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OPERAÇÕES ESPECIAIS

(atualizado até 02.06.2009)


ÍNDICE
OPERAÇÕES ESPECIAIS

I - APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 8 

II - SIGLÁRIO ..................................................................................................................... 8 

1. DEPÓSITO FECHADO................................................................................................ 10 

1.1. CONCEITO .............................................................................................................................10 


1.2. SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO ....................................................................................................10 
1.3. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS ...................................................................................................10 
1.4. ESQUEMA OPERACIONAL .....................................................................................................11 
1.4.1. REMESSA DO DEPOSITANTE PARA O DEPÓSITO FECHADO (Art 651) .......... 11 
1.4.2. RETORNO DO DEPÓSITO FECHADO P/ O DEPOSITANTE ............................... 11 
1.4.3. MERCADORIA DEPOSITADA E SAÍDA COM DESTINO A OUTRO
ESTABELECIMENTO, AINDA QUE DA MESMA EMPRESA ........................... 11 
1.4.4.  REMESSA PARA O DEPÓSITO FECHADO DO DESTINATÁRIO ................... 12 
1.4.5.  DEPÓSITO FECHADO PROVISÓRIO (Art. 135 da PSF 393/84, alterada pela
Port. 103, de 16.08.2007; e Port. 098, de 01.08.2007) ....................................... 13 

2. ARMAZÉM-GERAL .................................................................................................... 13 

2.1. CONCEITO .............................................................................................................................13 


2.2. SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO ....................................................................................................14 
2.3. LOCAL DA OPERAÇÃO ..........................................................................................................14 
2.4. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA ........................................................................................14 
2.5. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS ...................................................................................................14 
2.6. ESQUEMA OPERACIONAL .....................................................................................................14 
2.6.1. Operações Internas .................................................................................................... 14 
2.6.2. Operações Interestaduais ........................................................................................... 17 

3. OPERAÇÕES À ORDEM OU PARA ENTREGA FUTURA ................................... 21 

3.1. VENDA PARA ENTREGA FUTURA..........................................................................................21 


3.1.1- Por ocasião da venda: .............................................................................................. 21 
3.1.2- Por ocasião da efetiva saída da mercadoria: ........................................................... 21 
3.1.3- Desfazimento da operação ........................................................................................ 21 
3.2 - OPERAÇÕES À ORDEM .........................................................................................................22 
5
3.2.1 - Por ocasião da venda: .............................................................................................. 22 
3.2.2 - Por ocasião da saída da mercadoria ........................................................................ 23 
3.3. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA .................................................................................................24 

4. OPERAÇÕES REALIZADAS FORA DO ESTABELECIMENTO ........................ 25 

4.1. CONCEITO .............................................................................................................................25 


4.2. FASES....................................................................................................................................25 
4.3. CONTRIBUINTE DE OUTRO ESTADO .....................................................................................25 
4.4. CONTRIBUINTE DESTE ESTADO ............................................................................................26 
4.4.1. REGRA GERAL ......................................................................................................... 26 
4.4.2 - REGRA ESPECIAL .................................................................................................. 26 

5. VENDA EM CONSIGNAÇÃO .................................................................................... 28 

5.1. CONCEITO .............................................................................................................................28 


5.2. SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA ........................................................................................................28 
5.3. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA ......................................................................................................28 

6. REMESSA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO ................................................................ 31 

6.1. CONCEITO .............................................................................................................................31 


6.2. SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA ........................................................................................................31 
6.2.1. Na saída interna ......................................................................................................... 31 
6.3. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS ...................................................................................................32 
6.3.1. NA REMESSA PELO AUTOR DA ENCOMENDA PARA O INDUSTRIALIZADOR:32 
6.3.2. RETORNO DA REMESSA RECEBIDA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO .................... 32 
6.3  NA REMESSA DIRETA DO FORNECEDOR PARA O INDUSTRIAL, SEM PASSAR
PELO ESTABELECIMENTO AUTOR DA ENCOMENDA ................................. 33 

7. REMESSA PARA CONSERTO ................................................................................... 35 

7.1. CONCEITO..........................................................................................................................35 
7.2. SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO ............................................................................................35 
7.2.1 Nas saídas internas ................................................................................................... 35 
7.2.2 Na saída interestadual................................................................................................ 35 
7.3. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS ...................................................................................................36 
7.3.1. Na remessa ................................................................................................................ 36 
7.3.2 No retorno.................................................................................................................... 36 

8. DEVOLUÇÃO ............................................................................................................... 39 


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8.1. CONCEITO .............................................................................................................................39 
8.2. SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO ....................................................................................................39 
8.3. DEVOLUÇÃO PROMOVIDA POR CONTRIBUINTE ....................................................................39 
8.3.1.  Operação interna ................................................................................................. 39 
8.3.2.   Operação interestadual ....................................................................................... 39 
8.4. DEVOLUÇÃO PROMOVIDA POR NÃO-CONTRIBUINTE (ART. 682).........................................40 
8.4.1 - Mercadoria sob garantia contratual. ........................................................................ 40 
8.4.2. Mercadoria sem garantia contratual aplica-se regra geral. .................................... 40 
8.5. DEVOLUÇÃO POR REPARTIÇÃO PÚBLICA ..............................................................................40 

9. MERCADORIA NÃO ENTREGUE AO DESTINATÁRIO ..................................... 41 

9.1. CONCEITO .............................................................................................................................41 


9.2. MERCADORIA QUE TENHA SAÍDO DO ESTABELECIMENTO .................................41 
9.3. MERCADORIA QUE NÃO TENHA SAÍDO DO ESTABELECIMENTO ........................41 

10. REMESSA PARA DEMONSTRAÇÃO / MOSTRUÁRIO ..................................... 42 

10.1. CONCEITO ...........................................................................................................................42 


10.2. SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO ..................................................................................................42 
10.2.1 Nas saídas internas e interestaduais ...................................................................... 42 
10.3. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS .................................................................................................43 
10.3.1  Na remessa para demonstração........................................................................... 43 
10.3.2  Na remessa para mostruário ............................................................................... 44 
10.3.3  No retorno de mercadoria para demonstração .................................................. 44 
10.3.4.  No retorno de mercadoria para mostruário ....................................................... 45 

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I - APRESENTAÇÃO

A finalidade deste trabalho é apresentar a sistemática de tributação do ICMS aplicável às operações


especiais previstas no Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco, Decreto nº 14.876/91, de
forma a tornar mais clara e funcional a aplicação prática desta sistemática.

O assunto será tratado, enfatizando os aspectos mais importantes, dotando os profissionais das áreas
fiscal e contábil, de conhecimento sobre a legislação do ICMS relativa a estas operações especiais.

Todos os artigos mencionados no texto desta apostila, referem-se ao Regulamento do ICMS deste
Estado (Decreto nº 14.876/91), exceto os que estão expressamente citados com os seus respectivos
diplomas legais.

