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Paulo Feofiloff
janeiro de 2007
Prefácio
http://www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios
Seqüência ideal
1.1 Grafos
1.2 Lista de problemas clássicos
2.1 Vizinhanças e graus de vértices
1
O problema do caminho mínimo, do circuito hamiltoniano, do ciclo euleriano, do iso-
morfismo, da coloração de vértices, do emparelhamento, da coloração de arestas, da conexi-
dade, da planaridade, etc.
1
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3.1 Isomorfismo
3.2 Síntese de grafos a partir dos graus
2.3 Caminhos e circuitos
2.4 Subgrafos
2.5 Cortes e pontes
2.6 Grafos conexos
2.7 Componentes
3.3 Grafos bipartidos
3.4 Conjuntos estáveis
3.5 Cliques
3.6 Coberturas por vértices
3.7 Coloração de vértices
3.8 Emparelhamentos
3.9 Emparelhamentos em grafos bipartidos
3.10 Emparelhamentos em grafos bipartidos II
3.11 Emparelhamentos em grafos arbitrários
3.12 Coloração de arestas
3.13 Coloração de vértices II
3.14 Circuitos hamiltonianos
3.15 Ciclos eulerianos
2.8 Florestas e árvores
3.16 Subárvores
2.9 Pontes e grafos aresta-biconexos
?? Articulações e grafos vértice-biconexos
3.18 Distâncias e caminhos mínimos
3.19 Mapas planos e grafos planares
A maioria dos exercícios tem prefixo E. Outros prefixos têm o seguinte signi-
ficado:
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Boa parte da literatura da teoria dos grafos está escrita em inglês. Por isso,
a definição de cada termo técnico em português é acompanhada (entre pa-
rênteses) do correspondente termo em inglês. O termo em inglês também é
listado no índice remissivo.
O inglês também decidiu a escolha de muitos símbolos: o conjunto das ares-
tas (= edges) de um grafo é denotado por “E ” e não por “A”.
Agradecimentos
1 Introdução 7
1.1 Grafos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.2 Lista de problemas clássicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2 Conceitos básicos 17
2.1 Vizinhanças e graus de vértices . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.2 União e interseção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.3 Caminhos e circuitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.4 Subgrafos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.5 Cortes e pontes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.6 Grafos conexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.7 Componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.8 Florestas e árvores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.9 Pontes e grafos aresta-biconexos . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.10 Grafos aleatórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
5
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3.8 Emparelhamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
3.9 Emparelhamentos em grafos bipartidos . . . . . . . . . . . 75
3.10 Emparelhamentos em grafos bipartidos II . . . . . . . . . . 78
3.11 Emparelhamentos em grafos arbitrários . . . . . . . . . . . 80
3.12 Coloração de arestas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
3.13 Coloração de vértices II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
3.14 Circuitos e caminhos hamiltonianos . . . . . . . . . . . . . 91
3.15 Ciclos e trilhas eulerianas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
3.16 Conectores mínimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
3.17 Subflorestas máximas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
3.18 Caminhos e circuitos mínimos . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
3.19 Mapas planos e grafos planares . . . . . . . . . . . . . . . . 107
Bibliografia 119
Introdução
1.1 Grafos
Um grafo (= graph)1 é uma estrutura formada por dois tipos de objetos: vér-
tices (= vertices) e arestas (= edges). Cada aresta é um par não-ordenado de
vértices, ou seja, um conjunto com exatamente dois vértices. Uma aresta
como {v, w} será denota simplesmente por vw ou wv; diremos que a aresta vw
incide em v e em w; diremos também que v e w são as pontas da aresta; di-
remos, ainda, que os vértices v e w são vizinhos (= neighbors), ou adjacentes
(= adjacent).
u
r
P rt
PP x
r r y r z
v P
P
Pr r
PP w PPP
1
O termo foi usado pela primeira vez (no sentido que nos interessa aqui) pelo matemá-
tico inglês James Joseph Sylvester ( − ).
7
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De acordo com nossa definição, um grafo não pode ter duas arestas diferen-
tes com o mesmo par de pontas (ou seja, não pode ter arestas “paralelas”).
Ademais, as duas pontas de qualquer aresta são diferentes (ou seja, não há
“laços”). Alguns livros gostam de enfatizar esse aspecto da definição dizendo
que o grafo é “simples”. simples
O complemento de um grafo (V, E) é o grafo (V, V (2) r E), onde V (2) é o con- V (2)
junto de todos os pares não-ordenados de elementos de V . O complemento
de G é usualmente denotado por G. G
(2)
Um grafo G é completo se EG = VG . A expressão “G é um Kn ” é uma Kn
abreviatura de “G é um grafo completo com n vértices”. Um grafo G é vazio
se EG = ∅. A expressão “G é um Kn ” é uma abreviatura de “G é um grafo Kn
vazio com n vértices”.
E 1.1.1 Faça uma lista de todos os grafos que tenham {a, b, c} por conjunto
de vértices.2 Faça a lista de modo que cada grafo apareça ao lado do seu
complemento.
2
Num conjunto, a ordem em que os elementos são apresentados é irrelevante. Assim,
{a, b, c} = {b, c, a} = {c, b, a}.
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r
r r r r r r r r r
r r
r r r r r r r r r r r r r r r
r r r r r r r r r
Figura 1.1: Etano (C2 H6 ), butano (C4 H10 ) e isobutano (C4 H10 ). Os
vértices em que incide uma só aresta representam átomos de hidrogê-
nio (H ); os demais representam átomos de carbono (C ). Veja o exercí-
cio 1.1.3.
r r r r
r r r r
r r r r
3
Um par ordenado é uma seqüência de comprimento 2. Numa seqüência, a ordem dos
elementos é essencial. Assim, (1, 2) 6= (2, 1) e (1, 2, 1) 6= (1, 1, 2).
4
A expressão “k mod q” denota o resto da divisão de k por q.
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E 1.1.7 O grafo do cavalo t-por-t é definido assim: os vértices do grafo são cavalo
as casas de um tabuleiro de xadrez com t linhas e t colunas; dois vértices são
adjacentes se um cavalo (= knight) do jogo de xadrez pode saltar de um deles
para o outro em um só movimento. (Veja figura 1.3.)
Faça uma figura do grafo do cavalo 3-por-3. Quantas arestas tem o grafo
do cavalo 8-por-8? Quantas arestas tem o grafo do cavalo t-por-t?
E 1.1.8 O grafo do bispo t-por-t é definido assim: os vértices do grafo são as bispo
casas de um tabuleiro de xadrez com t linhas e t colunas; dois vértices são
adjacentes se um bispo (= bishop) do jogo de xadrez pode saltar de um deles
para o outro em um só movimento.
Faça uma figura do grafo do bispo 4-por-4. Quantas arestas tem o grafo
do bispo 8-por-8? Quantas arestas tem o grafo do bispo t-por-t?
E 1.1.9 O grafo da torre t-por-t é definido assim: os vértices do grafo são as torre
casas de um tabuleiro de xadrez com t linhas e t colunas; dois vértices são
adjacentes se um torre (= rook) do jogo de xadrez pode saltar de um deles
para o outro em um só movimento.
Faça uma figura do grafo da torre 4-por-4. Quantas arestas tem o grafo
da torre 8-por-8? Quantas arestas tem o grafo da torre t-por-t?
5
O tabuleiro usual tem 8 linhas e 8 colunas.
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E 1.1.10 O grafo do rei t-por-t é definido assim: os vértices do grafo são as rei
casas de um tabuleiro de xadrez com t linhas e t colunas; dois vértices são
adjacentes se um rei (= king) do jogo de xadrez pode saltar de um deles para
o outro em um só movimento.
Faça uma figura do grafo do rei 4-por-4. Quantas arestas tem o grafo do
rei 8-por-8? Quantas arestas tem o grafo do rei t-por-t?
E 1.1.11 O grafo das palavras é definido assim: cada vértices é uma palavra palavras
da língua portuguesa e duas palavras são adjacentes se diferem em exata-
mente uma posição.6 Por exemplo, rato e ralo são adjacentes, enquanto
ralo e rota não são. Faça uma figura da parte do grafo definida pelas pala-
vras abaixo:
caiado cavado cavalo girafa girava ralo ramo rata rato
remo reta reto rota vaiado varado virada virado virava
6
Esse grafo é uma adaptação do ladders do Stanford GraphBase [Knu93].)
7
A expressão “b1 b2 · · · bk ” é uma abreviatura de “(b1 , b2 , . . . , bk )”.
8
Portanto, cada bi pertence ao conjunto {0, 1}.
9
Julius Petersen ( − ), matemático dinamarquês.
10
Lásló Lovász usou esse grafo em 1978 para provar uma conjetura proposta por M. Kne-
ser em 1955.
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E 1.1.15 O grafo dos estados do Brasil é definido assim: cada vértice é um estados
dos estados da República Federativa do Brasil; dois estados são adjacentes se
têm uma fronteira comum. Faça um desenho do grafo. Quantos vértices tem
o grafo? Quantas arestas?
