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INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 14
EGITO ...................................................................................................................... 27
O PAISAGISMO NO EGITO ..................................................................................... 34
O DESIGN NO ANTIGO EGITO ............................................................................... 38
O URBANISMO NO ANTIGO EGITO ....................................................................... 44
A PRAÇA ..................................................................................................................... 79
SÓCRATES ................................................................................................................. 82
AMÉRICA E ÁFRICA REFÉM DE UMA EUROPA QUE VOLTA A ESCRAVIZAR ... 154
Hi,Hi,Hi,Hi,Hi,Hi,!...
cuidando cá guarecer
1
A pretensão da doutrina consistia em legislar sobre muitas pessoas como se
fossem poucas. As leis universais em Moisés são ortodoxas, já os cânones católicos são
casos particulares, portanto sendo heterodoxas. Contudo, os padres confessores laboram
com valorações de circunstância e identidade. Por várias vezes deixando transparecer ao
historiador muitas verdades sobre a sua época, sobre a organização que eles admitiam
natural, sem muitas vezes nem se dar conta de que estariam revelando
despretensiosamente muitos traços de sua sociedade. Muitas contradições surgiam da
idéia isonômica da lei, proposta por Aristóteles, eles consideravam que esse axioma fosse
além de despótico, rudimentar e vicioso como também insuficiente para coordenar toda a
república Cristiana. Diante disso eles arrojavam levar a cabo tratar de todos os casos, pois
o silogismo variava se fosse infiel, leigo, Papa ou Rei, ainda que fosse tradicionalmente
estabelecido biblicamente que todos são iguais diante dos olhos de Deus.( At 10.34,Rm
2.11, Pv 22,2.)
Introdução
Figura 2. Pórticos, é composto de dupla colunata que com o peso das vigas fica
neutralizada a ação de cargas que ocorrem de maneiras variadas ao longo do tempo pelo
vento e pelas fatores acidentais.
Figura 3. O Típico acampamento de sobrevivência é ladeado por cerca feita de madeira e cipó
além do Portal de entrada. Ao redor do abrigo é organizado o mobiliário com mesa, fogueira, cadeiras
e estoque de materiais, comida e água e espaço para as necessidades físicas.
Figura 5. Exemplo de Ação Forças Horizontais, Verticais
com a Soma do Momento.
"Eu devia estar feliz por que eu ganho vinte cruzeiros por dia
e o engenheiro desgraçado aí..."
Capitulo I
Figura 7.O edifício de arenito dedicado ao deus falcão Hórus foi concluído
em três etapas
Um dos templos mais bem preservados do Egito é dedicado
ao deus falcão Hórus e foi construído entre 237 e 57 a.C durante o
período ptolomaico. Orientado Norte-Sul, o templo de Edfu está
representado nas plantas da figura acima. Era mais ou menos um
templo assim que o corrupto sacerdote Wemai coordenava, e era
mais ou menos assim a necrópole onde o intendente Sinorri queria
ser sepultado,e também mais ou menos assim onde o camponês
Cunapopi fora preso e julgado pelas autoridades judiciarias,pois a
forma de governo no Egito era a Teocracia, ou seja, os sacerdotes
desempenhavam o papel de juízes em causas civis, é tanto que
Cunapopi só tem sua causa deferida após ameaçar os juízes com o
medo do julgamento de Anúbis.
Capitulo I
A lista de termos abordados
neste livro sobre a arquitetura egípcia
é: Mastaba, pirâmide escalonada,
obeliscos, serdab, paredes de arenito,
torres de pilão, propilon, pirâmides,
covetto, cornijas, lótus, palma de
papiro.
Capitulo I
Figura 9.Conjunto de peças de xadrez inspirado em Anúbis
do panteão egípcio
O egiptólogo Howard Carter (1874-1939) finalmente
descobriria o que estava escondido atrás do muro até a câmara mais
interna da tumba, cujo acesso ele teve no começo do século XX.
Figura 10. Cavalo de Passeio Figura 11. Howard Carter encontrou esse
de Tutancâmon par de sandálias na tumba funerária do jovem
Faraó Tutancâmon.
Capitulo I
Figura 12. Tutancâmon - A Múmia Mais Famosa De Todos Os
Tempos
Capitulo I
Um jogo milenar do Egito
chama-se Mancala. Mancala é o
mais antigo jogo de tabuleiro que
ainda hoje, é jogado amplamente no
mundo. Existe há mais de 7 mil
anos. É bastante fácil aprender a
jogá-lo. A palavra “Mancala” tem Figura 16. Mancala:Brinquedo e
origem na palavra árabe “nagaal” jogo do Antigo Egito
Capitulo I
Se a última peça que você soltar estiver em um buraco vazio
ao seu lado, capture a peça e as peças do buraco diretamente
opostas, colocando-as em sua Mancala.
Figura 17. No Antigo Egito não eram apenas os humanos que passavam pelo
processo de mumificação
Capitulo I
O paisagismo no Egito
O que sabemos sobre o paisagismo no Egito vem de fontes
epigráficas, literárias e não literárias, e por muitas vezes
arqueológicas. Da mesma forma que o arranjo de hoje, os egípcios
ricos tinham propriedades espaçosas com casas confortáveis,
enquanto os pobres eram trancados em guetos. Compreendemos a
situação do homem egípcio, que será oportuno ver como era o lugar
Capitulo I
as habitações é uma hipérbole, não passavam de sórdidos, tugúrios
de um único piso, com as portas partidas e sem janelas, não havia
soalho, só terra batida, era tão leve e tão baixo que um homem de
estatura média se levantasse rapidamente abriria um buraco no teto,
nessas choupanas não havia mobiliário: não havia cadeiras nem
camas mas apenas uma ou duas velhas esteiras de palha onde se
dormia um jarro de barro para a água, vasilhas toscas e um cesto
para manter o pão e o grão afastados do enxames de ratos e
ratazanas que infestavam a casa e toda aldeia, era tudo que ele
conseguia possuir, tinha tão pouco valor que passava o dia e a noite
aberta, já que sua extrema pobreza já lhe era suficiente para afastar
os ladrões.
Por volta dos finais do Novo Império entre 1100 a.C mais ou
menos existiu um sacerdote em Heliópolis, chamado Wemai, que fora
destituído de seu cargo e que é ao mesmo tempo, o autor declarado
dessa carta e o herói da narração, depois de ser banido de sua
cidade, fixa-se numa comunidade isolada e pobre as margens do Nilo,
ganha o pão cultivando um minúsculo campo, o local é dominado por
um chefe sem escrúpulos e pelos seus cruéis colaboradores, os
camponeses tem uma vida miserável, quem vai pedir qualquer coisa
ao chefe é imediatamente escorraçado, se alguém ousa protestar, os
sequazes do chefe acalmam-no com a falsa gentileza e adulação. O
próprio chefe não hesita em fazer promessas vãs para pôr fim às
queixas do povo, são impostas restrições de todas as gravidades,
falta de pagamentos, exploração trabalhista pela vida inteira.
Capitulo I
impostos, havia épocas de instabilidade social quando as classes
trabalhadoras sempre oprimidas e desprezadas, já não podiam
suportar os seus tormentos e se entregavam a vagas de violência e
de rapina, devastando a região e invertendo as condições do pobre e
do rico.
Figura 19. Heródoto fica fascinado pelo modo de produção egípcio, a forma que
eles obtêm o fruto da terra, o pouco trabalho, fala da regularidade do tempo.
Capitulo I
Desde o berço até o túmulo a vida do servo era um conflito
social com salários miseráveis, diversas necessidades, miséria,
fome, doenças crônicas, condições de vida sórdidas, patrões
arrogantes, pesados impostos, qualquer uma dessas tristes
circunstâncias sempre afligiram o camponês. Não existiam
propriamente espaços públicos como praças. As partes dedicadas a
contemplação e paz de espírito eram áreas particulares do faraó ou
da nobreza egípcia. Os contratos e termos de emprego eram
totalmente arbitrários, o salário do camponês, que podia ser pago em
moeda metálica, que só fora utilizada com a chegada dos gregos no
Egito, fala que mais se parecia com uma esmola, fala também que
alguns camponeses quando era pra chorar de alegria ganhava uma
jarra da cerveja. Os camponeses que não podiam pagar os pesados
impostos como eram castigados, sobre as prisões, a forma de
punição, e chegando até mesmo a punir familiar, tomando como base
as pinturas das paredes, que mostram diversas aflições dos
perdulários. Muitos camponeses e trabalhadores eram isentos da
corveia, em teoria, mas nem sempre na pratica, somente os que
prestavam serviços a certos templos que gozavam dessa imunidade.
O Ankh era um símbolo egípcio antigo da vida eterna e da
imortalidade. A palavra também significa Ankh "espelho" no idioma
egípcio antigo, como em um espelho para a alma.
Figura 20.Ankh
Capitulo I
O design no Antigo Egito
Os templos do complexo de Karnak ficam majestosamente na margem leste
do Nilo, em Luxor.
Capitulo I
Figura 22. Paleta de colunas e de combinações prediletas dos Templos, tecidos,
paredes e pisos.
Capitulo I
Figura 23.Alguidá de barro
Capitulo I
Figura 24. Joias,machado e urnas funerárias de alto padrão do Egito Antigo
Capitulo I
Figura 25.No Egito a estética se funde com o meio ambiente e
suas relações com os animais são radicais.
Capitulo I
Figura 27. Design de cadeiras de luxo para nobreza
Capitulo I
O urbanismo no Antigo Egito
As questões apontadas neste bloco de conteúdo dizem
respeito às sociedades industriais e é importante que o aluno
compreenda que existem sociedades em que essas questões são de
outra ordem. Diferentes culturas se relacionam com a natureza
explorando ou não determinados recursos presentes em seu espaço
segundo sua visão de mundo. Esta área estava estruturada em torno
de um palácio cercado por uma muralha que servia como residência
do soberano, o Palácio da Margem Norte. Tudo era planejado antes
para reconhecimento dos tipos de uso e ocupação do solo em cada
sítio.
Capitulo I
Amarna, a cidade desaparecida de Aquenaton guarda muito
do conhecimento perdido dos antigos pode ser dessa forma,
utilizado para o debate na escola pode incluir a dimensão política e a
perspectiva da busca de soluções para situações como a
sobrevivência de pescadores na época da desova dos peixes, a falta
de saneamento básico adequado ou as enchentes que tantos danos
trazem à população.
Capitulo I
Uma pirâmide tem que ser construída com especificações
extremamente precisas.
Capitulo I
Existiam uma
diversidade imensa
de utilidades que os
egípcios davam para
o linho, que por isso
era colhido em
diferentes épocas,
por exemplo para
confecção tinha que
estar totalmente
crescido, para s e
produzir fibras
grosseiras, para
cordas e redes,
cestos. “
Trabalhamos para o
patrão! O dia está
bonito e nós
estamos á fresca, os
bois vão puxando, Figura 31.Estatueta de uma empregada doméstica
de madeira. Altura, 38 cm Vindo da tumba de Gua, em Deir
puxando, o céu está Bersha. Museu Britânico.
como o desejamos, trabalhamos para o patrão...''(Trecho de uma
música da época)
Capitulo I
lavouras, celeiros, panificação e açougue. Esta estatueta mostra a
última etapa deste processo. Essa estatua pode ser utilizada para o
debate com o tema da solução dos problemas ambientais porque tem
sido considerada cada vez mais urgente para garantir o futuro da
humanidade e depende da relação que se estabelece entre
sociedade/natureza, tanto na dimensão coletiva quanto na individual.
Nesse contexto fica evidente a importância de educar os brasileiros
para que ajam de modo responsável e com sensibilidade,
conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro;
saibam exigir e respeitar os direitos próprios e os de toda a
comunidade, tanto local como internacional; e se modifiquem tanto
interiormente, como pessoas, quanto nas suas relações com o
ambiente, também pode ser levado a debate o gênero sobretudo em
vista da precária condição social
desfrutada pelo indivíduos do sexo
feminino, que no Egito daquela
época sofriam toda sorte de
restrições, sem poder trabalhar fora,
sem poder estudar, sem poder
decidir sobre sua vida, ou sequer
sobre o número de filhos, pois tudo
isso eram prerrogativas reservadas
exclusivamente aos indivíduos do
sexo masculino.
Capitulo I
"Morrendo o arquiteto, os filhos não perderam tempo em seguir
lhe o conselho. Foram, à noite, ao palácio, e, encontrando a pedra
designada, deslocaram-na facilmente e subtraíram dali grandes
somas. O rei, entrando um dia no esconderijo, ficou tomado de
espanto ao notar sensivelmente diminuído o conteúdo dos vasos
onde guardava o dinheiro, não sabendo a quem acusar, pois os selos
da porta estavam intactos e tudo muito bem fechado. Voltando ali
mais duas ou três vezes e percebendo que o dinheiro minguava cada
vez mais (os ladrões não cessavam de tirá-lo), mandou colocar uma
armadilha em torno dos vasos. Os ladrões chegaram, como das
outras vezes. Um deles, entrando na frente, foi direto aos vasos,
caindo na armadilha. Vendo-se apanhado, chamou o irmão e,
relatando-lhe sua desdita, pediu-lhe que lhe cortasse a cabeça, a fim
de que, não sendo reconhecido, não se tornasse a causa da perda da
família. O outro, vendo que ele tinha razão, obedeceu, repôs a pedra
no lugar e voltou para casa com a cabeça do irmão. "No dia seguinte,
logo pela manhã, o rei dirigiu-se ao compartimento onde guardava o
tesouro. Aproximou-se dos vasos e recuou cheio de espanto ante
aquele corpo sem cabeça, preso na armadilha. Maior ainda foi o seu
assombro ao notar que o edifício não apresentava nenhum sinal de
dano, não podendo absolutamente imaginar por onde entrara aquele
indivíduo. Confuso e desejando solucionar o enigma, tomou a
seguinte resolução: mandou pendurar na muralha o cadáver,
colocando guardas ao lado, com ordens de levar à sua presença
quem quer que chorasse ou gemesse ao contemplar o morto. A mãe
do ladrão, ciente de tudo e indignada com isso, chamou o outro filho
e concitou-o a empregar todos os esforços para retirar o cadáver e
trazê-lo para casa, ameaçando-o de ir ela própria denunciá-lo ao rei,
caso não fizesse o que lhe pedia. O jovem, não conseguindo demovê-
la de tão temerário propósito e temendo que ela executasse a
ameaça, concebeu este engenhoso plano: Carregou alguns burros
com odres cheios de vinho e pôs-se a tocá-los em direção ao palácio.
Ao aproximar-se do local onde se achava o corpo do irmão, abriu dois
ou três odres, deixando que o vinho jorrasse com abundância e
fingindo o maior desespero, como se não soubesse o que fazer em
tão embaraçosa situação. Os guardas, observando aquela cena,
trataram logo de recolher o vinho que caía, certos de que poderiam
aproveitar o que conseguissem salvar. O jovem, simulando cólera,
descarregou sobre eles toda sorte de injúrias. Como os guardas
procurassem consolá-lo, fingiu abrandar-se e desviou as alimárias do
caminho, tratando de fechar bem os odres. Entreteve-se, então, a
conversar com os guardas, que procuravam alegrá-lo com motejos e
ditos espirituosos, e estabelecendo-se a camaradagem entre eles,
ofereceu-lhes um dos odres de vinho. Sentando-se ali mesmo, os
guardas, convidando-o a lhes fazer companhia, entregaram-se
inteiramente ao prazer da bebida. O jovem, que aceitara prontamente
Capitulo I
o convite, vendo-os cada vez mais alegres sob a ação do seu
generoso vinho, deu-lhes mais um odre. Bebendo em demasia, os
guardas embriagaram-se, e, vencidos pelo sono, estenderam-se no
chão, adormecendo profundamente. Vendo avançada a noite, o
jovem raspou, por zombaria, a barba dos guardas apenas do lado
direito, desprendeu o corpo do irmão, colocou-o sobre um dos
animais e voltou para casa. O rei, cientificado do rapto do cadáver do
ladrão, encheu-se de cólera; mas como desejava descobrir de
qualquer forma o autor da façanha, tomou uma incrível decisão:
prostituiu a própria filha num antro de perdição e ordenou-lhe que
recebesse igualmente toda classe de homens, obrigando-os, porém,
antes de conceder-lhes os favores, a dizer o que haviam feito de mais
ardiloso e pérfido na vida. Se algum deles se ufanasse de haver
raptado o corpo do ladrão, devia ela retê-lo, não o deixando escapar
de maneira alguma. A filha obedeceu às ordens do pai, mas o ladrão,
percebendo a manobra, quis mostrar ser mais astuto do que o rei.
Cortou, bem junto ao ombro, o braço de um homem recém-falecido,
e, ocultando-o sob o manto, foi procurar a princesa. Ao fazer-lhe esta
as mesmas perguntas que já fizera aos outros homens que ali haviam
estado, contou-lhe o rapaz que a sua ação mais pérfida havia sido
cortar a cabeça do irmão apanhado numa armadilha quando roubava
os tesouros do rei, e a mais ardilosa, haver-lhe raptado o corpo,
depois de ter embriagado os que o guardavam. Ouvindo a tão
esperada resposta, a princesa tentou prendê-lo, mas, encontrando-
se eles no escuro, o jovem estendeu-lhe o braço do morto, que ela
segurou, julgando ser o do ladrão, enquanto este ganhava a porta e
fugia. O soberano, informado do que se passara, ficou assombrado
com a astúcia e audácia daquele homem, e abandonando a ideia de
vingança, mandou apregoar por todas as cidades que concedia o
perdão ao criminoso e que se este quisesse ir à sua presença,
cumulá-lo-ia de outros favores. Confiando na palavra do soberano, o
rapaz foi procurá-lo. Cheio de admiração por aquele jovem que o
ludibriara e não temera sua cólera, Rampsinito deu-lhe a filha em
casamento, considerando-o o mais astuto dos homens, pois que se
os Egípcios se julgavam superiores a todos os mortais, o jovem se
mostrara superior aos Egípcios"
Capitulo I
Figura 33. Senet "Jogo de passagem da alma para outro mundo".
Capitulo I
O segundo jogador lança os quatro estiletes e começa por
mover a peça posicionada na casa 9. Depois disso qualquer peça
pode ser movimentada.
3. Quando uma peça cai numa casa ocupada por uma peça
adversária, esta diz-se atacada e trocam de posição, indo a peça
atacada para a casa de proveniência da peça atacante.
Capitulo I
início do percurso. Isto é, a peça reentra na casa indicada pelos
números dos dados.
