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A CORRESPONDÊNCIA EMPRESARIAL
MODERNA. A correspondência empresarial é hoje também um instrumento de marketing.
É a responsável pela imagem da empresa perante os seus diversos públicos, internos
ou externos. Exige-se eficiência quanto ao conteúdo que se quer transmitir,
elegância quanto à forma que o embalará e correção quanto à língua através da qual
a mensagem será expressa. O estilo da linguagem e a disposição dos elementos no
documento têm sofrido alterações para que alcancem sucesso na tarefa que a redação
profissional assumiu. O que se deseja é clareza, rapidez e objetividade e isso não
se consegue com um texto desarrumado, deselegante e mal escrito. Portanto, há três
questões a levar em conta quando o assunto é a produção textual nas empresas: a
forma, o estilo e a língua. A forma É a embalagem do texto profissional. Como um
produto da empresa que o emite, deve ser eficiente e elegante. Neste tópico, o
redator aprenderá como dispor de forma prática e atraente as diversas informações
que devem constar do texto, como a data, o remetente, o assunto, o destinatário,
os endereços, etc. A língua Como já disse, o texto profissional é um dos diversos
produtos da organização. É responsável, às vezes sozinho, pela comunicação da
empresa com seus diversos públicos. Logo, devemos nos cercar de todos os cuidados
para que nossa correspondência chegue aos seus destinatários sem deslizes
gramaticais que certamente causarão uma má impressão que pode se tornar
incontornável e inviabilizar acordos de qualquer natureza. O estilo É a soma dos
dois anteriores e, por isso mesmo, o mais subjetivo. Escrever com estilo é
transformar em linguagem escrita a imagem que se quer passar da empresa: limpa,
transparente, objetiva, eficiente, prática, elegante e arrumada. É a medida certa
entre a formalidade que se exige de um texto profissional e a informalidade que se
deseja para conquistar clientes, fechar negócios e motivar colaboradores. Antes de
estudarmos cada um desses tópicos, vamos ver rapidamente o que é comunicação, num
sentido mais amplo e nas empresas, de uma maneira geral. A COMUNICAÇÃO. A palavra
comunicação vem do latim communicare, que significa tornar comum, partilhar,
repartir, associar, trocar opiniões. Assim, pode-se dizer que há uma grande
diferença entre comunicar e informar, uma vez que a informação pressupõe algo frio
e pré-formatado, transmitido sob a forma de um monólogo e que, portanto, não
permite troca. 1
•
2
– significante
COMPUTADOR
3
Código (Língua portuguesa) Emissor é o agente da comunicação, quem envia a
mensagem. Receptor é o elemento a quem se destina a mensagem. Canal é o condutor
da mensagem Contexto é o assunto da mensagem Código é a expressão material da
mensagem, o signo. Mensagem é o teor da comunicação.
• • • • • •
13
Conseqüência: Os grandes problemas que afligem o povo brasileiro deixam de ser
convenientemente discutidos. Causa: Algumas pessoas refugiam-se nas drogas na
tentativa de esquecer seus problemas. Tema: Muitos jovens deixam-se dominar pelo
vício em diversos tipos de entorpecentes, mal que se alastra cada vez mais em
nossa sociedade. Conseqüência: Acabam formando-se dependentes dos psicóticos dos
quais se utilizam e, na maioria das vezes, transformam-se em pessoas inúteis para
si mesmas e para a comunidade.
Outro esquema interessante: O texto Aquilo por que vivi, de Bertrand Russel,
revela uma estrutura que o vestibulando poderá usar em sua redação. Leia o texto:
Aquilo por que vivi Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes,
governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do conhecimento e a dolorosa
piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes vendavais,
impeliram-me para aqui e acolá, em curso, instável, por sobre o profundo oceano de
angústia, chegando às raias do desespero. Busquei, primeiro, o amor, porque ele
produz êxtase – um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da
minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda, porque o
amor nos liberta da solidão – essa solidão terrível através da qual nossa trêmula
percepção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-
o, finalmente, porque vi na união do amor, numa miniatura mística, algo que
prefigurava a visão que os santos e os poetas imaginavam. Eis o que busquei e,
embora isso possa parecer demasiado bom para a vida humana, foi isso que – afinal
– encontrei. Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o
coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as estrelas. E procurei
apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos
acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui. Amor e conhecimento,
até ao ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a
piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu
coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a
construir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e
sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria ser a vida humana. Anseio por
avaliar o mal, mas não posso, e também sofro. Eis o que tem sido a minha vida.
Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me
fosse dada tal oportunidade. (Bertrand Russel, Autobiografia. Rio de Janeiro,
Civilização Brasileira, 1967.) O texto, cujo tema está explícito no título – os
motivos fundamentais da vida do autor – apresenta cinco parágrafos. No primeiro
parágrafo, o autor revela as suas “três paixões”: a) amor; b) conhecimento; 15
c) piedade. Em seguida, dedica três parágrafos para cada uma dessas paixões. O
segundo parágrafo fala sobre a busca do amor; terceiro, sobre a procura do
conhecimento; e o quarto, sobre a importância do sentimento piedade diante do
sofrimento. O quinto e último parágrafo realiza a conclusão do texto.
Cobrança.
21
Veja este outro modelo, menos formal, enviado por correio eletrônico. De:
Hildebrando Nunes Para: Antônio Manuel, Marcos Brasil e Saulo Soprano Assunto:
Reunião Pessoal, Nossa reunião semanal das sextas-feiras será realizada
excepcionalmente amanhã, quintafeira, dia 9, às 17h, por conta da visita de nosso
supervisor regional, Renato Alvim, que ocorrerá no dia seguinte. Tragam os
assuntos já estudados e sugestões para o encontro que teremos com ele. Um abraço,
Hildebrando. Temas para memorandos. 1. Comunicação ao Dep. Pessoal de saída
antecipada da funcionária Maria Silvia dos Santos para atender a irmão que sofreu
acidente. 2. Solicitação ao setor de reparos de manutenção no aparelho de ar-
condicionado da contabilidade. 3. Convocação de funcionários ao RH para
atualização de dados cadastrais. 4. Encaminhamento de novo funcionário ao setor de
administração da empresa. COMUNICAÇÃO INTERNA Nº _______
Para:__________________________ Dep. ________________ De:
___________________________ Dep. ________________ Assunto:
_____________________________ Data: ___ / ___ /
_____ ............................................................................
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....................................................... ..........................
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......................... A ATA É o registro escrito do que se passa ou se passou
numa reunião, assembléia ou convenção. Expressa as ocorrências da reunião de forma
clara e precisa. Elementos básicos: 1. Dia, mês, ano e hora da reunião. 22
2. 3. 4. 5. 6.
Não se devem criar espaços entre as linhas nem se recomenda o uso de parágrafos
para que informações conflitantes não possam ser inseridas posteriormente.
Recomenda-se ainda o registro dos numerais por extenso, pelo mesmo motivo. Em caso
de erro constatado no momento de redigir a ata, emprega-se a partícula corretiva
“digo”. Se o erro for notado após a redação da ata, recorre-se à expressão “em
tempo”, que é colocada após o texto. “Em tempo, onde se lê bata, na linha 12,
leia-se pata. Modelo de ata ATA DE REUNIÃO DA DIRETORIA Data: 05/02/2006 Hora: 14
horas Local: Av. Presidente Vargas, 423, 8º andar, Rio de Janeiro – RJ Pauta: 1.
Análise do relatório da Consultoria Dédalo. 2. Deliberação sobre a liberação de
verbas para treinamento do Setor de Atendimento ao Cliente. Presentes: Presidente
– Sr. Dílson Palha Taveira. Diretor Financeiro – Sr. Jorge Moraes Barbosa. Gerente
de RH – Sra. Dilma Roussef. Gerente de Marketing – Sr. Caio Bittencourt.
Texto………………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………. Rio de
Janeiro, 5 de fevereiro de 2006. Assinatura dos presentes:
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________ O RECIBO. Documento em que se declara
o recebimento de algo ou alguma quantia. 23
Modelo. RECIBO Recebi da empresa TOP EVENTOS a quantia de R$150,00 (cento e
cinqüenta reais) referente ao valor da diária relativa ao seminário ComunicaçÃo
Empresarial Escrita, realizado em Recife, em 15 de janeiro de 2006. Rio de
Janeiro, 21 de janeiro de 2006. José Arnaldo Guimarães Filho. SOBRE O ESTILO.
Estilo tem a ver com objetividade e clareza. Para isso, é preciso que o redator de
textos empresariais saiba 1. a quem se destina a correspondência; 2. qual a idéia
principal a ser transmitida; 3. quais as idéias adjacentes. O destinatário – saber
a quem se destina a correspondência é definir o grau de informalidade que vai
permear o texto e o quanto de intimidade se tem com a empresa ou pessoa que vai
lê-lo. A idéia principal – é o conteúdo da correspondência, a informação mais
importante, motivadora do texto. Reconhecê-lo é não perder tempo com outros
tópicos irrelevantes. As idéias secundárias – o conteúdo que deve estar em volta
da idéia principal para apoiá-la ou explicá-la. Evitem-se ainda, em nome do
estilo, as tautologias (“elo de ligação”, “surpresa inesperada”, “anexo junto à
carta”, “certeza absoluta”, “encarar de frente”), os chavões (“reiteramos os
protestos de elevada estima e consideração”, “vimos por meio destas mui mal
traçadas linhas”, “sem mais para o momento”), as verbosidades (“acima citado”,
“aproveitando o ensejo”, “devemos concluir”, “de acordo com o que dissemos acima”,
“antecipadamente somos gratos”, “tendo em vista o assunto em epígrafe”), e o uso
indiscriminado de jargão.
