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MODELOS DE COMUNICAÇÃO
Introdução
Quem? Diz o quê? Por que canal? A quem? Com que efeito?
(Emissor) (Mensagem) (Meio) (Receptor) (Efeito)
Quem? Diz o quê? Por que canal? A quem? Com que efeito?
(Estudo sobre Análise de (Análise dos (Análise da (Análise dos
o controlo) Conteúdo média) audiência) efeitos)
Fonte de
Destin
Informação
Mensage
Sinal
Transmisso Sina Mensagem capturado
Canal Receptor
Fonte de ruído
Quase ao mesmo tempo que Lasswel apresentava o seu modelo que procurava
explicar como se desenvolvia o processo de comunicação que foram influenciar os
estudos da comunicação nas ciências humanas, Bell apresentava uma teoria que
permitia medir cientificamente a informação. Essa teoria, em que apalavra informação é
usada apenas em sentido técnico, (em que uma mensagem carregada de sentido, é o
mesmo que uma mensagem sem sentido ou mesmo incoerente) alargada por Weaver a
outros campos de aplicação que se exprimem através de um esquema gráfico linear
linear de seis elementos. Este modelo, inspirou vários estudiosos, o que aconteceu
também com as cinco interrogações de Lasswel.
A comunicação é apresentada como um processo linear de sentido único em que
os pólos definem uma origem e um fim). O modelo refere seis funções cinco a executar
e regista um factor disfuncional, o ruído.
Em 1º lugar está a fonte de informação, que produz uma mensagem ou uma
cadeia de mensagens a comunicar. No passo seguinte a mensagem é transformada em
sinais por 1 transmissor, enviados ao receptor de um canal.
Com estes autores, aparece um novo termo: o ruído., que é algo que é
acrescentado ao sinal, entre a sua transmissão e a sua recepção e que não é pretendido
pela fonte. Inicialmente situado no quadro técnico do canal (podendo ser uma distorção
do som, interferências nas linhas telefónicas, “neve ou chuva” na televisão e obstáculos
vários..), foi alargado por Weaver ao nível semântico pelos problemas da interpretação
do significado pretendido numa mensagem. O autor sugere que se adicione ao esquema
base deste modelo um codificador e um descodificador semântico.
O destino indica o ponto de chegada da mensagem, podendo o destinatário ser
uma pessoa, uma coisa ou um a máquina.
Foi deste modo que a chamada Teoria Matemática da Comunicação, desempenhou um
papel importante na dinâmica de transferência e de transposição de modelos científicos
próprios das ciências exactas. Apoiada nas máquinas de comunicar saídas da guerra, a
noção de informação, adquire o estatuto de símbolo calculável, embora não se livrassem
de críticas, não só por terem negligenciado a componente semântica das mensagens,
mas também por não terem levado em conta a interacção com o receptor, e o papel das
redes de comunicação.
No entanto independentemente das críticas, os investigadores, Shannon e Weaver,
o seu modelo analítico é uma presença constante, nos estudos de comunicação, o que se
fica a dever à sua mais aplicação diversificada.
Modelos Cibernéticos
Na primeira metade do século XX, com a Teoria dos Sistemas de Bertalanffy,
nasce um novo paradigma com referência externa para um outro auto-organizativo. Essa
ideia esteve no centro das discussões das Conferências Macy em Nova York, onde um
grupo de cientistas liderado por Norbet Wiener oriundo de diferentes campos do
conhecimento se reuniu para pensar numa ciência unificada da mente. Nasceu assim a
Cibernética, cujos estudos foram fundamentais para o sucesso de um novo paradigma
centrado no processo e não na substância.
Os modelos cibernéticos são todos aqueles que integram a retroacção ou feedback
como elemento regulador da circulação da informação, tendo o campo da cibernética
sido desenvolvidos por Norbert Wiener, sendo considerado por este como uma área
interdisciplinar, abrangendo todo o campo da teoria do controlo e comunicação, na
máquina ou no animal.
A concepção de comunicação é portadora de um conjunto de conhecimentos que a
cibernética facultou ao conjunto das ciências, principalmente o conceito de retroacção
assim como outros conceitos também importantes, tais como redundância ruído e
entropia. (Feixo, 2006).
MENSAGEM Barreiras
Semânticas
Emissor Físicas Recepto
Perceptivas
Culturais
RETROACÇÃO
Modelo de Schramm
Experiência Experiência
Codificação SINAL Descodificação
Font Destin
O modelo de Schramm faz a transição dos modelos lineares para os modelos cibernéticos, onde já se
constata a presença da retroacção.
