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JOINVILLE
2007
KARLA JANZ
JOINVILLE
2007
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................... 42
7. ANEXOS ......................................................................................................... 46
INTRODUÇÃO
1
UNICEF – United Nations Children’s Fund (Fundo das Nações Unidas para a Infância)
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
INEP/MEC – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/Ministério da Educação e
Cultura.
CAPÍTULO I
Levando esses conceitos para o espaço escolar, vemos que a tecnologia faz
parte do sistema de informação administrativa e pedagógica, contribuindo para que
as pessoas que trabalham nessa organização sejam capazes de prestar um serviço
com qualidade.
2
Interface: conjunto de propriedades, ou seja, telas, botões, caixas de texto, entre outras, que somadas melhoram
o desempenho entre o usuário e o sistema.
cujo custeio é mantido pela mensalidade cobrada dos alunos, que se assemelham
às privadas”.
O fornecedor deve, também, ser certificado ou ter um histórico conhecido no
setor. Muitas empresas divulgam em seus materiais publicitários e páginas da
internet, depoimentos de seus clientes. Essa estratégia permite transmitir
credibilidade e é uma das avaliações que o gestor deverá considerar no momento da
aquisição.
Conforme aponta Hector Tomelin, Administrador e Mestre em Economia, seria
fantástico se a Escola migrasse para um modelo de informática gerencial que
reunisse em uma só solução cinco características: baixo custo de instalação;
facilidades na implantação, com base em maior aderência e flexibilidade das
aplicações; baixo custo de atualizações; atualizações instantâneas e, por fim,
equilíbrio entre recursos e demanda. (2005)
Ou seja, seria muito mais proveitoso se as instituições pudessem adquirir os
recursos de modo que o investimento inicial fosse o mínimo possível e o custo fosse
pago em função do uso efetivo.
Uma consideração importante para Carlos Alberto Pereira, Diretor Presidente
da SoftCorp, é quanto a escolha de um sistema que não seja adaptado, ou seja,
exclusivo ao universo escolar. Segundo Pereira, “a gestão da escola é complexa,
diferente de outras atividades mais voltadas ao lucro”. Dessa forma, como a gestão
de uma escola é voltada para o controle de dados estatísticos da vida escolar do
alunado e do corpo docente, o autor entende que a ferramenta para esse fim deve
ser desenvolvida exclusivamente para o segmento escolar. No entendimento de
Pereira, não se deve utilizar um sistema desenvolvido que não seja para a escola,
pois o gerenciamento das informações de outras atividades tem por finalidade o
controle financeiro como principal objetivo.
Cabe refletir, ainda, que o que o autor defende, conforme exposto acima, está
proposto a escolas públicas, cujo acompanhamento pedagógico é o centro da
organização. Porém quando se trata de escola privada, via de regra, se encaixam
como empresas mais voltadas ao lucro.
4.2 BENEFÍCIOS DA TECNOLOGIA ALIADA À GESTÃO
3
Bolsa Escola/Bolsa Família: Criado pelo Ministério da Educação e Cultura, com o objetivo de garantir o
acesso, a permanência e o sucesso escolar do aluno do Ensino Fundamental. Concede ajuda financeira às
famílias carentes, na base de R$ 15,00 por filho/mês, até três filhos, condicionada à freqüência mínima de 85%.
As famílias mais carentes, cuja renda per capita é menor que R$ 50,00 recebem um adicional de R$ 50,00 por
família. A Secretaria de Educação fica responsável pelo controle da Freqüência Escolar dos alunos da Rede
Municipal e Estadual enviada trimestralmente ao Ministério da Educação e Cultura. (Secretaria da Educação de
Joinville, 2007)
registrados tem aumentado. Isso deve-se a praticidade que os sistemas
informatizados têm permitido a seus usuários.
Segundo o diretor de desenvolvimento de software de gestão escolar de
Joinville, quando iniciou sua atividade nessa área, o desenvolvimento inicial
objetivava resolver cadastros e a grande massa de documentação gerada pelos
processos escolares. Afirma, ainda, que diversas funcionalidades foram sendo
acrescentadas pois as pessoas começaram a perceber que outras atividades,
embora não tão mecânicas, também são repetitivas, e também poderiam ser
realizadas pelo computador, de forma automática.