E 1.1.24 Um grafo é planar se pode ser desenhado no plano sem que as cur-
vas que representam arestas se cruzem. (Veja uma definição mais precisa na
seção 3.19.) para fazer uma definição mais precisa do conceito.) Mostre que o
grafo dos estados do Brasil (veja exemplo 1.1.15) é planar. Mostre que o grafo
do 3-cubo (veja exemplo 1.1.12) é planar.
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u
r
P rt vu
s ux
sH xy
PP x
r r y r z
v P
P Hs
H s yz
r
P r
PP w PPP vw
s wx
s
E 1.1.25 Duas arestas de um grafo G são adjacentes se têm uma ponta co-
mum. Essa relação de adjacência define o grafo das arestas de G. De modo
mais formal, o grafo das arestas (= line graph) de um grafo G é o grafo (EG , A) das arestas
em que A é o conjunto de todos os pares de arestas adjacentes de G. O grafo
das arestas de G será denotado por L(G). (Veja a figura 1.4.) L(G)
Faça uma figura de L(K3 ). Faça uma figura de L(K4 ). Quantos vértices e
quantas arestas tem L(Kn )? Faça uma figura do grafo L(P ), sendo P o grafo
de Petersen (veja exercício 1.1.13).
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• Encontrar uma coloração dos vértices de um grafo dado que use número
mínimo de cores.
• Encontrar uma coloração das arestas de um grafo dado que use número
mínimo de cores.
11
Para vários desses problemas não se conhece (ainda?) um algoritmo rápido, ou seja,
não se conhece um algoritmo substancialmente melhor que examinar todos os candidatos a
solução. Em termos técnicos, um problema desse tipo é NP-completo ou NP-difícil. Veja os
livros de Garey–Johnson [GJ79], Harel [Har92] e Sipser [Sip97].
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Conceitos básicos
Este capítulo introduz alguns conceitos básicos da teoria dos grafos. (grau
de vértice, caminho, circuito, corte, subgrafo, conexão, componente, árvore
e grafo aleatório). Esses conceitos são necessários para estudar os grandes
problemas de que trataremos no capítulo 3.
Sugiro que o leitor faça uma primeira leitura superficial deste capítulo e
avance imediatamente para o capítulo 3. Mais tarde, quando houver neces-
sidade, o leitor poderá voltar a este capítulo para rever conceitos e examinar
as sutilezas de algumas definições.
NG (v)
dG (v)
ou simplesmente por d(v). É evidente que d(v) = |N(v)| para todo vértice v. d(v)
1
Alguns livros dizem “Adj (v)” em lugar de “N(v)”. Outros dizem “Γ(v)”.
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E 2.1.1 Quais são os graus dos vértices de uma estrela (veja exercício 1.1.17)?
E 2.1.3 Quais são os graus dos vértices de uma molécula de alcano (veja exer-
cício 1.1.3)?
r
r Z
Z
Ar
JJr
2
A expressão “grau mínimo de um grafo” não é muito gramatical, uma vez que “grau
de um grafo” não faz sentido.
3
Esse uso do termo “densidade” é um tanto forçado: a densidade de um grafo G é
usualmente definida como m(G)/ n(G)
2 .
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E 2.1.6 É verdade que todo grafo com pelo menos dois vértices tem dois vér-
tices com o mesmo número de vizinhos? Em outras palavras, se um grafo
tem mais de um vértice, é verdade que tem dois vértices distintos v e w tais
que |N(v)| = |N(w)|? (Uma maneira mais informal de dizer isso: é verdade
que em toda cidade com pelo menos dois habitantes residem duas pessoas
que têm exatamente o mesmo número de amigos na cidade?)
EI 2.1.7 Mostre4 que, em todo grafo, a soma dos graus dos vértices é igual ao
dobro do número de arestas. Ou seja, todo grafo (V, E) satisfaz a identidade
P
v∈V d(v) = 2|E| .
EF 2.1.8 O grau médio de um grafo (V, E) é o número |V1 | v∈V d(v). Mostre
P
grau médio
que o grau médio de qualquer grafo G é igual a 2ρ, sendo ρ a densidade
de G.
E 2.1.9 Mostre que todo grafo G tem um vértice v tal que d(v) ≤ 2m(G)/n(G)
e um vértice w tal que d(w) ≥ 2m(G)/n(G). É verdade que todo grafo G tem
um vértice x tal que d(x) < 2m(G)/n(G)?
E 2.1.11 Mostre que todo grafo com n vértices tem no máximo n(n − 1)/2
arestas.
E 2.1.14 Quantas arestas tem o grafo da dama 8-por-8 (veja exercício 1.1.6)?
Quantas arestas tem o grafo da dama t-por-t?
E 2.1.15 Quantas arestas tem o grafo do cavalo 4-por-4 (veja exercício 1.1.7)?
Quantas arestas tem o grafo do cavalo t-por-t?
4
Mostre = prove.
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E 2.1.18 Quantas arestas tem o grafo das arestas (veja exercício 1.1.25) de um
grafo G?
E 2.1.20 Seja G um grafo tal que m(G) > n(G). Mostre que d(v) ≥ 3 para
algum vértice v.
E 2.1.21 Suponha que um grafo G tem menos arestas que vértices, ou seja,
que m(G) < n(G). Mostre que G tem (pelo menos) um vértice de grau 0 ou
(pelo menos) dois vértices de grau 1.
5
Convém insistir que, para nós, caminhos são grafos. Em alguns livros, caminhos não
são tratados como grafos mas sim como seqüências de vértices de um certo tipo.
6
Ou seja, uma seqüência em que cada vértice aparece uma e uma só vez.
7
Cuidado: alguns livros dizem “ciclo” (= cycle) no lugar de “circuito”.
8
Observe que, para nós, um circuito é um grafo. Em alguns livros, circuitos não são
tratados como grafos mas sim como seqüências de um certo tipo.
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EF 2.3.2 Seja V o conjunto {a, b, c, d, e} e E o conjunto {de, bc, ca, be}. Verifi-
que que o grafo (V, E) é um caminho. Agora suponha que F é o conjunto
{bc, bd, ea, ed, ac} e verifique que o grafo (V, F ) é um circuito.
2.4 Subgrafos
Um subgrafo de um grafo G é qualquer grafo H tal que VH ⊆ VG e EH ⊆ EG .
É conveniente escrever “H ⊆ G” para dizer que H é subgrafo de G. H⊆G
G[X] .
9
De modo geral, escreveremos “X ⊂ Y ” ou “Y ⊃ X ” para dizer que o conjunto X é
subconjunto próprio de Y , ou seja, que X ⊆ Y mas X 6= Y .
10
Uma parte de um conjunto é o mesmo que um subconjunto do conjunto.
11
Eu gostaria de dizer “subcaminho de G” e “subcircuito de G”. Infelizmente, essas
expressões não são usadas na literatura.
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ra rb rc rd
re rf rg rh
ri rj rk rl
12
Indução é a arte de reduzir um problema a uma versão menor dele mesmo.
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E 2.4.11 Seja H o grafo das arestas (veja exercício 1.1.25) de um grafo G (por-
tanto, H = L(G)). Seja H 0 um subgrafo induzido de H . Mostre que H 0 é o
grafo das arestas de algum grafo.
E 2.4.15 Encontre o mais longo caminho que puder no grafo da dama. En-
contre o mais longo circuito que puder no grafo da dama.
13
Percy John Heawood ( − ), matemático inglês.
14
A expressão “i mod j ” denota o resto da divisão de i por j .
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EU 2.4.20 Seja G um grafo tal que δ(G) ≥ 2. Prove que G tem um circuito.
E 2.4.21 Seja G um grafo tal que δ(G) ≥ 3. Prove que G tem um circuito de
comprimento par.
E 2.4.22 Seja k um número natural maior que 1. Suponha que d(v) ≥ k para
todo vértice v de um grafo G. Mostre que G tem um circuito de comprimento
pelo menos k + 1. Em outras palavras, mostre que G tem um circuito de
comprimento não-inferior a δ(G) + 1, desde que δ(G) > 1. (Sugestão: Veja
exercício 2.4.19.)
E 2.4.23 Seja G um grafo tal que n(G) > 1 e ρ(G) ≥ δ(G), onde ρ(G) é a
densidade de G. Mostre que G tem um vértice x tal que
ρ(G − x) ≥ ρ(G) .
Em outras palavras, mostre que é possível retirar um vértice sem com isso
reduzir a densidade do grafo.
E 2.4.24 Mostre que todo grafo G com pelo menos uma aresta tem um sub-
grafo H tal que
ρ(H) < δ(H) mas ρ(H) ≥ ρ(G) ,
onde ρ(G) é a densidade de G.
