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Telecomunicações
Teoria
ÍNDICE
1. Filtros ........................................................................................................................................3
1.1 Filtros Passivos .................................................................................................................3
1.2 Filtros Ativos ......................................................................................................................3
1.3 Largura da Banda Passante .............................................................................................3
1.4 Fator de Qualidade ...........................................................................................................4
1.5 Fator de Forma..................................................................................................................4
5 Modulação ............................................................................................................................ 25
5.1 Portadora.........................................................................................................................25
5.2 Oscilador .........................................................................................................................25
5.3 Sinal Modulante...............................................................................................................25
5.4 Definições........................................................................................................................25
5.5 Índice de Modulação .......................................................................................................26
5.5.1 Pela Forma de Onda...........................................................................................27
5.5.2 Pelo Método do Trapézio ....................................................................................27
5.6 Influência do Índice de Modulação no Sinal Modulado ..................................................27
5.7 Análise dos Espectros.....................................................................................................27
6 Tipos de Modulação........................................................................................................... 31
6.1 Modulação de Portadora Senoidal (Modulação de Onda Contínua) .............................31
6.2 Modulação em Amplitude ...............................................................................................32
6.3 Modulação AM-DSB (Amplitude Modulation – Double Side Band) ...............................32
6.3.1 Espectro de potência do sinal modulado AM-DSB ............................................33
6.3.2 Circuitos Moduladores AM-DSB.........................................................................34
7 Demoduladores AM ............................................................................................................49
7.1 Demodulador AM-DSB (Detetor de Envoltória) ............................................................. 49
7.2 Demodulador AM-DSB/SC............................................................................................. 49
7.3 Demodulador AM-SSB ................................................................................................... 51
7.4 Conversão de Freqüências ............................................................................................ 52
8 Modulação em Freqüência................................................................................................55
8.1 Modulador de FM (Digital) .............................................................................................. 55
8.1.1 Transmissão de FM de Faixa Estreita (FMFE).................................................. 55
8.1.2 Transmissão de FM de Faixa Larga (FMFL) ..................................................... 55
8.2 Modulador de FM com Multivibrador.............................................................................. 56
8.3 Largura de Faixa Ocupada pelo Sinal FM ..................................................................... 56
8.4 Circuitos Moduladores FM.............................................................................................. 56
8.5 Modulação FM pelo Método Direto ................................................................................ 56
8.6 Modulação FM pelo Método Digital................................................................................ 57
14 decodificação PCM.............................................................................................................81
Filtros
1. Filtros
Um filtro pode ser definido como um dispositivo, cujo ganho de sinal de saída varia em função da
freqüência desse sinal, ou seja, o ganho varia de acordo com a freqüência em operação.
Os filtros são classificados em Passivos e Ativos, esses dois tipos podem se subdividir em:
A grandeza que representa o ganho dos filtros é o Decibel (dB), esse ganho pode ser de tensão,
potência ou corrente, calculados pelas fórmulas mais adiante.
Os Filtros Ativos são divididos por ordem de acordo com a atenuação do seu sinal:
Osciladores Harmônicos
2 Osciladores Harmônicos
2.1 Introdução
Para que possa ser entendida com mais clareza, será dado um exemplo para a explicação do
fenômeno oscilatório.
Imaginem uma criança em um balanço, alguém a empurra para que ela faça o movimento de vai e
vem. Agora imaginem se essa pessoa parasse de empurrar o balanço, o movimento diminuiria
vagarosamente até a parada total do balanço. Se fosse dado mais um empurrão, esse ;movimento
continuaria, desde que o empurrão estivesse em ressonância com o movimento natural do
balanço.
Também conhecido como oscilador por desvio de fase. O circuito de realimentação é formado por
redes RC, que dão a atenuação e defasagem necessária ao sinal aplicado, proporcionando assim
as condições de oscilação.
