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Formação Continuada
para Coordenadores
Pedagógicos
Módulo VI
Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
SUBSECRETARIA ADJUNTA DE
PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
Alba Rodrigues Cruz
Módulo VI
Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
EQUIPE TÉCNICA
Celia Maria Penedo
Esther Santos Ferreira Monteiro
Flávia Monteiro de Barros
Hilton Miguel de Castro Júnior
Maria da Glória R. V. Della Fávera
Roseni Silvado Cardoso
Tânia Jacinta Barbosa
Módulo VI
Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
APRESENTAÇÃO
Prezados Coordenadores Pedagógicos,
• Esclarecer as normas legais que organizam e estruturam o funcionamento das unidades escolares,
contribuindo para uma maior eficácia do trabalho pedagógico;
O curso está estruturado em onze módulos, a serem ministrados em onze oficinas de quatro
horas cada, que serão desenvolvidas por tutores junto às turmas de coordenadores pedagógicos
em exercício nas instituições escolares da rede estadual do Estado do Rio de Janeiro, contando
Módulo VI
também, entre os cursistas, com a presença de gerentes de ensino das Coordenadorias Regionais.
As oficinas terão o suporte de material impresso, a ser distribuído para as turmas durante sua
implementação e contarão com momentos de apresentação dialogada dos conteúdos, debates e
dinâmicas de grupo, procurando sempre promover a articulação entre conhecimentos produzidos
na área e a experiência concreta nas escolas. A seleção dos conteúdos buscou contemplar
aspectos relevantes e polêmicos do processo educacional, considerados centrais para a atuação de
coordenadores pedagógicos e gestores de ensino, de modo a fazer face aos objetivos propostos
para o curso.
Obs: Haverá aulas de reposição de feriados para turmas específicas (aulas de 07/09, 12/10,
28/10 e 02/11 serão ministradas em 30/11, 02/12, 07/12, 14/12; aulas de 14/11 e 15/11 serão
ministradas em 28/11 e 29/11).
Almejamos que o curso represente uma oportunidade de diálogos e reflexões que contribuam
para o crescimento pessoal e profissional de todos os envolvidos. Fazemos votos, também, para
que possa estimular, cada vez mais, promissoras parcerias no sistema público de ensino brasileiro
entre escolas, Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro e a Universidade Federal do
Rio de Janeiro.
Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
MÓDULO VI
Tecnologia
educacional
Autoras:
Mônica Repsold
Vanessa do Carmo Marinho
Organização:
Ana Canen
Agosto de 2005
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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
Introdução
Caro(a) Coordenador(a) Pedagógico
Este módulo propõe apresentar, discutir e desenvolver possibilidades de uso das tecnologias
na educação, a fim de introduzir em nossas escolas a nova cultura criada por esses meios. As
tecnologias na educação englobam não só computadores e Internet, como também o uso da
televisão, do vídeo, do telefone, do rádio e suas variantes em prol da educação.
A abordagem deste tema pretende ser apenas o começo de uma nova perspectiva em sua escola,
no sentido de romper com a linearidade da aprendizagem, utilizando ferramentas que se tornaram
essenciais à Educação, tais como o computador e a televisão. A proposta de implantar a Informática
Educativa e a TV Escola nas escolas públicas visa facilitar a integração da informação ao nosso
referencial, ao nosso paradigma. Assim, contamos com você, coordenador pedagógico, como
líder de um movimento que propicie um melhor uso da tecnologia na educação para um ensino
mais dinâmico, interdisciplinar e transformador.
OBJETIVOS
Com o objetivo de formar profissionais capazes de atuar como elementos de coordenação,
assessoria e orientação de ações educativas que envolvam a informática, no âmbito da unidade
escolar, abordaremos alternativas didático-pedagógicas, relacionadas a conceitos teóricos que
permitam fornecer subsídios para uma educação mais justa e igualitária em oportunidades, no que
diz respeito ao acesso ao conhecimento de Informática. Com essa perspectiva, foram formulados
os seguintes objetivos específicos:
• Delinear um plano de trabalho voltado para suas respectivas instituições de ensino, nos moldes
de uma pesquisa-ação, a ser desenvolvido após o estudo de cada módulo.
Para atingir esses objetivos, o módulo será desenvolvido de acordo com o planejamento a seguir:
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Momento Objetivos Metodologia Material Duração
1º Refletir sobre Rápida apresentação Questionário 15 minutos
representações e pessoal e resposta ao impresso
percepções a respeito questionário.
do tema.
2º Conhecer as Apresentação Transparências em 45 minutos
possibilidades de uso expositiva com retro projetor
da Informática na discussão.
Educação.
3º Conhecer os recursos Apresentação Transparências em 45 minutos
básicos do computador. expositiva com retro projetor
discussão.
Intervalo 15 minutos
4º Planejar uma proposta Formação de grupos 1 hora
em Informática para elaborar e
Educativa. apresentar uma
atividade com recursos
de computador.
5º Analisar e configurar Exposição e Roteiro de 45 minutos
uma proposta de orientação do roteiro trabalho impresso.
intervenção, por parte de intervenção, a ser
dos coordenadores realizado nas escolas,
pedagógicos, visando com previsão de
implementar a cultura retorno de resultados
das tecnologias e, em no módulo seguinte.
especial, da Informática
Educativa na escola.
