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Nº7
J A N E I R O / F E V E R E I R O DE 2 0 0 8
www.esec-se-guarda.rcts.pt
e-mail: jornalolhar@gmail.com
EDITORIAL
EM DEBATE
EM DEBATE
Sofisticados ou Primitivos?
As “novas tecnologias” são verda-
deiramente novas… para os mais
velhos! Para os mais jovens fazem
naturalmente parte da sua vida;
vêem o seu lado prático e não con-
cebem a vida sem estes objectos de
estimação.
Tal como as outras construções
humanas que fascinam, estimulam o
imaginário: voltamos a navegar, a
enfrentar aventuras e tempestades.
Até deparamos com piratas! Ou
vestimos-lhe a pele sem o saber! A
“substância de que se fazem os
sonhos” é que é diferente.
A associação com os navegadores
terá algum fundamento? Onde está
a valentia? E o arrojo?
É um facto que as navegações
estão associadas a perigosos vírus,
bem como a antídotos; os frutos, com pessoas que laboram todos os livros. Aconteceu precisamente o
fontes de vitamina C, foram substi- dias nesta área das Novas Tecnolo- inverso. Actualmente, publicam-se
tuídos por software sofisticado, gias de Informação (N.T.I.), crian- livros sobre tudo, desde “As Últi-
variado e sempre inovador. Apesar do programas informáticos e meios mas Novidades sobre o ADN” a
das dimensões serem muito distin- que tentam lutar contra as imper- “Como Conviver Com os Seus Chi-
tas, é claro para alguns que houve feições e fragilidades humanas. nelos de Quarto”. A dificuldade de
um avanço em termos de mentali- Assemelham-se a deuses disfarçados algumas pessoas é distinguir “o tri-
dade: não se impõem ideais ou se que visitam as escolas, tornam-se go do joio”. Num tempo em que se
evangeliza à força, a solidariedade familiares em hospitais e outros atacam os vícios, constato que a
em rede é uma realidade onde a contextos para mostrar que alguns Internet me conduz ao meu vício
espada é substituída pela última desfavorecidos “pela sorte e pela maior: devorar livros! Curiosamen-
anedota, PowerPoint, medicina de fortuna” podem aumentar um pou- te alguns consideram-no uma virtu-
ponta ou conferência entre mentes co o seu grau de liberdade e de qua- de!
bem pensantes… lidade de vida. E os que continuam Devaneio? Não sei.
Contudo, o avanço mais visível e a espantar-se, maravilham-se com a Uma certeza: não passo sem o
profundo é a nível da postura! Há possibilidade, por exemplo, de uma meu telemóvel última geração e o
pouco mais de uma década uma pessoa com paralisia cerebral ou portátil comprado a prestações
pessoa a falar sozinha na rua era quase moribunda poder só com a segundo a última moda!
percepcionada como uma candidata deslocação da retina comunicar Sonho com um quadro interacti-
a entrar num hospital de loucos. com os outros e interagir com o vo em todas as salas de aula. Espero
Actualmente, é um indivíduo com mundo que os rodeia com uma que me iluminem! Não fiquem
estilo: só material sofisticado, lin- maior autonomia. estarrecidos, pois sou do tempo dos
do, último grito em design. Em O rumo dos avanços revelou-se quadros e dos ponteiros de ardó-
suma, digno de culto ou de inveja. imprevisível. O florescimento da sia...
A verdadeira paixão pelo saber e Internet soltou sonhos e medos.
o amor ao Outro passa, por vezes, Alguns críticos apocalípticos fala- Professora Ana Pinho
de forma suave por nós, deparamos ram, por exemplo, do fim dos
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EM DEBATE
A Culpa é da Internet…
A frase, “a culpa é da Inter- adapta também às situações actividades diárias. Não criem
net”, está no léxico do dia a digitais. Um computador liga- fantasmas onde não existem.
dia. Será mesmo assim? Será do à Internet, não dispensa um
que não estamos a ser demasia- bom livro, um passeio ou um
do simplistas? – Pedofilia, Por- desporto fora de portas. Tudo Dicas de Software para protec-
nografia, Racismo, Fraudes, se pode dosear, basta bom sen- ção:
Violações de Privacidade, Iso- so, um adulto responsável por • http://
lamento Social, são alguns dos perto e uma boa dose de res- www.software4parents.com/
“itens do mal”. Todos estes ponsabilização pessoal. bigbrother.php
malefícios já existiam antes da Os quiosques já vendiam • http://
Internet aparecer. Na nossa revistas mais obscuras antes da www.phpbbcity.com/forum/
vida real eles existem (mais Internet aparecer, os malfeito- viewtopic.php?
camuflados), mas existem. Mas res já actuavam nas esquinas, t=1105&mforum=forumse
na vida virtual há uma pequena crimes xenófobos sempre exis-
vantagem, podemos usar tiram, fraudes bancárias não - http://
alguns truques para nos prote- precisam de tecnologia, basta superdownloads.uol.com.br/
germos. ser desonesto, cartões de cré- windows/pessoal-lazer/
Executar programas de pro- dito clonados já faziam parte controle-pais.html
tecção de dados informáticos da nossa vida antes do nasci-
(Anti-vírus, Anti-spyware, mento da Internet e por fim o
Firewall), um Windows actua- isolamento social, que é, mui-
lizado e alguns “bigbrothers” tas vezes uma mostra de desa- Professor Pedro Fagulha
para pais, resolvem muitas daptação e falta de acompanha-
dores de cabeça. mento familiar.
