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RAINHA EM FOLHA
ESCOLA SECUNDRIA RAINHA D. AMLIA
Nmero
24
ANO VII
UM INSTANTE DE BALLET
Os holofotes focam um corpo fino e elegante,
b ra n c o n o p a lc o re s p la n de c e n te .
A orquestra toca uma msica suave e
vagarosa, como a chuva cada na terra ou
uma aragem fresca de vero.
E a sua postura deixa-se levar em perfeita
harmonia... Os ps branquinhos vestidos
com sapatilhas cor-de-rosa clarinho tocam
o cho com delicadeza, como se tudo fosse
de porcelana, at ela prpria.
No me apetece acabar com esta boneca
que dana, mas que, sendo fruto da minha
caneta, ter, daqui a cinco palavras, de parar
de danar.
MADALENA QUINTELA 11 F
NOVA PERSPETIVA
SEGUNDO
PERODO
Ano letivo 2014-2015
EDIO
Anabela Caldeira
Dina Gimenez
Filipa Barreto
Francisco Agostinho
O BRILHO DO BALLET
A dana uma arte, uma arte de beleza.
Quando danamos, sentimo-nos livres e ao
mesmo tempo delicados. Cada movimento,
cada estilo, cada postura, cada passo, tudo
nos faz sentir como um pssaro solto a voar.
Em apenas alguns segundos,
experimentamos a sua liberdade, a sua
leveza, as suas sensaes.
E isto o ballet, e este o seu brilho.
MARTA FARINHA, 11F
MARIA TAVARES 11 F
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DANO E BRILHO
Quando eu dano, alguma coisa corre mal.
Um bom bailarino tem de ter uma coisa
essencial: ps! Msica tambm importante.
Ter ritmo ajuda. O que interessa que,
quando estamos a danar, temos de nos
soltar e mexer.
Com vergonha ou sem estilo, posso sempre
brilhar!
DUARTE FERREIRA, 11A
IRRESPIRVEL
O eterno danar da liberdade sobre os meus
ps. A sufocante beleza dos teus lbios na
minha pele. O ritmo apaixonante dos nossos
olhares fogosos, dos nossos corpos
deambulantes. A luz que os teus dedos
reproduzem quando me agarras no cabelo,
enquanto sucumbimos num beijo fluido e
longo como a neve que acaricia aquelas
montanhas com que costumamos sonhar.
Estes so os momentos que procuro dentro
de mim quando a caneta me cai e os olhos
querem fechar.
HENRIQUE CLAUDINO, 11F
CAMINHO, ENFIM
Hoje, encontro-me a passear pela cidade,
sobre o movimento delicado das brisas de
ar fresco que passam em torno do meu
corpo, que me dizem que este o caminho
certo a seguir. O caminho no tem sentido,
so apenas ruas cujo fim no est vista,
iluminadas por uma suave luz. Reparo numa
das ruas (a luz, ali, mais brilhante, mais
intensa, decido segui-la). Depois de circular
por ela, apercebo-me de que no se trata de
uma rua normal mas, sim, da liberdade.
GUILHERME BTO , 11F
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