6º Avaliação do módulo. Resposta ao Questionário 15 minutos
questionário. impresso
Objetivo:
Conhecer as possibilidades de uso da informática na educação.
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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
Nenhuma sociedade está indiferente à entrada das tecnologias da informação e comunicação (TIC)
no cotidiano de seus cidadãos. Observa-se que o progressivo volume de informações gerado por
essas tecnologias traz mudanças substanciais ao processo de assimilação do conhecimento pelo
indivíduo. Mesmo enfrentando dificuldades políticas e econômicas, as projeções governamentais
estão otimistas quanto à implantação de laboratórios de informática nas escolas públicas de todo
o país, por meio de seus programas oficiais. Diante de tal perspectiva, há urgência em preparar a
escola para a integração da Informática ao processo educacional.
Instalar computadores nas escolas não garante a inclusão de seus atores no mundo tecnológico
se não houver também uma mudança nas práticas pedagógicas, cabendo uma revisão das
responsabilidades de quem ensina e de quem aprende. Os relatos sobre a Informática Educativa
no Brasil (ANDRADE, 1996; MORAES, 1997; VALENTE, 1997) registram que a entrada dos
computadores nas escolas vem efetivamente mudando o conceito de aprender, distanciando-
o cada vez mais da reprodução ou memorização de conteúdos disciplinares, para dar lugar à
compreensão e, desta, para a aplicação.
Há, atualmente, um volume significativo de pesquisas que procuram verificar o quão diferentes
tornaram-se os alunos em virtude da transformação da natureza do conhecimento. O professor
José Armando Valente (1997), do Núcleo de Informática Aplicada à Educação da UNICAMP, diz
que, apesar dos desafios que se apresentam, a solução mais promissora e mais inteligente é usar o
computador não só para informatizar o processo de ensino, mas principalmente para catalisar e
auxiliar a transformação da escola. Nesse sentido, a utilização da informática na Educação poderá
adicionar uma visão mais transformadora das próximas gerações, desde que seja utilizada com
consciência, desenvolvendo o lado criativo do aluno, valorizando o pensamento, os sentimentos,
as sensações, as intuições (REPSOLD, 1993). Nesse sentido, você, coordenador pedagógico,
pode ser peça chave para mobilizar trabalhos no cotidiano escolar que se beneficiem dessa nova
tecnologia, de modo a contribuir para a transformação da escola.
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primeira distinção que é necessário explicitar é que essa visão elimina o
uso do computador para ensinar conteúdos de ciência da computação ou
“alfabetização em informática”. (VALENTE, 1999)
Morán (2003) afirma que a teoria na educação é muita avançada, mas a prática está muito distante.
Todavia, quando sensibilizado a trabalhar com a informática, o educador percebe-se um agente
transformador da ação pedagógica e esta descoberta reflete-se rapidamente na elaboração de
seu material didático e no planejamento de suas aulas. A despeito da informática educativa não
se reduzir apenas a isso, é um primeiro passo para ter o professor predisposto a dominar os
recursos computacionais. A partir daí, ele vai conhecer os fundamentos educacionais subjacentes
aos vários usos do computador, rever os fatores afetivos, sociais, culturais e cognitivos implícitos
nos processos de aprendizagem, a fim de poder acompanhar o desenvolvimento do aluno, que,
de alguma forma, chega à sala de aula, influenciado pela tecnologia. Bruner, Dewey, Freire,
Piaget, Skinner, Vigotsky1 são alguns dos principais teóricos que oferecem as bases em que a
interação da informática com a educação pode ser trabalhada, variando de acordo com a turma,
com a metodologia adequada ao tema a ser desenvolvido e, ainda, com o próprio projeto político-
pedagógico da escola.
Nesse sentido, o governo tem incluído, em sua agenda, planos e projetos para que a escola pública
seja inserida no contexto do mundo digital/virtual, investindo na implementação de Laboratórios
de Informática Educativa (LIEs) e capacitando profissionais de educação para se tornarem
Orientadores Tecnológicos (OTs) para atuar nesse campo junto às escolas.
1
Jerome Bruner nasceu em Nova York, em 1915. É cognitivista e pesquisou o trabalho de sala de aula,
desenvolvendo uma “teoria da instrução”, que sugere metas e meios para a ação do educador
John Dewey (1859-1952) nasceu no EUA, filósofo, entendia que a escola democrática seria aquela que preparasse
o indivíduo para a ação, encontrando seu lugar na sociedade. Era adepto da metodologia de projetos.
Paulo Freire (1921-1997) nasceu em Recife, Pernambuco, e era Pedagogo. Defensor da educação como caminho
da liberdade, foi exilado por 14 anos, desenvolvendo importante carreira fora do Brasil.
Jean Piaget (1896-1980) nasceu na Suíça. Psicólogo, investigou o processo de construção do conhecimento,
concentrando seus últimos estudos no pensamento lógico-matemático. Esses estudos subsidiaram o programa
LOGO de aprendizagem para crianças de seu, então, assistente, Seymour Papert.
