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(3ª SESSÃO DE FORMAÇÃO)

2ª parte da Tarefa 1 : comentário à proposta de Planificação de um Workshop


formativo de apresentação do Modelo de Auto-Avaliação elaborada pela colega
Graça Ribeiro

Gostaria de referir, antes de mais, que este comentário enferma do desconhecimento da


realidade da Escola / Biblioteca da Escola / Agrupamento de Escolas Finisterra, pelo que
traduzirá mais uma reflexão pessoal / subjectiva, assente na minha experiência e nas leituras
realizadas sobre a avaliação das BEs (no contexto desta sessão). Ainda assim, procurarei na
proposta em análise encontrar dois pontos fortes e dois constrangimentos inerentes ao
sucesso do Workshop formativo desenhado pela colega Graça Ribeiro.

Pontos fortes:

- Objectivos / conteúdos programáticos apresentados


Os objectivos elencados para esta acção afiguram-se, todos eles, de extrema
pertinência, uma vez que contextualizam o Modelo de Avaliação da BE num âmbito
mais lato de mudança de paradigma e da importância que esta deve assumir nas
aprendizagens dos alunos.
Os conteúdos do programa estão em consonância com os objectivos
delineados, permitindo uma cobertura completa daquilo que, quanto a mim, deve ser
dado a conhecer aos destinatários da acção e que vai legitimar as práticas da
Biblioteca Escolar – das quais todos deverão participar e beneficiar, tornando-se a
avaliação, desta forma, um processo pedagógico integrado e conducente à melhoria da
própria escola.

- Instrumentos a conceber para a referida acção


Considero a elaboração e distribuição de um folheto sobre a acção um aspecto
muito positivo, pois o mesmo permitirá aos destinatários perceber, de antemão, os
objectivos, programa e metodologia da acção que irão frequentar.
Quanto à apresentação em MS PowerPoint (que vai ser construída, mas que
integra os elementos que a colega identificou como “Explicitação do Modelo”), julgo ser
um recurso muito válido, pois focará a atenção dos participantes em diversos aspectos-
chave inerentes ao Modelo de Avaliação. O nível de detalhe de alguns itens e a
exemplificação de determinados pontos constituem uma mais valia para a
comunicação com os destinatários da acção, ficando tudo muito bem sistematizado.
Constrangimentos inerentes ao sucesso da iniciativa:

- Destinatários
Parece-me correcto dinamizar uma sessão que abranja tão variados públicos-
alvo, já que cada um terá oportunidade de adquirir uma perspectiva sobre os novos
desafios que se colocam à BE e sobre a aplicação do Modelo de Auto-Avaliação
(processo no qual também são chamados a intervir). Questiono, apenas, se não será
muito ambicioso reunir estas pessoas… Como será feita a divulgação da sessão, as
inscrições e a sessão propriamente dita (horário, local,…)?

- Metodologia
Depreendo, da sequência proposta, que a acção de formação tenha um cariz
teórico-prático, desenvolvendo-se inicialmente uma abordagem mais expositiva “mas
com permanente reflexão com os “formandos” na capitalização dos seus saberes
empíricos ou de experiência” e, num segundo momento, se proceda à aplicação prática
do modelo, recorrendo-se, para o efeito, ao trabalho de grupo. Receio, aqui também,
que possa haver alguma dificuldade na indicação da tarefa, bem como na sua
execução… Como se processará a “simulação”? Serão os destinatários da acção
capazes de “simularem a avaliação de um domínio”? Como aderirão à proposta de
trabalho e como irão apresentar as conclusões a que chegaram no seio dos pequenos
grupos?

Em sintese
Planificar um Workshop formativo sobre um conteúdo tão complexo e vasto,
como é o universo das Bibliotecas Escolares e o modelo de Auto-Avaliação, exige
muito poder de síntese e comunicação clara da informação… O sucesso de iniciativas
como esta dependerá sempre, também, em grande medida, do grau de adesão do
público alvo aos conteúdos e dinâmicas propostas., bem como dos instrumentos /
recursos criados e mobilizados para a formação (folheto, apresentação PPT,…)
Deverá, finalmente, existir oportunidade para fazer uma sistematização dos conceitos
fulcrais e da mudança de práticas, sublinhando-se continuamente “a importância da
avaliação como um processo conducente à melhoria, à cultura de excelência” que
devem ser perseguidas não só pela BE, mas por toda a Escola.
Os constrangimentos apresentados serão certamente questões menores a ter
em conta, mas que, na minha humilde opinião, poderão, sem comprometer a sessão,
reduzir a eficácia do Workshop.

O formando,
João Paulo Martins

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