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NECESSIDADES ESPECIAIS.
Orientador:
Prof. Dr. Fernando Auil
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
ESCOLA DE ARTES CIÊNCIAS E HUMANIDADES
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
São Paulo – SP
Dezembro 2009
Índice
Integrantes ............................................................................................................ 01
2. Resumo ............................................................................................................ 02
3. Introdução .......................................................................................................... 02
4. Hipótese ............................................................................................................ 03
5. Justificativa ........................................................................................................ 03
6. Objetivos............................................................................................................ 03
7. Referencial teórico ............................................................................................. 04
8. Metodologia ....................................................................................................... 05
9. Tutoriais ............................................................................................................ 05
9.1 NVDA ......................................................................................................... 05
9.1.1 Características gerais ............................................................................ 05
9.1.2 Instalação do NVDA ............................................................................ 06
9.1.3 Abrindo o NVDA ................................................................................. 10
9.1.4 Teclas de comandos do NVDA............................................................. 11
9.1.5 Alguns comandos úteis ......................................................................... 11
9.1.6 Acessando o menu do NVDA .............................................................. 12
9.1.6.1 O menu de preferências................................................................. 13
9.1.6.1.1 Opções gerais ........................................................................ 13
9.1.6.1.2 Sintetizador .......................................................................... 14
9.1.6.1.3 Opções de voz ....................................................................... 14
9.1.6.1.4 Opções de teclado ................................................................. 16
9.1.6.1.5 Opções de mouse .................................................................. 17
9.1.6.1.6 Apresentação de objetos ....................................................... 18
9.1.6.1.7 Exibidores virtuais ................................................................ 19
9.1.6.1.8 Formatação de documentos .................................................. 20
9.1.6.2 O menu de ferramentas ................................................................. 22
9.1.6.3 O menu de ajuda .......................................................................... 22
9.1.7 Modos de navegação do NVDA ........................................................... 23
9.1.7.1 Teclado ........................................................................................ 23
9.1.7.1.1 Navegação por foco .............................................................. 23
9.1.7.1.2 Navegação por objetos .......................................................... 24
9.1.7.1.2.1 Comandos para a navegação por objetos ....................... 25
9.1.7.1.3 Navegação por cursor de edição ........................................... 26
9.1.7.2 Mouse .......................................................................................... 26
9.2 DosVox ....................................................................................................... 27
9.2.1 Introdução ............................................................................................ 27
9.2.2 Requisitos para a instalação .................................................................. 28
9.2.3 Processos para a instalação ................................................................... 28
9.2.4 Inicialização ......................................................................................... 34
9.2.5 Teclas funções ...................................................................................... 34
9.2.6 Comandos básicos ................................................................................ 43
9.2.7Multimídia ........................................................................................... 43
9.3 WebAnywhere ............................................................................................. 48
9.3.1 Introdução ............................................................................................ 48
9.3.2 Especificações ..................................................................................... 48
9.3.3 Acessando o webanywhere .................................................................. 49
9.3.3.1 Windows ...................................................................................... 49
9.3.3.2 Mac OS X..................................................................................... 52
9.3.3.3 Ubuntu.......................................................................................... 53
9.3.4 Comandos no teclado ........................................................................... 55
10. Pesquisa institucional ....................................................................................... 56
11. Conclusão ........................................................................................................ 56
12. Referências ...................................................................................................... 57
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1. Intgrantes
Dan Shinkai
2. Resumo
Este trabalho tem como objetivo analisar por meio de pesquisa em organizações não
governamentais e instituições de amparo ao portador de deficiência visual, a utilização de
softwares livres para a inclusão digital. As informações levantadas permitirão saber se os
softwares utilizados suprem as necessidades dos usuários. Serão apresentadas alternativas de
softwares e para os mesmos, serão criados tutoriais detalhados que assim possibilitem a
aprendizagem e manuseio das ferramentas citadas.