Burrhus Frederic Skinner (1904-1990) nasceu nos EUA, era psicólogo e professor universitário. Influenciado
por Pavlov e Watson, passou a estudar o comportamento operante (behaviour), desenvolvendo intensa atividade
no estudo da psicologia de aprendizagem. Esses estudos levaram-no a criar os métodos de ensino programado que
podem ser aplicados sem a intervenção direta do professor, por meio de livros, apostilas ou mesmo máquinas.
Lev S. Vygotsky (1896-1934) nasceu em Orsha, na Bielorussia. Foi professor e pesquisador. Construiu sua teoria
baseada no desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico. Sua questão central é a
aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio.
<Disponível em: www.centrorefereducacional.com.br e acesso em: 08/04/2005>
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• Implantação de 254 novos Laboratórios de Informática Educativa (LIE). Assim, das 1.842
escolas estaduais do Rio de Janeiro, 646 já têm laboratório de informática.
• Confecção de materiais específicos para utilização nos LIEs, com base na nova Matriz
Curricular.
Fonte: www.cted.see.rj.gov.br
Professor da Escola de Comunicação da USP. Seus estudos tratam da integração das tecnologias
de comunicação, especialmente a Internet, à educação presencial e a distância, dentro de uma
visão humanista e inovadora. Ele busca saber combinar o melhor do presencial e do virtual na
universidade, nas escolas e nas organizações.
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O trabalho de pesquisa do Nied é baseado na metodologia LOGO de ensino-aprendizagem, que
propõe situações de aprendizagem em que o aluno constrói o seu conhecimento por meio do
computador.
Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), desenvolvendo pesquisas nas
linhas de inclusão digital, formação continuada de professores em serviço, educação a distância
e tecnologias digitais da informação e da comunicação, fundamentos da psicologia aplicados à
informática na educação, entre outros.
(A) Interatividade: Area (in SANCHO, 1998) constatou que, com tantas alternativas tecnológicas
para produzir materiais didático-pedagógicos, o sistema de ensino continua apoiando-se,
predominantemente, em material impresso. Apesar da boa contribuição ao processo de ensino, é
preciso reconhecer as limitações da leitura passiva e permitir a inclusão de dinâmicas interativas
que estimulem o sentido de reciprocidade entre o que é lido e o que é refletido / experimentado,
oferecendo mais chances de gerar uma aprendizagem significativa, no lugar da memorização.
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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
É mito pensar que trabalhar com apoio de tecnologias seja substituir o professor por uma
máquina de reprodução de conteúdos. Pelo contrário, ele se faz mais necessário do que antes
para ajudar (e também compartilhar com) o aluno no sentido de obter, organizar e criticar a
informação.
Partindo do princípio de que essas práticas são consideradas relevantes no planejamento das
atividades didáticas, são apresentadas a seguir algumas metodologias desenvolvidas com resultados
satisfatórios, que envolveram, pelo menos, um dos aspectos citados.
• aulas de música com software específico, com base no qual os alunos constroem uma trilha
sonora, a partir da seleção de trechos de outras músicas/sons, para musicar um “clip” construído
com um aplicativo de apresentação;
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• aulas de redação, com exploração de editores de texto (aplicativos). De acordo com o planejamento
do professor, os alunos podem elaborar2, digitar, alterar, corrigir, comparar seus textos com
outros e assim por diante. Nessa situação, o professor expõe o conteúdo, à medida que orienta as
tarefas a serem executadas. Essa atividade pode demandar uma fase preliminar para que os alunos
aprendam os recursos básicos do computador e do editor de texto;
• aulas em páginas (sites) da Internet, com exercícios e simulações de disciplinas, tais como
matemática e línguas estrangeiras, em vários níveis, para todas as séries. Nesse caso, o professor
precisa pesquisar e selecionar, com antecedência, os sites adequados à sua proposta. Os alunos
vão para o laboratório de informática apenas depois que o professor lhes tenha fornecido algum
subsídio teórico sobre o assunto a ser trabalhado.
A palavra pesquisa vem do latim perquiro, que significava “procurar; buscar com cuidado; procurar
por toda parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar bem; aprofundar na busca” (BAGNO,
1998). De uma forma muito simplória, sem levar em conta os processos de busca e análise dos
resultados, arriscamo-nos a dizer que “pesquisa” seria “elucidar um fato ou um fenômeno que
pode contribuir para mudar um conceito ou uma ação pessoal e/ou coletiva”.
De acordo com Canen e Andrade (2005) , em linhas gerais, a pesquisa envolveria um problema
real, levado ao nível acadêmico para que seu foco seja investigado rigorosamente, através de
critérios e métodos críticos, a fim de que seus resultados possam ser sistematizados e divulgados,
segundo teorias reconhecidas e atuais. Para Almeida (2000), a pesquisa (escolar) deve ser elaborada
de modo a promover a autonomia do aluno, tornando-o capaz de:
2
Considerando que, para elaborar uma redação, o aluno precisa estar em um ambiente que favoreça a
concentração, recomenda-se que esta etapa do trabalho não seja realizada no momento em que haja muita agitação
no laboratório de informática.