PARTE 3 – A LÍNGUA SOBRE A LÍNGUA. O cuidado com a língua portuguesa, o código que
expressará a nossa mensagem, é vital para o sucesso da comunicação empresarial
escrita. Alguns itens devem ser repassados com 24
cuidado antes de se aventurar na produção do texto profissional. Os exercícios a
seguir têm esse objetivo. Substitua os segmentos não + verbo por um só verbo de
sentido equivalente e faça as adaptações necessárias, conforme o modelo. Modelo:
Um verdadeiro alemão não gosta de franceses. (detesta franceses) a) O presidente
não aceitou o convite do governador. b) Com a greve, os operários não saíram de
casa. c) Os ferroviários decidiram não continuar a paralisação. d) O ladrão não
falou diante do juiz. e) O advogado não seguiu os conselhos do juiz. f) O guarda
não liberou os documentos do carro. g) O adversário não se rendeu até o final do
jogo. Reescreva as frases a seguir conforme o modelo: Ninguém sofre mais do que a
mãe do porco-espinho. Todos sofrem menos do que a mãe do porco-espinho. a) Nada é
pior do que a indiferença. b) O amor não admite passado nem futuro. c) O Rio de
Janeiro não conseguiu expulsar a natureza. d) Os abusos, como os dentes, nunca se
arrancam sem dores. e) Ninguém é melhor contista que Machado de Assis. Indique as
ambigüidades nas frases a seguir, originárias de má colocação das palavras em
destaque: a) O juiz declarou ter julgado o réu errado. b) Conheço uma professora
de literatura inglesa. c) O piloto enjoado levantou vôo. d) Comprou o carro
rápido. e) Deixou a sala vazia. Complete as frases do exercício seguinte com uma
das opções oferecidas: 1. Recebi o prêmio em um bingo ______________________
realizado no Asilo do Carmo (beneficente / beneficiente) 2. Vão reformar a
_____________ do adro central da igreja (abóboda / abóbada) 3. Suponho que os
________________ estejam comemorando o fim da colheita (aborígines / aborígenes)
4. Deixe-me ______________ o que você trouxe (adivinhar / advinhar) 5. O rapaz
quase ficou _____________ naquele acidente (alejado / aleijado) 6. Você está
dizendo um __________________ de tolices! (amontoado / amontuado) 7. Não podemos
__________________-nos do que não é nosso! (apropiar / apropriar) 8. A cena foi
tão real que senti um ______________ de pavor (arrepio / arripio) 9. Até hoje não
consegui entender bem o uso do _____________________ (asterisco / asterístico) 10.