Este tipo de oscilador é particularmente usado na faixa de freqüência de alguns hertz até centenas
de quilohertz, incluindo desta maneira a faixa de áudio.
Sua freqüência de oscilação pode ser variada mudando qualquer das impedâncias na rede de
deslocamento de fase. Pode-se ainda utilizar os capacitores variando simultaneamente, para uma
maior variação de freqüência.
Este é um tipo de oscilador que pode ser usado na geração de sinais na faixa de freqüência de
áudio até aproximadamente 1 MHz. Possui como principais características, um sinal de saída com
baixa distorção, e freqüência de oscilação variável dentro de uma grande faixa.
Uma ponte balanceada é utilizada como rede de realimentação. O componente ativo na maioria
das vezes é um ampliador operacional, que possui um ganho positivo de tensão muito alto,
resistência de saída desprezível, e resistência de entrada muito grande.
Os osciladores RC não são usados para freqüências maiores que 1MHz. Neste caso, os
osciladores são construídos com base nos circuitos ressonantes LC.
Sabe-se que no circuito ressonante ocorre uma troca de energia entre o capacitor e o indutor, a
partir de um sinal DC aplicado a ambos. Neste caso, o sistema apresenta uma forma de onda
senoidal sendo que a amplitude da oscilação depende do valor de "v", inicialmente aplicado ao
circuito.
A este processo de troca de energia, damos o nome de ressonância, esta é a condição básica que
define a freqüência de oscilação dos osciladores. Para um circuito LC em ressonância a
impedância do indutor torna-se igual à do capacitor. O circuito também é conhecido como circuito
tanque.
Como características mais importantes do Oscilador Hartley pode-se citar sua larga utilidade nas
freqüências altas, e como desvantagem sua instabilidade devido a variações térmicas e
aquecimento dos elementos passivos. É bom ainda ressaltar a impossibilidade de integração
deste circuito devido ao seu elemento indutor.
Todas as considerações de projeto feitas para o Oscilador Hartley também são válidas para o tipo
Colpitts.
A razão de se utilizar mais um capacitor é que C1 e C2 são muitos maiores que C3, logo todos eles
paralelos serão iguais a C3, e a freqüência de oscilação vai depender exclusivamente de L e C3.
Durante esse desaparecimento será gerada uma tensão auto-indutiva de polaridade contrária ao
campo elétrico, essa tensão gerará uma corrente de polaridade contrária ao campo elétrico, essa
tensão gerará uma corrente de polaridade contrária que carregará o capacitor novamente. Isso se
repetirá indefinidamente até a extinção do capacitor.
Conceitos Básicos de
Telecomunicações
3.1 Introdução
Hoje os sistemas de comunicação são encontrados em qualquer lugar onde se queira que uma
informação seja enviada de um local para outro. O telefone, o rádio e a televisão se tornaram
parte integrante de nossa vida diária. Estes circuitos a longa distância varrem o globo terrestre,
conduzindo textos, vozes e imagens. Os sistemas de radar e telemetria assumem papéis vitais na
navegação, defesa ou pesquisa científica. Computadores se comunicam com computadores por
meio de enlaces de dados transcontinentais. Os exemplos são muitos e a lista é interminável. É
certo que grandes progressos foram realizados desde os dias de Morse (1838). É igualmente
certo que as décadas futuras também verão muitas realizações. O potencial de aplicações é
limitado apenas pelas necessidades do homem, suas aspirações e imaginação.
3.2 Comunicação
Definimos Comunicação como o processo pelo qual a informação é transferida de um ponto, no
espaço e no tempo, denominada "fonte", para outro ponto, chamado destino ou usuário. Um
sistema de comunicação é o conjunto de mecanismos que possibilitam processar a informação
desde sua fonte até seu destino.
É o caminho para a transmissão elétrica entre dois ou mais pontos. Um canal pode ser um fio ou
um conjunto de fios, um cabo coaxial ou uma parte específica do espectro de radiofreqüências. O
objetivo do canal é transportar informações de um ponto a outro. Todos os canais de transmissão
apresentam limitações quanto a capacidade que possuem em manipular as informações. Essas
limitações dependem das suas características físicas e elétricas.