3
Em linhas gerais, “pesquisa” envolveria “problematização da realidade, contextualização da problemática na
discussão acadêmica sobre o tema focalizado, investigação rigorosa, produção de conhecimentos novos, introdução
crítica sobre suas fontes, seus métodos e modos de trabalho, bem como sistematização e comunicação de seus
resultados e interpretações, enunciados segundo teorias reconhecidas e atuais”. (CANEN & ANDRADE, 2005)
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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
Toda pesquisa requer uma sistemática, em especial, para jovens que ainda estão em processo
de organização lógica. Por isso, torna-se imprescindível que o professor forneça um roteiro de
pesquisa, apresentado em tópicos ou perguntas. É recomendável, também, incluir sugestões de
sites, aos quais o aluno poderá acrescentar outros.
A pesquisa escolar pode ser individual ou coletiva (por meio de trabalho cooperativo), e pode ser
interdisciplinar, se reunir mais de uma disciplina. No computador, os alunos podem gravar os
endereços dos sites, os artigos e as imagens que escolherem, bem como podem editar anotações
no processador de texto. O professor(es) atua(m) como orientador(es), ajudando os pesquisadores
a:
Foi perguntando a uma turma de 2ª série E.F. o que eles gostariam de pesquisar. Depois
de alguma discussão, eles disseram que queriam saber por que estavam aparecendo tantos
gambás na escola. Surgiram várias hipóteses. A professora, então, procurou a coordenação
para viabilizar a pesquisa. Concluída a fase de identificação do problema, levantamento de
hipótese, a turma foi dividida em grupos para realizar as tarefas. Os alunos foram ao laboratório
de informática para pesquisar sobre os gambás, seus hábitos, sua alimentação e seu habitat.
Eles descobriram que os gambás vinham da Mata Atlântica, que fica por trás da escola, e que
a mata estava sendo devastada. A devastação provocou a escassez de comida, obrigando os
gambás a procurarem alimentos em outro lugar. Qual a solução? O reflorestamento da mata?
Os alunos visitaram a mata e sugeriram a plantação de mudas. O resultado desse trabalho foi
documentado em um software de apresentação.
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Caro coordenador, oriente seus professores a proporem aos
alunos uma situação-problema, no lugar de uma simples
apresentação de tema. Por exemplo, ao invés de lançar o
tema “água”, pode-se formular uma pergunta ou problema:
Por que a água é importante para o nosso metabolismo? Isso
incentiva a atitude de pesquisa, pois o aluno deverá selecionar
as informações de modo a responder a questão, ao invés de
simplesmente copiar o material da Internet...
• identificação de um problema;
• seleção de parceiros;
• documentação e registro (um registro diário com anotações dos endereços consultados, livros,
visitas, entre outros);
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Agregada aos recursos da Internet, a aprendizagem por projetos ganha uma nova dimensão,
considerando a quantidade de informação que se pode obter, ainda sob diversas linguagens.
Também a interatividade com os ambientes virtuais torna essa situação didática mais flexível
que a maioria das outras tecnologias para o trabalho cooperativo (ou colaborativo). Observa-se
esse aspecto a partir dos procedimentos sugeridos por Astolfi (apud PERRENOUD, 2000) e
Hernandez (1998) para a realização de projetos:
• o estudo organiza-se a partir de uma situação concreta, que permita ao aluno formular hipóteses,
levando em conta seus saberes;
• o problema, mesmo que proposto pelo professor, torna-se questão dos alunos;
• o trabalho com a situação-problema funciona como um debate científico realizado pelo grupo;
• a avaliação é feita com base na observação do caminho percorrido, sendo a ocasião para um
retorno reflexivo.
Problema identificado
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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
• analisar propostas oferecidas nessas comunidades ou apresentar uma atividade própria, definida
com os alunos (tema, objetivos, cronograma, tipo de produção etc);
• dividir as tarefas;
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Como já visto na seção anterior, projetos dependem do estímulo, do interesse, da novidade e
da curiosidade com que o tema é oferecido e trabalhado e o computador é uma ferramenta
bastante motivadora para esta atividade. Contudo, prezado coordenador/gestor de ensino, há
também alguns aspectos que você deve considerar, de modo a evitar problemas difíceis de serem
contornados:
a) Suporte técnico - o professor precisa de apoio técnico durante suas aulas no laboratório. À
exceção do educador capacitado em Informática, ele não é responsável pelo funcionamento do
software ou do computador.
Todo projeto escolar demanda um produto final. Entretanto, prezado coordenador, é importante
enfatizar aos professores que este produto final não deve ser o único objeto da avaliação, já que esta
avaliação ligada apenas a um produto pode não representar a totalidade do empenho da equipe.
Avaliar o processo é importante e pode ser ilustrado a partir de uma situação real, como aconteceu
no exemplo a seguir, em um projeto cooperativo realizado com o auxílio da Internet. Nessa
proposta, os organizadores deixaram claras as bases de avaliação, atribuindo maior importância
ao processo do que ao produto:
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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
Objetivo:
Conhecer os recursos básicos do computador e da rede Internet.
Caro Coordenador,
Nesta seção, você vai conhecer/relembrar os principais programas e aplicativos das tecnologias
computacionais - o computador e a Internet, tais como programas/ softwares específicos;
programas de edição de texto, edição gráfica, elaboração de planilha de cálculo; programas de
navegação e comunicação na Internet (browser), e assim por diante, identificando quais ferramentas
se adequam às atividades planejadas pelos docentes. Como líder, é importante acompanhar o
trabalho docente e ver em que medida os recursos básicos do computador e da Internet são
conhecidos e utilizados na perspectiva de pesquisa, assinalada na seção anterior.
