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AVALIAÇÕES FINAIS

PROJETO “ARAÇUAÍ: DE UTI EDUCACIONAL À


CIDADE EDUCATIVA”
2005

9 FORMAÇÃO DE MÃES CUIDADORAS

“Com meu trabalho me sinto uma nova pessoa. Consegui ajudar muitos alunos e também aprendi que
para ensinar não precisa ser formada, porque com a cultura e as brincadeiras que sei, consegui
conquistar meu espaço e o reconhecimento das pessoas.”
Marilha Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo Olinto Ramalho

“Eu aprendi a trabalhar com as crianças e ensinar matemática e português através de brincadeiras.
Estamos sentindo também que criança precisa muito de carinho e amor para aprender as coisas da
escola.”
Zene Lopes Farias Ramos - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Foi maravilhoso estar na roda, conversar, falar o que se sente, de que gosta, as dificuldades e os
medos. Descobri minhas habilidades e venci os desafios com o grupo nas apresentações e dinâmicas.
Minha vida melhorou muito, não fico com aquele mau humor nem só reclamando da vida. Meu tempo
agora é cheio, trabalho com as crianças. Dou muito carinho para elas e elas também me fazem muito
feliz. Sempre as mães das crianças falam para mim que esse projeto é uma bênção que veio do céu. A
comunidade está muito contente.”
Judite Rodrigues da Silva - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

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“Estou tendo essa oportunidade de aprender mais alguma coisa na minha vida, com a força do Projeto
e a bênção de Deus.”
Áurea - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Eu acho muito bom os cursos que vimos fazendo. Tenho oportunidade de aprender coisas novas,
conhecer pessoas diferentes, aprendi a lidar com as pessoas. E tudo que aprendi, com certeza, estou
passando para os alunos, meus filhos e também para as pessoas das comunidades.”
Senira - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Para mim, foi ótimo, porque tive oportunidade de trabalhar e aprender. Aprendi muito com vocês,
Dirce e Betinho. Eu era uma pessoa muita tímida.”
Evangelista - Pai Cuidador
Núcleo Gema

“Aprendemos a trabalhar com as crianças de forma mais educada e carinhosa. Formamos uma
equipe que está sempre junta, um ensinando para o outro.“
Nenas de Fátima Ferreira Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Eu nunca tinha participado de qualquer curso. Essa foi a primeira vez. Achei muito interessante e
aprendi muito. Pude perceber que sou capaz de ir muito mais longe. Foi gracioso ter aparecido essa
chance na minha vida. Estou muito feliz.”
Marinélia - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“A capacitação foi fundamental, pois aqui na roça a gente não pode encarar um trabalho assim sem
preparação. A nossa formação é outra e ela é valorizada. Para trabalharmos auto-estima com as
crianças, primeiro temos que cuidar da nossa.”
Adriana Santos Oliveira - 29 anos
Núcleo Olinto Ramalho

“É a segunda vez que participo de Capacitação para o Projeto. Ela possibilita um grande crescimento
para o ser humano. A convivência é fundamental para o sucesso do trabalho. Sinto-me feliz na
realização do trabalho, contribuindo para o desenvolvimento da nossa comunidade em todos os
aspectos.”
Maria Antônia Silva - 40 anos
Núcleo Olinto Ramalho

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“A gente pensa, em determinado momento, que tudo está acabado. A capacitação e o Projeto
trouxeram novos caminhos para mim, os alunos da escola e a comunidade. O carinho entre as
pessoas aumenta.”
Marilha Alves Oliveira - Mãe Cuidadora
Núcleo Olinto Ramalho

“Aprendi muitas coisas interessantes neste Projeto. Aprendi a ser mais educada, estou menos dura com
os meus filhos, aprendi a tratar melhor as pessoas, ser mais companheira, unir mais com as pessoas.
Acabou a minha timidez. Aprendi a Permacultura que é um trabalho muito importante para nós
lavradores e muitas outras coisas que não dá para colocar tudo aqui. Antes, a minha vida era muito
difícil, eu sempre sonhava com um trabalho assim como esse, porque nossos filhos estavam
precisando, mas não tinha oportunidade. O Projeto foi a oportunidade que bateu em minha porta e eu
aceitei de todo coração. Eu sonhava em arrumar um serviço perto de casa para poder ganhar um
dinheirinho para ajudar nas despesas de casa, mas era difícil. Quando ouvi falar nesse Projeto, fiquei
muito feliz. Logo recebi o convite e já fui agradecendo a Deus, pois estava realizando o meu sonho e
não quero que ele acabe este ano. Espero continuar trabalhando no ano que vem, se Deus quiser. Me
sinto orgulhosa de estar trabalhando nesse Projeto, muito feliz mesmo. Espero que continue no ano
que vem. Ser Mãe Cuidadora é maravilhoso, eu me sinto uma mãe feliz quando estou cuidando dos
alunos ou de qualquer trabalho que precisa ser feito.”
Maria Gorete Oliveira - Mãe Cuidadora
Núcleo Malhada Preta

“Gosto de estar no Projeto porque posso ajudar aquelas crianças que têm dificuldade. Fazendo parte
do Projeto, aprendi a conviver com as pessoas, e tudo que aprendi posso dividir com as outras. Na
nossa comunidade não tinha esse tipo de oportunidade para as pessoas. Agora que tem, faço parte e
me sinto muito feliz.”
Nelma - Mãe Cuidadora
Núcleo Bois

“Como Mãe Cuidadora as pessoas têm mais confiança em mim. Me sinto mais confiante, aprendi
muitas coisas, como olhar as pessoas com coragem. Eu estou mais desinibida. Se não fosse Mãe
Cuidadora não teria o conhecimento que tenho agora. As crianças, com certeza, estão melhores, não
brigam mais, aprenderam a conversar com a gente.”
Valdeci - Mãe Cuidadora
Núcleo Bois

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“O treinamento foi muito bom porque estávamos todos juntos. Aprendemos a trabalhar em grupo. Eu
me lembro da história do pai que estava viajando com seu filho, ele cansou no meio da estrada e o
pai deu um pau para ele montar e ele pegou seu cavalinho e continuou a andar. Como uma criança
está engatinhando para andar, ela precisa de um incentivo. Assim também foi com os meninos que
tinham dificuldades. Nós cuidamos deles.”
Valda - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

9 FORMAÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE EDUCAÇÃO

“Antes de participar do Projeto eu era uma pessoa muito sem paciência, ignorante. Hoje eu sinto que
mudei, tenho mais paciência para ouvir. Não brigo mais por qualquer coisa. Hoje eu amadureci.”
Lívia Oliveira Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo José Gonçalves

“Estou gostando muito de ser ACE. Sinto uma sensação boa em ver os frutos já do nosso trabalho.
Como exemplos, as crianças que não estão mais em estado da U.T.I, que já conseguem acompanhar
a turma. Acho que todos nós aprendemos muito. Mesmo que para isso também quebremos a cara, às
vezes. O bom é que quando saímos daqui, o trabalho em grupo e a convivência vão ficar. Vamos
levar isso para o resto de nossas vidas.”
Rosiane Jardim Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo José Gonçalves

“Eu gostei muito daquela semana. Para mim foi ótima. Tive muitas coisas boas, várias brincadeiras
que dão para trabalhar com os meninos. As rodas são um gesto de união. As cantigas, os trabalhos
em grupos, os teatros que depois nós apresentamos para os meninos da escola, as coisas que
discutimos e aconteceram como, por exemplo, as pracinhas, as oficinas de remédio foram muito
importantes para nossa comunidade. Também nos jardins, a oficina de pintura, os trabalhos com os
meninos, a folia de livros nas comunidades. A gente aprendeu muitas coisas e passamos para os
meninos depois. Uma coisa importante que fizemos foi o livro com as coisas da nossa comunidade.
Teve brincadeiras para promover a amizade. Aquela semana demonstrou muita coisa boa e mostra
que a nossa comunidade está indo pra frente.”
Marluce S. de Oliveira - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

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“Eu achei as brincadeiras da oficina muito interessantes porque a gente pôde ensinar para os meninos.
Eu não tinha paciência de ficar sentada ouvindo as outras pessoas e no treinamento aprendi a ouvir as
outras pessoas.”
Maria Girlane da Silva - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“A capacitação orientou o trabalho. Não tínhamos conhecimento dessa forma diferente de ensinar.
Fomos preparadas para trabalhar com diálogo e solidariedade. Discutimos várias idéias, jogos,
apresentações, entender a proposta do projeto e trabalhar conforme o que combinamos no Plano de
Trabalho.”
Eliane - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Olinto Ramalho

“Em primeiro lugar acho que foi bom para mim. Tive a oportunidade de conhecer melhor as pessoas
mesmo que todos sejam parentes, mas eu nunca tive oportunidade de conversar outros assuntos, além
do parentesco. Também aprendi várias coisas como brincadeiras, jogos. Soltei-me mais com as
apresentações que nós fazíamos, fui perdendo a vergonha. Na escola onde estudo, eu tinha muita
vergonha de apresentar trabalhos. Aprendi num texto que a gente deve resolver os problemas sempre
em sua origem.”
Neliane - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“A minha vida melhorou muito, pois conheci pessoas da minha comunidade com quem não tinha
muita intimidade. Antes, eu só ficava dentro de casa. Com esse trabalho, ficou melhor, conheci novas
coisas, brincadeiras e um jeito diferente de ajudar a comunidade. Adorei trabalhar com as crianças e
estar mais próxima das pessoas. Nós aprendemos muito com os meninos e eles com a gente.”
Ângela da Dores Vaz - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“A semana da capacitação é fundamental para que nós possamos nos soltar e aprender novas formas
de trabalhar e envolver as crianças. Aprendemos a lidar e conviver com pessoas e alunos de diferentes
etnias, opiniões, procedimentos e visões.”
Adna Maria - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“Fomos convidados a contribuir com a comunidade, através do projeto “Cidade Educativa.”A


experiência trouxe-nos conhecimento para trabalhar com as crianças e também uma lição de vida.
Aprendi, nessa caminhada ao lado do Projeto, a respeitar a opinião dos outros, trabalhar em equipe,
conciliar as opiniões, ouvir as pessoas e me fazer ouvir. Respeitar e ser respeitado é uma experiência

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que levo para toda a vida. Para fazermos o Projeto caminhar, precisamos envolver todas as pessoas e
construí-lo degrau por degrau. Os coordenadores foram competentes o tempo inteiro e ajudam-nos a
buscar a perfeição. São pessoas admiráveis.”
Helder dos Santos Silva - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Olinto Ramalho

“Eu descobri os valores que tenho durante a capacitação. Também, como valorizar o que as outras
pessoas sabem e como isso pode ser aproveitado na aprendizagem das crianças. Descobri que somos
capazes de criar laços de união, confiança e companheirismo. Sou mais segura para conviver com os
problemas que surgem, seja dentro do grupo, na comunidade ou com os alunos. Recebo muito
carinho e apoio.”
Edima R. Pinheiro - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Olinto Ramalho

“A Capacitação contribuiu para melhorar o relacionamento com as pessoas, em relação à afetividade


e o respeito com os colegas de trabalho.”
Ivan Souza Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Olinto Ramalho

