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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas

Escolares:

metodologias de operacionalização (Parte I)

“Measuring impact or outcome means


going a step further and trying to
assess the effect of services on
users”

“The existence of a library and the


use of its services can effect changes
in skills, competences, attitudes and
behaviour of its users…”

Roswitha Poll e Philip Payne

A auto-avaliação é, indubitavelmente, um instrumento


extremamente importante pois permite conhecer os inputs, o
processo e os outputs para chegar aos impactos / outcomes
que a BE tem na população escolar. Desta forma, fica-se a
conhecer os benefícios da interacção dos utilizadores com a
biblioteca escolar, o valor que lhe atribuem na aquisição de
conhecimentos e competências diversificadas.

Em termos qualitativos, esta auto-avaliação preocupa-se


com as evidências que permitirão tirar conclusões dos
resultados obtidos, com vista à melhoria da BE.

Domínio/Subdomínio Seleccionado
A. 2 – Promoção das Literacias da Informação,
Tecnológica e Digital

Indicadores Seleccionados

• De Processo – A. 2. 1 Organização das actividades de


formação de utilizadores na escola/agrupamento

• De Impacto/Outcome – A. 2. 4 Impacto da BE nas


competências tecnológicas, digitais e de informação dos
alunos na escola/agrupamento

Ao recair a escolha no domínio/subdomínio A. 2 –


Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e
Digital e nos indicadores A. 2.1 e A. 2.4, pretende-se criar
uma estrutura passível de avaliar estes aspectos eficazmente e
desta forma proporcionar uma leitura correcta do papel que a
biblioteca escolar desempenha no processo de ensino-
aprendizagem em literacias da informação.
Plano de Avaliação
Domínio A – Apoio ao Desenvolvimento Curricular

Subdomínio – A. 2 – Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital


Indicadores Factores críticos de Evidências Recolha e Público-alvo Calendarização Acções para
sucesso tratamento melhoria
de dados

• O plano de trabalho da • Plano de Acção da BE • Actas • Equipa BE • Activi • P


A.2.1 BE inclui actividades de dade l
Organização formação de utilizadores • Plano Anual de • Registos dos • Coordenador s de a
com turmas/grupos/alunos Actividades contactos Departamento e
de actividades sensi n
e com docentes no sentido Projectos
de formação de promover o valor da BE, • Actividades biliza if
de • Recolha e
de utilizadores motivar para a sua sensibilização, • Directores de ção, i
tratamento de
utilização, esclarecer sobre divulgação e formação diversos Turma divul c
na escola
as formas como está gaçã a
/agrupamento sobre a BE a todos os questionários e
organizada e ensinar a • Professores o e r
utilizar os diferentes alunos do 5.º ano e grelhas de Área de form r
serviços. aos novos professores Projecto e
• Elaboração de ação e
Estudo
• Alunos e docentes Participação em estatísticas e Acompanhado têm g
desenvolvem competências reuniões/contactos com relatórios lugar u
para o uso da BE DT/ professores de mensais • Professores no l
revelando um maior nível Área de Projecto, de dos vários início a
de autonomia na sua Estudo Acompanhado, • Recolha e departamentos do r
utilização após as sessões coordenadores de análise das ano m
de formação de sugestões • Professoras
projectos e professores lectiv e
utilizadores. de Ensino
dos departamentos Especial o n
t
• Men e
• Alu salm
no ente c
s são o
divul m
gado
s os t
relat o
órios d
sobr o
e o s
funci o
ona s
ment p
o da r
BE o
Apresentação dos resultados

A partir da análise dos resultados/impactos obtidos deve


proceder-se à elaboração de um relatório de auto-avaliação que
identificará, com base nas evidências, os pontos mais e menos
conseguidos. Esse relatório será discutido e aprovado em Conselho
Pedagógico, assim como, o plano delineado em função da melhoria.

Com vista ao sucesso educativo dos alunos, considero ser da


máxima importância apresentar periodicamente à Direcção da escola,
ao Conselho Pedagógico e aos professores os impactos/outcomes
referentes ao trabalho da BE, uma vez que, a partir de uma reflexão
conjunto, poder-se-á alcançar a melhoria desejada de uma forma mais
eficaz.

Bibliografia:
McNamara, Carter (1997-2008) Basic Guide to Program Evaluation
MBA, PhD, Authenticity Consulting, LLC. Copyright 1997-2008

Texto da sessão O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas


Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I) e
Artigos sugeridos em nota de Coluna

RBE (2009), Modelo de auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares


(Nov.2009)

STRIPLING, Barbara K. . ERIC, 1992, in CTAP Information Literacy


Guidelines K-12

Formanda: Maria José Amador

EB 2/3 Dr. António Augusto Louro

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