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Parte da manhã:
Parte da Tarde:
No dia 9 de Outubro de 2009, por volta das 10h00 da manhã, saímos de Caldas
da Rainha em direcção à Escola de surf situada em Peniche (praia da Consolação).
Chegando ao destino por volta das 10h.30.
Após a chegada ao “SurfCamp”, procedeu-se a respectiva explicação do
briefing, pelos monitores, David e João. Posteriormente os alunos foram consultados
sobre suas medidas, de forma a lhes serem distribuídos os fatos de neoprene (fatos de
surf), para posteriormente se passar à realização da prática.
Com as pranchas já colocadas nas carrinhas seguiu-se então rumo à praia da
Cova da Alfarroba.
Chegando à praia, só os presentes conseguirão descrever a motivação e
entusiasmo expresso nos rostos de cada um. Já de pranchas na mão e a caminho da
praia, o nosso formador fez questão de registar as primeiras fotos do dia, em que de
um sítio estratégico, um a um à passagem, lá foi fotografando.
O mar proporcionou as melhores condições para a realização desta prática…
Depois da turma reunida, fez-se um círculo para que todos pudessem seguir o
aquecimento, dito pelos especialistas. Alinhados em circulo e tentando espelhar os
seus movimentos, os formandos, com êxito, conseguiram concluir estes exercícios com
êxito, acabando-os com alongamentos. Nesse momento os olhares dos alunos de
animação já se prendiam nas ondas de 70cm.
Nouse, Tail, Liche, Rail, Feets e Shop são os nomes dados universalmente às
várias partes da prancha. Foi indicado, pelo monitor David, os procedimentos a
adoptar para um bom posicionamento em cima da prancha, em apenas 3 tempos e
também a técnica de colocação do Shop, tendo sido as últimas explicações que
antecederam o tão desejado momento.
Uma hora e meia, foi o suficiente para perceber que esta prática carece de
uma boa preparação física.
Despir o fato, para muitos, não terá sido tarefa fácil, a verdade é que os
formandos estiveram ao nível das expectativas, sempre muito atenciosos e
absorvendo todos os detalhes facultados. Entende-se que estes senhores
desempenharam de uma forma profissional o seu trabalho, tanto ao nível das
explicações pré-surf, como mesmo ao nível do contexto mar. Teriam, no final da aula,
dito até, que a turma, na medida do possível, teria facilitado o desempenho das suas
tarefas. Em que todos estavam de parabéns!
Após esta aula prática bem sucedida, fomos ao encontro de um merecido
almoço.
Passados quarenta minutos das duas, demos entrada no Forte de Peniche.
Fomos recebidos de braços abertos por parte da Dra. Isabel (guia e interprete que fez
o favor de desempenhar o sua função neste Forte datado do século XVI).
Tendo em conta o grupo que se encontrava à sua frente, esta profissional fez
uma apresentação muito emotiva! Tentando colocar os visitantes no seu lugar,
mostrando-lhes a necessidade da integração dos grupos ao espaço, e que a
apresentação muda consoante o tipo de publico a que se destina. O brilho que
transportava nos olhos e o interesse demonstrado ao longo da visita fizeram com que
o seu grupo tivesse feito uma viagem ao passado de uma forma bastante lúcida,
tentando assim demonstrar os tempos difíceis que ali se tinham vivido.
Também terá feito referência à fuga mais mediática de que há memória
daquele forte. Referindo-se a alguns dos dirigentes políticos que fariam parte da
resistência ao fascismo. Foi a fuga de 3 de Janeiro de 1960 que devolveu a liberdade a
dez destacados dirigentes do PCP: Álvaro Cunhal, Joaquim Gomes, Carlos Costa, Jaime
Serra, Francisco Miguel, José Carlos, Guilherme Carvalho, Pedro Soares, Rogério
Carvalho e Francisco Martins Rodrigues.
Não foram só coisas más, uma vez que se teve a oportunidade de visitar, um
espólio muito importante de rendas de bilros que demarcam o espólio desta cidade e
fazem parte da etnografia nacional e mundial.
Felizmente ainda existem pessoas benevolentes que se sentem bem ao doar à
comunidade e ao mundo, os seus bens, as suas colecções. Alguma destas muito
interessantes, como é o caso de uma colecção de conchas de todo o mundo. Muito
interessante de facto.