“Para mim foi muito bom trabalhar no Projeto, não tenho nada a reclamar. O Projeto ajuda a gente
em muita coisa. Tive oportunidade de aprender algo que não sabia. Acho que mais aprendi que
ensinei. Gostei muito de trabalhar com as crianças. O Projeto trouxe muita coisa para nossa
comunidade. Hoje ela esta 100% melhor. Me sinto feliz e muito importante por estar participando do
Projeto. Aqui a gente aprende a dialogar com as pessoas, e é também um divertimento porque todos
os dias encontramos com os nossos amigos. O que mais gostei de fazer no Projeto foi visitar as casas,
ajudar as crianças. Aprendi a ter mais respeito pelas pessoas e a trabalhar em grupo.”
Gilda Lopes da Silva - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Bois

“Quando começou o Projeto, foi um pouco difícil, mas logo comecei a me dar bem, fiquei mais
tranqüila. Ajudar os alunos no aprendizado me deixa muito feliz. Melhor ainda, é saber que tem
muitos alunos interessados em participar, e aqueles que conseguiram superar as dificuldades que
tinham antes. Aprendi muitas coisas, tanto com os alunos quanto com as pessoas do grupo. Antes de
entrar no Projeto, não tinha experiência para trabalhar com crianças, como educá-las, e também
como me relacionar com uma turma de alunos. Tudo que nós usamos, jogos, Bornal de Livros e
Algibeiras, me deixou mais esperta, ajudando nos estudos. Passei a gostar muito de ler livros. Antes do
Projeto eu era uma pessoa presa, não tinha liberdade de brincar e conversar, principalmente com os
alunos. Não conhecia as regras. Alias, não tinha noção do que era um educador. Agora, sou

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totalmente diferente de antes. Ser ACE é ser uma pessoa responsável, ter capacidade e coragem de
ajudar o máximo possível, ser esforçada e ter vontade de ensinar.”
Sirlene Pinheiro Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Malhada Preta

“Foi uma honra trabalhar no Projeto, fazer parte dessa equipe. Conheci novas pessoas e fiz novas
amizades. Este ano, o trabalho foi melhor, tivemos mais liberdade com as crianças, ficamos mais.
Aprendi, que para ajudar as outras pessoas, a gente tem que ir a qualquer lugar, sem medir esforços,
ajudar quem realmente quer ser ajudado. Minha vida, antes do Projeto, era um pouco vazia, não tinha
como ocupar o espaço e agora me sinto feliz por preenchê-lo. Estou fazendo o que realmente gosto:
trabalhar de manhã, estudar à tarde e ajudar realmente as crianças, conhecendo lugares e levando
um pouco de alegria para as pessoas, não só de minha comunidade mas também de outras. As
crianças têm um carinho muito especial por nós, e nós por elas. As pessoas passam a receber e olhar
para nós de forma diferente.”
Eliete Nascimento Silva - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Malhada Preta

9 FORMAÇÃO DE EDUCADORES SOCIAIS

“A oficina foi ótima, pois já participei de vários cursos, com a mesma rotina: debate, grupos,
plenária... Esta oficina é o que realmente queria: prática, e colocamos a “mão na massa”. Falar é uma
coisa , fazer é completamente diferente.O grupo ficou muito unido, participativo. Todos se ajudaram.
O clima foi de harmonia e tranqüilidade.”
Inês / Rosana - Professoras
E. E. Isaltina Cajubi

“Através da distribuição dos papéis, de responsabilidades e da confiança na capacidade e no processo


grupal foi estabelecido um clima de respeito e confiança. Os limites foram estabelecidos de forma
clara, objetiva,coerente e justa. Com as dinâmicas de integração, técnicas de expressão corporal e
brincadeiras, estabeleceu-se um vínculo afetivo no grupo, que promoveu mudanças e transformações,
favorecendo a ampliação e aprofundamento das nossas relações e conhecimentos. Enfim, as oficinas
até agora vêm superando as nossas expectativas, pois houve realmente uma reunião de pessoas com
o propósito de construir novas idéias, num trabalho cooperativo para tentarmos sanar um problema
amplo e comum ao grupo, que é a questão da aprendizagem. Saímos com uma bagagem que nos
fortalece na formação de alunos, capazes de produzir modificações no seu meio e principalmente

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neles mesmos, construindo conhecimentos e valores, ou seja, que sejamos capazes de prepará-los
para atuar como agentes de mudanças e transformações sociais.”
Nádia, Maria Emília, Lúcia, Valéria - Professoras
E. E. Isaltina Cajubi e E. E.Dom José de Haas

“O mais importante foi a consciência que adquiri, de que é possível construir algo grandioso a partir
do simples, dos recursos disponíveis, que antes eu considerava inúteis.”
Nádia Fonseca - Professora
E. E. Dom José de Haas

“Essa capacitação atingiu meus objetivos: mais praticidade nas atividades, incentivando os alunos a
aprenderem com prazer.”
Valéria Melo - Professora
E. E. Isaltina Cajubi

“Senti um entrosamento muito grande, coleguismo e uma comunhão de objetivos. Estamos aqui para
buscar formas diferentes de conquistar o aluno e também ensinar. O mundo está em constante
mudança. É preciso também mudar a educação.”
Dirce Aparecida - Professora
E. E. Aparecida Dutra

“A dinâmica da oficina foi interessante, pois fizemos um curso brincando. Aprendemos jogos,
dinâmicas , fizemos teatro, discutimos os conteúdos trabalhados, brincando. Essa prática que tivemos
aqui, precisa ser multiplicada nas salas de aula.”
Elizete Dias - Professora
Núcleo Gema

“Esta formação nos traz uma maneira a mais para a construção do aprendizado, de forma
descontraída, que gera interesse e participação coletiva.”
Maria das Graças Oliveira - Professora
Núcleo Olinto Ramalho

“Essa troca de experiência, as novas dinâmicas, leitura, discussão de vários temas nos possibilitaram
trabalhar temas interdisciplinares.”
Rosângela de Fátima - Professora
Núcleo Córrego da Velha

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“Sinto que essas capacitações enriquecem muito a vida da gente. Tudo que aprendi é muito
proveitoso, principalmente porque pude passar também o que sei para as outras pessoas.
Como sou agente de saúde, tudo que discutimos farei questão de repassar.”
Adimilson Alcântara Gonçalves - Agente de Saúde
Núcleo Araçuaí

9 BORNAL DE JOGOS

“Os jogos são a maneira mais fácil para as crianças aprenderem e se interessarem pelos estudos.”
Maria Gislene O. Teixeira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“O jogo que mais me chamou atenção foi o “Corrida Numérica”. Ele é tão simples, e as crianças
aprendem e divertem. O que elas gostam mesmo é de correr. Hoje em dia, as crianças não têm mais
interesse em ficar só copiando do quadro, fazendo dever. Têm que ter coisas novas, interessantes. Por
isso eu acho que cada professor deveria ter um Bornal de Jogos para usar.”
Gislete Gonçalves Vieira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“O Bornal de Jogos é uma ótima forma para incentivar as crianças a aprender. Eles acham que estão
brincando mas também estão aprendendo. É diferente, uma coisa nova, já que com as outras formas
utilizadas pelo professor ela não aprendeu. Assim, é mais fácil para a criança entender e acaba
aprendendo.”
Romilda Teixeira Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“De todos os jogos que usei os que mais gostei foi “Corrida Numérica” e o “Bingo das Palavras”. Eu
aprendi mais com eles do que as crianças.”
Josefina Teixeira Dias - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Eu adoro o Bornal de Jogos, principalmente do jogo “Rapidinho”. Acho que ele trouxe um equilíbrio
porque as crianças que eram mais agitadas ficavam concentradas e aquelas que eram muito quietas,
lentas, ficavam mais espertas. E eles aprenderam muito a matemática assim.”
Elma das Graças O. Santos - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

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“Eu gostei muito de trabalhar com o jogo das Nuvens. Parece que as crianças ficam mais curiosas.
Todos ficam querendo descobrir qual palavra se vai formar.”
Antônia Silva Oliveira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Depois que eu joguei o “Rapidinho”, gente, fiquei mais esperta, mais atenta. Agora eu acho que não
só as crianças, mas nós, mães, também estamos craques nas contas, com esse jogo.”
Maria Íris Campos - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Eu gosto dos jogos que têm desenhos como aquele “Dando Nomes”. É mais bonito e estimula mais a
gente a brincar e aprender.”
Joana D`arc Gonçalves dos S. Santos - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“O bom do Bornal de Jogos é que as crianças não sabem que estão estudando, nem sentem que estão
aprendendo. Para elas tudo é brincadeira. Assim, ficam mais concentradas e interessam pelo que
estão fazendo.”
Marlene Aparecida N. de Oliveira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Eu gostei do jogo que tinha um monte de letrinha. Quando eu brinquei eu aprendi o “A” e o “M.”
Marlene Gomes Ferreira - 2ª série - 9 anos
Núcleo José Gonçalves

“O jogo que eu mais gostei foi o do Tombo. Eu aprendi a somar e a diminuir porque antes eu
confundia. Ele é muito legal, eu fazia as continhas todas, só que eu não gostava de escorregar não.”
Claudinéia Barbosa Silva - 4ª série - 11 anos
Núcleo José Gonçalves

“Eu gosto do jogo de cobrir a cartela. O nome dele é Descobre e Cobre. As Mães Cuidadoras me
ajudaram a fazer as contas e agora eu consigo até cobrir a cartela todinha, sozinha.”
Leila Barbosa Silva - 4ª série - 10 anos
Núcleo José Gonçalves

“Quando eu jogo o “Rapidinho” parece que as contas ficam mais fáceis do que quando eu faço no
caderno.”
Maelson da Silva Santos - 3ª série - 9 anos
Núcleo José Gonçalves

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“Estudar com os jogos é muito bom... a gente só fica brincando mesmo!”
Tayron Gonçalves Soares - 3ª série - 10 anos
Núcleo José Gonçalves

“Eu gosto do Jogo das Nuvens porque agora eu já conheço as letrinhas e posso formar as palavras
que antes eu não sabia.”
Luciano Antônio dos Santos - 3ª série - 9 anos
Núcleo José Gonçalves

“Antes eu achava que avião começava com a letra B. Depois que joguei o jogo da Centopéia eu sei
que é com A.”
Daniel Luiz Ramalho - 2ª série - 8 anos
Núcleo José Gonçalves

“Eu não sabia fazer continha que tinha 0. Achava difícil. Agora, com esse monte de jogos, eu aprendi.”
Ronaldo S. Soares - 1ª Série - 8 anos
Núcleo José Gonçalves

“Eu agora aprendi a fazer continha usando pedrinha. E sei o resultado rapidinho.”
Ronaldo S. Soares - 1ª Série - 8 anos
Núcleo José Gonçalves

“Eu gosto do Jogo Rapidinho porque nos ensina a contar rápido, só com os olhos e a memória, sem
precisar apontar com os dedos.”
Paula da Silva Teixeira - 3ª série - 9 anos
Núcleo José Gonçalves

“Adorei o Jogo Corrida Numérica porque a gente tem de ficar atento, contar e marcar certo, sem
errar. Se a gente não sabe, a gente aprende. Até na sala de aula quando estamos fazendo alguma
conta, eu me lembro do jogo e resolvo rapidinho.”
Maiane Santos Soares - 4ª série - 11 anos
Núcleo José Gonçalves

“Eu gostei dos jogos, porque foram muito criativos e divertidos e acabei aprendendo a fazer mais
jogos e a matemática...”
Letícia Carvalho - 11 anos
E. E. Dom José de Haas

