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HOSPITALAR
PRIMEIROS SOCORROS
MODULO II
Salvador
2007
ESTADO DE CHOQUE
Choque cardiogênico:
Ocorre pela insuficiência cardíaca, pela incapacidade do coração
bombear corretamente o sangue para as artérias.
A insuficiência miocárdica é o fator preponderante, sendo o infarto
agudo do miocárdio a causa mais comum.
Choque anafilático:
Trata-se da dilatação dos vasos sangüíneos por distúrbios
circulatórios e a incapacidade da regularidade vasomotora. A causa
mais comum é a reação alérgica a substâncias estranhas injetadas
na corrente sangüínea.
Providências:
o Posicionar a vítima deitada em decúbito dorsal.
o Afrouxar as roupas.
o Aqueça a vítima.
o Sendo proveniente de hemorragia externa, fazer a hemostasia.
o Conduza imediatamente a recurso médico.
DESMAIO (síncope)
Conceito: É a parada súbita e temporária da consciência de curta
duração geralmente de 3 a 5 minutos.
Causas:
Falta de alimentação, glicose (açúcar);
Falta de sangue ( oxigenação) no cérebro.
Cansaço:
Excesso de sol;
Emoções fortes;
Sinais e sintomas:
o Mal estar / vertigem;
o Pele pálida e fria;
o Suor na testa;
o Perda de consciência;
o Relaxamento da musculatura;
o Mantêm a respiração e a pulsação.
Procedimentos:
o Afastar a vítima do local se for prejudicial;
o Afastar curiosos;
o Deitar a vítima;
o Realizar a avaliação primária;
o Folgar as vestes;
o Aguardar de 3 a 5 minutos;
o Após os 5 minutos, caso a vítima não retorne a consciência,
mantendo a respiração e coração funcionando, leve-a com urgência ao
hospital, reavaliando sempre os sinais vitais.
CONVULSÃO
ATENÇÃO:
Na convulsão, a vítima não enrola e nem engole a língua.
Reconhecimento:
Ações do Socorrista:
QUEIMADURAS
1º GRAU
Características: Atinge a primeira camada da pele, a epiderme,
apresenta
dor e vermelhidão da pele.
.
2º GRAU
o Características: Atinge a primeira e a segunda camada da pele,
epiderme e derme, apresenta dor, vermelhidão e bolhas.
3º GRAU
o Características: atinge todas as camadas de revestimento da
pele, (epiderme, derme, e tecido celular subcutâneo), podendo atingir
músculos e ossos, apresentam pouca ou ausência de dor, aparência
esbranquiçada endurecida ou carbonizada.
Ações do socorrista (procedimentos)
o Resfriar a região por alguns minutos
com água corrente em temperatura ambiente.
o Não aplicar pasta de dente, óleo de cozinha, manteiga, borrão
de café
o Retirar as partes queimadas da roupa e as aderidas não retirar,
apenas recortar em volta.
o Proteger com um pano limpo umedecido ou filme plástico.
o Retirar anéis, relógios, pulseiras, imediatamente.
o Se a vítima estiver com fogo nas vestes, envolvê-la com um
cobertor a partir do pescoço em direção aos pés.
o Não furar as bolhas.
o Conduzir a vítima a recurso hospitalar.
Queimaduras químicas
Ações do socorrista:
o Lavar o local com água em abundância de 20 a 30 minutos.
o Aplique compressas de água fria.
o Remova a roupa impregnada com o produto químico.
o Leve, se possível, o rótulo do produto que causou o acidente ou o
vasilhame.
o Se o produto for sólido, remova a maior quantidade possível do
material antes de lavar.
o Após estes procedimentos conduzir a vítima a recurso médico.
INTOXICAÇÃO
Procedimentos:
o Mantenha sinais vitais sob controle (respiração e pulso).
o Remova a vítima de situação de risco e isole a área se necessário.
o Não tente neutralizar o veneno ou droga provocando vômito ou
oferecendo líquidos, principalmente se o produto ingerido for cáustico.
o Coloque a vítima deitada e aquecida.
o Transporte para o hospital (se possível, levar embalagem do
produto / medicamento que causou a intoxicação).
o Se ocorrer contato da substância com a pele ou olhos, lave,
imediatamente, o local com água e sabão em abundância.
o Não dê azeite ou óleo.
o Retire as roupas, enquanto isso vá jogando água.
TRAUMATISMOS
MÚSCULOS – ESQUELÉTICOS
Conceitos:
o Fraturas: é a quebra da continuidade óssea.
o Luxação: é o deslocamento das extremidades ósseas de uma
articulação.
o Entorse: é a ruptura ou estiramento dos ligamentos de uma
articulação.
