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CAS/MT
Centro de Formação ao Profissional da
Educação e Atendimento às Pessoas Surdas
INSTRUTORES:
Ademilson Dias de Oliveira
Aghatta Alexandra M. N. de Oliveira
Andréa dos Santos Leite
Everaldo Aparecido de Oliveira
Hélio Domelide Ferreira
Rogério Belussi Miranda
INTÉRPRETES:
Alex da Silva Santos
Cássia Cilene da Rosa Sampaio
Fernando Liz da Silva Almeida
Geise Silva Moraes
Tiago Machado Saretto
ÍNDICE:
ASSUNTOS: PÁGS
CRONOGRAMA DO CURSO 3
CURSO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO 4
APRESENTAÇÃO 5
CRITÉRIO DO CURSO 6
CONFIGURAÇÕES DE MÃO DA LIBRAS 7
ALFABETO MANUAL DA LIBRAS 8
OS CINCO PARÂMETROS DA LIBRAS 9
OQUE É LIBRAS? 10
DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PORTUGUÊS E LIBRAS 12
LEGALIZAÇÃO DA LIBRAS 13
INTÉRPRETE E SUA IMPORTÂNCIA 14
PARA FACILITAR A COMUNICAÇÃO COM PESSOA SURDA 15
CULTURA SURDA E IDENTIDADE 16
CULTURA SURDA NA EDUCAÇÃO DE SURDOS 19
TREINO DE PERCEPÇÃO VISUAL 22
DIÁLOGOS (TRANSCRITOS EM LIBRAS) 23
DIÁLOGOS (EM PORTUGUÊS) 28
BIBLIOGRAFIA 33
14 Diálogos em português nº 3 e 4
15 Diálogos em português nº 5 e 6
16 Treino de percepção visual diálogos 7 e 8
17 Atividades com configuração de mão
18 Revisão
19 Avaliação final
20 Recuperação
21 Resultado final.
CURSO DE LIBRAS
INTERMEDIÁRIO
Objetivo
Aprender alguns sinais da Libras e revisar com o objetivo de absorver os sinais
aprendidos no Básico 1 e Básico 2, tendo como forma de atividade diálogos em
Libras e em Português:
- Explorar diálogos e pequenas narrativas;
- Entender e criar diálogos;
- Conhecer um pouco o mundo e cultura dos surdos
Avaliação
AV1 – Expressão, Desempenho, Teatro, Dramatização, Comportamento,
Assiduidade. (0 – 5 Pontos)
AV2 – Prova de Compreensão. (0 – 5 Pontos)
Recuperação – Avaliação de Todo Conteúdo. (0 – 10 + MÉDIA : por 2)
Aprovação e Certificação
Média 7,0 e 75% de presença.
Apostila
Donwload gratuito e-mail: cursointermediario@hotmail.com senha: libras
APRESENTAÇÃO:
CRITÉRIOS DO CURSO:
2.1. FREQÜÊNCIA:
2.2. AVALIAÇÃO:
O aluno poderá ser reprovado se não atingir os critérios propostos pelo curso
(não receberá o certificado);
2.3. ATITUDES:
5. Expressão Facial e/ou corporal: muitos sinais, além dos quatro parâmetros
mencionados acima, em sua configuração têm como traço diferenciador
também a expressão facial e/corporal. Exemplos: ALEGRE, TRISTE. Há sinais
feitos somente com a bochecha como: LADRÃO/ROUBAR, ATO-SEXUAL;
sinais feitos com a mão expressão facial, como o sinal de BALA, e há ainda
sinais em que sons e expressões faciais complementam os traços manuais,
como os sinais: HELICÓPTERO e MOTO.
O QUE É LIBRAS:
- Discriminação visual;
- Sinais aparentemente idênticos diferenciando apenas em dois aspectos.
Exemplo: modificação facial e modificação no movimento.
O aluno precisa ter uma grande percepção para que faça o sinal no espaço
correto. Exemplo: CÈU, SOL, TRABALHAR, LARANJA, etc.
Estrutura: S V O Estrutura: O S V
Ex.: O homem subiu na montanha. Ex.: MONTANHA HOMEM SUBIR
LEGALIZAÇÃO DA LIBRAS:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 2º Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o
uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de
comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do
Brasil.
O intérprete é a pessoa que interpreta de uma Língua (língua fonte) para outra
(língua alvo) o que foi dito.
por meio da língua de sinais, sua língua natural, que utiliza o canal gestual-visual,
o que facilita a interação. No entanto, quando isso não for possível, há algumas
• Tenha calma se você não entender o que uma pessoa surda está querendo dizer,
• Ao abordar uma pessoa surda toque delicadamente seu ombro para ter sua
ministrada para ouvintes, que têm a língua portuguesa como língua nativa.
Conforme apontado per Skliar (1998: 28-29), [a]s crianças surdas
desconhecem os processos e os produtos que determinados grupos de surdos
geram em relação ao teatro, ao brinquedo, à poesia visual e à literatura em
língua de sinais em geral, à tecnologia etc' Dessa forma, segundo o mesmo
autor, deve-se proporcionar às crianças surdas o contato com processos e
produtos elaborados por grupos de surdos, como teatro, brinquedo, poesia
visual, literatura em língua de sinais, tecnologia. Elas têm 'o direito à entrada na
Comunidade Surda e ao acesso a seus processos culturais, sem nenhum
condicionamento. As políticas lingüísticas, do conhecimento, das identidades
são, por sua vez, umas partes indissolúveis dessas potencialidades ou direitas'
(cf. Skliar, 1998: 29). Cabe à família e à escola contribuir para que esses
direitos sejam respeitados.
