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UNIVERSALIDADE
O fim da separação que havia no sistema público de saúde entre os
incluídos e não incluído economicamente com a implantação do principio
da universalidade. Rompeu com a trajetória brasileira que vinculava o
direito à saúde e sociais à inserção no mercado de trabalho.
DESCENTRALIZAÇÃO
Elevação da capacidade da gestão descentralizada.
Como atribuição federal predomina a normalização e o planejamento,
ficando a execução dos serviços como atribuição dos estados e, sobretudo
dos municípios. A necessidade de garantir a integralidade da atenção à
saúde faz com que o gestor municipal tenha que exercer as
responsabilidades inerentes ao seu cargo e ao mesmo tempo honrar os
compromissos assumidos com outros gestores municipais e o gestor
estadual. A posição de que cada município por si seja capaz de resolver os
seus problemas não dispensaria a participação da Secretaria Estadual da
Saúde. Esta esfera de governo deve considerar o enfrentamento de pelo
menos três questões gerais: as acentuadas desigualdades existentes no
interior de cada estado; as especificidades dos problemas e dos desafios
na área da saúde e o federalismo brasileiro. Sabemos, contudo, que os
municípios apresentam diferentes condições políticas, sociais,
econômicas, organizacionais e gerenciais, o que lhes possibilita diversas
capacidades de resposta às demandas que surgem.
A Secretaria Estadual de Saúde precisa desenvolver a capacidade
de planejar a saúde no estado, regular as referencias e mediar às
relações, às vezes conflitantes entre os gestores municipais. Mesmo na
atenção primária o gestor estadual não pode dispensar a sua participação
para a construção de um sistema de saúde público, universal e, acima de
tudo que assegure a integralidade da atenção.
A descentralização é um avanço, mas é necessário reavaliar a
capacidade gerencial nas três esferas de gestão.
CRESCIMENTO RELATIVO DO FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO
BÁSICA.
OUTROS AVANÇOS
RECURSOS HUMANOS –
A formação de trabalhadores da saúde deve ser concebida a partir de uma
organização dos conhecimentos e das práticas que viabilizem o
reconhecimento da integralidade como o eixo norteador do processo
educativo.
As universidades não preparam os profissionais para trabalhar na saúde
coletiva. A formação ainda é muito voltada para a doença e não para a
saúde integral tendo como prioridade a promoção, prevenção de saúde
sem prejuízo aos serviços assistenciais. Hoje já se percebe a preocupação
e modificação curricular dos cursos da área da saúde principalmente o
curso de medicina.
Vemos uma aproximação positiva entre atores da área da educação em
saúde e atores da gestão descentralizada do SUS, em projetos
permanentes de desenvolvimento de recursos humanos.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Todas as recomendadas pelo curso +