Professional Documents
Culture Documents
Dizer que uma função de mais de uma variável é diferenciável não significa apenas que possui
derivadas parciais. Nisto as funções de mais de uma variável são diferentes das funções de uma
variável.
• Durante toda essa aula f(x,y) é uma função definida numa vizinhança de (x0,y0).
• Usaremos a notação d[(x,y),(x0, y0)] para representar a distância entre os pontos (x,y) e (x0,
y0).
Definição 1: Dizemos que f(x,y) é diferenciável em (x0, y0) se as duas condições são verdadeiras:
Interpretação geométrica
A equação
é de um plano que passa por (x0, y0, f (x0,y0)). Temos que r(x,y) = f(x,y) – z1. Logo,
"mais rápido" do que (x,y) tende a (x0,y0) Ou seja, próximo de (x0,y0) o gráfico de
f(x,y) está (ainda mais ) próximo desse plano.
Definição 2: Se f(x,y) é diferenciável em (x0,y0) então:
1. O plano tangente à superfície f(x,y) = 2x + 3y é z = 2(x -1) + 3(y +1) - f(1,-1) ⇒ z = 2x +3y
(ou seja, é ela própria pois esta superfície é um plano)
Exemplo 3: A função a seguir apesar de possuir derivadas parciais em (1,0) não é diferenciável em
(1,0) pois não é contínua neste ponto (veja aula anterior).
Exemplo 4: Veremos com este exemplo que uma função pode ser contínua num ponto
sem que seja diferenciável naquele ponto.
(é um bom exercício esboçar este gráfico!) é contínua mas não é diferenciável em (0,0)
pois não possui derivadas parciais neste ponto (veja justificativa em aula).
A situação descrita na proposição a seguir é a que mais nos interessa neste curso.
de f(x,y) então são funções contínuas neste domínio. Concluímos que f(x,y) é diferenciável
em todo ponto do seu domínio.
De modo geral, pelas mesmas razões do exemplo acima, uma função racional é
diferenciável em todos os pontos do seu domínio.
A diferencial:
Plano tangente:
f(x,y) = cos(-3π /2) –1 = -1 e portanto a equação do plano tangente é
Derivadas Parciais
Definição: Seja f(x,y) uma função definida numa vizinhança de (x0,y0). A derivada parcial da
função f(x,y) em relação a y em (x0, y0) é a derivada da função de uma variável F(y) = f(x0,
y) no ponto y = y0.
Ou seja, para calcular a derivada parcial de f(x,y) em relação a y e em (x0, y0) fixamos x = x0
e derivamos a função de variável y no ponto y0.
Usando o que vimos no Cálculo I, temos que
Interpretação geométrica:
De acordo com a interpretação geométrica da derivada de uma função de uma variável, no caso a
função F(y), temos
A função de duas variáveis ∂ T/∂ x é contínua e sua imagem em (-1,2) é negativa. Pelo teorema
da conservação do sinal, ∂ T/∂ x é negativa numa vizinhança deste ponto.
Portanto a temperatura decresce.
Exemplo 4:
Temos que,
Podemos mostrar que este limite não existe (exercício) . Portanto esta função não é contínua em
(1,0).
Com a continuidade das derivadas parciais, garantimos a continuidade da função, é o que diz a
proposição a seguir.
Proposição 1: Se as derivadas parciais de f(x,y) existem numa vizinhança de (x0,y0) e são
contínuas neste ponto, então f(x,y) é contínua neste ponto.
Exemplo 5:
De modo análogo, através das derivadas parciais de 2a ordem, obtemos as derivadas parciais de
3a ordem.
De modo geral, é da forma ilustrada neste exemplo que se definem as derivadas de diversas
ordens de uma função.
Esta igualdade não é uma coincidência _ ela sempre ocorre sob certas hipóteses. É o que diz a
proposição a seguir.