II - SIGLÁRIO

AG Armazém Geral;
AL. Alagoas
ADQ Adquirente
BC Base de Cálculo
CACEPE Cadastro de Contribuintes dos Estado de Pernambuco
CFOP Código Fiscal de Operações
DF Depósito Fechado
DPS Depositante
INC Incidência
NF Nota fiscal
PB Paraíba
PE Pernambuco
PI Piauí
PROD Produtor
PROP Propriedade
RE Livro Registro de Entradas
REM Remetente
RS Livro Registro de Saídas
8
RI Livro Registro de Inventário
RUDFTO Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termo de
Ocorrências
SIMB Simbólico
TRANSM Transmitente

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

1. DEPÓSITO FECHADO
(Art. 7° e §§ 7°, 8° e 9°; Art. 651/654)

1.1. CONCEITO
Considera-se depósito fechado o armazém pertencente ao contribuinte, situado neste estado
e destinado à recepção e movimentação da mercadoria própria, com simples função de
guarda e proteção, podendo o contribuinte manter quantos depósitos fechados necessitar
(Art. 7°, §7°; Art. 651, parágrafo único). Como o depósito fechado tem apenas a função de
guarda, ele não compra e nem vende mercadorias, e sendo assim não possui apuração do
imposto.

1.2. SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO


Não-incidência do ICMS, tanto na remessa quanto no retorno de mercadoria de depósito
fechado (Art. 7°, VI).

1.3. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS


(Art. 7º, §8º e 9º)

O depósito fechado deverá estar vinculado a um estabelecimento, a exceção quando observado


as condições estabelecidas no inciso XLIX da Portaria SF 172/89, e deverá:

• possuir inscrição no CACEPE ( Art 64, III )


• emitir NF
• escriturar o RE, RS, RUDFTO e RI. ( SEF)
Ele não possui livros e documentos próprios para a apuração do ICMS. Todo crédito e débito do
ICMS são do estabelecimento depositante (Art 654, §5º). A remessa de mercadoria para o
depósito fechado é feita em NF emitida pelo depositante, e o retorno para este, com NF pelo
depósito fechado.

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1.4. ESQUEMA OPERACIONAL

1.4.1. REMESSA DO DEPOSITANTE PARA O DEPÓSITO FECHADO (ART 651)

Outras obrigações acessórias:


Indicar o dispositivo legal que prevê a não-incidência (Art. 7, VI) na NF.

1.4.2. RETORNO DO DEPÓSITO FECHADO P/ O DEPOSITANTE


(Art. 652)

Outras obrigações acessórias:


Indicar o dispositivo legal que prevê a não-incidência (Art. 7, VI) na NF

1.4.3. MERCADORIA DEPOSITADA E SAÍDA COM DESTINO A OUTRO


ESTABELECIMENTO, AINDA QUE DA MESMA EMPRESA
(Art. 653)

Outras obrigações acessórias:

• DPS deverá indicar no corpo da NF(1ª) a circunstância de que a mercadoria será retirada

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do DF, bem como o seu endereço e o número de inscrição, estadual e CNPJ; ( Art.
653,IV).

• DF deverá indicar o nome, endereço e nº de inscrição, estadual e CNPJ, do


estabelecimento destinatário(ADQ) da mercadoria na NF 2º (Art. 653,§1º, IV).

• A NF emitida pelo estabelecimento depositante(1ªNF) deverá acompanhar o transporte


da mercadoria (Art. 653,§4º ).

• DF deverá indicar no verso da NF emitida pelo estabelecimento depositante(DPS) a data


da efetiva saída do DF, bem como o nº, a série, a subsérie e a data da NF de retorno
simbólico(2ªNF) ( Art. 653,§2º ).

• A NF de retorno simbólico(2ªNF) poderá ser emitida constando o resumo diário referente


ao total de saídas efetuadas em nome do estabelecimento depositante. (Art. 653, §5º).

• O DF deverá enviar ao estabelecimento depositante, para ser registrado no RE no prazo


de 10 dias, contados a partir da data da saída da mercadoria do DF (Art. 653, §3º).

1.4.4. REMESSA PARA O DEPÓSITO FECHADO DO DESTINATÁRIO


(Art. 654)

Outras obrigações acessórias:

• A NF do remetente devera indicar como destinatário o estabelecimento


depositante(DPS), bem como os dados do local de entrega, endereço e nº de inscrição,
estadual e no CNPJ, do DF no corpo da Nota Fiscal;( Art. 654, I e II ).

• O DF deverá registrar, no RE, a NF que tenha acompanhado a mercadoria (1ªNF),


indicando no seu corpo a data da efetiva entrada, remetendo-a ao estabelecimento
depositante. ( Art. 654, § 1º, I e II ).

• O estabelecimento depositante deverá registrar no RE, a NF do remetente, dentro de 10

12
dias contados da data da efetiva entrada no DF. ( Art. 654, § 2º, I ).

• O estabelecimento depositante deverá emitir a NF de saída simbólica para o DF, no


prazo de 10 dias contados da data da efetiva entrada, e remetê-la no prazo de 5 dias para
ser registrada no DF; (Art. 654, § 2º, II e III).

1.4.5. DEPÓSITO FECHADO PROVISÓRIO


(ART. 135 DA PSF 393/84, ALTERADA PELA PORT. 103, DE 16.08.2007; E PORT.
098, DE 01.08.2007)
Em casos especiais, antes da regularização definitiva no CACEPE, poderá ser concedida
autorização para funcionamento provisório, pelo prazo de no máximo 90 dias, não havendo
possibilidade de prorrogação. O interessado deverá formular o pedido através do site da
Secretaria Fazenda (www.sefaz.pe.gov.br), no link Are Virtual.

Outras obrigações acessórias: (Art. 136, Port. 393/84)

• Na remessa para o depósito fechado provisório será emitida uma Nota Fiscal sem
destaque do ICMS com o CFOP 5.905, que além dos requisitos exigidos pela legislação
tributária, deverá conter no corpo do documento fiscal o número do processo através do
qual foi concedida a autorização para funcionamento provisório e também a indicação
do dispositivo legal que prevê a não-incidência (Art. 7º, VI).

• No retorno da mercadoria do depósito fechado provisório será emitida uma Nota Fiscal
de Entrada para acompanhar o trânsito da mercadoria ao estabelecimento depositante,
com o CFOP 1.906, se o retorno for efetivo; e com o CFOP 1.907, se o retorno for
simbólico, além da indicação do dispositivo legal que prevê a não-incidência (Art. 7º,
VI). Neste último caso, a Nota Fiscal relativa à saída da mercadoria do depósito fechado
provisório deverá conter a indicação desta circunstância.

2. ARMAZÉM-GERAL

(Art. 7°, VI, §10; Art. 655/668)

2.1. CONCEITO
Considera-se armazém-geral o estabelecimento destinado à recepção e movimentação de mercadoria
de terceiros, isolada ou conjuntamente com mercadoria própria, com a simples função de guarda e
proteção (Art. 7°, §10). O armazém-geral pode situar-se dentro ou fora do estado.

