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lestras voltadas especialmente para diabéticos e dos enfermeiros de suas equipes, enquanto os
hipertensos. Por outro lado, quando questiona- agentes comunitários tendem a valorizar atribu-
dos sobre o ponto mais relevante da proposta do tos pessoais: “Procura nos ajudar, dá apoio pra
PSF, a prevenção foi o tema mais citado. A proxi- gente” [ACS C].
midade dos profissionais com a comunidade e as Quanto ao trabalho dos agentes comunitári-
visitas domiciliares foram também lembrados os de saúde, a avaliação geral foi positiva, embora
como fatores importantes na proposta do PSF. os enfermeiros entrevistados tenham sido mais
Os profissionais de saúde entrevistados avali- críticos em relação ao trabalho deste profissional.
aram positivamente o trabalho desenvolvido por Foram apontados, entre outras coisas, a deficiên-
suas equipes junto às comunidades atendidas. Isso cia na formação técnica, o fato de não serem real-
se dá, especialmente, em função da boa receptivi- mente representativos da comunidade e a neces-
dade dos usuários ao trabalho e pela ausência de sidade de chamar a atenção de alguns deles para a
reclamação formal do mesmo. Além disso, apon- realização adequada de suas atribuições.
taram como critérios definidores de uma boa equi- Ainda sobre o trabalho em equipe, a maior
pe de saúde da família o aperfeiçoamento profis- parte dos entrevistados respondeu que as deci-
sional através de cursos preparatórios e de atua- sões são tomadas em reuniões de equipe ou atra-
lização sobre PSF, o desenvolvimento de certos vés de consulta aos membros, apesar de ter havi-
atributos pessoais entre os trabalhadores (como do algumas referências quanto à decisão final ser
atenção, disponibilidade, humildade, sensibilida- tomada pelo gerente da unidade.
de) e interesse pessoal pelo trabalho. Segundo um Quanto à organização do PSF nos municípi-
dos profissionais, tem que haver algo além da for- os, a maior parte dos profissionais entrevistados
mação técnica: uma vontade pessoal, uma forma- a considera razoável ou ruim. Em um dos muni-
ção humana pessoal diferenciada, mais apurada, cípios, houve uma avaliação mais negativa da or-
um sentimento mais apurado para estar atuando ganização, especialmente devido a deficiências na
com a comunidade no seu local [ENF A]. gestão municipal do sistema.
Foi solicitado também que cada profissional Os pontos positivos do trabalho desenvolvi-
entrevistado avaliasse o trabalho dos demais do pelos profissionais se referem especialmente à
membros da equipe. A avaliação do trabalho de satisfação do usuário em relação aos serviços
cada categoria profissional, como em outras prestados na unidade e à possibilidade de cola-
questões, foi pautada por atributos pessoais. borar para suprir as necessidades da população.
Entretanto, alguns pontos relevantes podem ser Os pontos negativos, por outro lado, variam de
colocados em debate. Um deles foi a referência acordo com as categorias profissionais. Os mé-
ao tempo despendido pelo médico em cada con- dicos se queixaram da falta de infra-estrutura
sulta como algo positivo, comparável ao atendi- adequada, os enfermeiros citaram problemas
mento de um profissional da rede particular. O referentes à gestão municipal do sistema de saú-
trabalho do médico foi avaliado da seguinte for- de no município, os auxiliares/técnicos de enfer-
ma: “Trabalho de atendimento particular. O aten- magem apontaram a dificuldade que o usuário
dimento dela é de 15 a 20 minutos para cada tem de entender as propostas do PSF e o ACS, a
paciente” [ENF C] e “Ele dá quinze minutos para impossibilidade de ajudar o usuário quando este
uma consulta. Hoje, no SUS, a gente não tem necessita. Em outra questão, os profissionais sen-
quase nenhum médico que faz isso. Acho que a tem-se valorizados com o trabalho que desen-
atenção dele é muito grande para a população volvem, especialmente pelo reconhecimento vin-
dessa área” [AUX D]. Ainda fazendo referência do da população e pela identificação que sentem
ao trabalho dos médicos, estes são colocados com o serviço. Nesse sentido, pode-se ressaltar
como profissionais que trabalham muito, às ve- que o usuário serve como uma forma de respal-
zes além de suas atribuições formais: “Ela [a dar e balizar o trabalho da equipe.