Relativamente aos mais Concluindo, desfrutem das
pequenos, podemos ajudar na novas Tecnologias, deliciem-se
sua Educação mostrando que a com a vida lá fora e acima de
frase “com peso e medida” se tudo, diversifiquem as vossas
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EM DEBATE
Técnica e Inovação
« Se na verdade a téc- consequências indirectas: o mais danos feitos à natureza, que pensasse
nica me torna sobera- moderno é sempre o melhor. É a na tão famosa «qualidade de vida» - a
namente livre, se pos- técnica aquela que olha sempre para saúde, o prazer no trabalho, a beleza
so, de facto, fazer a coluna positiva, avaliada em da Natureza, a riqueza das relações
tudo, então torno-me dinheiro e nunca para a negativa: a humanas.
terrivelmente respon- da poluição, a das rejeições, da pro- É em função duma reflexão e
sável por tudo.» dução em massa, a da instrumentali- duma contabilidade alargada e não
J.Ellul zação das pessoas, a da desumaniza- de uma contabilidade monetária que
ção. Que poderá ser uma «soft se definiriam os grandes eixos da
A ciência e a técnica foram mobili- science»? Seria uma ciência que se modernidade.
zadas ao serviço da inovação e da fundamentasse uma análise rigorosa
eficácia. Um único critério: a do activo e do passivo, uma ciência Professora Lina Couto
modernização. Não interessam as que tomasse em linha de conta os
EM DEBATE
Conhecimento Tecnológico
Tecnologia é um termo que parte deles, para a produção de logia são os Alimentos Transgéni-
envolve o conhecimento, técnico e bens e serviços. Nesta definição cos: são alimentos geneticamente
científico e as ferramentas, proces- enquadram-se um conjunto de acti- modificados em laboratório. Como
sos e materiais e/ou utilizados a vidades que o homem tem vindo a exemplo podemos citar plantas
partir de tal conhecimento. desenvolver há milhares de anos, transgénicas que resistem às pragas
A tecnologia é, de uma forma como a produção de alimentos fer- de insectos e a grandes quantidades
geral, o encontro entre a ciência e a mentados (pão, vinho, iogurte, cer- de pesticida. Esses alimentos
engenharia. É um termo que inclui veja, etc.). Por outro lado a biotec- podem causar riscos ambientais,
desde as ferramentas e processos nologia moderna considera-se nomeadamente o aparecimento de
simples, até às ferramentas e pro- ervas daninhas resistentes a herbici-
cessos mais complexos criados pelo das; a poluição dos terrenos e len-
Homem. Frequentemente, a tecno- çóis de água com agro-tóxicos; a
logia entra em conflito com algu- perda da fertilidade natural dos
mas preocupações naturais da nossa solos e da biodiversidade. Os ali-
sociedade, como o desemprego, a mentos Transgénicos também
poluição e outras questões ecológi- podem ter consequências negativas
cas, filosóficas e sociológicas. para a saúde, pois existem estudos
Uma das variantes da tecnologia é que revelam que algumas varieda-
a Biotecnologia: tecnologia des de alimentos Transgénicos
baseada na biologia, especialmente podem prejudicar gravemente o
quando usada na agricultura, ciên- tratamento de algumas doenças,
cia dos alimentos e medicina. A tanto nos homens como nos ani-
Convenção sobre Diversidade Biológica aquela que faz uso da informação mais. Isto acontece porque algumas
da ONU possui um das muitas defi- genética, incorporando técnicas de culturas de alimentos Transgénicos
nições de Biotecnologia. DNA recombinante. contêm genes que resistem aos
“Biotecnologia significa qual- A biotecnologia combina discipli- antibióticos.
quer aplicação tecnológica nas tais como a genética, biologia De qualquer modo, como os ali-
que use sistemas biológicos, molecular, bioquímica, embriologia mentos Transgénicos ainda são uma
organismos vivos ou deriva- e biologia celular, as quais, por sua novidade, não há ainda certezas
dos destes, para fazer ou vez, estão vinculadas a disciplinas definitivas quanto às suas vantagens
modificar produtos ou pro- práticas tais como engenharia quí- e desvantagens.
cessos para usos específicos.” mica, tecnologia da informação e O futuro nos dirá!!!
A definição ampla de biotecnolo- robótica.
gia é o uso de organismos vivos ou Umas das aplicações da Biotecno- Mariana Faustino, nº20 8ºC
A tecnologia e o facilitismo
Fico impressionada com a velocidade reverso da medalha. Estes avanços cria- solidária é tarefa impossível, enquanto a
com que o mundo se move hoje em ram na população o facilitismo que leva consola espera em casa. Muitos profis-
dia. O desenvolvimento tecnológico é ao comodismo, sendo vulgarmente sionais acham que é mais cómodo
incrível. Médicos podem devolver a traduzido, na minha perspectiva, como serem motivados pelo dinheiro e não
liberdade às pessoas curando doenças preguiça. pelo bem comum.
que outrora eram sentenças de morte; Parece, ser mais fácil mandar o Enfim, a sociedade aplaude o desen-
astronautas vivem em estações espa- homem à lua que promover o desenvol- volvimento da tecnologia., virando a
ciais, Lisboa está mais perto de Tóquio vimento sustentável. É mais cómodo cara para não ver os zombies apáticos
através da Internet. usar a Internet para fazer o download filhos da revolução.
Sem margem para dúvidas que estes de um trabalho que abrir um livro.
avanços são notáveis, porém, há o Andar pelo parque ou fazer uma acção Jessica Rodrigues, nº9, 10ºI
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EM DEBATE
Olhos de Mongol
Há uns vinte anos teria que escre- muitos filmes, como o Eu, Robot do to-me ao título desta crónica. “Olhos
ver estas crónicas numa máquina de Will Smith. Até que ponto não será de Mongol”, além de ser um álbum
escrever, num quarto pouco ilumi- assim num futuro não muito distan- de uma das melhores bandas portu-
nado apenas com uma cama, uma te? Como seria viver sobre o domí- guesas do momento, os Linda Marti-
mesinha com um candeeiro, um nio de algo que fomos nós, Homens, ni, é também o tipo de classificação
armário e uma secretária. Porém que criámos? E agora lembrei-me de que se poderá dar aos olhos da futura
hoje escrevo num objecto chamado mais meia dúzia de filmes onde apa- geração de jovens. Pode-se dizer que
computador, com a aparelhagem rece a célebre frase: “Não faças per- todos os que nasceram de 1995 para
ligada a passar a última dos Foo Figh- guntas sobre as quais não queres cá vieram com uma Game Boy nas
ters e a meia dúzia de cliques de dis- saber as respostas.”. E não quero. mãos, a jogar Super Mário ou Zelda.
