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Convite 1
Apresentação 2
Contexto 2
Pressupostos Metodológicos 4
Como organizar uma Consulta Livre ou
Audiência Pública 6
Modelo de programação de Audiência
Pública 8
Modelo de programação de Consulta
Livre 11
Temas e perguntas orientadoras 13
Encaminhamento das propostas ao
CONASP 21
Anexo 1: Comunicado a ser enviado ao
CONASP 22
Anexo 2: Relatório padrão 23
Convite
Forte Abraço,
Grupo Temático Articulação Institucional
Conselho Nacional de Segurança Pública
Apresentação
Este guia foi elaborado para explicar o papel das audiências públicas e
das consultas livres na reestruturação do Conselho Nacional de Segurança
Pública. Aqui você vai perceber qual é a diferença entre uma audiência e
consulta e o que é necessário nas duas para suas contribuições subsidiarem as
decisões do CONASP.
e termina em 2 de abril de
2010, data limite para
realização de atividades.
Contexto
Pressupostos Metodológicos
Momento da Duração
Descrição Local
programação estimada
Momento da Duração
Descrição Local
programação estimada
Tamanho do encontro:
Para encontros com mais de 30 pessoas, considere a possibilidade
de se trabalhar em subgrupos em alguns momentos. Em grupos
menores, mais pessoas se sentem a vontade para expressar suas
idéias.
A programação apresentada aqui funciona bem para grupos de até
100 pessoas.
Quanto menos pessoas, menor a duração de cada momento. Se
você quiser aproveitar esse roteiro para uma atividade menor, pode
fazer em meio período sem prejuízo da participação.
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Dicas para realizar o registro aberto do debate:
Coloque o cavalete onde pode ser visto por todos os participantes.
Verifique sua visibilidade de todas as partes da sala antes de do
encontro
Certifique-se que você não vai tapar a vista de ninguém enquanto
estiver facilitando.
Utilizar dois ou mais flip charts se quiser que os participantes
possam comparar ideias ou informação. Escreva claramente, em
letras maiúsculas (nunca mais de uma idéia por tarjeta).
Use poucas palavras, seja sempre claro e breve.
Use várias canetas coloridas para diferenciar propostas com a
marcação (diagnóstico em azul e solução em verde, por exemplo).
Realce de palavras-chave com círculos, caixas, sublinhando, setas,
asteriscos, ou de cores contrastantes.
À medida que você completa uma folha, tire do cavalete e afixe em
uma parede.
Ambientação do espaço:
Frases estrategicamente espalhadas pelo local podem colaborar na
ambientação das conversas, de acordo com o perfil do grupo.
Exemplos:
- Ouça com atenção
- Fale com intenção
- Esteja com dedicação
- Radicalize com moderação
Cuide da disposição das cadeiras, preferencialmente em círculo, para
que todos os participantes consigam ver e serem vistos. Nos casos em
que é necessário uso de flip-chart, tente colocar as cadeiras em meia
lua, evitando o formato de sala de aula.
_______________________texto motivador________________________
Secretaria Executiva
Conselho Nacional de Segurança Pública
___________________________________________________________________
Perguntas orientadoras
Final: Como podemos traduzir esse papel no formato de um artigo para seu
regimento?
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2 - Processo Eleitoral para escolha de membros e entidades, composição,
segmentos e representatividade:
_______________________texto motivador________________________
Composição.
Às vezes queremos e com muita justiça uma composição ampla, mais em vez
de democratizarmos o debate monopolizamos, e, não é porque somos
antidemocráticos, iluminados e etc.
O fato é que faz mais ou menos 15 anos que fazemos coisas importantes na
área da segurança pública, como o ministério público, universidades, a sociedade
civil, política públicas para juventude, sistema penitenciário, debate sobre gestão
da segurança publica, troca de experiência com outros países, debates nas
academias de polícia, ampliação do conceito de direitos humanos, Processo de
quebra de preconceitos entre as Polícias e a sociedade Civil etc. Mesmo assim, não
temos muito o que comemorar no que diz respeito à diminuição das violências e
criminalidade.
O que temos a comemorar é a nossa capacidade de perceber que todos temos
as mesmas responsabilidades mais com limites, com diferentes habilidades, com
diferentes histórias, e com iguais propósitos. A composição deve refletir a nossa
experiência nesse curto período, sem exagero e sem desconhecer a necessidade do
equilíbrio que se faz necessário a um novo patamar do debate da segurança pública
no Brasil.