Capitulo I
A cidade e a casa pagã
Ocidental
Na mitologia grega,
segundo Hesíodo, certa vez
Cronos, o titã caçula do céu
e da terra, engoliu um
penedo enrolado em lençóis
pensando que estava
devorando seu filho recém-
nascido Zeus. Na
cosmogonia romana a
mesma narrativa é muito
conhecida, pois no seu
Templo na entrada do
Fórum, no Capitólio era
exibido a escultura de
Saturno engolindo um
Bétilo. No quadro a óleo
sobre reboco de Goya de
1819, o pintor interpretou
que a sua esposa Reia
esculpiu em uma pedra
falante do oráculo uma
criança. Cronos apesar de
Figura 34. Estátua de Saturno que servia de sentir muita fome, não
adereço ao Fórum Romano.
tinha nada de burro,
contudo a sua esposa
sendo muito mais inteligente conseguiu enganá-lo. Esse mito nada
tem a ver com o que ele sugere à primeira vista, da natureza maléfica
de um pai infanticida, essa alegoria vem a confirmar o espírito pratico
da justiça dos antigos e era aplicado aos previsíveis e biltres que
sempre contornam um problema da mesma maneira. Então, a máxima
latina dizia: “Poena par esto noxiae”. Seja o castigo equivalente ao
mal. Todavia, Cronos perdeu seu trono e vomitou todos os seus
filhos e assim deu origem as divindades do Olimpo.
A História é sempre uma narração verdadeira, é algo que se
pode contar. Como Deus incutiu no homem o amor pela verdade,
então a História serve a Verdade, assim como diz o ditado que
qualquer cabelo por mais fino que seja faz sombra, se assim
Capitulo I
podermos dizer a História por mais insignificante que seja, se
verdadeira for, ele é digna de nota pois dela podemos tirar algum
proveito, assim como a mentira por menor que seja, faz nojo, o mal
que faz o lobo apraz o corvo, ou como se diz é melhor uma gota de
verdade que um barril de mentiras.
A Bíblia nos ensina através de seu profeta Isaías no capitulo
quarenta e cinco, que o próprio Deus arrombava as portas de bronze
e quebrava os ferrolhos diante de seu ungido Ciro para abater as
nações e desarmar os Reis. Ciro, filho de Cambises, Rei da Pérsia,
descendentes de Perseu, fora educado da maneira persa, pela lei era
prerrogativa dos pais oferecerem a educação que quisessem, e os
filhos a partir de certa idade, são independentes, pela lei é proibido
roubo, invasão a propriedade privada, adultério, desobediência aos
magistrados e o furto. As crianças eram educadas por homens que
já não estavam mais em idade militar, os jovens vivem para a caça,
pois a caça é a preparação para guerra, os anciões não vivem fora da
pátria, ocupam-se de coisas públicas e particulares. Seus
contemporâneos viram que ele era em tudo superior e o olhavam com
grande admiração. Paciente, respeitador dos idosos, submisso aos
magistrados também o descreveram como grande general, loquaz,
circunspecto, amante da honra, bom servidor de seus superiores,
bom cavaleiro, frugal, o melhor na seta e no arco, respeitador de seus
compatriotas, religioso, fazedor de sacrifícios, aprendeu com seu pai
a arte de governar, que é melhor vigiar que punir que é melhor
prevenir que remediar, que na guerra o general deve sofrer mais de
que seus soldados, que a única coisa que compensa desse
sofrimento é a gloria que dela provem, e pela convicção que seu
nome não ficará no esquecimento, que é melhor a obediência
voluntária que a obrigada. Povos que nunca viram o grande Rei o
obedeciam de prontidão, Ciro dominou os Medos e Hircanos, venceu
a Síria, Assíria, Arábia, Capadócia, Ligia, Fenícia, Babilônia, Índia,
Chipre, Egito, conquistou os mais altos montes do Líbano e que seria
Capitulo I
até prolixo continuar mencionando, apesar de numerosos súditos na
Ásia ainda havia nações autônomas, mas especificamente na Trácia,
na Lacedemônia e na Ilíria, onde os persas nunca puderam alargar
seus domínios e podemos assim afirmar, que é justamente nessa
resistência que se encontra o nascimento da civilização Ocidental. O
próprio Ocidente passa a ser entendido aqui como um acontecimento
especifico da Antiguidade Clássica, ou seja, um fenômeno
surpreendente derivado de uma reação a expansão imperialista
territorial pérsica nos Bálcãs, mas por algum terrível erro postal, foi
entregue aos cristãos.
Capitulo I
encontrar na arquitetura uma solução através do falso arco e da falsa
abóbada, assim como na Europa o gótico vai encontrar a solução do
arcobotante para a coluna ogival assim também fugindo da
concepção estrutural trílitica.
Capitulo I
Para nós ocidentais cristãos é difícil situar os valores greco-
romanos sem nos considerarmos herdeiros de sua liberdade, de suas
tradições, de suas instituições e suas leis. Geralmente nos
orgulhamos de pertencer a essa identidade histórica apesar de
admitirmos também que na parte cultural predomina crendices,
ocultismos, supersticiosos e infantis ritos iniciáticos, porém é
justamente essa religião primitiva que vai fixar os elos de parentesco,
os limites da ciência (como, o que, para que e porque), a organização
da cidade, vai estabelecer o casamento e a autoridade paterna e
esses valores são mais antigos que os Dóricos e os Etruscos, remete
a uma antiguidade sem data que vaga pelos 7 mares em busca de um
solo para chamar de seu. Como diria Fustel de Coulanges
"Felizmente, o passado nunca morre por completo para o homem...",
apesar de os hinos mais antigos serem os orientais, todavia as
construções de pedra mais antigas são as Stonehenge europeias [2]
datando de 6 a 4 milênios antes de Cristo. As representações de
divindades mais antigas catalogadas são as ocidentais como a Vênus
de Willendorf datando de 23.000 antes de Cristo. A caverna de Pech
Merle [3] é o abrigo decorado artisticamente mais antigo do mundo e
é situada na França. A disposição da caverna, cujas paredes estão
pintadas com bovídeos, cavalos, cervos, cabras selvagens, felinos,
entre outros animais, permite ao historiador desconfiar que se trata
de um santuário onde era oferecido o alimento e o clã era absolvido
pela prática da caça. As investigações levadas a cabo durante os
últimos decênios permitem situar a cronologia das pinturas no final
do Solutrense e princípio do Madalenense, ou seja, 17.000 anos antes
de Cristo. Todavia, certos indícios, tanto temáticos como gráficos
levam a pensar que algumas das figuras podem ser mais recentes,
sendo tal hipótese, confirmada por datações com Carbono 14, em
cerca de 15.500 anos antes de Cristo. Mesmo sabendo que essas
datações são suspeitas é bem verdade que os átomos têm uma vida
Capitulo I
útil e é possível estabelecer uma proporção em relação a meia vida
da substância usadas como tinta nas paredes das pinturas rupestres.
Quanto a idade das Stonehenges e das esculturas em pedra
acreditamos que seja mais enigmático ainda para acusar uma
proporção de tempo verossímil pelo método do carbono-14. O
material é suspeito porque a pedra pode ter uma data e só mil ou dez
mil anos depois que pode ter sido organizada como construção ou
esculpida, porém os materiais orgânico e inorgânicos soterrados nas
suas proximidades podem levantar suspeitas das datas, sobretudo
ao fato de ser um arquitetura megalítica forçosamente remete a um
tempo histórico onde o homem manipulava apenas as pedras, ou seja
a Idade da Pedra Lascada e as pequenas esculturas de deidades de
um passado mais recente chamado de Pedra Polida, onde o homem
já manipulava o material para a produção de instrumentos que
facilitavam seus hábitos de caça, espiritualidade e defesa.
Figura 38.O jogo romano de Rota foi popular entre os soldados romanos de 2000
anos atrás.
Capitulo I
É fácil de fazer, com papelão, caneta e seis pedras já é possível
jogar com algum oponente e, ao contrário do tic-tac-toe e do jogo da
velha, não é possível terminar empatado! Cada jogador recebe três
peças. Você pode usar moedas (moedas diferentes para cada
jogador), botões, pedras ou qualquer coisa que você gosta. Cada
turno, os jogadores podem colocar uma peça no tabuleiro em
qualquer ponto aberto.
Uma peça não pode pular outras peças nem mover mais de um
ponto. A primeira pessoa a ganhar três seguidas ganha *
Os estudos relacionados a
numismática são muito antigos
e remontam ao século XIV: Francesco
Petrarca(1304 - 1374) reunia e
analisava as moedas romanas; isso
não significa que antes as moedas
passassem desapercebidas
pelas mãos das pessoas, todavia por
causa de muitas observações
superficiais as moedas reclamaram
Figura 39. Anverso de Moeda uma atenção particular desse italiano.
Imperial no governo de Nero.A moeda
servia de aposta para o jogo da Rota.2
2
H. KLAWANS, Zander. Roman Imperial Coins. 2º Ed. Whitman Company. 1959.
Wisconsin.
Capitulo I
Figura 40.Urso é categoria de jogos de tabuleiro encontrados na Roma Antiga, que
pode ser jogado com peças simbolizando ursos, lebres e caçadores.
Regras:
1. As posições iniciais das peças variam dependendo da
variante. Normalmente, o urso é colocado no meio do tabuleiro, e os
caçadores são colocados juntos em uma extremidade do tabuleiro.
Um jogador joga os caçadores (normalmente três peças), e o outro
jogador joga o urso.
Capitulo I
3. Como uma regra opcional, se os caçadores não puderem
empatar o urso em um determinado número de lances, por exemplo
40 movimentos, o urso vence.
Capitulo I
Atenas e Esparta
Figura 42.Palácio de Cnossos (Creta), uma estrutura imponente que dá uma visão
da antiga civilização minoica. Como o artefato cultural mais proeminente da primeira
sociedade europeia civilizada.
Capitulo I
Os registros históricos mais antecessores são da civilização
Creto Micênica de lendas, jogos, arquitetura e arqueologia funerária
europeia.
Capitulo I
verdadeiro só existia entre dois iguais, e essa supervalorização da
amizade, convergia num ponto de distanciamento familiar, os casais
de Esparta praticavam o adultério de forma legalizada para combater
o ciúme exagerado, esse paradigma aqui delineado justificava o vigor
e a robustez do soldado espartano. A não existência de relatos a
respeito de pequenas rebeliões que deveriam existir dentro desse
aparelho repressor, não elimina a hipótese da existência delas, afinal
era uma educação repudiada, inaceitável, ou então não era tão
opressora como os registros falam, mas será se existia o sentimento
de indignação que extrapolasse na forma de recalque justamente
nessa área sexual?
Capitulo I
Figura 45.Os antigos hoplitas gregos (cidadãos-soldados das antigas cidades-
estados gregas) ocupam seu lugar no campo de batalha como peões. Zeus é o rei. O todo-
poderoso soberano do Olimpo, é o Rei e a Dama é Atenas. Poseidon é bispo e o Pegasus
é o Cavalo.
Capitulo I
Figura 46.O teatro de Marcellus e os grandes prédios amarelos e vermelhos
representam os aglomerados de casas e apartamentos
Capitulo I
O longo contato com o "estado de guerra", deixou idealizado
a figura do soldado impassível, um tipo de guerreiro que nunca
Figura 47. Propileu é a porta monumental que serve como a entrada para uma
Acrópole.
Capitulo I
recuava, do combate, mesmo diante de qualquer número de
adversários.
Capitulo I
Figura 48.Plantas baixas comparativas dos principais Templos Gregos.
Capitulo I
Os espartanos reduziam os povos conquistados, a servos, e
nunca reservavam meio para que os conquistados, saíssem dessa
condição, evitava-se adoção de costumes, casamentos, leis e
associações, apesar de hilotas em momentos de necessidade
lutarem ao lado dos hoplitas, e as vezes chegarem até a mudança de
classe social, poderiam até chegar ao demos, ou ao corpo dos
cidadãos, e os periecos também evitava-se associações, o
casamento era extremamente proibido, mas eles eram homens livres
que tinham que servir obrigatoriamente ao exército temporariamente.
Capitulo I
dórios, na região da lacônia, e servida pelo rio Aurotas, sem saída pro
mar, obviamente sem comercio e sem despesas com navegação.
Capitulo I
Depois dessa seleção não tão natural, podemos imaginar, as
experiências que as crianças espartanas passavam, nessa ruptura,
de sair da tutela da mãe, para a tutela do estado aos sete anos,
entretanto uma mãe que sempre queria ver seu filho com seu escudo,
talvez no berço os brinquedos já eram mini escudos e a mini lanças.
Capitulo I
comportamentais privilegiam essa associação estimulo-reposta na
maturação intelectual. É a questão do reforço positivo e negativo no
desenvolvimento cognitivo da pessoa. Pra eles o ato de acreditar em
Deus, ou professar uma descrença é uma aprendizagem como atar
um nó nos cadarços dos sapatos. E foi uma concepção bastante útil
para organizar seus comportamentos e torná-los obedientes as
doutrinas do regime. Um pressuposto inicial dessa linha de
pensamento é que a complexidade da tarefa é idêntica à
complexidade da resposta interna do sujeito. Se a criança pede um
brinquedo e um homem dá, é um reforço positivo na consciência que
deve ser repetido caso ele queira ganhar mais presentes e que se
caso ele não queira ser atendido ele pode pedir a Deus. É uma
dialética que a criança internaliza a fina força.
Capitulo I
O controle da dor, os indivíduos vivendo ao lado da sua mais
fiel companheira a fome, e o seu mais sincero amigo o cansaço, para
mostrar que o processo de "resiliência" é uma virtude.
Capitulo I
e liberdade. Ao longo da Idade Média os filósofos cristãos fizeram
todo um esforço para unificar a dialética socrática e a filosofia
platônica com as escrituras sagradas.
Capitulo I
Por volta de 450 a.C Atenas torna-se a cidade mais importante
do mundo, é como se fosse a Nova Iorque nos dias de hoje. Muitas
pessoas vinham de todas as colônias gregas de todo Mediterrâneo,
existiam grupos de professores itinerantes que se chamavam-se
sofistas. A palavra "sofista" designa uma pessoa sábia ou erudita.
Eles iam para Atenas, para ganhar o seu sustento ensinando os
cidadãos retórica.
Capitulo I
transpõe de vegetação conífera alpina ao tipo mediterrâneo. Cultivo
e flores silvestres na Grécia são: anêmona, violetas, tulipas, narcisos
e orquídeas primavera gigantes, todas as espécies típicas da região
do Mediterrâneo, se você ama a natureza aqui estão.
Capitulo I
A praça
Capitulo II
passam pela Grécia quando viajam da África para a Europa e vice-
versa. Na praça grega o elemento mais forte é o paisagístico.
Capitulo II
Figura 54.Reconstrução volumétrica da praça antiga
Capitulo II
Sócrates
Capitulo III
foi um postulado metafísico, uma crença que tem sua origem em uma
intuição mística e que encontramos em todos os filósofos, ao lado
dos esforços sempre renovados para exprimi-la melhor - a
proposição: "Tudo é um"."( NIETZSCHE,2006)
Capitulo III
A filosofia nas praças
Sócrates(470-399 a.C.) é uma personagem bem enigmático,
nasceu em Atenas e lá exerceu toda sua atividade filosófica, nunca
escreveu nada e muitos cogitam que ele seja apenas uma figura
retórica inventada por Platão, ou seja afirmam que ele nunca tenha
existido historicamente e que Platão coloca palavras na boca de
Sócrates, porém diversas orientações filosóficas reivindicam não só
sua existência como também se consideram seus sucessores. É
óbvio que é bem suspeito que só dois de seus contemporâneos
façam alusão a sua pessoa, todavia é a maneira relatada por Platão e
Xenofonte que fez Sócrates ser quem ele é para nós. Aristófanes
também faz alusão a um certo Sócrates na sua dramaturgia, ele
apresenta o filosofo como uma figura cômica que andava sobre as
nuvens com um cesto e usava da retórica para enrolar seus credores.
Figura 57. Ruínas do Teatro Grego em formato semi circular para facilitar a
acústica.
Capitulo IV
tinha o costume de comparar a tarefa do filósofo a da sua mãe, só
que ao invés de parir uma criança o que era parido era o
conhecimento interior, ele julgava que todos homens eram dotados
de razão e que se eles não escutassem essa voz interior eles se
distanciariam da essência das coisas, a verdade, a justiça, a
sabedoria. Dessa maneira ele forçava as pessoas a refletirem sobre
suas ações, sobre seus costumes e sobre as crenças gerais. Porém
esse saber é associado a uma dor porque em termos gerais ninguém
gosta de estudar, nem de conhecer a si mesmo, nem de aprender
nada, elas fazem tudo isso a força. Porém por não saber de nada, e
ainda causar dor nas pessoas, Sócrates considerava impossível ser
remunerado para ensinar essa instrução a alguém, de modo que seus
adversários políticos o acusavam de não cobrar pelos seus
ensinamentos para assim atrair mais alunos.
Capitulo IV
Friedrich Nietzsche[1] é o filósofo do século XIX que mais se
inquietou pela imagem intelectual de Sócrates, desse modo ele
afirma que os grandes sábios são tipos decadentes, ele reconhece
em Sócrates e Platão um sintoma de declínio da cultura, como se a
moral grega estivesse dando sinais de decomposição, ele encara
Sócrates como um falso grego, ou como antigrego, porque é
incondizente com a imagem do herói homérico, que é desnutrido de
qualquer dimensão ética ou valor moral que perturbe sua
consciência. Em crepúsculo do Ídolos ele disserta como Sócrates
penetrou no pensamento da nobreza ateniense:
Capitulo IV
para o Nietzsche faz parte de uma decadência da moral. Segundo ele,
Sócrates se utiliza do tribunal para seduzir, para enganar, para
arrasar a nobreza ateniense e levar a Grécia ao desespero. O forte do
nobre é o sentimento, nunca a razão. Não é mais possível comparar
a moral grega das epopeias homéricas com a moral que vem a
substituir a Grécia e atá-la a preceitos morais comuns, de homens
comuns. Para Nietzsche está é uma situação tirânica de indigência
do coletivo para supervalorização do pensamento próprio, que para
ele é uma forma de pensar fraca, doentia e degenerescente. Nietzsche
condena a noção que se encontra na cultura grega clássica, que
explica tudo sob a luz racional. Assim, para esse filósofo a razão é
considerada uma patologia a ser tratada, pois seu estatuto de
verdade leva a um falso bem estar. A verdade, para Nietzsche, está
além das concepções humanas de virtude de entendimento da razão.
Para Nietzsche, a verdade e a falsidade não mais existem, o que
existe é a vontade de potência do homem ser alguma coisa a mais
que um simples homem, ou como ele chama supra-humano.
Capitulo IV
O julgamento de Sócrates
Outros povos têm santos, os Gregos têm sábios. Disse-se,
com razão, que um povo não é só caracterizado pelos seus grandes
homens, mas sobretudo pela maneira de os condenar e de os julgar.