Proposição 2: ( Teorema de Schwarz ) Se f(x,y) está definida numa vizinhança de (x0,y0)
Definição 2: Sejam S um subconjunto do R2 e (x0, y0) ∈ R2. Dizemos que (x0, y0) é um
ponto de acumulação de S, se toda vizinhança V de (x0, y0) é tal que V ∩ S –{(x0,y0)}≠ ∅
Exemplo 2:
Pontos de acumulação de S
Definição 3: Sejam L ∈ R, uma função f(x, y) cujo domínio indicaremos por D e (x0, y0) ∈
R2
um ponto de acumulação de D. Dizemos que L é o limite de f(x, y) em (x0, y0) se
para todo ε > 0, existe δ > 0 tal que (x,y) ∈ D e 0 < d((x,y),(x0,y0)) < δ ⇒ | f(x,y) – L | <
ε
Exemplo 3: Os limites a seguir são bastante simples (podem ser verificados diretamente
usando a definição acima, mas não faremos isso).
.
e f(1,2) = 6.
3.3) De modo geral, dada f(x,y) = c (c = constante) para todo (x,y) ∈ R2 e (x0, y0) ∈ R2
3.5) Analogamente,
vizinhança V de (x0, y0) tal que para todo (x,y) ∈ V – {(x0,y0)}, f(x,y) > 0.
Sejam as funções f(x,y) e g(x,y ) com domínio D e (x0, y0) ∈ R2 um ponto de acumulação de D.
Se
então,
Exemplo 5:
5.2) Como conseqüência das propriedades operatórias, dada qualquer função racional
f(x,y) e qualquer (x0, y0) ∈ R2 pertencente a seu domínio (isto é, que não anula seu
denominador) temos que
(Análogo ao que foi visto no Cálculo I, isto quer dizer que a função é continua em (x0, y0).)
5.4) Em alguns casos, mesmo quando o ponto não pertence a seu domínio, podemos
calcular limites de funções racionais cancelando fatores do numerador e denominador
Funções Contínuas
Definição 3: Sejam f(x,y) uma função, D ⊂ R2 seu domínio e (x0,y0) ∈ D. Dizemos que
f(x,y) é contínua em (x0,y0) se
para todo ε > 0, existe δ > 0 tal que (x,y) ∈ D e d((x,y),(x0,y0)) < δ ⇒ | f(x,y) – L | < ε .
Exemplo 6: Se f(x,y) é uma função racional e (x0,y0) pertence ao seu domínio (isto é não
anula seu denominador) então f(x,y) é contínua em (x0,y0). (Veja Exemplo 5.2) ).
As funções contínuas num ponto (x0,y0) têm as mesmas propriedades operatórias já descritas
para limites.
Proposição 2:Se f(x,y) é continua em (x0,y0), L1 = f(x0,y0), e g(z) é uma função de uma
variável real tal que existe
Exemplo 7:
Proposição 3:
contínua y = y(x) (ou x = x(y) ) tal que C –{(x0,y0)} está contido no domínio de f e y0 =
y(x0) (ou x0 = x(y0) ), temos
Notação: Dada a curva C de equação y = y(x) usaremos a notação
Exemplo 8:
Temos aqui temos uma indeterminação do tipo 0/0 mas não podemos usar L´Hospital
pois esta regra não vale para funções com mais de uma variável.
Vamos mostrar que este limite não existe, apresentando pelo menos duas curvas (como
acima) que passam por (1,0) tal que os limites sobre elas sejam diferentes (análogo ao
que se faz para funções de uma variável, usando os limites laterais).
Para o ponto (0,0) vamos mostrar, como no exemplo anterior, que não existe limite neste
ponto.
Seja a curva C1 de equação x = 0 (Observe que todas as curvas consideradas devem passar
em (0,0))
Seja C3 uma reta qualquer, diferente das retas x = 0 e y = 0 , passando por (0,0).
Neste caso C3 tem como equação y = ax com a ≠ 0 e
A regra da cadeia
Proposição 1: Sejam x = x(t) e y = y(t), funções de uma variável que possuem derivadas em t0, tais
que x0 = x(t0) e y0 = y(t0). Se f(x,y) é diferenciável em (x0,y0) então g(t) = f(x(t),y(t)) possui derivada
em t0 e
A igualdade (*) é chamada regra da cadeia. Esta igualdade é geralmente escrita da seguinte forma:
Onde z é usado para representar tanto f(x,y), como g(t) = f( x(t),y(t) ).
Exemplo 1:
Exemplo 2: Determine
Observação 2: Na prática, se as funções são de fato dadas (o que nem sempre ocorre nos
exercícios), não precisamos usar a regra da cadeia. Podemos compor as funções para em seguida
derivar. No exemplo acima, podemos tomar a função
Derivadas Direcionais
sendo u0 = u /|u| o vetor unitário (ou seja, de comprimento 1) que possui mesma direção e mesmo
sentido de u.