E 2.4.25 Mostre que todo grafo G com pelo menos kn(G) arestas contém
um caminho de comprimento k. (Sugestão: Combine os exercícios 2.4.24
e 2.4.19.)
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Passeios
EU 2.4.26 Um passeio (= walk) em um grafo é qualquer seqüência finita
(v0 , v1 , v2 , . . . , vk−1 , vk ) de vértices tal que vi é adjacente a vi−1 para todo i
entre 1 e k. Dizemos que o vértice v0 é a origem do passeio e que vk é o
término do passeio.
Seja (v0 , v1 , v2 , . . . , vk ) um passeio com origem r e término s em um
grafo G. Mostre que G tem um caminho com extremos r e s. Mais es-
pecificamente, mostre há um caminho com extremos r e s no subgrafo
({v0 , v1 , v2 , . . . , vk } , {v0 v1 , v1 v2 , . . . , vk−1 vk }) de G.
EU 2.4.28 Uma trilha (= trail) é um passeio (veja exercício 2.4.26) sem arestas
repetidas, isto é, um passeio cujas arestas são distintas duas a duas. Um ciclo
(= cycle) é uma trilha fechada de comprimento não-nulo.
Seja (v0 , v1 , v2 , . . . , vk ) um ciclo em um grafo G. Mostre que há um cir-
cuito no subgrafo ({v1 , v2 , . . . , vk }, {v0 v1 , v1 v2 , . . . , vk−1 vk }) de G.
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∇G (X)
d(X) ≡ |∇(X)| .
E 2.5.2 Encontre o menor corte que puder no grafo da dama 8-por-8. Encon-
tre o maior corte que puder no grafo da dama.
EF 2.5.4 É verdade que d(v) = |N(v)| para todo vértice v? É verdade que
d(X) = |N(X)| para todo conjunto X de vértices?
15
O nome do símbolo ∇ é nabla. Dizem que a palavra designa uma harpa egípcia. Não
confunda ∇ com ∆.
16
Uma parte de um conjunto é o mesmo que um subconjunto do conjunto.
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E 2.5.6 Suponha que todos os vértices de um grafo G têm grau par. É ver-
dade d(X) é par para todo subconjunto X de VG ?
Suponha que todos os vértices de um grafo G têm grau ímpar. É verdade
d(X) é ímpar para todo subconjunto próprio e não-vazio X de VG ?
E 2.5.7 Suponha que todos os vértices de um grafo G têm grau par. Mostre
que G não tem pontes.
E 2.5.8 (B OM) Mostre que em todo grafo existe um corte que contém pelo
menos a metade das arestas. Em outras palavras, mostre que todo grafo G
tem um corte ∇(X) tal que d(X) ≥ 12 m(G).
17
A diferença simétrica de dois conjuntos A e B é o conjunto (A r B) ∪ (B r A). É fácil
verificar que A ⊕ B = (A ∪ B) r (A ∩ B).
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EI 2.5.14 Prove que, para qualquer par (x, y) de vértices de qualquer grafo,
vale uma e apenas uma das seguintes afirmações: (1) um caminho liga x a y;
(2) um corte vazio separa x de y. (Outra maneira de dizer a mesma coisa:
prove que existe um caminho de x a y se e somente se nenhum corte vazio
que separa x de y.)
E 2.5.16 Seja G o grafo que tem vértices a, b, . . . , g e arestas ab, bc, cd, de, ec,
bf , gb, ag. Quais das arestas pertencem a circuitos de G? Quais das arestas
são pontes?
E 2.5.18 Suponha que toda aresta de um grafo G é uma ponte. Que aparência
tem G? (Veja antes o exercício 2.5.17.) Suponha agora que toda aresta de G
pertence a um circuito. Que aparência tem G? (Veja seções 2.8 e 2.9.)
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E 2.6.1 Mostre que todo grafo completo é conexo. Mostre que todo caminho
é um grafo conexo. Mostre que todo circuito é um grafo conexo.
E 2.6.13 Seja v um vértice de grau 1 num grafo conexo G. Mostre que o grafo
G − v é conexo.
E 2.6.15 Suponha que G é um grafo conexo com pelo menos uma aresta. É
verdade que existe uma aresta a tal que G − a é conexo?
E 2.6.17 (B OM) Mostre que todo grafo conexo G com dois ou mais vértices
tem um vértice v tal que G − v é conexo.
EI 2.6.18 Prove que todo grafo conexo com n vértices tem pelo menos n − 1
arestas. Em outras palavras, mostre que em todo grafo conexo G tem-se
m(G) ≥ n(G) − 1 .
E 2.6.19 Seja G um grafo tal que δ(G) ≥ 12 n(G). Mostre que G é conexo.
E 2.6.20 Seja G um grafo tal que δ(G) ≥ bn(G)/2c.18 Mostre que G é conexo.
18
Por definição, bxc é o único inteiro i tal que i ≤ x < i + 1.
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E 2.6.21 Mostre que todo grafo com n vértices e mais que 21 (n − 1)(n − 2)
arestas é conexo.
E 2.6.23 Prove que se um grafo G é conexo então o grafo das arestas L(G)
também é conexo.
E 2.6.26 Prove que todo grafo conexo G tem pelo menos m(G) − n(G) + 1
circuitos.
E 2.6.28 Prove que quase todo grafo G em G(n) é conexo. (Veja a seção 2.10.)
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2.7 Componentes
Um subgrafo conexo H de um grafo G é maximal (com relação à propriedade
de ser conexo) se não faz parte de um subgrafo conexo maior, ou seja, se H
não é subgrafo próprio de algum subgrafo conexo de G, ou seja, se não existe
grafo conexo H 0 tal que H ⊂ H 0 ⊆ G.
Um componente de um grafo G é qualquer subgrafo conexo maximal de G.
O número de componentes de um grafo G será denotado por c(G)
c(G) .
19
Uma partição de um conjunto V é uma coleção {V1 , . . . , Vk } de subconjuntos de V tal
que V1 ∪ · · · ∪ Vk = V e Vi ∩ Vj = ∅ sempre que i 6= j . Não faz sentido dizer “V1 é uma das
partições de V ”.
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n − c ≤ m ≤ 12 (n − c)(n − c + 1) .
E 2.7.16 Seja G um grafo conexo e suponha que d(v) é par para todo vértice v
de G. Mostre que, para qualquer vértice v, o número de componentes de
G − v não passa de 21 d(v).
c(P − S) ≤ |S| + 1 .
E 2.7.18 Seja O um circuito e S uma parte de VO tal que 0 < |S| < n(O).
Prove que
c(O − S) ≤ |S| .
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EF 2.8.2 Mostre que toda estrela (veja exercício 1.1.17) é uma árvore.
20
Em algumas disciplinas, a palavra “árvore” traz imediatamente à mente as idéias de
pai e filho. No presente contexto, entretanto, as expressões “pai de um vértice” e “filho de
um vértice” não fazem sentido. Eles só adquirem sentido se um dos vértices da árvore for
escolhido para fazer o papel de “raiz”. (Se r é a raiz da árvore então o pai de qualquer outro
vértice v é o vértice adjacente a v no único caminho (veja exercício 2.8.7, parte A) que liga v
a r. Todo vizinho de v que não seja o pai de v é filho de v.)
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E 2.8.6 Seja e uma das arestas de uma floresta F . Mostre que F − e tem pelo
menos dois componentes. Mostre que c(F − e) = c(F ) + 1.
EI 2.8.7 A. Seja F uma floresta. Mostre que para todo par x,y de vértices de
F existe no máximo um caminho com extremos x e y.
B. Seja G um grafo tal que para todo par x,y de seus vértices existe no
máximo um caminho com extremos x e y. Mostre que G é uma floresta.
m(T ) = n(T ) − 1 .
B. Prove que todo grafo conexo G tal que m(G) = n(G) − 1 é uma árvore.
(Compare com o exercício 2.6.18.)
E 2.8.11 Seja v uma folha de uma árvore T . Mostre que T − v é uma árvore.
EU 2.8.12 Mostre que toda árvore com pelo menos uma aresta tem pelo me-
nos duas folhas.
E 2.8.13 Mostre que toda floresta F tem pelo menos ∆(F ) folhas.
E 2.8.14 Seja T uma árvore com dois ou mais vértices. Seja XPo conjunto dos
vértices de T cujo grau é maior que 2. Mostre que T tem 2 + x∈X (d(x) − 2)
folhas.
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E 2.8.16 Seja T uma árvore com p + q vértices. Suponha que p dos vértices
têm grau 4 e q são folhas. Mostre que q = 2p + 2.21
E 2.8.17 Seja T uma árvore com pelo menos três vértices. É verdade que o
complemento T de T é conexo a menos que T seja um estrela (veja exercí-
cio 1.1.17)?
21
Imagine que os vértices de grau 4 são átomos de carbono e os de grau 1 são átomos
de hidrogênio. O grafo representa então a molécula do hidrocarboneto Cp Hq . Veja o exercí-
cio 1.1.3.