A acusação de Sócrates nasce de uma calúnia proferida por Meleto,
Anito e Licon: Meleto pelos poetas, Anito pelos artífices, Licon pelos
oradores. Era costume a democracia grega pregar acusações
escritas contra as pessoas no fórum grego e o caso era julgado em
praça pública, onde compareciam os cidadãos em número não
inferior a mil vestindo túnicas purpúreas e lá eles decidiriam o futuro
da acusação. Democraticamente eles decidiam pela absolvição ou
pela acusação. Certa vez, na praça da cidade de Efésio "eles que a
Hermodoro, o melhor homem deles e o de mais valor, expulsaram
dizendo: que entre nós ninguém seja o mais valoroso, senão que vá
alhures e com os outros."( XIV, 25, p. 642; DIÓGENES LAÉRCIO, IX,
2) Ou seja a democracia abria muita margem para acusações
inescrupulosas e vis.
Capitulo V
quisessem; Mas aqui há outro erudito de Paros, o qual eu soube que
veio para junto de nós, porque encontrei por acaso um que
despendeu com os sofistas mais dinheiro que todos os outros juntos,
Cálias de Hipônico tem dois filhos e eu o interroguei: - Cálias, se os
teus filhinhos fossem poldrinhos ou bezerros, deveríamos escolher e
pagar para eles um guardião, o qual os deveria aperfeiçoar nas suas
qualidades inerentes, seria uma pessoa que entendesse de cavalos e
de agricultura. Mas, como são homens, qual é o mestre que deves
tomar para eles? Qual é o que sabe ensinar tais virtudes, a humana e
a civil? Creio bem que tens pensador nisso uma vez que tem dois
filhos. Haverá alguém ou não? -Certamente! - responde. E eu
pergunto: - Quem é, de onde e porquanto ensina? Eveno, respondeu,
de Paros, por cinco minas. - E eu acreditaria Eveno muito feliz, se
verdadeiramente possui essa arte e a ensina com tal garbo. Mas o
que é certo é que também eu me sentiria altivo e orgulhoso, se
soubesse tais coisas; entretanto, o fato é, cidadãos atenienses, que
não sei.
[..]
Sei bem que não sou sábio, nem muito nem pouco: o que quer
dizer, pois, afirmando que sou o mais sábio? Certo não mente, não é
possível. E fiquei por muito tempo em dúvida sobre o que pudesse
dizer; depois de grande fadiga resolvi buscar a significação do
seguinte modo: Fui a um daqueles detentores da sabedoria, com a
intenção de refutar, por meio dele, sem dúvida, o oráculo, e, com tais
provas, opor-lhe a minha resposta: Este é mais sábio que eu,
Capitulo V
enquanto tu dizias que eu sou o mais sábio. Examinando esse tal: -
não importa o nome, mas era, cidadãos atenienses, um dos políticos,
este de quem eu experimentava essa impressão. - E falando com ele,
afigurou-se me que esse homem parecia sábio a muitos outros e
principalmente a si mesmo, mas não era sábio. Procurei demonstrar-
lhe que ele parecia sábio sem o ser. Daí me veio o ódio dele e de
muitos dos presentes. Então, pus-me a considerar, de mim para mim,
que eu sou mais sábio do que esse homem, pois que, ao contrário,
nenhum de nós sabe nada de belo e bom, mas aquele homem acredita
saber alguma coisa, sem sabê-la, enquanto eu, como não si nada,
também estou certo de não saber.
Parece, pois, que eu seja mais sábio do que ele, nisso - ainda
que seja pouca coisa: não acredito saber aquilo que não sei.
[..]
Capitulo V
[...]
[...]
Capitulo V
É possível que me mandem matar, ou me exilem, ou me tolham
os direitos civis; mas provavelmente, eles ou quaisquer outros
reputam tais coisas como grandes males, ao passo que eu não
considero assim, e, ao contrário considero muito maior mal fazer o
que agora eles estão fazendo, procurando matar injustamente um
homem.
[...]
Capitulo V
Mas, quem vai para melhor sorte, isso é segredo, exceto para deus.
(PLATÃO)
Capitulo V
A contribuição clássica para
Arquitetura
Figura 58. Peças de Xadrez esculpidas para enaltecer a memória de Júlio Cesar
Capitulo VI
Mario Pino geólogo chileno propõe uma rota marítima em pequenas
canoas com grupos aventureiros que vieram formar populações de
ilhas em ilhas e chegaram na costa chilena pelo Pacífico vindos da
Oceania.
Capitulo VI
Figura 59. A
formula do cálculo
das estruturas
trílitica.
Capitulo VI
caça, a arquitetura do iglu, domesticavam animais e se
estabeleceram na América do Norte do Canadá até a Groelândia e não
há indícios de que houve contato entre esses três fluxos, mas para
todos as três correntes de ocupação não haveria mais interesse em
retorno a terra natal. Como também os esquimós não podem ter ido
colonizando a América do norte e central e do Sul pois em tese eles
não tinham a tecnologia da escrita, nem conheciam o modo de
produção escravista e muito menos poderiam desenvolver essas
necessidades no seu ambiente para poder levar para outros cantos.
Capitulo VI
que não podem ficar se deslocando o tempo inteiro. Devemos
considerar que é muito difícil estabelecer vínculos sociais onde
garanta mais privilégios para uns e menos para os outros se não
houvesse interesses de defesa comum que vão fazer algumas
pessoas abrirem mão de sua liberdade para conceder parte dos
recursos de seus campos e de sua energia para alimentar as guardas
regulares ou mesmo exércitos de mercenários para fazer cumprir
suas regras comuns e suas tarifas. Alguns mecanismos vão surgir
para interpretar até onde vai a razão individual e a razão confederativa
tendo a família patriarcal como principal subsidiaria dessa identidade
fraterna e a religião como principal mecanismo para relativizar as
contradições sociais.
Capitulo VI
madeira e pedra a estrutura piramidal radial ou polida. Onde essa
torre central tinha função domicilio santuário, comercial e de celeiro
para regular as tarifas exigidas em cima da produção de grãos e de
reuniões militares e políticas dos líderes das fratrias ou tribos que
faziam parte da unidade social que tinha idealizado e deliberado
anteriormente em comum acordo para se unirem e construírem seus
templos, seus fóruns, seus circos, suas termas,suas praças e suas
residências palacianas em específicos locais. Não é admissível que
a cidade antiga fosse se desenvolvendo lentamente em torno da
Igreja como acontecia na idade Média nem que as cidades fossem
crescendo irregularmente como acontece nos dias de hoje. O homem
antigo é vinculado aos seus antepassados e ao solo onde eles foram
enterrados portando sendo uma maldição abandonar sua terra
patruum. A história da fundação de Roma a título de exemplo foi
construída de uma vez em 753 a.C no monte Palatino por Rômulo e
inaugurada com grande cerimônia[7] religiosa enquanto na planície
já era zoneada para receber os feirantes, os viajantes, os imigrantes
e quem quisesse se instalar ao acaso nos arrabaldes de Roma.
Capitulo VI
Figura 61.Roma antiga. inclui o Coliseu, o circo Maximus, o fórum, o circo piaza
navona, o panteão a escola Lundus Magnus gladiador e os templos como de Vênus e os
arcos de Constantino, Claudius e Septimus Severus. também tem os banhos de Trajano,
os 2 aquedutos
Capitulo VI
hinos, seus heróis, relatar os principais fatos que aconteceram no
decorrer de sua história. A ligação dos habitantes com a cidade era
muito íntima. A casa romana ou grega funcionava como uma
extensão da cidade.
Capitulo VI
Figura 63. Reconstrução de uma antiga biblioteca romana, Roma, Itália
Capitulo VI
Figura 64. Os romanos utilizavam todo potencial ornamentador do tijolo assim
como na arquitetura externalizavam poder, riqueza e grandeza
Capitulo VI
com as imagens dos seus antepassados. De um modo geral o
ingresso a todos os cômodos era feito pelo átrio central e seus
corredores que contava com um compluvium ou seja, uma cisterna
com uma fonte que captava a água da chuva e luz azimutal para beber
e preparar as refeições. Nos fundos das residências contava com
herbolários (hortus) com ervas e arvores frutíferas, as termas eram
interligadas ao átrio assim como o vestíbulo
Capitulo VI
área de serviço era onde estava a cozinha e as senzalas que
funcionavam como o espaço de descanso reservado aos escravos
domésticos e das oficinas. Algumascasas vão contar com
Figura 66. Inventário do acervo de monumentos e ruínas da antiguidade clássica do Monte Palatino, note
que o paisagismo também é um elemento que mais se destaca no urbanismo romano.
Capitulo VI
bibliotecas, e diaetas um espaço destinado a divertir os convidados
e até coisas mais suntuosas extravagantes.
Capitulo VI
das conveniências profissionais do dono, e da função, se é para
dormir, para trabalhar, para fazer comida, para lazer ou para eventos
sociais.
[2]http://whc.unesco.org/en/tentativelists/1873/
Capitulo VI
Essa sendo a marca autêntica e vestígio indubitável de
ancestralidade de milênios mais remotos.
Capitulo VI
A questão da alteridade no
Humanismo Cristão
O xadrez é um dos jogos mais populares do mundo, acredita-
se que cerca de 605 milhões de pessoas em todo o mundo sabem
jogar xadrez e destas, 7,5 milhões são filiadas a uma das federações
nacionais que existem em 160 países em todo o mundo. Também é
conhecido como xadrez ocidental ou internacional. A forma atual do
jogo surgiu no Sudoeste da Europa na segunda metade do Século
XV, durante o Renascimento, depois de ter evoluído de suas antigas
origens persas e indianas. O Xadrez pertence à mesma família do
Xiangqi e do Shogi e, segundo os historiadores do enxadrismo.
Todos eles se originaram do Chaturanga, que se praticava na Índia
no Século VI d.C.
Capitulo VII
A partida de xadrez é disputada em um tabuleiro de casas
claras e escuras, sendo que, no início, cada enxadrista controla
dezesseis peças com diferentes formatos e características. O
objetivo da partida é dar xeque-mate (também chamado de mate) no
rei adversário.
Capitulo VII
O xadrez conquistou as burguesias urbanas a partir do século
XIV. Produto importado que entrou na Europa por volta do 1000, via
Espanha, Itália e países nórdicos, o xadrez foi durante muito tempo
parte da educação do jovem cavaleiro. O jogo era assunto de vários
livros, traduções e compilações que ocupavam lugar de honra nas
bibliotecas dos príncipes do fim da Idade Média.
Figura 70. Na foto acima são peças medievais do jogo de xadrez, geralmente
usadas também no medievo em virtude do seu significado descritivo do cotidiano
medieval.
Capitulo VII
ao poder, viram que seus inimigos estavam fracos, tiveram a chance
de oprimir e não perderam a oportunidade. As cruzadas, mais
especificamente contra os albigenses e a noite de São Bartolomeu
são os eventos mais dignos de nota em que o clero delibera a favor
do massacre. As questões de identidade cristã impostas pelo direito
canônico da Igreja medieval, se faz dividindo-las; universalmente por
grupos ou setores (leigos e ordenados, fieis e infiéis). A minha
principal suspeita é de que o fanatismo da Igreja no século XVI[1] no
trato com os seus discípulos, os seus aspirantes a discípulos e os
não discípulos é oriundo de um delírio de onipotência da fé, onde a
razão ou a lógica aristotélica perdem espaço tanto na teoria quanto
na prática em detrimento do irracionalismo e de silogismos que não
decorrem.
Capitulo VII
paranormal que aparece sem nenhum nexo de causalidade que
resolve um problema aparentemente sem solução de maneira
mágica. A expressão é grega e fora latinizada, ao pé dá letra como
“Deus ex machina”; fazendo alusão a um instrumento mecânico
utilizado na tragédia clássica, permitindo que um ser sobrenatural
desça sobre o palco, oferecendo uma resolução fácil para uma
questão embaraçosa.
Capitulo VII
parasitas[3]? dos caçadores? das pessoas interesseiras e
traiçoeiras?
Capitulo VII
lograr um processo esgotante para todos. É a força da situação que
faz com que o recomendado seja ignorar esse assunto em terra, e
expiar os pecados no purgatório. Portanto, as considerações são
minimamente inteligíveis, sempre incluem analisar objetivamente,
para que seja fácil manobrar o beneficio e o prejuízo principalmente
quando envolve patrimônio, o conceito que se usa é o do mal menor.
Quando pronunciam palavra altissonantes e se ataca ostensivamente
como no caso da homossexualidade e canibalismo, soma-se o
repúdio e a indignação que são sinais de verem nesse
comportamento o germe da desordem social. Convém reprimir estas
atemorizantes eventualidades. Outorgam-se numerosos castigos,
ordenam demasiadas cobranças. Outorgam-se constantes
recompensas por delações. Os padres olham paternalmente para os
fiéis, vale lembrar o que é o pai no século XVI é o pai patrão, pai pater,
pai proprietário. Patriarca em latim quer dizer primus patrum. É o
primeiro de todos os pais de uma numerosa descendência de outros
grandes pais de numerosa descendência também, a qual eram
conhecidos pelo repasse do respectivo patronímico.
Capitulo VII
principalmente se a experiência do parto for trabalhosa e difícil. O
bom confessor deve ter sabedoria, bondade e poder. Poder significa
que ele tem que ser clérigo, só que ser apenas sacerdote não é
suficiente, ele precisar ter o poder instituído por jurisdição para
absolvição. Essa afirmação indica que nem todos os padres podem
praticar o sacramento da penitencia. Quem pode dar as essas
concessões é o papa, o bispo, o sacerdote paroquial, ou bullas. A
regulamentação impunha que não se poderia utilizar confessores
sem sagacidade e sem conhecimento; pois de nada podem servir a
comunidade se não tem bondade, justiça e doutrina. Justamente aqui
nessa justificativa da doutrina coadjuva intersubjetivamente o
silogismo da alteridade suprassumida[6] que se define pelo
dicionário de termos literários on line[7] como: filosoficamente é
situação, estado ou qualidade que se constitui através de relações de
contraste, distinção, diferença [Relegada ao plano de realidade não
essencial pela metafísica antiga, a alteridade adquire centralidade e
relevância ontológica na filosofiamoderna ( hegelianismo ) e
especialmente na contemporânea ( pós-estruturalismo )]. Segundo a
enciclopédia (GRANDE ENCICLOPÉDIA, 1998), alteridade é um
“Estado, qualidade daquilo que é outro, distinto (antônimo de
Identidade). Conceito da filosofia e psicologia: relação de oposição
entre o sujeito pensante (o eu) e o objeto pensado (o não eu).
Significa para Hegel que, em primeira instância o homem existe
efetivamente pois encontra serventia para comunidade através si
mesmo na negação do outro, e só posteriormente vai ter lógica nessa
justificativa de utilidade para ser ele mesmo. Ou seja, a antipatia nem
mesmo é recíproca pois antes de negar o outro ele não é nada em si
mesmo e nem mesmo sabe para que serve, enquanto o outro já é algo
em si mesmo, mesmo que ilogicamente e mesmo que não sirva para
nada. Assim é a natureza trágica e desigual da postura do cristão ante
o homem judeu, ele não é nada a priori. Assim é o cristão ante o
Capitulo VII
homem pagão, ante o silvícola. Sem eles não seria possível se
reconhecer como cristão. Isso também é chamado de subjetivismo
ou auto afirmação da consciência de si para si, pois confere
dignidade ímpar a si mesmo quando se projeta negando a
extraordinariedade dos outros. Quando o outro não é o que foi
projetado ele é constrangido pela Igreja ou tratado com má fé porque
os prosélitos partem do pressuposto de que o outro é infiel já para
não ter que ajudar a comunidade em nada.[8] Cabe destacar o mito
do Preste João, o qual os portugueses terminaram identificando com
os cristãos coptas em Abissínia por encontrar imagens da cruz cristã
e que praticavam uma forma de cristianismo "deturpado" aos olhos
da cúria romana que os portugueses se sentiam na obrigação de
ajudá-los espiritualmente e militarmente.
Capitulo VII
descrições que carregam aspirações, o mito não era oriundo da
ancestralidade mas de historias de viajantes que impunham a
necessidade e alargar o mundo, afinal o desconhecido envolvia a
cristandade medieval. Surgiam histórias de fontes da mocidade, rios
subterrâneos de pedras preciosas. Pedras mágicas que dão visão
aos cegos, não havia avarentos, nem ladrões, nem assassinos, nem
lisonjeiros. Todos diziam a verdade e o vicio não existia. Era um
paraíso.
Capitulo VII
unidade o servo era incompatível com a visão mercantilista de
localizar as regiões por objetos, só que limitações mentais eram
impostas por saberes tradicionais "quem passar o cabo não voltará
não!" E quantas histórias para confirmar essa afirmação não
existiriam de curiosos fanáticos que sumiam prestando-se a esse
papel, não é pelo fato de a terra ser redonda que não existiriam riscos,
e principalmente riscos inesperados como doenças, conflitos, brigas,
tensões
Capitulo VII
capacidade dos principais sujeitos se colocarem no lugar dos outros.
Porque?[9]
Capitulo VII
cultura material negra tradicional da Bahia; ou ainda,
comportamentos que passaram a ser vistos como "típicos" da
cultura negra. As mulheresdo acarajé, ou simplesmente baianas
(mulheres, geralmente de compleição bastante negra, que vendem
nas ruas doces e comidas afro-baia nas típicas), têm sido, há séculos,
o ícone mais visível do "africanismo" na vida pública. (SANSONE,
Livio)[10]
Capitulo VII
paroquial fossem ignorantes em latim, dada a falta de meios para
educá-los: mas mesmo no caso dos monges, segundo um
medievalista bastante conhecido, "descobrimos as autoridades
admitindo vasta ignorância em latim e fazendo traduções especiais
para uso dos irmãos incultos" (BURKE, 1995), As traduções
começam a se intensificar com o advento da imprensa no século XIV,
porém as primeiras casas tipográficas só chegam em Portugalno
século XVI. As primeiras traduções do latim para o português vêm
desse período. Como pode ser observável no site da Biblioteca
Nacional de Portugal. Vários livros do século XVI com uma página em
latim e logo em seguida outra em português arcaico. O que me leva a
crer que esse material era usado para recopilações nos seminários e
mosteiros que formavam os jesuítas que vinham para a America
pregar. Portanto sendo de conhecimento do grande público os
principais cânones das doutrinas.
[1] Aqui nesse livro. Eu não escrevi para falar mal de Igreja
Católica, nem dos protestantes, nem de papa algum, nem de Cortez
muito menos de Montezuma ou de historiador algum, nem de
arquitetura nenhuma, nem criticar nenhuma ideologia. Eu
simplesmente analisei os dados oferecidos pela Igreja como as
fontes produzidas pelos cardeais, bispos, padres comparei com as
cartas escritas por Cortez, e tracei o paralelo com as ruínas, as
reformas, os fatos das concessões de terras em América e com a
visão historiográfica dos autores modernos e pós modernos sobre a
temática. Não me parece possível que se trate de panfletarismo
marxista ou debate historiográfico modernista nem de um discurso
narrativo da pós-modernidade, pois é admitida a possibilidade de
conhecer o passado mesmo sem estar lá, através de novas
operações históricas multidisciplinares com o urbanismo e
recortes,de triagem, inteligibilidade do presente, comparação de
vestígios documentais para averiguação da veracidade dos fatos
com resíduos que aparecem no paisagismo ,na arquitetura, na
oralidade,arte, no mobiliário, nos ornamentos e nos usos da cultura
em geral.