3. Introdução
Este trabalho tem como tema central demonstrar como a tecnologia pode auxiliar
pessoas portadoras de necessidades visuais utilizando ferramentas fundamentadas em
softwares para computadores pessoais. A grande evolução retoma os primeiros artefatos
tecnológicos no qual foram a base para a reconfiguração de novos métodos para não limitar
pessoas portadoras de necessidades especiais. A inclusão desses dispositivos alterou o dilema
que se seguiu por décadas na vida dos cegos no qual consistia “no que o cego pode ou não
fazer”, em outras palavras, “é a falta de tecnologia que faz o cego”, Antônio Borges, criador
do DOSVOX.
Atualmente, de acordo com pesquisas feitas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatísticas) em 2000, existem mais de 16 milhões de pessoas portadoras de
deficiência visual no qual freqüentam instituições de ensino.
Uma das grandes barreiras é o acesso a essas tecnologias aos deficientes visuais. Estudos
indicam que há necessidade de formação para que o cego possa usufruir o computador como
ferramenta para o seu cotidiano, pois somente o fato dessas tecnologias estarem próximas não
significa que as pessoas poderão compreendê-la e utilizá-las.
Outro problema decorre da forma no qual será utilizado os softwares de uso específico
para deficientes visuais. Assim como ocorre no mercado, existem softwares definidos como
“Software Livres” no qual não há necessidade de efetuar uma compra ou utilizar uma licença
e softwares pagos. Também devemos levar em consideração em que tipo de plataforma será
utilizado e suas determinadas configurações.
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4. Hipótese
Os softwares livres são suficientes para suprir as necessidades das pessoas portadoras
de deficiência visual.
5. Justificativa
”Art. 2º. Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de
deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à
saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de
outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e
econômico. MEC. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial. LEI
N.º 7.853, de 24 de outubro de 1989”. (MEC/SEESP, 2005) [4].
O direito garantido por leis dos deficientes visuais torna a necessidade de softwares
livres de acessibilidade imprescindível. Como ferramentas para a inclusão digital, tais
softwares devem ser capazes de atender as necessidades de pessoas portadoras de deficiência
visual com eficiência e devem ser financeiramente acessíveis. Softwares proprietários
disponíveis hoje no mercado custam por volta de U$500,00 a U$ 1000,00. Tais preços
inviabilizam qualquer possibilidade de inclusão digital de deficientes visuais. Softwares livres
são capazes de preencher esta lacuna. Comumente taxados de piores, alguns softwares livres
são capazes de impor forte concorrência aos mais firmados softwares comercias em sua
qualidade. Leitores de tela como Orca, NVDA e DosVox firmam-se cada vez mais.
6. Objetivo
7. Referencial Teórica
Neste trabalho usaremos como definição de Software Livre criada pela Free Software
Foundation (FSF, na sigla), também reforçada pela organização de software livre do governo
do Brasil [1] que classifica o software livre como o software que pode ser executado, copiado,
distribuído, estudado, modificado e aperfeiçoado com liberdade.
Para ser estudado, modificado e aperfeiçoado, estes softwares devem ser sempre
distribuídos com seu código-fonte abertos para que qualquer interessado no assunto possa
acessá-lo.
É importante ressaltar que software livre não é necessariamente um software grátis. A
empresa ou indivíduo criador do software pode cobrar por sua distribuição, no entanto quem
obter este software também é livre de redistribuí-lo gratuitamente com ou sem alterações.
O usuário que fizer modificações neste software não é obrigado a divulgá-la a
nenhuma entidade nem a ninguém, tão pouco deve reportar qual a finalidade do uso deste
software (seja comercial ou pessoal).
Como deficiência visual, estamos nos guiando pela definição segundo a American
Fundation for the Blind [2] e da Sociedade Brasileira de Visão Subnormal [3].
Segundo esta definição, a deficiência visual é quantitativa. É considerada cegueira a
acuidade visual de 6/60 ou menos no melhor olho com correção apropriada, e uma restrição
do campo visual menor que 20 graus, caracterizando a “visão de túnel” (6/60 significa que a
pessoa precisa de uma distância de seis metros para ler o que normalmente se leria a sessenta
metros).