tância de ver o último vídeo polémi- A verdade é que esse domínio já se Não se pode andar na rua sem se ver
co da Paris Hilton. Entretanto posso um adolescente a mandar SMS como
tirar o telemóvel do bolso e falar se a sua vida dependesse disso.
com alguém do Japão ou da China, Com o tempo que cada pessoa pas-
mas como não conheço lá ninguém sa à frente de um ecrã, mais ou
nem sei falar japonês nem chinês o menos pequeno, qualquer dia os
mais seguro é telefonar para alguém telemóveis, televisões, computado-
que conheça e que fale português. Se res e muito outros objectos vêm já
tivesse Playstation podia começar a com um par de óculos ou lentes de
jogar o último jogo da saga Need For contacto, se entretanto não inventa-
Speed. Lá fora está um belo dia, vou rem outra coisa qualquer, como ócu-
lá para fora, meto os fones nos ouvi- los com televisão incorporada. Até
dos e ligo o I-Pod, com o som ao era interessante, estarmos numa reu-
máximo para a batida ser maior. nião de trabalho até tarde e a final do
Quando volto para dentro ligo a Mundial Portugal vs. Brasil já ter
televisão e vejo a série que acaba de começa a fazer notar. Quantas pes- começado, era só meter os óculos e
estrear num dos 1500 canais da soas ficaram sem emprego porque ligarmos no canal certo. Só era pre-
FOX. E depois lembro-me que uma máquina conseguia fazer o tra- ciso um pouco de contenção para
tenho uma crónica para escrever. balho de igual forma ou ainda não festejar um golo com muita
A inovação tem sido fantástica, a melhor? Já para não falar daquele euforia ou então dava barraca.
um ritmo alucinante, mas quais são acontecimento que envergonhou a Acaba-se assim esta crónica. Agora
as consequências para a nossa socie- raça humana, quando o mestre Kas- vou jogar Football Manager e levar a
dade? Máquinas que substituem o parov perdeu uma partida de xadrez Guarda à final da Liga dos Cam-
Homem, Homens que se rendem às contra um computador. peões. Adeusinho.
Máquinas, Máquinas dominam a Ter- Para falar do efeito das novas tec-
ra: isto já serviu de argumento para nologias sobre os mais jovens repor- Rafael Lima
Área de Projecto 7º C
Distúrbios Alimentares
Sinais de alerta de distúrbios ali-
mentares
Visitas de Estudo
Visitas de Estudo
Visitas de Estudo
Extravagâncias Artísticas
No passado dia 10, fomos, tur- como telas total ou parcialmente vras o que é? Escultura é Arte.
mas do 12ºA e E, até Lisboa, de brancas, amarelas, azuis, ou Escultura sem matéria o que é?
visita de estudo, no âmbito da negras. E logo surgiu a pergunta: Se eu lhes pedir para ouvirem o
Área de Projecto. «Serão estas obras, Arte?» silêncio e imaginarem uma músi-
Visitámos no Centro Cultural Foi disso que se falou no auto- ca. É Arte? Se eu lhes pedir para
de Belém, a colecção Berardo. carro: «Arte exige um conceito, num papel em branco lerem um
Podia pormenorizar a visita e uma ideia!», «Arte exige origina- poema. É Arte?
explicar uma a uma cada obra lidade!», «Arte exige imagina- Se eu lhes pedir para olharem
que vimos, contudo não o farei. ção...». Para mim, neste caso, para um quadro em branco, ou
Falar-vos-ei, em particular, das Arte exige extravagância. azul, ou preto, ou amarelo. É
obras que despoletaram tema Ainda assim, um quadro todo Arte?
para debate na viagem de regres- branco, apesar de extravagante, Quanto vale a fruição estética
so à Guarda. é branco. E como digo branco, do criador e do receptor? Quan-
Entrámos num compartimento digo azul, amarelo, preto... to valem as extravagâncias?
onde nos foram apresentados E questiono-me. Música é
quadros, por sinal de grande Arte. Música sem som o que é? Maria Luísa Mota da Romana,
valor monetário, tão simples Poesia é Arte. Poesia sem pala- nº24 , 12º A
Programa PES
No passado dia 10 de Janeiro sem contudo descurar a neces- teve a dimensão que este
realizou-se um espectáculo de sária responsabilidade que espectáculo merecia, apesar de
teatro no Auditório da Câmara tomos devemos ter na aborda- ter sido considerado pelo Sin-
Municipal, no âmbito do Pro- gem do tema. dicato das Artes e dos Espectá-
grama de Promoção e Educa- Foram realizadas três sessões culos, como de enorme inte-
ção para a Saúde. A peça de dirigidas a públicos diferencia- resse pedagógico tanto para
teatro intitulada “ Deixemos o dos. Assim às 11 horas o espec- jovens como para adultos.
Sexo em Paz ” representada táculo destinou-se aos alunos Esta peça tem sido também
pela Companhia de Teatro dos 8º e 9º anos, tendo estado referida pela FERLAP– Fede-
Maria Paulos, sediada em Lis- presentes 165 alunos que ração Regional de Lisboa das
boa, é uma adaptação da obra representam a quase totalidade Associações de Pais e foi igual-
de Dário Fo ( Prémio Nobel da dos alunos das respectivas tur- mente alvo de atenção por par-
Literatura ) escrita em 1992. mas. O período da tarde, às te do jornal “ Página da Educa-
Consiste num monólogo que, 15h.30, dirigiu-se aos alunos ção”, relativamente à qual
através de vários sketches e do ensino secundário. Reali- publicou uma reportagem.
episódios curtos, aborda as zou-se ainda, uma sessão às Tratou-se, em suma, de uma
consequências da falta de uma 21h.30 destinada aos pais e iniciativa que deu resposta à
conveniente e objectiva infor- encarregados de educação, mas normal curiosidade que os
mação sobre a sexualidade. também aberta a todos os edu- adolescentes sempre manifes-
Chama a atenção, de forma cadores da comunidade educa- tam sobre esta temática.
divertida e risonha, para a tiva da cidade.
importância dos comporta- A adesão por parte dos pais e
mentos e atitudes nesta área, encarregados de educação não Professora Leontina Lemos
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CRESCER A LER
CRESCER A VER
CRONICANDO
Adolescentes e Viajantes
2º trajecto - A oposição do Eu marinbando para o que os bimbos daquela chavala alta ali no último
dizem ou pensam, portanto tu vais banco, ‘tá caídinha por ti!