médica] faz de tudo para poder dar conta do
trabalho dela. Acho que faz até além da conta, ela Gestores
faz além.” [ACS C] e “Nossa, tadinho! Trabalha
tanto... Ele trabalha pra caramba” [ACS D]. Um dos gestores entrevistados tem curso de
Outro ponto relevante é a avaliação do trabalho graduação em Serviço Social, outro em Enfer-
do enfermeiro, também julgado positivamente, magem e o terceiro em Medicina. Os três entre-
embora de forma diferenciada pelas categorias vistados citaram como uma das atribuições im-
profissionais. Médicos e auxiliares/técnicos de portantes do cargo de gestão municipal do PSF o
enfermagem ressaltaram a competência técnica oferecimento de treinamento às equipes. Além
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segundo os usuários, é a forma cordial como são onde os usuários estão mais insatisfeitos com a
tratados pelos membros das equipes. No muni- quantidade de profissionais de saúde no PSF (p
cípio de Rio Pomba, esta qualidade se destaca = 0,005). Quando questionados, porém, se a
quando comparada ao município de Santos Du- unidade de saúde da família oferece melhor aten-
mont (p = 0,004). Ademais, respondendo à ques- dimento do que as unidades básicas de saúde ou
tão sobre satisfação geral com o PSF, numa escala policlínica do município (por serem centros de
entre nada satisfeito e muito satisfeito, a tendência saúde onde há a presença de profissionais especia-
geral foi para a resposta satisfeito (Tabela 3). listas), mais da metade dos entrevistados res-
Os entrevistados, em sua maioria, aprovam pondeu que não (53,4%) (Tabela 4). Dentre os
o atendimento realizado na unidade de saúde da que responderam que o PSF é, em algum senti-
família da qual são usuários (64,4%). Dentre as do, melhor que as demais unidades de saúde, o
principais deficiências relacionadas ao PSF estão motivo central foi a proximidade da unidade de
a falta de médicos especialistas na unidade PSF do domicílio. Por outro lado, dentre os que
(75,4%) e o número reduzido de profissionais disseram preferir outras unidades ao PSF, a ra-
na equipe (61%). Com relação a esta última opi- zão mais relatada é que nos outros centros de
nião, houve diferença entre os dois municípios saúde há mais médicos ou esses dispõem de es-
pesquisados, sendo Santos Dumont o município pecialistas (Tabela 5).
Tabela 2. Motivo de o familiar do entrevistado não participar de atividade extra-consulta. Municípios, 2005.
Tabela 4. Comparação do PSF a outros centros de saúde pelos usuários. Municípios, 2005.
Tabela 5. Motivo pelo qual PSF não é melhor que outros centros de saúde do município. Municípios, 2005.
Além disso, foi perguntado que atividade não tisfação quanto à necessidade de agendamento
oferecida pelo PSF os entrevistados considera- prévio das consultas médicas – seja porque as
riam importante haver. A atividade mais citada unidades, segundo os entrevistados, não aten-
foi o atendimento, na unidade, realizado por dem casos de urgência, seja porque é preciso es-
outros profissionais de saúde – tais como psicó- perar por longo tempo nas filas. Há também in-
logo, assistente social e dentista (94,1%). satisfação quanto à obrigatoriedade de referen-
Ao final da entrevista era solicitado que o ciamento pelo PSF para as especialidades médi-
usuário comentasse o que achava do sistema cas, o que, ao contrário, é citado como um pon-
público de saúde no município. O ponto mais to positivo pelos gestores.