Quadros (2000: 6) acrescenta que 'o processo de alfabetização de
surdos tem duas chaves preciosas: o relato de estórias e a produção de
literatura infantil em sinais (não sistemas de comunicação artificiais, português
sinalizado, ou qualquer outra coisa que não seja a Língua de Sinais Brasileira
(LSB).13 Recuperar a produção literária da comunidade surda é urgente para
tornar eficaz o processo de alfabetização. A produção de contadores de
estória, de estórias espontâneas e de contos que passam de geração em
geração são exemplos de literatura em sinais que precisam fazer parte do
processo de alfabetização de crianças surdas.'
Ainda, segundo Quadros (op. cit.: 9), o papel do surdo adulto na
educação se torna fundamental para o desenvolvimento da pessoa surda. É
preciso produzir estórias utilizando-se configurações de mãos específicas,
produzir estórias em primeira pessoa sobre pessoas surdas, sobre pessoas
ouvintes, produzir vídeos de produções literárias de adultos surdos.
Uma outra questão relevante na alfabetização de surdos diz respeito à
sua escrita. Em princípio, vem-se, há anos, no Brasil, alfabetizando surdos em
língua portuguesa e reforçando a Escrita Surda numa interlíngua que
apresenta, geralmente, a estrutura da língua de sinais com vocabulário de
língua portuguesa. Reflexões sobre a alfabetização de surdos sugerem,
A) O-I, TUDO-BEM?
B) O-I, TUDO-BEM!
A) TELEFONE SE@ NÚMERO QUAL?
B) ME@ TELEFONE? NÚMERO 36624400
A) OK, OBRIGAD@! TCHAU.
B) OK, DE-NADA. TCHAU.
A) O-I, TUDO-BEM?
B) O-I, TUDO-BEM!
A) NÚMERO ME@ CASA 3421, ENTENDER?
B) ENTENDER-NÃO! DE-NOVO.
A) NÚMERO ME@ CASA 3421, ENTENDER?
B) SIM. ENTENDER, OK!
A) TCHAU.
B) TCHAU.
A) O-I, TUDO-BEM?
B) O-I, TUDO-BEM!
A) MEU NOME: ............................. (SINAL) NOME SINAL?
B) (SOLETRAR O NOME)
A) PRAZER CONHECER VOCÊ!
B) PRAZER CONHECER VOCÊ!
A) TCHAU!
B) TCHAU!
A) DOMINGO?
B) NÃO. QUINTA – FEIRA.
A) ENTENDER.
B) AJUDAR GOSTAR.
A) VOCÊ BO@.
B) OBRIGAD@.
A) TCHAU.
B) TCHAU.
10
A) O-I, TUDO-BEM?
B) O-I, TUDO-BEM.
A) VOCÊ IR ONDE?
B) EU IR MÉDIC@, NOME RAUL.
A) MÉDIC@ RAUL, BOM! TCHAU.
B) OK, TCHAU.
11
A) O-I, TUDO-BEM?
B) NÃO, EU DOENTE, IR POSTO DE SAÚDE.
A) POSTO DE SAÚDE, ONDE?
B) CASA PERTO.
A) TCHAU.
B) TCHAU.
12
A) TUDO-BEM?
B) TUDO-BEM!
A) EU IR MARCAR MÉDIC@, VOCÊ JUNTO PODE?
B) EU ACEITAR!
A) VAMOS?
B) OK!
13
A) TUDO-BEM?
B) TUDO-BEM!
A) EU IR ESCOLA, ATRASAD@ JÁ!
B) EU TAMBÉM IR ESCOLA, JUNTO.
A) OK. VAMOS?
B) OK.
14
A) O-I, TUDO-BEM?
B) O-I, TUDO-BEM.
A) VOCÊ V-A-I BANCO?
B) SIM.
A) PODER IR JUNTO VOCÊ?
B) PODER VAMOS!
A) OK!
B) OK!
A) Ok.
B) Obrigado.
A) Aceito, vamos!
B) Vamos!
A) Boa tarde?
B) Boa tarde!
A) Como você se chama?
B) Me chamo:........................ e você?
A) Eu me chamo:..........................
B) Prazer em conhecer você!
A) Igualmente. Tenho que ir agora, tchau!
B) Tchau.
A) Conheço!
B) Tchau! Boa sorte!
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A) Bom dia!
B) Bom dia!
A) Sabe se me responder onde fica a secretaria da escola?
B) Sim, fica no 3o andar,ao lado da biblioteca.
A) Eu sou Beth e preciso fazer inscrição para curso de Libras. Muito obrigada!
B) De nada.
12
B) Ok!
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BIBLIOGRAFIA:
SALLES, Heloísa Maria Moreira Lima . 2004. Ensino de língua portuguesa para
surdos : caminhos para a prática pedagógica . 1v. Brasília: MEC, SEESP.