A noção de Feedback apareceu pela primeira vez num modelo de comunicação,
deixando de ser puramente linear, segundo Jean Cloutier o círculo é fechado, o emissor
e receptor são semelhantes, e Schramm apresenta os seus elementos constitutivos,
capazes de codificar e descodificar, sendo capazes de interpretar as mensagens e
emitirem-nas depois de as terem recebido, tratando-se portanto da mesma operação.
(Freixo, p.350).
Segundo Denis Mcquail tanto, tanto Shannon como Weaver, fazem a distinção entre
fonte e emissor e entre receptor e destinatário, sendo executadas duas funções relativas à
transmissão e outras duas relativas à recepção, o que acontece praticamente da mesma
forma no modelo de Schramm, embota não sejam referidos os emissores e receptores,
ou seja as partes actuantes são representadas como iguais, realizando funções
semelhantes. Graficamente Schramm chega à noção de transceiver idêntica à de Emerc
(segundo cloutier).
No caso do modelo circular de Jean Cloutier, a palavra EMEREC na sua obra “A
era de EMEREC ou a Comunicação áudio-scripto-visual na hora dos self-media”,
significa indivíduo, o qual recebe e emite informação.
Na figura que representa o modelo de comunicação interpessoal, a noção de
feedback é igual á de reacção, porque quando um receptor recebe um a mensagem ele
vai dar a resposta ou não em função da codificação da própria mensagem, havendo
também um emissor que vai corrigir a mensagem no momento em a que emite,
existindo também uma espécie de feedback que provém da comunicação não verbal
(gestos, postura corporal, inflexão de voz, mímica etc..).
Podemos em resumo concluir (segundo, Denis Mcquail e Sven Windahh) que se o
modelo de Shannon é linear, o de Osgood- – Schramm é sem dúvida circular.
Existe outra diferença, é que enquanto Shannon se dirige principalmente aos
canais mediadores entre emissores e receptores, enquanto Schramm e osgood na
discussão no comportamento dos principais actores do processo de comunicação;
existindo no entanto semelhanças entre as duas abordagens (Freixo, p.351).
A emergência desta abordagem significou uma ruptura com a imagem linear de
sentido único de comunicação, sendo o modelo útil para a comunicação interpessoal
mas menos adequado para situações sem ou pouco feedback, como é o caso da
comunicação de massas, sendo mais tarde adaptado a esse tipo de comunicação (idem,
2006).
Mensagem
Codificação Codificação
Interpretação Interpretação
Descodificação Descodificação
Mensagem
M
Evento com recibo Evento
E1 E Condensação de
chuva Humidade no ar
Declaração como recebida
humidad
e
Fonte
Destinatário
Voz
Meio
Declaração
Sobre o evento
M S E
SA 1
Sequência «Está a
«Está linguístic Linguística chover»
(forma) conteúdo
a
chover
1. Alguém
2. Percebe um evento
3. E reage
4. Numa situação
5. Com determinado significado
6. Para produzir e disponibilizar materiais
7. Com determinada forma
8. E contexto
9. Carregando conteúdo
10. Com alguma consequência
Para Schramm, as pessoas aprendem a gostar daquilo que elas mais ouvem, de
modo que, quanto mais a media expor um tipo de música, maior a tendência da maioria
para adoptar esse padrão.
A palavra comunicação pode ser aplicada na educação dada a existência, no
processo comunicativo, do emissor e do receptor, e para que se estabeleça a
comunicação, é preciso a vontade ou desejo de dialogar, isto é, comunicar.
Por outro lado, sem que haja o respeito entre o emissor e o receptor, a
comunicação não se processa duma forma eficaz, e para exemplificar veja-se é o que se
em algumas das nossas escolas do ensino básico, principalmente no 2º e 3º ciclo. Na
verdade, o processo educacional exige não somente instrumentos pedagógicos, como
(quadro, livros, televisão, microfones, rádios, computadores, entre outros), mas também,
a capacidade e condições suficientes por parte de educadores e educandos, a fim de que
a comunicação atinja os seus objectivos.
Este tipo de modelo foi seleccionado por constituir um bom exemplo académico
do estudo de comunicações de massa. Segundo maletzke comunicação de massa não
deve ser confundida com os meios ou utilizados para a divulgação de mensagens nos
nossos dias, nem sempre aquilo que é impresso, teledifundido ou fixado em películas
cinematográficas constitui comunicação de massa tendo com destinatário – “O grande
público, sendo este heterogêne e disperso” em várias características fundamentalmente
culturais.
Assim considerada, a comunicação, também chamada social, começa bem antes
do advento da sociedade de massa, emmeada do século XVIII, na Inglaterra,(com o
srgimento da revolução industrial) e com a ascensão ao poder da burguesia, passando o
escritor a depender para seu apoio financeiro do público-leitor, em lugar do
patrocinador.