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2.2. SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO
I - Regra geral: tributação normal (Art. 3°, I);

II - Regra especial: não-incidência do ICMS quando depositante e armazém-geral situam-se


dentro do estado (Art. 7°, VI).

2.3. LOCAL DA OPERAÇÃO


I - AG no mesmo Estado do depositante: local da operação será o do depositante (Art. 5°, I,
"c")

II - AG e depositante situados em Estados diferentes. O local da operação será (Art. 5°, I,


"a" e "c"):

a) O Local do depositante: quando da remessa para AG

b) O local do AG: quando do retorno do AG para o depositante

c) O local do AG :quando da saída do AG para terceiros

2.4. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA


O AG é responsável, na qualidade de contribuinte substituto, pelo ICMS relativo à saída ou
à transmissão de propriedade de mercadoria depositada por contribuinte de outra unidade da
federação (Art. 58, II, "a").

2.5. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS


O AG está obrigado a ter inscrição no CACEPE (Art. 64, III), emitir NF e manter todos os
livros fiscais, portanto, em determinada situação, ele é responsável pelo ICMS, na qualidade
de contribuinte substituto.

2.6. ESQUEMA OPERACIONAL

2.6.1. OPERAÇÕES INTERNAS

2.6.1.1. Remessa do Depositante p/o Armazém - Geral dentro do Estado (Art. 655)

14
2.6.1.2. Retorno de mercadoria do Armazém Geral p/o depositante do estado (Art. 656)

2.6.1.3 . Mercadoria depositada no Armazém Geral e saída com destino a outro


estabelecimento, ainda que da mesma empresa dentro do Estado (Art. 657)

2.6.1.4 . Vide esquema anterior, com Depositante Produtor (Art. 658)

OBS.: ADQ. NA ENTRADA DA MERCADORIA EMITE NFE.

15
2.6.1.5. Remessa para Ag do Destinatário na mesma UF (Art. 659)

2.6.1.6. Vide item anterior, c/Depositante Produtor (Art. 660)

Obs.: adquirente na entrada da mercadoria emite NFE.

2.6.1.7. Venda de Mercadoria, sendo que esta permanecerá no Armazém-Geral situado


na mesma UF (Art. 661)

2.6.1.8. Vide esquema anterior, sendo com o Transmitente Produtor (Art. 662)

16
2.6.2. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS

2.6.2.1 . Remessa do Depositante para Armazém Geral em outra UF.

2.6.2.2. Retorno de mercadoria depositada em outra UF.

2.6.2.3. Na saída da mercadoria depositada em armazém geral de outra UF, com


destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa (Art. 663)

17
2.6.2.4. Na hipótese do item anterior, se o depositante for produtor (Art. 664)

2.6.2.5 Na saída de mercadoria para entrega em armazém-geral situado em UF diversa


do estabelecimento destinatário (Art. 665)

18
2.6.2.6. Na hipótese do item anterior, se o remetente for produtor (Art. 666)

2.6.2.7. Na transmissão de propriedade de mercadoria, quando esta permanecer no


armazém-geral, situado em UF diversa daquela do estabelecimento depositante/
transmitente (Art. 667)

19
2.6.2.8 Na hipótese do item anterior, se o transmitente for produtor (Art. 668)

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3. OPERAÇÕES À ORDEM OU PARA ENTREGA FUTURA
(Art. 669 e Port. 140/87)

3.1. VENDA PARA ENTREGA FUTURA


Na venda para entrega futura, deverá ser adotado o seguinte procedimento

3.1.1- POR OCASIÃO DA VENDA:


a) Emissão de Nota Fiscal, de simples faturamento, com lançamento do IPI, vedado o
destaque do ICMS

Natureza da operação: Simples faturamento: CFOP 5.922 ou 6.922

b) Escrituração da Nota Fiscal no Livro Registro de Saídas preenchendo apenas as colunas


“DOCUMENTO FISCAL” e a indicação “Simples faturamento – venda para entrega
futura“ na coluna “OBSERVAÇÕES”

3.1.2- POR OCASIÃO DA EFETIVA SAÍDA DA MERCADORIA:


a) Emissão de Nota Fiscal com destaque do ICMS (Art. 669, § 1º), identificando no corpo
do documento fiscal a Nota Fiscal relativa ao faturamento.

Natureza da operação: Venda para entrega futura. CFOP 5.116 ou 6.116 (Indústria);
5.117 ou 6.117 (Comércio).

b) Escrituração da Nota Fiscal no Livro Registro de Saídas de acordo com as normas


gerais pertinentes à escrituração, identificando na coluna “OBSERVAÇÕES” a Nota
Fiscal relativa ao simples faturamento.

3.1.3- DESFAZIMENTO DA OPERAÇÃO


(Port. 140/87)
a) Antes da entrega parcial ou total da mercadoria: o estabelecimento adquirente
deverá emitir NF, sem destaque do ICMS, a título de retorno simbólico com o CFOP
5.949 ou 6.949, conforme o caso, devendo o documento fiscal conter a identificação da
nota fiscal de simples faturamento e ser lançado no RS, preenchendo-se apenas as
colunas "DOCUMENTO FISCAL", e "OBSERVAÇÕES", indicando-se, nesta,
"Retorno de venda para entrega futura";

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b) Após a entrega total da mercadoria: o estabelecimento adquirente deverá emitir NF,
com destaque do ICMS, se a operação anterior for tributada, relativa à mercadoria
recebida, com identificação das NF’s relativas ao faturamento e à entrega efetiva,
lançando-a, no RS, de acordo com as normas gerais pertinentes à escrituração fiscal, e
identificando, na coluna "OBSERVAÇÕES", as NF’s relativas ao faturamento e à
entrega efetiva;

c) Após a entrega parcial da mercadoria: o estabelecimento adquirente emitirá uma


NF, com destaque do ICMS, proporcionalmente às mercadorias que já tenha recebido,
e outra NF, sem destaque do ICMS, relativa aos produtos não entregues, que serão
lançadas no RS, a primeira de acordo com as normas gerais pertinentes a escrituração
fiscal e a segunda apenas nas colunas "DOCUMENTO FISCAL" e
"OBSERVAÇÕES”, identificando nesta as NF’s relativas ao faturamento e à entrega
efetiva e, no primeiro caso, ao faturamento e ao retorno simbólico;

OBSERVAÇÃO: O estabelecimento vendedor deverá lançar, no RE, as NF’s mencionadas


anteriormente observando, no que couber, as normas ali estabelecidas, quanto ao registro
dos documentos.

3.2 - OPERAÇÕES À ORDEM


(Art. 669)

Na Venda à ordem, deverá ser adotado o seguinte procedimento:

3.2.1 - POR OCASIÃO DA VENDA:

3.2.1.1 - Pelo Vendedor/Remetente


a) Emissão da Nota Fiscal em nome do adquirente originário, com destaque do ICMS,
indicando o número e série da nota fiscal de Remessa por Conta e Ordem de Terceiros.
(Art. 669, §3º,II,b)

Natureza da operação: Remessa simbólica - Venda à ordem: CFOP 5.118 ou 5.119;


6.118 ou 6.119

b) Escrituração da Nota Fiscal no Livro Registro de Saídas de acordo com as normas


gerais pertinentes à escrituração, identificando na coluna “OBSERVAÇÕES” a Nota
Fiscal de Remessa por Conta e Ordem de Terceiros.

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3.2.1.2 - Pelo Adquirente originário
a) Emissão da Nota Fiscal em nome do destinatário, com destaque do ICMS indicando
ainda o nome do titular, endereço, número da inscrição estadual e CNPJ do
estabelecimento que irá promover a remessa das mercadorias. (Art. 669, §3º, I)

Natureza da operação: Venda à ordem de mercadoria entregue ao destinatário por conta


e ordem de terceiro. CFOP 5.120 ou 6.120

b) Escrituração da Nota Fiscal no Livro Registro de Saídas de acordo com as normas


gerais pertinentes à escrituração

3.2.2 - POR OCASIÃO DA SAÍDA DA MERCADORIA


a) Emissão de Nota Fiscal pelo Vendedor / Remetente em nome do destinatário, sem
destaque do ICMS, indicando o número, a série e a data da Nota Fiscal emitida pelo
adquirente originário, bem como o nome, endereço, número da inscrição estadual e no
CNPJ do seu emitente (Art. 669, § 3º, II, a) e ainda os dados da Nota Fiscal de Remessa
simbólica – Venda a ordem emitida pelo vendedor /remetente

Natureza da Operação: Remessa de mercadoria por Conta e Ordem de Terceiros. CFOP


5.923 ou 6.923

b) Escrituração da Nota Fiscal no Livro Registro de Saídas preenchendo apenas as


colunas “DOCUMENTO FISCAL” e indicação “ Remessa por Conta e Ordem de
Terceiros” e o número da Nota Fiscal relativa à venda da mercadoria emitida pelo
adquirente originário ao destinatário e o número da nota fiscal emitida pelo vendedor
/remetente ao adquirente originário na coluna “OBSERVAÇÕES”

Esquema Operacional Venda à Ordem (§3º, I )

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3.3. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
O valor constante da NF de faturamento deve ser atualizado monetariamente até o dia da
remessa da mercadoria (Art. 669, § 5°).

24
4. OPERAÇÕES REALIZADAS FORA DO ESTABELECIMENTO
(Art. 670/673)

4.1. CONCEITO
Operações em que o contribuinte põe a mercadoria em um veículo e sai à procura de
comprador eventual. Esta operação é também conhecida como "sem destinatário certo", "À
procura de venda".

4.2. FASES
A operação tem três fases:

I - remessa: remessa da mercadoria do estabelecimento para o veículo;

CFOP – 5.904 ou 6.904

II - entrega: venda da mercadoria efetuada pelo responsável que se encontra no veículo;


CFOP – 5.103 ou 6.103 (Indústria)
CFOP – 5.104 ou 6.104 (Comércio)

III - retorno: sobra da mercadoria que retorna ao estabelecimento.

CFOP – 1.904 ou 2.904

4.3. CONTRIBUINTE DE OUTRO ESTADO


(Art. 58,I, e ; Art. 19,I,b)

I - Local da operação: onde for encontrado a veículo. No caso, será no Posto Fiscal, se o
veículo passar por este local (Art. 5°, I, "a");

II - Base de cálculo: a base de cálculo será esgotada, sucessivamente, cada possibilidade


(Art. 14, VI):

a) o preço máximo de venda no varejo, quando fixado pela autoridade competente ou


pelo fabricante;

b) o valor no varejo das mercadorias onde se exigir o pagamento do imposto;

c) o valor constante na NF de origem (valor da mercadoria + IPI + despesas acessórias)


acrescido do percentual para substituição pelas saídas (Art. 19, I, b)

III – Cálculo do ICMS: O imposto será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente
para as operações internas sobre a referida Base de Cálculo deduzido do ICMS

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destacado na nota fiscal de origem da mercadoria.

4.4. CONTRIBUINTE DESTE ESTADO


(Port. SF n° 266, III, de 31/05/94, Port. SF n° 343, II de 12/07/94)

4.4.1. REGRA GERAL

4.4.1.1. - Operações internas


a) Remessa: o estabelecimento remetente emitirá NF para cobrir toda carga, sem destaque
do ICMS, indicando no campo informações complementares os números e séries dos
documentos fiscais a serem emitidos por ocasião da venda;

b) Entrega: o responsável (no veículo) deverá emitir NF, com destaque do ICMS, quando
devido;

c) Retorno: o estabelecimento emite NF operação entrada para reintegrar a sobra da


mercadoria ao estoque, sem destaque do ICMS, fazendo indicação da nota fiscal de
remessa.

4.4.1.2. Operações interestaduais


a) Remessa: o estabelecimento remetente emitirá NF para cobrir toda carga, com destaque
do ICMS utilizando a alíquota vigente para as operações internas, indicando no campo
informações complementares os números e séries dos documentos fiscais a serem
emitidos por ocasião da venda;

b) Entrega: o responsável (no veículo) deverá emitir NF obedecendo às normas da


legislação tributária da UF de destino, podendo ser sem o destaque do ICMS, ou com
destaque de ICMS meramente indicativo;

c) Retorno: o estabelecimento emite NF operação entrada para reintegrar a sobra da


mercadoria ao estoque, com destaque do ICMS, fazendo indicação da nota fiscal de
remessa.

4.4.2 - REGRA ESPECIAL


a) quando a mercadoria não puder ser entregue e retornar ao estabelecimento, ficando a
mercadoria no veículo, a entrega poderá ser com a NF originária, nos prazos previstos no
artigo 85, § 21, II (se o próprio veículo que se abasteça realize a entrega, o prazo será de
30 dias);

26
b) na remessa e retorno de ferramentas para prestação de serviço em local diverso do
estabelecimento a NF de remessa e de retorno poderão ser dispensadas, desde que
observados os requisitos previstos no artigo 671;

c) na remessa de peça para ser aplicada em serviço fora do local do estabelecimento, este
poderá emitir NF Provisória (Art. 672)

27
5. VENDA EM CONSIGNAÇÃO
(Port. SF nº 393/84, Art. 153 e
PROTOCOLO ICMS 52/00, Ajuste SINIEF 02/93; Port 483/90 ).

5.1. CONCEITO
Operação em que um estabelecimento envia mercadorias a outro, a fim de que as negocie.
Devendo, o estabelecimento recebedor, posteriormente prestar contas das mercadorias
vendidas.

5.2. SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA


a) Na remessa de mercadoria em consignação: tributação normal.

CFOP - 5.917 ou 6.917 - Consignação Mercantil ou Industrial

b) Na venda a terceiros de mercadorias recebidas em consignação: tributação normal.


CFOP- 5.115 ou 6.115 - Venda do Consignatário em Consignação Mercantil

c) No faturamento em decorrência das vendas de mercadorias consignadas: livre de


cobrança

CFOP- 5.111 ou 6.111 - Venda do Consignante Industrial (Produção Própria)

CFOP-5.112 ou 6.112 -Venda do Consignante Industrial( Mercadoria Terceiro)

CFOP-5.113ou 6.113 - Venda do Consignante Industrial (Consignação. Mercantil)

CFOP- 5.114 ou 6.114 - Venda do Consignante Comercial (Consignação Mercantil)

5.3. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA


a) Remessa

a.1) Emissão da Nota Fiscal

O consignante emite NF em nome do consignatário indicando:

1) Natureza da operação: remessa de mercadoria em consignação; (5.917 ou


6.917)

2) Valor da operação: preço ajustado com o consignatário;

3) Valor do ICMS: valor resultante da aplicação da alíquota sobre BC;

28
4) Informações Complementares: Indicação de que será emitida uma nota fiscal
de simples faturamento englobando todas as remessas de mercadorias em
consignação.

a.2) Escrituração: Obedecerá às normas gerais pertinentes à escrituração fiscal


exigidas pela legislação tributária.

b) Venda

b.1) Emissão da Nota Fiscal

O consignatário emite NF obedecendo às regras gerais da legislação.(5.115


ou 6.115)

b.2) Escrituração Fiscal

O consignatário obedecerá às normas gerais pertinentes à escrituração fiscal


exigidas pela legislação tributária.

c) Faturamento

1 - O consignatário emite NF em nome do consignante, observando:

c.1) Emissão da Nota Fiscal

ƒ Natureza da operação: retorno simbólico de mercadoria em consignação (


5.919 ou 6.919);

ƒ Valor da operação: o valor ajustado quando da remessa;

ƒ Valor do ICMS: sem destaque;

c.2) Escrituração Fiscal

Escrituração da Nota Fiscal no Livro Registro de Saídas preenchendo apenas as colunas


“DOCUMENTO FISCAL” e a indicação retorno simbólico de mercadoria em consignação,
mencionando ainda ao número da nota fiscal de remessa em consignação na coluna
“OBSERVAÇÕES” .

OBSERVAÇÃO: No caso de devolução real das mercadorias recebidas em consignação e


que não foram vendidas, o consignatário emitirá uma nota fiscal em nome do consignante,
com destaque do ICMS, observando-se às regras pertinentes à devolução de mercadoria e
com a seguinte natureza de operação: devolução de mercadoria recebida em consignação.
(5.918 ou 6.918). A escrituração dessa nota fiscal obedecerá às normas gerais pertinentes à
escrituração fiscal exigidas pela legislação tributária.

29
2- O consignante emite NF em nome do consignatário, observando:

c.3 ) Emissão da Nota Fiscal

• Natureza da operação: venda de mercadoria em consignação/ Simples


faturamento de mercadoria em consignação ( 5.111 ou 6.111 ; 5.112 ou
6.112; 5.113 ou 6.113; 5.114 ou 6.114 );

ƒ Valor da operação: o valor ajustado por ocasião da remessa;

ƒ Valor do ICMS: sem destaque;

c.4 ) Escrituração Fiscal

Escrituração da Nota Fiscal no Livro Registro de Saídas preenchendo apenas as colunas


“DOCUMENTO FISCAL” e a indicação da nota fiscal de remessa em consignação na
coluna “OBSERVAÇÕES” .

30
6. REMESSA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO
(Art. 674 e 675)

6.1. CONCEITO
Operação em que a mercadoria remetida a outro estabelecimento do mesmo contribuinte ou
de terceiro, inclusive trabalhador autônomo ou avulso, para fim de industrialização ou
prestação de serviço relacionado no Anexo 1.

6.2. SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA

6.2.1. NA SAÍDA INTERNA


CONDIÇÕES E REQUISITOS:

Desde que o produto final retorne ao estabelecimento de origem.

BENEFÍCIO: SUSPENSÃO

LEGISLAÇÃO: Decreto nº 14.876/91, Art. 11, II e XI; Decreto nº17.905/94.

6.2.1.1 - Na saída interestadual


CONDIÇÕES E REQUISITOS:

1) Desde que o produto final retorne ao remetente.

2) Exceto quando tratar-se de sucata e produtos primários de origem animal e vegetal,


salvo se a remessa e o retorno se fizerem nos termos de protocolo celebrado entre os
Estados interessados.

BENEFÍCIO: SUSPENSÃO
LEGISLAÇÃO: Decreto nº 14.876/91, Art. 11, IV e XI, § 7°;
Decreto nº 15.558/92;
Decreto nº 17.905/94;
Decreto nº 18.326/95.

OBSERVAÇÕES:

1) O prazo de retorno será de 180 dias, contados da data da saída, prorrogável por mais
180 dias, admitindo-se, excepcionalmente, uma segunda prorrogação de igual prazo,
a critério da autoridade fiscal competente.

31
2) Quando o retorno de outra Unidade da Federação não estiver sujeito à suspensão, a
remessa promovida por contribuinte deste Estado não poderá ocorrer sob este regime
de tributação (Art. 11, § 7º, “b”)

6.3. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

6.3.1. NA REMESSA PELO AUTOR DA ENCOMENDA PARA O


INDUSTRIALIZADOR:

a) - Emissão de Nota Fiscal, sem destaque do ICMS, mencionando no corpo da Nota:


"Saída com suspensão do ICMS, conf. Art. 11, inciso......, do Decreto 14.876/91",
indicando também o prazo de retorno.
Natureza da Operação: Remessa para industrialização.
Código: 5.901 ou 6.901, conforme a remessa seja para o Estado ou para outro Estado.
b) - Escrituração da Nota Fiscal no Livro Registro de Saídas consignando seus valores nas
colunas “VALOR CONTÁBIL” e “OUTRAS” e a indicação "Remessa para
Industrialização" na coluna “OBSERVAÇÕES”.

OBS: No caso de saída de mercadoria para industrialização a ser realizada pelo próprio
remetente no local de entrega da mercadoria, observar o disposto na Port. 471/94 (A
remessa e o retorno se darão com suspensão de ICMS); e o remetente emitirá uma nota
fiscal de entrada citando a referida portaria, quando do retorno simbólico da mercadoria
e emitirá uma nota fiscal referente à entrega da mercadoria também citando a Port.
471/94.

6.3.2. RETORNO DA REMESSA RECEBIDA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO

OBS: vide também art 14, V , referente a base de cálculo, e Art. 61, Port. 393/84.

32
6.3.2.1. O ESTABELECIMENTO INDUSTRIALIZADOR DEVERÁ:
1- Emitir Nota Fiscal na saída do produto industrializado com destino ao
adquirente, autor da encomenda, discriminar o número, da Nota Fiscal por este
emitida, bem como o valor da mercadoria recebida para industrialização e o valor
do total cobrado do autor da encomenda, destacando deste o valor das
mercadorias empregadas;
Natureza da Operação: Retorno Simbólico de mercadoria utilizada na
industrialização por encomenda. Código 5.902 ou 6.902, conforme a remessa seja
para o Estado ou para outro Estado.

2 - Efetuar, na Nota Fiscal referida no item anterior, sobre o valor total cobrado do
autor da encomenda, o destaque do imposto, se exigido, que será aproveitado
como crédito pelo autor da encomenda, se for o caso.
Natureza da Operação: Industrialização efetuada para outra empresa Código
CFOP: 5.124 (dentro do Estado) ou 6.124 (para outro Estado).

6.3.2.2. O ESTABELECIMENTO ENCOMENDANTE DEVERÁ ESCRITURAR A


NOTA FISCAL REFERIDA NO LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS
CONSIGNANDO SEUS VALORES:
1- nas colunas “VALOR CONTÁBIL” e “OUTRAS” (o valor do insumo enviado
para industrialização) com o CFOP 1.925 ou 2.925, conforme a hipótese.

2 -nas colunas “VALOR CONTÁBIL”, “BASE DE CÁLCULO DO ICMS” E “ICMS


CREDITADO”, os valores referentes ao serviço efetuado(mão de obra e insumo
aplicado se for o caso), com o CFOP 1.125 ou 2.125, conforme a hipótese.

6.3 NA REMESSA DIRETA DO FORNECEDOR PARA O INDUSTRIAL, SEM


PASSAR PELO ESTABELECIMENTO AUTOR DA ENCOMENDA
(Art. 674)

33
6.3.3.1 Fornecedor remetente
a) Emite NF em nome do adquirente, com destaque do imposto, quando devido,
constando o nome, endereço, n° de inscrição estadual e no CNPJ do
estabelecimento industrializador; e;

b) Emite NF em nome do industrializador, sem destaque do imposto, citando os


dados da NF do item anterior, como: número, série e data da NF, nome,
endereço, inscrição do adquirente.

6.3.3.2 - Industrializador
Emite NF em nome do autor da encomenda adquirente, citando os dados do
fornecedor e da NF por este emitida, separando o valor da mercadoria recebida
para industrialização e o valor cobrado do autor da encomenda e destacando deste
o valor das mercadorias por ele empregadas.

Sobre o valor total cobrado do autor da encomenda deve ser cobrado o imposto.

34
7. REMESSA PARA CONSERTO
(Art. 676 e Port. 393/84, Art. 60 a 63)

7.1. CONCEITO
Operação em que a mercadoria remetida a outro estabelecimento do mesmo contribuinte ou de
terceiro, inclusive trabalhador autônomo ou avulso, para fim de conserto ou reparo.

7.2. SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO

7.2.1 NAS SAÍDAS INTERNAS


CONDIÇÕES E REQUISITOS: Desde que retorne ao estabelecimento de origem no
prazo de 90 (noventa) dias.(Art. 11,V )

BENEFÍCIO: SUSPENSÃO

LEGISLAÇÃO: Decreto nº 14.876/91, Art. 11, V e XI, § 1°.

OBSERVAÇÕES:

1) Não ocorrendo o retorno no prazo estabelecido, o contribuinte deverá recolher o imposto


correspondente à operação no prazo de recolhimento que suceder ao período fiscal em
que deveria ter havido o retorno ( §1º);

2) Na hipótese de bem do ativo fixo, será atribuído o valor que conste da contabilidade do
remetente.

7.2.2 NA SAÍDA INTERESTADUAL

7.2.2.1. BENEFÍCIO: SUSPENSÃO


LEGISLAÇÃO: Decreto nº 14.876/91, Art. 11, IV e XI, § 7°;
Decreto nº 15.558/92;
Decreto nº 17.905/94;
Decreto nº 18.326/95.

7.2.2.2. CONDIÇÕES E REQUISITOS:


1º - Desde que o produto final retorne ao remetente.
2º - Exceto quando se tratar de sucata e produtos primários de origem animal e vegetal,

35
salvo se a remessa e o retorno se fizerem nos termos de protocolo celebrado entre
os Estados interessados. (Art. 11, §3º)

OBSERVAÇÕES:

1° O prazo de retorno será de 180 dias, contados da data da saída, prorrogável por mais
180 dias, admitindo-se excepcionalmente uma segunda prorrogação de igual prazo, a
critério da autoridade fiscal competente (Art. 11,IV, a);

2° Quando o retorno de outra Unidade da Federação não estiver sujeito à suspensão, a


remessa promovida por contribuinte deste Estado não poderá ocorrer sob este regime
de tributação.(Art. 11, § 7º, I, b).

7.3. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

7.3.1. NA REMESSA
(Port. 393/84, Art. 60)
1° - Emissão de Nota Fiscal, sem destaque do ICMS, indicando no corpo da Nota Fiscal o
dispositivo legal que prevê a suspensão, mencionando: " Saída com suspensão do
ICMS, conf. Art. 11; inciso ....., do Decreto nº 14.876/91", indicando também o prazo
de retorno.

Natureza da Operação: Remessa para conserto. Código 5.915 ou 6.915, conforme a


remessa seja para o Estado ou para outro Estado.

2° - Escrituração da Nota Fiscal no Livro Registro de Saídas consignando seus valores nas
colunas “VALOR CONTÁBIL” e “OUTRAS” e a indicação "Remessa para Conserto"
na coluna “OBSERVAÇÕES”.

7.3.2 NO RETORNO
(Port. 393/84, Art. 61 )

1° - Emissão de Nota Fiscal, sem destaque do ICMS, indicando no corpo da Nota Fiscal o
dispositivo legal que prevê a suspensão, mencionando: " Saída com suspensão do
ICMS, conf. Art. 11;' inciso ....., do Decreto nº 14.876/91", e indicando o número da
nota fiscal de remessa.
Natureza da Operação: Retorno de conserto. Código 5.916 ou 6.916, conforme o
retorno seja de outro Estado ou de dentro do Estado.

1 - Sem adição de peças:

36
Escrituração da competente Nota Fiscal no livro Registro de Entradas
consignando seus valores nas colunas “VALOR CONTÁBIL” e “OUTRAS” e
a indicação "Retorno de Conserto" na coluna “OBSERVAÇÕES”. ( Port.
393/84, Art. 62 );

OBSERVAÇÃO:

Se o executor do conserto estiver dispensado da emissão da Nota Fiscal deverá


o contribuinte que as remeteu emitir uma Nota Fiscal na operação entrada, sem
destaque do ICMS, indicando no corpo da mesma:

a) n°, série, e data da Nota Fiscal de remessa;

b) Entrada com suspensão do ICMS, conf. Art. 11, inciso XI, do Decreto nº
14.876/91;

Natureza da operação: Retorno de mercadorias enviadas para conserto. Código:


1.916 ou 2.916.

2 - Com adição de peças:

Escrituração da Nota Fiscal, no livro Registro de Entradas, consignando os


seguintes valores: (Port. 393/84, Art. 62)

a) o total na coluna “VALOR CONTÁBIL”;


b) o valor referente às peças e/ou serviços adicionais na parte das
“OPERAÇÕES COM CRÉDITO DO IMPOSTO”;
c) o valor referente às mercadorias enviadas para conserto, na parte das
operações sem crédito do imposto, coluna “OUTRAS”;
d) na coluna “OBSERVAÇÕES” consignar a expressão "Retorno de
Conserto".

OBSERVAÇÃO:

1º. Não ocorrendo o retorno no prazo estabelecido, o contribuinte deverá


recolher o imposto correspondente à operação no prazo de recolhimento que
suceder ao período fiscal em que deveria ter havido o retorno (Art. 10, §1º);

2º. Não ocorrendo o retorno no prazo estabelecido na legislação tributária, o


remetente da mercadoria deverá emitir nota fiscal complementar, com
destaque do ICMS devido, com a natureza da operação “Outras saídas -
Remessa simbólica para...” mencionando o número, a série e a data da nota

37
fiscal da remessa anterior, e indicando no corpo da nota fiscal ou em
informações complementares: “ mercadoria não retornada no prazo”. (Port.
393/84, Art. 63);

3º. Ocorrendo o retorno da mercadoria após o prazo legal , aquele que


promover o retorno emitirá nota fiscal com a natureza de operação “ outras
saídas – retorno de mercadoria para conserto”, mencionando a nota fiscal
complementar citada anteriormente, com o destaque do ICMS. Caso a
mercadoria retorne para terceiros, aquele que promover o retorno emitirá
nota fiscal de retorno simbólico. (Port. 393/84, Art. 64).

38
8. DEVOLUÇÃO
(Art. 677/683)

8.1. CONCEITO
É o retorno da mercadoria, em razão de a venda ter sido anulada por um dos fatores
mencionados no artigo 678 (Art. 677).

8.2. SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO


A devolução é uma anulação de venda. Logo, a NF que for acompanhar a mercadoria deverá
ter a mesma tributação da NF originária.

8.3. DEVOLUÇÃO PROMOVIDA POR CONTRIBUINTE

8.3.1. OPERAÇÃO INTERNA


a) O contribuinte deverá emitir NF com os valores iguais ao da NF originária, com
destaque do ICMS, quando devido. Caso o contribuinte na aquisição não tenha
utilizado o crédito, poderá recuperá-lo nos termos do parágrafo único da artigo 681
(Art. 679, II, "a");

b) A emissão da NF com os valores iguais aos originários só pode ocorrer no prazo


máximo de 180 dias, contados da entrada da mercadoria no estabelecimento
adquirente (Art. 679, parágrafo único). Após esse prazo, a Nota Fiscal de devolução
sairá com destaque de ICMS, porém o estabelecimento que receber a mercadoria
devolvida não poderá tomar o crédito do ICMS.

CFOP 5.201 - Devolução de Compra p/ industrialização;


CFOP 5.202 - Devolução de Compra p/ Comercialização
CFOP 5.553 - Devolução de Compra de Bem para o Ativo Imobilizado
CFOP 5.556 - Devolução de Compra de Material Uso ou Consumo

8.3.2. OPERAÇÃO INTERESTADUAL


a) Devolução por contribuinte de outro Estado, somente será admitido o crédito fiscal
se emitida NF com destaque do imposto (Art. 680);

b) Devolução para contribuinte de outro Estado, o comprador deverá emitir NF com os


valores iguais ao da NF originária, com destaque do ICMS, quando devido. Caso o

39
contribuinte na aquisição não tenha utilizado o crédito, poderá recuperá-lo nos
termos do parágrafo único do artigo 681 (Art. 679, II, "a").

8.4. DEVOLUÇÃO PROMOVIDA POR NÃO-CONTRIBUINTE (ART. 682)

8.4.1 - MERCADORIA SOB GARANTIA CONTRATUAL.


O remetente emitirá NF operação entrada com os valores iguais aos da NF de venda,
creditando-se, desde que observados cumulativamente, os seguintes requisitos:

a) a mercadoria estar sob garantia contratual. Obs: considera-se garantia contratual a


obrigação assumida pelo vendedor ou fabricante de substituir ou consertar a
mercadoria, se esta apresentar defeito (Art. 682, § 1°);

b) a devolução ocorrer no prazo máximo de 180 dias, neste caso, é preciso considerar o
prazo de garantia, prevalecendo o menor.

8.4.2. MERCADORIA SEM GARANTIA CONTRATUAL APLICA-SE REGRA GERAL.


A NF será emitida com crédito fiscal.

8.5. DEVOLUÇÃO POR REPARTIÇÃO PÚBLICA


(Art. 683)

O contribuinte vendedor só poderá gozar do crédito fiscal, se cumpridas as seguintes


formalidades:

a) a repartição pública enviar memorando ou oficio, com o visto da autoridade


competente, discriminando o produto;

b) emissão de NF operação entrada. Obs. Se a repartição tiver adquirido para consumo,


a devolução deverá ocorrer no prazo máximo de 180 dias.

40
9. MERCADORIA NÃO ENTREGUE AO DESTINATÁRIO
(Art. 684/689)

9.1. CONCEITO
Ocorre a hipótese de mercadoria não entregue ao destinatário quando este, por qualquer
motivo, não recebe a mercadoria.

9.2. MERCADORIA QUE TENHA SAÍDO DO ESTABELECIMENTO


(Art. 684/687)
O contribuinte para reintegrar a mercadoria ao estoque e creditar-se do ICMS destacado na
NF de saída, deverá:

I - emitir NF operação entrada, registrando no RE;


CFOP 1.201 ou 2.201 ( Retorno estabelecimento Industrial)
CFOP 1.202 ou 2.202 ( Retorno estabelecimento Comercial)
II - manter arquivada, em pasta especial, a NF emitida por ocasião da saída;

III - arquivar junto a NF memorando do transportador, explicativo do fato;

IV - anotar a ocorrência na via fixa da NF;

V - possuir elementos comprobatórios de que não recebeu a importância do


destinatário;

VI - declarar a data de reintegração da mercadoria ao estoque;

VII - receber do transportador a NF originária, com a declaração deste, no verso da


referida NF, do motivo pelo qual não foi entregue a mercadoria ao destinatário.

9.3. MERCADORIA QUE NÃO TENHA SAÍDO DO


ESTABELECIMENTO
(Art. 688/689)
Para reintegração da mercadoria ao estoque e creditamento do ICMS destacado na NF
emitida, o contribuinte deverá:
I - declarar na NF a circunstância;
II - identificar a NF emitida em substituição, se for o caso;
III - proceder à escrituração nos termos do item anterior.

41
10. REMESSA PARA DEMONSTRAÇÃO / MOSTRUÁRIO
(Art. 11, IX, XI, XIV e, §§ 1º e 10, Dec. 32.652, 14/11/2008;
Art. 119, §§ 23 e 24 ; Port. 393/84, Art 128 e Art. 60 a 64)

10.1. CONCEITO
Demonstração: a operação pela qual o contribuinte remete mercadorias a terceiros, em
quantidade necessária para se conhecer o produto; (Art. 11, §10, I)

Operação com mostruário: a remessa de amostra de mercadoria, com valor


comercial, a empregado ou representante, inclusive aquela a ser utilizada em
treinamentos sobre o seu respectivo uso, observando-se: (Art. 11, §10, II).

a) não se considera mostruário aquele formado por mais de uma peça com
características idênticas, tais como, cor, modelo, espessura, acabamento e
numeração diferente;

b) na hipótese de produtos formados por mais de uma unidade, tais como meias,
calçados, luvas, brincos, somente será considerado como mostruário quando
composto por apenas uma unidade das partes que o compõem;

10.2. SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO

10.2.1 NAS SAÍDAS INTERNAS E INTERESTADUAIS


CONDIÇÕES E REQUISITOS:

Desde que a mercadoria retorne ao estabelecimento de origem no prazo de 60


(sessenta) dias no caso de remessa para demonstração (Art. 11, IX, b, 1) e 90 (noventa)
dias, no caso de remessa para mostruário (Art. 11, XIV).

BENEFÍCIO: SUSPENSÃO

LEGISLAÇÃO: Decreto nº 14.876/91, Art. 11,IX, XI e XIV, §§ 1º e 10, Art. 119,


§§23 e 24; Dec . 32.652/2008

OBSERVAÇÕES:

1) No caso de remessa para mostruário, o prazo de suspensão poderá ser prorrogado


por igual período a critério da autoridade fazendária competente (Art. 11, XIV, b), o
mesmo não ocorrendo no caso de remessa para demonstração;

42
2) Não ocorrendo o retorno no prazo estabelecido, o contribuinte deverá recolher o
imposto correspondente à operação no prazo de recolhimento que suceder ao
período fiscal em que deveria ter havido o retorno (Art. 11, §1º);

3) Quando o retorno de outra Unidade da Federação não estiver sujeito à suspensão, a


remessa promovida por contribuinte deste Estado não poderá ocorrer sob este
regime de tributação (Art. 11, § 7º, I, b);
4) A Nota Fiscal emitida pelo remetente da mercadoria será utilizada para acobertar o
respectivo trânsito em todas as etapas da circulação, ainda que a referida mercadoria
transite por mais de uma Unidade da Federação, desde que respeitado o prazo
previsto no Art. 11, IX, "b", 1, ou XIV, conforme o caso, e desde que no retorno de
mercadoria remetida a título de demonstração para contribuinte do ICMS, seja
emitida a correspondente Nota Fiscal, indicando como destinatário o
estabelecimento de origem;

5) Não ocorrendo o retorno no prazo estabelecido na legislação tributária, o remetente


da mercadoria deverá emitir nota fiscal complementar, com destaque do ICMS
devido, com a natureza da operação “Outras saídas - Remessa simbólica para...”
mencionando o número, a série e a data da nota fiscal da remessa anterior, e
indicando no corpo da nota fiscal ou em informações complementares:“ mercadoria
não retornada no prazo “. (Port. 393/84, Art. 63);

6) Ocorrendo o retorno da mercadoria após o prazo legal , aquele que promover o


retorno emitirá nota fiscal com a natureza de operação “ outras saídas – retorno de
mercadoria para demonstração”, mencionando a nota fiscal complementar citada
anteriormente, com o destaque do ICMS. Caso a mercadoria retorne para terceiros,
aquele que promover o retorno emitirá nota fiscal de retorno simbólico. (Port.
393/84, Art. 64).

10.3. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

10.3.1 NA REMESSA PARA DEMONSTRAÇÃO


(Art. 119, §23, I )

1° - Emissão de Nota Fiscal, sem destaque do ICMS, indicando no corpo da Nota


Fiscal o dispositivo legal que prevê a suspensão, mencionando: "Saída com
suspensão do ICMS, conf. Art. 11;'inciso IX., do Decreto nº 14.876/91", indicando

43
também o prazo de retorno.

Natureza da Operação: Remessa para demonstração. Código 5.912 ou 6.912,


conforme a remessa seja para o Estado ou para outro Estado.

No campo informações complementares: “mercadoria remetida para demonstração”

2° - Escrituração da Nota Fiscal no Livro Registro de Saídas consignando seus valores


nas colunas “VALOR CONTÁBIL” e “OUTRAS” e a indicação "Remessa para
demonstração" na coluna “OBSERVAÇÕES”.

10.3.2 NA REMESSA PARA MOSTRUÁRIO


(Art. 119, §23, II )
1° - Emissão de Nota Fiscal, sem destaque do ICMS, indicando no corpo da Nota
Fiscal o dispositivo legal que prevê a suspensão, mencionando: "Saída com
suspensão do ICMS, conf. Art. 11; inciso XIV,a, do Decreto nº 14.876/91",
indicando o prazo de retorno e também no campo destinatário o nome do
funcionário ou representante do remetente.

Natureza da Operação: Remessa para Mostruário, Código 5.949 ou 6.949,


conforme a remessa seja para o Estado ou para outro Estado.

No campo informações complementares: “Mercadoria enviada para compor


mostruário”.

2° - Escrituração da Nota Fiscal no Livro Registro de Saídas consignando seus valores


nas colunas VALOR CONTÁBIL e OUTRAS e a indicação "Remessa para
demonstração" na coluna OBSERVAÇÕES.

10.3.3 NO RETORNO DE MERCADORIA PARA DEMONSTRAÇÃO


(Art. 11, XI, Art. 119, §24, I e II )

1º - Emissão de Nota Fiscal, sem destaque do ICMS, indicando no corpo da Nota Fiscal
o dispositivo legal que prevê a suspensão, mencionando: "Saída com suspensão do
ICMS, conf. Art. 11; inciso ....., do Decreto nº 14.876/91", e indicando o número da
nota fiscal de remessa para demonstração.

Natureza da Operação: Retorno de demonstração. Código 5.913 ou 6.913,


conforme a retorno seja de outro Estado ou de dentro do Estado.

2º - Escrituração da competente Nota Fiscal no livro Registro de Entradas consignando

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seus valores nas colunas “VALOR CONTÁBIL” e “OUTRAS” e a indicação
"Retorno de Demonstração" na coluna “OBSERVAÇÕES”. ( Port. 393/84, Art. 62 )

10.3.4. NO RETORNO DE MERCADORIA PARA MOSTRUÁRIO


(Art. 11, XI, Art. 119, §24, III )

1º - Emissão de Nota Fiscal de Entrada, sem destaque do ICMS, indicando no corpo da


Nota Fiscal o dispositivo legal que prevê a suspensão, mencionando: "Saída com
suspensão do ICMS, conf. Art. 11; inciso ....., do Decreto nº 14.876/91", e
indicando o número da nota fiscal de remessa para mostruário.

Natureza da Operação: Retorno de remessa para mostruário” .

Código 1.949 ou 2.949, conforme o retorno seja de outro Estado ou de dentro do


Estado.

2º - Escrituração da competente Nota Fiscal no livro Registro de Entradas consignando


seus valores nas colunas “VALOR CONTÁBIL” e “OUTRAS” e a indicação
"Retorno de Remessa para mostruário" na coluna “OBSERVAÇÕES”.
(Port. 393/84, Art. 62).

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