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“Todos os dias nós vamos para a biblioteca, jogar. O resultado foi muito bom, tanto que já terminei
meu jogo dia 27 e na segunda – feira vamos jogar com ele... Estou orgulhoso, do que aprendi e vou
ajudar os outros a aprender.”
Leidiane Soares - 11 anos
E. E. Dom José de Haas

“Brincando com os jogos, percebo que estou aprendendo cada dia mais. Eles são divertidos, fica
melhor estudar.”
Claudiana Gomes Fernandez - 12 anos
Núcleo Malhada Preta

“O que eu mais gostei foi de escrever através dos jogos. Até tenho um jogo de silabas em minha casa.
Com elas estou aprendendo a formar as palavras, mas os jogos que eu mais gosto são de Memória
Fotográfica e Centopéia.”
Tainá Gonçalves Barbosa - 9 anos
Núcleo Malhada Preta

“O jogo que eu mais gostei mesmo era o de multiplicação, o nome dele é Corrida dos Fatos. É tão
gostoso multiplicação.”
Diego Soares de Oliveira - 12 anos
Núcleo Malhada Preta

9 BORNAL DE LIVROS E ALGIBEIRAS

“A Algibeira, para mim, se resume em uma palavra: “escolha”. A criança vê aquele monte de livros e
tem a oportunidade de escolher o que quiser. É, com certeza, um incentivo, e grande, ver livros
bonitos. Tudo bonito a gente gosta. Então... eu vou querer ler.”
Lívia Oliveira Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo José Gonçalves

“Desde quando eu era criança eu não gostava de ler. Depois que a Algibeira foi lá pra casa, tudo
mudou. Eu estou lendo, estou conhecendo palavras novas e fazendo que meus filhos também gostem
de ler. Isso aconteceu só depois que eu conheci a Algibeira.”
Maria Íris Campos - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

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“O bom da Algibeira é que os livros ficam bem visíveis. Até quem não gosta de ler, parece que a mão
cossa e tem que ir lá pegar um livro para folhear. Daí a ler nem que seja um pedacinho ou levar para
casa é um pulo. Isso contribuiu muito para que não só as crianças mas nós do grupo começássemos a
ler mais.”
Rosiane Jardim Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo José Gonçalves

“Quando uma criança vê um livro bonito, colorido e com figuras grandes e também bonitas, fica mais
curiosa para saber qual é a história contada ali.”
Josefina Teixeira Dias - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Com o Bornal de Livros e a Algibeira as crianças, com certeza, estão tendo a oportunidade de ler
mais. Antes, se fosse para um pai comprar um livro, não aconteceria porque não teria condições.
Acabam comprando outras coisas mais necessárias. Mas temos que aprender que um livro também é
uma coisa necessária em nossas vidas.”
Romilda Teixeira Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“A Algiberia foi uma das nossas melhores atividades. Através de uma história, além de trabalhar o
português, discutimos vários assuntos com as crianças como respeito, solidariedade. Sem falar que
também conhecemos outras histórias, mas da vida deles.”
Gislete Gonçalves Vieira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Eu acho os livros da Algibeira encantadores. Os desenhos, os coloridos fazem com que as pessoas
tenham vontade em ler todos. Sem falar da maravilhava que é para nós ter acesso a livros, sendo que
muita gente da nossa comunidade nem nunca pisou os pés em uma biblioteca. Estimular a nossa
leitura, é também estimular a nossa inteligência.”
Jane Santos Pacheco - Agente Comunitária de Educação
Núcleo José Gonçalves

“A algibeira não é só um incentivo à leitura, mas a oportunidade de as pessoas conhecerem vários


“contos e cantos” e passar para as outras pessoas o que aprenderam, se informar sobre outros
assuntos e ampliar seu vocabulário.”
Maria de Fátima G. da Silva - Agente Comunitária de Educação
Núcleo José Gonçalves

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“Quando a algibeira foi lá para casa eu não sabia ler. Ficava olhando as figuras... Agora, se for para
voltar lá de novo, algumas palavrinhas das historinhas eu vou ler sozinho.”
Maurilton Teixeira Lemos Júnior - 1ª série - 8 anos
Núcleo José Gonçalves

“O livro que achei mais bonito e que mais gostei de ler da algibeira foi A Escola Legal. Tinha umas
palavras estranhas que eu não conhecia e aprendi. Aprendi também que depois de 02 pontos vem a
fala de uma pessoa. Mas antes da fala tem que ter um pauzinho... que chama... acho que é
travessão.”
Claudinéia Barbosa Silva - 4ª série - 11 anos
Núcleo José Gonçalves

“Depois que chegaram mais livros na Algibeira e no Bornal, eu aprendi um monte de histórias novas
de cor. De noite eu fico contando história para minha irmã. A gente dorme e nem vê.”
Leila Barbosa Silva - 10 anos - 4ª série
Núcleo José Gonçalves

“Eu só leio um livro se as figuras forem bonitas, porque ninguém gosta de coisa feia, não.”
Maelson da Silva Santos - 3ª série - 9 anos
Núcleo José Gonçalves

“Eu aprendi as duas histórias mais bonitas da minha vida que foram: a da Branca de Neve e a do
Soldadinho de Chumbo.”
Tayron Gonçalves Soares - 3ª série - 10 anos
Núcleo José Gonçalves

“Eu tenho vontade de aprender a ler logo para ler todos os livros da Algibeira. Porque eu acho eles
muito bonitos.”
Ney Jackson Miranda Ferreira - 1ª série - 8 anos
Núcleo José Gonçalves

“Depois das Algibeiras eu cresci muito, aprendi que sem a leitura e sem o estudo nós nunca vamos
conseguir chegar a lugar algum.”
Velmirane Pinheiro Ornelas - 4ª série - 12 anos
Núcleo José Gonçalves

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“Na Algibeira tinha um livro que se chamava “Chuva de Um Pingo Só”. Era a história de um bicho que
se interessava pelas coisas, que trabalhava até chovendo. Aí, eu descobri que deveria me interessar
mais pela leitura também.”
Paula da Silva Teixeira - 2ª série - 9 anos
Núcleo José Gonçalves

“Eu li um livro que abre a mente de um jovem, para ele pensar sobre o seu futuro. Eu também fiquei
pensando sobre o que serei daqui a um tempo. Acho que esse trabalho na escola, faz ela ficar bem
melhor...”
Ana Paula Dias - 15 anos
E. E. Dom José de Haas

“O livro ‘O quarto mágico’ é excelente. Tem muitas aventuras em lugares que só existem na
imaginação da gente. Depois dele, eu não consigo mais parar de ler. Trazer os livros para a escola foi
uma ótima idéia.”
Sabrina Matos - 11 anos
E. E. Dom José de Haas

“Comecei a ler no Projeto um pequeno livro de poesias e agora leio muitos livros. Acho que esse
Projeto foi muito importante para quem não tinha nenhum hábito de leitura e é muito legal acontecer
no ensino fundamental, pois assim eles adquirirão o hábito de ler e terão menos dificuldade na
escola...”
kênia Couto - 16 anos
E. E. Dom José de Haas

“Antes, aqui, nós não tínhamos acesso a livros. Agora estão à vontade. A gente pode pegar e ler a
hora que quiser.”
Antônio Lopes - 65 anos
Núcleo Gema

“Eu gostei muito da Folia do Livro. Sempre ouvia falar, mas nunca tinha participado. Fiquei surpresa.
Achei muito interessante e as pessoas que fazem parte são muita boas. A caminhada que fizemos em
toda as casas visitando também foi muito legal. O livro que eu li foi O Menino Mal, que na estória
alguém vira um franguinho. Achei muito engraçado. Minha leitura é pouca, estudei até a segundo
ano. Agora, com 60 anos, estou estudando lá em São Paulo. Eu pedi para tirar umas fotos da Folia
porque eu gosto muito de fotografar. Estou aprendendo e vou dar umas fotos para as pessoas. Os

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negativos, vou levar para mostrar as pessoas de São Paulo. A Folia aqui na casa da minha irmã é
muito bom porque as pessoas podem ler, brincar, cantar.”
Maria Madalena Gomes de Jesus - 60 anos
Núcleo Malhada Preta

“Neste pouco tempo em que as Algibeiras ficaram aqui em casa, os meninos gostaram tanto! Gisele
leu nove livros. Os outros meninos ainda não sabem ler, mas a Gisele leu para eles e para mim. Ao
receber as Algibeiras eu me senti muito bem, pois é muito bom quando os livros vêm até a gente.”
Valdineiva Gomes de Souza - 31 anos
Núcleo Malhada Preta

“Eu li 12 livros da Algibeira que ficou aqui em casa. Às vezes eu pego livros da Algibeira da escola
também e leio. Eu sinto que está me ajudando muito na leitura e escrita. Gostei muito do livro
Joãozinho e Maria, “Tem um Bebe novo lá em casa”. Se fosse para vir novamente seria bom pois eu ia
ler mais livros.”
Gisele Gomes de Souza - 11 anos
Núcleo Malhada Preta

“Os alunos gostaram muito dos livros da Algibeira. Tiveram muito interesse porque com os livros da
escola estão acostumados. Já leram várias vezes e quando a Algibeira chegou, eles gostaram bastante
porque é uma coisa diferente, levaram para casa. Chegando aqui, contaram as estórias e foi muito
bom. Espero que apareçam, aqui na nossa escola, mais livros da Algibeira porque eles gostaram
bastante.”
Maria Aparecida Alves Vieira
Núcleo Malhada Preta

“O Bornal de Livro na escola é muito importante porque traz um movimento novo. Tem leitura de
muitos poetas. A gente conhece o trabalho de outras pessoas. Minha menina trouxe uns livros aqui
para casa, leu os livros e nós também.”
Martin Pinheiro Silva Neto - 42 anos
Núcleo Malhada Preta

“Com o bornal a gente aprende demais. Aprendi a ler, ter educação com as pessoas. Quando leio
consigo escrever melhor.”
Jamil Denner de Sá - 11anos
Núcleo Malhada Preta

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“Se não tivéssemos as Algibeiras na escola, eu não teria lido tantos livros até hoje. Gostei do livro O
Preço da Coragem.”
Girlene Alves da Silva - 15 anos
Núcleo Bois

“Com a Algibeira temos mais conhecimento. Eu leio, as pessoas lêem. Agora, estou lendo Abordagem
Psicológica.”
Adelmarine Portugal de Oliveira - 14 anos
Núcleo Bois

“Quando estamos lendo, estamos imaginando o que acontece na estória e a vivenciamos. Teve um
livro que eu gostei demais, foi o “Saia Sujeira”. Ele fala de higiene. Com ele aprendi como cuidar de
mim e dos animais para evitar doenças.”
Andréia Lopes dos Santos - 14 anos
Núcleo Bois

“Lendo os livros das Algibeiras a gente aprende ler, escrever e conversar melhor. Quem ganha são as
pessoas que podem ler. Acho que li mais de cinco livros da Algibeira.”
Márcia Soares Gonçalves - 14 anos
Núcleo Bois

“Os livros são interessantes. Com eles, aqui na escola, os alunos têm oportunidade de ler e, quem
ainda não leu um livro, com certeza, já leu pelo menos um pedacinho de algum.”
Inês Oliveira Santos - 15 anos
Núcleo Bois

“Com as Algibeiras aprendemos ler e escrever. Li o livro do sapo porque ele é fácil de ler, ainda levei
dois livros para minha casa. Com as Algibeiras na escola, a gente pode ler a hora que quiser. Já li uns
três livros. Quando elas estiveram aqui na minha casa eu li muito.”
Robério Soares Silva - 7 anos
Núcleo Bois

“Com as Algibeiras, é o mesmo que receber aulas nas nossas casas. É mais interessante para os
alunos. Cada livro lido é uma estória que aprendemos. O livro que eu mais gostei de ler foi “Vencendo
a Desnutrição”. Aprendi que a desnutrição é uma doença que enfraquece a pessoa e pode levar à
morte.”
Edilza Lopes Silva - 44 anos
Núcleo Bois

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“Dentro do bornal vem sempre um livro novo para a gente ler.”
Paulo Soares de Oliveira - 8 anos
Núcleo Bois

“Gostei muito dos jogos. Acho que Paulo aprendeu formar bastantes palavras e até eu aprendi com os
jogos coisas que eu não sabia. Eles são bonitos e coloridos.”
Maria Alves de Jesus - Avó de Paulo Soares - 8 anos
Núcleo Bois

“Os melhores livros estão no Bornal, por isso gosto sempre de pegar um livro para ler, mas ele tem
que ser de aventura ou ação, senão procuro outro.”
Marilene Lopes de Souza - 17 anos
Núcleo Bois

“Os livros do Bornal são mais fáceis de ler.”


