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Ato s A ao do Esprito Santo na vida da igreja

Paulo mesmo d esse testemunho perante o rei Agripa:


Muitas vezes, os castiguei por todas as sinagogas, obrigando-os
at a blasfemar. E, demasiadamente enfurecido contra eles,
mesmo por cidades estranhas os perseguia (26.11).
Paulo estava por trs do apedrejamento de Estevo (8.1).
Ele mesmo testemunha: Quando se derramava o sangue de
Estvo, tua testemunha, eu tambm estava presente, consentia
nisso e at guardei as vestes dos que o matavam (22.20).
A igreja em Jerusalm foi duramente perseguida (8.3), e
muitos cristos fugiram, pregando o evangelho (8.4). Alguns
deles, escapando da implacvel perseguio, foram para
Damasco, onde havia muitas sinagogas. E agora, munido de
cartas de autorizao do sumo sacerdote, ou seja, de ordens
de extradio,291Paulo, ainda respirando ameaas e morte
contra os discpulos do Senhor, dispe-se a ir a Damasco
para manietar, prender e arrastar presos para Jerusalm
aqueles que confessavam o nome de Cristo (9.1,2).
Entre Jerusalm e Damasco havia por volta de 230 km. A
viagem levava quase uma semana. Os nicos companheiros
de Paulo na viagem a Damasco, uma das mais antigas
cidades do mundo, eram os oficiais do Sindrio, uma
espcie de fora policial.292 Paulo queria destruir os crentes
em Jerusalm, por isso os caava por toda parte para lev-
-los de volta a Jerusalm e ali extermin-los (9.21).
Paulo perseguia os discpulos de Cristo do mesmo modo
que uma fera selvagem caa a sua presa. Na linguagem dos
crentes de Damasco, Paulo era um exterminador (9.21).
Era um monstro celerado, um carrasco impiedoso, um
perseguidor truculento, um tormento na vida dos cristos
primitivos.
A expresso ...respirando ameaas e morte (9.1) faz
aluso ao arfar e ao bufar dos animais selvagens. Paulo
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