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|G(n)| = 2N , com N ≡ n2 .
|P(n)|
lim = 1.
n→∞ |G(n)|
EF 2.10.1 Mostre que quase todo grafo em G(n) tem mais que 10000 arestas.
22
Qualquer outro conjunto de cardinalidade n poderia ser usado no lugar de {1, . . . , n}.
23
Naturalmente, só estamos interessados em propriedades invariantes sob isomorfismo
(veja seção 3.1).
Capítulo 3
Este capítulo discute alguns problemas clássicos da teoria dos grafos: iso-
morfismo, seqüências gráficas, caracterização de grafos bipartidos, conjuntos
estáveis e cliques, coloração de vértices, circuitos hamiltonianos, ciclos eule-
rianos, árvores de grafos, distâncias, emparelhamentos, coloração de arestas,
grafos planares.
3.1 Isomorfismo
Dois grafos são isomorfos têm a mesma “estrutura”. A definição precisa do
conceito é um pouco trabalhosa, como veremos a seguir.
Um isomorfismo (= isomorphism) entre dois grafos G e H é uma uma bijeção1
f de VG em VH tal que, para todo par (v, w) de elementos de VG , v e w são
adjacentes em G se e somente se f (v) e f (w) são adjacentes em H .
Dois grafos G e H são isomorfos (= isomorphic) se existe um isomorfismo
entre eles. Em outras palavras, dois grafos são isomorfos se é possível alterar
os nomes dos vértices de um deles de tal modo que os dois grafos fiquem
iguais.
1
Uma bijeção é uma função f de um conjunto A em um conjunto B tal que (1) f (a) 6=
f (a0 ) sempre que a 6= a0 e (2) para todo b em B existe a em A tal que b = f (a).
43
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E se trocarmos hk por hn em EH ?
E 3.1.4 Mostre que a grade p-por-q e o grafo definido no exercício 1.1.5 são
isomorfos.
Discuta o algoritmo.
Discuta o algoritmo.
EF 3.1.12 Certo ou errado? Para mostrar que dois grafos G e H com mesmo
número de vértices não são isomorfos basta exibir uma bijeção f de VG em
VH e um par de vértices u e v em VG tal que (1) uv ∈ EG mas f (u)f (v) ∈
/ EH
ou (2) uv ∈/ EG mas f (u)f (v) ∈ EH .
r !raa
Z r!! ar r r
r Z
A J @ T
Z
A J
r
Jr
C Z @ T
r Zr
A"rb
Z
XXXr r ra @r
C A @ T
A Q C
E rP
a r
!! Tr
E "A b T PPP CC
Pr C
A Q C
A r
QC r
Q
EEr" " A
b
b r T
A
J Z A T C
A r
Jr Zr A r Tr Cr
Z
Figura 3.2: Os grafos são dois a dois isomorfos? Veja exercício 3.1.14.
r r
Z Z
r Z r Z
Z Z
C @
rX Zr r r
Z Z
r r r r
C
X @ Z
XX XX @
A Q C A
A Q Q C A A
r QCr A AAr r
A
A
J A
J
r
A
Jr r
A
Jr
E 3.1.19 É verdade que todo grafo é isomorfo ao grafo das arestas (veja exer-
cício 1.1.25) de algum outro grafo?
2
A expressão “x ≡ i (mod 4)” significa que o resto da divisão de x por 4 e o resto da
divisão de i por 4 são iguais, ou seja, que x mod 4 = i mod 4. Em outras palavras, x − i é
divisível por 4.
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r r r r
@ @r r @ @r r
r
. r r
. r
r @ @r r r
E 3.2.1 Considere as seqüências (2, 2, 0), (1, 1, 2, 2), (0, 3, 1, 0), (0, 1, 2, 2, 3),
(3, 3, 2, 2, 1), (6, 6, 5, 4, 3, 3, 1) e (7, 6, 5, 4, 3, 3, 2). Quais delas são gráficas?
E 3.2.4 Prove que para cada n ≥ 5 existe um grafo 4-regular com n vértices.
E 3.2.5 É verdade que para cada número r existe um grafo r-regular? É ver-
dade que para cada par (r, n) de números tal que r < n existe um grafo
r-regular com n vértices?
3
O conjunto dos números naturais é {0, 1, 2, . . .}.
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4
Publicado em 1955 por Václav Havel e em 1962 por S. Louis Hakimi.
5
Paul Erdős ( − ).
6
Tibor Gallai ( − ).
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É fácil verificar que nem todo grafo admite uma bipartição.8 Faz parte do
problema, portanto, decidir se o grafo dado admite ou não uma bipartição.9
Como veremos adiante (exercício 3.3.23), um grafo admite bipartição se e
somente se não contém circuito ímpar. Dizemos que um circuito é ímpar se
seu comprimento é um número ímpar.
7
A bipartição é o par {U, W }. Não faz sentido dizer “U é uma das bipartições de V ”. Diga
“U é uma das partes da bipartição”.
8
A expressão “admite uma bipartição” significa o mesmo que “tem uma bipartição”.
9
Muitos problemas na teoria dos grafos envolvem a seguinte questão: “Como é possível
mostrar que um grafo não tem uma certa propriedade?”. No presente caso, a questão é
“Como é possível mostrar que um dado grafo não admite bipartição?”. A resposta “Tente
todas as possíveis bipartições de VG ” não é satisfatória. De fato, se G tem n vértices então
há 2n−1 diferentes bipartições de VG e esse número cresce explosivamente com n.
10
A rigor, portanto, um grafo bipartido é um objeto da forma (G, U, W ), em que G é um
grafo e {U, W } é uma bipartição de G.
11
Ainda que isso agrida a sintaxe da língua portuguesa. . .
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A 2, 3 B 1, 2, 3, 4, 5
C 3 D
E 2, 4, 5 F 2, 5
Faça uma figura do grafo bipartido que representa essa relação entre operá-
rios e máquinas.
EF 3.3.8 Mostre que todo caminho admite bipartição. Mostre que todo cir-
cuito de comprimento par admite bipartição.
E 3.3.13 Seja G um grafo (U, W )-bipartido r-regular, com r > 0. Mostre que
|U | = |W |.
E 3.3.16 Mostre que um grafo pode ter duas ou mais bipartições diferentes.
Mostre que grafos conexos têm no máximo uma bipartição.
r r r r r r r
HH Z
H r Z
HH Z Z
rH r H Hr r Z Z r
Z Z
Zr
H
H Z
Z
HH Z
r r H
Hr r
r r ZZr
EF 3.3.22 Mostre que grafos que têm circuitos ímpares não admitem biparti-
ção.
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Caracterização de cortes
12
Portanto, um circuito ímpar é um certificado da inexistência de bipartição do grafo.
Reciprocamente, uma bipartição do grafo é um certificado da ausência de circuitos ímpares.
13
Uma parte de um conjunto é o mesmo que um subconjunto do conjunto.
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EF 3.4.3 Exiba um grafo e um conjunto estável maximal que não seja má-
ximo.
14
Uma parte de um conjunto é o mesmo que um subconjunto do conjunto.
15
A expressão “A ⊃ B ” significa “B é subconjunto próprio de A”, ou seja, B ⊆ A mas
6 A.
B=
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E 3.4.20 No grafo da figura 3.6, exiba um conjunto estável maximal que não
seja máximo.
r r r r
S S S S
r
SS r
SS r
SS SSr
16
Não se conhece um algoritmo rápido para encontrar um conjunto estável máximo em
qualquer grafo. Em termos técnicos, esse problema é NP-difícil. Veja observação na pá-
gina 15.
17
De um modo geral, algoritmos gulosos abocanham o objeto que lhes parece mais sabo-
roso na iteração corrente, sem medir as conseqüências “de longo prazo”.
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X ← X ∪ {v}
Z ← {v} ∪ NH (v)
H ←H −Z
devolva X
É verdade que esse algoritmo devolve um conjunto estável máximo para
qualquer grafo G dado? E se G for bipartido? E se G for uma árvore?
E 3.4.24 (B OM) Prove que todo conjunto estável maximal de qualquer grafo
tem pelo menos l n m
∆+1
n(G)
vértices.18 Deduza daí que α(G) ≥ ∆(G)+1
para todo grafo G.
1
P
Ou seja, prove que G tem um conjunto estável com d(v)+1
vértices.
E 3.4.28 Seja Gt o grafo da dama t-por-t. Use o exercício 3.4.25 para esti-
mar α(Gt ).
18
Por definição, dxe é o único inteiro j tal que j − 1 < x ≤ j .
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α(G) ≤ m(G)/δ(G) .