Claro que já nem se lembram do 1º connosco e levas as mochilas, porque - Diz-lhe para vir com a gente que,
trajecto desta viagem que é a adoles- quem manda nesta *** toda sou eu! ainda vou curtir com ela! Vá, Toli-
cência, pois não? (saiu no nº3 deste - Mas é que os meus pais podem… nhas, pega na bagagem!
Olhar). - Manda os teus cotas darem uma - Toni, vem aí o tal tipo do comboio!
Foi uma viagem de maluqueira. volta, hoje é dia santo e eles tão a - Oh amigo, ouça lá, não se arranja aí
Pudera, era o trajecto do deslumbra- dormir! E, olha, se não levas as outro sítio só p’ra nós os quatro via-
mento do eu – um corpo novo, quem mochilas pode ser que os teus cader- jarmos na boa?
sabe uma cabeça nova!
A malta tinha acalmado (e adorme-
cido) porque o troço foi trepidante e
cheio de solavancos. Mas…agora o
que é isto?
- Hei, Toni! Já saímos daquela esta-
ção?
- Pois já, puto. Bué de fixe aquela
cena! Mas, agora vamos ter de gra-
mar a viagem ao pé destas betinhas
que, nos olham como se fôssemos o
monstro das bolachas?
- Toni, ‘bora’ lá procurar o ‘man’
aqui do comboio, a ver se nos arranja
outro lugar só para nós.
- Aguenta aí meu, vou só gozar um ninhos tão limpinhos e os livros tão - E porque carga de água querem
coche ali com o Tolinhas. ‘Tás a vê-lo bem encapadinhos voem pela janela vocês ir para um lugar diferente dos
todo vermelhinho, o tipo fica corado fora! E então é que a mamã vai chorar outros todos? Em convívio é que
só de me ver a olhar p’ra ele, ‘tá com mesmo porque o menino ficou deslei- vocês vão bem!
um cagaço! Hei, ó Tolinhas, anda xado! - Nada disso, este maralhal é seca!
daí! Tavas-te a esconder, não era? - Pronto, ‘tá bem, eu depois digo ao Nós queremos ir para uma carruagem
Nada disso, vais connosco e levas-nos meu pai que me senti mal e, não pude sem bancos, para montar uma tenda e
as mochilas! Vais ver o que te dou no ir ao pé da minha irmã porque fui curtir a cena da viagem!
fim da viagem, é uma cena baril! para a casa de banho. - Mas tu és doidinho, rapaz? Acampar
- Não posso, eu tenho que fazer a - Ó puto, este crânio borra-se todo num comboio, pode lá ser?
viagem com a minha irmã e, tomar com medo do cota! Não vês que o - Olha-me este ginja, a dizer-me o
conta dela e das amigas! teu cota só te quer obrigar a fazer que eu hei-de ou não fazer! Ouça-me
- ‘Tá calado meu! A betinha da tua aquilo que ele não fez quando era cá ó grande bisca! O futuro é dos
irmã fica a tomar conta das bonecas! novo? Ele não estudava nada, não jovens e, nós para construirmos o
Vais flipar com a desbunda que eu conseguiu tirar um grande curso e, nosso futuro não queremos as vossas
vou preparar, pergunta aqui ao puto agora quer que tu marres para seres regras, vamos ter as nossas! Olhe p’ra
Rusga. aquilo que ele não conseguiu! Deixa paisagem, não se vê a porcaria que
- É mesmo, pá, o Toni vai arranjar de ser totó, meu! Esta viagem não te vocês fizeram?
uma carruagem só p’ra malta, vai ser assusta, não ‘tás borradinho de medo? Nesta altura, na carruagem alguns
uma curte! Eles não te deixam fazer nada, pois grupos riem-se, outros apupam e
- Não acredito que o sr. revisor do não, têm medo que o filhinho se per- mandam bocas e outros estão tão
comboio ache bem conceder uma ca! Então tens de assustar também os caladinhos e envergonhados como se
carruagem para tão poucos ! papás e, dar-lhes o troco que eles aquelas palermices estivessem a sair-
- Escuta bem isto, meu! Não há cá merecem! Vamos lá dar de frosques, lhes da sua própria boca (e os papás a
essa do sr. revisor, nem do papá nem meus, aqui não se aprende népia! ouvirem).
de nenhum outro cota vir para aqui - Aguenta tu agora, Toni! Sabes o que Fernando Raposo
dar sermão aos peixes! A malta tá-se é este bilhete? É o nº do telemóvel Psicólogo do S.P.O.
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CRONICANDO
CRONICANDO
Olá avó !
Trinta, 6 de Dezembro de 2007 morreste e o quanto pedi a Deus de te encontrar junto a ele. A tia
para não te levar? Pois é, conti- Teresa não mudou nada de lugar.