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Exercício e prática Tem como objetivo exercitar conteúdos ou habilidades já conhecidas pelo
aluno, mas não inteiramente dominadas por ele.
Tutorial É responsável pela apresentação de conteúdos, utilizando ou não animações,
sons e gerenciamento do controle da performance do aprendiz.
Simulação Tem como objetivo simular situações do mundo real, como objetos, sistemas
ou eventos.
Jogo educativo Tem como objetivo proporcionar uma aprendizagem lúdica.
Informativo Tem como objetivo apresentar informações sob a forma de textos, imagens,
gráficos e/ou tabelas. Enquadram-se nesta categoria livros eletrônicos,
enciclopédias interativas e programas específicos de apresentação.
Hipertexto/ É, geralmente, definido como uma forma não linear de armazenamento e
Hipermídia recuperação de informações. O hipertexto tem como principal característica
a capacidade de interligar pedaços de informação entre si através do uso
de palavras-chaves. A hipermídia é um hipertexto que possibilita a ligação
de pedaços de informações em diferentes mídias, ou seja, textos, imagens,
animações, tabelas etc.
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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
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Encore Programa para escrever e ouvir Editor
partituras músicais. Editor de musical
(Música) partitura musical.
Aplicativos
Além do sistema operacional que traduz as tarefas para o computador, é preciso instalar outros
programas com finalidades específicas, de acordo com o que se deseja fazer, denominados
“programas aplicativos”. Eles são utilizados de acordo com a necessidade do usuário, sendo que,
sem eles, pouco se pode fazer com o computador. Como exemplos de aplicativos podemos citar
os editores de texto, as planilhas eletrônicas, programas de edição de imagem, de música, de
apresentação de aulas, palestras etc.
A maioria dos aplicativos tem sido apresentada dentro de um desenho e uma linguagem padrão
para a busca e execução dos comandos. Essa estratégia favorece a memorização de uso, sem a
necessidade de aprender a localização das tarefas em cada programa, mesmo que os programas
aplicativos tenham diferentes finalidades.
30 Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
Há, também, os interessantes programas (software) de apresentação, que são um recurso para
que seus alunos possam organizar idéias, expressar pensamentos, analisar questões e desenvolver
projetos. Esse programa permite reunir e/ou combinar textos, imagens, sons e até filmes curtos,
com flexibilidade suficiente para serem apresentados de modo não linear, se necessário.
Módulo VI 31
Alunos do ensino médio elaboraram, em um software de apresentação, os resultados de uma
pesquisa sobre a construção de Brasília, dentro das disciplinas de Sociologia e História, a partir
do material obtido em outras fontes, tais como documentos impressos e páginas na Internet.
http://www.discoverybrasil.com/_home/
http://discoverynaescola.com
http://www.ibge.gov.br
32 Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
No site http://www.bibvirt.futuro.usp.br/index.php
é possível assistir também a alguns programas da TV
Escola. O que acha de complementar a atividade da
tv com esta página na Internet?
http://www.bonjourdefrance.com
http://wwwdidieraccord.com
http://polafle.com
Módulo VI 33
Também para Inglês:
http://www.englishclub.com
http://www.britishcouncil.org/learnenglish
Pesquise atividades
nas áreas de Biologia,
Física, Matemática e
Química
http://rived.proinfo.mec.gov.br/site_objeto_lis.php
34 Módulo VI
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Internet
A rede mundial de computadores, Internet, foi criada a partir de um projeto conduzido pelo
departamento de defesa dos Estados Unidos, Arpanet, ao longo dos anos 60, que visava o
desenvolvimento de uma rede de computadores para comunicação entre os principais centros
militares de comando e controle. Quase ao mesmo tempo, esse recurso foi também utilizado por
cientistas e pesquisadores de diferentes lugares para trocarem pesquisas, de forma rápida e segura,
socializando as informações. A partir dos anos 80, estabeleceu-se uma divisão do sistema, com o
nome de Internet, já largamente usado no meio acadêmico e liberado, nos anos 90, também para
uso comercial.
A rede Internet é uma organização lógica (não física) de grupos de redes, isto é, as informações
estão distribuídas e armazenadas em vários lugares para serem disponibilizadas para acesso por
qualquer computador PC, Mac ou Unix configurado com os códigos TCP/IP (Transfer Control
Protocol/Internet Protocol), que esteja conectado a uma linha telefônica, através de um modem.
Assim, de uma ligação local ao provedor de acesso, é possível enviar mensagens para o prédio
vizinho ou para o outro lado do mundo, com o mesmo custo.
Recursos de Navegação
Módulo VI 35
Além disso, a web dispõe de serviços de busca, através de programas gratuitos, tais como Yahoo
ou Google, em que a pesquisa é realizada por palavra ou palavras-chave, mas não é seletiva quanto
ao grupo de interesse. É diferente de portal, que reúne, em um mesmo site, vários endereços sobre
um assunto, também permitindo a busca por palavra ou frase.