Em outras palavras, mostre que G não tem conjuntos estáveis com mais que α≤
bm(G)/δ(G)c vértices.20
Mostre que α(G) > α(H) para qualquer grafo G tal que n(G) = n e m(G) <
m(H).21
E 3.4.33 Mostre que o índice de estabilidade da maioria dos grafos não passa
de pouco mais que 2 log2 n(G). Mais precisamente, mostre que para qualquer
número real positivo ε tem-se
E 3.4.34 Prove que, por menor que seja o número positivo η, temos α(G) <
n/(2 log2 n + 1 + η) para quase todo grafo G em G(n). (Veja o exercício 3.4.33,
com ε = (1 + η)/ log2 n.)
19
Discutiremos esse algoritmo em detalhe na seção 3.9.
20
Por definição, bxc é o único inteiro i tal que i ≤ x < i + 1.
21
Pode-se provar que H é o único grafo (a menos de isomorfismo) com n vértices,
m(H) arestas e índice de estabilidade a. Este fato é um conhecido teorema de Paul Turán
( − ). O complemento de H é conhecido como grafo de Turán.
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3.5 Cliques
Uma clique22 (= clique) ou conjunto completo num grafo é qualquer conjunto
de vértices dois a dois adjacentes. Em outras palavras X é uma clique se o
grafo induzido G[X] é completo.
ω(G) .
E 3.5.7 Mostre que toda clique maximal do grafo de Kneser K(n, k) (veja
exercício 1.1.14) tem bn/kc vértices. Exiba uma clique máxima em K(n, k).
22
A palavra clique é um neologismo emprestado do inglês. A palavra denota uma “pa-
nelinha” ou pequeno clube que não aceita novos membros facilmente. Nesse contexto, a
palavra não tem qualquer relação com “estalido” e com expressões como “dê um clique com
o botão esquerdo do mouse”.
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E 3.5.11 Mostre que ω(G) ≥ 3 para todo grafo G com mais que n(G)2 /4 ares-
tas. (Veja exercício 3.3.21.)
E 3.5.12 Exiba um grafo e uma clique que seja maximal mas não máxima.
E 3.5.15 Seja L(G) o grafo das arestas (veja exercício 1.1.25) de um grafo G.
Mostre que para cada vértice v de G, o conjunto ∇G (v) é uma clique em L(G).
Mostre que o conjunto das arestas de qualquer triângulo em G é uma clique
em L(G). Mostre que qualquer clique de cardinalidade diferente de 3 em
L(G) é parte de algum conjunto da forma ∇G (v).
E 3.5.16 Dado um grafo G, calcule uma clique máxima no grafo das ares-
tas L(G). (Veja exercício 3.5.15.)
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E 3.6.6 Suponha que T é uma árvore. É verdade que toda cobertura minimal
de T é mínima?
23
Quem sabe seria melhor dizer “cobertura das arestas por vértices”.
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24
Mesmo que algum Xi seja vazio.
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tar G.
EF 3.7.3 É verdade que, para todo grafo G, toda coloração dos vértices de
G usa pelo menos ∆(G) cores? Em outras palavras, é verdade que χ(G) ≥
∆(G)?
E 3.7.6 Seja G o grafo da torre t-por-t. Encontre uma coloração mínima dos
vértices de G.
E 3.7.7 Seja G o grafo do bispo t-por-t. Encontre uma coloração mínima dos
vértices de G.
E 3.7.8 Encontre uma cobertura por cliques mínima do grafo do bispo t-por-
t. (Isso é o mesmo que uma coloração mínima dos vértices do complemento
do grafo do bispo.)
E 3.7.9 Encontre uma cobertura por cliques mínima do grafo do cavalo t-por-
t. (Considere inicialmente os casos t = 2, . . . , 6.)
E 3.7.11 Seja G o grafo do rei t-por-t. Encontre uma coloração mínima dos
vértices de G.
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E 3.7.12 Encontre uma coloração mínima do grafo dos estados do Brasil (veja
exercício 1.1.15).
E 3.7.21 Seja e uma ponte de um grafo G com duas ou mais arestas. Mostre
que χ(G) = χ(G − e).
25
P. A. Catlin, 1979.
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E 3.7.26 Mostre que todo grafo com n vértices e número cromático k tem no
máximo 12 (n2 − n2 /k) arestas. Deduza daí que χ(G) ≥ n2 /(n2 − 2m), para χ≥
todo grafo G com n vértices e m arestas.26 Deduza daí que χ(G) ≥ n/(n − r)
se G é r-regular.27
q
1 1
E 3.7.29 Mostre que χ(G) ≤ 2
+ 2m(G) + 4
para todo grafo G.
26
Alguns exemplos: se m > 0 então χ > 1, se m > n2 /4 então χ > 2, se m > 4n2 /9 então
χ > 9.
27
Exemplos: se r > 0 então χ > 0, se r > n/2 então χ > 2, se r > 2n/3 então χ > 3.
28
Não se conhece um algoritmo rápido para o problema da coloração de vértices. Em
termos técnicos, esse problema é NP-difícil. Veja observação na página 15.
29
Não me pergunte como se faz isso!
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E 3.7.31 Seja v um vértice um grafo G. Suponha que d(v) < χ(G) − 1. Mostre
que χ(G) = χ(G − v).
E 3.7.32 (B OM) Prove que todo grafo G admite uma coloração de vértices
com apenas ∆(G) + 1 cores. Em outras palavras, prove que χ(G) ≤ ∆(G) + 1
para todo grafo G.
EI 3.7.37 Suponha que um grafo G tem uma clique com k vértices. Mos-
tre que toda coloração de vértices de G usa pelo menos k cores. Em outras
palavras, mostre que χ≥
χ(G) ≥ ω(G)
para todo grafo G.
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E 3.7.38 Suponha que um grafo G tem uma clique com k vértices e uma colo-
ração dos vértices em k cores. Prove que a clique é máxima e que a coloração
é mínima.30
E 3.7.39 Mostre que, para todo k, existe um grafo sem cliques de tamanho
k que não admite coloração com k (ou menos) cores. Em outras palavras,
mostre que existem grafos G tais que χ(G) > ω(G). Mostre que para cada k
existe um grafo G tal que χ(G) = k e ω(G) = 2.
E 3.7.43 Prove que todo grafo G admite uma cobertura por cliques de tama-
nho ≤ n(G) − δ(G).
E 3.7.44 Mostre que um grafo H é isomorfo ao grafo das arestas (veja exercí-
cio 1.1.25) de um outro grafo G se e somente se existe uma coleção de cliques
de H tal que cada aresta de H tem ambas as pontas em uma e apenas uma
das cliques e todo vértice de H pertence a no máximo duas das cliques.
E 3.7.45 Seja ε um número real positivo (por exemplo, 0.1). Mostre que
1 n
χ(G) >
2 + ε log2 n
30
Uma tal clique pode ser usada como certificado da minimalidade de uma coloração.
Reciprocamente, uma tal coloração pode ser usada como certificado da maximalidade da
clique.
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ED 3.7.46 Mostre que por menor que seja o número ε no intervalo aberto
(0, 2), tem-se
1 n
χ(G) <
2 − ε log2 n
para quase todo grafo G em G(n). (Compare com o exercício 3.7.45.)
C ASO 2: X1 ∪ X2 ∪ X3 6= VG .
Escolha um vértice v em VG r (X1 ∪ X2 ∪ X3 ).
Escolha i em {1, 2, 3} tal que e Xi ∪ {v} é estável.
Comece nova iteração com Xi ∪ {v} no papel de Xi .
E 3.7.50 Mostre que o grafo de Petersen (figura 2.1) não admite 3-coloração.
E 3.7.51 Quantas arestas no máximo pode ter um grafo com n vértices que
admite uma 3-coloração dos vértices?
31
Não se conhece um algoritmo rápido que decida se um grafo é 3-colorível. Em termos
técnicos, esse problema de decisão é NP-completo. Veja observação na página 15.
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3.8 Emparelhamentos
Duas arestas de um grafo são adjacentes se têm uma ponta comum.32 Um
emparelhamento (= matching) é um conjunto de arestas duas a duas não-
adjacentes.
Em outras palavras, um emparelhamento num grafo é um conjunto M de
arestas tal que |M ∩ ∇(v)| ≤ 1 para cada vértice v.
32
Alguns livros preferem dizer que duas tais arestas são independentes.
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E 3.8.15 Suponha que um grafo G tem uma ponte a. Mostre que ou todos
os emparelhamentos perfeitos de G contêm a ou nenhum emparelhamento
perfeito de G contém a.
33
Por definição, K ⊕ L é o conjunto (K ∪ L) − (K ∩ L). Esse conjunto é idêntico a
(K − L) ∪ (L − K).
34
Publicado em 1957 por Claude Berge ( − ).
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35
Assim, se uma cobertura tem o mesmo tamanho que um emparelhamento, ela serve de
certificado da maximalidade do emparelhamento.
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r r r r r r
A @ A @ A
A @ A A@
A @
A A @
A @A A @
r
r
A r @Ar Ar @r
r r r r r
B
@ B @B B
B @ B B @ B
B @B B @ B
r @
B r
@B r B r @ @B r
Figura 3.9: Um grafo (U, W )-bipartido. A área cinza indica uma co-
bertura. As linhas coloridas indicam um emparelhamento.
