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CENTRO DE GRAVIDADE Paul A.

Dirac (1902 - 1984)

Todo corpo tem um peso, geralmente representado por um único vetor. Na verdade,
porém, esse vetor representa a resultante dos pesos das diversas partes componentes do
corpo. Isto é, cada partícula, cada molécula do corpo, tem o seu peso. Os pesos de
todas as partículas são forças paralelas e de mesmo sentido, cuja resultante é o peso do
corpo.
Uma idéia do que acabamos de dizer pode ser obtida com o seguinte exemplo:
consideremos uma caixa de laranjas; cada laranja tem o seu peso, e a composição dos
pesos de todas as laranjas nos dá o peso da caixa de laranjas.
O ponto de aplicação dessa força única considerada como peso do corpo se denomina
centro de gravidade do corpo. Geralmente é representado pela letra G.
O centro de gravidade de uma barra cilíndrica ou prismática, de um disco ou placa
retangular de espessura uniforme, de uma esfera, de um cilindro ou de um cubo
encontra-se no centro desses corpos, desde que sejam homogêneos. O cento de
gravidade de uma placa triangular homogênea de espessura constante está no ponto de
encontro de suas medianas (baricentro).
Equilíbrio de corpos apoiados
Para que um corpo simplesmente apoiado numa superfície não tombe é preciso que a
vertical, passando pelo seu centro de gravidade, intercepte a região de apoio (veja a
animação 1, com a Torre de Pisa).
Equilíbrio estável, instável e indiferente
Consideremos um corpo em equilíbrio. Suponha que esse corpo seja ligeiramente
afastado da posição de equilíbrio e, então abandonado.
Se sua tendência for retornar à posição de equilíbrio, diremos que aquela posição é de
equilíbrio estável. Se sua tendência for afastar-se ainda mais da posição de equilíbrio,
diremos que a posição é de equilíbrio instável. Se o corpo, porém, continuar em
equilíbrio na nova posição, diremos que a posição em que estava é de equilíbrio
indiferente.

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