Os gestores da segurança pública, os trabalhadores da segurança pública e os
representantes da sociedade civil que tem como pressuposto os direitos humanos _15
como o promotor da segurança pública são os atores principais, e neste sentido o
que menos importa é o seu tamanho, mais sim, sua missão.
Segmentos:
Um dos problemas da nossa crise de segurança pública é a fragmentação da
atuação dos gestores, operadores e sociedade civil. Este talvez seja o momento para
darmos um passo de forma sistêmica na nossa atuação. Tratar a atividade especifica
de cada categoria como se fosse um segmento, ou atuação no movimento social como
se fosse o princípio, nesta fase de elaboração e construção do CONASP isso ajuda
pouco.
Já avançamos o suficiente para poder propor e realizar projetos sistêmicos
sem perder de vistas os nós que ainda temos nas questões especificas. O CONASP que
virá deve refletir de um lado a mobilização da I CONSEG e sua continuidade e do
outro a legitimidade de ações de cooperação do sistema de segurança pública que
tenha como pressuposto os direitos humanos e a construção da paz.
Representatividade:
Muito temos falado da representatividade no CONASP, e isso talvez seja o
que mais sintetiza a nossa fragmentação. Eu represento tal categoria, tal partido,
tal ONG, tal governo e etc. Talvez esteja na hora de termos um CONSELHO pautado
no RECONHECIMENTO da importância do outro na solução do meu problema ou do
problema comum.
O estado reconhecendo através dos gestores públicos os trabalhadores de
segurança pública, e, com isso não imprimindo uma política autoritária, baseado
pura e simples na hierarquia, tal representante pode estar ocupando qualquer
função que será RECONHECIDO como um gestor público e não interessa que ele
represente o segmento A ou B, mas, sim, trate a segurança pública baseado nos
direitos humanos e na construção da paz.
Uma ONG, ou um movimento da sociedade civil, como uma rede de
organizações deve ser RECONHECIDO não só pelos seus pares, mas, também por
todos que compõe o sistema de segurança pública. O reconhecimento neste caso
toma uma dimensão sistêmica, não atua para ver somente a sua parte mais o todo.
Se ficarmos pensando no último passo da caminhada, vamos achar longa. Se
valorizarmos cada passo teremos a convicção que estamos somente e somente
fazendo parte da caminhada, com segurança de que estamos nos esforçando para um
novo amanhã.
Grupo Temático
Composição e Eleições
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Perguntas orientadoras
Final: Qual a redação de artigo deve ser proposta para o Edital que
regulamenta as eleições para garantir a implementação dessa idéia?
3 – Relações institucionais com conselhos estaduais, municipais, distritais
ou comunitários de segurança pública e outros órgãos
_______________________texto motivador________________________
A configuração do primeiro CONASP, a ser constituído no ano de 2010,
representará mais um passo rumo ao amadurecimento democrático iniciado
nas discussões pré e pós 1ª CONSEG. Por essa razão, alerta-se que para a
efetiva e almejada reestruturação, é necessária uma profunda reflexão dos
resultados cristalizados em princípios e diretrizes legitimamente escolhidos
em agosto de 2009.
O regime de exceção a que o país esteve submetido nos anos da ditadura
militar deixou marcas difíceis de serem apagadas no comportamento do povo
brasileiro. Passados mais de vinte anos desde o restabelecimento do estado
democrático, a nossa sociedade ainda lida com a herança desses tempos
sombrios.
A pouca participação social nas decisões políticas é uma das
conseqüências mais danosas desse período. Ainda não aprendemos a nos
sentir responsáveis pelos assuntos que interferem diretamente em nossas
vidas. Esse cenário vem se modificando lentamente desde a promulgação da
Constituição de 1988. Alguns setores avançaram mais que outros. Não foi o
caso da Segurança Pública, até pouco tempo atrás tratada como assunto
restrito aos organismos policiais.
O pontapé inicial para a mudança dessa estrutura foi dado pelo governo _17
federal ao convocar a I Conferência Nacional de Segurança Pública. A
conferência se constituiu na atitude mais efetiva rumo ao processo de
redemocratização da esfera da segurança pública do país. Com sua
composição tripartite (gestores, trabalhadores e sociedade civil), a CONSEG
buscou envolver o maior número de entidades representativas do setor dando
voz a grupos historicamente silenciados.