Adelane Lopes Chaves - 7 anos
Núcleo Bois

“Acho muito importante os livros no telefone. Enquanto estamos ali, esperando para telefonar,
podemos nos distrair lendo um livro. Isso está ajudando muito as pessoas na leitura, estão mais
curiosas. Vendo aquilo, não agüentam ficar sem pegar. Por isso acho muito importante e Deus
permitirá que não acabe.”
Neliana - Agente Comunitária de Educação
Núcleo Gema

“Enquanto as pessoas estão lá, paradas nos botecos ou no telefone, elas vêem os livros nas algibeiras
e vão pegando. Vão lendo e descobrindo que livro é coisa do dia-a-dia.”
Ângela da Dores Vaz - Agente Comunitária de Educação
Núcleo Gema

“Aqui não temos acesso a nenhuma biblioteca, mas, agora, com essas algibeiras, podemos sempre ter
livros em mão. Essas algibeiras chamam tanto a atenção, que uma delas já foi parar na Escola
Estadual Frei Rogato, na comunidade Engenheiro Schnoor. Leram todos os livros.”
Josiane - Agente Comunitária de Educação
Núcleo Gema

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“Algibeira no boteco é muito legal. ´Torna o cidadão mais ligado à leitura. Até mesmo, deixa sem
saída aquele que não “dá ligança”. Em todos os lugares que vão tem uma algibeira. Eles resolvem
pegar um livro e ler. Assim, vamos, pouco a pouco, conquistando um a um e o objetivo sendo
alcançado.”
Adna Maria - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“Enquanto a pessoa está tomando uma cervejinha, ela pega um livro e vai lendo. Se achar que aquele
primeiro não está bom, pode trocar. Assim surgem outros assuntos nos botecos, mais saudáveis e
menos agressivos.”
Senira - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“É bom porque enquanto as pessoas estão bebendo, lêem os livros. Com isso, quem sabe esquece de
beber um pouco.”
Nenas de Fátima Ferreira Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Aqui não tem uma biblioteca. Colocar esses livros nos botecos é legal , pois tem gente que nunca vi
nem falando de livro, e agora, chega lá e pega para ler.”
Judite Rodrigues da Silva - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Tem comunidade que já leu um monte de livro. Todo mundo que interessar, pode pegar o livro
emprestado.”
Áurea - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“As algibeiras nos botecos é muito importante porque outras pessoas passam a conhecer coisas e
histórias diferentes. As pessoas estão tendo a oportunidade de lerem mais. Geralmente nas
comunidades não tem lugar para as pessoas pegarem livros para ler. Tem pessoas que não sabem ler,
mas elas pegam e pedem outras pessoas para lerem. Algumas pessoas não têm condições para
comprar livros e, então, podendo pegar nas algibeiras é uma forma de aproximá-las da leitura.”
Marluce Santos de Oliviera - Agente Comunitária de Educação
Núcleo Gema

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9 ALGIBEIRAS NOS BOTECOS E TELEFONES

“Eu gostava quando chegava em um local onde havia uma algibeira. Sempre havia muita gente
olhando e perguntava se podia usar os livros. Eles falavam que hoje só não aprende quem não quer.”
Valda - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Essa idéia é muito boa porque ao menos por curiosidade as pessoas pegam nos livros, nem que seja
para ler uma frase. Para os meninos está sendo muito interessante. Eles estão muito entusiasmados.
Quando se falou em colocar algibeiras nos botecos, nós ficamos um pouco com medo dos livros
estragarem, mas vimos que as pessoas souberam respeitar.O povo aqui está querendo que os livros
vão, para as casas deles.”
Maria Girlane da Silva - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

9 FOLIA DO LIVRO

“De todas as atividades, a que achei mais interessante foi a Folia do Livro. Quando ouvi falar na folia,
fiquei imaginando o que seria. E quando nós fizemos foi melhor do que imaginei.Com a folia as
pessoas têm acesso aos livros, livros do jeito que elas imaginam, grosso, fino, letra grande, letra
pequena, etc.Eu nunca tinha ouvido falar que uma comunidade já se organizou para levar outra coisa
boa para outra comunidade; pois as coisas boas a gente só quer para nós mesmos, né! E a folia
conseguiu isso. Fazer com que as comunidades se encontrassem e trocassem o que têm de bom entre
elas.”
Lívia Oliveira Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo José Gonçalves

“A folia me chamou muita atenção. Como eu era uma pessoa quieta, parada, conheci a alegria, a
euforia. Comecei a me divertir, sair, conhecer pessoas novas, a encontrar pessoas bonitas. Encontrei
um novo sentido pra minha vida.”
Maria Íris Campos - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Eu nunca vi uma coisa para animar o povo como a folia do livro. Na nossa comunidade, São Marcos,
tem missa, tem festa de São João e o povo não animava muito. Agora, com a folia foi uma alegria só.
Todo mundo gostou e não foi só da folia, da festa, não. Dos livros também porque eu fiquei

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surpreendida com a quantidade de livros que foram emprestados. A folia vai ficar marcada para
sempre.”
Antônia Silva de Oliveira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Eu nunca tinha imaginado uma biblioteca na nossa comunidade. O mais legal é que foi aberta para
todos, crianças, jovens, adultos... Acho que estava faltando isso mesmo para incentivar os jovens a
fazer algo diferente. As atividades que fazemos com a folia como o teatro, roda de viola, além de ser
uma forma de estimular as pessoas para pegarem um livro para ler é uma forma de entrosar as
pessoas. É muito bom brincar de roda, resgatar o batuque e modas antigas. Assim, as pessoas vêem
que estão vivas e que temos muita alegria para desfrutar.”
Rosiane Jardim Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo José Gonçalves

“A folia foi de grande importância para todos nós. Além de animar as comunidades, das pessoas
terem acesso aos livros, elas tiveram a oportunidade de conhecer o nosso trabalho e assim passaram a
valorizá-lo mais, também.”
Elma das Graças O. Santos - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Não tem nenhuma atividade do Projeto que as pessoas fazem com mais prazer do que a folia. É
muito bom por um monte de motivos. Mas o principal é a oportunidade da nossa folia resgatar a Folia
de Reis que há muito tempo não existia.”
Josefina Teixeira Dias - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Parece que a Folia do Livro veio renovar, trazer alegria para as comunidades que já estavam mortas.
E vai trazer também mais conhecimento e resgatar o que o povo estava esquecendo.”
Romilda Teixeira Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“A folia do livro foi uma coisa diferente e que chamou atenção de todo mundo. Antes as pessoas da
zona rural não tinham acesso a nada, livro, revista, jornais.. E agora elas têm a oportunidade de
conhecer mais coisas e ficar por dentro de tudo que está acontecendo no mundo.”
Gislete Gonçalves Vieira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

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“Com a folia, as crianças estão tendo oportunidade de conhecer coisas do tempo de nossos pais como
o batuque, as modas.”
Joana D`arc Gonçalves dos S. Silva - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Parece que a mente das pessoas se abriu mais, depois que a folia esteve na nossa comunidade.”
Marlene Aparecida N. de Oliveira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Eu melhorei na escrita e na leitura. Incentivo meus colegas a lerem os livros que já li, porque sei falar
deles e é um exemplo para a comunidade. Gosto também da biscoitada e do chá que são servidos no
final da folia.”
John Alves de Souza - 10 anos
Cemitério de Adão

“A “Folia do Livro” trouxe de volta um antigo costume da comunidade. Quando íamos para um
casamento ou uma festa, todos iam a cavalo e depois perdemos isso.”
Helder dos S. Silva - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Olinto Ramalho

“Eu, como mãe de Marco, gostaria que o Projeto viesse para a escola dele. Agradeço as Mães
Cuidadoras por trazerem essa novidade para nós. As algibeiras e os livros, quando chegaram na
escola, foi uma farra. Ajuda muito no ânimo das crianças para irem à escola. O Marcos está
empolgado e passou a gostar de ler.”
Maria Pereira - 45 anos
Comunidade Cemitério de Adão

“A cavalgada é uma oportunidade para passear na garupa do tio Louro e divertir com meus amigos.
Gosto do teatro, de fazer os biscoitos com letras e números. No ano passado, eu participei do Projeto
e esse ano eu não precisei mais. Considero que sou uma aluna desenvolvida e já estou aprovada. Tiro
notas boas. Esse projeto deve continuar para ajudar outros alunos fracos a serem aprovados como
eu.”
Maria Diane Alves de Souza - 8 anos
Comunidade Cemitéio de Adão

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“Eu descobri novas palavras. Sei fazer redação melhor e não erro palavras com “n e m”. Tenho um
sonho de participar do teatro com as Mães Cuidadoras e os Agentes Comunitários de Educação. Acho
bonito.”
Simone dos Santos Silva - 8 ª série - 15 anos
Comunidade Olinto Ramalho

“Essa é a melhor forma de incentivar as pessoas a olhar a vida de forma mais encantada. A nossa
comunidade, como a maioria das comunidades da zona rural, não tem biblioteca para pegar livros
emprestados. Condições de comprar, ninguém tem. O Projeto trouxe essa oportunidade para a
população.”
Dinah Ramalho de Matos Alves - 40 anos
Núcleo Olinto Ramalho

“Com os livros na comunidade, a gente tem oportunidade de melhorar mesmo. Eu fiz um trabalho na
escola sobre o livro que li e tirei nota máxima.”
Dalília Rodrigues dos Santos - 11 anos
Núcleo Olinto Ramalho

“A Cavalgada é muito bonita, alegre e interessante, porém é inadequada para nossa região. As
distâncias entre uma comunidade e outra são grandes e, além disso, hoje em dia pouquíssimas
pessoas têm hábito de montar e andar a cavalo. Outro complicador é que as comunidades eclesiais
têm uma programação determinada para os domingos e feriados. Aqui na comunidade Bom Jesus do
Setúbal, poucas pessoas concordam em faltar ao culto para participar de outros eventos. Finalmente, o
Projeto “Cidade Educativa” é uma boa idéia. Somente as pessoas que estão envolvidas diretamente
podem avaliar, considerando o seguinte: se diante do primeiro naufrágio da Caravela portuguesa, os
exploradores estivessem desistido, talvez até hoje não se teria descoberto o Brasil. Vale a pena
continuar.”
José Olávio Marques - 53 anos
Núcleo Olinto Ramalho