Percebe-se, então, que do primeiro estágio de usabilidade da informática
permitia-se a obter as documentações necessárias, como históricos, atestados,
fichas de matrícula e impressão dos boletins da escola inteira em pouco tempo.
Assim, pode-se afirmar que a informática facilita o processo de gestão e, além disso,
é uma ferramenta em que as pessoas confiam, pois os erros de digitação e de
cálculo podem ser prevenidos com o uso do computador, como a exemplo do
processador de texto — Word —, ou no uso da planilha eletrônica — Excel — que
permitem, respectivamente, a correção ortográfica e a conferência de cálculos. Já,
no software de gestão escolar, anteriormente mencionado pelo diretor de
desenvolvimento da empresa, na medida em que o usuário executa alguma ação
incorreta, o sistema dispara um aviso impedindo aquela ação ou, simplesmente,
previne-o a fim de que possa optar em desistir da mesma.
Contudo, esses processos já não estão mais sendo considerados suficientes.
Conforme afirma o mesmo empresário, as pessoas não estão mais espantadas com
a capacidade da máquina pois ela já faz parte de nosso cotidiano. Agora,
complementa ele,
queremos que essa máquina tenha alguma inteligência, que assuma
processos complexos, que nos indique as melhores possibilidades,
que compare dados volumosos e dentro de um escopo de relevância.
Em termos práticos, evoluímos do imprimir boletim para
apresentarmos o risco de reprovação em uma escola.
O uso dessa nova tecnologia abriu caminho para uma revisão dos processos
de gestão, tornando seus colaboradores mais capacitados, flexíveis e detectores de
uma visão geral do funcionamento da escola, estabelecendo uma uniformidade na
qualidade da informação, simplificando processos e evitando o retrabalho.
Cabe refletir, que o sistema de informação deve melhorar o desempenho do
elemento humano e da organização. Como são as pessoas que trabalham na
organização, que manipulam as informações, o sistema de informação deve atender
às suas necessidades, resultando conseqüentemente em um melhor desempenho
da organização. Na opinião de Rezende,
Embora tenha sido identificado por meio das entrevistas nas escolas da rede
de ensino do município de Joinville e, ainda, pela pesquisa bibliográfica que a gestão
escolar se beneficia da tecnologia da informática para facilitar e agilizar os seus
processos, pode-se afirmar que esses mesmos processos podem ser concluídos
manualmente. Ou seja, toda a manipulação de dados e seu controle podem ser
feitos como antes da entrada da informática na escola.
Contudo, com a demanda de informações que, atualmente, circulam pelas
escolas para cumprir estatísticas e outros objetivos, percebe-se que o caminho para
a informatização na administração escolar é inevitável, já que o mercado oferece
uma variedade de soluções de gestão automatizada e com investimentos que se
adaptam a cada realidade escolar.
Apesar de todo o avanço tecnológico, nenhuma escola se tornará eficiente na
sua gestão administrativa e pedagógica sem o empenho do recurso humano. As
pessoas envolvidas nesse processo precisam ser capacitadas e, principalmente,
comprometidas com esse trabalho. Como afirma José Renato Calvi Lima,
especialista em Gestão Educacional, “a qualidade não se faz só com tecnologia. Ela
se faz com pessoas capacitadas, treinadas, lideradas e motivadas. Qualidade em
educação se faz com participação e envolvimento das pessoas.” (2006)
De acordo com os dados levantados, pode-se afirmar que a busca pela tão
almejada qualidade da educação, seja em qualquer nível, pode ser encontrada com
o engajamento dos profissionais da escola, comunidade, assessorados pelos
mecanismos tecnológicos, lembrando que não importa a quantidade, mas sim a
qualidade de relatórios estatísticos para uma avaliação sobre a realidade da Escola.
Tendo em vista as considerações abordadas pelos autores citados e as falas
nas entrevistas recolhidas, é possível analisar que a organização das informações
administrativas e pedagógicas do alunado e corpo docente, está sendo incorporada
pelos administradores escolares do município de Joinville.
