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Capítulo 06

Identificação de Perigos,
Análise e Avaliação de Riscos

Avaliação de Riscos

Gerência de Riscos - Capítulo 06 2

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Generalidades
Análise de Riscos
Comunicação e Consulta

• Comparar os riscos com


Avaliação critérios estabelecidos
de • Estabelecer prioridades
Riscos para os riscos

Tratar os riscos?

Tratamento de Riscos Monitoramento e Medição


Gerência de Riscos - Capítulo 06 3

Glossário
1.3.18 Avaliação de Risco
Processo de comparar o nível de risco (1.3.13)
contra os critérios de risco (1.3.17)

Gerência de Riscos - Capítulo 03 4

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Generalidades
O objetivo da avaliação dos riscos é, com base
nos resultados da análise de risco, tomar
decisões sobre os riscos que precisam de
tratamento e as prioridades de
tratamento.

A avaliação de risco consiste em comparar o


nível de risco encontrado durante o
processo de análise com critérios de risco
estabelecidos quando o contexto foi
considerado.

Gerência de Riscos - Capítulo 06 5

Generalidades

A avaliação de riscos utiliza a compreensão do


risco obtido pela análise de risco para tomar
decisões sobre ações futuras.

Tais decisões podem incluir:


• Se um risco precisa ou não de tratamento
• Se uma atividade deve ser ou não realizada.
• Prioridades para o tratamento de riscos

Gerência de Riscos - Capítulo 06 6

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Generalidades
A natureza das decisões que precisam ser tomadas
e os critérios que serão utilizados para tomar essas
decisões foram decididos quando estabelece o
contexto, mas precisam ser revistos com mais
detalhes, nesta fase, agora, mais se sabe sobre os
riscos específicos identificados.

Os critérios utilizados para tomar decisões devem


ser coerentes com os contextos externo, interno e
de gestão de riscos, e considerar os objetivos da
organização, do exercício de riscos, pontos de vista
das partes interessadas, etc.
Gerência de Riscos - Capítulo 06 7

Generalidades
As decisões podem ser baseadas no nível de risco, mas
também pode ser com base em limites especificados em
termos de:

• conseqüências especificadas;
• probabilidade de eventos ou resultados especificados;
• efeito cumulativo de vários eventos
• intervalo de incerteza para os níveis de risco, em algum
nível de confiança especificado.

Critérios podem ser expressos quantitativamente ou


qualitativamente.

Gerência de Riscos - Capítulo 06 8

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Risco Tolerável

O critério mais simples de risco divide os riscos que


necessitam de tratamento daqueles que não o fazem.

Isso dá resultados atrativa simples, mas não reflete tanto


as incertezas na estimativa de riscos e na definição da
fronteira entre aqueles que necessitam de tratamento e
aqueles que não.

Gerência de Riscos - Capítulo 06 9

Risco Tolerável
Uma abordagem comum é dividir os riscos em três
faixas:

• Uma faixa superior, onde os riscos adversos são


intoleráveis quaisquer benefícios da atividade pode
trazer, e medidas de redução de risco são essenciais a
qualquer custo os seus;
• Uma faixa intermediária onde os custos e
benefícios são considerados, e as oportunidades são
balanceadas com potenciais conseqüências negativas.
• A banda inferior, onde os riscos positivos ou negativos
são insignificante, ou tão pequenas que não são medidas
de tratamento de risco necessário.

Gerência de Riscos - Capítulo 06 10

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Risco Tolerável
Para os riscos com potencial significativo de saúde,
segurança ou conseqüências ambientais, este é expresso
como a “tão baixo quanto for razoavelmente viável“, ou
conceito ALARP.

A largura do cone indica o tamanho do risco e o cone é


dividido em bandas. Quando o risco é próximo do nível
intolerável, a expectativa é de que o risco será reduzido a
menos que o custo de reduzir o risco é manifestamente
desproporcionados em relação aos benefícios obtidos.

Quando os riscos estão perto do nível negligenciável,


então a ação só podem ser tomada para reduzir o risco
em que os benefícios excedem os custos da redução.
Gerência de Riscos - Capítulo 06 11

Risco Tolerável: o conceito ALARP

Aceitável apenas em
Risco inaceitável condições excepcionais

Limite básico de SSO

Risco ALARP ou Tolerável se o custo da


de tolerância redução exceda o benefício

Objetivo básico de SSO

É necessário que o risco


Risco aceitável permaneça neste patamar

Risco de
Gerência insignificante
Riscos - Capítulo 06 12

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Generalidades
Atividade: Confecção de tapume Avaliação de Riscos

Gerência de Riscos - Capítulo 06 13

Generalidades
Atividade: Lançamento de tubulação Avaliação de Riscos

Gerência de Riscos - Capítulo 06 14

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Generalidades
Atividade: Remoção de reboco Avaliação de Riscos

Gerência de Riscos - Capítulo 06 15

Ferramentas de Avaliação de
Riscos

Análise de Árvores de Eventos – AAE/ETA

Análise de Árvores de Falhas – AAF/FTA


Toolbox
Análise de Diagrama de Blocos – ADB

Management Oversight and Risk Tree - MORT

Gerência de Riscos - Capítulo 06 16

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Ferramentas de Avaliação de
Riscos
Análise de Árvore de Eventos (ETA/AAE)

A Análise da Árvore de Eventos (AAE) é um método lógico-


indutivo para identificar as várias e possíveis conseqüências
resultantes de um certo evento inicial.

