You are on page 1of 4

1

Introdução e Guia da Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação


das Bibliotecas Escolares: metodologias de
operacionalização (Parte II)

No texto da sessão anterior debruçámo-nos sobre a planificação da


Avaliação da Bibliotecas Escolar, a implementar em cada ano lectivo,
de forma a poder responder às questões que, de modo simples e
esquemático, foram colocadas por David Streafield na sua
apresentação no Encontro em Lisboa no ano transacto sobre a Auto-
avaliação das Bibliotecas Escolares.

1. Witch question should I address?


2. Witch section do I want to work on?
3. What evidence do I need to collect to see how the library is doing?
4. How can I collect evidence for each of the indicators within the
section?
5. How good is the evidence I’ve collected?
6. At what level is the library performing according to the evidence?
7. What can I do to improve the work of the library in this area (what
should I put in the summary sheet)?
8. How else can I use the findings of this self-evaluation?

Ao longo das unidades anteriores, foi ainda largamente demonstrada


a necessidade dos responsáveis pela condução do processo de
avaliação das Bibliotecas Escolares se munirem de um conjunto de
evidências que lhes permitam conhecer, de forma fundamentada, o
nível de desempenho e impacto da Biblioteca Escolar em relação com
diferentes indicadores de qualidade _ variáveis consoante o Domínio
em apreciação _ e agir no sentido da sua progressiva melhoria.

Uma das actividades mais importantes da aplicação do Modelo de


Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares consiste, deste modo, em
saber identificar os instrumentos de recolha de evidências adequados
e extrair desses instrumentos as informações (evidências) que melhor
esclarecem o trabalho e os resultados alcançados pela Biblioteca em
relação com este ou aquele indicador ou conjunto de indicadores.

Na presente sessão, ocupar-nos-emos deste aspecto, usando como


base principal de trabalho, os Relatórios de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares, nos quais se identificam estes instrumentos,
evidências e propostas de melhoria.

Já sabemos que os instrumentos de recolha de evidências podem


incluir, entre outros:

• Documentos já existentes e que regulam a actividade da escola


(PEE, RI, PCE, PCT’s, etc.) ou da BE (Plano de Actividades,
Regimento, etc.);
2

• Registos diversos (actas de reuniões, relatórios de actividades,


etc.);
• Materiais produzidos pela BE ou em colaboração (planos de
trabalho, planificações para sessões na BE, documentos de
apoio, materiais de difusão e de promoção, etc.);
• Estatísticas produzidas pelo sistema da BE (empréstimos,
consultas, requisições, etc.);
• Trabalhos realizados pelos alunos (no âmbito de actividades na
BE, em trabalho colaborativo, em trabalho autónomo, etc.),
recolhidos e analisados, sempre que necessário, em conjunto
com os docentes;
• Dados obtidos a partir dos instrumentos especificamente
construídos para recolher informação no âmbito da avaliação da
BE: Registos de Observação, Grelhas de Análise, Questionários,
Checklists, etc.

No documento de apoio à elaboração do Relatório de Auto-avaliação,


distribuído o ano transacto pelo Gabinete RBE às escolas que
estavam a testar o Modelo, foram, a título de exemplo, dadas
indicações sobre o tipo de evidências que podiam ser extraídas dos
diferentes instrumentos propostos no âmbito da avaliação do
Subdomínio A.1. (Articulação Curricular da BE com as Estruturas
Pedagógicas e os Docentes), e que deviam, nesse sentido, ser
invocadas no referido Relatório.
Analisemos mais em profundidade o exemplo dado, sobre o Indicador
A.1.2: Parceria da BE com os docentes responsáveis pelas novas
áreas curriculares não disciplinares (NAC):

ACTIVIDADE A REALIZAR NO ÂMBITO DESTA SESSÃO

O exercício que vos propomos nesta segunda parte da unidade sobre


a operacionalização do Modelo procura responder a este objectivo, de
estabelecer nexos coerentes entre, por um lado, os indicadores e
respectivos factores críticos, e por outro, os instrumentos, evidências
e acções de melhoria que viabilizam, traduzem e permitem melhorar
a avaliação desses indicadores em cada Domínio ou Subdomínio.

A actividade a realizar consiste no seguinte:

1) Escolha, à sua vontade, um qualquer Subdomínio do Domínio D


do Modelo: Gestão da BE. Se já testou este Domínio o ano
transacto na sua escola (caso seja coordenador/a da BE),
escolha outro que não tenha avaliado.
3

2) Construa uma tabela idêntica à do exemplo produzido neste


Guia da Sessão (Página 3), copiando:
a. para a primeira coluna, os indicadores que integram o
Subdomínio que escolheu;
b. para a segunda coluna, os factores críticos respeitantes a
cada indicador;
c. para a terceira coluna, os instrumentos de recolha de
evidências propostos pelo modelo, ou outros que
considere relevantes.

3) De seguida, aprecie o tipo de instrumentos que indicou e


analise detalhadamente o teor ou tipo de conteúdo desses
instrumentos;

4) Com base nessa análise dos instrumentos, construa na


quarta coluna “frases – tipo” que exemplifiquem as
evidências passíveis de serem obtidas a partir daqueles
instrumentos, para cada um dos indicadores do Subdomínio
escolhido, à semelhança do realizado no exemplo dado na
Página 3.

5) Tendo por base a sua prática empírica de acompanhamento às BES


e/ou o conhecimento directo da/s BE da Escola/Agrupamento de que
é Professor-bibliotecário, e tendo por objectivo a melhoria dessa/s
BE/s, sugira acerca do Subdomínio por que optou, justificando as suas
sugestões:

• Duas Coisas que considere que a/s BE/s devessem deixar de fazer;

• Duas Coisas que considere que a/s BE/s devessem continuar a fazer;

• Duas Coisas que considere que a/s BE/s devessem começar a fazer.

Coloque até ao final da sessão, os seus trabalhos nos fóruns criados para o
efeito para que todos os colegas possam vê-los, e vice-versa.

Para a primeira actividade utilize o Fórum 1 e faça dois Posts:

O primeiro post indicando o Sub-domínio que escolheu (Assunto: Inscrição


D1; D2 ou D3), de modo a evitar que todos escolham o mesmo. Só são
admitidos até um máximo de 12 inscrições por Subdomínio.

O segundo post para a colocação da Tabela, escrevendo no assunto do Post


apenas a palavra “Tabela” e a indicação do Subdomínio sobre que se
debruçou (Assunto: Tabela D.1; D.2 ou D.3)

Para a segunda actividade utilize o Fórum 2.

Este Fórum serve para a colocação das suas propostas, conforme descrito
em 5), escrevendo no assunto do Post apenas a expressão “Acções Futuras”
4

e a indicação do Subdomínio sobre que se debruçou (Assunto: Acções


Futuras D.1; D.2 ou D.3)

Desejamos a todos de continuação de um bom trabalho!

As formadoras

You might also like