Interpretação geométrica:
Ou seja, a derivada direcional na direção do vetor (1,0) (que é a direção positiva do eixo Ox) é igual
à derivada parcial em relação a x.
De modo análogo, temos que
Proposição 2: Se f(x,y) é diferenciável em (x0,y0) então, para todo vetor não nulo u, existe
Exemplo 4: Seja a função f(x,y) = x2 - ln(x.y). Calcule as derivadas direcionais de f(x,y) no ponto
(1,2) e na direção
a) do vetor (3,4).
b) da reta y = -2x –1, sentido a escolher.
c) da reta tangente à curva y = x2 no ponto x = -1, sentido a escolher
a) O vetor u = (3,4) não é unitário, vamos tomar o vetor unitário nesta direção, ou seja, o versor.
Temos,
b)
Obs.: Para obtermos vetores paralelos a uma dada reta r, tomamos dois pontos distintos
da reta (x1,y1) e (x2,y2) e consideramos vetores v da forma v = (x2 – x1, y2 – y1). Se a reta é
dada pela equação y = ax + b, tomando seus pontos (0, b) e (1, a + b) obtemos o vetor v =
(1- 0, a + b – b) ⇒ v = (1, a ).
Neste exemplo, temos que o vetor (1, -2) é paralelo à reta. Tomemos o versor
Portanto como o ponto é o mesmo do item a) temos,
d) Supondo que próximo ao ponto dado a curva seja gráfico de uma função y = y(x), calculemos
y´(x) derivando y em relação a x (implicitamente) na equação
Como a derivada é positiva, a função é crescente próximo ao ponto (2,1) e nesta direção.
Outra alternativa para resolver o problema é considerar equações paramétricas para a curva (elipse)
reta tangente, é igual a v = ((2cos (t))´,(sen(t))´) = (-2sen(t), cos(t)). Para t = π /6 temos
v = (-2sen(π /6), cos(π /6))
Um caso particular importante ocorre quando se considera a derivada direcional de f(x,y) em (x0,y0)
na direção da reta tangente à curva de nível da função f(x,y) que passa em (x0,y0). Neste
caso (como é de se esperar, pois f é constante sobre esta curva)
é nula.
O vetor gradiente
Dados dois vetores u = (a,b) e v = (c,d) então o produto escalar (ou produto interno) de u
por v é igual a u .v = a.c + b.d
Se u e v são vetores não nulos então u .v = |u|.|v|.cos(θ ), sendo θ o ângulo entre eles
Definição : Se f(x, y) é diferenciável em (x0,y0) então seu vetor gradiente em (x0,y0) é
2) Se ∇ f (x0,y0) ≠ 0 então
Na expressão acima, fixando o ponto (x0,y0) e variando o vetor unitário u0 observamos que o
gradiente e, consequentemente, seu módulo permanecem constantes. A variação
das derivadas direcionais depende apenas de cos(θ ). Como cos(θ ) ∈ [-1,1], podendo
assumir todos os valores deste intervalo, então num só ponto (x0,y0) encontramos derivadas
direcionais de todos os valores que vão desde - |∇ f(x0,y0)| até |∇ f(x0,y0)|.
A maior derivada direcional é |∇ f(x0,y0)| e ocorre para cos(θ ) = 1 ⇒ θ = 0. Ou seja,
ocorre se u tem mesma direção e mesmo sentido que ∇ f(x0,y0). Então o gradiente aponta
para a direção e sentido em que o crescimento da função é maior.
A derivada direcional é nula se, e somente se, cos(θ ) = 0, ο u seja, se θ = 90º . Isto é, se
u é ortogonal a ∇ f(x0,y0). Como a derivada direcional na direção da tangente à curva de
nível é nula. Então o gradiente é ortogonal à tangente à curva de nível. Ou mais simples, o
gradiente é normal à curva de nível.
a) Um vetor unitário na direção em que f(x,y) cresce mais rapidamente neste ponto e e a
respectiva taxa de variação de f.
b) Um vetor unitário na direção em que f(x,y) decresce mais rapidamente neste ponto
e a respectiva taxa de variação de f .
c) Vetor(es) unitário(s) na direção em que f(x,y) permanece constante e a respectiva
taxa de variação de f neste ponto.
