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Caros(as) Formandos(as)
Em primeiro lugar, queremos felicitar-vos pelo trabalho desenvolvido até à data e registar que
reconhecemos o empenho de cada um na realização das tarefas solicitadas para esta 6ª sessão de
formação.
O principal objectivo desta sessão foi o de identificar instrumentos de recolha de evidências adequados e
extrair desses instrumentos as informações (evidências) que melhor esclarecem o trabalho e os resultados
alcançados pela Biblioteca em relação com um determinado indicador ou conjunto de indicadores.
Para este efeito, usou-se como base de trabalho a estrutura dos Relatórios de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares, onde se identificam instrumentos, evidências e propostas de melhoria.
O exercício proposto nesta segunda parte da unidade sobre a operacionalização do Modelo procurou,
deste modo, que fossem estabelecidos nexos coerentes entre, por um lado, os indicadores e respectivos
factores críticos, e por outro, os instrumentos, evidências e acções de melhoria que viabilizam, traduzem e
permitem melhorar a avaliação desses indicadores em cada Domínio ou Subdomínio.
Na segunda fase da actividade, tendo por base a sua experiência e conhecimento directo da biblioteca, ou
nesta impossibilidade, de uma qualquer biblioteca de referência, solicitava-se aos formandos que
escrevessem acerca do Subdomínio por que optaram, justificando:
Duas Coisas a Deixar de Fazer;
Duas Coisas para Continuar a Fazer;
Duas Coisas para Começar a Fazer.
Esta tarefa (Fórum 2) concluída por 34 Formandos tendo a grande maioria cumprido os prazos
definidos.
Na primeira tarefa, constatámos novamente uma diversidade de abordagens na elaboração das tabelas,
apesar de, globalmente, terem correspondido aos objectivos propostos. No entanto, nem todos referiram
os instrumentos de recolha de evidências mais significativos/incisivos para determinados indicadores, e
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Na presente síntese, optou-se novamente por não destacar nenhuma intervenção individual. Contudo, irão
reconhecer algumas transcrições efectuadas a partir de alguns dos trabalhos apresentados.
Acreditamos, no entanto, que muitas das hesitações/dúvidas na formulação de algumas frases tipo que
eram requeridas nesta actividade, acabarão por se dissipar com a concretização prática das tarefas
propostas nos fóruns do Workshop. Sobretudo, no que diz respeito à identificação de enunciados
descritivos e avaliativos. Consideramos, no entanto, muito oportuno e recomendável, a apreciação de
alguns trabalhos realizados nesta sessão por diferentes colegas para, a partir deles e em confrontação com
o que cada um produziu, se efectuarem algumas reformulações que serão, decerto, uma boa base para
ulterior trabalho – aquando da realização desta fase do processo de avaliação. Além de que de, como é
natural, ser uma forma de auto-formação permitida por este tipo de aprendizagem online, de
enriquecimento de reflexões individuais e de permuta de perspectivas, que não deverão descurar.
Na segunda tarefa, tal como se previa, dada a diversidade de formandos e de realidades que acabam por
representar, o conteúdo e o nível de abordagem foram bastante diferenciados: havendo acções (coisas)
que se repetem dentro das actividades a continuar e das actividades a começar, questões que foram
recorrentemente referidas e outras com raras alusões (mais invulgares) e até algumas propostas
contraditórias dentro da mesma área de intervenção e que convém serem alvo de um 2ª reflexão.
Tendo o em conta o exposto, decidimos tentar sistematizar as principais ideias apresentadas, quer por este
grupo/turma, quer por outros grupos de formação, cientes de que deste modo contribuímos para o
(re)conhecimento de um conjunto das práticas (concretizadas e/ou sugeridas) das bibliotecas para este
domínio de intervenção. Assim, apresentamos uma listagem ordenada, conforme indicações da tarefa 2,
considerando a sua diversidade e utilidade para possíveis mudanças de práticas, que deixamos à vossa
ponderação.
Integrar elementos por conveniência de serviço aquando da elaboração dos respectivos horários;
Aceitar uma equipa sem horário adequado ao bom funcionamento da BE e sem elementos que possam
fazer a ponte entre os vários departamentos e os vários ciclos (1ºCEB e JI);
Aceitar sem condições todos os colaboradores que a Direcção propõe para integrar na BE;
Aceitar na equipa ou como colaboradores da BE professores que não estejam motivados para o
trabalho na Biblioteca;
Preocupar-se com a quantidade de actividades a desenvolver, em detrimento da qualidade e das
necessidades da escola (planificar muitas actividades que acabam por não ter grande impacto nas
aprendizagens dos alunos);
Não partilhar decisões estruturais e dúvidas cruciais com a direcção da escola;
Registar empréstimos e requisições em suporte papel;
Deixar de estar dependente só da boa vontade da Autarquia e de acções para angariação de fundos
promovidas pelo P.B. (fundamental dotar as BE de orçamento próprio);
Fazer pouco uso ou, até mesmo, não usar as ferramentas WEB2 para a disponibilização de recursos,
para a interacção com os utilizadores, para a difusão de informação;
A BE não pode continuar a não aplicar, de forma continuada e sistemática, instrumentos de recolha de
evidências, que permitam avaliar, com eficácia, as condições humanas e materiais;
Encarar a avaliação e a recolha de evidências mais como um fim do que como um meio;
Ser mais criteriosos na escolha dos instrumentos de recolha de evidências (saber bem o que se
pretende e planificar atempadamente as acções a desenvolver);
Implementar a auto-avaliação;
Reforçar o papel da biblioteca perante os órgãos de gestão através da auto-avaliação;
Começar a dialogar de forma mais consistente com a Direcção, de modo a poder contar com uma
influência capaz de favorecer a sua integração na escola;
Participação do professor bibliotecário em algumas reuniões dos departamentos curriculares e de
coordenação dos directores de turma;
Apresentar ao órgão de gestão sugestões para a formação de uma equipa da BE, contemplando
elementos de diferentes departamentos curriculares (equipa pluridisciplinar) que considere o perfil
dos elementos;
Atribuir conteúdos funcionais aos vários membros da equipa: rigorosa atribuição de
responsabilidades/competências, para o professor bibliotecário poder delegar funções;
Reforçar positivamente toda a colaboração prestada pelos docentes dos vários departamentos à BE;
Ser atribuído pelos órgãos de administração e gestão uma verba anual para a renovação de
equipamentos, para a actualização da colecção e para o funcionamento da BE;
Estabelecer um orçamento próprio da BE para as aquisições e outras despesas de funcionamento e
conseguir autonomia na sua gestão;
Encerrada esta sexta sessão de formação, desejamos a todos(as) a continuação de uma boa participação e
trabalho nesta oficina de formação.
As Formadoras