“Eu acho tudo muito lindo. Ainda não tinha assistido teatro e as cavalgadas serviram para mostrar o
trabalho das mães de nossa comunidade. Espero que continue, porque coisa boa assim é difícil na
nossa região. É uma forma de valorizar os moradores do Vale do Jequitinhonha. É uma grande
oportunidade para todos os moradores.”
Carmeliana Alves de Silva - 36 anos
Núcleo Olinto Ramalho

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“É uma oportunidade de encontro. De encontro com as pessoas de outras comunidade, de reencontrar
com quem eu havia perdido o contato e fazer novas amizades. Eu não tenho dinheiro para colocar
meus filhos em aula particular e os livros me obrigam a sentar com meus filhos para praticar a
leitura.”
Antônia Neusa dos Santos Silva
Núcleo Olinto Ramalho

“Estou adorando fazer esse trabalho, que está revolucionando essa gente no sentido de socialização
e aprendizagem através do livro.”
Janete Santana - Mãe Cuidadora
Núcleo Araçuaí

“A folia do livro é uma evento muito bonito, que dá oportunidade para as pessoas que não têm acesso
aos livros e às histórias.”
Clemência - Professora
Núcleo Olinto Ramalho

“A Folia incentiva a leitura, a aproximação das pessoas e foi de muita importância para as crianças
que estão começando agora. Nós adultos não tivemos esse incentivo e minha sugestão é que durante
a Folia as pessoas lessem os livros que carregavam.”
Maria Salete Oliveira Santos - 41 anos
Núcleo Malhada Preta

“Teve gente que nunca veio aqui em minha casa. Na Folia do Livro estava todo mundo aqui reunido.
Fiquei conhecendo gente que não conhecia por isso eu gostei demais. Li o livro A Casa Sem Janela e o
Pequeno Polegar. O da Galinha eu só li uma parte. Se vocês não levarem, vou ler mais. Aqui em casa,
o Marcelino, meu marido leu e Hernando, meu filho, também. Eles gostaram muito porque tem muitas
estórias bonitas. Espero que vocês voltem outras vezes.”
Maria da Conceição Gonçalves Gomes - 62 anos
Núcleo Malhada Preta

“Além de a Folia do Livro ser muito divertida, não posso esquecer de renovar o pouquinho que eu
aprendi quando estudava. Fico feliz em participar da Folia. Com ela, o povo da comunidade passa a
conhecer mais as coisas.”
Edilza Lopes Silva - 44 anos
Núcleo Bois

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“Na minha casa quem sabe ler é só a Débora. Quando as algibeiras estavam na minha casa, ela
empata o tempo todo. Fica só lendo. Ela adora ler gosta mesmo. Isso ajuda os meninos e incentiva
muito mais. Podia ter começado bem antes.”
Edna Vieira da Silva - 32 anos
Núcleo Bois

“A folia em nossa comunidade é de grande importância, porque é diferente, traz felicidade e é muito
divertido.”
Islãndia Santos Moreira - 10 anos
Núcleo Bois

“Antes era muito difícil ler. Não tinha muitos livros. Agora, leio mais. Peguei um livro grande para ler,
ele se chama Agüenta Firma.”
Claudinéia Santos Silva - 15 anos
Núcleo Bois

“Com a Folia, as pessoas têm incentivo para poder ler.”


Claudinéia Santos Silva - 15 anos
Núcleo Bois

9 PERMACULTURA

“Eu fiquei muito feliz porque os meninos aprenderam a ler e um monte de coisas novas e interessantes.
A comunidade está ficando mais bonita com a praça e os jardins. Todos estão mais alegres.”
Maria Aparecida Alves - 52 anos
Núcleo Gema

“Eu achei a pracinha boa porque a gente senta, brinca, aprende. Adorei a pracinha porque agora eu
pego um livro e vou ler lá, perto das plantas.”
Mirlane Soares - 9 anos
Núcleo Gema

“As pessoas da comunidade estavam precisando de um empurrão, um incentivo. Fazer o jardim, a


horta, a pracinha, motivou muita gente a ter mais cuidado com suas casas. E no final toda a
comunidade sai ganhando.”
Maria Aparecida Alves - 52 anos
Núcleo Gema

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“Ficou bonito o nome da cidade de Araçuaí escrito nos canteiros. Eu nunca tinha visto uma horta desse
jeito, igual a uma flor. Se for pra eu fazer deste jeito, acho que dou conta.”
Marilene Lopes de Souza - 17 anos
Núcleo Bois

“Acredito que com a horta na escola a merenda fica melhor. Todos os alunos comem e ainda levam
para casa. Às vezes a gente não tem muita condição de oferecer o que os nossos filhos precisam. Com
a horta isso pode acontecer. Meu filho sempre fala que a merenda está boa.”
Nelma - Mãe Cuidadora
Núcleo Bois

“Com a horta as crianças aprendem a conhecer as plantas e saber para que elas servem. Aprendem a
escrever o nome das plantas, (rabanete, cebola e repolho) e a contar. Tudo que eu aprendi no Projeto
valeu a pena. Fico muito feliz por fazer parte dele.”
Valdeci - Mãe Cuidadora
Núcleo Bois

“O meu cunhado, Antônio Rodrigues, falou que gostaria de fazer lagos e mandalas no sitio dele.
Então, eu vou ajudar. Estou disponível. Com esse trabalho, as pessoas percebem que têm capacidade
para fazer muitos trabalhos bons.”
Marilha Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo Olinto Ramalho

“É uma forma de melhorar porque, quando a gente tem união, aprende junto. As coisas que jogava
fora, agora não jogo mais, aproveito tudo. Na Capacitação tinha 53 pessoas e agora sentamos para
planejar as mandalas, os lagos e o composto orgânico. Eu aprendi e não fico só para mim, ensino as
outras pessoas.”
Marilha Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo Olinto Ramalho

“A pracinha também é um jeito de mudar a comunidade. As pessoas estão falando que o lugar está
crescendo, ficando mais bonito.”
Neliana - Agente Comunitária de Educação
Núcleo Gema

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“Se não fosse o projeto, a gente nunca teria uma pracinha aqui, pois as coisas daqui são muito
difíceis. Até a água, temos que buscar fora. Nossa comunidade está melhorando, ficando mais bonita
e com a participação de todos.”
Ângela das Dores Vaz - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“A construção da pracinha foi uma maravilha. Aqui está virando uma cidadezinha. Onde antes era um
lugar feio, de amarrar animais, agora está cuidado, cheio de plantas, bancos e que nós mesmos
fizemos. A nossa comunidade nunca se juntou tanto para fazer coisas para todos que moram aqui.“
Josiane - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“A pracinha é um avanço muito grande para a comunidade e está se tornando um destaque. Jamais
imaginei que teríamos uma praça. As pessoas que chegam aqui ficam admiradas e entusiasmadas. Os
canteiros de plantas e os bancos fizeram a comunidade e a praça ficarem muito bonitos. Eu não
imaginei que a terra com cal daria banquinhos tão bons e que pedra daria uma obra de arte tão
esplêndida. A pracinha foi uma mudança radical, é algo que vai ficar na memória da comunidade.
Ninguém vai conseguir apagar.”
Adna Maria - Agente Comunitária de Educação
Núcleo Gema

“A pracinha é um lugar pra gente descansar, bater um papo. Ela se tornou o ambiente mais agradável
e bonito.”
Senira - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“O povo da comunidade está gostando muito da pracinha. Ela valorizou nosso lugar.”
Evangelista - Pai Cuidador
Núcleo Gema

“Aprendi a fazer bancos de super adobe por causa da pracinha. Agora vou fazer na minha casa.
Nossa comunidade está crescendo e nós, junto com o Projeto, vamos em frente.”
Nenas de Fátima Ferreira Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

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“Planejar fazer a pracinha aqui na comunidade foi uma das melhores coisas que aconteceram.
Fizemos um mutirão com umas cinqüenta pessoas. Nunca tinha passado pela minha cabeça que
podia usar a mistura de terra e cal para fazer bancos.”
Marinélia - Agente Comunitária de Educação
Núcleo Gema

“Essa pracinha com os bancos é muito bom. As crianças, os idosos podem sentar, contar história para
as outras pessoas, bater papo e sorrir muito.”
Maria Alaíde da Silva - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Fizemos o jardim da pracinha junto com os meninos. Colocamos os litros descartáveis, contamos
balde e carrinhos de terra, medimos o espaço e estudamos muito, para ver como a pracinha poderia
ficar bonita e, ao mesmo tempo, as crianças pudessem estudar durante a atividade.”
Zene Lopes Farias Ramos - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Essa idéia de fazer as coisas junto com a comunidade é muito boa, porque elas aprendem que
também podem tornar seu lugar mais bonito. Além disso, estudamos matemática com as crianças
enquanto construíamos a pracinha.”
Judite Rodrigues da Silva - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“A pracinha foi mais uma oportunidade para nós. Espero que venham mais atividades para nossa
comunidade. Isso é o que a gente quer.”
Áurea - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Acho que a Permacultura ajuda a comunidade a andar para a frente. Ela ensina a preservar a vida de
acordo com as condições de cada comunidade. Tudo tem jeito. Só não vale ficar de braços cruzados e
a cabeça nas nuvens.”
Jucilene - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Olinto Ramalho

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9 CINEMA

“O cinema na zona rural foi muito bom. Eu nunca tinha visto um telão. As pessoas na nossa
comunidade não costumam assistir filmes, nem televisão. Só pensam em trabalho. E essa foi a
oportunidade de se divertirem, de verem o que é um telão, porque muitas não têm nem tv em casa; e
de conhecerem outro mundo.”
Lívia Oliveira Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo José Gonçalves

“As pessoas não tem condições de terem um vídeo. E o cinema vindo para a zona rural está sendo
muito legal. É a oportunidade de a gente ver coisas diferentes.”
Maria Íris Campos - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“O cinema foi muito bom para todos que vieram assistir. Além de verem as histórias de outros lugares,
as pessoas ficaram sabendo o que é “um cinema”. Porque ninguém sabia, nem idoso nem jovem.”
Antônia Silva Oliveira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Tem comunidade, como a Água Branca, que não tem luz. Com o cinema, foi a oportunidade de as
pessoas assistirem a um filme.”
Marlene Aparecida N. de Oliveira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Eu gostei muito do cinema porque eu nunca tinha visto uma televisão tão grande daquele jeito.”
Ney Jackson Miranda Ferreira - 1ª série - 8 anos
Núcleo José Gonçalves

“O Cinema foi a única oportunidade de algumas pessoas na zona rural de assistirem a um filme em
um telão e se sentirem em um cinema mesmo.”
Jane Santos Pacheco - Agente Comunitária de Educação
Núcleo José Gonçalves

“Eu nunca imaginaria que o cinema iria chamar tanto a atenção das pessoas. De criança à idoso as
pessoas adoraram, viajaram... É bom. A gente aprende e se diverte, pois em nossas comunidades
essas oportunidades são raras.”
Mislene Teixeira Dias - Agente Comunitária de Educação
Núcleo José Gonçalves

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“O cinema foi a coisa mais linda que já vi na minha vida.”
Maristane Silva Cardoso - Comunidade José Gonçalves
Núcleo José Gonçalves

“Eu acho que o cinema mostra para os pais como é importante as crianças terem acesso a outros tipos
de coisas... como livros, filmes. Passam a ser pessoas mais informadas, com mais estrutura para
enfrentar a vida que anda muito difícil e competitiva.”
Jéssica Jardim Santos - 8ª série - 14 anos
Núcleo José Gonçalves