Uma pessoa com baixa visão é aquela que possui seu funcionamento visual
comprometido, mesmo após tratamento e/ou correção de erros refracionais comuns. Ela tem
acuidade visual inferior a 10 graus de seu ponto de fixação (20/200 a 20/70 pés no melhor
olho após correção máxima), mas apesar disso, utiliza ou é possivelmente capaz de utilizar a
visão para o planejamento e a execução de uma tarefa.
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8. Metodologia
9. Tutoriais
9.1 NVDA
Este software é um leitor de telas, que a partir de uma voz sintética, torna possível a
deficientes visuais acessarem e interagirem com computadores com sistema operacional
Windows.
Para o download, temos dois link’s “NVDA 0.6p3.2 installer” e “NVDA 0.6p3.2 portable
version”.
Pronto, o NVDA está instalado, agora é pressione “Terminar” para sair do assistente de
instalação. Obs: caso não queira executar o NVDA imediatamente, é só desmarcar a opção.
“Executar NVDA”.
A VERSÃO “NVDA 0.6P3.2 portable version” É UMA EDIÇÃO QUE NÃO PRECISA
SER INSTALADA, SEGUE OS PASSOS dá descompactação:
Quando o NVDA terminar de carregar, você deverá ouvir “NVDA Started” (o NVDA
iniciou). Quando o NVDA iniciar pela primeira vez, você será recebido com uma caixa de
diálogo contendo algumas informações básicas sobre as teclas modificadoras e menu do
NVDA.
Nela temos: o menu preferências que nós permite configurar o NVDA do jeito que
desejarmos, o menu ferramentas úteis para os programados, o menu ajuda para acessar o
guia do usuário, possui também os itens voltar à configuração salva e o Salvar
configuração , responsáveis por reverter ou salvar sua configuração atual respectivamente, e
a opção sair que fecha o NVDA.
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n
Para configurar o idioma:
É só escolher o idioma de sua opção, ele se localiza em uma caixa de dialogo. Para se
mover entre as opções é só ir usando as certas. E a cada opção o NVDA a lerá para você.
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Outras opções:
Temos mais duas opções com caixa de checagens. Delas podemos escolher que o
NDVA salve as configurações automaticamente ao sair do programa, e que avise antes de sair
do programa.
A última opção, Grau de informações no log, é referente a o que você quer que o
NVDA registre suas atividades em relatórios enquanto utiliza o programa, opção utilizada
com frequência pelos desenvolvedores.
9.1.6.1.2 SINTETIZADOR
Você pode alterar as opções do sintetizador entrando na opção Sintetizador que se
encontra no menu de Preferências. Ao clicar, aparecerá a tela:
Nesta tela, temos opções para alterar, Voz, Variante, Velocidade, Tom, Inflecção,
Volume e algumas outras opções. Sempre usando as setas nas opções o NVDA fará uma
previa de como ficará o resultado.
Para alterar a Voz, temos uma caixa combinada, que lista todas as vozes do atual
sintetizador. Você conseguirá ouvir cada opção usando as setas para se movimentar.
Para alterar a Variante (opção atualmente só para eSpeak), temos também uma caixa
combinada, que lista as possíveis variações de vozes, estas variações são como se diferentes
tipos pessoas possam assumir a voz do NVDA.
Para alterar a Velocidade, esta opção vai de 0 (+lenta) a 100 (+rápido).
Para alterar a Tom, esta opção vai de 0 (+baixo) a 100 (+alto).
Para alterar a Volume, esta opção vai de 0 (+baixo) a 100 (+alto).
Para alterar a Inflecção, aumento e diminuição no tom, esta opção vai de 0 (+fraca) a
100 (+forte).
Temos mais quatro outras opções em caixa de checagem, Falar toda a pontuação,
Aumentar tom para maiúsculas, Dizer cap antes de maiúsculas, Bipar em maiúsculas.
Elas funcionam assim como se auto intitulam.
OBS: Você também pode configurar muitas opções a partir de qualquer local
pressionando NVDA+Control + alguma das setas. As setas de para cima e para baixo permite
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que alterem o valor (aumentando ou diminuindo) alguma das opções. E as setas de direita e
esquerda alternam as opções possíveis de serem configuradas.