Capitulo VII
[3] Aqui o termo parasita se refere ao cargo dos subalternos
dos sacerdotes que cobravam impostos na forma de trigo muito
comum nas comedias de Aristófanes. Plutarco se refere a Sólon
como o alcunhador do termo parasita se referindo aos bufões que
vão de casa em casa atrás de se alimentar das melhores comidas ou
em dias festivos e de banquete.
Capitulo VII
[6] Paul Ricoeur vai sugerir três tipos de alteridade: a corporal,
a do diverso e a do si com si mesmo. Ele critica a abordagem
polarizada de Hegel pois ele vê que antropologicamente essa
dissensão não é sadia em virtudedo desprezo vir a constituir o
principal vínculo de reconhecimento mútuo sobretudo porque a
busca de auto afirmação não deve acontecer humilhando o próximo.
Ou seja, se eu sou cristão é porque meus pais me botaram para
estudar a vida inteira em colégios católicos e freqüentei Igrejas com
meus amigos e passei pelos rituais sagrados enfim, também tenho
que imaginar que o mulçumano é mulçumano porque seus pais o
ensinaram a ser daquele jeito. Nós temos que partir em linhas gerais
de que a educação vem de casa. Quando Aristóteles, Cícero e
Plutarco discorrem sobre amizade, eles se referem a fidelidade, a
bondade, ao carinho e a harmonia mútua mesmo que entre
estrangeiro, herético e barbaro. Não é necessário que seja cidadão
da mesma nação, nem parente, nem sócio para haver benevolência e
amor. Já na filosofiamoderna Immanuel Kant vai postular em cima do
que Sócratesfalou sobre não existir amigos e que essa harmonia
mútua está em um grau bem inferior ao da amizade suportável pelos
antigos, pois para Kant o único agente moral da amizade é o amor
próprio. O imperativo categórico estabelece a situação hipotética de
que por ventura a moral humana repousa sobre valores que são
universais. A qual as coisas são impertinentes e inconvenientes de
modo absolutamente geral. O que vai existir em Kant é a amizade por
solicitude, por interesse e a por nobreza.
[7]http://www.edtl.com.pt/
Capitulo VII
[9] "A coincidência dos relatos dos viajantes revela também o
grande debate que estava se travando na Europa a respeito da
natureza dos selvagens ou, melhor, do "estado de natureza" deles:
tratava-se, de fato, do processo de releitura da identidade ocidental
ante as novas humanidades que a descoberta apresentava, através
da construção de sua alteridade. O código religioso era, obviamente,
o privilegiado na definição da alteridade pela concepção teológica
dos missionários. Mas aqui a construção dos outros esbarrava numa
dificuldade: os selvagens da terra de Santa Cruz não apresentavam
aqueles elementos que encontramos na longa lista de d’Abbeville e
que definem o que é a Religião: ídolos, templos, sacerdotes."
(POMPA, Cristina em Profetas e santidades selvagens. Missionários
e caraíbas no Brasilcolonial)
Capitulo VII
O Gótico e a urbanidade
medieval
Figura 71. O gótico traz a originalidade da janela em arco ogival que uma vez
nervurado dá origem a abóbada ogival entre pilares e muros.
Capitulo VIII
Edward Gibbon em seu famoso livro "A história da ascensão
e queda do Império Romano" considera que as invasões oriundas da
Germânia fora um período em que o império caí numa verdadeira
selvageria, o continente fora “engolfado por um dilúvio de bárbaros”
(1989: 442). Outros historiadores já colocam o extremo oposto, de
que a cristianização dos povos germânicos é justamente o que
mantêm o ideal de virtude da antiguidade clássica, os cargos eram
romanos, até o latim a elite germânica dominante cultivou como
língua diplomática.
caracteres fundamentais,
era a mesma, a religião a mesma, os costumes e as ideias os mesmos
ou muito próximos de o serem. A invasão dos bárbaros do norte não
modificará nada de essencial nesta situação." (PIRRENE, 1964)
Capitulo VIII
A expansão árabe interrompe o comércio de longa distância
que a Europa Ocidental mantinha com o Oriente, rompeu-se um laço
que ainda ligava o Império Bizantino aos reinos germânicos do Oeste.
A Europa nesse momento se encontrava isolada dos grandes centros
comerciais.
Figura 73.Hoje muitas pessoas conhecem este jogo simplesmente como The Viking Game.
Hnefatafl (pronuncia-se
Nhev-eh-TAH-full) é um jogo de
tabuleiro antigo semelhante ao
xadrez e significa mesa de Reis.
Começou na Escandinávia e
viajou para muitos países com
os vikings por volta do século VIII. Este é um intenso jogo de
estratégia no qual o Rei e seus defensores estão em desvantagem
numérica e tentam escapar em segurança em um dos quatro cantos
do tabuleiro. Todas as peças podem mover em linha reta (nunca
diagonalmente) qualquer número de espaços desocupados e não
podem passar outra parte em seu caminho. Quando o rei chega a um
canto, ele vence. Se o rei for capturado, os atacantes vencem. Para
capturar um adversário, é necessário cercá-lo em dois lados opostos.
As peças podem esgueirar-se entre duas peças opostas sem serem
Capitulo VIII
capturadas. O Rei, no entanto, deve estar cercado em todos os quatro
lados para ser capturado e está desarmado, portanto não pode ajudar
na captura de um atacante. O quadrado central e as bordas do
tabuleiro podem contar como um oponente em uma captura. As
regras variam, sinta-se à vontade para fazer as regras da sua própria
casa. ~ Este tabuleiro é queimado em uma peça flexível de couro com
cerca de 18 "de diâmetro e se transforma em uma bolsa de couro para
facilitar o transporte. O tipo e a cor do couro podem variar
dependendo do que estiver disponível no momento da compra, mas
permanecerão neutros Vem com tabuleiro de jogo, 1 peça King (pedra
grande de barro branco), 12 peças de defesa (pequenas pedras de
barro branco), 24 peças de atacante (pequenas pedras de barro preto)
e instruções de jogo. Estes jogos são um grande presente.
personalizado com o nome do destinatário ou iniciais, note que
devido a impopularidade não acharemos no mercado porque cada
jogo é feito por encomenda através de impressoras 3d ou artesãos.
Capitulo VIII
sarracenos ou normandos, como as hordas húngaras, eram
especialmente difíceis de suster. “(BLOCH, 1979). "Da tormenta das
últimas invasões, o Ocidente saiu coberto de feridas. As próprias
cidades não haviam sido poupadas, pelo menos pelos Escandinavos
e, se muitas delas, após a pilhagem ou o abandono, se
recompuseram mais ou menos das suas ruínas, esta cisão no curso
normal das suas vidas deixou-as enfraquecidas durante muito
tempo." (BLOCH, 1979)
Capitulo VIII
Figura 75.Bodiam Castle um histórico castelo medieval na Inglaterra
Capitulo VIII
Como visto anteriormente, pela paciência a Igreja dobrou-se
para o trabalho dos mercadores, parte do mesmo “fenômeno urbano
na Idade Média Central” que está “associada ao desenvolvimento das
atividades artesanais e comerciais.” Está também “a função militar e,
sobretudo, a presença de uma autoridade episcopal, condal ou
principesa, que suscita a manutenção de uma corte numerosa cria
um efeito de atração, são igualmente decisivas. (BASCHET, 2006:
145).
Capitulo VIII
Figura 78. Basílica de São Marcos de Veneza
Capitulo VIII
mentalidades singulares, ao passo que a Igreja demoniza a cidade,
moderna Babilônia, lugar de pecados e tentações." (BASCHET, 2006).
Capitulo VIII
reconheceram qualquer vinculação do riso com a divindade, tal qual
ocorria na tradição pagã que o tanto procuraram combater. Nos
sistemas de valores do cristianismo, este foi dessacralizado e
reduzido à categoria de gesto profano." (MACEDO, 1997: 53).
Capitulo VIII
essencial ao bem público e assegurada pela Igreja durante certo
tempo, retorna, pouco a pouco, para os soberanos. Disso decorre,
sobretudo, o direito de levar a cabo guerras justas"(BASCHET, 2006:
161). Essa função revela um "traço psicológico: a contratualidade.
Presente na verdade em muitas religiões pré-cristãs, esse dado foi
reforçado pelo cristianismo e contribuiu para o próprio
contratualismo social, político e econômico e militar dos séculos X-
XIII, sendo por sua vez influenciado por este. Assim, não é de se
estranhar que Deus fosse visto como Senhor e o homem como
vassalo" (FRANCO JUNIOR, 1983:60)
Capitulo VIII
Figura 79. Catedral de Chartres. O melhor corte é o mais carregado de detalhe,
pois envolve, estrutura, ventilação, circulação, iluminação, telhado, piso, esquadrias e
portas e todo acústica que é exigida em grandes vãos que não tinham aparelhos de som.
Capitulo VIII
Figura 80. Iluminura do tormento de São Estevão.
Capitulo VIII
O próprio poder régio é oriundo de Deus. Sendo a Igreja a
única instituição organizada em uma Europa pulverizada de células
feudais e segundo Braudel sempre assolada pela fome, pela peste,
doença e pela guerra.
Capitulo VIII
pelas pessoas inocentes e temerosas de Deus que cometem o
pecado mortal sem se dar conta o que leva a crer que a comédia se
difundia tanto que não apenas os amantes da estética usufruíam do
teatro cômico.
Capitulo VIII
Figura 83. Iluminura do tormento de Santa Bárbara.
Capitulo VIII
A maneira abominável como a comedia vinha ganhando
espaço no teatro em Espanha surpreendia os clericais que
admoestavam não somente os atores das peças, mas também o
público ouvinte que se aproveitava da controversa de estar somente
assistindo e que não havia nenhum perigo em escutar as
apresentações. Os defensores do Teatro Cômico (Thomas de
Hurtado em Resoluciones Morales,Bonacina,Sanchez,Diana)
Capitulo VIII
que escreveu no fim do século XV. A Idade média que é um conceito
criado pelos modernos, devido a compreensão que teria a
necessidade de existir algum tempo intermediário entre o mundo
clássico e os renascentistas. A questão da salvação também é
ressaltada pelo livro "auto da compadecida" de Ariano Suassuna na
década de 60, no contexto do movimento Armorial em Pernambuco
que busca resgatar os valores medievais e a comedia da arte italiana,
tanto a salvação pela graça(Severino de Aracaju) quanto por
expiação das purgas(Eurico,Dora,Bispo,Padre). Há cristãos que
entendem a salvação como responsabilidade única do ser humano, o
que pode resultar na perca na mundanalidade, o que é o dinheiro na
frente da salvação eterna? O que é qualquer coisa em comparação
com a salvação eterna?
Capitulo VIII
Ariano quando escreveu o Auto certamente estava imbuído desses
conceitos, no Auto a salvação significa salvar-se do inferno[3].Como
pode se ver no Antigo testamento uma vez no inferno não tem como
ir pro céu, e uma vez no céu não tem como ir pro inferno, ir para o
Purgatório é denominável de salvação, pois se salvar é do inferno.
Sim, onde eu quero chegar: Com a oração da Ave Maria, a Santa sobe
a um patamar divino que pode até ser considerada quarta divindade
da trindade, uma vez que Deus Pai(Se relaciona a Javé do antigo
testamento), Deus Filho(Jesus Cristo), e o Espírito Santo é a parte de
Deus que emana em todos os cantos do universo e na Idade média
era representada pela figura de uma Pomba. Na hora da morte os
homens pedem na oração que a virgem advogue por eles, o que
significa um ganho e tanto na defesa, como é difundido no teatro, e
podemos pluralizar essa singularidade, a Igreja nunca hesitou em se
apropriar da arte para a difusão de ideologias, se Dimas(Bandido que
fora crucificado ao lado de Cristo, perdoado no momento da morte)
não precisou de advogado para ser salvo. Só que a Igreja oficializou
a Virgem como santa por cobrança dos fiéis, eram visões,
comunicados, segredos, que mexem com a credulidade católica, e a
Igreja faz o dever de intervir nessas interpolações que chegam
historicamente. As transformações ocorridas a partir dos séculos
doze e treze na Europa ocidental, intensificam-se as discussões
teológicas sobre as capacidades e características dos diabos e de
seus auxiliares, não precisa dizer que as características associadas
ao demônio convergiam diretamente com os inimigos da Igreja, É
justamente deste período a Divina Comedia de Dante Alighieri, onde
o inferno é retratado como um lugar onde as pessoas serão punidas,
principalmente os gulosos, que serão devorado pelo Cão
Cérbero(Guardião do inferno de Hades), serão condenados também
os avarentos(Eurico), muito embora na Idade média já fosse
ganhando força os mercadores e os banqueiros, existe a falsa ideia
Capitulo VIII
que o comercio acabou durante mil anos, porem sabemos que as
rotas comerciais nunca foram desativadas completamente. De figura
teológica Abstrata, sem representação o Diabo passou por um lento
processo de materialização, vislumbrada por demais pela literatura,
reverberada pelo teatro, pela arte, e o arquétipo do mal sempre visto
e utilizado sob pena de anular o arquétipo do bem,o desejo ardente
de fazer seus interesses sob a prerrogativa do bem,de justiça e de
um mundo melhor era apenas uma fachada para ocultar a decadência
e o fracasso que residem dentro das próprias instituições
eclesiásticas que carecem de erudição para argumentar de outro
modo, não podemos esquecer que a Religião existe em função do
povo, quando o inverso acontece é exploração do homem pelo
homem. Nas mais diversas religiões, os homens praticaram
sacrifícios, desse modo se invocava a ajuda das entidades celestiais.
Tais rituais também revelam como e em que medida os homens
projetaram suas angustias e fantasias sobre os animais sacrificados.
Capitulo VIII
sentimento demoníaco, entretanto alguns aspectos como sexo
olhados por uma casta reprimida sexualmente tende a demonizar
logo no pretexto. Os povos pastores da região do Mar Adriático
sabiam do culto a Pã e ainda guardavam essa ancestralidade. Jesus
também se associa a uma forma animal que é a do cordeiro, em
oposição ao bode, nas pinturas e nas orações encontramos
referências, o Espírito Santo também podia ser representado pelos
católicos por uma pomba.
Capitulo VIII
Isso é por mim considerado um estratagema sociológico
religioso,pois recolhe na memória conhecimentos prévios para
articulá-los em sintonia com a doutrina vigente, passando por cima
de toda uma referência de percepção ancestral. Pessoas são
convertidas por um método plástico e não por revelação da verdade
pura. E as pessoas convertidas são sujeitos passivos da sua própria
lavagem cerebral.[4]
Capitulo VIII
o bode é um prato que abre outros apetites, quer seja a buchada, quer
seja o bode seco com farinha.
Capitulo VIII
Interessa aqui notar algo que escapa o ritual, como na História
é permitida várias interpretações o outro bode também pode ser o
Diabo, mesmo paradoxo existente também no conflito atual entre a
cultura cristã do Ocidente com os muçulmanos, entre dois livros
sagrados o Corão e a Bíblia, no Corão aceita-se Jesus como profeta,
mas é considerada blasfêmia dizer que é possível bater em Deus, que
no caso é Ala, que nunca se humilhou à condição humana, e Maomé
é o seu profeta, enquanto a parte da Paixão de Cristo é o sustentáculo
da doutrina que foi se erguendo dogmaticamente, o movimento
estático conceitual da Igreja é incompatível com as mudanças que
chegam historicamente, quando aparece o fenômeno do Islamismo,
parece que a Igreja perde boa parte da sua capacidade conversora.
Como a Igreja pode negar a paixão de Cristo? e como os muçulmanos
vão negar Maomé?[5]
Capitulo VIII
Figura 84. Iluminura onde o Diabo tenta um sacerdote a vender sua alma.
Capitulo VIII
habitualmente era cedido em sacrifícios. E o mitraismo fora a
principal linha de credulidade na Era Bizantina.
Capitulo VIII
Figura 85. Iluminura do Juízo Final onde Deus há de separar os justos dos
pecadores. Hb 9,27
Capitulo VIII
pastor. O carneiro como referência pode até mesmo corporizar a
cristo. Já o bode encarna características de uma licenciosidade
fantásticas, uma libido desenfreada. O Diabo além desses atributos
sexuais também partilha de semelhanças a níveis fisionômicos por
possuir chifres, barba pontiaguda, cascos de animais e cauda
bifurcada.Na Idade Média simboliza o pecado da concupiscência e se
associa a invocação do Diabo e às artes da feitiçaria.[7] A associação
a este animal leva em 1267, o Concilio de Viena obriga os judeus ao
uso de um chapéu pontiagudo como um corno - o "pileum cornutum"
Capitulo VIII
América e África refém de
uma Europa que volta a
escravizar
'Capitão do mar' é um jogo de paciência, perseguição marítima
e espionagem durante as Guerras Napoleônicas. Você assume o
papel de um jovem capitão que acaba de receber o comando de seu
primeiro navio. As missões do jogo giram em torno da intrincada teia
de intrigas políticas em torno do plano de Napoleão de invadir a
Inglaterra. O jogo se concentra na navegação em batalhas no mar e
assaltos por grupos de desembarque.
Capitulo IX
Católica? quem vai dizer pra ele que sequestrar Montezuma é errado?
quem vai proteger homens altamente violentos e dissimulados de si
mesmos? Quem vai dizer que é anti ético escravizar pagãos?
Capitulo IX
Ocidental durante 300 e tantos anos, formaram um fortíssimo laço
econômico. Coincidentemente os povos da cidade de Ketu de língua
yorubá perderam a guerra contra os povos de língua Efom da cidade
santa de Ifé, portanto foram reduzidos a condição de escravos, na
língua Efom eles chamavam esses povos de anagô, ou seja
piolhentos . Justamente quando a coroa portuguesa conseguiu forjar
aliança diplomática com reino de Daomê para comprar esses cativos
de guerra.
Capitulo IX
manicongo poderia ser escolhido qualquer filho do rei por mulher
muissiconga.
Capitulo IX
"Desde a época da formação e consolidação do reino, os
prisioneiros de guerra eram escravizados e postos para a trabalhar
nas roças..." (SILVA, 2002). Quer dizer, o escravismo no Congo era
interdependente da guerra. O escravo um bem de consumo e a guerra
o meio de reduzir o inimigo aquela sub condição. O que estimulou
ainda mais aos conguenses resolver os seus problemas com os
vizinhos mediante a guerra. Produzindo estragos de uma natureza
que comprometia as relações de Portugal com o Congo, pois os
nobres declaravam guerra uns aos outros para escravizar seus
vassalos, vendiam-se pessoas endividadas, escravizava-se por
pequenos delitos. Pessoas eram sequestradas e embarcadas
escondidamente. Criando no seio da nobreza da terra um sentimento
de vingança, agressividade, descontentamento e insubordinação.