Olá avó! nuo a pedir-lhe par te trazer de Outra estranha sensação que tive
Olá, como vai? Eu estou bem volta, mas parece que Ele não foi que as coisas tinham diminuí-
e para durar, espero! Como vai o me ouve. Todos os dias me lem- do de tamanho. Ao olhar à volta
tempo aí? Ouvi dizer que aí faz bro de ti, todos os dias tenho de senti-me gigantesca como se esti-
sempre sol. E o teu coração já me lembrar que morreste e isto vesse numa casa de bonecas. A
está melhor? porque a tua imagem continua escuridão instalou-se lá dentro,
Há pessoas que dizem que aí viva dentro de mim. Não me apesar das lâmpadas, falta o teu
todas as dores desaparecem e que consigo esquecer do bater do teu brilho.
as dificuldades enfrentadas Nestes últimos natais não
na vida, todas as injustiças consigo sentir-me completa
passadas, são multiplicadas sem ti e sem a melhor pren-
pela nossa honestidade, da com que me presenteavas
humildade e bondade. à meia noite, à hora de abrir
Depois, o resultado dessa as prendas. Na altura, era só
multiplicação determina a mais um beijo, agora vejo
tranquilidade, a felicidade que te empenhavas mais no
e o conforto aí proporcio- beijo do que propriamente
nados. Que bom! Assim, na prenda com embrulho,
sei que serás feliz e “ vive- fitas, laços…
rás” para todo o sempre Não sei se levaste para o
como uma rainha. caixão a única prenda de
A razão que me levou a natal que te dei, uma meda-
escrever-te foi o facto de lha que tinha encontrado e
me afligir esta saudade de que diziam dava muita sorte
te abraçar, beijar e deixar a quem a usasse.
o meu coração em agonia. E os raminhos de flores
Quando voltas? Quando que te levava todos os dias
vens matar esta saudade e quando saía da escola? E que
me vens dizer que me tu com todo o carinho colo-
perdoas? Sabes, o arrepen- cavas num vasinho pequeni-
dimento também mata, no, até elas murcharem.
não física mas psicologicamente. coração. A imagem de te ver São todas boas recordações. Se
Porque partiste tão cedo? Sinto debruçada no fogão a olhar pela pudesse voltar atrás viveria cada
que me deixaste a meio do cami- janela da cozinha, quando de uma delas com mais intensidade.
nho, eu precisava de ti ao meu repente eu entrava pela porta e Espero por ti!
lado. Perdoas-me? Consegues gritava avó, nunca me saiu da
esquecer a indiferença com que cabeça. É estranho, acho que Beijos
te tratei a última vez que te vi no depois que morreste estive dois
hospital? Sempre que penso nis- anos sem entrar em tua casa. Há Carolina Pereira de Campos,
so, sinto-me tão estúpida que meses quando o fiz o meu pri- nº3, 10ºF
desato a chorar. Ouviste-me gri- meiro impulso foi olhar para o
tar o teu nome, no dia em que fogão. Por instantes caí na ilusão
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CRONICANDO
CRONICANDO
Humanos ou selvagens?
Não percebo qual é o objectivo. Já nem se exige às pessoas que água? Acho que estes selvagens
Quem é que, com um caixote do cumpram a política dos 3 r’s, mas poluidores só vão aprender quando
lixo a menos de um metro, agarra pelo menos não deitem lixo para o tiverem de sair de casa com garrafas
num monte de lixo imundo e o deita chão! Piso pastilhas elásticas, com os de oxigénio sobre as costas.
para o chão? Por mais que me esfor- meus sapatos de salto novos, a toda O que me revolta mais é o facto
ce, não consigo perceber. Tanta a hora. Tropeço em pacotes de bata- de todos pensarem que não é por
informação, tantos documentários tas fritas sempre que entro num uma pessoa não respeitar as regras
sobre a poluição, o buraco do ozo- centro comercial. de saneamento básico das ruas que o
no, o futuro negro que se avizinha e A coisa mais repugnante que já me mundo se degenera. Mas podem
afinal ninguém sabe nada. Ou sabe e aconteceu foi estar a nadar numa das crer que, para a próxima vez que
finge que não percebe. Aqueles maravilhosas praias do Algarve e, ao alguém se atrever a poluir o precio-
pequenos anúncios publicitários estender o braço, bati numa embala- so chão que piso todos os dias, na
com criancinhas vestidas com as gem de iogurte. Mas, o pior, foi minha frente, não vai sobreviver
cores dos eco pontos, a engasgarem- olhar para a areia, e ver uma bandei- para contar a história.
-se em todas as palavras, não sensi- ra azul a pairar alegremente. Qual é
bilizam ninguém? a praia com bandeira azul que tem Marta Sofia Pina Martins da Costa,
embalagens de iogurte a boiar na nº17, 9ºE
Aquecimento Global
O Aquecimento Global é um pro- as suas consequências, de forma a próprias reflexões.
blema que tem vindo a aumentar sensibilizarmos a comunidade. São estas conclusões que preten-
com o passar dos anos, mas será Para além das pesquisas, vamos demos expor, juntamente com o
que todos temos plena noção da sua realizar brevemente alguns inquéri- resultado dos inquéritos, num site,
gravidade? tos, aos quais todos deverão res- acessível a todos: http://
Nós, Helder Costa, Mónica San- ponder da forma mais empenhada www.aquecimentoglobal.pt.la que
tos, Rui Pires e Tiago Pinheiro, possível; por ser este um problema actualmente ainda está em fase de
integrados num grupo de trabalho de todos e para todos, deve ser tra- construção mas onde, semanalmen-
do 12º B, no âmbito de Área de tado com a seriedade merecida. te, iremos pôr novidades. Por isso
Projecto, decidimos abordar esta É certo que poucos meses de visitem, comentem e ajudem o
problemática que nem sempre é investigação não chegam para uma ambiente porque todos somos parte
seriamente pensada. conclusão objectiva e exemplifica- do problema e todos somos parte
Para tal decidimos fazer inúmeras da, mas, com todos os meios que da solução!
pesquisas com o intuito de encon- nos foram disponibilizados, tentá-
trar as verdadeiras causas do Aque- mos optimizar e sintetizar a infor- Com os cumprimentos do grupo
cimento Global e, posteriormente, mação obtida, chegando às nossas Alunos 12ºB
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CRONICANDO
Geração XXI
“A Verdade nunca é injusta, para não mencionar as drogas te e, como se não bastasse, ini-
pode magoar, mas não deixa (ainda que em minoria). ciam a sua vida sexual cada vez
ferida” O número de adolescentes mais cedo, o que pode trazer,
Eduardo Girão alcoólicos tem aumentado. A ter em alguns casos, consequências
em conta que não se encontram negativas para o casal. Estas rela-
Decidi começar com esta cita- nesta situação por beber todos ções são muitas vezes causadas
ção para não ferir tão depressa os dias, mas sim por beber em pelas tais bebedeiras, e, trazem
aqueles que pretendo atingir demasia durante o fim-de- consigo um sem número de con-
com esta crítica. semana. O consumo dos chama- sequências, que vão desde a rela-
Devemo-nos debruçar, cada dos shots é um desses factores ção com parceiros que não se
vez mais, sobre a questão da que influenciam estes comporta- conhece, bem como a propaga-
geração XXI, isto é, dos futuros mentos de risco. Estas bebidas, ção de doenças sexualmente
homens e mulheres que tomarão como se sabe, são mais fortes, e transmissíveis.