“O bom do cinema é que, idosos, às vezes, que demoraram a saber o era uma televisão porque
antigamente as coisas eram difíceis, hoje conheceram “um cinema”. Uniram idosos, crianças e
jovens.”
Cecília Aparecida B. S. Reges - Comunidade do Barreiro
Núcleo José Gonçalves

“Pra mim, o cinema aqui na nossa comunidade significa que nem todo mundo trata a nossa gente
como se fosse “nada”. Que existe pessoas que sabem que somos gente e precisamos a cada dia de
mais conhecimento e divertimento.”
João Carlos Soares - Comunidade Córrego do Piauí
Núcleo José Gonçalves

“A gente aprende muita coisa nova com os filmes. Com o “Rei Leão”, eu aprendi que não devemos
fugir de casa, não pode contar mentira e nem rir do colega. Eu queria que o cinema viesse mais vezes
em nossa escola.”
Ryalla Soares - 6 anos
Núcleo José Gonçalves

“Eu gosto do cinema porque incentiva a gente a pensar mais nas coisas que a gente não conhecia.”
Bárbara Jardim - 5 anos
Núcleo José Gonçalves

“Acho que o cinema nas comunidades está sendo mais uma oportunidade para as pessoas se
divertirem e terem mais interesse pela comunidade. Elas estão vendo que estão acontecendo coisas
novas, que estão mudando suas vidas. Muitas pessoas que não gostavam de sair de casa, só
pensavam em trabalho, como por exemplo minha mãe, não gosta de sair no domingo, fala que está
muito cansada. Quando tem o cinema eu falo com ela que o filme é bom, eu incentivo, conquisto ela,
não só ela mas meus colegas e outros vizinhos.”
Neliana - Agente Comunitário de Educação - Núcleo Gema

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“Acho que poucas pessoas na comunidade já tinham visto um cinema. Com esse projeto, as pessoas
que nem vinham aqui na chapada, já estão vindo. Saem de casa,conversam, perguntam quando tem
outra apresentação. Jovens, crianças e adultos participam. O cinema é uma coisa que nunca imaginei
que viesse aqui.“
Ângela da Dores Vaz - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“Cinema!? Só tinha ouvido falar. Nunca tinha visto. Só na televisão. É mais uma oportunidade de
crescimento para nós. Eu nunca poderia pagar uma sessão. Aqui, além de não pagar, podemos
opinar na escolha do filme e depois discuti-lo entre nós do grupo e as crianças.”
Josiane - Agente Comunitária de Educação
Núcleo Gema

“Na minha opinião, o cinema é um grande avanço para nossa comunidade, já que em nosso
município ainda não temos. O mesmo ajudou no crescimento e desenvolvimento de nossa
comunidade. O cinema passou a ser uma grande atração do ano, aqui.“
Adna Maria - Agente Comunitária de Educação
Núcleo Gema

“Estou gostando do cinema, pois além da gente divertir, também incentiva o pessoal das comunidades
a vir à escola. Eu acho que as pessoas estão gostando porque cada filme que passa, aumenta mais o
número de pessoas. Nós, aqui, da zona rural, não podemos ir na cidade, então o cinema vem aqui.”
Senira - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Esse cinema que vem acontecendo na comunidade incentiva as pessoas a participarem mais dos
trabalhos do projeto. A gente vê as pessoas saírem animadas de casa para assistirem ao cinema. E
quantas pessoas que nunca tiveram a oportunidade de ver isso e que agora estão tendo!”
Nenas de Fátima Ferreira Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Pude perceber que as pessoas das comunidades estão adorando os filmes, porque aqui nunca
aparece nada diferente. No dia do cinema, vem muita gente assistir. Isso é bom porque conversam
vêem quem não viam há muito tempo . A comunidade fica mais unida.”
Marinélia - Agente Comunitária de Educação
Núcleo Gema

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“O cinema trouxe muita coisa divertida e engraçada para a comunidade. A gente senta com as
crianças, assiste, e depois conversamos discutimos. Cada um dá sua opinião sobre o filme. Aparece
mais assunto para conversar.”
Maria Alaíde da Silva - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Criança e adulto gostam muito de assistir ao cinema. Sorriem tanto que fico feliz de escutar. Pena que
eu tenho problema de vista, quase não enxergo, mas dá para ouvir.”
Judite Rodrigues da Silva - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“O cinema é muito importante para todos os meninos. Está dando a eles a oportunidade que não
tinham antes. Toda vez que falamos que tem cinema, toda a comunidade fica interessada em ir
assistir. Se eles achassem que não vale a pena, não iam assistir. Isso significa que eles gostam muito.
O cinema dá oportunidade de as pessoas ficarem juntas. Elas não precisam sair para outros lugares e
isso significa que a nossa comunidade está mais interessante.”
Marluce Santos de Oliviera - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“O cinema foi uma novidade para o lugar. Muitas pessoas daqui simplesmente não conheciam um
telão. Nunca viram um filme de verdade.”
Nina Alves - 35 anos
Núcleo Olinto Ramalho

“O filme é uma civilização. Nós ficamos longe de tudo. Tem gente que pode estar cansado de ir ao
cinema, mas ter uma novidade na comunidade é bom para todos, é um divertimento!”
Maria da Anunciação - Mãe de aluno
Núcleo Olinto Ramalho

“O povo precisa de diversão. O filme reúne as pessoas, traz alegria para elas que aprendem também
com o que ele mostra.”
Lucy Antunes - Mãe
Núcleo Olinto Ramalho

“É ótimo quando o cinema vem aqui na comunidade. O pessoal gosta muito, nunca tiveram
oportunidade de conhecer. Tem pessoa que nunca viu, crianças que também não conhecem não têm
oportunidade. Aqui não tem luz elétrica, não tem televisão em casa, não tem como ver essas coisas.
Para as pessoas chegarem até aqui é muito difícil porque não tem estradas, eles passam num caminho
estreito. Vindo aqui eles conhecem um pouco mais da vida. O filme O alto da Compadecida é uma

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lição sobre a pobreza, tem um cara que morre e não tem lugar para ser enterrado, então tem muita
coisa boa.”
Cleria - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Malhada Preta

“O filme é muito engraçado, traz para nossa comunidade pessoas de fora, anima as pessoas daqui.
Às vezes aqui no Girau é muito desanimado. Quando tem um forró, às vezes tem briga e com o
cinema não tem briga porque é uma coisa educativa.”
Stenia Pacheco dos Santos - 14 anos
Núcleo Malhada Preta

“Acho o cinema importante porque aprendemos muitas palavrinhas. O filme que mais gostei foi O
Homem Aranha porque ele salvava vidas.”
Luzia Lopes Vieira - 11 anos
Núcleo Bois

“Achei muito bonito os filmes, são muito importantes. Sempre que vemos eles vamos escrever sobre o
que acontece nele e assim aprendemos.”
Islãndia Santos Moreira - 10 anos
Núcleo Bois

“Com o cinema aprendemos a prestar mais atenção nas coisas. O filme que eu mais gostei foi o
Homem Aranha.”
Paulo Soares de Oliveira - 1ª série - 8 anos
Núcleo Bois

9 OFICINAS COMUNITÁRIAS

“As pessoas comentam como essas oficinas mudaram a vida delas. Antes era todo mundo “socado”
dentro de casa, ninguém aprendia nada. Agora a gente encontra, brinca, conversa e aprende. Mesmo
se o Projeto acabar, nós vamos continuar os nossos encontros na nossa comunidade.”
Antônia Silva Oliveira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

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“Esse grupo na comunidade, essas discussões, essas receitas alternativas, isso está sendo muito bom,
está conscientizando mais as mães. Estão tratando melhor seus filhos, dando mais atenção, e
cuidando mais da higiene deles. Está melhorando muita a questão da saúde porque estão aprendendo
muito.”
Maria Neuza Bento - Comunidade Córrego do Piauí
Núcleo José Gonçalves

“Nossos encontros estão sendo muito bons. Vamos aperfeiçoando os nossos conhecimentos. Conhecer
as plantas e pra que servem, as pessoas já sabiam. Agora, pegar essas plantas e fazer pomadas,
doces, xaropes... isso não sabiam. Então, estão vendo como as coisas podem evoluir e como
precisamos a cada dia aprender mais.”
Rosiane Jardim Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo José Gonçalves

“As pessoas não têm dinheiro para ir à cidade comprar remédios todo dia. Aqui, nos nossos encontros,
estamos aprendendo a fazer remédios com ervas que temos nos nosso quintal mesmo.”
Josefina Teixeira Dias - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Antes dos nossos encontros, as pessoas ficavam só trancadas dentro de casa. Tinha gente que era de
mal, que não conversava com as outras pessoas, não iam na casa de ninguém. Agora as pessoas
estão mais unidas, na hora de receita um ajuda o outro, dão sugestões, trazem as plantas de casa...
Assim, estão ficando mais unidas. Daqui uns dias a nossa comunidade está melhor.”
Romilda Teixeira Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Esses encontros estão dando a oportunidade para as pessoas aprenderem a fazer coisas diferentes e
também a usar melhor o que têm.”
Maria Gislene Oliveira Teixeira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Os encontros estão sendo bons, porque antes tínhamos que ir à cidade comprar. E agora nós
mesmos estamos fazendo o que estamos precisando. E assim está rendendo muito mais.”
Dilma Caldeira Lemos - Comunidade São Marcos
Núcleo José Gonçalves

“Quando fomos fazer os encontros na comunidade, de início, eu achei que quase ninguém iria
participar. Mas tem muita gente participando. As pessoas estão gostando, pois além de aprender
alguma coisa, esses encontros servem como divertimento para as mulheres. E o que me deixa mais

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feliz é quando as pessoas falam que seus filhos estão melhores, mais sadios e que já não gastam tanto
dinheiro com remédio de farmácia e nem com produtos de limpeza. Porque elas já fazem em casa o
que aprenderam no grupo.”
Joana D`arc Gonçalves dos S. Silva - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Agora esses camelôs não vão mais ganhar dinheiro em Araçuaí porque os remédios que eles vendem
são os mesmos que estamos aprendendo fazer aqui.”
Maria de Lourdes Alves Dias - Comunidade do Barreiro
Núcleo José Gonçalves

“Estou gostando desses encontros porque estou aprendendo demais. Antes eu gastava muito com
remédio de farmácia, agora eu faço. Acabei trocando a farmácia pelo remédio caseiro. Sobra mais
dinheiro para comprar outras coisinhas.”
Maria das Graças Gonçalves Santos - Comunidade Barreiro
Núcleo José Gonçalves

“Esses encontros estão nos ensinando que aquelas coisas que temos no quintal e que não dávamos
valor podem até curar uma doença nossa.”
Fabrícia Maria Ornelas - Comunidade São Marcos
Núcleo José Gonçalves

“É muito importante os remédios que fizemos. Estamos tendo mais conhecimento com o nosso lugar,
com as plantas. Eu não tinha noção sobre como fazer as pomadas,o xampu, xarope, docinhos contra
verme. As pessoas que não têm oportunidade de aprender fazer em casa, agora podem aprender na
comunidade.”
Neliana - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“Tudo que estamos fazendo nos grupos é sempre muito útil, pois são coisas fáceis e que todo mundo
precisa. Nunca imaginei que babosa dava para fazer xampu.”
Ângela das Dores Vaz - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

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“Às vezes temos os remédios na nossa comunidade e não sabemos utilizar. O Xampu por exemplo,
gastamos tanto para comprar e agora já sabemos como fazer em casa. Os piolhos e os vermes já
diminuíram bastante depois que começamos a fazer os xampus e os docinhos contra verme, com as
mães.”
Josiane - Agente Comunitária de Educação
Núcleo Gema

“A oficina na comunidade foi muito interessante. As pessoas aprenderam a fazer xampu, xarope,
docinho para verme e pomada. Aprenderam a usar as ervas que têm em casa, sem precisar de
remédios de farmácia.”
Adna Maria - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“Gosto de participar da oficinas, pois além da gente aprender receitas novas, é beneficiado com os
remédios.”
Senira - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Essas oficinas, além de unir as pessoas, somou conhecimentos.”