Você pode alterar as opções do teclado entrando nesta opção que se encontra no menu
de Preferências. Ao clicar aparecera a tela:
A primeira opção é leiaute de teclado, nesta opção nos permite escolher que tipo de
layout de teclado o NVDA usará. Atualmente o padrão é para “desktop” e “laptop”.
Temos mais algumas opções com caixas de checagem. Elas funcionam como estão
nomeadas. Ao marcar são ativadas. Elas são:
Usar CapsLock como uma tecla modificadora do NVDA
Usar Insert do teclado numérico como uma tecla modificadora do NVDA
Usar Insert estendida como uma tecla modificadora do NVDA
Falar carateres digitados
Falar palavras digitadas
Falar teclas de comando
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Nesta janela temos 5 opções em caixa de checagem que podem ser modificadas:
Anunciar Mudanças no Formato do Mouse, quando ativa, significa que o NVDA
irá falar o formato do ponteiro do mouse cada vez que ele mudar. Por exemplo, quando algo é
da para fazer uma edição ou quando algum aplicativo está processando, etc.
Anunciar Texto Sob o Mouse, quando ativa, significa que o NVDA irá falar o texto
que está abaixo do ponteiro do mouse no momento, ao ser movido pela tela.
Anunciar Tipo do Objeto Quando o Mouse Entra Nele,quando ativa, significa que
o NVDA irá falar o tipo do objeto, assim que o mouse é passado sobre ele.
Tocar Sons de Coordenada Quando o Mouse é Movido, quando ativa, fará com que
o NVDA toque bips ao mover o mouse, os bips são diferenciados com isto é possível o
usuário se localizar em que direção o mouse esta indo na tela.
Brilho Controla Volume das Coordenadas Sonoras, deixando esta opção ativa, faz
com que os bips mudem de acordo com a intensidade do brilho sob o mouse.
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fazendo downloads, ou transferindo um arquivo. Se esta caixa estiver ativa, o NVDA usará
bips para informá-lo em que ponto está a barra de progresso conforme ela vai sendo
completada. Algumas vezes, isto é muito mais amigável do que escutar um monte de valores
numéricos.
Quando marcada, esta caixa de diálogo faz com que o NVDA anuncie o texto e
informações de apresentação em um buffer virtual para um controle, conforme for recebendo
foco, ao invés de simplesmente perguntar ao Windows por informações de controle. Por
exemplo, navegando com o Tab por um link chamado “Gatos” será falado “link gatos” ao
invés de “gatos link”, porque em buffers virtuais, quando se movimentando por eles, o tipo é
sempre falado antes do que o texto. Pode ser desejável, em alguns casos, não ter esta opção
marcada, já que isto significa que o controle será anunciado em uma ordem, de certa forma,
melhor. No entanto, para alguns navegadores de internet, você poderá receber informações
mais precisas quando esta opção estiver ativada. Atualizar Conteúdo Dinâmico Quando esta
caixa estiver marcada, buffers virtuais poderão ser atualizados conforme a página muda,
devido ao Java Script. Atualmente, o NVDA suporta apenas atualizador de conteúdo
dinâmico para Mozilla Firefox, mas espera-se que seja suportado também para Internet
Explorer em versões futuras.
Por exemplo, se você checar a caixa “anunciar nome da fonte”, cada vez que você navegar
com as setas por um texto com uma fonte diferente, o nome da fonte será anunciado. Você
pode configurar o NVDA para anunciar o nome da fonte, o tamanho da fonte, atributos da
fonte, alinhamento do texto, estilo do texto, tabelas, números de páginas e números das linhas.
Obs: Para conseguir o original do manual acima, que está em inglês, é só acessar o
menu do NVDA (Insert + n), e clicar em Ajuda – Guia do usuário.
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Nele você tem as ferramentas do programa, estas opções são utilizadas principalmente
pelos desenvolvedores deste software.