Recursos de Comunicação
E-mail/webmail
É talvez o tipo de comunicação mediada por computador - CMC mais utilizado. O usuário não
precisa estar conectado para receber sua mensagem. Ela fica guardada em uma caixa postal
eletrônica até que o destinatário queira ler, podendo depois ser armazenada no computador por
tempo indeterminado. A mensagem pode ser respondida ou redirecionada para uma ou mais
pessoas. É possível também copiar trechos dos textos recebidos e acrescentar comentários na
resposta. Considerado meio informal de comunicação e parcialmente seguro quanto à violação de
conteúdo de mensagens ou transmissão de vírus, é significativa sua aplicação nos setores formais.
Além disso, muitos provedores4 oferecem o serviço de webmail, que permite ao usuário consultar e
responder suas mensagens em qualquer computador e arquivá-las em outro momento ou lugar.
http://www.grupos.com.br
http://www.yahoo.com.br
O que é o “Grupos”?
O Grupos pode ser usado para várias finalidades diferentes. Estas são algumas sugestões:
• usar seu grupo para facilitar a comunicação entre sua equipe de trabalho na faculdade, recordando
testes, tirando dúvidas e organizando encontros e festas;
4
Provedores são empresas que vendem o serviço de conexão.
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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
• mais...muito mais...
Mas se você optou por abrir uma lista no Yahoo <http://www.yahoo.com.br>, é necessário ter
um e-mail deste site. Portanto, se você já possui um e-mail yahoo basta acessar o ítem grupos na
página inicial. Se você ainda não possui um e-mail yahoo deverá cadastrar-se e obter um para
poder criar um grupo de discussão neste site.
Cadastre um
e-mail para você.
Módulo VI 37
Fórum
Funciona basicamente como um mural público. As mensagens ficam à disposição dos participantes,
pelo tempo estimado pelo grupo, para que estes possam acompanhar seqüencialmente o que está
em discussão.
(a) aberta, se o usuário fizer uma inscrição para a(s) sala(s) de “bate-papo” de seu interesse - chats,
oferecidas em diversos sites;
Para qualquer uma delas, é necessário obter um número de identificação do programa e apelido
(nickname).
Estima-se que, atualmente, 100 milhões de pessoas aproximadamente façam uso deste recurso.
Muito popular entre os jovens, por ser mais ágil que o correio eletrônico e, até o momento, a
mais barata alternativa, já que não exige periféricos caros (equipamentos extras) para “conversar”
em grupo. Essa comunicação foi originalmente desenhada para funcionar em tempo real, mas é
possível ler uma mensagem enviada em um momento off-line, que será perdida depois de aberta.
Por sua característica técnica, os textos das mensagens são curtos e, muitas vezes, expressos de
forma abreviada, tentando alcançar o mesmo ritmo oral, o que vem causando uma forte polêmica
com relação à escrita dos idiomas.
Blog/fotolog
O blog é uma página pessoal na web, atualizada freqüentemente, composta por parágrafos curtos
apresentados de forma cronológica. É como uma página de notícias ou um jornal que segue
uma linha de tempo, com um fato após o outro. O conteúdo e tema dos blogs abrangem uma
infinidade de assuntos, que vão desde diários, piadas, links, notícias, poesia, idéias, fotografias,
enfim, tudo que a imaginação do autor permitir. Essas páginas tornaram-se muito populares entre
jovens, que transformaram o ciberespaço em seus diários pessoais. O Fotolog é uma ferramenta
de Internet, variante do Blog, para publicar e atualizar o diário pessoal de fotos a todo instante, de
qualquer lugar do planeta, sem complicação ou programação.
Intranet
A Intranet é uma rede independente para conectar os membros de uma organização. É
estabelecida como uma mini Internet, pois tem as mesmas características, com a diferença de
que é utilizada apenas dentro da organização/empresa. A Intranet fornece acesso rápido e fácil a
dados corporativos, eliminando a necessidade de um monte de papéis.
38 Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
Teleconferência
É definida como a transmissão de um programa de tv em circuito fechado, com cobertura
nacional ou internacional, via satélite, para localidades designadas. Esta alternativa é bem aceita
pelas instituições para reunir pessoas, em diferentes localidades, participando de um mesmo
evento, mas é criticada pela pouca interatividade, limitada ao fax ou telefone. Diversas instituições,
de diferentes setores de atividades, estão usando a teleconferência com variadas finalidades e
objetivos, tais como congressos, seminários, palestras, cursos e treinamento de pessoal e outros.
Videoconferência
A videoconferência, em sua forma mais básica, é a transmissão e recepção sincronizada de
imagem (vídeo) e som (áudio) entre duas ou mais localizações separadas fisicamente. Este tipo
de comunicação é realizado através do uso de câmeras, microfones e caixas de som acoplados
ao computador. Isto possibilita a interação em tempo real entre os participantes. Os usuários
formam uma conferência como se estivessem juntos em uma mesma sala.
Objetivo:
Planejar uma proposta em Informática Educativa.
Caro coordenador, este é o momento de traduzir, em uma prática, o que vimos discutindo. É
uma boa oportunidade para verificar como os conceitos foram apreendidos e esclarecer dúvidas.
Nessa seção, você vai planejar, apresentar e avaliar, em grupo, uma atividade com recursos da
Informática.