Evangelista Pai Cuidador
Núcleo Gema

“O Projeto este ano, está tendo mais envolvimento com a comunidade. Cada dia mais a comunidade
se junta ao projeto e à escola.”
Nenas de Fátima Ferreira Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“É um grupo divertido. A gente aprende a fazer remédios, xarope, xampu, docinho contra verme e
pomada. As pessoas da comunidade vão e têm uma boa participação. Isso é muito bom para a saúde
do pessoal. Coisas mais simples conseguimos resolver por aqui. Este ano o projeto teve muito mais
envolvimento da comunidade . A cada dia a comunidade se junta ao projeto e à escola.”
Nenas Fátima Ferreira Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Eu achei muito interessante, porque enquanto estmaos ensinando as pessoas, estamos aprendendo
também. Inclusive, fizemos até na minha comunidade. Espero que as oficinas continuem, para que as
pessoas que não participaram possam ter a chance de participar.”
Marinélia - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

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“Gostei de fazer o xampu, pois daqui a um tempo a gente mesmo faz na casa da gente.”
Zene Lopes Farias Ramos - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“É muito bom a gente se juntar para fazer as coisas e resolver nossos problemas. Assim, temos mais
força e coragem, um anima o outro. Fizemos muito xarope, remédios contra verme e xampu contra
piolho. Nossos meninos vão ficando livres dessas coisas ruim, têm mais sossego para estudar.”
Judite Rodrigues da Silva - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Fazer o xampu foi muito importante porque todo mundo aprendeu uma coisa que não sabia.O
xarope foi interessante. Todas as pessoas gostaram e muitas até ofereceram para fazer em suas casas.
As pessoas gostaram porque aprenderam fazendo.As pomadas são interessantes porque usam as
coisas que temos em nossa comunidade.Com as coisas da nossa região nós fizemos docinhos para
acabar com vermes. Muitas vezes a gente não dá valor para o que temos e com as oficinas
aprendemos a valorizar o que está ao nosso redor.”
Marluce Santos de Oliveira - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“O doce para verme foi bom. Gostei muito e gostaria que continuasse.O xampu foi muito interessante.
Eu usei em meus cabelos e deu resultado. O xarope foi bom, porque eu sempre comprava na farmácia
para meus filhos. Agora não compro mais, só uso de ervas.”
Valda - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Fizemos o xarope e serviu muito para meus filhos. Eles estavam tossindo muito e nada curava a tosse.
Com três dias de uso, estavam melhores.”
Neide Pereira da Silva - Mãe
Núcleo Olinto Ramalho

“Os encontros que temos para fazer os xaropes, as pomadas e os biscoitos servem para melhorar o
relacionamento das pessoas da comunidade. Elas ficam mais próximas e uma se interessa em ajudar a
outra.”
Marília Guedes de Souza - Mãe Cuidadora
Núcleo Olinto Ramalho

“Algumas pessoas que não foram incluídas no Empório ficam de “olho gordo” em quem foi
contemplado. Não precisa disso. As famílias estão preocupadas em arrumar o sustendo para seus
filhos e são mais fracas ou mais sem sorte. Mas as crianças precisam de alimento para ter boa

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aprendizagem na escola e garantir o futuro delas. Quando uma família ganha uma cesta, o dinheiro
não sobra, elas usam para comprar uma roupa ou sapato. Mesmo assim, tem de comprar para cada
filho em um mês.”
Adriana Oliveira - Mãe Cuidadora
Núcleo Olinto Ramalho

“Quando estamos na oficina de biscoito, as pessoas copiam as receitas e quando chegam em casa
dão conta de ler direito e fazer o biscoito. Antes eram as filhas. As pessoas sentem preguiça de fazer
esforço, mas quando está entusiasmada nada é empecilho.”
Adriana Oliveira - Mãe Cuidadora
Núcleo Olinto Ramalho

“A filosofia do Projeto “Cidade Educativa” é interessante porque integra a comunidade de forma


educativa. Nos dias de hoje, muitas práticas foram esquecidas e elas são relevantes para o
desenvolvimento humano e destaco: a leitura e as atividades que geram renda como a tecelagem e o
bordado. Não há nessa comunidade nenhuma família que trabalha com esse tipo de atividade e são
carentes. Apóiam-se nos programas do governo que, quase sempre, são insuficientes. Sugiro que, na
próxima etapa do Projeto, deveria estudar uma forma de convencer as pessoas a colocar em prática
suas aptidões – que todo ser humano tem – para o desenvolvimento de suas comunidades. Muitas
atividades consideradas inadequadas nos dias de hoje, no passado foram a base do sustento de
muitas famílias. Uma outra idéia é reunir os grupos de pessoas para a prática da leitura coletiva e
tentar, assim, convencê-las de que a televisão traz informação, enquanto os livros trazem
conhecimentos. As informações são momentâneas e o conhecimento é eterno.”
José Olávio Marques - 38 anos
Núcleo Olinto Ramalho

“As oficinas nas comunidades são momentos de descontração e aprendizagem para todos. Eu aprendi
a fazer doce de mamão, pomadas e xaropes. O interessante não foi apenas aprender a fazer, mas
como vivemos os momentos de discussões das pequenas coisas, como dividir o trabalho, descobrir as
melhores formas de executar as tarefas sem sobrecarregar as pessoas.”
Ivan Souza Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Olinto Ramalho

“O xarope está aprovado mesmo. Minha filha estava com tosse e nós fizemos o xarope na creche.
Senti que é uma coisa muito importante. As famílias precisam se unir para aprender a fazer, continuar
convidando as pessoas, insistir até elas virem porque é uma coisa boa para todos.”
Ana Maria - 33 anos
Núcleo Olinto Ramalho

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“Aqui não tem Posto de Saúde e fazer remédios alternativos na comunidade é uma maneira de
estarmos cuidando da nossa saúde.”
Manoel Gomes dos Santos - 72 anos
Núcleo Gema

“Foi bom porque tem muitos meninos que têm vermes e os vermes atrapalham na aprendizagem. As
mães já estão fazendo em suas casas.”
Cleunizângela Coelho Ramalho - 17 anos
Núcleo Gema

“Os nossos encontros são muito bons, vem todo mundo. No primeiro, nós fizemos docinho contra
verme e cada um levou um pouco. Aqui na comunidade tem muito verme, bastante chistosa, solitária e
lombriga e os remédios ajudam demais. Aqui tem um menino que eu dei o remédio com as mesmas
ervas que nós usamos, levei ele do médico e ele disse que o menino está são. Ele estava com anemia e
verme. Deu xarope de quina, ferro e jalapinha, romã, semente de mamão e boldo. Foi tiro e queda.
Depois que eu fiz, mandei pra os meninos de Fia do compadre João e meninos de os Bastiana. Eu sei
fazer doce de mastruz e faço xarope contra verme e gripe. Quando chover e as plantas estiverem
verdes eu vou fazer mais para passar, tem xarope de hortelãzinho, gunum. Quando tem muita gente
junta você faz e passa pra mim, eu faço e passo para você.”
Maria da Conceição Gomes - 62 anos
Núcleo São Vicente

“Se tivesse os encontros com as Mães Cuidadoras todos os dias eu participaria. Aqui aprendi a fazer
xarope e doce contra verme, ajudei a fazer todos eles, a dividir com as pessoas. Sempre que posso
estou contribuindo com alguma coisa.”
Carmem Zilma Pereira - 29 anos
Núcleo Malhada Preta

“Quando todo mundo ajuda fica melhor. Eu ajudei a fazer xarope de umbigo de banana e lavando
ervas. O que eu achei mais importante foi o xarope e o doce contra verminose. Os remédios deram
muito certo, principalmente o xarope de umbigo de banana.”
Vilma Ferreira Vieira dos Santos - 33 anos
Núcleo Malhada Preta

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“Da união nasce a forca. Já fizemos biscoito, rapadura, remédios para tudo e a prendemos a conviver
melhor. Além de aprofundar a amizade e é um divertimento. Aprendi a dividir com as pessoa o que
temos. Nos encontros todos os remédios são divididos com as pessoas do grupo. Todos os remédios
que fizemos foi muito bom, usei a pomada de saião deu muito certo.”
Nelma - Mãe Cuidadora
Núcleo Bois

“Estou aprendendo a fazer coisas novas e boas, como xarope, pomadas, sabão, doces contra verme,
melados e panela de barro. Quando estamos reunidos, encontramos com os amigos e convivemos
melhor na comunidade.”
Olinta Silva Oliveira - 48 anos
Núcleo Bois

“Com os encontros estou aprendendo fazer muitas coisas que eu não sabia, acho eles muito bom, nós
desenvolvemos. Eu sempre que posso estou ajudando, com ervas e com o meu trabalho. Todas as
receitas foram muito importantes, mas o que achei melhor foi doce e xarope. Minha filha fazia xixi na
roupa. Com os remédios ela melhorou muito.”
Maria Zilda Rodrigues - 37 anos
Núcleo Bois

“No campo tem muitas raízes boas. Aqui estou aprendendo e ensinando algumas coisas das raízes
que eu sei e conheço.”
Zenilo Gonçalves Silva - 55 anos
Núcleo Bois

9 TECNOLOGIAS DE APRENDIZAGEM

“O que eu mais gostei de aprender foi a “Tinta de Terra”. Foi muito legal. Nós juntamos a comunidade
e pintamos um quarto lá da igreja. Ficou muito bonito e todo mundo está elogiando. Agora as pessoas
querem pintar mais lugares e até suas casas.”