conta do nosso planeta. A socie- assim sendo embebedam mais Devemos fazer uma reflexão
dade actual já não é o que era, facilmente, razão pela qual têm acerca deste assunto, deve-se
assistimos a uma emancipação mais procura. O tabaco é outro pensar e repensar na nossa futura
em massa dos nossos jovens, dos vectores de contaminação da sociedade, não se quer uma
quando digo jovens deveria sociedade actual, no entanto, o sociedade de pessoas irresponsá-
dizer, em muitos casos, crianças. número de consumidores tem veis, mas sim cidadãos conscien-
Os jovens/crianças cada vez vindo a diminuir. tes, educados e preocupados
mais cedo contraem vícios de A juntar a estes dois factores com a saúde em geral.
adulto, basta reparar que cada acima referidos, deve-se men-
vez mais cedo começam a fumar cionar ainda que cada vez mais Tiago Matos, nº28, 12ºB
e a beber bebidas alcoólicas já cedo os adolescentes saem à noi-
24
CRONICANDO
DESPORTO ESCOLAR
Basquetebol Iniciadas
No primeiro encontro do Qua-
dro Competitivo da modalidade de
basquetebol feminino iniciadas,
realizado na EB 2/3 de Trancoso,
no dia oito de Janeiro, a nossa
escola apresentou-se muitíssimo
bem.
Neste encontro, participaram
três escolas (ES da Sé, Colégio da
Cerdeira e EB 2/3 de Trancoso)
que realizaram três jogos, nos
quais cada uma delas efectuou dois.
É logo no primeiro jogo do dia que
entra em cena a nossa escola, dis-
putando o jogo com a EB 2/3 de
Trancoso. Este jogo não teve nada
de equilibrado, uma vez que a ES
da Sé “esmagou” as suas adversárias
com 46 pontos de vantagem, tendo muito expressivo, 58 pontos con- favor do Colégio da Cerdeira.
sido o resultado final de 56 pontos tra apenas 16 pontos.
– 10 pontos, a favor da nossa esco- Nestes moldes, podemos con-
Por fim, o último encontro foi cluir que a nossa equipa está
la.
disputado pelas escolas Colégio da “lançadíssima” para obter um des-
De seguida realizou-se o segundo Cerdeira e EB 2/3 de Trancoso, fecho muito risonho... o primeiro
jogo, no qual a nossa Escola voltou onde se verificou uma partida mui- lugar isolado, e mais uma vez a
a participar sem qualquer descan- to disputada e equilibrada, acaban- qualificação para os Regionais!!!
so. Mesmo assim e mais uma vez as do por se efectuar dois prolonga-
“nossas” meninas “arrasaram” com mentos para se alcançar um vence-
as adversárias (Colégio da Cerdei- dor. O resultado final ficou estabe- Professor José Rafael Oliveira
ra), com um resultado também ele lecido em 6 pontos – 10 pontos a
Torneio de xadrez
O xadrez é uma modalidade que começou a ser pra- 14 de Dezembro de 2007.
ticada este ano na nossa escola, no âmbito do desporto Todos os interessados podem comparecer aos treinos
escolar. No início do ano lectivo foi feita uma Acção de às segundas feiras das 17h45m às 18h30m e quintas
Formação destinada a alunos e professores. Rapida- feiras das 12h50m às 13h35m.
mente angariou adeptos de tal forma que foi possível A professora Ana Raquel é a responsável por esta
realizar uma actividade de dinamização interna no dia modalidade.
26
Religião e Valores...
O Natal na Escola...
Festa de Natal
A disciplina de E.M.R.C. no âmbito das suas activi- Alunos do 11ºano de E.M.R.C.
dades ajudou a nossa comunidade escolar a reviver o
Natal cristão. Foi na manhã do dia 14 de Dezembro. O
Senhor Bispo, D. Manuel Felício aceitou o convite que
o Conselho Executivo e o responsável da disciplina lhe
dirigiram e veio presidir à celebração da Eucaristia.
Professores, alunos e funcionários aderiram a esta
iniciativa, que decorreu no salão da escola, devidamen-
te adornado para a cerimónia. À homília, o Senhor Bis-
po, que, pela segunda vez visitou a nossa escola, falou
da sua alegria em estar novamente com os jovens e
enalteceu, dentro do espírito natalício, a importância
da vivência dos valores cristãos (Paz, Amor, Humilda-
de, Verdade) na comunidade escolar. A missão da
escola não é apenas informar mas é sobretudo formar
homens para a sociedade. A dimensão religiosa é essen-
cial nesta formação. Com o Senhor Bispo concelebra-
ram também o Senhor Reitor e Vice Reitor. O grupo
coral, que animou a Eucaristia, era formado pelos
seminaristas que frequentam a nossa Escola e o Institu-
to Teológico de Viseu. Após a cerimónia religiosa,
seguiu-se um almoço-convívio em que participaram o
Senhor Bispo e numerosos professores e funcionários.
Agradecemos a disponibilidade das funcionárias do
refeitório e SASE que confeccionaram e organizaram
este almoço.
No final, o Senhor D. Manuel Felício, atento ao
ambiente laicista que se vive em muitas instituições
públicas, sugeriu que a escola promovesse uma mesa
redonda sobre a laicidade e laicismo e prometeu estar
presente.
A comunidade escolar despediu-se do Senhor Bispo,
agradecendo, mais uma vez, a sua presença e a riqueza
da sua mensagem.