ressaltado pelos respondentes foi, novamente, a
falta de médicos especialistas nas unidades de
saúde. Além deste, foram também citados pro- Discussão
blemas referentes à hierarquização do sistema,
tal como o município não oferecer serviços de A partir dos resultados encontrados, podemos
alta complexidade, havendo a necessidade de re- propor algumas reflexões sobre o PSF nos mu-
correr a municípios vizinhos. Comentários es- nicípios pesquisados.
pecíficos sobre o PSF apontam para uma insa- Primeiramente, tendo em vista a freqüência
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Ronzani, T. M. & Silva, C. M.
das respostas que afirmavam que a oportunida- venção vem sendo realizada pelas equipes, já que
de de emprego é o maior motivador para aden- esta representa apenas um dos pressupostos do
trar o trabalho das equipes de saúde da família, é PSF, ou seja, pelo fato de o PSF pretender-se uma
possível corroborar a afirmação de que o PSF estratégia integral, deve associar assistência, pre-
vem se tornando um meio importante de inser- venção e promoção da saúde17. Nota-se mesmo
ção de profissionais no mercado de trabalho, que o termo é usado, algumas vezes, como sinô-
especialmente para aqueles em início de carreira. nimo de PSF: “O PSF é um programa mesmo de
Além disso, a permanência desses profissionais prevenção. É a prevenção a coisa mais impor-
está, muitas vezes, condicionada à falta de outras tante” [ACS C]. Assim, apesar da importância
oportunidades de trabalho e estudo, principal- conferida às práticas preventivas, estas se pau-
mente voltados para áreas especializadas13. O PSF tam especialmente em aspectos “higienistas” e de
é, muitas vezes, citado como uma área de traba- campanha13. É necessário analisar de que pre-
lho nova, diferente das experiências de trabalho venção se tem falado. Deve ser realizado o exame
anteriores dos membros das equipes e que, por do termo pois se for considerado apenas como
isso, apresenta-se como um desafio técnico por uma maneira estrita de evitar doenças, há o risco
representar uma lógica operativa diferente da que de o PSF se tornar um “serviço de atendimento a
os profissionais de saúde estavam, até então, pessoas saudáveis”.
habituados14, 15. Tendo em vista que 85,6% dos usuários en-
Nunes et al.16, analisando o processo de cons- trevistados não participam de atividades promo-
trução de identidade do ACS quando de sua en- vidas pelo PSF não-referentes a atendimento clí-
trada no PSF, descrevem um sentimento de pres- nico, especialmente porque os temas não corres-
tígio social destes trabalhadores frente aos demais pondem às suas necessidades, deve-se avaliar
moradores da comunidade, especialmente por através de que ações a prevenção, tão ressaltada,
passarem a ter acesso privilegiado às ações de saú- é feita. Além disso, apesar de os usuários não
de. Ainda, segundo as autoras, os ACS e os médi- participarem de atividades “extra-consulta”, eles
cos seriam, para os usuários, as duas persona- consideram importante a realização de palestras
gens reconhecidamente importantes. Contudo, sobre saúde.
apesar da importância conferida ao médico espe- Conforme a revisão teórica aponta, propõe-
cialista, os profissionais com ensino superior nas se que as equipes de saúde da família sejam cria-
equipes são os menos reconhecidos pelos usuári- tivas, tenham iniciativa e vocação para trabalhos
os nos dois municípios analisados na presente em grupo. Entretanto, as equipes têm dificulda-
pesquisa, ao contrário dos ACS, que obtiveram a des para criar estratégias eficientes de atingir os
maior aprovação. Tal dado corrobora a noção de objetivos de prevenção e promoção da saúde. Um
que o agente comunitário é o ator que facilita o discurso muitas vezes propagado pelos traba-
vínculo dos usuários com os demais membros lhadores é o de que a população não entende
da equipe de saúde da família15. qual é a proposta do PSF, nem se interessa por
Quanto à rotina de trabalho nas equipes, é seguir as orientações dos profissionais da equi-
relevante ressaltar a importância atribuída pelos pe, tampouco participa de palestras educativas
médicos ao trabalho clínico, especialmente nas ou grupos para controle de agravos específicos.