Nele você tem Ajuda do programa, como Guia do usuário, Guia rápido de teclas de
atalho, Novidades, página na Internet, licença, Colaboradores, Bem-vindo, Sobre...;
No NVDA há duas formas básicas de navegação na tela, por teclado e por mouse. Na
maioria dos sistemas leitores de tela só é possível navegar por teclado, já o NVDA
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implementa uma forma inovadora de navegação por mouse acessível. Claro que essa
novidade não elimina a forma natural de navegação, porque não é 100% acessível, porém
auxilia em algumas tarefas que só é possível a utilização de mouse.
9.1.7.1 TECLADO
Há várias formas de navegação do teclado, dependendo da parte que o usuário se
encontra. É indispensável que o usuário tenha domínio do teclado, saiba onde cada tecla se
encontra inclusive o teclado numérico, que é usado como funções especiais.
Dos tipos de navegação, temos a navegação por foco, que é a navegação padrão do
sistema operacional, a navegação por objeto e navegação por cursor de edição, que é quando
você está numa caixa de edição de texto e pode navegar entre o texto editável.
O NVDA fala as propriedades do objeto que está sendo focado no momento da troca,
entretanto, ele também tem uma combinação de teclas especiais para dizer qual é o foco atual,
que é NVDA + Tab. Tem também outras combinações de teclas especiais para a janela atual,
que é NVDA + T, que fala o título da janela atual, e NVDA + B, que fala todo o conteúdo da
janela atual.
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Vale a pena lembrar que a árvore dos objetos não tem nada a ver com a ordem deles
visualmente na tela, pois o NVDA não trabalha diretamente com a tela por não ter um
interceptador de vídeo. Infelizmente nem todas as aplicações tem uma árvore de objetos bem
estruturada.
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Lembrando que é necessário que NumLock esteja desativado para que esses comandos
funcionem.
Para revisar o texto no objeto atual, utilize os seguintes comandos, tirados do manual
oficial do NVDA:
9.1.7.2 MOUSE
Aqui entra a inovação do software NVDA. Ele dispara beeps a cada vez que o mouse é
mexido. Supondo que o usuário tenha duas caixas de som, ele toca os sons em estéreo,
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conforme a posição do mouse. Além disso, ele vai falar qualquer texto que tiver sobre o
ponteiro do mouse.
Como o comum não é o uso do mouse, e muitos usuários não estão acostumados com
isso, essa opção não está ativa por padrão, basta você ir no menu Preferências e Opções do
Mouse.
9.2.1 INTRODUÇÃO
O DOSVOX não requer muito recurso da máquina. É possível realizar a sua instalação
em um microcomputador com plataforma Windows 95 ou superior, um processador Pentium
133 MHz, 256 MB de memória RAM, 300 MB de espaço livre no HD e uma placa de som.
Clique em Avançar.
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Clique em Next.
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Clique em Install.
9.2.4 INICIALIZAÇÃO
Após realizar a sua instalação, podemos inicializar com a tecla de atalho: CTRL +
ALT + D ou clicar no ícone que foi criado na área de trabalho caso tenha sido selecionado no
ato da instalação. Quando inicializado, o DOSVOX faz a seguinte pergunta: “DOSVOX: O
que você deseja fazer?”, no qual a resposta é baseada em uma das letras que determinará uma
função.
As opções de cada utilitário podem ser acessadas apertando a tecla “↓” sempre no
início de cada ferramenta.
Caso não sejam conhecidas as teclas funções, aperte “F1” ou “↓” para serem
apresentadas as opções das funções. A tecla “ESC” sempre é utilizada para cancelar
alguma função.
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T – testar teclado
Essa opção é utilizada para que o usuário se acostume com a localização de cada tecla
do teclado. Ao apertar uma tecla, uma voz reproduz a leitura desse caractere. A voz
masculina representa que a letra está em maiúsculo e a voz feminina as letras em
minúsculos.
E – editar texto
Após esse processo, o EDIVOX reproduzirá a seguinte a frase: “Arquivo novo”, caso
seja um arquivo criado no momento ou “Arquivo carregado”, caso seja um arquivo já
existente.