A técnica busca determinar as freqüências das


conseqüências decorrentes dos eventos indesejáveis,
utilizando encadeamentos lógicos a cada etapa de atuação
do sistema.

Nas aplicações de análise de risco, o evento inicial da


árvore de eventos é, em geral, a falha de um componente
ou subsistema, sendo os eventos subseqüentes
determinados pelas características do sistema.

Gerência de Riscos - Capítulo 06 17

Ferramentas de Avaliação de
Riscos
Para o traçado da árvore de eventos as seguintes etapas
devem ser seguidas:

• Definir o evento inicial que pode conduzir ao acidente;


• Definir os sistemas de segurança (ações) que podem
amortecer o efeito do evento inicial;
• Combinar em uma árvore lógica de decisões as várias
seqüências de acontecimentos que podem surgir a partir
do evento inicial;
• Uma vez construída a árvore de eventos, calcular as
probabilidades associadas a cada ramo do sistema que
conduz a alguma falha (acidente).

Gerência de Riscos - Capítulo 06 18

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Ferramentas de Avaliação de
Riscos
• Ex.: Probabilidade de descarrilamento de vagões ou
locomotivas, dado que existe um defeito nos trilhos

Gerência de Riscos - Capítulo 06 19

Ferramentas de Avaliação de
Riscos
Análise de Árvore de Falhas – FTA/AAF

A Ánalise de Árvore de Falhas – FTA/AAF foi


primeiramente concebida por H.A.Watson dos Bell Labs
em 1961, a pedido da Força Aérea Americana para
avaliação do sistema de controle do Míssil Balístico
Minuteman.

A FTA é um método excelente para o estudo dos fatores


que poderiam causar um evento indesejável (falha) e
encontra sua melhor aplicação no estudo de situações
complexas. Ela determina as freqüências de eventos
indesejáveis (topo) a partir da combinação lógica das
falhas dos diversos componentes do sistema.

Gerência de Riscos - Capítulo 06 20

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Ferramentas de Avaliação de
Riscos
A diagramação lógica da árvore de falhas é
feita utilizando-se símbolos e comportas
lógicas, indicando o relacionamento entre os
eventos considerados.

As duas unidades básicas ou comportas lógicas


envolvidas são os operadores "E" e "OU", que
indicam o relacionamento casual entre eventos
dos níveis inferiores que levam ao evento topo.
As combinações seqüenciais destes eventos
formam os diversos ramos da árvore.
Gerência de Riscos - Capítulo 06 21

Ferramentas de Avaliação de
Riscos
Estrutura fundamental de uma árvore de falhas

Gerência de Riscos - Capítulo 06 22

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Ferramentas de Avaliação de
Riscos

AAF – Acidente da TAM vôo 3054 (2007)

Gerência de Riscos - Capítulo 06 23

Ferramentas de Avaliação de
Riscos
Análise por Diagrama de Blocos (ADB)

A Análise por Diagrama de Blocos (ADB) se utiliza de um


fluxograma em blocos do sistema, calculando as
probabilidades de sucesso ou falha do mesmo, pela análise
das probabilidades de sucesso ou falha de cada bloco. A
técnica é útil para identificar o comportamento lógico de
um sistema constituído por poucos componentes.

Dependendo do sistema a análise pode ser feita em série


ou em paralelo.

Gerência de Riscos - Capítulo 06 24

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Ferramentas de Avaliação de
Riscos
ADB em Série: P = P(A) x P(B) x P(C)

ADB em Paralelo: P = 1 - [(1 - P(A)) x (1 - P(B))]

Gerência de Riscos - Capítulo 06 25

Ferramentas de Avaliação de
Riscos
Management Oversight and Risk Tree
O método conhecido como MORT é uma técnica que usa um
raciocínio semelhante ao da AAF, desenvolvendo uma
árvore lógica, só que com a particularidade de ser aplicado
à estrutura organizacional e gerencial da empresa,
ilustrando erros ou ações inadequadas de administração.

Segundo Hammer (1993), o método pode ser também


usado para esquematizar ações administrativas que possam
ter contribuído para um acidente, o qual já tenha ocorrido.
Nesta árvore cada evento é uma ação do operador ou
administrador, sendo que as falhas de equipamentos ou
condições ambientais não são consideradas.
Gerência de Riscos - Capítulo 06 26

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Ferramentas de Avaliação de
Riscos

Gerência de Riscos - Capítulo 06 27

Capítulo 06
Identificação de Perigos,
Análise e Avaliação de Riscos

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