Simplex – É o canal através do qual só pode haver transmissão de A para B. Um exemplo deste
tipo de canal pode ser encontrado em supermercados, onde as várias "caixas" enviam
informações a um computador central.
Half Duplex – É o canal através do qual é possível transmissão não simultânea, em ambos os
sentidos (A è B ou B è A). Se forem utilizados circuitos de dois fios é necessário haver
chaveamento da linha quando o sentido de transmissão muda. Isto pode ser contornado se forem
utilizados circuitos de quatro fios.
Full Duplex – É um canal que permite transmissão simultânea nos dois sentidos. Apesar de
circuitos de quatro fios serem freqüentemente utilizados, circuitos de dois fios podem suportar
comunicações "full duplex", se o espectro de. freqüência for dividido para os canais de
transmissão e de recepção (FDM).
3.3 Informação
Informação ou mensagem é qualquer sinal que contenha um dado que se deseja transferir da
fonte para o destino.
A origem da informação pode ser de vários tipos: imagens, sons, dados numéricos, funções, etc.
3.4 Sistema
É uma combinação de dispositivos (circuitos eletrônicos) que visam atingir determinado resultado.
É um conceito aplicável a todos os ramos do conhecimento..
3.5.1 Fonte
É a origem da informação. Por exemplo, a boca que gera a energia sonora (voz humana) é uma
fonte de informação. A luz solar é outro exemplo, pois a luminosidade também é uma fonte de
informação para alguns equipamentos.
3.5.2 Transdutor
3.5.3 Transmissor
É o caminho físico por onde um sinal transmitido se propaga. Pode ser um par de fios, um cabo
coaxial, um guia de ondas, fibras óticas, o ar atmosférico ou até mesmo o vácuo. A característica
mais importante a ser observada num canal de transmissão é sua atenuação, ou seja, o quanto à
potência do sinal decresce com o aumento da distância.
3.5.5 Receptor
Transmissão Digital
4 Transmissão Digital
A Transmissão Digital pode ser usada para sinais digitais ou sinais de voz analógicos codificados.
Em ambos os casos, a informação é enviada pelos canais de Comunicações como uma cadeia de
pulsos. Quando o ruído e distorção tendem a destruir a integridade da cadeia de pulsos, estes são
detectados e regenerados. Se o processo de regeneração for repetido adequadamente, então, o
sinal recebido será uma réplica exata do transmitido. Os pulsos transmitidos num canal de
comunicação são distorcidos por capacitâncias e indutâncias da linha. Esse fenômeno é tanto
mais acentuado quanto mais longa a linha ou maior a taxa de transmissão, o que torna mais difícil
à interpretação.
É possível transmitir pulsos em pequenas distâncias usando apenas cabos ou pares de fios e, em
alguns casos, é necessária a colocação de "line drivers" junto ao transmissor e "line receivers"
junto ao receptor. Para distâncias maiores é necessário utilizarem-se os recursos de transmissão
providos pelas empresas concessionárias de serviços de comunicação. Esses recursos são na
sua maioria, para transmissão analógica. Assim sendo, é necessária a transmissão dos sinais
digitais sob forma analógica. Isso é obtido através do uso de um equipamento chamado MODEM.
Os MODEMs são muitas vezes denominados DATA STES e são projetados para aplicações e
velocidades específicas.
Além disso, todo caracter é precedido de um bit de Start e dois bits de Stop.
Modulação
5 Modulação
A maioria dos sinais de entrada, na maneira como são fornecidos pelo transdutor, não podem ser
enviados diretamente através do canal. Conseqüentemente, uma onda portadora cujas
propriedades são mais convenientes ao meio de transmissão em questão, é modificada para
representar a mensagem. A modulação é a alteração sistemática de uma onda portadora de
acordo com a mensagem (sinal modulante), podendo ainda incluir uma codificação.