Decoração de Natal
Foi feito um presépio com as imagens em pasta de
papel, uma árvore tridimensional e presentes com pais
Natal .
Estes trabalhos foram realizados na disciplina de Ofici-
na de Artes pelos alunos do 8ºC.
POESIA
Mudos
Mudos
Olhares que perscrutam
Olhares cruzados Olhares furtivos
Luís Cravina
Alexandra Andrade 10ºI
29
POESIA
Depois de Mulher, Menina e Mãe o Paulo Azul volta a olhar para o universo femi-
nino. Já tínhamos saudades dele...
DIA A DIA
A vida é o dia a dia,
FUN PAGE...
Internet / Chatrooms
Read the definitions and complete the puzzle.
Valentines
Complete the Valentines with the words below.
Marry ___________________________,
Don’t marry _______________________,
I’ll be your ________________________,
You ‘ll be my _______________________.
The Telephone
intensity in the same manner in “Mr. Watson, come here, I want
which the air varies in density when you” Watson, in the next room,
a sound is produced. heard him over the telephone.
On June 2, 1875, while experi- Since Bell’s first discovery, phones
menting with his harmonic tele- have come a long way. Nowadays
graph, Bell heard the twang of a people depend on their mobile
steel spring from the instrument’s phones in such a way that Bell could
receiver. His assistant, Thomas A. never imagine. Today’s appliances
Watson, had struck a stuck spring in not only have cameras and text mes-
an effort to free it. Bell immediately sages but also internet and mp3 sys-
realized that the spring had acted as tems, and technology that we can
a transmitter and gave Watson in- only speculate on for the future.
structions for building a telephone. If Bell could come back for one
Alexander Graham Bell, a profes- On February 14, 1876, Bell ap- day, he wouldn’t certainly recog-
sor of vocal physiology in Boston, plied for a patent for an “electrical nize his original work of art, but be
had studied the work of Reis and the speaking telephone”. A few hours proud of himself on the fact that
writings of the German physicist later, Elisha Gray, an Ohio inven- without his persistence, we would
Herman von Helmotholtz. In 1874, tor, made application for a caveat (a have had to wait much longer before
while attempting to develop a har- notice of intent to file for a patent) this type of communication was
monic telegraph (by which several for a telephone. Bell was granted a made available.
messages could be sent at one time patent on March 7, 1876. Ana Carolina nº1
over a single wire), he came to the Just three days later, Bell’s speak- Diogo Valente nº11
conclusion that speech could be ing instrument transmitted intelligi- João Queiroz nº 17
transmitted electrically if an electric ble speech for the first time. Bell, Manuel Marques nº18,
current could be made to vary in having spilled some acid, called out, 10ºA
LA PAGE DU FRANÇAIS...
Horizontal Vertical
1. Émotion puissante 2. Attirer fortement
5. Avouer son amour à quelqu'un 3. Synonyme de camaraderie
7. Geste d'affection 4. Se dit d'une personne qui ressent un attrait irrésistible
9. Sentiment tendre 6. Partenaire sexuel
10. Déesse grecque de l'amour et de la beauté 7. Dans la mythologie romaine, c'est le dieu de l'amour
1 2 3
5 6
7 8
10
11
33
Jogos de Matemática
Sacos com moedas
Imagina que tens 5 sacos, cada um com 1000 moedas.
Em 4 sacos cada uma das moedas pesa exactamente 10g, no quin-
to saco cada moeda pesa 9g, embora todas iguais no 5 sacos.
Podendo tirar as moedas que quiseres de cada um dos sacos mas
podendo somente efectuar uma pesagem numa balança que te
indique com precisão o peso total das moedas que lá colocares,
como fazes para identificar o saco que tem as moedas de 9g?
Soldados
Como se devem dispor 10 soldados de forma a formarem 5 filas
com 4 soldados cada uma?
(Claro que um soldado vai pertencer a mais que uma fila).
Fósforos
Com 6 fósforos como é possível formar 4 triângulos equiláteros
(lados iguais) em que cada lado corresponde a um dos lados?
Caça ao Erro
A melhore redassao que iscrebi inté oje.... segundo as
nobas diretibas do Munistério da Inducassão para os ezames (e
?!?!
num tenho-me baldado às aulas, como a menistra quer...)
Redassao:
?!?!
"O mano" Quando eu tiber um mano, vai-se chamar Herrare,
porque Herrare é o mano.
?!?!
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A Chave do Sucesso
Após terem sido promovidas acti- demos deslocar todos os jovens que para mostrarem efectivamente que
vidades como o almoço de Natal, o constituem a turma, a uma fábrica estão ao nível da confiança deposita-
pinheirinho do CEF … … a Equipa do ramo automóvel, na primeira da neles. E isso mostra-se com
Pedagógica continua a promover semana de Abril. Estudo e Boas Atitudes. Só des-
actividades, no sentido de manter e Os Professores da Turma, sem ta forma os “ Nossos Meninos”
melhorar relações interpessoais sau- excepção, bem como o Conselho poderão encontrar a chave do
dáveis entre professores e alunos, Executivo, isto é, a Escola preten- sucesso.
fomentando o convívio de forma a dem fazer dos alunos bons Profis- À laia de síntese: PARABÉNS
elevar a auto-estima dos mesmos e sionais e bons Cidadãos, de modo a RAPAZES pelo trabalho realizado
levá-los ao sucesso escolar e profis- que se tornem PESSOAS REALI- nas cadeiras da biblioteca (não have-
sional. Foi neste sentido que pedi- ZADAS E FELIZES. Este objectivo rá mais calças e pernas rasgadas).