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L – ler texto
I – Imprimir
A – Arquivos
Informa o número de arquivos no diretório e permite a seleção dos mesmos através das
setas para a sua manipulação. Pressionando a tecla F1 você tem as opções do que fazer
com o arquivo a ser manipulado.
D – Discos
Discos são os drives ou unidades que o DOSVOX usa para trabalho. Com essa
ferramenta você pode selecionar o disco desejado para trabalhar, obter informações ou
até formatar um disquete.
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F- Formatar um disquete
Formata um disquete (Unidade A:)
J – Jogos
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U – Utilitários falados
Uma porção de utilitários para os usuários de DOSVOX. Segue a relação abaixo das
principais.
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C-Calculadora Vocal
T- Caderno de Telefones
A – Agenda de compromissos
R – Relógio Despertador
M – Manual de instruções
R – Acesso a Internet
C – Correio Eletrônico
Correio eletrônico que permite o envio e recebimento de cartas através da internet
(Cartavox).
D – Discavox
Através de fax-modem recebem e enviam cartas, recebem o jornal diário, e tem acesso
a diversas facilidades da Internet.
T – Telnet Falado
Através de comunicação sonora, comunica-se com maquinas que utilizam sistema
Unix através de comunicação em rede.
CTRL + G – Posiciona o cursor em uma linha específica no qual deverá ser digitado
número do mesmo.
9.2.7 MULTIMÍDIA
Selecionar o tipo da fala SAPI- Este é item possibilita a configuração do tipo de voz.
Guarda novo padrão de voz – Caso haja um novo padrão de voz, este será guardado.
M – Processador Multimídia
G – Gravador de som
É possível realizar edições nos sons gravados adicionando diversos efeitos no som.
C – Controle de Volume
T – teste do Microfone
Permite ao usuário que use metrônomo através do uso de batidas por minuto e
compasso. Também é possível usar um afinador digital do mesmo.
Esse utilitário permite executar um programa com extensão “.exe” utilizando linhas de
comando.
S - Subdiretórios
Este utilitário irá mostrar todos os subdiretórios contidos na pasta padrão do DOSVOX
denominado Winvox.
C - Configura DOSVOX
9.3 WEBANYWHRE
9.3.1 INTRODUÇÃO
Este artigo introduz o WebAnywhere, um leitor de tela baseado em web que pode ser
usado por pessoas portadoras de deficiência visual para acessar a internet de praticamente
qualquer computador com conexão a internet e saída de áudio. Usuários com deficiência
visual fazem necessidade de softwares chamados de leitores de tela para converter textos e
informações da tela em áudio. Esses softwares provêm teclas de atalho para facilitar o acesso
ao computador sem o mouse (rato).
Leitores de tela são em sua maioria caros, custando em média 1000 dólares como o
JAWS e o VIRTUAL VISION. Devido ao seu alto custo, leitores de tela não são encontrado
facilmente em computadores públicos em bibliotecas e lan houses. Outros tipos de leitores de
tela são os portáteis, porém, normalmente exige permissão para instalação, o que não é
permitido em terminais públicos.
Caso o site tenha algum tipo de campo de formulário como o selection group (Campo
para você selecionar um dos itens da lista), ele vai falar o nome do selection group, mas você
não poderá escolher alguma opção pelo teclado, terá que ser feito pelo mouse.
Comandos Java Script não funcionam e sua grande maioria, então se a página for
redirecionada através de java script, só será possível acessar o site do link se você tiver a
URL.
9.3.3.1 WINDOWS
Uma confirmação de voz ira soar informando o usuário de que a pagina foi
aberta.
Caso essa confirmação não ocorra após um tempo, o usuário deve apertar as teclas
ALT+F4 para fechar a janela e repetir o processo inicial.
Utilizando os comandos disponíveis, o usuário pode navegar pela pagina inteira. Cada
item da pagina é lido e assim a pessoa utilizando o WebAnywhere consegue acessar caixas de
login e senha para acessar emails, ou fazer pesquisas no Google, dentre outras coisas.
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9.3.3.2 MAC OS X.