5.1 Portadora
É o nome que se dá, genericamente, ao sinal que tem uma ou mais de suas características
alteradas. A portadora serve apenas para transportar a informação e não apresenta nenhuma
outra utilidade no que diz respeito à informação.
5.2 Oscilador
É o circuito gerador da portadora, cuja forma de onda pode ser qualquer periódica (senoidal e
trem de pulsos retangulares são as ondas mais usadas).
5.4 Definições
Modulação é o processo de se variar alguma das características de uma onda senoidal de alta
freqüência com o valor instantâneo do sinal a ser transmitido.
Se a portadora for uma onda senoidal, o sinal modulado mantém sua fase e sua freqüência
inalteradas. As figuras a seguir ilustram o processo de Modulação em Amplitude (figuras para:
sinal modulante, portador e modulado):
Na figura seguinte podemos observar com mais clareza que o contorno (envoltório) da forma de
onda do sinal modulado corresponde ao formato da onda modulante (que carrega a informação).
Resumindo, a Modulação nada mais é que a adequação de um sinal de informação (voz, por
exemplo) para que este possa ser transmitido por um canal físico de comunicação (ex: o ar
atmosférico). Isto é feito lançando-se mão de um sinal de alta freqüência chamado de portadora
que interage com o sinal da informação formando o sinal modulado.
No caso da modulação por amplitude isto ocorre quando o sinal modulador (que contém a
informação) modifica a amplitude da portadora, de forma que a envoltória da mesma carregue a
informação.
Através da figura de Lissajour no osciloscópio, podemos gerar a figura do trapézio onde a base
menor corresponde a amplitude B e a base maior a amplitude A. Da mesma forma, substitui-se
então estes valores na fórmula dada anteriormente.
Vimos anteriormente que qualquer função periódica pode ser decomposta em uma soma infinita
de senóides com freqüências múltiplas inteiras da freqüência do sinal. Assim, quando injetamos
um sinal no analisador de espectros podemos observar esta composição.
Tipos de Modulação
6 Tipos de Modulação
Em grande parte, o êxito de um sistema de comunicação para uma dada finalidade depende da
modulação, de modo que o tipo de modulação é uma decisão fundamental em projetos de
sistemas. Correspondentemente, muitas técnicas diferentes de modulação são utilizadas para
satisfazer os diversos requisitos e especificações de um sistema. Quando surge uma nova
especificação, novas técnicas são desenvolvidas.
A despeito da grande variedade, é possível identificar dois tipos básicos de modulação de acordo
com o tipo da onda portadora:
Porém, independente do tipo, contínua ou pulsada, analógica ou codificada, a modulação deve ser
um processo reversível, de modo que a mensagem possa ser recuperada no receptor
(demodulação).
onde:
p è indica portadora
Ep è amplitude
Wp è freqüência angular
Øp è fase
ü Portadora (W0): não carrega-informação, sendo apenas uma parcela resultante deste
processo de modulação;
ü FLS: Faixa Lateral Superior (W 0 + W m ) – é a composição da portadora com a informação,
formando o sinal modulado posicionado acima da freqüência da portadora (f0 + fm );
ü FLI: Faixa Lateral Inferior (W 0 – W m ) – é a composição da portadora com a informação,
formando o sinal modulado posicionado abaixo da freqüência da portadora (f0 – fm ).
No caso da modulação analógica temos, decomposto em série de Fourier, a função do sinal AM:
Ma E0 • cos(W0 + Wm )t Ma E0 • cos(W0 − Wm )t
e( t) AM −DSB Portadora = E0 • cos w 0 t + +
2 2
FLS − Faixa Lateral Superior FLI − Faixa Lateral Inferior
Podemos assim observar que, num sinal AM-DSB, temos a mesma informação sendo transmitida
em duas faixas de freqüências distintas e ainda composto por um sinal de portadora sem
nenhuma informação:
É importante sabermos num sistema de transmissão qual é a potência gasta por este e o seu
rendimento, ou seja, o quanto desta potência gasta é aproveitada.
