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CONCURSO “Faça lá um Poema”

Vencedores - 1º CICLO

Ana Sofia Felício – 3º ano – Inverno

As nuvens do alto

Deixam a chuva cair

São rigores do Inverno

Estão-se agora a sentir.

Nuvem de chuva

Nuvem de neve

Fica tudo branquinho

É pena ser tão breve.

O vento sopra, sopra

A toda a velocidade

Aparece nesta época

Apesar da sua idade.

Também vem a trovoada

Tudo começa a fugir

Todos têm medo dela

E ninguém consegue dormir.

Chuva, neve, vento e trovoada

São fenómenos da natureza

Todos eles são precisos

É só desfrutar a beleza!
- Susana Alexandre Filipe Cardoso – 4º ano

Os amigos…

Todos os meus amigos

Gostam de brincar…

Às vezes são batoteiros

Porque gostam de ganhar.

Eu gosto dos meus amigos,

São companheiros a valer

Gostam de dançar

E gostam de correr

Se forem bons amigos

Eu gosto de festejar

É uma grande festa

Lá fora a brincar.

Eles são bons colegas

Na escola e lá fora

Somos todos bons amigos

E ajudamos quem chora.


- João Pedro Coelho Cunha - 4º ano

A História

Um livro eu vou ler

Outra história eu vou saber

Para de novo relembrar

Essa história eu vou contar.

Essa história eu vou contar

A quem a souber ouvir

Para outro dia chegar

E ele a repetir.

Quando ele a repetir

Pode ser diferente

Desde que os faça rir

Pode contar a toda a gente!

CONCURSO “Faça lá um Poema”


Vencedores - 2º CICLO

- Raquel Henriques Marques – 5º C

A escola

Se amanhã uma mulher quero ser

A escola tenho que frequentar,

Aprender a conviver

E a todos respeitar.

Tenho muito que estudar,

Ouvindo bem os professores,

Pois são eles que me vão ensinar

Com todos os seus valores.

Depois de ter aprendido a lição

Chego a casa e volto a estudar

Respeitando tudo com educação

Para no futuro um emprego conquista.


- Daniel José Figueiredo Amaral – 6º F

Perder um amigo…
Perder um amigo…

O mais especial…

Aquele que é sensacional…

Que lê o jornal.

Eu gostava que ele estivesse aqui

Para aprendermos e brincarmos

Com todos os amigos

Que deixou em Mangualde,

Na escola, em casa e na rua.

Gostava de passar mais um dia com ele, …

Em minha casa no computador a jogar…

Gostava que fosse eu irmão.

Adeus, amigão! …

- Ana Margarida Ferreira Carvalho – 6º F


O meu Mar de Sonho
Calmo, azul e sereno

Seria assim o mau Mar de Sonho.

Um mar onde podia navegar sem barco,

Um mar onde podia nadar,

sentir a água a correr

pelo meu corpo.

Um mar com água quente e límpida.

Quente, para eu não ter frio.

Límpida, para eu ver as criaturas que nele habitariam.

Seriam sereias e tritões,

com castelos de encantar,

com cavalos-marinhos a saltar.

E com peixes, peixinhos

de todas as espécies e feitios.

Uns mais estranhos do que outros

uns luminosos, outros brilhantes

uns grandes, outros pequenos.

Todos eles a falar

numa língua que só

eu entenderia.

A brincar, a dar as mãos,

a cantar e a dançar.

Todos eles a conviver

ou apenas a descansar,

pois nada tinham a temer.

Todos eram bons e amigos,

até mesmo os tubarões.

Com Amizade e Felicidade e

embalado pelas canções das sereias,

Seria assim…

O meu Mar de Sonho!

CONCURSO “Faça lá um Poema”


Vencedores - 3º CICLO

Margarida Gomes – 7º E

Haiti

Um estranho ruído

Um imenso abanão

Em poucos segundos

Fica tudo no chão.

Confusos e incrédulos,

Mal podem acreditar

Em tamanha desgraça

Com a terra a abanar.

Pedras, poeiras e fumos

Enormes estrondos.

Gritos lancinantes,

Saem dos escombros.

Olhos esbugalhados,

Com lágrimas de dor.

Corpos mortos e mutilados.

Contemplam com horror.

Crianças feridas chorando,

Seres procurando os seus,

Tamanha catástrofe,

Porquê meu Deus ? …

Joana Alves Vitorino - 8º A

O que é a música para ti?”


O que é a música para ti?
Um sentimento, uma paixão
Um instrumento, um diapasão?

O que é a música para ti?


São lágrimas quando estás triste
Ou uma força que a tudo resiste?

O que é a música para ti?


É uma arte ou uma ciência.
Ou um trabalho de paciência?

Fiz a pergunta também a mim


Pensei muito e percebi
A música é arte, é paixão
Pode transmitir qualquer emoção!

É um instrumento
Que podes tocar,
Que, se for a solo,
Vais ter que te esmerar…

Mas se tu quiseres
Fazer uma grande festa,
Junta instrumentos
Forma uma orquestra.

E sempre que tocas


Podes acreditar
que o som é ciência
Que podes explorar!

E como ciência ou arte


É inacreditável
Mas o mundo da música
É bem mensurável.

Só ainda ninguém
Conseguiu medir
o que a música
Te pode fazer sentir!
- Daniel Filipe Ramos da Silva – 8º C

Aquele olhar triste…

Pobreza, tristeza gelada,

É a dor amargada,

Alma quebrada e desconfortada.

A pobreza é como as ruas da amargura,

As ruas escuras e descontentes

As ruas que vivem na tristeza de milhares de corações destroçados e


revoltados.

Ai daqueles que nessa amargura vivem,

Procurando por lar que os acolha,

Com desejo conquistar a felicidade

Que neles há muito anda perdida com rumo desconhecido.

A pobreza é como uma pedra,

Dura, infeliz e abandonada,

Que vive na solidão e não é respeitada.

Pobreza ferida do coração

De tão escassa de felicidade

Que penetra na alma

Sujando-a de mágoa.

Invisível aos olhos,

Visível ao coração,

Por falta de carinho,

E de um simples aperto de mão.

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