Não concordo com isso e, por favor, não me venha com mais
_________________(barganhas / breganhas) 11. Avise-os de que a __________________
de sua bermuda está aberta (barguilha / braguilha) 25
12. É só receber o salário e saí a comprar ______________________________
(bugingangas / bugigangas) 13. Já se nota nele um princípio de
____________________ (calvície / calvice) 14. Não posso dispensar sua
______________________ de jeito algum (companhia / compania) 15. Os pivetes
fizeram a maior ______________________ na praça recém-inaugurada (depedração /
depredação) 16. Conto com sua absoluta _____________________ sobre esse assunto
(discrição / discreção) 17. Mandei fazer uns armários ______________________ na
cozinha (embutidos / imbutidos) 18. Sua atitude hostil sempre foi o maior
_______________________ para resolvermos essa questão (empecilho / impecílio) 19.
Tem havido muitos casos de ________________ na periferia da cidade (estrupo /
estupro) 20. Nesse caso, precisamos conhecer a ____________________ da palavra
(etimologia / etmologia) 21. Demonstrava um ódio _________________________pelo
irmão mais velho (fidagal / figadal) 22. Como é suave a ______________________
desse perfume (fragância / fragrância) 23. É uma pessoa muito ____________________
(irascível / irrascível) 24. Não posso ________________________ suas expectativas
(frustrar / frustar) 25. Que criança ____________________ (irriquieta /
irrequieta) 26. Veio aqui ______________________ das melhores intenções (imbuído /
embuído) 27. Tenho o maior medo de ______________________ (lagartixas /
largatixas) 28. O centro da cidade foi tomado pelos __________________________
(mendingos / mendigos) 29. Pedimos ao _____________________ juiz que aceitasse
nossas desculpas (meritíssimo / meretíssimo) 30. Acho que encontraremos as
_____________________ no mercado (mexiricas / mexericas) 31. Estou querendo meio
quilo desta _____________________ (mortadela / mortandela) 32. Eles iniciaram a
maior __________________ sobre isso (discussão / discursão) 33. Sua atitude
provocou uma grande _______________________ (repercussão / repercursão) 34. Queria
ter o _______________________ de ser o primeiro a lhe dar a notícia (privilégio /
previlégio) 35. Precisamos aprender a ___________________ nossos direitos
(reivindicar / revindicar) 36. É um sujeito muito ______________________
(retrógrado / retrógado) 37. Por favor, não depile as _______________________
(sobrancelhas / sombrancelhas) 38. Sua intenção era a de nos
______________________ (subjugar / subjulgar) 39. O problema é meu. Não tem nada
____________ com você (haver / a ver) 40. O governo ____________________ a força
da classe média (substimou / subestimou) 41. Foi __________________ que você me
chamou? (por isso / porisso) 26
42. Nada mais __________________ que encontrar velhos amigos (prazeroso /
prazeiroso) 43. Fiz tudo _____________ de não o magoar (afim / a fim) 44.
Brincadeiras _______________ acho que você está certo (aparte / à parte) 45. Se
você não agir direito, vai ________________ comigo (aver-se / avir-se) 46. Por
favor, coloque aqui sua _______________ (rúbrica / rubrica) 47.
______________________, concordo com você. (A princípio / Em princípio) 48.
Produto biodegradável não _____________ a natureza (polui / polue) 49. Ela, em
geral, acorda de ___________ humor (mal / mau) 50. Quando ficava zangado, nada o
___________ (detia / detinha) 51. O policial _______________ o assaltante (deteu /
deteve) 52. A empregada _________________ as crianças (entretia / entretinha) 53.
Agimos assim devido à ________________________ de recursos (precaridade /
precariedade) 54. Ele se portou com grande __________________________
(espontaniedade / espontaneidade) 55. Pelo _______________________ chamava-se um
médico (auto-falante / altofalante) 56. O jogador sofreu ____________ entorse
(um / uma) 57. Foi uma queda feia, mas ele só sofreu pequenas ______________
(escoriações / excoriações) 58. Era grande nossa _______________________ pelo
pagamento das ações judiciais (espectativa / expectativa) 59. O campo
_____________________ prejudicou a partida (enxarcado / encharcado) Complete as
lacunas utilizando corretamente as expressões abaixo: (afim / a fim de – de
repente – por isso) Como são pessoas _______________, vão ao juiz ________________
se casarem. O carro estava sem gasolina, _________________ parou. Lutamos hoje
____________ que nossos filhos vivam melhor amanhã. Nossos interesses são
________________; ______________ nos associamos. Complete as lacunas substituindo
a palavra em destaque pelo seu antônimo: Ontem acordei de bom humor. Hoje acordei
de __________ humor. Fiquei em boa situação. Fiquei em ________ situação. Isso é
bom olhado. Isso é ________ olhado. Teve boa educação, porém fez _____-criação.
Tudo foi bem entendido? Não, houve um _______ entendido. Caí de bom jeito, não de
_______ jeito. Complete com mas ou mais, conforme convenha: É __________ esperta
do que a outra, _________ não a engana. São ______ novas, ________ parecem
_________ velhas. Tenha _________ amor e menos confiança, _________ não desconfie
de mim. Dou-lhe muita vitamina, ________ ele não cresce, por ________ que eu faça.
Chegaram _________ alunos hoje. O mar parecia furioso, ________ estava belo.
Cheguei ________ cedo. Antigamente estudava-se __________. 27
Ele trabalhava muito, _______ continuava pobre. Não é ________ diretor. Empregue
adequadamente porque, porquê, por que e por quê. Não sabes ______________? Não
sabes o ________________ da dúvida. Foi tragado pelas águas ________________ não
sabia nadar. Sabes _______________ caminhos deves andar. Foste com eles
_______________? _______________ viajaste? _________________ choras sem razão? É
nobre a causa ______________ lutava. Ignoro as razões _______________ saíste cedo.