E 3.9.10 Seja G um grafo que admite uma bipartição. Mostre que α 0 (G) =
β(G).
36
Sugestão: Use o resultado do exercício 3.9.6.
37
Referência aos matemáticos húngaros König, Egerváry e outros.
38
Publicado em 1931 por Dénes König ( − ). O teorema também é atribuído a
Eugene Egerváry (1931).
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E 3.9.11 Seja G um grafo que admite uma bipartição. Prove que χ(G) =
ω(G).
E 3.10.1 Seja G um grafo (U, W )-bipartido. Suponha que |N(Z)| < |Z| para
alguma parte Z de U . Mostre que G não tem um emparelhamento que sa-
tura U .
Outra maneira de formular a questão: se algum emparelhamento sa-
tura U então |N(Z)| ≥ |Z| para toda parte Z de U .
E 3.10.5 Seja G um grafo bipartido r-regular com r > 0. Mostre que o grafo
tem um emparelhamento perfeito.
39
Publicado em 1935 pelo matemático inglês Philip Hall ( − ).
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E 3.10.8 Seja G um grafo (U, W )-bipartido com pelo menos uma aresta. Seja
X o conjuntos dos vértices em U que têm grau ∆(G). Mostre que o G tem
um emparelhamento que satura X .
E 3.10.9 (B OM) Seja G um grafo bipartido com pelo menos uma aresta. Mos-
tre que existe um emparelhamento que satura todos os vértices de grau ∆(G).
E 3.11.1 Seja T uma árvore e suponha que o(T − v) = 1 para cada vértice
v de T . Mostre que T tem emparelhamento perfeito. (Veja antes exercí-
cio 3.8.24.)
o(G − S) ≤ |S|
|M | ≤ γ(G, S) ,
1 1
sendo γ(G, S) o número 2
n(G) − 2
o(G − S) − |S| . γ( , )
40
O teorema foi publicado em 1947 por William T. Tutte ( − ).
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E 3.11.12 Seja G um grafo 3-regular sem pontes. Mostre que G tem um em-
parelhamento perfeito. Mostre que nem todo grafo 3-regular tem um empa-
relhamento perfeito.
41
O conjunto S serve de certificado da maximalidade do emparelhamento.
42
Trata-se de uma combinação do teorema de Tutte (exercício 3.11.4) com um teorema de
Claude Berge ( − ) publicado em 1958.
43
Publicada em 1963 e 1964 por Tibor Gallai ( − ) e em 1965 por Jack Edmonds.
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44
Jack Edmonds.
45
Quem sabe eu deveria dizer “cobertura de vértices por arestas”.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 83
E 3.12.3 Uma escola pode ser representada por um grafo (U, W )-bipartido:
cada vértice em U é um professor, cada vértice em W é uma turma de alu-
nos e um professor é adjacente às turmas para as quais deve dar aulas. Uma
46
Sugestão: Cada operário é um vértice do meu grafo; cada máquina também é um vér-
tice; cada aresta é uma tarefa, que associa um operário com uma máquina; cada cor é um dia
de trabalho.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 84
EI 3.12.9 Mostre que qualquer coloração das arestas de um grafo G usa pelo
menos ∆(G) cores. Em outras palavras, mostre que χ0 ≥
χ 0 (G) ≥ ∆(G)
47
Este é o “problema da grade de horários” (timetabling problem).
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 85
Mostre que o algoritmo usa no máximo 2∆(G) − 1 cores. Mostre que o algo-
ritmo usa no máximo 2χ 0 (G) − 1 cores. O algoritmo produz uma coloração
mínima?
E 3.12.15 Mostre que todo grafo bipartido r-regular admite uma coloração
das arestas com apenas r cores.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 86
E 3.12.17 Exiba colorações mínimas das arestas dos grafos das figuras 3.7
e 3.8.
E 3.12.19 Suponha que n(G) é ímpar e m(G) > 12 ∆(G) n(G) − 1 . Calcule
χ 0 (G).
E 3.12.21 Seja G um grafo r-regular. Suponha que G tem uma ponte. Mostre
que χ 0 (G) ≥ r + 1.
3.12.23 Sejam
E M e N dois emparelhamentos de um grafo G. Suponha que
|M | − |N | ≥ 2. Mostre que existem emparelhamentos M 0 e N 0 tais que
M ∪ N = M 0 ∪ N 0 e |M 0 | − |N 0 | < |M | − |N | .
48
Dénes König ( − ).
49
Sugestão: Veja exercício 3.12.23.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 87
χ 0 (G) ≤ ∆(G) + 1
para todo grafo G.51 Se combinarmos isso com o exercício 3.12.9, poderemos
dizer que ∆ ≤ χ 0 ≤ ∆ + 1 para todo grafo.
50
Publicado em 1964–1965 por Vadim G. Vizing (−), um matemático russo. O fato
também foi descoberto, independentemente, por Ram Prakash Gupta em 1966.
51
É tentador comparar essa desigualdade com a desigualdade χ ≤ ∆ + 1 do exercí-
cio 3.7.32. Mas as razões para as duas desigualdades são muito diferentes.
52
A conjetura foi proposta por I. T. Jakobsen, L. W. Beineke e R. J. Wilson em 1973.
53
A conjetura foi proposta por M. Behzad em 1965.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 88
54
Diga “máinor”.
55
Publicado por R. L. Brooks em 1941.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 89
E 3.13.3 Imagine uma grade em que todos os vértices exceto um estão co-
loridos. Cada vértices colorido tem uma de 3 possíveis cores. Invente uma
“heurística da troca de cores em componentes bicoloridas” (compare com o
exercício 3.12.14) para obter, a partir da coloração parcial dada, uma colora-
ção (total) com apenas 3 cores.
56
Sugestão: No início de cada iteração os vértices v1 , . . . , vj já foram coloridos com k
cores e G[{v1 , . . . , vj }] tem uma clique com k vértices.
57
Publicado por Lásló Lovász em 1972.
58
Em 2002, Maria Chudnovsky e Paul D. Seymour provaram, como base em trabalho
prévio de Neil Robertson e Robin Thomas, o “teorema forte dos grafos perfeitos” (Strong
Perfect Graph Theorem): um grafo G é perfeito se e somente se nem G nem G contêm
um buraco ímpar. Um buraco ímpar (= odd hole) é um circuito induzido com um número
ímpar ≥ 5 de vértices. Essa caracterização havia sido conjeturada por Claude Berge em
1960.
59
Publicado em 1966 por Tibor Gallai e em 1967, independentemente, por Bernard Roy.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 90
60
Uma orientação de um grafo consiste na substituição de cada aresta vw pelo par orde-
nado (v, w) ou pelo par ordenado (w, v). Um tal par ordenado é chamado arco. O resultado
é um grafo dirigido. Um grafo dirigido D é acíclico se não tem circuitos orientados. Um
circuito é orientado se todos os seus arcos são dirigidas no mesmo sentido.
61
Um caminho é orientado se todos os seus arcos são dirigidas no mesmo sentido.
62
A conjetura foi proposta por G. Hajós, em 1961.
63
A conjetura foi proposta por H. Hadwiger, em 1943.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 91
64
Referência ao matemático irlandês William Rowan Hamilton ( − ). Teria sido
mais justo homenagear o inglês Thomas P. Kirkman ( − ).
65
Indução é a arte de reduzir um problema a uma versão menor d’ele mesmo.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 92
E 3.14.5 Dê uma condição necessária e suficiente para que uma grade tenha
um circuito hamiltoniano.
EI 3.14.15 Seja S um conjunto de vértices de um grafo G tal que 0 < |S| <
n(G). Suponha que
c(G − S) > |S| ,
sendo c(G − S) o número de componentes de G − S . Prove que G não é
hamiltoniano.66 (Outra maneira de formular a questão: se um grafo G é
hamiltoniano então c(G − S) ≤ |S| para toda parte própria e não-vazia S de
VG .)
Mostre que a condição “c(G−S) ≤ |S|” é uma generalização da condição
“|U | = |W |” discutida no exercício 3.14.14.
E 3.14.20 Seja G um grafo conexo tal que δ(G) ≥ k para algum número natu-
ral k ≥ 2. Prove que G contém (1) um circuito hamiltoniano ou (2) um cami-
nho de comprimento pelo menos 2k (ou seja, um caminho com mais que 2k
vértices).68 (Sugestão: Sejam u e v os extremos de um caminho máximo P .
Mostre que o grafo (VP , EP ∪ ∇(u) ∪ ∇(v)) contém um circuito hamiltoniano.)
66
Sugestão: Comece por analisar os casos |S| = 1 e |S| = 2.
67
A conjetura foi proposta por Vašek Chvátal em 1971.
68
Note que as duas alternativas não são mutuamente exclusivas.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 94
E 3.14.22 Seja G um grafo com a seguinte propriedade: para cada par u,v de
vértices não-adjacentes,
d(u) + d(v) ≥ n(G) + 1 .