Conceitos importantes:
( Vrms ) 2
Pm =
R
Vpico
Vms =
2
ma • E0 Ma • E0
2 2 2
E0
2 2 2 2 2 2
P= + +
R R R
(E0 )2 (M ) 2
P= 1 + a ( w ) , que é a unidade de potência para um sistema AM-DSB.
2R 2
(E0 )2
P0 =
2R
(Ma )2
P = P0 1 +
2
Sabemos ainda que o caso mais favorável para Modulação AM-DSB sem distorção é quando
temos índice de modulação igual a 1 (Ma = 1), então temos a equação:
Observe que a potência total do sinal AM-DSB corresponde a uma vez e meia a potência da
portadora, de forma que podemos concluir que para a transmissão só da portadora exigimos
aproximadamente 67% da potência total gerada pelo transmissor.
A fórmula para o cálculo do rendimento de transmissão para um sinal AM-DSB é dada por:
(M a ) × 100 %
η% =
2 + (Ma )2
Podemos perceber então que o modulador AM-DSB aproveita apenas 33% de sua potência para
a transmissão da informação. Os outros 67% estão contidos na transmissão da portadora sem
informação.
Se princípio de funcionamento é baseado no fato que um sinal amostrado por uma chave do tipo
"chave síncrona", gera uma série de harmônicos, que podem ser convenientemente recuperados
por uma filtragem passa-faixa. A figura a seguir mostra um circuito que realiza a modulação
síncrona AM-DSB (R1, R2 e R3 formam um somador resistivo enquanto o diodo D1 executa o papel
de chave).
Seu princípio do funcionamento é idêntico ao modulador síncrono a diodo, a única diferença é que
o chaveamento da portadora é agora feito pela junção base-emissor de um transistor. A figura a
seguir mostra o circuito típico de um modulador síncrono a transistor:
Após a combinação dos dois sinais pode-se matematicamente (pela série de Fourier) e pelo
Espectro de Amplitudes expressar o sinal modulado:
Onde, C1, C2, C3, C4, ... são constantes matemáticas. O valor de C1, após filtrado, é equivalente ao
Ma (índice de modulação).
Se a polarização for feita de tal maneira que possamos aproximar o trecho exponencial para uma
parábola, estaremos criando um modulador quadrático.
O modelo matemático que comprova o funcionamento desse circuito como modulador AM-DSB,
polarizando o transistor em região quadrática e considerando VBE = e0(t) + em (t), apresenta como
resultados o espectro da corrente de coletor:
b • E m cos w m • t c • E0 2 + c • E0 2 cos 2 w m • t
i e ( t ) = a + b • E 0 cos wmm • t + + +
2 2
2 • c • E0 • E m cos(w 0 + wm )t 2 • c • E0 • Em cos(w 0 + w m )t c • Em + c • E m cos 2 w m • t
2 2
+ +
2 2 2
Observe que, após a passagem do filtro passa-faixa, temos no Espectro de Amplitudes apenas as
duas faixas laterais e a portadora. Podemos encarar que:
Ma
c=
2 + Em
A obtenção desse sinal se baseia na propriedade trigonométrica de que um produto entre duas
cossenoides gera outro par de cossenoides, com freqüências da soma e da diferença entre as
freqüências das cossenoides originais. Assim, para o AM-DSB/SC, tem-se:
e AM −DSB ( t ) = K • e m ( t ) • e 0 (t )
Fazendo-se:
e m ( t ) = Em • cos w m t
e 0 (t ) = E0 • cos w 0 t
Tem-se:
Da trigonometria, tem-se:
Sinal Modulante
Sinal da Portadora
Observe que o sinal modulado em AM-DSB/SC apresenta uma inversão de fase no sinal a cada
passagem por zero. Desta forma podemos verificar que a forma de onda de um sinal AM-DSB é
diferente de AM-DSB/SC. Isto posteriormente trará implicações para o processo de demodulação
do sinal, que será visto mais adiante.
