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A reflexão aqui desenvolvida baseia-se numa análise dos relatórios finais de auto-
avaliação que foram realizados durante a fase de aplicação experimental do modelo.
Esses relatórios revelaram algumas fragilidades nas dimensões acima referidas, pelo
que se considerou que seria útil uma sessão dedicada em particular a aspectos de
linguagem. Neste sentido, as actividades aqui desenvolvidas são de carácter
eminentemente prático e procuram alertar para situações que deverão ser tidas em
linha de conta na realização dos relatórios finais de auto-avaliação da biblioteca
escolar.
Não nos podemos esquecer que estamos perante um processo de avaliação e, por
isso, espera-se que a análise realizada a partir das evidências recolhidas se projecte
em apreciações (avaliações) sobre a realidade analisada. Nas orientações para
aplicação do modelo de auto-avaliação referem-se alguns aspectos relativos à
necessária diferenciação que devemos efectuar entre um enunciado descritivo e um
enunciado avaliativo. A necessidade de distinguir estas duas situações revelou-se no
facto de muitos relatórios se cingirem à apresentação de dados e factos e não de uma
apreciação sobre esses elementos. Para se poder perspectivar com clareza quais são
os pontos fortes e os pontos fracos da realidade analisada é imprescindível lançar um
olhar avaliativo sobre os resultados que possuímos e resultantes da recolha de
evidências. Vejamos o que está mencionado no texto das orientações para a aplicação
do modelo.
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“Os elementos recolhidos (evidências) são sujeitos a uma análise e apreciação, que terá a
ver com a própria natureza dos dados. Os dados estatísticos, por exemplo, serão objecto
de uma análise que vai permitir quantificar certos aspectos relativos quer ao
funcionamento da BE quer à forma como o trabalho é percepcionado e apreciado pelos
utilizadores da biblioteca.
A análise dos dados obtidos deve conduzir à elaboração de avaliações sobre a BE e os
seus serviços em termos de: eficácia, valor, utilidade, impacto, etc.
Neste aspecto, é importante distinguir entre elaborar uma descrição e uma avaliação. A
avaliação implica uma apreciação baseada na análise de informação relevante e
evidências. Frequentemente inclui a explicação das consequências ou implicações de uma
determinada acção ou processo.” (p. 68 do Modelo de auto-avaliação, disponível em
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/?newsId=31&fileName=mod_auto_avaliacao.pdf ).
O que é descrição? – Dizer o que acontece, sem apreciações sobre os resultados nem
referência ao valor da acção ou processo em causa.
EXEMPLO:
Enunciado descritivo: “Existe protecção de dados e procedimentos de copyright nas
operações através da TIC.”
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Fórum 1
1- Dos seguintes enunciados, indicar os que são descritivos e os que são avaliativos.
Enunciados:
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Outro problema que emergiu da análise dos relatórios já referidos situa-se na forma
como são perspectivadas as acções para a melhoria. Vejamos o exemplo de
enunciados retirados dos relatórios referentes ao domínio B:
Uma leitura atenta dos enunciados que apontam as acções para a melhoria leva-nos a
concluir que estamos perante enunciados que remetem para objectivos ou propósitos
muito gerais. De facto, dificilmente a partir deste conjunto de intenções se
perspectivam quais são os aspectos concretos que se pretendem implementar
enquanto acções específicas para a melhoria. Os enunciados descritos situam-se
numa fase prévia ou num patamar anterior ao que se consideram verdadeiras
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prioridades – convém sublinhar que as acções para a melhoria devem ser
realistas e perspectivar objectivos alcançáveis num prazo determinado, por
isso de pouco serve apontar propósitos tão abrangentes que muito
provavelmente estarão fora do nosso alcance a curto prazo.
- O enunciado revela que não se percebe o que são acções para a melhoria,
pois quando apontamos essas acções elas pressupõem que já se identificaram
prioridades e já se estabeleceram objectivos, resultando então daí as acções
para a melhoria.
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Fórum 2
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• A tarefa a desenvolver será a mesma, mas apresentada apenas uma vez (no
respectivo fórum) pelo Porta-voz do Grupo (consultar listagem);
• Cada grupo deve eleger o seu Porta-voz, que terá como função acrescida, a
colocação de um post, no respectivo fórum, sobre o trabalho efectuado pelo grupo
(identificando os elementos do grupo);
Coloque até ao final da sessão, os seus trabalhos nos fóruns criados para o efeito
para que todos os colegas dos restantes grupos possam vê-los, e vice-versa.
- Chat do Grupo 1 - o chat criado para o efeito na plataforma para cada grupo;
- (http://docs.google.com/ )
-…
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Lista - GRUPOS:
GRUPO 1
1 Ana Margarida Madeira dos Santos Cruz
2 Ana Paula Rodrigues
3 Anabela da Conceição Costa
4 Armanda Guedes
5 Catarina Maria Roxo Iglesias
GRUPO 2
6 Cátia Rodrigues Sousa
7 Cristina Traqueia
8 Dércia Costa Gouveia
9 Helena Maria Pereira Simões Reis
GRUPO 3
10 Isabel Silva
11 Isabel Maria Oliveira
12 João Mendonça
13 João Silvano
GRUPO 4
14 João Carlos Coelho Aparício
15 José Carlos Santos
16 Margarida Monteiro
17 Maria Claudina Fernandes Pires
GRUPO 5
18 Maria da Graça Oliveira
19 Maria de Lurdes Araújo Dias
20 Maria de Lurdes Loureiro
21 Maria Helena Araújo Sousa
GRUPO 6
22 Maria Isabel Correia Coelho Vitória
23 Maria Isabel Sousa
24 Maria João Cavaleiro
25 Matilde Maria Carvalho da Costa do Vale Antunes
GRUPO 7
26 Rosário Lima
27 Rosinda Maria da Silva Bento Lucas Pimentel
28 Rui Jorge Gonçalves Marques
29 Sandra Frère Carvalho Sá Castro
GRUPO 8
30 Sandrina Fernandes
31 Sílvia Alves Vieira
32 Sofia fontes
33 Susana Ferreira
34 Zulmira Maria Vicente Costa Aires