Capitulo IX
totalmente fragmentado por disputas políticas e religiosas, perca de
mão de obra, descontentamento por parte da plebe e dos
mussicongos e demais candas, fatores esses que determinaram o
sucesso do ataque dos jagas ao Reino do Congo. Os jagas que eram
descritos por sua imagem "feroz, nômade, antropófaga e destruidora
que vivia da guerra e do saque." O relato dessa invasão em 1568, é
citada pelo autor através da leitura do documento escrito por Filippo
Pigafetta, redigido do que lhe fora narrado por Duarte ou Eduardo
Lopes, um comerciante português que estivera no Congo, de 1578 a
1582, e fora enviado a Roma como Embaixador pelo Rei D. Álvaro I.
O rei de Portugal enviou-lhe uma força tática para combater os
invasores. Assim Álvaro I conseguiu retomar o controle do reino. O
tráfico voltou a prosperar em virtude dos prisioneiros obtidos em
guerras no lago Malebo, reino tio de Okango, no baixo Guango,
fornecendo escravos a São Salvador e ao porto de Luanda.
Capitulo IX
artesãos."(LOCKHART & SCHWARTZ, 2002: 47)A escravidão é um
recurso que foi muito utilizado por economias rudimentares como a
Grega clássica, o Egito antigo, normalmente os povos vencidos em
guerra tornavam-se escravos. É uma maneira de acumular riquezas e
obter a menor despesa possível. E a violência sendo o instrumento
que mantêm a eficiência da produção. É bem sabido que a mão de
obra em Roma era escrava, na Idade Média era serva, porém em
algumas regiões (Leste Europeu) predominava a escravidão de
eslavos por exemplo que me parece que a palavra escravo é uma
desinência de eslavo. Vários povos já foram submetidos a condição
de escravo. Os hebreus foram por mais de trezentos anos cativos no
Egito. Os aspectos observado pelo Professor Fernando Novais no
que diz respeito a Europa e a América assemelha-se a visão do Caio
Prado(e diga-se de passagem declarado seguidor), onde a
colonização não é um fato isolado mas parte de um todo, onde os
anseios econômicos metropolitanos eram a mola propulsora dessa
colonização, e todas as políticas conquistadoras tinha caráter
mercantil, é sempre desejando o tráfico de mercadorias que os
europeus agem, não excluindo nem mesmo o clero desse paradigma
mercantil de vida, é sabido a participação eclesiástica no
contrabando de ouro, diamantes e tabaco.Embebido por Karl Marx,
Ciro Flamarion, analisa os tipos de modos de produção aqui
instalados, a tentativa de fundamentação da tipologia desses modos
de produção americana, dando início a discussão de um suposto
modo de produção colonial, salienta as variantes desse modelo como
o caso da Guiana Francesa como limite desse modelo. Gilberto
Freyre em Casa Grande e Senzala, inaugura a ideia de democracia
racial, que o negro era agente ativo da história, penetrando nos
costumes, na cultura, no idioma, abandonando a antiga perspectiva
de passividade, apatia negra, através de uma leitura persuasiva ele
tenta nos convencer de certa doçura na escravidão, uma escravidão
Capitulo IX
branda, benevolente, e contrário a essa ideia recentemente surgiu
uma revisão teórica escravista, a chamada "new economic
history´´que preocupa-se em exibir as formas de resistência negra.
Influenciado por essa "new economic history”, Gorender em suas
reflexões metodológicas a respeito da escravidão vai em Marx no que
diz respeito a conquista entre povos e quando fala da importância do
caráter histórico da economia política. Gorender também advoga
contra essa historiografia que defende a escravidão como algo
normal, aceitável e até mesmo não violenta por parte dos escravos.
Ele posiciona-se claramente contra essa hipótese, segundo ele
infundada historiograficamente, pois uma relação tão dicotômica, tão
tensa como entre escravo e senhor não poderia ser conciliável. No
Brasil, com a industrialização foi possível absorver o negro como
operário e na guerra do Paraguai como militares. É claro que a
abolição da escravatura foi só o início de uma grande luta pela
própria liberdade em terreno estrangeiro, por melhores condições
que se arrasta até os dias de hoje.
Capitulo IX
Eu acho que ninguém realmente se identifica com Cortez, ele
é fruto da educação medieval, talvez ele tivesse sentimentos bons
que o impulsionavam a ser bom, porém a razão forçava-o a ser mal.
Ele era tentado a se guiar pelo mal devido ao racionalismo imposto
pela Igreja, ou seja, ele estava dividido entre depositar sua confiança
no racionalismo ou nos seus sentimentos. Ele tinha dois caminhos e
foi colocado a prova para realizar uma expedição que extrapolava e
muito o código militar e os seus juramentos para com a Igreja.
Capitulo IX
teólogos: o trabalho na Idade Média, hora tinha peso de penitência
redentora, hora tinha peso de entusiasmo. “A Bíblia mostra, como se
sabe, o homem condenado, por sua própria culpa, a ganhar o pão
com o suor de seu rosto. O trabalho é uma maldição. Antes da queda,
entretanto, o homem - a Bíblia também o diz - participava com alegria
do trabalho do Criador." (LE GOFF, 2008:77). A expulsão do paraíso
é um divisor de águas na significação do trabalho.
Capitulo IX
desenvolver um sistema de produção nas Américas através do braço
escravo negro. O feudalismo vai perseguir o imaginário colonial na
busca por uma sistematização política semelhante às antigas
monarquias medievais, Cortez foi declarado Marques do Vale
Oaxaca. Até pouco antes das grandes navegações, os valores e o
comportamento estavam ligados aos títulos de nobreza agrícolas,
característica de quase todas as sociedades pré-industriais. "Sem
dúvida, porém, o principal tipo de trabalhador no Feudalismo eram
os servos. Contudo, não é fácil acompanhar a passagem da
escravidão para a servidão. Ela se deu lentamente, com variações
regionais, mas sempre acompanhando o caráter cada vez mais
agrário da sociedade ocidental." (FRANCO JUNIOR,1983:39). Ou seja,
a mão de obra era escrava, porém é bem fácil acompanhar a mudança
da passagem da mão de obra serva para a volta da escravidão aqui
em América. Cada forma de produção gera as suas próprias relações
sociais e as suas próprias formas de organização. Para Braudel a
evolução do homem é bem lenta cabendo ao historiador esmiuçar
esses progressões para que a História seja uma coisa viva e útil, que
possa tanto nos acalmar de nossas neuroses pessoais ,da nossa
obsessão pelo alienante, o fanatismo pela heresia , pela política ou
mesmo o fetiche pelo poder e pelo saber.
Capitulo IX
também muitos professores universitários tiveram um péssimo
ensino fundamental I eles optam por favorecer os bajuladores. O que
reduz os programas de incentivo a pesquisa a um curral de
aduladores. Também vale ressaltar a falta de incentivo que a editoras
tem em publicar qualquer material que não seja de um escritor que já
tenha grande nome. Enfim, são muitas dificuldades, mas serão
resolvidas, espero. Alguma hora algum professor vai ensinar as
pessoas a entenderem que os problemas filosóficos do século V
antes de Cristo ainda estão em voga e deveriam fazer parte de toda e
qualquer pesquisa que tenha alguma seriedade. As vezes o sujeito
tem a presunção de saber alguma coisa porque lhe concederam
alguns títulos de mestre ou doutor ou pós doutor e ele começa a criar
dogmas, fazer arengas e perder a capacidade crítica de que na
verdade o papel do professor é incentivar as pessoas a amarem a
virtude odiarem os vícios e isso não tem nada a ver com nota, nem
com passar de ano, nem com publicar nada, muito menos com
regência de sala de aula, pasmem os licenciados. O próprio
cristianismo nasceu com essa proposta de sobrepujar moralmente o
judaísmo, seu principal adversário, como também convencer os
romanos de que a moral romana que via no sucesso da republica a
mais alta virtude também era um fracasso, consistia em nada mais
que cegos guiando cegos.
Capitulo IX
O despertar da América
Não resta dúvida que para Colombo tudo passa por Deus,
principalmente a História passa por Deus, como é possível averiguar
em Manuel dos Anjos no século XVI, autor que se propõe a escrever
um livro de História Universal. A América já estava "descoberta",
porém é preciso se utilizar das autoridades, os sábios, a Bíblia é a
principal fonte de conhecimento e apreensão da realidade. Motivo
pelo qual o autor não se arrisca a fazer uma história do continente
americano. Ora, o livro de História era escrito por mandato do
reverendo Padre Frei Fernando de Câmara, Ministro provincial da
sagrada Ordem de penitência. Certamente, se a História do homem
não estivesse em sintonia com a redação do Gênesis, não seria
aprovada pelo santo Ofício. Na pior das hipóteses poderia até ser
considerado um herege.
Capitulo X
A história do Homem começa com a divisão feita por Noé após
o dilúvio, que partilha os três continentes entre seus três filhos,
Iaphet(Jafé) o filho mais novo e que Noé mais amava ficou com a
Europa, Sé o mais velho ficou com toda Ásia e Cam(Cão) ficou com
o continente maldito: a África. "O ponto de partida da narrativa nos
eventos mítico-religiosos retratados no Gênesis, reproduzindo visão
providencialista típica da literatura histórica produzida na cronística
medieval." (MACEDO, 2001: 02)
Capitulo X
ver a descoberta como expansão territorial espanhola, e também não
reconhece a diversidade das línguas mesmo sendo poliglota, e
quando ele se depara com a língua nativa ele recusa a admitir que
seja uma língua, e até nos seus devaneios ele distorce a fala indígena
adaptando para o que ele queria escutar.
Capitulo X
estaria localizado numa região temperada além do equador, o tema
vira obsessão para Colombo onde ele chega a afirmar uma certa
irregularidade na forma redonda da terra, notório que as crenças de
Colombo influenciavam por demais suas interpretações, ele chega a
ver sereias.
Capitulo X
aquele era um péssimo presságio, que significa a destruição da
cidade.
Capitulo X
pensem que a bússola e o mapa tudo revelavam para ele se tratando
de geografia.
Obvio que a visão mística não cega a visão dos fatos, nesse
caso é ação sob o outro que se mantêm em estado embrionário por
intermédio dos signos, mas em compensação sempre se informam
sob o estado das coisas, inertes ou vivas, por exemplo, na guerra
sempre é utilizado os espiões, e depois de um reconhecimento
minucioso prestam contas aos dirigentes, quando Cortez embarca na
Capitulo X
costa mexicana, Montezuma II é informado rapidamente por seus
velozes vigilantes.
Capitulo X
em que eles se apoderavam das armas de fogo, elas eram oferecidas
aos deuses nos templos, quer dizer os espanhóis nem se dão ao
trabalho de lutar, preferem ao chegar, convocar os dirigentes locais
e fazer um espetáculo com tiros de canhão para o ar, onde os índios
caem de pavor, onde o uso simbólico das armas é extremamente
eficaz.
Capitulo X
acontece a morte de seu governante Montezuma II, que também
representava os valores religiosos, pois era um sacerdote.
Capitulo X
trabalho", e os ameríndios da América portuguesa também
praticavam a agricultura, e tinham um sistema rotativo de trabalho
bem menos rigoroso que a mita, pois a sua economia também tinha
como base o extrativismo como a pesca, caça, frutas e raízes, e o
plantio de mandioca.
Capitulo X
O furto é uma atividade muito sorrateira, exige do infrator
destreza e cautela. Imaginemos a facilidade que um gatuno pode
desfrutar para roubar uma ilha ou terras que ninguém conhece?
Capitulo X
desvendar o seu sentido objetivo. Porque só o sentido último é que
conta, só o último ato transforma os seres neles próprios. Eles serão
o que aparecerem nas formas, já plásticas, da epopeia." (LEVINAS:
10.); é justamente esse ato último a posição cabível aos infratores, ou
seja, ser ladrão é ser eternamente a favor da desordem. Mostrarei que
quando falamos de "furtum", com frequência falamos sobre
"patrimônio", para os teólogos parece não haver limite para o
processo de qualificação deste gesto. Quase tudo é compreendido
como furtum.
Capitulo X
Os conceitos de propriedade têm uma sobrecarga religiosa
muito forte.
Capitulo X
Nenhum dos teólogos gosta de ficar se estendendo nessas
questões do furto mental, porque poucas pessoas tem a mentalidade
mórbida a ponto de ficar se imaginando furtando as coisas alheias, e
nesse caso ainda mais particular trata-se do sétimo mandamento
erigido por Moisés.
Capitulo X
Uma vez que a Igreja é o poder legislativo e o judiciário, é
perfeitamente normal que aconteça essa bandalheira. É tanto que
quando é o patrimônio da Igreja que está em jogo, é muito cômodo
ao legislador clerical que dê um mimo bem destacado ao “sagrado”.
Voltando ao Apolinar, nos é possível contar pelo menos seis
qualidades de roubo.
Capitulo X
entretanto se roubar uma relíquia mesmo que seja mínima, é mortal.
Se comprar ou receber alguma coisa de um ladrão, sem saber, não é
pecado mortal. Ou seja, os donatários que compravam ou recebiam
por doação seus lotes de terra, se não tivessem conhecimento que
foram furtadas estavam totalmente desobrigados de qualquer tipo de
restituição.
Capitulo X
foi o esforço que os conquistadores tiveram em procurar os donos
das terras em América para devolver? Nenhum.
Capitulo X
Agora mesmo que seja um furto de baixo valor ou mesmo que
se furte de pequenas em pequenas quantidades, só a malicia de estar
furtando conscientemente já retira a venialidade da coisa. Ressaltar
esse ponto significa considerar que nem sempre a consciência está
alerta e atenta, um sujeito assim: anestesiado pelo álcool, pode
roubar por ter perdido parcialmente a consciência. Dependendo da
intensidade do consumo, pode se até perder a consciência
completamente. A Igreja geralmente é muito dócil para com os
beberrões. Também assim em grandes aglomerações as pessoas
ficam desnorteadas.
"Se o furto for praticado por muitos, todos devem restituir sua
parte, a restituição há de ser feita ao verdadeiro dono. Se o dono
haver morrido, dê aos seus herdeiros, na falta deles dê a Igreja, ou
Capitulo X
aos pobres, caso não haja lei municipal que contrarie a regra".
(TAVARES: 215)
Capitulo X
humano em vida é trilhar o caminho para o céu e só quem pode
garantir isso é a divina providencia por meio da sagrada escritura.
Capitulo X
“Determina o Santo Concílio que entre o raptor e a mulher
roubada, não possa haver matrimonio algum, além disso, o que rouba
a mulher é obrigado a dota-la decentemente, a arbítrio do juiz. Se a
mulher estando separada do roubador, e posta em lugar livre e
seguro, consentir em o ter por marido, que o roubador a tenha por
mulher.” (IGREJA CATOLICA: 256)
Capitulo X
querer não haver pecado. E jamais se arrepender dos pecados
alheios.
Capitulo X
podem negligenciar em avisar que alguém está pecando por temor.
Agora se eles não falavam por astucia por artimanhas por ardil, por
vias fingidas e por vias dissimuladas para alcançar algum fim que
fosse já peca mortalmente.
Capitulo X
O mercantilismo como
modelo condicionante
Capitulo XI
de filhos bastardos, caminha no sentido antagônico da família
nuclear burguesa. O fato de pessoas no Brasil aceitarem se divorciar
por leito em caso de traição masculina, pois muitas mulheres queriam
exercer a prerrogativa de virar cabeça de casal por ser um
procedimento de toda nobreza europeia quando o marido falecesse.
É difícil pensar um princípio de igualdade entre homens e mulheres
mas esse dispositivo patrimonial indica um lugar social importante
da mulher de arras na história agrária do Brasil e da América pois
esse costume começa no século XVI no contexto da Reforma
promovida por Lutero que despertou o lado mais conservador e
autoritário da Igreja Católica no ecumênico Concílio de Trento, tendo
a confissão auricular como principal instrumento da auto delação
para Santa Inquisição perseguir os seus inimigos sociais, inclusive
nas colônias.
Capitulo XI
não-ditos. O probabilismo busca nos teólogos de reputação as
ambiguidades canônicas. Estes manuais são frequentemente
elaborados apoiando-se sobre os dez mandamentos, os sete
pecados capitais e os sete sacramentos, os manuais conseguem
trazer à tona diversas ambiguidades do direito canônico. O
detalhismo que os confessores apresentam as situações parecem
escandalosas quando visto pelo olhar puritano burguês do século
XIX e XX.
Capitulo XI
ministram alegando que a instrução vem do povo são tidos pelo
Concílio Tridentino como salteadores e ladrões. Para Padre a
rigorosidade é diminuta, afinal a obrigação dele é ministrar a missa
corretamente no mesmo horário, o controle da casa de oração que
em partes pode ser difícil, pois a conduta de todos passa por uma
codificação, devem-se evitar conversações vãs, coisas impuras e
lascivas, passeios, estrépitos, clamores.
Capitulo XI
importância a independência econômica. Apesar de todos nós
sabermos que a estrutura da sociedade colonial é estática. Não há
alterações de situação jurídica excetuando se; o liberto, que avança
um nível na escala social. Para não cairmos em anacronismos é
preciso lembrar a situação do negro no Brasil e em África como
opostas, pois o Manicongo era uma força que representava os
interesses dos negros em relação ao Rei de Portugal.
Capitulo XI
Maria Odila propõe um corte radical com os modos, e
perspectivas vigentes ao afirmar que em 1808 é o ponto de ruptura
fundamental do Brasil com Portugal, é o ponto chave de iniciação da
ruptura dos vínculos políticos, prova disso são as tensões do Porto,
o enraizamento do próprio Estado Português na América,
interiorizando a metrópole, pouco a pouco, justamente nesse ponto
de formação das elites luso brasileiras, é dado maior enfoque
inserindo na dinâmica político-econômica do Império Ultramarino.
Capitulo XI
justificativa de reestruturar Portugal, a corte, já deixava vestígios, de
realmente querer ficar no Brasil, e os portugueses, entenderam a
mensagem, é tanto que no Porto, eclodiu um movimento
revolucionário, exigindo o retorno do Rei, com a volta de Dom Joao
para Portugal, o Brasil, aproveitou a infraestrutura elaborada pela
família real, e também as próprias ideias de liberalidades, que não
permitiam mais subordinar-se a Portugal.
Capitulo XI
francesa, mas o medo pairava, e as medidas que foram tomadas, hoje
são interpretadas como arcaizante, ninguém vê futuro.