Finalizada a conferência, é chegada a hora de ampliar e consolidar o
espaço de discussão. O instrumento definido pela vontade popular para
operar esse processo é o Conselho Nacional de Segurança Pública. Cabe agora
a cada um de nós determinar os princípios que nortearão o CONASP e
estabelecer as relações que esse conselho deve manter com outros conselhos,
seja em nível federal, estadual ou municipal.
Outro alerta diz respeito à necessidade de se manter uma visão
transversal e pragmática sobre a (re)constituição do Sistema de Justiça
Criminal brasileiro, que é o grande pano de fundo de todo o esforço até aqui
desprendido, por meio da qual haja, como resultado prático, a discussão
sobre sua remodelagem, como fruto de profundos debates de toda a
sociedade brasileira – legitimamente representada no CONASP - no
enfrentamento dos grandes temas afetos à segurança pública brasileira.
A participação popular, enquanto princípio constitucional, é o direito de
participação política, de compartilhar a administração da coisa pública e
opinar sobre suas prioridades. Não deixe de participar!
Grupo Temático
Articulação Institucional
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Perguntas orientadoras
Final: Qual a recomendação que você faria para o CONASP baseado nas
perguntas anteriores? _18
4 – Formas e mecanismos de monitoramento dos princípios e diretrizes da
1ª Conferência Nacional de Segurança Pública
_______________________texto motivador________________________
Contextualizando a magnitude de se estabelecer um Sistema de Monitoração da
Política Pública de Segurança no Brasil, não podemos olvidar que se trata de um país
federativo, dividido em 27 estados e 5.564 municípios, que possui uma área de
8.514.215,3 quilômetros quadrados e uma população de aproximadamente 180
milhões de pessoas. É um país de dimensões continentais em que, por princípio
constitucional, a gestão da Política de Segurança Pública encontra-se prevista no
art. 144 da Constituição de forma a responsabilizar as três esferas de governo e
principalmente a sociedade civil organizada
Uma das formas já institucionalizadas de acompanhamento das políticas públicas
por essa sociedade que se consolida como participativa foi a da criação de conselhos
setoriais, fruto de reivindicação dos movimentos sociais quando da promulgação da
Constituição de 1988, tendo sido erigido como meio de oportunizar a transparência
na relação político-institucional, passando, a co-gestão das políticas públicas, a ser
partilhada entre os representantes do governo e das organizações da sociedade civil.
Na organização e realização da 1ª CONSEG se inovou na participação destes
conselhos quando, além dos gestores e da sociedade civil foram chamados os
trabalhadores da segurança pública a participar numa proporcionalidade onde a
sociedade civil tem 40%, os trabalhadores e gestores 30% cada dos representantes.
Como já referenciado no início deste Guia Orientador, a CONSEG foi importante
espaço de articulação que propiciou a eleição de uma carta de princípios e diretrizes _19
que irão nortear, doravante, a Política Nacional de Segurança Pública.
O CONASP sofreu profunda reformulação passando a ter a composição tripartite
acima citada e ao CONASP foi dado assumir o papel de propor, negociar, decidir,
fomentar, e fiscalizar a realização do que é de interesse público para provocar
decisões publicas a partir de entendimentos e opiniões geradas pela intervenção
qualificada de seus representantes.
Também foi incumbido de instituir um sistema de monitoramento e avaliação da
implementação das diretrizes aprovada na 1ª CONSEG. Essa é uma das mais
importantes ferramentas a serem construídas, com a participação democrática de
todos os segmentos da sociedade e dos trabalhadores da segurança pública.
Monitorar significa acompanhar e, avaliar significa usar os registros e informações
obtidos no acompanhamento para verificar a efetividade de determinada política.
No nosso caso, a Política Nacional de Segurança Pública.
A monitoração dos princípios e diretrizes se constitui uma das etapas mais
sensíveis na gestão de programas e projetos que serão alavancados para que as
diretrizes se efetivem. O acompanhamento cotidiano e a realização de estudos
específicos são procedimentos que devem ser instituídos para a reorientação da
política nacional de segurança pública.
O monitoramento pode ser executado em dois turnos, sendo um interno do
próprio órgão, como também pode encerrar processos presenciais, checagens locais,
tendo uma formatação de pesquisa rápida, qualitativa, por meio dos quais, gestores,
trabalhadores e agentes sociais podem verificar como a implementação está sendo
realizada, se está atingindo seus objetivos, além de verificar que problemas estão
interferindo nas ações, processos e consecução dos objetivos previstos.