PAM −SDB / SC = M a 2 • M 0 2 / 4R
Onde: K • E m = Ma
VBE1 = e 0 (t ) + em (t )
VBE1 = e 0 (t ) − e m ( t )
ic 1 = a + b • Vbe1 + c • Vbe12
ic 1 = a + b • [e 0 (t ) + e m ( t)] + c • [e 0 (t ) + em (t )] 2
ic 2 = a + b • Vbe2 + c • Vbe 2 2
ic 2 = a + b • [e 0 (t ) + e m ( t)] + c • [e 0 (t ) + em (t )] 2
i = a + b • [e 0 (t ) + e m (t )] + c • [ e 0 ( t ) + em (t )]2 − a − b • [e 0 (t ) − e m ( t )] − c • [e 0 (t ) + em (t )] 2
i = b • c 0 ( t ) + b • e m ( t) + c • e 0 (t )2 + c • e m ( t ) + 2c • e 0 (t ) • em (t ) − b • e0(t ) + b • em (t ) + c • e0( t )2 −
c • em(t ) 2 + 2c • e0 ( t ) • e m ( t)
i = 2 • b • e m ( t) + 4 • c • e 0 (t ) • em (t )
i = 2 • b • E m • cos(w m t) + 4 • c • E0 • cos(w m (t ) • Em • cos(w m t )
Da trigonometria tem-se:
A figura a seguir mostra um outro tipo de modulador AM-DSB/SC e o modulador em ponte, neste
permitindo ou não a passagem do sinal modulante, que vai excitar o circuito LC.
É interessante observar que, neste caso, o perfeito casamento entre os diodos dará a rejeição de
portadora do circuito, pois a cada passagem por zero do sinal modulante existe uma inversão de
fase de 180° do sinal modulado em relação à portadora.
Este sistema de modulação é um avanço com relação ao AM-DSB/SC (que dele se originou,
como seria de se esperar). Devido à existência de duas faixas laterais (DSB/SC~FLS e FLI),
existem dois modos de se emitir um sinal SSB: Faixa Lateral Superior (USB – Upper Sideband) ou
Faixa Lateral Inferior (LSB – Lower Sideband).
Estudos feitos pelos laboratórios da Bell Telephone Co. revelaram que a voz humana tem grau de
inteligibilidade superior a 99% se restringirmos sua faixa de freqüências para a região entre
300 Hz e 4 KHz. Desta forma podemos reduzir em 80% a faixa de áudio ocupada, já que
anteriormente considerávamos o sinal de áudio variando de 0 a 20 KHz.
A partir da figura anterior podemos então retirar a banda lateral inferior (filtragem passa-faixa) para
gerar o AM-SSB/USB, ou então retirar a faixa lateral superior para gerar o AM-SSB/LSB.
A retirada da banda lateral (corte) deve ser feita de forma bastante criteriosa, pois o filtro passa-
faixas deve ter um fator, de qualidade e um fator de forma suficiente para atuar dentro de um
intervalo de 600 (Hz) (separação entre as duas bandas laterais) o filtro deve ter uma rejeição de
pelo menos 40 (dB) para a faixa não desejada.
O único inconveniente nesse modulador proposto é que, devido às limitações de oscilação dos
discos ressonantes do filtro mecânico, o limite de aplicação é de aproximadamente 1 MHz. Porém,
grande parte do uso do SSB está entre 3 MHz e 30 MHz HF (Rádio-amadorismo), merecendo
especial atenção à faixa do cidadão, dos 26,48 MHz ao 28 MHz cuja penetração, popular nas
transmissões ponto-a-ponto, é grande em todo o mundo.