Prove que, para cada par u,v de vértices, G tem um caminho hamiltoniano
com extremos u e v.
E 3.14.23 Seja G um grafo e {V1 , V2 , V3 } uma partição de VG em partes não
vazias. Suponha que (1) cada vértice em V1 é adjacente a todos os vértices
de V2 ∪ V3 e (2) cada vértice de V2 é adjacente a todos os vértices de V3 .
Se |V2 | = 2|V1 | e |V3 | = 3|V1 |, prove que G é hamiltoniano. Se |V2 | = 2|V1 |
e |V3 | = 3|V1 | + 1, prove que G não é hamiltoniano.
69
Publicado em 1952 por Gabriel Andrew Dirac.
70
Não se conhece um algoritmo rápido para decidir se um grafo é hamiltoniano. Em
termos técnicos, esse problema é NP-completo. Veja os livros de Garey–Johnson [GJ79], Ha-
rel [Har92] e Sipser [Sip97].
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 95
71
O problema é NP-difícil. Veja os livros de Garey–Johnson [GJ79], Harel [Har92] e Sip-
ser [Sip97].
72
O problema é NP-difícil. Veja os livros de Garey–Johnson [GJ79], Harel [Har92] e Sip-
ser [Sip97].
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 96
Um ciclo num grafo é euleriano74 se passa por todas as arestas e todos os vér-
tices do grafo.75 Assim, um ciclo (v0 , v1 , . . . , vk−1 , vk ) é euleriano se e somente
se k = m(G). Um grafo é euleriano se tem um ciclo euleriano. Uma trilha é
euleriana se passa por todas as arestas e todos os vértices do grafo.
73
De acordo com essa definição, um ciclo pode ter comprimento 0. Já um circuito, por
definição, tem comprimento pelo menos 3.
74
Referência a Leonhard Euler ( − ).
75
Alguns livros não exigem que o ciclo passe por todos os vértices do grafo. A diferença
entre as duas definições é superficial.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 97
a r r ra r
h
r
A @aa
bT @r a ar
r Tr
c
Tg
T r r
Te
T a aa @
r
d
r
T
Tr f r aa @r
E 3.15.3 Para que valores de p e q uma grade p-por-q tem um ciclo euleriano?
EI 3.15.9 Mostre que todo grafo dotado de um ciclo euleriano tem uma de-
composição em circuitos. (Sugestão: Veja exercício 2.4.20.)
Mostre que todo grafo conexo dotado de uma decomposição em circuitos
tem um ciclo euleriano.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 98
EF 3.15.10 Suponha que um grafo G não é conexo. Mostre que G não tem
ciclo euleriano.
76
Portanto, um vértice ímpar é um certificado da inexistência de um ciclo euleriano.
77
Leonhard Euler ( − ).
78
Grafos eulerianos não têm vértices ímpares; grafos bipartidos não têm circuitos ímpares.
Mera coincidência, ou há algo mais por trás disso? Veja exercício 3.19.42.
79
Proposto em 1962 pelo matemático chinês Mei-Ko Kwan.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 99
80
Cuidado! O termo “conector” não é usual na literatura da teoria dos grafos.
81
Uma árvore geradora de um grafo poderia ser chamada esqueleto do grafo. Em alemão,
por exemplo, diz-se Gerüst (= andaime).
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 101
E 3.16.5 Prove que todo grafo conexo com dois ou mais vértices tem um vér-
tice v tal que G − v é conexo. (Compare com o exercício 2.6.17.)
(C ∪ {a}) r {b}
82
Os célebres algoritmos de Kruskal e Prim resolvem o problema. Esses algoritmos têm
um caráter “guloso”; eles são os mais antigos e mais conhecidos algoritmos gulosos da teoria
dos grafos. A prova da correção desses algoritmos depende do exercício 3.16.7.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 102
(F + a) − b ,
E 3.17.7 Suponha que um grafo G tem uma única subfloresta maximal. Mos-
tre que G é uma floresta.
83
Os célebres algoritmos de Kruskal e Prim resolvem o problema. Esses algoritmos têm
um caráter “guloso”; eles são os mais antigos e mais conhecidos algoritmos gulosos da teoria
dos grafos. A prova da correção desses algoritmos depende do exercício 3.17.6.
84
A propósito, eis um problema bem mais difícil: encontrar uma cobertura mínima de
circuitos por vértices. Uma cobertura de circuitos por vértices (= feedback vertex set) em
um grafo G é um conjunto de vértices que intercepta todos os circuitos de G, ou seja, um
conjunto X de vértices tal que X ∩ VC 6= ∅ para todo circuito C .
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 104
EF 3.18.2 Seja k a distância entre dois vértices v e w num grafo. Mostre que
(1) existe um caminho de comprimento k de v a w e (2) não existe caminho
de comprimento menor que k de v a w. Mostre a recíproca: se (1) e (2) valem
então a distância entre v e w é k.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 105
EF 3.18.8 É verdade que todo grafo conexo G tem uma árvore geradora T tal
que distG (u, v) = distT (u, v) para todo par u,v de vértices?
85
Breadth-First Search Algorithm.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 106
Restrições de paridade
86
Do ponto de vista técnico, seria mais cômodo usar a superfície da esfera no lugar do
plano. Mas os resultados são equivalentes.
87
Por definição, os dois extremos são distintos.
88
Alguns livros dizem “grafo plano”. Essa expressão não deve ser confundida com “grafo
planar”.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 108
E 3.19.3 Mostre que o 3-cubo (veja exercício 1.1.12) é planar. O 4-cubo tam-
bém é planar? O 5-cubo é planar?
Figura 3.16: K3,3 e K5 não são planares. Veja exercícios 3.19.7 e 3.19.8.
E 3.19.16 Mostre que o 4-cubo tem um menor isomorfo a K3,3 . Deduza daí
que o 4-cubo não é planar.
E 3.19.17 Mostre que K5 não tem menor isomorfo a K3,3 . Mostre que K3,3
não tem menor isomorfo a K5 .
89
Diga “máinor”.
90
Publicado em 1937 pelo matemático alemão Klaus W. Wagner ( − ).
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 111
Faces e dualidade
S
O suporte de um mapa plano (V, E) é o conjunto V ∪ E (trata-se, obvia-
mente, de um subconjunto de R2 ).92 Em outras palavras, o suporte do mapa
é o conjunto de todos os vértices do mapa e todos os pontos de R2 que per-
tencem a arcos do mapa.
Uma face (= face) de um mapa plano (V, E) é qualquer região do comple-
mento do suporte do mapa, ou seja, qualquer
S componente conexo (no sen-
93 2
tido topológico ) do conjunto R r V ∪ E). A fronteira de cada face é
formada por arcos do mapa; o número de arcos na fronteira de uma face f é
o grau de f .
Se o grafo de um mapa plano com 3 ou mais vértices é conexo e não tem
pontes (veja seção 2.5), então as faces do mapa são “bem comportadas”:
91
Publicado em 1930 pelo matemático polonês Kazimierz Kuratowski ( − ).
92
S
Se E = {A1 , A2 , . . . , Ak } então E denota o conjunto A1 ∪ A2 ∪ · · · ∪ Ak .
93
O conceito topológico de conexão é formalmente análogo ao conceito de conexão da
teoria dos grafos: uma parte X do plano é conexa se, para quaisquer pontos x e x0 em X ,
existe um arco com extremos em x e x0 cujos pontos estão todos em X .
94
Note que o grafo dual é definido a partir de um mapa e não a partir do grafo do mapa.
Um grafo (planar) pode ser representado por vários mapas planos diferentes, e cada um
desses mapas tem o seu grafo dual.
95
O estudo da dualidade planar fica mais “limpo” se a definição de grafo é liberalizada
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 112
E 3.19.28 Seja F o conjunto das faces de um mapa plano (V,PE). Suponha que
o grafo do mapa é conexo e não tem pontes. Mostre que f ∈F d(f ) = 2|E|,
sendo d(f ) o grau da face f .
para permitir que (1) duas ou mais arestas diferentes tenham o mesmo par de pontas (ou seja,
para permitir “arestas paralelas”) e (2) uma aresta tenha duas pontas iguais (arestas desse
tipo são “laços”). É claro que a definição de mapa plano deve ser liberalizada de acordo.
Mas prefiro não adotar essa liberalização no presente texto. Para compensar, será necessário
evitar ocasionalmente os grafos que tenham pontes ou vértices de grau 2.
96
Leonhard Euler ( − ).
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 113
D 3.19.31 Prove a seguinte conjetura:97 Todo grafo G com m(G) > 3n(G) − 6
contém uma subdivisão de K5 . (Veja exercício 3.19.19.)
E 3.19.33 Seja G um grafo com 3 ou mais vértices e cintura (veja seção 3.18)
não-inferior a 4. Mostre que se G é planar então m(G) ≤ 2n(G)−4. (Compare
com o exercício 3.19.29.) Deduza daí que K3,3 não é planar.