Inicialmente, forme um grupo para elaborar uma ATIVIDADE que envolva a informática na
educação (curso de capacitação de professores, pesquisa, aula, projeto, grupo de discussão etc.),
exponha o que tem em mente e vá anotando em tópicos, juntamente com o que dizem seus
parceiros de trabalho. Você pode pensar em atividades de professores em sala de aula, ou ligadas
à sua função de coordenador pedagógico. Você vai se surpreender com a quantidade de idéias
apresentadas. Em seguida a essa atividade, fornecemos um roteiro para que o grupo desenhe, com
mais clareza, o que pretende fazer.
Escolhendo o tema
O tema, geralmente escolhido em grupo, precisa levar em conta a relevância dentro do contexto
prático, para que alunos e professores envolvidos compreendam bem sobre o que vão trabalhar
e possam fazer as adaptações necessárias às suas necessidades. O tema poderá também prever a
interseção de mais de uma área de conhecimento, a que denominamos interdisciplinaridade. São
aspectos importantes a serem considerados durante a elaboração:
Módulo VI 39
• Tipo de público envolvido na atividade
• Objetivos
• Duração
• Conteúdos
• Estratégias/procedimentos
• Material necessário
• Avaliação
Duração (cronograma)
Determine quantas aulas serão necessárias para realizar a atividade proposta, discriminando os
prazos para cada etapa, lembrando que, quanto mais jovens são os participantes, mais curto
deve ser o tempo de duração do trabalho. Preveja também algumas alternativas, pois imprevistos
acontecem.
Conteúdos
Liste quais assuntos serão abordados em qual disciplina, ou disciplinas, criando boas possibilidades
de exercer a interdisciplinaridade.
40 Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
Estratégias/procedimentos
Explique que estratégias você pretende usar para alcançar os objetivos, de modo a manter o grupo
de trabalho motivado.
Avaliação
Descreva como você pretende fazer a avaliação do trabalho e dos participantes. Leve em conta
quantos desafios foram enfrentados e quantas habilidades são necessárias para desenvolver
uma atividade no laboratório de informática. Experimente compartilhar esta tarefa com os
interessados.
Bom trabalho!
Objetivo:
Analisar e configurar uma proposta de intervenção, por parte dos coordenadores pedagógicos,
visando implementar a cultura das tecnologias e, em especial, da Informática Educativa, na
escola.
Módulo VI 41
A) Diagnose
1. Sua escola possui computador? ( ) Sim ( ) Não Quantos?___
___
2. Sua escola possui acesso à ( ) Sim ( ) Não
Internet?
De que tipo? ( ) Conexão ( ) Banda ( ) Satélite
discada Larga
( ) outra
3. Quem usa a Internet em sua ( ) Professores ( ) Alunos ( ) Ninguém
escola?
( ) Funcionários técnico-administrativos
4. Em caso afirmativo, os computadores estão em local ( ) Sim ( ) Não
adequado para uso didático?
5. Os professores foram capacitados em Informática? ( ) Sim ( ) Não
6. Os professores costumam apresentar seu material ( ) Sim ( ) Não
elaborado no computador (provas, exercícios,
planejamento de aulas etc.)?
7. Você conhece o programa TV Escola? ( ) Sim ( ) Não
8. A sua escola possui o programa TV Escola? ( ) Sim ( ) Não
9. Em caso afirmativo, seus professores costumam ( ) Sim ( ) Não
utilizá-lo?
B) Ações
• Se sua escola não tem computador, o que você pretende fazer para incentivar ou promover a
aquisição?
• Que iniciativas você pretende tomar para sensibilizar os professores quanto ao uso do
computador?
Conclusão
Neste módulo, foram apresentados os principais conceitos e recursos, com alguns exemplos, para
subsidiar suas idéias. Certamente, as discussões que desenvolvemos não esgotam o conhecimento
sobre as tecnologias na educação. Esperamos que este encontro seja somente o ponto de partida
para que você transforme sua escola em uma rede de conhecimento, capaz de produzir e trocar
informação dentro e fora dos muros da sua comunidade escolar.
42 Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
Não há qualquer apelo, neste texto, para que os professores se dediquem integralmente à
Informática, o que seria um despropósito. O computador deixaria de ser, assim, um meio, para se
tornar um fim. A partir deste momento, sua escola poderá contar com o Orientador Tecnológico
(OT) para ajudar a concretizar ações e atividades pedagógicas que envolvam o uso da tecnologia
dos computadores, da Internet e da TV Escola. Discuta essas possibilidades e planeje com seus
colegas, docentes, alunos e outros educadores em outras escolas. Esteja disponível para ouvir
sugestões e, acima de tudo, ouse.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Maria Elizabeth. Informática na educação: curso de especialização. Disponível em: http://
atlas.ucpel.tche.br/~trilhote/informatica_na_educacao.ppt Acesso em: 07/04/05.
ALMEIDA, Fernando José. Educação e informática: os computadores na escola. São Paulo: Editora
Cortez. 1987.
ANDRADE, Pedro Ferreira. Modelo Brasileiro de Informática na Educação. Disponível em: http://
www.c5.cl/ieinvestiga/actas/ribie96/43.html. Acesso em 15/09/2002.
BAGNO, Marcos. Pesquisa na Escola: o que é como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 1998.
CAMPOS. Gilda Helena B. Situações Didáticas. Design Didático para cursos baseados na Web. Coordenação
Central de Educação à Distância-CCEAD / PUC- Rio, 2005 (impresso).
