA IgM e IgG
Inibição da hemaglutinação
Formas leves
Indistinguíveis de outras DIP agudas
Formas clássicas
Malária
Leptospirose
Hepatites virais
Febre tifóide
Sepsis
FHD
Outras febres hemorrágicas virais
LEPTOSPIROSE
URÉIA/CREATININA: Aumentadas
HEMOCONCENTRAÇÃO
PLAQUETOPENIA
BILIRRUBINAS: hiperbilirrubinemia
CONTROLE
CASO 1:
• Síndrome febril aguda (3-4 dias)
• Icterícia e colúria
• Assistência médica
– AST= 3.465 UI (10-40)
– ALT = 8.600 U/L (10-55)
– Bb total = 15mg/dL (0-1)
– Leucócitos = 9.000 cels/mm3 (4.000-9.000)
– Plaquetas = 90.000 cels/mm3 (150.000-400.000)
FMTAM, 2002
FMTAM, 2002
FMTAM, 2002
FMTAM, 2002
CASO 2:
• Síndrome febril aguda (5 dias)
• Dor abdominal alta e vômitos
• Icterícia, colúria e equimoses
• Assistência médica
– AST= 8.650 UI (10-40)
– ALT = 10.900 U/L (10-55)
– Bb total = 20 mg/dL (0-1)
– Leucócitos = 2.000 cels/mm3 (4,000-9,000)
– Plaquetas = 70.000 cels/mm3 (150.000-400.000)
– Creatinina = 5,7 mg/dL (0,6-1,5)
FMTAM, 2003
FMTAM, 2003
FMTAM, 2003
Resultados de exames específicos: