Professional Documents
Culture Documents
Vários estudos confirmam a importância que a música tem para o bem estar do bebê, desde
quando ele ainda é um feto e está no ventre da mãe. A música traz tranqüilidade para a
mãe e para o bebê, introduzindo-o na sensibilização aos sons, desde muito cedo.
Não dá pra imaginar um mundo sem som e, se pararmos para analisar, quase todos os
sons que ouvimos durante dia-a-dia, são como instrumentos musicais tocando alguma
melodia: os pingos de uma torneira, os trovões, a chuva, as cigarras cantando lá fora, o
arrastar de um chinelo ao andar, as ondas do mar explodindo na praia e tantos outros.
O estímulo musical deve começar na gravidez; a futura mamãe deve entoar canções
infantis ou até mesmo ouvir música. Isso porque a partir do 7º mês de gestação, o bebê
consegue reconhecer vozes, música e sons do ambiente, além dos batimentos cardíacos da
mãe. Pesquisas revelam que o desenvolvimento da inteligência é bem maior nas crianças
cujas mães cantavam para seus bebês, enquanto eles ainda estavam no útero. E esse
resultado pode ser ainda mais benéfico se a mãe der continuidade ao estímulo musical da
criança. Um dos benefícios do estímulo musical na gestação é, propiciar à gestante
desvendar aspectos pessoais que desconhecia, além de ser uma importante vivência
musical.
A musicoterapia, por ser uma intervenção terapêutica não-verbal, cujo objeto formal de
estudo é o comportamento sonoro do indivíduo, baseia-se na hipótese da existência de
representações internas de sons (vivenciados desde a vida intra uterina) que embora
permaneçam inconscientes, permitirão que haja a formação de canais de comunicação
sonoro não verbais.(Cascarani, 2004) É por meio do som, dos elementos musicais (melodia,
harmonia e ritmo) e da intervenção do terapeuta, que o indivíduo encontra sua identidade
sonora como também passa a criar produtos significantes que ampliam as suas formas de
comunicação.
Referências Bibliográficas:
BUCHABQUI, Jorge Alberto. A assistência Pré-Natal. In: FREITAS, Fernando et al. (org).
Rotinas em obstetrícia. Artes Médicas. Porto Alegre, 1997, p.23-36
ZIEGEL, Ema E., GRANLEY, Mecca S. Enfermagem obstétrica. Koogan, Rio de Janeiro,
1986.