Capitulo XI
O Brasil era o único pais independente que ainda tolerava a
escravidão, as tensões se agravavam, as contradições internas eram
justificadas como se o trabalho compulsório gerasse fundos para o
Brasil entrar na modernidade, e muitas propostas surgiram, para o
problema do negro no brasil, uma das propostas fora a de
embranquecer a população com a imigração europeia
Capitulo XI
esse paradigma de Pecunialismo. Apesar de nem todo pensarem
identicamente. Em 1571 Tomás de Mercado, teólogo de Sevilha,
declarava desumana e ilícita a traficância de escravos, tanto mais que
instaurava uma luta fratricida entre os próprios africanos.
Capitulo XI
dessas três forças que se importam mais com os problemas
pessoais, visto a casuística ser a principal inspiração para a literatura
no século XVI. Há uma preocupação maior com a consciência
individual das pessoas de que com os efeitos pragmáticos reais das
transgressões, tanto que culmina com a invenção da tradição da
confissão auricular e a sua consequente aprovação no concílio de
Trento.
Capitulo XI
normas, que se perpetuaram durante várias gerações, talvez até
lentamente, com todo o seu repertorio anedotário, narrativas,
exemplares, muito do que se imagina é que essa tendência deu certo,
que foi fácil a educação formal sobrepujar a oral, junto com os rituais
de magia, feitiçaria e superstições, entretanto Peter Burke em
Estudos sobre cultura popular na Idade Moderna, nos diz que as
resistências foram teimosas, as defesas dos costumes no século
XVIII, vale salientar que alguns desses costumes, essa defesa a
tradição, poderia ser inventada recentemente, com o intuito de exigir
novos direitos. Afinal, os processos de mudança verticais, vindo de
cima pra baixo, são quase sempre entendidos pela plebe, como uma
exploração, e geralmente o é, uma destruição violenta aos padrões
vigentes desde da ancestralidade, por isso a cultura popular é
essencialmente rebelde, porque defende a tradição, os costumes,
contudo quando procuram a legitimação de seus protestos quase
sempre retornam as regras do jogo paternalista, de uma sociedade
autoritária, selecionando os “melhores” representantes, o que
Thompson configura uma grande ambiguidade dentro desse sistema.
Capitulo XI
a teoria clássica marxista numa dimensão planetária, aos eventos
estudados, entretanto diversos empecilhos existiam diante de um
caixão menor que o defunto, muitas vezes a teoria não cabia no
evento, e vice e versa, e era preciso forçar, manipular, transfigurar,
para Thompson,a consciência de classes, só existe na ação coletiva
dos trabalhadores, independente da ideologia que está lhe
alavancando, se a defesa das tradições, se é a religiosidade, e etc.,
pra Thompson a classe não é uma coisa, que você vê andando na rua
e identifica, ela é uma relação, a classe operaria não surgiu como o
Sol numa hora determinada, ela se desenvolveu, no seu próprio fazer-
se, é uma categoria histórica que se faz no tempo, é um processo, os
sociólogos gostam de analisar as classes como uma pedra, que pode
ser mensurada, medida, avaliada, classificada, rotulada, que define
quem é burguês, quem é proletário por referenciais esquemáticos, é
julgado quem condiz, quem não condiz, dizem de que lado cada um
samba.
Capitulo XI
Figura 91. Composição Volumétrica de uma Catedral Romãnica.
Capitulo XI
O Neoclássico
Capitulo XII
palavras, nem mesmo um gênio como Frederico seria capaz de prevê.
O futuro seria um elemento temporal passível de previsões?
Capitulo XII
Figura 94. Campo de Marte, arquitetado por Mf.V. Blavette.
Capitulo XII
encargos, principio desconhecido dos medievais. Porque
Tocqueville considera tão importante a decadência da aristocracia,
porque discernir entre privado e público, é uma característica típica
dos modernos.
Capitulo XII
Figura 96.O capitel é a extremidade superior de um pilar, alocado sob o fuste.
Capitulo XII
Para Tocqueville a causa principal do incidente foi a filosofia
do século dezoito, quer dizer, uma minoria, letrada, tornaria outros
fatores da revolução meras particularidades.
Capitulo XII
Tocqueville ressalta o perigo em equacionar revolução com
hostilidades a Igreja Cristã, e que era uma questão de tempo o ódio
que inspirava esses ataques empalidecerem. Rapidamente a Igreja
passaria pro lado dos revolucionários.
Ninguém tinha
visto desde a queda de
Roma um poder
semelhante, apagou
tradições, renovou
Figura 98.Hotel Maison Boulevard De
hábitos, atacou os Denain,Paris, Arq. Dupard
poderes estabelecidos, e
criou um poder cem vezes mais forte daquele que o derrubou. A
aristocracia é substituída por funcionários, os privilégios locais por
uma uniformidade nas regras, a diversidade de poderes pela unidade
do governo.
Capitulo XII
desafiar algum "revistador" mais curioso a achar uma
revolução que se comparasse a francesa. Schiller também cultuador
da política, sabe que a guerra dos trinta anos reformaram os século
XVI, mas não é possível incluir a revolução francesa dentro das
guerra religiosas que antecederam o 1789, o cidadão é considerado
de maneira abstrata, fora de qualquer sociedade particular, da mesma
maneira como as religiões consideram o homem em geral,
independente do país e da época.
Capitulo XII
"Tudo que antecede teve a finalidade de focalizar o assunto".
Traduzindo em miúdos, olhemos as coisas às avessas, encadeando
linearmente antecedências com finalidades: Quais foram as razões
exatas pelas quais a fizeram? Indaga o curioso Tocqueville, e a
resposta vem logo depois:
Capitulo XII
”Dez gerações trabalharam renitentemente para esse
acontecimento, que nada tinha de fortuito, ia acontecer cedo ou
tarde”, engraçado essa concepção de história, escuta Tocqueville,
revolução soa muito romântico, você tem que aprender que essas
coisas aconteceram no mundo inteiro, as vezes a convulsão é
grande, mas na maioria das vezes nada acontece.
Capitulo XII
Figura 102. Evolução do Capitel Coríntio
Capitulo XII
liberalizações de 1867-71 permitiam agitações legais em escala maior
que a local. Tendo como Marx e Engels os principais consultores dos
movimentos socialistas europeus.
Capitulo XII
A nova geografia do socialismo abriria novos partidos, na
Escandinávia o partido era forte bem como nos países de língua
alemã, os mais fracos se encontravam no mediterrâneo e nos Bálcãs.
Capitulo XII
rural. Legalidade, a constituição parlamentar em paralelo com a
industrialização garantia direitos democráticos.
Capitulo XII
Figura 105. Detalhamento do Frontão Central Renascentista.
Capitulo XII
Figura 106.Conjunto de composições c/ elementos superiores e centrais
Capitulo XII
de 1890, terminando em 1905 com a revolução na Rússia. Claro que
as outras fundações que surgiram posteriormente tinham sua política
socialista retardada porque os povos eram analfabetos, não existia
cultura pública, desigualdade na industrialização, encontra-se muitos
exemplos do aqui exposto no leste Europeu, no Império Habsburgo,
na periferia meridional da Espanha, Portugal e grande parte da Itália.
Capitulo XII
socialista pudesse deslanchar, necessitava-se ou do
desenvolvimento capitalista ou de tradições de políticas liberais, por
mais ilimitadas que fossem.
Capitulo XII
Figura 108.Terceiro elemento da composição clássica é a escadaria
Capitulo XII
A construção da casa do Dr. Leite Maranhão marca o início da
influência do arquiteto Emilio Hinko que trazia tecnologias da Europa
no modo de pensar a residência familiar trazendo os banheiros para
dentro da casa, dando recuo para jardim, construindo dois
pavimentos ao invés de um porão que era a característica do
Neoclássico, sem frontão, sem colunata.
Capitulo XII
Figura 110.O mobiliário neoclássico tem consonância com a majestosa
ornamentação
Capitulo XII
[1] Desde o século XV até o presente, a arquitetura se manteve
sob a influência de três ficções. A despeito da aparente sucessão dos
estilos arquitetônicos, cada um com sua designação própria -
classicismo, neoclassicismo, romantismo, modernismo, pós
modernismo e assim por diante -, essas três ficções persistiram de
uma forma ou de outra durante cinco séculos. São elas: a
representação, a razão e a história. Cada uma destas ficções era
dotada de um proposito subjacente: a representação devia
materializar a ideia de significado; a razão devia codificar a ideia de
verde; a história devia resgatar a ideia de eternidade a partir da ideia
de mudança. A persistência dessas categorias no tempo obriga a
considerar esse longo período como uma manifestação de uma
continuidade no pensamento arquitetônico. refiro-me a essa forma
persistente de pensamento como o clássico [the classical] ( PETER
EISENMAN . O FIM DO CLÁSSICO p.223)
Capitulo XII
A Efetiva apropriação da
América
Foram muitas as atribulações dos donatários pioneros na
tentativa de povoar a parte portuguesa da América. Primeiro a
povoação se deu de forma extrativista do pau brasil. Depois a
economia girou em torno dos engenhos de açúcar, que até então
criavam gado vacum cavalar perto das plantações de cana. Segue a
Cópia do interrogatório de um tal de Pero Tourinho que capitaneava
na Bahia e se auto proclamava fundador de Santa Cruz, Porto Seguro,
Santo Amaro, Insuacome, talvez Santo André; e foi vitima de muitas
calunias por parte de inimigos além de ter contratado alguém para a
paroquia que não era sacerdote, eis a razão da Inquisição ter o
perseguido, segue o texto de inquirição do Padre Bernardo de
Aureajac, vigário, frei Jorge, capuchinho, Manuel Collaco, capelão do
duque de Aveiro, João Camello e Pero Rico, beneficiados da matriz,
João Bezerra, clérigo de missa, o da Bahia, juizes ordinários,
vereadores que se mostraram benévolos, exigindo apenas que
Tourinho prestasse fiança de mil cruzados, e de não se ausentar da
capital, na íntegra:
Capitulo XIII
Rei nosso Senhor fez mercê da dita capitania estava em Viana de
Caminha onde era morador e aí nascera e fora batizado.
Capitulo XIII
Perguntado se dizia ele na dita sua Capitania que nem um dia
de Nossa Senhora nem dos Apóstolos nem dos Santos se haviam de
guardar e por isso mandasse trabalhar a seus servidores nos tais
dias, disse ene não, mas antes os mandava guardar e festejar;
somente que reprendia ás vezes o vigário francês por dar de guarda
S. Guilherme, e São Martinho e S. Jorge e outros Santos que não
mandava guardar a Santa Madre Igreja, nem os prelados mandavam
guardar em suas constituições, porquanto a terra era nova e era
necessário trabalhar para se povoar a terra e fazerem-se algumas
cousas do serviço de Deus.
Capitulo XIII
necessário e se aumentasse a Fé Católica. Perguntado se disse
alguma hora contra a bem-aventurada Santa Luzia que era uma
mulherzinha por aí, disse que não, mas antes lhe fizera fazer um altar
muito honrado e lhe mandava dizer uma missa cada semana.
Capitulo XIII
Perguntado se dissera que, quando um frei Roque dizia missa
e alevantava o Santo Sacramento, que não alevantava a Deus senão
ao Diabo, disse que nunca tal disse, mas que antes lhe dera dinheiro
para lhe dizer quatrocentas missas e que ele lhe não dissera nem
uma, e quando morreu lhe mandara deixar o dinheiro que lhe dera.
Capitulo XIII
A disciplina que trata do colecionismo e estudo das moedas e
medalhas chama-se numismática. Disciplina que se relaciona com a
arte, com a história, com a economia, com a epigrafia, geografia,
heráldica, simbologia, a química, a metalurgia.
Capitulo XIII
A riqueza natural também deixa seu rastro nas moedas,
através dos brasões. plantas e animais que tanto figuram no anverso
de muitas moedas.
Capitulo XIII
Nesse capítulo tentamos situar as moedas que estão sob o
recorte da independência nas Américas. Usamos a moeda como
fonte de problematização histórica.
Capitulo XIII
As exceções, são apenas onze, que "ainda" permanecem na
condição de colônia.
Figura 114.Os louros representam a vitória através da luta. O lema nacional é união
e liberdade. O Sol nascente representa o surgimento de uma nova nação.3
3
Fonte: http://www.lanacion.com.ar/ Domingo 15 outubro de 2006 Autoria: Carlos
Ortiz de Rozas
Capitulo XIII
Em união e liberdade é o lema do Estado argentino. Foi
estabelecido pela Assembléia Constituinte de 1813 , durante a Guerra
da Independência da Províncias Unidas do Rio da Prata. Pode ser
visto em todas as moedas do peso, atualmente em circulação. As
mãos representam solidariedade e união, a vara representa um cetro,
ou bastão,representa o Estado e o chapeu representa a liberdade.O
barrete frígio famoso durante a revolução vermelha, os
revolucionarios franceses usavam um chapeu vermelho com o topo
puxado representando a liberdade, ganhando o nome de
republicanos vermelhos.Via de regra; a numismática patriótica nasce
com a promulgação das constituições pelas assembléias das regiões
que buscavam autonomia no começo do século XIX. Essas regiões
começam a forjar a idéia de uma população plenamente identificada
com a pátria, com a sociedade nacional, principalmente em termos
de limites geográficos, pois a moeda só é valida dentro do espaço
nacional, por isso tão necessário sempre expandir a área de
influência.
4
Fonte de imagens: http://www.rondomons.nl
Capitulo XIII
As Antilhas são um aglomerados de ilhas e ilhotas desde o
seu batismo (incluso os nomes religiosos) pelos espanhois, a região
virou um cenário ideal para as metrópoles disputarem o controle da
região. Devido a falta de unidade geográfica da região foi possível
dividir como uma pizza as Antilhas para Holanda, Dinamarca,
Espanha, Estados Unidos, Reino Unido.No Século XVII, Inglaterra,
frança, Dinamarca, Holanda exploraram as Antilhas com intuito de
estabelecer colônias.No século XIX, as revoluções enfraqueceram o
domínio colonial em algumas das ilhas maiores. Várias ilhas
tornaram-se nações independentes, como Haiti, Republica
Dominicana. No final do XIX, a revolução em Cuba contribuiu para
levar os Estados Unidos da América à guerra hispano-americana.
Após a Guerra, Cuba tornou-se independente e os E.U.A. obtiveram
a posse de Porto Rico. Em 1917 os E.U.A. compram da Dinamarca as
Ilhas Virgens. No século XX, a política desses países independentes
foi na base da ditadura. De 30 a 61, foi Rafael Trujillo na Republica
Dominicana. Paul E. Magloire e François Duvalier no Haiti. De 24 a 29,
Gerardo Machado e Fulgêncio Batista em Cuba até 1959 quando Fidel
instaura outra ditadura sob as bases socialistas.Em 58 instituiu-se a
Federação das Antilhas para algumas ilhas que se encontravam sob
domínio britânico. A federação foi dissolvida em 1962 quando
Jamaica e Trinidad Tobago tornam-se independentes.
5
Conferencia Monetaria Internacional Americana(1889-90)
Capitulo XIII
Figura 117. Canhão de Bombarda Naval, principal elemento de artilharia pesada
das galeras que concedia superioridade tática em combate pois acertava o alvo através
de um longo alcance.
Capitulo XIII
Poti e São Francisco como estrada. O gado de corte fora considerado
outrora a “vocação” do sertão [1]; falsa crença decisiva para catalisar
uma profunda crise na estrutura [2] econômica erigida pelo árduo
trabalho dos imigrantes devido a insustentabilidade socioambiental
dessa produção no território rural do sertão. O enfoque que a
administração pernambucana destinou ao Ceará, Paraíba e Rio
Grande do Norte privilegiava uma orientação mercantil interna. Desse
modo desenvolveu-se nas ribeiras dos rios um sistema de produção
agressivo. Aspecto muitas vezes exaltado pelos cronistas cearenses
e pernambucanos devido sua lucratividade, porém terminou
culminando na completa desestruturação do ciclo [3] econômico do
gado. O desfalque do rebanho fora tão significativo que frustrou as
atividades das oficinas e açougues, somente sendo revitalizado pelo
trabalho e competência de José Martiniano de Alencar por volta de
1836.
Capitulo XIII
A existência de uma agricultura de subsistência
principalmente de milho, mandioca, feijão e arroz. A partir do último
quartel do século XVIII podemos destacar a produção de algodão. Um
grande exemplo disso é o sítio de propriedade do Tenente Inácio da
Silva de Araújo denominado “Almas”. Ele é morador e proprietário.
Ele criava 100 cabras. 60 ovelhas. 77 cavalos e 750 cabeças de gado.
Possui 09 escravos. 18 Machados. Senhor Inácio é Tenente e
podemos admitir através dessas informações que existia a
organização de uma hierarquia dentro do patriarcalismo cearense.
Tenente Inácio tem um grande rebanho de gado vacum, é residente
no sítio e possuí um bom número de escravos pelo menos mais que
os seus vizinhos. Governador Manoel Ignácio de Sampaio em 1818
ordenou ao seu ajudante Antônio Jozé da Silva Paulete que fizesse
um mapa do Ceará. Silva Paulete arrogou à Sobral, o litoral de
Camocim, baixo e médio Acaraú, Uruburetama e sertões de Canindé.
Equivalente a toda bacia hidrográfica do Acaraú que conhecemos
atualmente, reputada em 14.500Km², sendo, portanto, considerada a
segunda maior bacia do Ceará com o maio rebanho de gado. Nesse
momento tem importância citar Sobral, Aracati e Icó pois para os
historiadores e economistas além de sua dimensão territorial bem
grande fora justamente o de representar grande nicho da economia
colonial portuguesa como subsidiária da atividade exportadora de
açúcar, pois quando em 1701 em carta régia fora proibido a criação
de gado no litoral não excluiu a necessidade de carne para
alimentação e muito menos fora deixado de utilizar a energia animal
como força motriz das engenhocas.
Capitulo XIII
Quer dizer, é o mercado do mercado, pois Pernambuco já era
subordinado economicamente aos interesses da metrópole lusitana.
Daí pode-se entender que o compromisso social da pecuária em
Sobral no ano de 1788 fora de 3740 cabeças de gado destinadas a
navegar diretamente para os portos de Recife. Todas as entregas
devidamente catalogadas nos bilhetes de venda dos portos de
Camocim, barra do Acaraú e Itapagé.
Capitulo XIII
"Com o advento da produção algodoeira, aumenta a
necessidade de uma comercialização direta com Portugal,
intensificando-se as solicitações, neste sentido, pelas autoridades
representativas da Capitania à Coroa”(GIRÃO: 1996)[4]
Capitulo XIII
1797. Governador da Capitania do Ceará, o Chefe de Esquadra
Bernardo Manoel de Vasconcellos.” [5].