Porém, as observações realizadas e os dados levantados apontam para o
fato de que parte das pessoas envolvidas nesse processo de organização das
informações na escola não se atêm sobre a necessidade ou relevância de tais
registros e controles acadêmicos. Tal serviço é executado mecanicamente e, em
alguns casos, o é organizado de forma indiferente aos resultados obtidos. Isso se
deve, em parte, porque muitos indicadores não são avaliados pela escola e sim
enviados à Secretaria de Educação para os respectivos setores encarregados pelos
registros. Em outros casos, a escola conta com um número restrito de pessoal no
setor administrativo e por essa razão, acabam limitando-se a executar seu trabalho
de forma rápida e dando preferência ao que se é cobrado. Cabe citar, também, ao
fato de que a rotatividade e as freqüentes licenças dos funcionários, acabam
prejudicando o andamento da organização escolar.
Diante de tudo que foi exposto, vemos que a escola está cercada de
informações, que tem a sua disposição ferramentas próprias para organizá-las e que
as pessoas podem melhorar a sua gestão na medida das suas possibilidades. É
necessário que ações, como as relatadas no capítulo um, do UNICEF, PNUD,
INEP/MEC e do Instituto Ayrton Senna sejam exemplos multiplicadores para se
identificar o que vai bem e o que vai mal na escola permitindo qualificar a escola em
todos os seus aspectos.
ANEXOS
INSTRUMENTO DE PESQUISA – I
1. Identificação
Dados da Unidade Escolar
Escola:
Endereço:
Telefone:
Nº. de alunos Ed. Infantil.
Nº. de alunos Ensino Fund.
sim não
A Escola tem turmas de EJA?
Assinale abaixo a opção que mais se aproxima do método de controle dos dados:
Sim Não
Observações/Comentários
O manuseio e controle destas informações
são feitos manualmente.
Controlo tudo em planilha de Excel.
Sala
4. Equipamentos na Escola Secretaria SOE Biblioteca
Informatizada
Nº.de computador
Há acesso à Internet (S ou N)
ADSL ou Discada (A ou D)
II. Quais os dados ou relatórios que gostaria de obter, mas o sistema não
dispõe?
III. Quais os aspectos positivos e negativos que esse sistema apresenta
para o serviço do Especialista/Administrador/Secretário?
10) Quais as ações, a partir dos registros cadastrados, que o gestor e sua equipe
podem desenvolver para melhorar a qualidade da educação?
INSTRUMENTO DE PESQUISA – II
ALUNMINUS
http://www.alunminus.com.br/
Acesso em 02 abr.2007.
BARROS, Rubem. “O Caminho da integração”. In: Revista Educação, ed. 110, 2006.
CADSOFT
http://www.cadsoft.com.br/
Acesso em 02 abr.2007.
CASAGRANDE, Renato.
http://www.humus.com.br/news.htm#1
Acesso em 13 abr.2007.
COSTA, Sandra Bernini da. “Gestão da Secretaria Escolar”. In: Revista Gestão
Educacional, outubro 2005.
Folha de São Paulo. Caderno Especial Colégios. “Escola controla alunos com
tecnologia”: São Paulo, SP, 29 abr.2005.
GOLIN, Celina. “Gestão eficaz dos registros acadêmicos”. In: Revista Gestão
Educacional, Ed.jul.2005.
GOMES, Débora Dias. “Planejamento estratégico como saída para a crise. In: Jornal
Folha Dirigida.
http://www.sinepe-sc.org.br/imprimir.php?id=1700&nivel_user1=1&link=not&desc=1
Acesso em 27 mar.2006.
INEP
http://www.inep.gov.br/imprensa/noticias/censo/escolar/news06_02.htm
Acesso em 23 mai.2006.
RM SISTEMAS
http://www.rm.com.br/
Acesso em 02 abr.2007.
SABINO, Rosimeri F.; ROCHA, Fábio G. Secretariado: do escriba ao web writer. Rio
de Janeiro: Brasport, 2004.
SGA EXPOENTE
http://www.sgaexpoente.com.br/index.html
Acesso em 02 abr.2007.
SILVA Estela. “Automação: avanço digital”. In: Revista Ensino Superior, ed. 80: São
Paulo, 2005.
SOPHIA
http://www.primasoft.com.br
Acesso em 02 abr.2007.