Classificação da fraturas:
o Fechadas: quebra óssea sem rompimento do tecido.
o Abertas (expostas): quebra óssea com rompimento da pele.
FRATURA DE COLUNA
As fraturas de coluna são extremamente perigosas para o paciente,
pois, se haver uma manipulação inadequada desta vítima as espículas
ósseas poderão romper a medula espinhal tornando o paciente
paraplégico ou tetraplégico.
Reconhecimento:
o Associação do tipo de acidente com
a possibilidade da lesão.
o Dificuldade para respirar.
o Dor intensa no local.
o Deformidade.
o Perda de sensibilidade.
o Perda de controle urinário e intestinal.
o Priapismo (pênis ereto)
o
Ações do socorrista:
o Mantenha a coluna imóvel.
o Mantenha a cabeça alinhada com leve tração.
o A imobilização deve ser feita usando para tal colar cervical,
protetores laterais de cabeça, prancha rígida e utilizar talas de madeira,
das axilas até os calcanhares.
o Transporte-a para o hospital.
OBSERVAÇÕES:
o Vítima inconsciente, vítima de queda, de atropelamento, de
desabamento, de acidente violento, de desastre, considere e proceda
como se a mesma seja portadora de trauma de coluna.
o Toda vítima de acidente, seja qual for o tipo de acidente, deve ser
considerada portadora de lesão na coluna até que se prove o contrário
(radiografia e exames específicos.
Identificação:
o Ferimentos na cabeça.
o Tontura, sonolência e inconsciência.
o Hemorragia pelo nariz, boca ou ouvido.
o Alteração no ritmo respiratório.
o Hematoma nas pálpebras.
o Vômitos e náuseas.
o Falta de controle das funções intestinais.
o Paralisia.
o Perda de reflexos.
o Desvio de um dos olhos.
o Diâmetro das pupilas desiguais.
Tratamento:
o Faça o ABC com controle cervical
o Imobilizar a coluna cervical.
o Evitar movimentos bruscos com a cabeça do acidentado.
o Não aplique compressão direta.
o Use um curativo volumoso
o Caso haja o extravasamento de sangue ou líquido pelo ouvido ou
nariz, facilitar esta saída.
o Prevenir o estado de choque.
o Ministrar oxigênio.
o Transportar a vítima em maca com urgência ao hospital.
1 – Controle a hemorragia.
2 – Mantenha a respiração.
3 – Imobilize todos os pontos suspeitos de fraturas e evite ou controle
o estado de choque.
CHOQUE ELÉTRICO
Tipos de afogamento:
o Afogado seco: não apresenta aspiração de líquido para os pulmões
devido espasmos da musculatura da laringe. Tais vítimas têm melhor
índice de recuperação, quando retirada do meio líquido em pouco tempo.
o Afogado molhado: apresenta aspiração pulmonar de líquido. Tem
alto índice de óbito.
Ações do socorrista:
o Monitorar o “ A B C “
o Se possível, iniciar ventilação na água.
o Não preocupar-se em retirar água do
estômago da vítima.
o Se indicado ventilação artificial ou RCP.
o Prevenir hipotermia.
o Transportar a recurso hospitalar.
o Cobras
o Escorpiões
o Aranhas
o Abelhas
Observações:
o Em Salvador, o Centro de informação Anti-Veneno (CIAVE), fica
localizado no Hospital Roberto Santos.
o O soro cura somente quando aplicado convenientemente, de
acordo com os seguintes itens:
- Soro específico.
- Dentro do menor tempo possível.
- Em quantidade suficiente.
o As principais cobras venenosas do Brasil são: jararaca, cascavel,
surucucu e coral.
o Fosseta lacrimal ou loreal é a principal característica das cobras
venenosas.
PARTO DE EMERGÊNCIA
Procedimentos:
♦ Caso o cordão umbilical não tenha sido cortado, fazê-lo entre dois
pontos. Ao final, deverá permanecer um pedaço de 10 a 15 cm de
cordão, ligado ao bebê.
1)Superpopulação
3) Poluição Atmosférica
HÁBITOS SAUDÁVEIS
1 – Não fumar
Caso você tenha respondido sim a uma ou mais dessas perguntas, tome
cuidado: você pode estar se excedendo!
É recomendável procurar ajuda médica. Seria necessário que controlar mais
seus impulsos diminuindo também o consumo. Consultar algum psiquiatra
ou psicólogo que possa ajudar a enfrentar possíveis estados depressivos.
Nunca se deve ter medo de procurar ajuda. É melhor atacar o problema no
início do que deixar que ele se arraste ao longo da vida, causando
transtornos que vai do convívio social e profissional até os traumas
familiares.
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