Podemos trabalhar com funções com mais de duas variáveis de modo análogo ao que fazemos com
funções de duas variáveis.
a) O vetor (0 - 1,0 - 2, 0 - (-1)) = (-1, -2, 1) possui a direção e sentido de Po para a origem,
(0, 0, 0) . O versor na direção deste vetor é
(Obs. Mais exatamente, estamos usando aqui o teorema da conservação do sinal aplicado à função
contínua
são dadas implicitamente pela equação (I) e o gráfico de cada uma delas é parte do elipsóide.
A equação (I) pode ser escrita como F(x,y,z) = 0. Ou seja, (I) é a equação da superfície de nível 0
de F(x,y,z).
Se consideramos a função
(ou qualquer outra que difere de F(x,y,z) de uma constante) temos também que (I) é a superfície de
nível 1 de G(x,y,z).
Definição 1: Sejam as funções F(x,y,z) e z = f(x,y) e a constante C ∈ R. Dizemos que f(x,y) é dada
implicitamente pela equação F(x,y, z) = C se F(x,y, f(x,y)) = C para todo (x,y) do domínio de f.
Geometricamente significa que o gráfico de f é parte da superfície de nível C de F.
Então,
A demonstração dessa propriedade é apenas uma aplicação da regra da cadeia, por essa razão
vamos
calcular a derivada em relação a x, a derivada em relação a y segue de modo análogo:
Exemplo 2:
Portanto,
Plano tangente
Observação: Existe um
resultado (é o Teorema da
Função Implícita) que nos
garante que se a função F(x,y,z)
possui derivadas parciais
contínuas e sua derivada em
relação a z não se anula no
ponto P0 = (x0,y0.z0) então
"próximo" deste ponto a
superfície de nível de F (que
passa em P0 coincide com o
gráfico de uma função de duas
variáveis z = f(x,y) e esta
função também possui derivadas parciais contínuas.
Ocorre o análogo se a derivada de F em relação a x ou a y é não nula em P0. E assim
teremos funções x = f(y,z) ou y = f(x,z). .
Nestas condição, se o gradiente de F é não nulo, definimos o plano tangente à superfície S,
como sendo o plano tangente à função f em P0 .
Assim se a derivada de F em relação a z for não nula, o plano tangente terá equação
A reta normal
Portanto temos:
equação vetorial
Equações paramétricas
Integrais Duplas
Introdução
Sejam um retângulo S = [a, b] x [c, d] ⊂
R2 e f: S → R uma função de duas
variáveis, limitada e tal que f(x,y) ≥ 0 ∀
(x, y) ∈ S.
Consideremos o seguinte problema:
Calcular o volume V da região do
espaço limitado pelo plano XOY e a
superfície z = f(x, y), tal que (x, y) ∈ S.
Ou seja
Voltar ao Índice
Definições 1:
Uma função f(x, y) definida e limitada no retângulo S = [a, b] × [c, d] é integrável em S se
existe (e é finito) o limite
Voltar ao Índice
2) c.f(x, y) é integrável em S e
Voltar ao Índice
Da mesma forma que temos as derivadas parciais, temos também as integrais iteradas.
Neste caso integramos uma variável por vez, fixando as outras.
Indicamos,
Voltar ao Índice
Definição 2 : Seja f(x, y) definida no retângulo S = [a, b] × [c, d]. Se ∀ y fixo e
pertencente a [c, d] a função em x f(x, y) é integrável em [a, b] e a função
As integrais iteradas, como veremos a seguir, são usadas para calcular integrais
duplas e triplas
Voltar ao Índice
Interpretação geométrica
Exemplo 2:
Exemplo 1: Seja
Para cada x fixo a função em y, h(x,y) é dada por duas sentenças por isso escrevemos a
integral
Temos então
Exemplo 2: ( 34) a) da Lista de exercícios) Seja R a região do plano limitada pela circunferência x2
+ y2 = 9, calcule
Tomemos o retângulo S = [-3 ,3] × [-3 ,3]
que contem a região R. Neste caso a função
h(x,y), como obtida acima, é nula para
pontos que estão simultaneamente no
retângulo e fora do disco e para pontos (x,y)
do disco é tal que
Temos,
Portanto,
Observação 2: Podemos também calcular a integral I mudando a ordem na integral iterada, ou seja
Temos a seguir um esboço da região R( Em exemplos deste tipo, é necessário ter uma idéia do
esboço da região ) e S = [0, π ] × [0, 2π ] é um retângulo que contem R, (veja figura).