mos colaboração às empresas, de é manifestado diariamente pelos
forma a participarem na formação Docentes e em reunião informal, a A Directora de Turma do CEF:
dos jovens, com materiais autênti- 18 de Janeiro, pelo Presidente do Dolores Carreira
cos, para serem estudados nas aulas Conselho Executivo. Os jovens
práticas. No mesmo âmbito preten- devem continuar a fazer esforços,
35
Mecânica em expansão
Dinamização da área
Os alunos ao longo do ano lectivo A professora Dolores Carreira A oficina de mecânica, sabemos,
têm verificado mudanças radicais na conseguiu que a firma Egiexpresso que é o parente pobre da escola e
estrutura da área e dos cursos que oferecesse dois motores a diesel, um que poucos são aqueles que têm
estão implementados na mecânica. de uma carrinha e outro de um TIR, noção dos equipamentos e das
As oficinas são o ponto crucial de motores que dificilmente poderiam máquinas que aí se encontram.
todas as alterações, uma visita não ser adquiridos com dinheiro da esco- Os alunos, agora só não aprendem
deixa de ser necessária para verificar la. com estes materiais se não quiserem,
toda esta estrutura que não para de De igual forma a professora Amélia porque têm todo o material que
crescer. Santos encetou contactos diversos e necessitam para ficarem a saber o que
Os ramos da mecânica têm sofrido foi conseguida uma viatura com são os diversos elementos mecânicos,
alguns desvios dos alunos, muito por matrícula francesa para os alunos como funcionam, como são usados,
falta de condições que os permitisse terem uma completa noção de todos como se montam e como se transfor-
levar a incentivos cada vez maiores. os elementos que fazem parte do mam.
Nestes últimos anos lectivos foram Peugeot 305 SR. A oficina está assim dotada de tec-
criados dois cursos que contribuíram Foi assim dado um passo engrande- nologia de ponta e de materiais, não
de forma decisiva para o relançamen- cedor de materiais, o que levou a sendo de descorar toda a sua poten-
to e qualidade das instalações. uma reestruturação da própria ofici- cialidade em trabalhos de precisão
O Curso de Mecânica Auto e o na para conseguir colocar todo este que podem ir até as centésimas de
Curso de Energias Renováveis são material. milímetro de tolerância e alguns tra-
duas vertentes que estão a resultar Além destas duas grandes ofertas balhos de rectificação que podem
em pleno em termos de aceitação na foram ainda conseguidos diversos mesmo chegar mesmo as milésimas
comunidade escolar. materiais em oficinas do ramo. de milímetro.
Para esta dinâmica de incentivo Com secções bem delineadas pode Os professores esperam que os
duas professoras estiveram na base de ter-se uma visão global de todos os alunos levem a sério, que a oficina é
todo este desenrolar, conseguindo a materiais existentes e disponíveis de todos, que desde a segurança à
Professora Dolores Carreira e a pro- para os alunos. Estes agora só tem de higiene tudo seja levado a rigor como
fessora Amélia Santos, material estimar os materiais adquiridos e tra- forma de se sentirem melhor no
didáctico de elevado valor monetário balhar de forma a adquirirem a prati- espaço escolar.
e necessário para o ensino aprendiza- ca de todas os elementos da melhor
gem destes mesmos alunos. forma sem os destruírem. Professor Salvador Cabral
Sopa de Letras
Descobre 10 palavras de constituintes do motor do automóvel.
P U T K G I J B B I A Y P I Y B
A O B Z X J A K L L Y J J F E O
U K L M N P I S T A O I G H I B
G U A R D A A J E Z Q C T Y U I
Q W S D R G H S D E G J O Q W N
C A R B U R A D O R Q W Z N K E
K S K P I Y T I F J I I N M V A
S O D A R W E S A D D S S R W N
Q W E R O T Y T U I I A L E I B
S D F G D H J R K L Ç Z X T A C
Z X C V A B N I L H T O Y R I A Rui Neves, nº11
A Q W E S F H B F G B C V A U R
Rui Lopes, nº12
A P O A T Y N U M R U I M C Y Y
Q W L R U B O I Q W Q T U I F Q
Tiago Teixeira, nº14,
N E V E S O D D T I A G O O R T CEF, Curso de Educação e Formação
V S F G P B Y O Q A T O B M A C de Mecânica de Automóveis Ligeiros
L O P E S F Q R P A X A L E I T
36
ÚLTIMAS
Publicação Mensal
Direcção: Conselho Executivo da Escola Secundária C/3º CEB da Sé-Guarda
Coordenadores: Carla Tavares e Carlos Adaixo
Coordenadoras Adjuntas: Lina Couto e Fátima Amaral
Logótipo: Maurício Vieira
Colaboradores:
Professores - Ana Pinho, Leontina Lemos, Pedro Fagulha, Emília Barbeira, Cristina Vicente, Adélia Simão, Odília Soeiro, Dolores Carreira, José Rafael
Oliveira, Rui Coelho, Padre António Nabais, Psicólogo Fernando Raposo
Alunos - Cláudia Simão Vaz, Tiago Matos, Maria Luísa Mota da Romana, Rafael Lima, Andreia Filipa Silva, Ana Isabel Varelas, Mariana Faustino, Inês Lou-
renço
Familiares: Maria Isabel Carvalho Duarte
Participantes:
Professores - Preciosa Batista, Salvador Cabral
Alunos - Jessica Rodrigues, Ana Rita Ferrreira, Marília Leitão, Vera Pereira, Ana Luísa Oliveira, Ana Rita Martins, Beatriz Catalão, Beatriz Gonçalves,
Maria Inês Queiroz Gonçalves, Filipe Nascimento, David Afonso, Miguel Lopes, Diana Monteiro, Joana Valente, Ana Carolina Silveira, Diana Santos, Bernar-
do Santos, Helena Isabel Paixão, Joana Ferreira, Maria Sofia Domingos, Andreia reis, Joana Rei, Sérgio Teixeira, Carolina Campos, Tiago Carvalho, Anna
Kotyashko, Adriana Vaz, Ana Soraia Fernandes, Marta Sofia Costa, Alunos do 12ºB, Luís Cravina, Alexandra Andrade, Diogo Valente, João Queiroz, Manuel
Marques, Daniela Nunes, Igor Almeida, Rodrigo Madeira, Rui Neves, Rui Lopes, Tiago Teixeira.
Tiragem: 300 exemplares
Impressão: Escola Secundária C/3º CEB da Sé - Guarda