Sendo assim, somente o filtro mecânico para um sinal modulado AM-DSB/SC não é suficiente
para gerar um sinal AM-SSB com aplicação prática (faixa HF – 3 a 30 MHz – rádio-amadorismo),
em função da limitação de freqüência que irá ocorrer.
Em vista desse inconveniente, foi adotada uma conversão de freqüência após a primeira
modulação conforme mostra a figura a seguir:
Demoduladores AM
7 Demoduladores AM
Para o ciclo positivo do sinal de entrada o capacitor carrega ao valor de pico. Quando o sinal de
entrada começa a decrescer do valor de pico o diodo estará cortado, pois a tensão nó capacitor
será maior que a tensão de entrada. Nessas condições o capacitor se descarrega com a
constante de tempo RC, quando a tensão do capacitor for novamente menor que a tensão de
entrada o diodo recomeça a conduzir. Para o bom funcionamento do detector, a constante de
tempo RC deve ser ajustada de maneira que a carga e a descarga do capacitor acompanhem a
envoltória do sinal modulado.
O detector de envoltória é muito simples e é usado quase que -universalmente para a detecção de
sinais AM. Todos os receptores comerciais AM são compostos por detectores de envoltória.
O sinal modulado em AM-DSB/SC carrega a informação do sinal modulante por todo o sinal.
Desta forma seria impossível recupera-lo através de um modulador AM-DSB convencional, já que
o mesmo elimina um dos semicicios do sinal e assim, ao demodulá-lo, o sinal ficaria destorcido
(lembrando que existe uma inversão de fase a cada passagem por zero do sinal modulado).
A solução encontrada, foi reinjetar na recepção uma portadora de mesma fase e mesma
freqüência que aquela suprimida na modulação, fazendo a seguir seu produto pelo sinal modulado
recebido e uma posterior filtragem do sinal de informação, como mostra á figura a seguir:
Demodulação AM -DSB/SC
Na figura abaixo temos um circuito demodulador AM-DSB/SC usando diodo em ponte, com um
filtro passa-baixas kC na saída.
Pode-se perceber que os circuitos usados na Demodulação AM-DSB/SC só diferem dos circuitos
moduladores no que diz respeito à filtragem, pois os dois tipos de circuito realizam um produto,
desta forma, podemos usar na recepção AM-DSB/SC os mesmos circuitos geradores de produto
síncrono da modulação, trocando apenas o filtro passa-faixas da saída para um filtro passa-
baixas.
O sinal do oscilador local tem que estar em perfeito sincronismo de fase e freqüência com o sinal
modulado, fazendo com que, quando os diodos conduzirem, o sinal no ponto [A] seja nulo, e
Demodulador AM -SSB
Repare que a diferença entre o demodulador AM-DSB/SC e o SSB está apenas no fato do sinal
reinjetado ser agora a soma das freqüências da subportadora fs com a portadora fo.
Estes receptores são requeridos para demodular sinais em condições difíceis e em faixas de
freqüências saturadas. Para isso os receptores SSB devem ter como características:
Modulação em Freqüência
8 Modulação em Freqüência
Cada modulação de baixa freqüência pode fazer variar proporcionalmente a amplitude de um sinal
senoidal de freqüência mais alta (portadora) dando origem à Modulação em Amplitude. Também
se pode pensar em variar não a amplitude instantânea da portadora, mas sim a sua freqüência
instantânea. Neste caso obtém-se a chamada freqüência modulada (FM).
São dois os tipos de modulação de FM, a de modulação de faixa estreita (FMFE) e modulação de
Faixa Larga (FMFL).
Consiste em transmitir sinais que limitam o índice de modulação restrita na faixa de áudio. Apenas
um par de bandas laterais, são transmitidas no espectro da faixa. Essas bandas correspondem à
subtração e soma do sinal de áudio da onda portadora.