visitas domiciliares. Questionamos, com isso, se A deficiência (ou a total falta) de planejamento
as visitas têm sido um instrumento real de apro- das ações pelas equipes e pela gestão municipal
ximação entre profissionais de saúde e as famíli- pode representar um fator que colabora para as
as - no sentido de apreender-lhe o contexto e o lacunas na comunicação entre profissionais e
modo de vida - ou meramente uma forma de usuários do PSF. Assim, pela falta de estratégias
atendimento clínico na casa do indivíduo. Sobre de ação bem estruturadas, que levem em consi-
este assunto, Ronzani13 afirma: as visitas domici- deração o contexto sociohistórico da população
liares poderiam ser classificadas como consultas de adscrita, os objetivos da equipe (de prevenção e
ações curativas e biológicas, mudando-se, portan- promoção da saúde) e os objetivos da popula-
to, o local de atendimento e não a forma de ação ção (de ter suas necessidades de saúde atendi-
propriamente dita. das) não se ajustam.
Apesar da importância dada ao trabalho clí- O trabalho no PSF amplia os instrumentos
nico, os profissionais de saúde e gestores entre- necessários para a resolutividade das ações de
vistados ressaltaram a importância da preven- saúde. Além do conhecimento clínico, os profis-
ção na estratégia saúde da família. Deve-se, po- sionais de saúde precisam agregar conhecimen-
rém, analisar mais detidamente como esta pre- tos sobre epidemiologia para que as ações de saú-
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Carvalho23 argumenta que as idéias de um “viver fra-estrutura dos serviços e à organização do sis-
saudável” são baseadas na imagem de um indi- tema de saúde nos municípios, cuja solução,
víduo de classe média, consciente de suas condi- muitas vezes, independe da ação isolada de cada
ções e possibilidades e que, conseqüentemente, é um deles. A mudança de percepção e a alteração
capaz de determinar sobre sua própria saúde, do sistema vigente não são possíveis com mu-
ainda que esses parâmetros sejam impostos pe- danças pontuais de um setor ou outro da saúde.
las visões preconcebidas dos profissionais. As- Uma última questão que pretendemos ressal-
sim, qualquer exame que se refira a subjetivida- tar é a não participação dos usuários às ativida-
des não pode se furtar de analisar o contexto des extra-consulta, especialmente porque estas
sociohistórico do objeto de crítica, ou seja, críti- não correspondem às necessidades dos entrevis-
cas podem ser feitas, desde que se analise detida- tados ou de seus familiares. O PSF, como estraté-
mente o contexto que está sendo examinado. gia que requer dos profissionais, entre outros atri-
Assim, deve-se questionar não só as crenças e butos, atenção, comprometimento e sensibilida-
práticas daqueles que lidam diretamente com a de, ainda está pouco atento às reais necessidades
estratégia (neste caso, os profissionais, os gesto- da população. Ou, ainda que os trabalhadores
res e os usuários), mas também o que geralmen- percebam tais necessidades, não têm conseguido
te é veiculado como um modelo ideal de PSF. atingir um público que considera importante as
Várias propostas de transformação são elabo- “palestras” desenvolvidas pela unidade. Nesse sen-
radas, modelos de organização são discutidos – tido, podemos colocar em debate onde estão as
especialmente no meio acadêmico e na esfera fe- dificuldades na comunicação entre necessidades
deral de gestão da saúde – mas tudo isso deve de saúde e as orientações capazes de produzir
levar em consideração as particularidades das impactos sobre a saúde da população.
equipes de PSF e da organização do sistema nos Concluímos afirmando que o SUS, apesar dos
diferentes municípios. Desta forma, não preten- intensos avanços que vem alcançando em seu
demos aqui responsabilizar exclusivamente os processo de implementação, ainda tem que pro-
profissionais, os gestores ou os usuários. Estes mover melhorias na sua organização para que
atores enfrentam dificuldades reais quanto à in- seus princípios sejam efetivos.
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