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I. INTRODUÇÃO
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Última atualização: maio/2005.
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Mestre em direito econômico pela Universidade Federal da Paraíba. Especialista em direito
fiscal e tributário pela Universidade Cândido Mendes. Juiz federal na Paraíba. Professor do
Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ/PB).
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arroladas nos incisos do § 3.º, são escalonadas pelo constituinte de modo que
recorra o administrador, sucessivamente, às posteriores na hipótese das
anteriores não serem, por si, suficientes à correção da distorção.
Quando fala a Constituição Federal de ato normativo não está a exigir lei
formal. Tal preceito não impõe restrição de caráter simplesmente formal, mas
visa impedir que o administrador, quando da exoneração dos servidores
estáveis, adote critérios eminentemente subjetivos, arbitrários, e termine por
violar importantes princípios constitucionais, como a isonomia e a
impessoalidade. Ato normativo, assim, significa ato abstrato, impessoal,
genérico, onde se estabeleçam critérios gerais e abstratos para a definição de
prioridades na escolha dos servidores que serão exonerados. Não pode o ato
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Diz o artigo 169 da Constituição, através de seu § 7.º, que lei federal
disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto
no § 4.º, retirando do citado § 4.º a eficácia plena que sua redação lhe parecia
conferir. Com efeito, ao remeter o constituinte derivado ao legislador
infraconstitucional a edição de lei federal para veiculação de normas gerais a
serem obedecidas no procedimento de exoneração de servidores estáveis, a
uma, afirmou não ser a providência contida no § 4.º de aplicação imediata,
dependendo sua plena aplicabilidade da expedição das normas gerais a que se
refere o § 7.º. A duas, exigindo a Carta Magna lei federal para edição das
normas gerais, impediu que Estados, Distrito Federal e Municípios fizessem
imediato uso do poder conferido pelo § 4.º, pois, sendo a União o ente estatal
privativamente competente para a edição da lei em questão, restaram
vinculados os demais entes federativos à atuação normativa unificadora da
União Federal, só podendo fazer uso do citado preceito constitucional (§ 4.º)
quando a União, editando as normas gerais exigidas pelo § 7.º,
complementasse o preceito, dando-lhe plena eficácia.
II - maior remuneração;
V. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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BALEEIRO, Aliomar. Uma introdução à Ciência das Finanças. 14. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 1995.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo:
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2000.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
PACIULLI, José. Direito Financeiro. 3. ed. São Paulo: José Bushatsky Editor,
1977.