B = 2 • n • fm
Onde n é o número de bandas laterais para cada lado da portadora e fm é a freqüência do sinal
modulaste. Para limitar a largura de faixa, fazemos η = β + 1. Então:
B = 2 • (β + 1) • fm
A equação dada a baixo relaciona a largura de faixa ocupada por um sinal modulado FM com a
freqüência do sinal modulante e o desvio por ele provocado na freqüência. da portadora.
B = 2 • ( ∆ f + fm )
Um varicap, é um diodo dopado de uma forma tal que, ao ser polarizado reversamente, faz com
que a região de depleção de sua junção PN varie. A região de depleção pode ser considerada um
dielétrico que separa dois eletrodos, entre os quais há uma diferença de potencial. Isto caracteriza
a existência de uma capacitância, que aumenta com a diminuição de região de depleção e vice-
versa. Como a região de depleção de uma junção PN tem sua largura diretamente proporcional à
tensão reversa aplicada na junção, surge a curva característica de tensão x capacitância para o
varicap.
Circuitos Demoduladores
FM
9 Circuitos Demoduladores FM
Modulação PWM
(Modulação por Largura de
Pulso)
Uma outra forma de modulação por pulsos para solucionaras interferências de sinais em
amplitude é o emprego do sistema de modulação pulsados por largura de pulso. Nesse sistema
de modulação, as variações de amostragem dos pulsos ocorrem na largura dos pulsos, cuja
duração depende diretamente da proporção da amplitude do sinal de amostragem. Este sistema
de modulação possui vantagem em relação ao sistema PAM por ser menos sensível a ruídos, da
mesma forma que ocorre numa modulação de FM em relação a AM. A modulação por largura do
pulso pode ser feita de três formas distintas:
A largura máxima do pulso não deveria ser limitada para ultrapassar o limite do pulso vizinho,
quando as variáveis em questão são multiplexadas.
A modulação por largura de pulso consiste em somar à função, uma onda triangular ou dente de
serra de borda única ou simétrica a uma onda modulante e gerar uma onda quadrada relativa a
sua soma. O circuito modulador pode ser feito de circuito discreto a partir de transistores ou
amplificadores operacionais. Um circuito PWM mais complexo pode ser encontrado em circuitos
integrados. Os circuitos Moduladores PWM são utilizados nas áreas de telecomunicações,
sistemas de automação na indústria, fontes chaveadas de potência etc.
Nesse tipo de modulação tanto o período, quanto à amplitude, são mantidos constantes e varia-se
a largura proporcionalmente à amplitude do sinal modulador.
O PWM também é utilizado em controle chaveado, que apresenta algumas vantagens sobre o
controle analógico convencional.
A modulação PAM pode ser um passo intermediário na,obtenção dó AM. Entretanto no AM, o
sinal é passado através de um FPF, limitando o seu espectro, ao passo que o PAM, em princípio,
apresenta o seu espectro ilimitado.
Suponha um tipo de modulação de pulso onde a amplitude e a largura são mantidas constantes e
a modulação se traduzirá no deslocamento do pulso em relação à sua posição original. Este tipo
de modulação é a chamada de posição de pulso.
Modulação Codificada de
Pulso (PCM)
Codificação – Após a etapa de quantização, segue-se esta etapa. A codificação mais elementar é
a binária. A etapa de codificação tem por finalidade transformar aquela informação de N bits em
paralelo, em uma informação série de N bits, em uma dada ordem pré-estabelecida, além de
incorporar um sinal de sincronismo de forma a poder referenciar o decodificador.
A esta altura é fácil perceber que o sinal transmitido apresenta um certo erro em relação ao sinal
original. Este erro é o erro da quantização, o qual é tanto menor quanto maior for o N.
Decodificação PCM
14 decodificação PCM
Como se sabe para se realizar a codificação de um sinal em PCM, é preciso seguir algumas
etapas, a Amostragem, Quantização, Codificação e Conversão paralelo/série dos dados digitais.