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N 5 : m a r o - abr il d e 20 1 5 | B ib lio t e c a
EFEMRIDES DO MS (maro)
NOVIDADES
OS LIVROS DA SEMANA
Isto ,
palavras,
formas indecisas
procurando um eixo que
lhes d peso, um sentido capaz de conter
a sua inocncia
uma voz (uma palavra) a que se prender
antes de se despedaarem
contra tanto silncio.
Manuel Antnio Pina, Tanto silncio.
O livro um dos objetos raros, por onde se construram caminhos, fronteiras que fundaram novas realidades. O livro alimenta a imaginao, cria a fantasia e concede-nos a possibilidade de
alimentar novos territrios para uma esperana, feita de mundos
alternativos aos critrios da econometria. O livro constri, no
universo das ideias, um realismo superior realidade, pois dnos as fronteiras ilimitadas da leitura. Embora muitos dispensem
esta chave de abrir tesouros e vidas infindveis, ela um imenso
privilgio. -o, pois significa que supermos as mais baixas
condies da utilidade dos dias, que j no vivemos num
quotidiano de carncias, de sobrevivncia e de medo. A leitura
permite ter acesso a um espao de recolhimento, para desfrutar
momentos de lazer e de conhecimento. O que faz a grandeza do
livro a sua essncia, isto , no a leitura em si, mas a criao
das imagens que ela suscita. O livro o nico suporte de leitura
que se basta a si prprio, pelo que s depende do leitor, do seu
tempo privado, ao contrrio da televiso, ou do cinema. O livro
chama-nos, carece do nosso entusiasmo. Ler , assim, acima de
tudo, o momento de construo de imagens, o levantar a
cabea, imaginando essas imagens que a leitura trouxe. A
leitura, a sua essncia, repousa na construo dessa reflexo,
nesse tempo individual.
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A GU S T INA BES S A - L U S
E A d e QU E IRO Z
Jos Maria de Ea de Queiroz
nasceu na Pvoa do Varzim em
| Biblioteca Escolar | Escola Secundria Rainha Dona Amlia | Boletim N 5 maro/abril de 2015 |