Quem poderá conhecer o _________________ das coisas? Descobri _________________
motivo vieste tarde. Pergunto ______________ razão vieste tarde. O professor
perguntou _______________ razão eu não viera ontem. A diretora quis saber
_______________ meu irmão se atrasara. O futuro _______________ anseias está
próximo. Preencha as lacunas adequadamente, usando a ou há. _____ pouco saímos do
zoológico. Daqui ____ pouco sairemos do zoológico. Encontrei-___ no parque. A
cidade fica ____ poucos quilômetros daqui. Daqui ____ tempos haverá novas provas
De hoje ______ três dias sairão os resultados. ____ cerca de vinte pessoas na
fila. ____ sempre descontentes da vida. Daqui ____ tempos haverá novo curso. De
hoje ____ três dias sairá publicada a concorrência. Está na cidade _____ três
dias, aproximadamente. Preencha as lacunas com um dos termos entre parênteses: O
professor _____________ por bem adiar o treinamento (ouve / houve) Se ele agora
___________ é porque ____________ um verdadeiro milagre (ouve / houve) Fez
_______________ esforço que não foi aprovado (tão pouco / tampouco). Ele não saiu;
_____________ eu fui à escola hoje (tão pouco / tampouco) Suas idéias não ficam
____________ das minhas (abaixo / a baixo). Reescreva cada uma das frases
seguintes, substituindo o termo em destaque por um pronome pessoal oblíquo átono:
a) Leve sua resposta aos vereadores. ______________________________________ b)
Leve sua resposta aos vereadores. ______________________________________ c) Mostre
seus trabalhos ao professor. ______________________________________ d) Mostre seus
trabalhos ao professor. ______________________________________ e) Indique o
caminho aos turistas. ______________________________________ f) Indique o caminho
aos turistas. ______________________________________ g) Apresentei as provas no
tribunal. ______________________________________ 28
h) Paguei aos meus credores. i) Paguei as minhas dívidas.
______________________________________ ______________________________________
______________________________________ ______________________________________
______________________________________ ______________________________________
Complete com eu ou mim. Para _____________, todos são iguais. Para _____________
chegar, peguei um táxi. Por _____________, todos devem entrar. Por _____________
ser nervoso, não me saí bem. É muito cedo para _______________. Entre ____________
e você há bom diálogo. Entre ____________ pedir e vocês atenderem, há diferença.
Entre ____________ e você não há mais amor. Entre você e ____________ há muitos
obstáculos Perante ____________ ninguém fala mal de você. Efetue a concordância,
escolhendo a forma verbal adequada: Naquele dia ________________ dez alunos.
(faltou / faltaram) ______________________, naquela época, fatos terríveis.
(aconteceu / aconteceram) Ainda _______________ quarenta blocos. (falta / faltam)
Ainda não ________________ os documentos. (chegou / chegaram) _________________
cinco minutos para começar a aula. (falta / faltam) ________________ quatro
pessoas para fazer o trabalho. (basta / bastam) Um bando _________________.
(chegou / chegaram) Um bando de alunos _______________. (chegou / chegaram) A
multidão de torcedores _________________. (gritava / gritavam) A maioria
_______________ à aula. (faltou / faltaram) A maioria dos alunos ______________ à
aula. (faltou / faltaram) Grande parte ______________________ à cerimônia.
(compareceu / compareceram) Grande parte dos convidados ________________________ à
cerimônia. (compareceu / compareceram) Minas Gerais ________________ grandes
escritores. (revelou / revelaram) As Minas Gerais _____________________ grandes
escritores. (revelou / revelaram) Os Estados Unidos ________________ milho.
(exporta / exportam) Campinas _______________ grandes jogadores. (revelou /
revelaram) O Amazonas ___________ longe do São Francisco (fica / ficam) Os
Lusíadas ____________ a viagem de Vasco da Gama. (contam / conta) Vossa Majestade
__________________ à reunião? (compareceu / comparecestes) Vossas Excelências
_________________ a decisão. (apoiaram / apoiastes) Vossa Alteza ________________
os problemas. (conhece / conheceis) 29
Fui eu que _______________ o problema. (resolvi / resolveu) Fomos nós que
_______________ a dívida. (pagamos / pagou) Ele foi um dos que
____________________. (compareceu / compareceram) Valéria foi um das que
_________________ no exame. (passou / passaram) Fui eu quem _______________ o
exercício. (resolvi / resolveu) Fomos nós quem __________________ na campanha.