Capitulo XIII
para elas, por efeito de uma espontânea seleção social, econômica e
moral, as categorias inferiores da colonização."(PRADO JÚNIOR:
2006, p.161)[8]
Capitulo XIII
ocupam rapidamente os mercados de Salvador e do Recife. Mesmo
Parnaíba, aproveitando-se da crise no Ceará, ampliará, em direção a
São Luís e Belém, seu raio de ação."(TEXEIRA DA SILVA)
Capitulo XIII
"É notório, portanto, que inicialmente o território do Ceará não
ocupava um lugar de destaque no processo de colonização da
América portuguesa, ora fazendo parte do Estado do Maranhão, ora
da capitania de Pernambuco. O Ceará tornou-se uma capitania
autônoma somente em 1799."(SANTANA)[15]
A Série Cartográfica utilizada na pesquisa é uma “Carta /
Marítima e Geográfica / da / Capitania do Ceará. / Levantada por
ordem / do / Gov. Manoel Ignácio de Sampayo / por seu ajudante
d’ordens / Antônio Jozé da Silva Paulete, 1817. Fonte: Gabinete de
Estudo Arqueológicos de Engenharia Militar (GEAEM). Lisboa.
Desenho Nº 4578.”
Capitulo XIII
bagagem cultural, no caso, latina e cristã, estabelecida em Portugal
ao longo da idade média.
Capitulo XIII
para estabelecimento, e incorporação de umas partes com outras
(SILVA: 1831)[17]
Capitulo XIII
legislação informava sobre a atividade pecuarista na colônia. As
ordenações vão notificar aos canavieiros que afastem 10 léguas o
gado da lavoura, pois os mesmos ocupam muito espaço e causam
muitos danos.
Capitulo XIII
era para matar, salgar e navegar, expressão que retrata perfeitamente
o centripetismo das oficinas." (BRAGA)
Capitulo XIII
portas o antigo uso dos peneiros, ou urupemas, mandando substituí-
las com rótulas de madeira: regulou as calçadas das ruas, e fizeram-
se por sua direção alguns arcos de pedra na ponte do Recife." P.254.
“Os portugueses, em África, Ásia, América E Oceania." Volume VII.
Lisboa: Typ. de Borges, Rua da Oliveira n°. 65. 1850. Estudo do
remanejamento da pecuária na zona norte do estado do Ceará,
departamento de recursos sócio econômicos - divisão de estudos
econômicos, SUDEC - superintendência do desenvolvimento do
estado do Ceará superintendência do Estudo 1 volume. 1970 C.D.U.
636/639(813.1-17). Biblioteca Dr. José Guimarães Duque. N de
Tombo: 010305. Data 26/09/07.
Capitulo XIII
[12] “No tempo do seu governo sentiu está Capitania, por três
anos, a maior das secas, que ocasionou a morte de milhares de
pessoas, principalmente no sertão, pela esterilidade, e falta de
mantimentos; cujo auxilio foi preciso procurar nas outras Capitanias,
e muito mais a farinha de mandioca, com que então se proveu por
muitos meses.” Cardinal Francisco de São Luiz Saraiva e Manuel
Pinheiro Chagas. “Os portugueses, em África, Ásia, América E
Oceania." Volume VII. Lisboa: Typ. de Borges, Rua da Oliveira n°. 65.
1850.
Capitulo XIII
[18] Em 1727 sobre o comando do Coronel de Cavalaria João
de Barros Braga no vale do Jaguaribe, expulsou várias aldeias até ao
Piauí. Os cronistas da época relataram a ação não só militar, mas
ocupacional de três afamados varões: Domingos Jorge Velho,
Domingos Afonso Mafrense e o Capitão-mor Francisco Dias de Ávila.
Para ilustrar esses sobrenomes vão formar a nobreza da terra
no Ceará através da posse real da terra. Ana Gonçalves Vieira,
(volume 9 N 761.) Antônio Vieira Pita (volume4 e 6, n361 e 447).
Domingos Alves Góis, (volume 8 e n 678.) Domingos Pires. (vol. 5. n
347.) Domingos Sanches de Carvalho (vol. 8 n657). João de Almeida
Vieira. (vol. 5 e 6 e 10, fls. 355 e 444 e 55). Cap. Domingos da Costa
Araújo e seu companheiro recebem seis léguas de terras no riacho
da passagem e do mocambo, na serra da Ibiapaba, concedida pelo o
Capitão-mor Salvador Alves da Silva, em 23 de junho de 1721 (485 -
vol. 6 p. 195). Manoel Pinheiro Landim é agraciado com as terras do
riacho verde, concedida pelo o Capitão-mor João Baptista de
Azevedo Coutinho de Montaury, em 4 de junho de 1789(619 - vol. 8 –
fls. 48)
Capitulo XIII
O ecletismo
As arquiteturas orientais vêm para o Ocidente
De acordo com a história, durante o reinado do Rei de Wu, uma
linda mulher vivia isolada em sua corte. Quando o tédio começou a
matá-la, ela começou a esculpir peças em forma de dominó em
marfim e em bambu.
Capitulo XIV
Figura 123. Torii: é composto de dois pilares com duas vigas. É um elemento
típico de portais para entrada de santuários xintoístas.
Capitulo XIV
Figura 124.O templo asiático em si é extremamente confortável porque ela é
adaptada ao clima do oriental além de toda bagagem cultural estética chinesa.
Capitulo XIV
Figura 126. Arquitetura do Ferro. A torre Eiffel representa uma maravilha que
salta aos olhos parar rivalizar com o azul do ceú.
Capitulo XIV
residência familiar burguesa inaugurando a organização sanitarista
onde os banheiros ficam dentro da casa, dando recuo frontal para
permeabilidade e se aproveitando do neocolonialismo para dar um
tom eclético a edificação.
Capitulo XIV
Souza Filho; Jacinto Botelho de Souza; Samuel Botelho de Souza;
Didier Botelho Câmara; Branca Botelho.
Capitulo XIV
No imaginário do Dr. Leite o movimento moderno não seria
uma proposta tão eficiente para atender a demanda de uma futura
casa tombada como o ecletismo. É tanto que ele ornamentou toda a
casa e muitas partes dos azulejos, dos vitrais foram reutilizados na
reforma.
Capitulo XIV
polêmico de que durante o seu afastamento político fora substituído
pelo Procurador Fiscal Dr. Jorge Moreira da Rocha e durante sua
ausência a empresa Light de origem inglesa que fazia o serviço
público dos bondinhos na cidade de Fortaleza foi retirado e
encerrado de uma vez por todas o que serviu de argumento para seus
inimigos políticos o atacarem. Sendo que na data de 18/05/1954 em
entrevista à Gazeta Notícias na p. 07 e 08 o próprio ex-prefeito faz um
relato bem minucioso de como se passaram os acontecimentos e
afirma: " - Nunca concordei nem autorizei a retirada dos bondes."
Capitulo XIV
argumentaram que o esclarecimento sobre a higiene apresentado
pelas professoras em sala de aula não era suficiente para suprir os
cuidados que as crianças precisavam.
Capitulo XIV
devidas. Paulistas, o Rio Grande do Sul desperta do choque inibitório
e se levanta. Esperai, resisti, confiai!”
Capitulo XIV
Foram três historiadores ligados ao Instituto Histórico quem
mais contribuíram para isso: Afonso de Taunay, dando ênfase aos
aspectos de conquista territorial, Alfredo Ellis Junior à “raça
paulista” e Alcântara Machado às condições socioeconômicas do
fenômeno bandeirante. Membros das elites imbuídos do “orgulho
paulista”, ao estudar sua própria ascendência, procuraram reforçar
sua legitimidade estabelecendo laços entre essas elites e os heróis
do passado bandeirante, legitimando-as. A partir da ideia de
supremacia do Estado, naquele momento responsável por bem mais
da metade da receita de exportação do país, foi sendo construído e
difundiu-se o mito do bandeirante herói da nação, o bandeirismo
paulista fundara a nacionalidade ao delinear o território e o tipo racial
tipicamente brasileiro, o mameluco. Tudo isso despertava um
regionalismo sobretudo xenofóbico em relação a outras
descendências presentes no Brasil.
Capitulo XIV
"Estilhaços de granada", foi um livro escrito por Euclides
Andrade (Pseudônimo Epandro), narrando episódios engraçados e
piadas da época da revolução de 32. Escrito em 1933. “A epopeia”
Livro escrito pelo ex-combatente da revolução de 1932 Áureo de
Almeida Camargo narrando episódios vividos por ele quando era
voluntário no Batalhão “14 de julho” Esse Btl., inicialmente chamado
Batalhão Universitário, reuniu alunos de diversas faculdades.
Também lemos "Verdades da Revolução paulista", livro escrito pelo
então Capitão Gastão Goulart da LEGIÃO NEGRA. Onde o autor narra
episódios vividos por ele na Revolução Constitucionalista. Portanto,
tratando-se de referências importantes pois eles viveram aquela
situação na pele.
Capitulo XIV
Para as pessoas que viviam o momento, aquele era claramente
um instante de grandes transformações e de muitas potencialidades
que ecoaria quando o Brasil voltasse a ser uma democracia, os
políticos paulistas ficaram sem benefícios, sem emprego, sem
posições, sem imunidade, era uma conjuntura de grande
instabilidade política tendo em mente também a conjuntura
internacional depois do crack de 1929 que faz o preço do café
despencar de uma maneira que poderia até nunca mais voltar a ser
uma mercadoria de exportação lucrativa. É preciso compreender que
no período mistura-se pessoas mal intencionadas, oportunistas,
paixões, preconceitos, ideais, decepções, medos e inseguranças, e
esses sentimentos podem ser recuperados através dessa vasta
literatura que foi desprezada pela historiografia da década de 60 que
desconsiderou boa parte da literatura memorialística produzida
desde 1932, acredito que pelo fato dessa narrativa dos
constitucionalistas sempre aparecer o sacrifício de São Paulo pela
democracia e autonomia estadual feridas com a política dos
interventores militares, os "tenentes" em detrimento das antigas
oligarquias cafeeiras.
Capitulo XIV
imita o som de uma metralhadora era uma arma psicológica, vide que
aos paulistas faltavam armamento e munição. E o Trem blindado é
fruto da criatividade dos engenheiros e da indústria paulista em
fabricar armas de cerco). João de Barros aproveita esse mote e utiliza
com humor no carnaval de 1933:
Um capacete de aço
Mulata, quando eu te vi
Capitulo XIV
Pois os teus olhos lançavam
Terrível fuzilaria
Um canhão misterioso “
Merece consagração
Apronta a trouxa
Capitulo XIV
O tom de brincadeira das marchinhas do carnaval de 1933
garante uma distância crítica, mas eles falam com humor coisas que
realmente machucaram muito a sociedade paulistana.
Capitulo XIV
sociais das quais depende o trabalho das arquiteturas, [...], e os
modelos culturais utilizados para controlá-las." (BENEVOLO, Leo).:
As condições de Partida. fls.: 371. cap. 12.
Capitulo XIV
Constitucionalista, em 1932, seus principais líderes foram presos.
Entre eles se encontrava Júlio de Mesquita Filho, enviado com seus
companheiros para a Sala da Capela – nome dado um pequeno
recinto na Casa de Correção, do Rio, reservado para os prisioneiros
políticos provenientes de São Paulo. Pouco tempo depois, na noite
de 30 de novembro de 1932, ele e outros 75 companheiros foram
colocados a bordo do navio Pedro I e deportados para Portugal. a
organização de eleições e a formação de uma Assembleia
Constituinte, que porá fim ao governo provisório. No entanto, a
legislação eleitoral havia sido elaborada em fevereiro de 1932, e um
decreto de 15 de março do mesmo ano, portanto antes da revolução,
marcou para 3 de maio de 1933 a eleição dos deputados. A
Assembleia iniciou seus trabalhos em 15 de novembro de 1933,
sendo que a maioria dos deputados eram varguistas.
Capitulo XIV
Getúlio mandou publicar um anteprojeto de uma nova
constituição no novo código eleitoral. O que fazia as manifestações
a favor da revolução totalmente injustificada, chegando a tal ponto
que morreram alguns estudantes: Martins, Miragaia, Dráuzio e
Camargo. Virando o nome do movimento paulista MMDC.
Capitulo XIV
identidades regionais e nacionais, mais do que lutar contra são
Paulo, a guerra era a favor do Brasil. O Apoio efetivo dos estados do
norte nessa guerra era materializado no envio de tropas provisórias.
A busca por legitimidade do governo central contra os revoltosos foi
intensa, era necessário o apoio da população a causa governista.
Capitulo XIV
Vargas tinha plena certeza que a oligarquia paulista agora
dividida em PD e PRP não tinha o mesmo poder de antes, porém com
certeza eles se reuniriam para lutar por uma causa comum como por
exemplo se fosse nomeado um interventor militar e não paulista.
Desse modo os partidos não estariam em harmonia com seu
interventor. Mediante esse fator os paulistas se uniram em prol de um
interventor civil, paulista e a elaboração de uma nova constituição.
Getúlio Vargas seguiu as orientações, nomeou Pedro Toledo,
paulista e civil, e tramitou a reunião de uma assembleia para uma
nova constituição.
Capitulo XIV
em cima do ideal constitucionalista, bem como o desejo de
autonomia estadual.
(...) é feito de direções móveis, sem início nem fim, mas apenas
um meio, por onde ele cresce e transborda, sem remeter a uma
unidade ou dela derivar ". (PELBART, 2003: 216) O rizoma não é um
sistema hierárquico, é “(...)uma rede maquínica de autômatos finitos-
centrados”
Capitulo XIV
visa abrigar os trabalhadores que tiveram que formar aglomerações
na circunvizinhança da capital aleatoriamente gerando as cidades
satélites que nem é mais possível prever onde e quando irá terminará
Brasília. Ou as grandes remoções de bairros para assentar trilhos
alocando o povo em outro lugar totalmente diferente, também se
chama bairros rizomas. Mesmo princípio para as comunidades que
habitam em locais de risco, que também são removidos por
imposição urbana para qualquer outro lugar se aplica o termo rizoma.
A esquizofrenia do sistema político vigente dá lugar a uma disputa
arquitetônica que beira a bestialidade por subordinação aos
interesses do capital. Deleuze vai enxergar nessa contradição uma
certa esquizofrenia do sistema capitalista. Como resposta ao
descaso das autoridades surge a Estética da ginga ou A arte de se
virar que é a reação espontânea pela liberdade recusada (ou contra a
opressão deliberada) pelo espaço quando é projetado. Isso se refere:
os comércios informais, biscates, reciclagem, jogos e tudo que seja
ambulante; sendo inclusive alvo de marginalização e até
criminalização, que é justamente o papel que o centro vai
desempenhar depois dos anos 60. Óbvio que o Oscar Niemeyer não
iria projetar o local para os trabalhadores, porque na imaginação dele
os trabalhadores iriam construir outras cidades iguais a Brasília para
eles morarem. Entretanto depois de Brasília o governo federal nunca
apoiou a construção de nenhuma cidade para o povo que se iguale
em conforto e qualidade estética de Brasília.
Capitulo XIV
A zona central de Fortaleza
Capitulo XIV
Figura 131.Na tab.5 extraída da tese de doutorado da professora Clélia [8]
Capitulo XIV
menor era justamente o distinguia uma residência de um comercio
ou de um prédio público. Todavia os métodos rústicos e tradicionais
de construção permitiam que os construtores fossem caprichosos na
fase de acabamento.
Capitulo XIV
Figura 133.foto da Residência do Dr. Leite Maranhão[9]
Capitulo XIV
Figura 135.Planta baixa dos dois pavimentos
Capitulo XIV
Figura 136.Fachada
Capitulo XIV
Figura 137.Santuário no quarto do casal
Capitulo XIV
Na visita de campo nos vimos que a casa do Dr. leite Maranhão
foi vendida para esse virar um posto de combustiveis. [11]
Figura 139.Jardim
Capitulo XIV
Figura 140.Pavimento Superior
Capitulo XIV
Figura 141.Mosaico
Capitulo XIV
múltipla, dos grandes aristocratas exportadores de charque do
interior e do proletário industrial até tornar-se quase que inteiramente
comercial de baixa densidade com alta taxa de flamabilidade,
criminalidade e grande gerador de poluição e lixo em menos de 130
anos.[12] O que supostamente seria um espaço de disputa
arquitetônica para as vanguardas tornou-se em um objeto de
especulação sem muita forma, sem muito uso, gerando lucro e renda
para uma minoria. Apesar do local hoje funcionar uma loja de venda
de carrinhos para vendedores ambulantes montarem quiosques nas
esquinas de churrasquinho, pipoca, algodão doce o espaço pode ser
considerado subaproveitado do ponto de vista arquitetônico pela
degradação do espaço porém no campo estrutural se modernizou
com colunas e vergas de concreto armado porém poderia funcionar
um curso no pavimento superior de línguas, ou de desenho, mas
enfim, agora funciona como o estoque do dono e sabe-se lá Deus o
que se guarda lá. A parte esquizofrênica do capitalismo consiste no
fato de comercializar materiais para ambulantes e em todos os anos
o que vem acontecendo no município é a redução do espaço dos
feirantes e dos pequenos vendedores em detrimento de franquias
que vendem os mesmos produtos que os ambulantes, porém com
mais marketing.
Capitulo XIV
O Emilio Hinko traduziu seus conhecimentos aprendidos em
alguma politecnica da Hungria, Leste europeu não sei qual, fugindo
do comunismo e da guerra, coincidentemente veio parar em Fortaleza
e ele com certeza aprendeu de professores que aprenderam na
Bauhaus e foram ensinar nas politecnicas pela Europa e eu atribuo a
sua chegada aqui, se não, pelas vias do fracasso do plano Marschal
que dissuadiu a continuidade da guerra em um acordo de metade
metade com a União Sovietica. Além da ousadia em demolir veio da
ignorância de não ter uma política que viabilize corretamente
produtos inflamáveis e que qualquer lugar serve para se colocar um
posto de gasolina.A polemica dessa casa cujo título eu poderia até
fazer uma homenagem ao famoso manifesto de Le Corbusier, pois as
construções em volta do atual posto são armazéns com janelas em
fitas, planta livre, fachada livre, pilotis, e sem o quinto elemento do
teto verde proposto por Le Corbusier mas seria uma boa ideia trocar
as telhas colônias por teto verde na Lei e Código de Uso do
Solo(LUOS) para melhorar a sensação térmica dentro do comércio
que apresentam calor excessivo. Para comentar os influência da
arquitetura moderna podemos dizer que sofreu uma grande mudança
na forma e na função, esse confronto com a sua antiga natureza
eclética e residencial se faz com a sua nova finalidade comercial e
para nós arquitetos teve a função de provocar reflexão sobre a
memória e a estética, porque a sua geometria é tão adaptável que
pode tranquilamente deixar de ser um armazém para venda de
produtos para ambulantes para voltar a ser residências de baixa
concentração ou virar um restaurante, um ponto de açaí, pizzaria, e
até centro de línguas e etc.