Portanto
Exemplo 4: ( 37) a) da Lista de exercícios) Encontre por integração dupla, o volume do sólido no 1o
octante limitado pelo plano z = 8 − x − 2y.
( Em exemplos deste tipo, é necessário ter uma boa idéia do sólido, identificar funções de duas
variáveis cujos gráficos limitam o sólido e regiões do plano onde integraremos as funções )
∩ OX:
y = 0 e z = 0 ⇒ 0 = 8 − x − 2× 0 ⇒ x = 8. Ou seja, o ponto P1=(8,0,0)
∩ OY:
x = 0 e z = 0 ⇒ 0 = 8 − 0 − 2y ⇒ y = 4. Ou seja, o ponto P2= (0, 4, 0)
∩ OZ:
x = 0 e y = 0⇒ z = 8 − 0 − 2× 0 ⇒ z = 8. Ou seja, o ponto P3 = (0, 0, 8).
Então o sólido é limitado superiormente por este plano, que é o gráfico da função z = 8 − x − 2y, e
inferiormente pelo triângulo P1OP2. O volume do sólido é igual a integral dupla desta função na
região R do plano XOY limitada por este triângulo. Isto é,
Podemos usar a integral dupla para calcular a área de uma região plana R, considerando que
numericamente o valor da área é igual ao volume do cilindro cuja base é a região R e cuja
altura é (constante) igual a 1.Ou seja tomamos a integral dupla da função constante f(x,y) =
1
Exemplo 5: ( 36) b) da Lista de exercícios) Encontre, por integração dupla, a área do região do
plano XOY limitada pelas curvas y = x2 - 9 e y = 9 - x2
Exemplo 6: (Lista 37) c)) Volume do sólido que é interseção dos dois cilindros
O cilindro reto, cuja base é o círculo dado, é um recurso auxiliar. O volume do sólido é
obtido integrando a função f(x,y) = 4x (gráfico em amarelo) no semi-círculo R dado acima
Temos aqui, dois planos x = 0 (o plano YOZ) e y = 2x, ambos perpendiculares a XOY e a
superfície cilindrica z = 4 - y2
O sólido é limitado superiormente pelo gráfico da função f(x,y) = 4 - y2 (gráfico em
amarelo) e inferiormente pelo triângulo R (dado acima).
Exemplo1:
i) Domínio de f.
i) D(f) = R2
Seja a equação x2 + y2 = k.
Como x2 ≥ 0 e y2 ≥ 0 então se k < 0 a equação não tem solução. Ou seja, para qualquer k <
0
Como todas as curvas de nível são círculos com centros em (0, 0) concluímos que o gráfico
de f(x,y) é uma superfície de revolução em torno de OZ.
Representação gráfica
∩ YOZ: Fazendo x = 0 na equação z = x2 + y2. obtém-se z = y2, a parábola obtida em XOZ.
II) Gráfico de f
i) D(f) =R2
Para k <1, y assume os dois valores de (*) e x é qualquer. Então a curva de nível é
constituída
Representação gráfica:
Representação gráfica
Representação gráfica
II) Gráfico: Trata –se de uma superfície cilíndrica de geratrizes paralelas ao eixo OX tal que
a parábola
do plano YOZ de equação z = 1-y2 (figura logo acima) é uma diretriz (é o que acontece com
funções
i) D(f) =R2
Neste caso temos também uma hipérbole com focos sobre o eixo OX
Representação gráfica
Representação gráfica
Representação gráfica
II) Gráfico: Trata-se do parabolóide hiperbólico
Exemplo 1. 4
Representação gráfica:
Seja a equação
Como ek é maior que zero para todo k, então a curva de nível em z = k é a elipse de equação
cujo semi-eixo no eixo OX é sempre três vezes maior que e o semi-eixo no eixo OY.
Representação gráfica
Representação gráfica:
obtém-se
Representação gráfica
∩ YOZ: Fazendo x = 0 na equação
obtém-se
Representação gráfica
II) Gráfico
f (x, y, z) = x2 + y2 + z2
Seja a equação
x2 + y2 + z2 = k