(colaborou / colaboraram) Fomos nós quem ______________ a conta. (pagou / pagamos)
Mais de um clube _______________ o campeonato. (ganhou / ganharam) Mais de duas
pessoas _______________ à reunião. (faltou / faltaram) Mais de um aluno, mais de
um professor________________ hoje. (faltou / faltaram) Mais de um veículo
_________________. (chocou-se / chocaram-se) Cerca de vinte pessoas
_______________________ à festa. (compareceu / compareceram) Perto de trinta
soldados __________________ no combate. (morreu / morreram) Alguns de nós
____________________ o exercício. (resolveremos / resolverão) Quais de vós
_________________ o candidato? (apoiastes / apoiaram) Poucos de nós
________________. (viajamos / viajaram) Qual de nós __________________ a decisão?
(aceitará / aceitaremos) Algum de nós ___________________ o prêmio. (entregará /
entregaremos) O relógio da igreja ______________ duas horas. (deu / deram)
_____________ duas horas no relógio, (deu / deram) A torre da
igreja________________ quatro horas. (bateu / bateram) __________________ quatro
horas na torre da igreja. (bateu / bateram) ____________________-se em discos
voadores. (acredita / acreditam) ______________________-se de assuntos
importantes. (tratava / tratavam) ______________________-se aos pedidos do mestre.
(obedeceu / obedeceram) ___________________-se em pessoas honestas. (confia,
confiam) _________________-se casas. (vende / vendem) __________________-se
apartamentos na praia. (aluga / alugam) ____________-se aulas de piano. (dá / dão)
______________-se roupas. (reforma / reformam) ____________ muitos torcedores no
estádio. (havia / haviam) _____________ haver muitos torcedores no estádio.
(deve / devem) Substitua a expressão em destaque pela palavra indicada entre
parênteses, fazendo a concordância correta: Só tomei metade da taça de champanha.
(meio) ___________________________________ Minha mulher está um tanto quanto
agressiva. (meio) ______________________________ Disponho de muitas moedas
antigas. (bastante) ____________________________________ São pessoas muito
queridas. (bastante) ___________________________________________ Saímos sozinhos.
(só) _________________________________ Substitua as expressões em destaque pelas
dos parênteses: Estávamos todas mais ou menos cansadas. (meio) Deve ser metade
baleia, metade tubarão. (meio) Alterou muitos detalhes do projeto original.
(bastante) Suas aulas eram muito interessantes. (bastante) 30
Já estamos igualmente pagos. (quite) Graças a Deus, estou livre da dívida. (quite)
Nem todos se sentem bem quando estão sozinhos. (só) Somente os primeiros inscritos
serão chamados. (só)
Livro Com todo mundo saudando, a todo momento, novas “revoluções”, venho anunciar
uma involução, definitiva, que fará com que o terceiro milênio seja totalmente
diferente da 37
diferença que se anuncia. O produto me chega, paradoxalmente, através da Internet.
Se chama “Listagem Integral de Variáveis Romanceadas ou Objetivas” __ L.I.V.R.O.
L.i.v.r.o. é um depósito de informações, emoções, idéias e divertimentos, compacto
e portátil, cabendo no bolso de qualquer pessoa e podendo ser usado em qualquer
lugar, mesmo com o usuário sentado numa poltrona de avião ou no vaso de um
banheiro. Num l.i.v.r.o. cabe tanta ou mais informação do que num CD-Rom. E basta
olhar um livro para ter imediata noção do seu conteúdo, importância e qualidade. O
que não se dá com um CD-Rom. L.i.v.r.o. é agradável ao tato e cada um é
infinitamente diferente do outro. Tanto que se você tiver três l.i.v.r.o.s. numa
bolsa, mesmo no escuro poderá escolher o de sua preferência, pelo tato. Cada
l.i.v.r.o. é montado seqüencialmente, em folhas de “papel” (outra involução
sensacional, reciclável), e cada página contém milhares de bits de informação.
Essas páginas são mantidas juntas e em seqüência devido a um softer simples e
engenhoso chamado encadernação. As informações contidas no l.i.v.r.o. vêm em ambos
os lados da folha (páginas) o que diminui o custo e facilita a leitura. Cada
página de um l.i.v.r.o. é escaneada oticamente, mas de forma biológica,
impressionando diretamente seu cérebro, sem necessidade de qualquer intermediação
técnica. As pessoas com algum problema no seu receptor oftalmológico necessitam
apenas de simples amplificadores chamados “óculos”. Com o l.i.v.r.o. basta um dedo
para levar você a outra página, outro grupo de informações. E se você está deitado
e com as mãos ocupadas, consegue mudar de página com um pequeno sopro. O
l.i.v.r.o. pode ser retomado a qualquer momento, abrindo-se onde se o fechou na
última vez, bastando para isso que se tenha dobrado a pontinha de uma folha
(prática não recomendável), ou procurando no índice remissivo. Para facilitar
ainda mais a pesquisa, l.i.v.r.o.s. vêm acompanhados de um marcador padrão, que
pode ser usado em qualquer l.i.v.r.o., de qualquer origem, língua ou linguagem.