Lívia Oliveira Santos - Agente Comunitário de Educação


Núcleo José Gonçalves

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“Eu acho que o teatro com fantoches contribuiu muito com o nosso trabalho. É claro que as crianças
formavam palavras, frases sobre a história. Mas a ajuda mesmo foi para aquelas crianças muito
tímidas, para que elas pudessem participar. Elas passaram a ficar tão à vontade, faziam perguntas
para os personagens, pegavam os bonecos e contavam outras histórias.”
Elma das Graças O. Santos - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“Nós fomos muito felizes quando tivemos a idéia de fazer a “Roda de Viola”, como uma atividade da
Folia do Livro. Nós nos divertimos e atingimos nosso objetivo, que era chamar a atenção dos jovens
para a leitura.”
Maria Gislene Oliveira Teixeira - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“O melhor Projeto que já teve em nossa comunidade foi esse, porque trouxe livros, cinema, roda de
viola, ajudou as crianças que não sabiam ler e nem fazer conta, reuniu as mulheres para aprenderem
a fazer remédios caseiros e ainda ajudou com alimentos a quem mais necessitava. Não tenho palavras
para falar como foi bom para nossa comunidade e é por isso que gostamos tanto do Projeto e o
valorizamos.”
Josefina Teixeira Dias - Mãe Cuidadora
Núcleo José Gonçalves

“O que eu mais gostei foi da Roda de Viola. Eu nunca tinha visto fogueira no mês de setembro, mas
fizemos uma fogueira, brincamos, jogamos versos... Até aprendi muitas músicas antigas que tinha
esquecido. Sem falar das histórias bonitas que tem naqueles livros.”
Marília Soares Santos - Comunidade São Marcos
Núcleo José Gonçalves

“Para mim o trabalho foi muito bonito. Aprendi muitas coisas novas e principalmente sobre minha
comunidade. Toda a comunidade pode participar e é bom porque nós estamos vendo as coisas
acontecerem com a ajuda de todos.”
Terezinha Pereira dos Santos - 75 anos
Núcleo Gema

“Eu nunca tinha ouvido falar em pintar desse jeito e sem contar que ficou muito lindo...”
José Marino Jardim - 17 anos
E. E. Dom José de Haas

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“Eu aprendi plantar muitas coisas, aprendi todas as palavras, couve, repolho, cebola, alface, cenoura
e outros mais. A horta ajuda a escola e a nós também.”
Willian Pereira do Santos - 3ª série
Comunidade da Barriguda

“A palavra que eu mais gosto de escrever na horta é alface. Ela, eu já aprendi.”


Aretuza Santos - 9 anos
Núcleo Malhada Preta

“A comunidade aprende muito com os encontros, por exemplo, melado de barbatimão e sabão. Um
dos remédios que mais achei bom foi a pomada de saião, estava com algumas feridas nas pernas,
depois que passei a pomada, sarei rápido.”
Maria Alves de Jesus - 64 anos
Núcleo Bois

“O biscoito é tão gostoso. Aprendi a fazer e também escrevi o meu nome com a massa. Ajudei a
segurar a panela.”
Naiara Soares Gonçalves - 9 anos
Núcleo Bois

“É muito divertido fazer biscoito. As crianças ficam alegres, aprendem a dar o ponto e escrever. Elas
adoram comer o nome que elas escreveram.”
Maria Sena - Mãe Cuidadora
Núcleo Bois

“Acho bonito quando faz biscoito aqui na escola. Gosto quando escreve o meu nome só pra eu poder
comer ele. É interessante a gente colocar os ingredientes, tudo certinho e escrever os nomes.”
Islãnia Santos Vieira - 9 anos
Núcleo Bois

“Escrevemos o nosso nome e quem não sabe escrever, aprende. Aprendi a fazer biscoito. É bom comer
e sentir o gosto.”
Rúbia Portugal de Oliveira - 9 anos
Núcleo Bois

“As visitas foram ótimas. Estou pronta para receber todos. A gente faz vários amigos e as crianças
estão aprendendo com as palavrinhas que escrevemos e pregamos nos móveis de suas casas.”.
Maria Alves de Jesus - 64 anos
Núcleo Bois

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“Achei muito importante as visitas com as placas, pois as crianças desenvolvem muito. Paulo consegue
ler e escrever 76 placas.”
Maria Alves de Jesus - 64 anos
Núcleo Bois

“Quando as pessoas vêm aqui em casa, é muito bom. Ajudam a gente a aprender melhor as palavras,
e fica divertido desse jeito.”
Islãndia santos Moreira - 10 anos
Comunidade dos Bois

9 TRABALHO NA ESCOLA

“É tão importante para os meninos quanto para nós, que além de estarmos ensinando, aprendemos
também. Gosto muito de trabalhar com os meninos. Percebi também que eles gostam mesmo das
atividades. Até aqueles que têm menos interesse na sala de aula.”
Neliana - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“Trabalhar na escola significa ter mais oportunidade para eu mesma aprender mais coisas e também
ensinar as crianças. Sempre tem uns que não querem participar de tudo.“
Ângela da Dores Vaz - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

“Esse trabalho é um incentivo à leitura e escrita para crianças. A presença de pessoas da comunidade
na escola, os jogos utilizados são bens educativos e trazem grande aprendizado para os alunos. Nosso
país precisa de Projetos como este, para a formação de cidadãos alfabetizados, comprometidos com o
desenvolvimento escolar das crianças e do país. É importante ressaltar que a escola ficou linda. Eu
jamais pensei que litros deixassem a escola tão linda.”
Adna Maria - Agente Comunitária de Educação
Núcleo Gema

“Os alunos gostam muito de estudar , principalmente, quando saímos com eles anotando os nomes
das plantas nativas medicinais. A gente faz amizade com os alunos . Isso foi muito bom para mim.”
Evangelista - Pai Cuidador
Núcleo Gema

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“Com essa atividade, a gente tem acompanhado as aulas dos filhos da gente e dos outros alunos
também. Quem tem dificuldade em português e matemática, estamos trabalhando com jogos,
passeios, estórias, para tirá-las da UTI.”
Nenas de Fátima Ferreira Alves - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“A gente pega os alunos para ensinar e ao mesmo tempo aprende com eles. Isso é muito bom. Muitos
alunos ficam entusiasmados querendo saber o dia que a gente vai pegá-los para as atividades. A
gente sente que os alunos estão gostando.”
Marinélia - Agente Comunitária de Educação
Núcleo Gema

“Quando fazemos a biscoitada com as crianças, todos participam muito. A gente quer ensinar os
nomes e os números para elas. Elas estão aprendendo também um pouco das coisas que a gente
aprendeu há muito tempo na nossa família e que agora está servindo até para estudar.”
Maria Alaíde da Silva - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Pra mim é muito bom, porque nós estamos acompanhando a aprendizagem dos meninos,
principalmente dos que têm mais dificuldade. É bom essa convivência com os alunos.”
Zene Lopes Farias Ramos - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“Acho que as crianças gostam de ter as Mães Cuidadoras perto delas na escola. A gente ensina eles
com amor e carinho. Trabalhamos português e matemática com a biscoitada, os jogos do Bornal,
contamos história,fazemos teatro, desenho e colocamos placas com os nomes das coisas nas casas
dos meninos que têm muita dificuldade de leitura.”
Judite Rodrigues da Silva - Mães Cuidadora
Núcleo Gema

“O trabalho nas escolas é muito importante. É uma coisa que fazemos todos os dias. Acho que se não
fossem os alunos não existiria este Projeto. Nós dependemos deles e eles de nós.Eu acho ótimo
trabalhar com os alunos. Passar o que eu sei para alguém é maravilhoso. Com o trabalho na escola a
nossa comunidade está se desenvolvendo.Os alunos que têm mais dificuldades em aprender agora
estão tendo mais atenção. A professora tem muitos alunos, então, é muito difícil ela ficar só com eles.
Com o projeto eles estão tendo a oportunidade de terem uma atenção maior e não só eles aprendem,
mas nós também aprendemos muito.“
Marluce Santos de Oliviera - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Gema

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“Biscoitadas, modelagem, passeios, jogos, placas, tudo fez com que os meninos aprendessem ler,
escrever e fazer contas.”
Valda - Mãe Cuidadora
Núcleo Gema

“É interessante quando a gente consegue ensinar uma criança aquilo que ela ainda não sabe. A forma
de ensinar com jogos e dinâmicas não cansa as crianças e nem a gente. A disposição aumenta. O
momento que tiro, em casa, para preparar o trabalho me traz alegria. Planejo sempre pensando se as
crianças irão gostar do jogo e se ele vai facilitar a aprendizagem delas. Ainda tenho muito o que
aprender, mas o que aprendi no trabalho nem os anos que estudei me ensinaram.”
Edima R. Pinheiro
Núcleo Olinto Ramalho

“Clésio era muito tímido. Não conseguia nem conversar com o professor. As mães cuidadoras
cuidaram dele mesmo. Ele não conseguia nem aprender o alfabeto. Ficava muito tempo na sala e não
conseguia seguir os ensinamentos de dentro da sala de aula. O Projeto é bom porque ensina
exatamente o que o menino ainda não sabe. Porque não adianta ensinar uma coisa adiantada se ele
não conseguiu aprender o inicio. Hoje ele sabe ler soletrando porque aprendeu de maneira divertido
sem ser cansativa. Ele vai no Projeto até aos sábados, porque gosta.”
Neuza Rodrigues Santos - Mãe
Núcleo Olinto Ramalho

“O trabalho é muito bom. Eu acho legal é que outras mães ajudam as professoras a cuidar dos filhos
de outras mães.”
Elineia - 26 anos
Núcleo gema

“Apareceram umas meninas que estão me ajudando muito. Elas me ensinaram jogos, brincadeiras e
muito mais coisas educativas. Por isso eu melhorei na aula e estou gostando mais de vir para a
escola.”
Carlos Moreira - 11 anos
E. E. Dom José de Haas

“Eu gostei, porque a gente conhece pessoas novas e pensa sobre outras coisas também. Eu queria
falar que as pessoas são muito legais e as aulas são divertidas.”
Daniel Martins - 11 anos
E. E. Dom José de Haas

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“O Projeto desenvolvido pelo CPCD nas 5 ªs séries tem dado muito resultado, pois os alunos que antes
se mostravam desinteressados e preguiçosos, hoje estão participando mais, não só das criações, mas
também das aulas e dos trabalhos em grupos. O raciocínio melhorou e mostram suas habilidades.
Mediante esses benefícios, espero que o Projeto continue dando oportunidade para as outras turmas.”
Sandra de Oliveira - Professora
E. E. Dom José de Haas

“O Projeto dá oportunidade de as pessoas se interessarem mais pela escola e da escola se tornar


melhor para nós alunos. Incentiva as crianças a ler e eu me sinto muito motivado, principalmente para
ler...”
Diego da Costa - 16 anos
E. E. Dom José de Haas

“As diversas atividades desenvolvidas pelos Agentes Comunitários de Educação trazem muitas
possibilidades para os alunos , ajuda a pensar sobre alimentação, saúde, leitura e muito mais.”
Luciano Lopes - 17 anos
E. E. Dom José de Haas

“A introdução do Projeto com as crianças está trazendo vários benefícios. A sala de aula com os livros
atrai os alunos. Eles estão cada vez mais interessados na leitura, e com isso estão se desenvolvendo
cada vez mais. Gostaria de ressaltar que os conteúdos dos livros são bastante ricos, e assim
enriquecendo seu vocabulário, levando conhecimentos. A maneira como as meninas trabalham é
muito interessante, retirando aqueles alunos que têm dificuldades para melhor auxiliá-los. Continuem
assim. Ok!?”
Natalícia Alves da Silva - Professora
Núcleo Malhada Preta

9 BANCO DO LIVRO

“Acho ótimo vir aqui no Banco, porque tem livros em casa que a gente não gosta. Eu venho aqui e
troco por outros que até preciso.”
Ana Paula - 12 anos
Núcleo Araçuaí

“Ás vezes acho livros muito antigos de literatura e histórias.”


Pedro Napoleão - 15 anos
Núcleo Araçuaí

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“Nesse Banco o conhecimento é uma certeza, pois com essa grande quantidade de livros, eu nem sei
por onde começar. Venho aqui desde o ano passado.”
Ana Paula Pereira - 22 anos
Núcleo Araçuaí

“ É a primeira vez que venho aqui. É interessante ver essa grande quantidade de livros doados pela
própria cidade.”
Ludimila Alves Neiva - 10 anos
Núcleo Araçuaí

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