E 3.19.35 Mostre que todo grafo planar tem pelo menos um vértice de grau
não-superior a 5. Em outras palavras, mostre que δ(G) ≤ 5 para todo grafo
planar G. (Sugestão: Veja o exercício 3.19.29.)
E 3.19.38 Seja M um mapa plano que representa uma grade 3-por-4. Faça
uma figura do grafo das faces (ou seja, do grafo dual) de M .
E 3.19.39 Faça uma figura dos grafos das faces de cada um dos mapas dese-
nhados nas figuras 3.18 e 3.19.
97
A conjetura foi proposta por G. A. Dirac em 1964.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 114
E 3.19.42 (B OM) Seja G o grafo de um mapa plano (V, E). Suponha que G é
conexo, não tem pontes e não tem vértices de grau 2 (ou seja, δ(G) ≥ 3). Seja
G∗ o grafo das faces (ou seja, grafo dual) do mapa (V, E). Mostre que G∗ é
bicolorível se e somente se G tem um ciclo euleriano.
E 3.19.44 Uma cobertura dupla por circuitos (= circuit double cover) de um cobertura
grafo G é uma multicoleção98 de circuitos dotada da seguinte propriedade: dupla
por circuitos
98
Uma multicoleção pode conter mais de uma “cópia” de cada elemento. No presente
contexto, a multicoleção tem no máximo duas cópias de cada elemento.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 115
O conjunto de vértices de qualquer grafo planar pode ser colorido com pou-
cas cores.
E 3.19.45 Mostre que χ(G) ≤ 6 para todo grafo planar G. (Compare com o
exercício 3.7.32.)
E 3.19.46 Mostre que χ(G) ≤ 5 para todo grafo planar G. (Veja exercí-
cios 3.13.3 e 3.13.5.)
EDD 3.19.47 (T EOREMA DAS Q UATRO C ORES100 ) Mostre que todo grafo pla-
nar admite uma coloração dos vértices com 4 ou menos cores. Em outras
palavras, mostre que
χ(G) ≤ 4
para todo grafo planar G.
E 3.19.48 Mostre que existem grafos planares que não admitem coloração de
vértices com 3 cores apenas.
99
Szekeres e Seymour conjeturam (1973 e 1977, respectivamente) que todo grafo sem pon-
tes (planar ou não) tem uma cobertura dupla por circuitos.
100
Demonstrado em 1976 por Kenneth Appel e Wolfgang Haken. Demonstração simplifi-
cada em 1997 por Neil Robertson, Daniel P. Sanders, Paul D. Seymour e Robin Thomas. Veja
as páginas “The four color theorem” e “Four-Color Theorem”.
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 116
E 3.19.52 Mostre que α(G) ≥ 14 n(G) para todo grafo planar G. (Seria muito
interessante ter uma prova desse fato que não dependesse do teorema das
quatro cores, exercício 3.19.47.)
EDD 3.19.53 Mostre que χ 0 (G) = 3 para todo grafo 3-regular G planar. (Este
fato é equivalente ao Teorema das Quatro Cores, exercício 3.19.47.)
Apêndice A
O alfabeto grego
A teoria dos grafos, tal como outras áreas da matemática, considera o alfabeto latino
insuficiente e recorre freqüentemente ao alfabeto grego:
α A alfa ν N nü
β B beta ξ Ξ ksi
γ Γ gama o O ômicron
δ ∆ delta π Π pi
ε E epsilon ρ P rô
ζ Z zeta σ Σ sigma
η H eta τ T tau
θ Θ teta υ Υ upsilon
ι I iota ϕ Φ fi
κ K kapa χ X qui
λ Λ lambda ψ Ψ psi
µ M mü ω Ω ômega
117
Bibliografia
[BLS99] A. Brandstädt, V.B. Le, and J.P. Sprinrand. Graph Classes: A Sur-
vey. SIAM Monographs on Discrete Mathematics and Applicati-
ons. SIAM, 1999.
118
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 119
bxc, 34 ω, 59
dxe, 57 χ, 62
V (2) , 8 χ 0 , 83
VG , 8 o, 80
EG , 8 A ⊕ B, 31
n(G), 8
m(G), 8 adjacent, 7
c(G), 36 adjacentes
G, 8 arestas, 14, 70
Kn , 8 vértices, 7
Kp,q , 12, 50 alcanos, 8
L(G), 14 aleatório, 42
N(v), 17 algoritmo
Adj , 17 guloso, 56, 65, 68, 84, 85
N(X), 75 húngaro, 76
d(v), 17 alternating, 70
d(X), 30 Appel, 115
δ(G), 18 arco, 107
δ(X), 30 aresta, 7
∆(G), 18 de corte, 30
∇(X), 30 aresta-biconexo, 41
X ⊂ Y , 25 2-aresta-conexo, 41
Y ⊃ X , 25 arestas
G ⊆ H , 25 adjacentes, 14, 70
G ∪ H , 21 múltiplas, 8, 112
G ∩ H , 21 paralelas, 8, 112
G[X], 25 árvore, 38
G(n), 42 das distâncias, 105
G − v, 25 geradora, 100
G − X , 25 augmenting path, 71
G − e, 25 auto-complementar, 46
G − A, 25 β, 61
α, 54 Berge, 89
α 0 , 70 BFS, 105
β, 61 bicoloração, 62
120
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 121
bicolorível, 62 circuito, 22
biconexo, 41 fundamental, 101, 102
bipartição hamiltoniano, 91
de conjunto, 50 ímpar, 50
de grafo, 50 ímpar mínimo, 106
bipartido, 50 máximo, 91
completo, 12, 50 mínimo, 104
bipartite, 50 par mínimo, 106
bishop, 10 circunferência, 91
bispo, 10 classes de grafos, 16
Bollobás, 1 clique, 59
breadth-first search, 105 clique cover, 62
bridge, 30 clique number, 59
buraco ímpar, 89 closed, 29, 96
busca em largura, 105 cobertura
de circuitos
c(G), 36 por arestas, 103
caixeiro viajante, 95 por vértices, 103
caminho, 22 dupla por circuitos, 114
alternante, 70 por arestas, 82
de aumento, 71 por cliques, 62
hamiltoniano, 91 por vértices, 61
ímpar mínimo, 106 simples por circuitos, 96
maximal, 25 coboundary, 30
máximo, 25, 91 colorable, 62
mínimo, 104 k-coloração, 62
par mínimo, 106 coloração
carteiro chinês, 98 de arestas, 83
cavalo, 10 de vértices, 62, 88
certificado, 53, 67, 73, 81, 98 mínima, 62, 83
chinese postman problem, 98 total, 87
chromatic colorível, 62
index, 83 k-colorível, 62
number, 62 comparabilidade, 13
Chudnovsky, 89 complemento, 8
Chvátal, 93 completo, 8
ciclo, 29, 96 componente, 36
euleriano, 96 ímpar, 80
cintura, 104 comprimento
ímpar, 106 de caminho, 23
par, 106 de circuito, 23
circuit double cover, 114 de passeio, 96
circuit simple cover, 96 de trilha, 96
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bicolorível, 62 médio, 19
bipartido, 50 mínimo, 18
bipartido completo, 12, 50 greedy, 56, 65
k-colorível, 62 grid, 9
complementar, 8 guloso, 56
completo, 8
cúbico, 18 Hadwiger, 90
da dama, 9 Hajós, 90
da torre, 10 Haken, 115
das arestas, 14 Hall, 78
das faces, 111 Hamilton, 91
das palavras, 11 hamiltoniano, 91
de Catlin, 64 Heawood, 27
de comparabilidade, 13 heurística
de Heawood, 27 da troca de cores, 85
de intervalos, 13 hexágono, 23
de Kneser, 11 hidrocarbonetos, 8
de mapa plano, 107
incide, 7
de matriz simétrica, 13
independence number, 54
de Petersen, 11
independent, 54
de Turán, 58
índice de estabilidade, 54
do bispo, 10
indução, 26, 91
do cavalo, 10
interseção de grafos, 21
do rei, 11
intervalos, 13
dos estados, 12
isolado (vértice), 18
dual, 111
isomorfismo, 43
duro, 87, 93
isomorphism, 43
euleriano, 96
isthmus, 30
grade, 9
istmo, 30
hamiltoniano, 91
perfeito, 89 Kn , 8
planar, 13, 108 Kp,q , 50
plano, 107 Kn , 8
regular, 18 king, 11
simples, 8 Kirkman, 91
vazio, 8 Kneser, 11
grafos disjuntos, 21 knight, 10
graph, 7 König, 76, 86
graph design, 48 Kruskal, 101, 103
grau, 17 Kuratowski, 111
de conjunto, 30
de face, 111 L(G), 14
máximo, 18 laço, 8, 112
FEOFILOFF www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/ 124