Capitulo XIV
de dois pavimentos de concreto armado que de alvenaria estrutural
ou blocos estruturais.
Capitulo XIV
Figura 146. Remodelagem 3d c/ sugestão de paisagismo ecletico
Capitulo XIV
Figura 147.Sugestão de desenvolvimento urbano eclético
Capitulo XIV
Figura 149.sugestão eclética p/ desenvolvimento de centros urbanos em zonas
rurais p/ cidades c/ 20 mil habitantes
Capitulo XIV
Figura 151.Detalhamento de Residencia Ecletica
Capitulo XIV
Figura 153. Casa Dourada com finalidade residencial.
Capitulo XIV
Figura 155. Paisagismo de Quintal pequeno.
Capitulo XIV
[4] "Simultaneamente, importantes transformações das
estruturas sociais levaram a redefinir o lugar dos indivíduos em
grupos e em comunidades que permaneciam solidárias depois do
desaparecimento de cada um de seus membros: os grupos de
parentesco, carnal ou espiritual, do mosteiro, da linhagem nobre, da
paróquia, da confraria eram o quadro dessas novas relações entre os
vivos, mas também entre os vivos e os mortos."( SCHMITT, Jean-
Claude.)
Capitulo XIV
[9] Podemos dizer que o ecletismo é uma tentativa burguesa
de suprimir os valores aristocráticos implícitos na arquitetura
Neoclássica. ou arquitetura paladiana que se refere a um arquiteto
que se inspirava na estética grega e romana pois naquele momento
representava o ideal político napoleônico de supra-homem ou de
grande homem no sentido histórico como Alexandre, Péricles ou
Cipião.
Capitulo XIV
O modernismo
O antigo ex-campeão mundial de xadrez M.M. Botvinnik
desenvolveu, por volta de 1982, um programa de xadrez que não
dependia da força bruta do computador, mas destacava os aspectos
posicionais do jogo. As peças de xadrez foram dadas, de acordo com
sua posição em relação a outras peças, certos valores. Um inventário
subsequente levou a uma lista de prioridades e, finalmente, ao
movimento mais favorável. Botvinnik considerava o jogo de xadrez -
com suas diferentes peças, movimentos e regras dentro de um dado
ambiente - como um problema inexato que tinha semelhanças com
outras organizações complexas como a economia ou em sistemas de
gerenciamento. Van der HERIK (1983) forneceu uma pesquisa inicial
do mundo do xadrez computacional e da inteligência artificial em sua
Ph.D. legível no TH Delft.
Capitulo XV
Figura 157. A casa moderna ela é simples, normalmente tem apenas uma fachada
voltada para a rua, portanto tendo como único elemento de ornamentação a janela para
identificação estética.
Capitulo XV
Hobsbawm foi membro do Partido Comunista Britânico. Ou seja,
ambos têm uma formação intelectual bastante distinta e posições
divergentes em inúmeros pontos de vistas, porém quando o assunto
é nacionalismo ambos vão concordar que o nacionalismo nasce
antes da nação e que é competência do Estado engendrar a nação
nos seus moldes étnicos e raciais. Vivemos hoje novas formas de
vida, novos regimes precisam criar identidades que se adaptem a
eles. Daí que é comum hoje governos e meios de comunicação
inventarem um passado. Como dizia George Orwell, estamos em uma
idade em que o presente controla o passado. Altera-se a História para
servir aos interesses de alguns poucos grupos. Cito o exemplo da
Índia e da Itália, cujas histórias estão sendo adaptadas aos sistemas
de governos atuais. É vital o historiador lutar contra a mentira. O
historiador não pode inventar nada para Estado algum, todavia a
obrigação de qualquer investigador sério é procurar a verdade e
considerar as provas que estão disponíveis. Para os não-Judeus, o
Holocausto é um evento histórico e não um assunto religioso. Como
tal, está sujeito ao mesmo tipo de pesquisa e exame de qualquer
outro acontecimento do passado, e por isso a concepção do
Holocausto deve estar sujeita à investigação crítica, para o
historiador poder dizer para as pessoas o que é propaganda sionista
e o que foi fruto do ódio antissemita do partido nazista, que este traço
é inegável.
Capitulo XV
o cinema, a arte, por excelência, do século passado. Como se não
bastasse, integrou a importante corrente historiográfica francesa, a
chamada Escola dos Anais, que revolucionou a forma de se fazer e
pensar a história no século XX. Ele afirma que personalidades como
Gandhi, Martin Luther King, Nelson Mandela desfrutam de uma
simpatia universal enquanto outros como Mussolini, Stalin, Hitler são
praticamente nomes execrados, que imprimem uma péssima imagem
na memória das pessoas. Ele diz "Mais do que nunca, os
historiadores precisam repensar a famosa frase de Sartre:
Capitulo XV
“Que Valéry é um poeta pequeno-burguês, não há dúvida. Mas
nem todo pequeno-burguês é Valéry”."
Capitulo XV
segundo as estatísticas não oficiais 7 milhões de pessoas morreram
de fome em um ano. Um programa de extermínio altamente eficiente
ocorreu na Ucrânia de 32/33.
Capitulo XV
desocupados, os inadequados. Matar os parasitas da sociedade. Ele
acreditava que existiam pessoas que não tem utilidade neste mundo,
a existência devia ser justificada, através do esforço de produzir mais
do que consome, a sociedade não tem interesse em manter essa
pessoa viva porque a vida dela não beneficia em nada a sociedade.
Capitulo XV
Em trinta e nove Hitler invade a Polônia de um lado, e Stalin
invade pelo Leste, o pacto de não agressão entre US e Alemanha
estava quebrado. Os transmissores de rádio soviéticos indicaram os
alvos para os pilotos da Luftwaffe, exército vermelho e SS lutaram
lado a lado no início da segunda guerra. A Polônia é dividida entre
alemães e soviéticos, e a mídia se encarregava de dizer que a luta era
para libertá-los do fascismo polonês.
Capitulo XV
capitalismo, foi salvar seu antagonista, tanto na guerra quanto na
paz, fornecendo-lhe o incentivo — o medo — para reformar-se após
a Segunda Guerra Mundial e, ao estabelecer a popularidade do
planejamento econômico, oferecendo-lhe alguns procedimentos
para sua reforma e tratou de assinalar seu próprio colapso com a
queda do muro de Berlim em 1988.
Capitulo XV
então um bom palco para criatividade dentro de qualquer vanguarda
estética.
Capitulo XV
"A guerra de 1914-1918 não apenas detém a atividade dos
arquitetos e limita gravemente a dos pintores, mas também interfere
de várias maneiras em seu pensamento e imprime a pesquisa um
curso totalmente diverso." (BENEVOLO, Leo).: As condições de fls.:
390
Capitulo XV
presta. Não tem como culpar ninguém. Não se sabe quem fez, o nome
à pessoa, é tudo muito anônimo escondido por detrás de grandes
marcas. O consumidor parece que tem apenas o direito de deixarem
roubar o seu dinheiro sem poder reclamar nada, apenas se restringir
a atitude de nunca mais comprar aquela marca e aquele modelo. Isso
quando não somos dependentes de apenas uma marca do mercado.
Porque aí mesmo quando não presta a gente tem que comprar de
novo da mesma marca como é o caso da gasolina, telefonia e energia
elétrica, esgoto e abastecimento de água.
Capitulo XV
Na década de 50, o momento do país era propício a novas
técnicas e Ferraz elegeu a protensão como alvo de pesquisa. O
resultado foi a idealização de um sistema patenteado, inovador para
a época. O processo consiste basicamente em obter aderência ao
concreto por meio da calda de injeção. O exemplo mais significativo
da adoção desse processo foi o prédio do MASP- Museu de Arte de
São Paulo, na avenida Paulista, obra iniciada em 1960.
Capitulo XV
aparente. O desenho faz jus ao grande interesse que desperta entre
o público que se impressiona com o tamanho do vão.
Capitulo XV
dureza do cimento. Em 1912 Koenen e Morsch desenvolvem uma
teoria para dimensionar empiricamente o concreto armado. Em 1919
K. Wettstein fabricou, na Alemanha, painéis de concreto com cordas
de piano. Em varios países começaram a surgir comissões
regularizando normas. Aqui no Brasil é a NBR 7197.
Figura 163.A protensão é pela figura um estiramento dos fios da armadura por uma
prensa para evitar que o ferro entorte livremente por dentro da concretagem.( extraída:
http://pitoresco.com/espelho/destaques/masp/masp )
Capitulo XV
as demais normais referentes aos projetos de estrutura, no que
compreende cálculos, desenhos, planos de execução e memorial
justificativo. Para o aço da armadura de protensão deve obedecer a
especificação NBR 7482 e 7483, deve se tomar cuidados especiais de
modo a evitar-se oxidação. É expressamente proibido o uso de água
do mar pois prejudicará a armadura.
Capitulo XV
atrito, da compressão, da fluência do concreto, e da relaxação do aço
de protensão.
Capitulo XV
vidro, o que gerou um desconforto pois usa-se cortinas para diminuir
a insolação.
Capitulo XV
Figura 165.O MASP foi fluxogramado para acervo e exposições temporárias. Uma
entrada com patamar um pouco acima da calçada permitindo acesso direto ao subsolo
com lojas e praça de alimentação.
Capitulo XV
Figura 167.MASP em construção.
Figura 168.MASP(noite)
Capitulo XV
obrigatórias para construções no Brasil e a norma foi baseada nas
convenções internacionais do padrão ISO.
Capitulo XV
conforto térmico no geral. Nos climas polares foi inventado o iglu que
usa o material mais abundante do local que é o gelo, tem por
característica principal o formato semi esférico. Nos climas
temperados que também são de grande amplitude térmica na maior
parte do calendário por causa da radiação solar que não incide
diretamente. Eles optam por agrupar as casas, aumentar o desnível
em relação ao solo para suportar metros de camadas de gelo e as
esquadrias menores para trocas de volume térmico em velocidade
mais lenta e também utilizam paredes espessas e telhado bem
íngreme para funcionar com isolante térmico.
Capitulo XV
difunde sobre ela. O pigmento é o que dá cora tudo o que é material.
O que faz com que identifiquemos um corpo de uma determinada cor
é sua capacidade de absorver os demais raios da luz branca
incidente, refletindo para nossos olhos apenas a cor percebida. O
branco do MESP é a presença de todas as cores, não absorve, mas
reflete todas as cores, o preto, ao contrário, e a ausência de cores, ou
seja, todas são absorvidas A cor-pigmento é a cor observada no
reflexo da luz em algum objeto. No caso dos azulejos coloridos
trabalhados magistralmente pelo artista Paulo Rossi-Osir –, atuam
como fundo neutro às fachadas de vidro demarcadas nas linhas de
granito das colunas e das cornijas.
Capitulo XV
Figura 170.Os pilaresdo térreo.
Figura 171.As fachadas norte e sul são idênticas, inteiramente em vidro com
brises em linha horizontal.
Capitulo XV
Figura 172.Planta Baixa do MESP e corte longitudinal
Capitulo XV
A cor luz é observada essencialmente nos raios luminosos do
sol ao decompor as cores do vidro em outras tonalidades. A cor luz
é observada essencialmente nos raios luminosos do sol ao
decompor as cores do vidro em outras tonalidades. Cor-luz é a
estreita faixa de frequência do espectro luminoso visível dentro da
qual o olho humano identifica determinada tonalidade de corda luz.
Baseia-se na luz solar ou em fontes luminosas artificiais de
incidência direta.[8]
Figura 174.A luz solar gera uma convergência harmônica de cores pelo reflexo do
vidro.
Capitulo XV
As cores são definidas por quentes e frias. As quentes são as
que tendem para o verão e as frias são as que tendem para o inverno.
Capitulo XV
Cor é luz, tanto a luz vinda de uma fonte luminosa quanto a luz
que é refletida pelas superfícies dos objetos. No primeiro caso, a cor
resultante é chamada de cor-luz. No segundo caso, é denominada de
cor-pigmento.
Capitulo XV
Figura 179. Ateliê Comercial com Fachada Cor Luz.
Capitulo XV
família era composta da mãe Giovanna Adriana Grazia e pai Enrico
Bo, e que se completou com a irmã mais nova Graziela. Depois de
cursar o Liceu Artístico de Roma, Lina se forma em arquiteta com o
trabalho de graduação “Núcleo Assistencial da Maternidade e da
Infância.”(fragmento extraído do link:
http://institutobardi.com.br/?page_id=87)
[8]http://dirty-mag.com/v2/?p=7920
Capitulo XV
TFG
O legado pós modernista
Capitulo XVI
fecunda como dispositivo de poder geopolítico e social. Gerando a
situação onde o aluno supera o mestre, todavia eu repito, ninguém
poderia saber que uma colônia daqui se tornaria a maior potência do
mundo sobretudo tecnologicamente. .Quintus Curtius Rufus foi um
historiador romano que viveu na época do imperador Cláudio, na
primeira metade do século ele dizia que a sorte não tem pés; ela tem
apenas mãos e asas. Adaptando o que o Quintos dizia para o século
XVI podemos dizer que a sorte não tem mãos e asas; ela tem velas e
canhões. Porque o sucesso da empreitada nas colônias é parecido
com o sucesso do Imperium Romano em Britânia na época de
Claudio, ou não se assemelham as conquistas do império de
Portugal, Holanda e Espanha em África, em Ásia, em América e em
Oceania?
Capitulo XVI
patrimônio mesmo que para isso tivesse que desacatar a doutrina
que estava em voga. A América não foi conquistada de um dia para
outro, nem muito menos em um único ataque. Só no fim do século foi
descoberto o Havaí e até em 1774 Capitão Cook descobria as ilhas
perniciosas em Austrália. Até o começo do século XIX a geografia
permanecia uma incógnita mesmo para grandes lordes do
almirantado. Havia dúvida se existia passagem pelo Norte do
Atlântico para o Pacífico. E casa que representa melhor o legado da
pós modernidade é a casa dos Simpsons:
Capitulo XVI
A parte propriamente pós moderna se encontra naquele
detalhe da antena metálica em cima da casa, que remete a presença
da televisão, típico companheiro de ócio do burguês médio
americano.
Figura 182. Casa do apicultor, residência com finalidade comercial para produção
de mel intensiva.
Capitulo XVI
mais de 75 porcento do sítio destinado a vegetação para
permeabilidade, ´projeto sanitarista onde os banheiros ficam dentro
da casa e com as aberturas escondidas das fachadas externas, os
cômodos são separados por idade e sexo das crianças. Só pelas
janelas é possível perceber que as baywindows são as iluminações
da sala de estar que tem a famosa chaminé para o rigoroso inverno
do trópico norte. A cozinha é acoplada a sala de jantar onde a família
faz todas as refeições. A janela mais horizontal é a cozinha. E as
janelas verticais são os quartos. O telhado tem uns sessenta graus e
todo tangido de calha.
Capitulo XVI
e despachou grande parte de entes que antes faziam parte do círculo
aceito como familiar, muitos eram os agregados, primos e etc...a
família brasileira é muito parecida com aquela daquele filme a família
grega. Aí essa arquitetura e esse urbanismo não têm como chegar
aqui nunca por causa dessa nossa cultura que vem da Grécia pré
socrática e que vai persistir enquanto durar a raça da Hélade. Porque
o nosso quinhão de honra e o nosso orgulho é: receber coxa de
cabrito do município e pagar de imposto gordo pernil de boi
cevado!!!! e vai ser assim enquanto durar a cultura do aedos helenos!
Que é aquela de que as terras tão se acabando, tá tudo se acabado,
e vamos destruir as arvores, vamos chumbar, vamos concretar,
vamos roubar a calçada, vamos jogar lixo no meio da rua, vamos
aprovar uma lei de uso de solo que proíba os arquitetos de projetarem
e que Deus nos colocou aqui no mundo para desafia -lo sem
propósito de nada, e que Deus também não tá contando com a gente
para ABSOLUTAMENTE NADA! O seu estilo assim, inimigo direto, se
podemos dizer é as belas artes, que gostam e prezam por um senso
do ridículo,e preservam os ornamentantos da fachada e faz jardim
com mezinhas e esculturas pré moldadas, e que tem santuário em
casa, enfim, um ambiente digno de um cristão viver.
Capitulo XVI
Figura 183. Proposta clandestina de TFG: tema: Eclético Industrial pós moderno
(2020).
Capitulo XVI
Figura 185.PAISAGISMO proposta clandestina
Capitulo XVI
Capitulo XVI
Capitulo XVI
Figura 187. Projeto de Veiculo Automotor pós moderno.
Capitulo XVI
Figura 189. Interiores Comerciais de Shopping: Coffee Shop Pop
Capitulo XVI
Figura 191. Resort
Capitulo XVI
Figura 192. Xadrez pós moderno.
Capitulo XVI
Figura 193.Ateliê de Estádio de Futebol
Capitulo XVI
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1802-Instalação da 1805-Batalha de
fábrica de papel de Vizela Trafalgar - Nelson desbarata a
frota francesa
1802-Anexação do
Piemonte pela França 1805-Terceira coligação
contra a França
1802-Paz de Amiens
1805-Nasce António de
1803-É fundado o
Oliveira Marreca
colégio da Luz, antecessor do
Colégio Militar. 1805-Napoleão esmaga
os Austro-Russos em Austerlitz
1803-Os USA compram a
Luisiana à França 1805-Alvará ordena a
criação de cemitérios públicos
1804-Morte de Kant
1806-Quarta coligação
1804-Richard Trevithick
contra a França
inventa a locomotiva a vapor
1807-Governo de Junot
1804-Eleito Primeiro
grão-mestre da maçonaria 1807-Fuga da Corte para
portuguesa o Rio de Janeiro
1816-Rossini - O 1819-Independência da
Barbeiro de Sevilha Colômbia
1821-Independência do 1822-Champollion
Peru decifra a escrita hieroglífica
1821-Independência do 1822-Aprovação da
México Constituição
1863-Criação da 1867-Batalha de
Associação Geral dos Mentana - O exército Francês
Trabalhadores Alemães derrota Garibaldi
1999-Resolução da ONU
de 10 de Junho sobre a Guerra
do Kosovo
N
H
new economic history .................................... 161
Hades ........................................................... 144
Niede Guidon ................................................ 107
Harun al-Rashid ............................................ 126
Nietzsche......................................................... 82
Hermodoro ...................................................... 88
Nikolai Melnik ................................................ 300
Hierão de Siracusa ....................................... 100
Hnefatafl ....................................................... 128
O
hortus ............................................................ 104
Olimpíada em 776 a.C..................................... 99
I oratores ......................................................... 139
R
V
Rampsinito ...................................................... 50
Roney Cytrynowics ....................................... 263 Vauchier ........................................................ 222
Sofroniscos ..................................................... 84
syssitias .......................................................... 72 X
Xiangqi .......................................................... 109
T Xochimilco ..................................................... 169