Como você cidadão poderia auxiliar a implementar esse processo de
monitoramento e avaliação de programas, tendo em vista questões como
transparência nas ações, instrumentos para correção de rumos, oferta de
informações confiáveis, objetivando sempre, em última instância, a potencialização
de recursos e resultados?
Quais os meios e métodos que podem ser utilizados para acompanhar a execução
dessa política? Você pode contribuir com a formatação do processo de monitoração
dessa política apontando os instrumentos que podem ser testados e aperfeiçoados e
que subsidiarão a tomada de decisão, tanto do poder executivo quanto do poder
legislativo tornado-as mais horizontalizadas e transparentes.
Nessas indicações é importante que se aponte metas, que podem ser utilizadas
como parâmetros de desempenho em determinado período e afeta a uma diretriz
que deva ser priorizada, devendo ser levado em conta muito mais o interesse social
e os critérios técnicos do que a discricionariedade política.
Há necessidade de criação de mecanismos que permitam avaliar a execução
orçamentária rubricada para determinada diretriz a curto, médio e longo prazo.
Como medir esses resultados?
Contribua e participe das audiências e consultas públicas enviando sua opinião.
Grupo Temático
Monitoramento e Avaliação dos Princípios e Diretrizes 1ª CONSEG
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Perguntas orientadoras
Final: Qual a recomendação que você faria para o CONASP baseado nas
perguntas anteriores?
Encaminhamento das Propostas
GT
GT Composição
Monitoramento
e Eleições
1ª CONSEG
<sistematização e
parecer> <sistematização e
parecer>
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GT Articulação Secretaria
Institucional Executiva
<sistematização e <sistematização e
parecer> parecer >
Plenário
CONASP
Anexo 1. Modelo de Comunicado a ser enviado ao CONASP:
1. Informar os locais e data de realização da Audiência/Consulta:
Data de realização: Horário:
Município: UF:
Local:
Temas a serem discutidos:
Entidades que organizam:
Como se inscrever:
Limite de vagas (se houver):
Critério de seleção de participantes (se houver):
Programação e regras de deliberação:
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Anexo 2. Modelo de relatório
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.
Após preenchimento, enviar para o e-mail:
relatorio@conasp.mj.gov.br
Data de realização:
Município: UF:
Local:
Modalidade: ( )Audiência Pública ( )Consulta Livre
2. Organizações coordenadoras:
Temas Identifique as
propostas pelo nº _23
1. Regimento Interno do CONASP
Bloco II – Propostas
<até 5 propostas caso seja uma consulta / até 15 propostas caso seja uma
audiência>
OBS: Atenção! Cada uma das propostas não poderá exceder o limite de 600
caracteres, que equivalem a aproximadamente 100 palavras. A
fundamentação não poderá exceder 900 caracteres, equivalente a cerca de
150 palavras.
Proposta 1
<até 600 caracteres>
1.2 Fundamentação. Explique por que os participantes acreditam que essa proposta
deve ser considerada pelo CONASP.
<até 900 caracteres>
2.1 Proposta 2
2.2 Fundamentação. Explique por que os participantes acreditam que essa proposta
deve ser considerada pelo CONASP.
3.1 Proposta 3
3.2 Fundamentação. Explique por que os participantes acreditam que essa proposta
deve ser considerada pelo CONASP.
4.1 Proposta 4
4.2 Fundamentação. Explique por que os participantes acreditam que essa proposta
deve ser considerada pelo CONASP.
<até 900 caracteres>
5.1 Proposta 5
5.2 Fundamentação. Explique por que os participantes acreditam que essa proposta
deve ser considerada pelo CONASP.
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Bloco III – Lista de Presença
Preencher os campos relacionados na tabela abaixo, relativa aos participantes. Deve-se inserir quantas linhas forem necessárias para o completo preenchimento da
tabela.
LISTA DE PRESENÇA
Instituição / Município de Telefone
Número Nome Completo E-mail
Organização que atua residência (com DDD)
1
2
3
4
5
6 _26
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Bloco IV - Anexos
Alguns materiais podem ser anexados neste Relatório, desde que contribuam para registrar, informar
e contextualizar a Audiência/Consulta, dentre eles:
Fotos
Links de reportagens
Documentos de apoio e de divulgação (textos, cartilhas, folders, cartazes, etc)
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