O público é, de então para diante, a população em geral e não o círculo limitado
de eruditos e membros de classes privilegiadas; o autor, em consequência, torna-se um
profissional, escrevendo por encomenda(chamada produção artesanal) para o comércio
de livros em rápida expansão.
Para satisfazer gostos diversos e necessidades diferentes, a produção está
subordinada ao mercado, cujas tendências deve conhecer por meio de pesquisas de
mercado, a qujas necessidades, sedeverá atender.
Estrutura da
Efeito, vivência do
personalidade do
conteúdo
R receptor
M Receptor com
M
M = Mensagem R = Receptor
A imagem que o receptor tem do meio, foi a segunda componente tratada por
Maletzke no seu modelo, sendo de realçar as duas variáveis (“Pressão do meio ou
constrangimento do meio”e “imagem do receptor sobre o meio”).
Segundo Mcqual e Windahl, à outros factores do modelo, que podem ter uma
acção preponderante relativamente ao receptor nomeadamente:
a) A auto – imagem dos receptores está relacionada com a percepção que os
indivíduos têm de si próprios o seu papel na sociedade, atitudes e valores.
b) Estruturas da personalidade do receptor estão relacionadas com o facto de
algumas pessoas são mais influenciadas do que outras, perante o mesmo problema,
sendo de realçar as pessoas com baixa auto-estima; o mesmo se passa ao nível de
comunicação de massas (havendo especialistas na matéria ao nível das entidades
governamentais, para que as massas, mais ou menos manipuladas entendam as suas
políticas). Esta situação, segundo a (minha opinião) verifica-se em qualquer governo do
mundo, em maior ou menor grau qualquer que seja a sua ideologia politica.
c) Receptor como membro da audiência - neste caso a recepção de determinado
tipo de mensagens pode influenciar negativamente determinadas pessoas (mesmo
crianças) que são mais sensíveis às noticias (imagens) de determinadas catástrofes que
têm lugar um pouco por todo o mundo.
d) Contexto social do receptor – Conforme é perceptível este factor refere a
importância do grupo na recepção da comunicação, pois é conhecido que os indivíduos
de um determinado grupo não são tão influenciados por mensagens contrárias aos
valores desse grupo. Segundo Maletzke, os produtores de opinião, podem ser
encontrados (com frequência), no meio social circundante do receptor, mesmo na sua
comunidade local (Freixo, 2006).
Disponibilidade do espectador
- Disponibilidade do espectador;
- Grupo de visionamento;
- Consciência.
Modelos Culturais
Originalidade Conformismo
Criação Produção
(Individualização)) (Estandardização)
Universalismo
Consumo
(Democratização)
Inserção da
cultura
pessoal
Macro - meio
Cultura de
massa Produtos
Culturais
Velocidade da
circulação das
ideias
Criador Decisã Valores
Mass -
Obras ou Quadro
produtos
Acontecimentos (Historicidade)
Sociocultu
Aplicações técnicas
culturais ral
Primeira selecção
Macro - meio
Primeira Difusão
Semialeatória
Acção sobre
o mundo
Ciclo Sociocultural que descreve o estudo da cultura e dos media de massas (Freixo, 2006)
Para uma leitura adequada do modelo, deve ter-se presente que os quatros
elementos fundamentais deste modelo são representados por rectângulos, e observando
bem o modelo, facilmente se compreende como funciona a cultura de massas, assim
como os meios de comunicação que a difundem junto do receptor (público).
Segundo este autor, a Cultura Proporciona ao indivíduo uma visão de um conceito
Sobre a qual projecta e ordena as suas percepções do mundo humanista, o Papel da
educação como organizadora da visão social generalizada, o raciocínio lógico
assegurava a harmonia desse conceito, sendo a Cultura em mosaico a desconexão entre
temas, conteúdos, o vocabulário das mensagens veiculadas pelos média provocará
a génese de novas ideias e pensamentos.
Os mass media são responsáveis pela maioria das mensagens que recebemos e é
por isso que Moles questiona o seguinte:”substitui-se cultura criativo-humanista por
uma cultura cuja criação seja da autoria de especialistas em marketing, psicologia
social ou relações públicas que é lançada no micro-meio;..é possível acelerar ou
diminuir a velocidade de rotação deste ciclo”.
Bibliografia:
Freixo, M. (2006). Teorias e Modelos de Comunicação. Instituto Piaget. Lisboa
Sites:
Http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_funcionalista
Http://www.aceav.pt/blogs/mcal%C3%A7ada/Lists/Artigos/Post.aspx?ID=3
Http://www.robertexto.com/archivo3/construcao.htm
Http://www.cenpec.org.br/modules/news/article.php? Storyid=850
Http://www.youtube.com/watch? V=mLBvu6xRLp0