Portátil, durável, e mais variada e bonita de aspecto do que qualquer revolução,
esta involução reserva espaço entre as linhas e nas margens para ser usado
interativamente com o auxílio dessa outra involução maravilhosa, o Lineador de
Assuntos e Partes Interessantes ou Setores (L.Á .P.I.S). L.i.v.r.o. não precisa
ser formatado. E vários deles juntos, mesmo uns sobre outros, não interferem entre
si, atrapalhando a leitura, nem “congelam”, deixando de funcionar. Além de tudo o
mais, l.i.v.r.o. quase não tem bugs misteriosos. Só quando não usados durante
muito tempo sofre a ação do bug traça, facilmente localizável e simples de
extirpar. (Millôr Fernandes) A ARTE DE ESCREVER Há, portanto, uma arte de escrever
– que é a redação. Não é uma prerrogativa dos literatos, senão uma atividade
social indispensável, para a qual falta, não obstante, muitas vezes, uma
preparação preliminar. A arte de falar, necessária à exposição oral, é mais fácil
na medida em que se beneficia da prática da fala cotidiana, de cujos elementos
parte em princípio. O que há de comum, antes de tudo, entre a exposição oral e a
escrita é a necessidade da boa composição, isto é, uma distribuição metódica e
compreensível de idéias. Impõe-se igualmente a visualização de um objetivo
definido. Ninguém é capaz de escrever bem, se não sabe bem o que vai escrever. 38
Justamente por causa disto, as condições para a redação no exercício da vida
profissional ou no intercâmbio amplo dentro da sociedade são muito diversas das da
redação escolar. A convicção do que vamos dizer, a importância que há em dizê-lo,
o domínio de um assunto da nossa especialidade tiram à redação o caráter negativo
de mero exercício formal, com tem na escola. Qualquer um de nós senhor de um
assunto é, em princípio, capaz de escrever sobre ele. Não há um jeito especial
para a redação, ao contrário do que muita gente pensa. Há apenas uma falta de
preparação inicial, que o esforço e a prática vencem. Por outro lado, a arte de
escrever, na medida em que consubstancia a nossa capacidade de expressão do pensar
e do sentir, tem de firmar raízes na nossa própria personalidade e decorre, em
grande parte, de um trabalho nosso para desenvolver a personalidade por este
ângulo.(...) A arte de escrever precisa assentar uma atividade preliminar já
radicada, que parte do ensino escolar e de um hábito de leitura inteligentemente
conduzido; depende muito, portanto, de nós mesmos, de uma disciplina mental
adquirida pela autocrítica e pela observação cuidadosa do que outros com bom
resultado escrevam. (CAMARA JR, Joaquim Mattoso. Manual de expressão oral e
escrita 7. ed. Petrópolis.: Vozes, 1983. P. 58-9.) A BUSCA DA RAZÃO Sofreu muito
com a adolescência. Jovem, ainda se queixava. Depois, todos os dias subia numa
cadeira, agarrava uma argola presa ao teto e, pendurado, deixava-se ficar. Até a
tarde em que se desprendeu esborrachando-se no chão: estava maduro. (COLASANTI,
Marina. Contos de amor rasgados: Rio de Janeiro, Tocco, 1986, p.65) A origem do
desemprego 1 Há quatro anos, criei um site na Internet, o voluntários.com.br, com
o objetivo de ajudar pessoas a ser voluntárias em ONGs. O site foi um enorme
sucesso, a ponto de hoje muitas entidades recusarem voluntários, por excesso de
procura, o que é uma boa e uma má notícia. A má notícia é que nem para trabalhar
de graça hoje em dia há vaga neste país. E entre trabalhar de graça e receber o
salário mínimo não existe muita diferença. 6 Como é possível ter milhares de
voluntários e trabalhadores querendo trabalhar de graça e ao mesmo tempo termos
necessidades materiais e milhares de problemas sociais precisando de ser
resolvidos? O que falta neste país é o meio-de-campo, o gerente, o organizador. 10
A origem do desemprego está na equivocada visão economicista, que acredita que o
desenvolvimento depende exclusivamente da estabilidade econômica, algo que se
persegue há vinte anos. De um ambiente econômico propício, o crescimento emergiria
naturalmente. Infelizmente, já se foi o tempo de Adam Smith, Jonh Maynard Keynes e
Karl Marx, que acreditavam que um pouco de ganância e capital seriam suficientes
para gerar empresas e empregos. Já se foi o tempo em que “agentes econômicos”, com
um mínimo de “espírito empreendedor”, abriam empresas bem-sucedidas. 39
17 Hoje em dia, para montar uma empresa e ter sucesso, são necessários sólidos
conhecimentos práticos e teóricos de administração de empresas. Oitenta por cento
das empresas brasileiras quebram nos primeiros cinco anos por cometer um dos 100
erros banais citados nos livros de administração. 21 Só que o Brasil formou nestes
últimos vinte anos menos de 250.000 administradores de empresas. O Conselho
Federal de Administração tem menos de 90.000 inscritos. Aí está a principal razão
para nosso desemprego, a desorganização de nossa economia e a estagnação
econômica. Com 4.650.000 empresas, nem sequer temos um administrador por empresa.