Command + espaço, digitar “terminal” e apertar enter para abrir o terminal do MAC:
Uma confirmação de voz ira soar informando o usuário de que a pagina foi aberta.
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Caso essa confirmação não ocorra após um tempo, o usuário deve apertar as teclas
ALT+F4 para fechar a janela e repetir o processo inicial. Uma vez na pagina do
WebAnywhere, o usuário utiliza os comandos Command + L para o cursor ir à caixa de
navegação. Após esse passo o portador de deficiência visual pode digitar o endereço de
qualquer pagina disponível na internet.
9.3.3.3 UBUNTU.
Para utilizar o WebAnywhere o deficiente visual deve apertar as teclas ALT+ F2 para
abrir a janela de execução do Ubuntu.
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Utilizando os comandos disponíveis, o usuário pode navegar pela pagina inteira. Cada
item da pagina é lido e assim a pessoa utilizando o WebAnywhere consegue acessar caixas de
login e senha.
CTRL-L – move o cursor para o caixa de endereço (URL) onde você digita o site desejado.
Seta para baixo – Lê o próximo elemento da página.
Seta para cima – Lê o elemento anterior da página.
TAB – Pula para o próximo link da página.
CTRL-H – Pula para o próximo cabeçalho.
CTRL-I – Pula para o próximo elemento de entrada.
CTRL-R – Pula para a próxima linha por célula quando em uma tabela.
CTRL-D – Pula para a próxima coluna por célula quando em uma tabela.
Page Down – Lê continuamente a partir da posição atual.
Home – Lê continuamente a partir do começo da pagina.
CTRL – silencia o WebAnywhere e pausa o programa.
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Uma pesquisa feita com cinco portadores de deficiência visual foi realizada com este
intuito por pesquisadores do Centro Universitário Feevale do Rio Grande do Sul [11]. Nesta
pesquisa foram realizadas comparações entre os softwares comerciais Jaws 8 e Virtual Vision
5 em relação ao NVDA. Nesta avaliação foram comparados itens como usabilidade,
funcionalidade e eficiência. Através desta pesquisa pode-se concluir que a disparidade entre
estes software é muito pequena podendo assim, concluir que o NVDA é suficiente para as
necessidades dos portadores de deficiência visual.
12. Conclusão
Quando analisamos a situação de software para uso pessoal percebemos o quanto seria
difícil para uma grande parcela dessa população a aquisição do mesmo devido ao seu elevado
custo de venda. Devido a falta de informação em relação aos softwares livres, as pessoas
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acabam sendo obrigados a adquirir os softwares pagos ou ficar sem a utilização dessa
ferramenta em computadores dificultando o seu cotidiano e limitando suas capacidades no
mercado de trabalho.
Com base nos dados arrecadados em pesquisas e na análise feita nos softwares livres
apresentados nesse artigo, podemos concluir que os softwares livres são suficientes para
suprir a necessidade de um portador de deficiência visual perfeitamente quanto um software
não livre.
10. Referências
[2] AFB American Foundation for the Blind. Disponível em: <www.afb.org> Acessado em:
27/09/2009.
[4] Lei Ordinária - LEI N.º 7.853, de 24 de outubro de 1989. Brasília, 1989. Disponível em
<www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L7853.htm> Acessado em 29/09/2009.
em: 28/09/2009.
[7] Software leitor de telas DosVox. Disponível em: < http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/ >
Acessado em: 28/09/2009.
[11] Silveira, Clóvis; Heidrich, Regina O.; Bassani, Patrícia B. S.. Avaliação das
tecnologias de softwares existentes para a Inclusão Digital de dEficientes visuais através
da utilização de Requisitos de qualidade. Disponível em:
<http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/10bClovis.pdf > Citado em: 3/12/2009.
[13] BORGES, José Antônio. Dosvox – um novo acesso dos cegos à cultura e ao trabalho.
Revista Benjamin Constant, n° 3 – maio de 1996. (IBCENTRO/MEC).
[14] Borges, José Antonio dos Santos. Do Braille ao DOSVOX – diferenças nas vidas dos
cegos brasileiros – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2009.