CANEN, Ana & ANDRADE, Ludmila T.. “Construções discursivas sobre pesquisa em educação:
o que falam professores formadores universitários.” Revista Educação e Realidade, 2005, no prelo.
MARINHO, Vanessa C. et alli. Avaliação de cursos em EAD via Internet. Artigo apresentado e
publicado nos anais do VIII Encontro Educação em Engenharia, promovido pelas Universidade
Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade
Federal Fluminense (UFF). Petrópolis - Juiz de Fora, de 18 a 22 de novembro de 2002.
Módulo VI 43
MARINHO, Vanessa C. Aspectos multiculturais dos projetos escolares via Internet. Rio de Janeiro, 2004.
160 p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação –
PPGE, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
MORAES, Maria Cândida. Informática Educativa no Brasil: Uma história vivida, algumas lições aprendidas.
1997. Disponível em: http://www.edutecnet.com.br/Textos/Alia/MISC/edmcand1.html. Acesso
em: 15/09/2002.
MORAN, José Manuel. Desafios da Educação à Distância. Palestra proferida no SENAC. Rio de
Janeiro, 21 de março de 2003.
VALENTE, José Armando (1997). O uso inteligente do computador na educação. Disponível em: http://
www.proinfo.gov.br/biblioteca/textos/txtusointe.pdf. Acesso em 17/10/2002.
Sites na Internet:
http://discoverynaescola.com/port/docentes.shtml - página da discovery inteira
44 Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
Outros
Site com simulações para física, química, biologia (em inglês)
http://www.micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10
Aulas de Química
http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/index.html
Livros
ALMEIDA, Fernando José & ALMEIDA, Maria Elizabeth B. Aprender construindo: a informática se
transformando com os professores. Coleção Informática para a mudança na Educação. Brasília: MEC
– PROINFO, 2004. Disponível em http://www.inf.ufsc.br/~edla/mec/livro01.pdf.
BARROS, José Augusto. Pesquisa Escolar na Internet. Belo Horizonte: Formato Editorial. 2001.
TAJRA, Sanmya F. Projetos em sala de aula: Internet. São Paulo: Editora Érica, 1999. 3ª Ed.
Módulo VI 45
46 Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO
NOME: TURMA:
TUTOR:
POLO: MÓDULO:
Gostaríamos que respondesse às questões a seguir, de modo a realizar uma auto-avaliação com
relação ao módulo estudado e a sua participação no mesmo.
2) Das idéias acima, com quais você se identificou mais? Por que?
5) Em que medida a pesquisa-ação sugerida para ser desenvolvida na sua escola, após a oficina, foi
realizada por você? Houve facilidades e/ou dificuldades? Quais?
9) Que grau – insuficiente, suficiente, bom, muito bom e excelente – atribuiria a seu desempenho
e participação no módulo?
10) Que sugestões apresentaria para o aperfeiçoamento das oficinas, a partir da experiência com
este módulo?
Módulo VI 47
48 Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
I Módulo
Clareza do programa do módulo
Atendimento aos objetivos propostos
Entendimento dos objetivos
Aumento do conhecimento
II Professor
Suficiência de atenção por parte do professor
Respeito ao ritmo e estilo de aprender da turma
Pontualidade
III Informação
Relevância dos temas
Apropriação da linguagem utilizada
Complementaridade ao material impresso
Capacidade de despertar interesse
IV Interatividade
Interação entre os colegas
Interação com os professores
V Material impresso
Módulo VI 49
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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
Equipe - UFRJ
Agosto de 2005
Módulo VI 51
52 Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
Coordenação Geral:
Ana Canen
Coordenação de Área:
Giseli Pereli de Moura Xavier
Maria Inês Lavinas Pereira
Marlene Jesus Soares Bezerra
Organização:
Ana Canen
Módulo VI 53
Equipe
MÓDULO II – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL I (Equipe UFJF)
Autores:
Lina Kátia Mesquita De Oliveira
Denise Barros Weiss
Gilvan Procópio Ribeiro
Organização:
Lina Kátia Mesquita de Oliveira
Organização:
Lina Kátia Mesquita de Oliveira
Organização:
Ana Canen
Organização:
Ana Canen
Organização:
Ana Canen
54 Equipe
Módulo VI
Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos
Organização:
Ana Canen
Organização:
Ana Canen
MÓDULO IX – CURRÍCULO II
Autores:
Ana Canen
Maria Inês Lavinas Pereira
Organização:
Ana Canen
Organização:
Ana Canen
Organização:
Ana Canen
Módulo VI 55
Equipe
Equipe de Tutores:
Ana Canen
Aurila Eurídice Carneiro da Cunha Souza
Gérson Tavarez do Carmo
Giovana Delvan Stuhler
Giseli Pereli de Moura Xavier
Luiz Fernandes de Oliveira
Marco Paulini
Maria Inês Lavinas Pereira
Marlene Jesus Soares Bezerra
Marta Diniz Paulo de Assis
Mônica Repsold
Pablo Silva Machado Bispo dos Santos
Paulo Sérgio da Rocha Oliveira Santos
Ronaldo Souza de Castro
Vanessa do Carmo Marinho
56 Equipe
Módulo VI