26 Pela falta crônica de administradores formados, temos médicos que administram
laboratórios de análises e engenheiros mecânicos que administram carteiras de
ações. Perdemos assim excelentes médicos e engenheiros mecânicos formados com
dinheiro público e ganhamos administradores sem formação, que acabam aprendendo
administração de empresas à moda antiga: errado. 31 Os Estados Unidos tomaram
outro caminho. De 1960 para cá formaram nada menos de 8 milhões de administradores
de empresas. É a profissão mais freqüente, com 19% do total de 50 milhões dos
americanos formados. É também a que dá o tom, a filosofia, o modus operandi de
toda a economia americana. É o segredo bem escondido da economia americana. 36 De
1,5 milhão de formados pelas novas universidades federais e estaduais, somente
4,5% são administradores de empresas. Muitos governos foram contra esses cursos,
coisa da direita a ser custeada pela iniciativa privada e não pelo Estado. Os
próprios empresários achavam esses cursos desnecessários, já que suas empresas
seriam geridas pelos filhos, treinados pela família, e não por administradores
profissionais. Raras são as faculdades de administração no Brasil com nome de
grandes empresários, como ocorre nos Estados Unidos. 43 Em pós-graduação a
situação piora ainda mais. A Harvard Business School forma por ano mais MBAs que o
Brasil inteiro. Os Estados Unidos têm 2.400.000 MBAs, 10% deles trabalhando no
governo. O Brasil possui no máximo 5.000 mestres em administração, e a impressão
que se tem é que nenhum deles trabalha no governo. 47 O ministro da Fazenda
acredita que o país crescerá na hora em que ele julgar oportuno. Os
“desenvolvimentistas”, do outro lado, acham que sete economistas estrategicamente
colocados farão o país crescer na intensidade e direção que eles determinarem.
Ledo engano. A mão invisível de Adam Smith não funciona mais no mundo moderno.
Toda nação requer a mão firme e visível de centenas de milhares de pessoas
treinadas e preparadas para criar empregos e organizações. Até para gerir
voluntários que trabalhem de graça.(Stephen Kanitz. Veja. 22/set/99) Língua e
Sociedade O caráter social de uma língua já parece ter sido fartamente
demonstrado. Entendida como um sistema de signos convencionais que faculta aos
membros de uma comunidade a possibilidade de comunicação, acredita-se, hoje, que
seu papel seja cada vez mais importante nas relações humanas, razão pela qual seu
estudo já envolve modernos processos científicos de pesquisa, interligados às mais
novas ciências e técnicas, como, por exemplo, a própria Cibernética. Entre
sociedade e língua, de fato, não há uma relação de mera casualidade, Desde que
nascemos, um mundo de signos lingüísticos nos cerca e suas inúmeras possibilidades
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comunicativas começam a tornar-se reais a partir do momento em que, pela imitação
e associação, começamos a formular nossas mensagens. E toda a nossa vida em
sociedade supõe um problema de intercâmbio e comunicação que se realiza
fundamentalmente pela língua, o meio mais comum de que dispomos para tal. Sons,
gestos imagens, diversos e imprevistos, cercam a vida do homem moderno, compondo
mensagens de toda ordem (Henri Lefèbvre diria poeticamente que “niágaras de
mensagens caem sobre pessoas mais ou menos interessadas e contagiadas”),
transmitidas pelos mais diferentes canis, como a televisão, o cinema, a imprensa,
o rádio, o telefone, o telégrafo, os cartazes de propaganda, os desenhos, a música
e tantos outros. Em todos, a língua desempenha um papel preponderante, seja sua
forma oral, seja através de seu código substitutivo escrito. E, através dela, o
contato com o mundo que nos cerca é permanentemente atualizado. Nas grandes
civilizações, a língua é o suporte de uma dinâmica social, que compreende, não só
as relações diárias entre os membros da comunidade, como também uma atividade
intelectual, que vai desde o fluxo informativo dos meios de comunicação de massa,
até a vida cultural, científica ou literária.
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