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O templo

Lucky de Oliveira
Abra a porta. Brasília-DF
Deixe-me entrar,
As sandálias mundanas
Estão do lado de fora.
Antes o regozijo da
contemplação
Deste templo que tanto
veneras;
Depois tatear cada curva, os
eixos
E os caminhos deixando o
coração
Enxergar a beleza que irradia.
Não tranque a porta,
Pois já sou prisioneiro deste
momento.
Entretanto, não posso ficar,
Porque preciso da liberdade
Para me lembrar deste
sentimento;
E de entrar
Só quando você deixar.

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