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Estado do Pará

Prefeitura Municipal de Breu Branco


Secretaria Municipal de educação
Conteúdo de Ciências para 2010

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Sumário
Bactérias ..................................................................................................................... 3
Monera ......................................................................................................................... 3
1 - Bactérias................................................................................................................ 3
Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o
termo e conceito têm adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes
políticos e cidadãos informados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da
preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do Século XX. ................. 5
O valor econômico da biodiversidade ........................................................................ 7
Manuseio da biodiversidade: conservação, preservação e protecção .......................... 8
Características dos seres vivos ...................................................................................... 9
Os seres vivos nascem... e morrem ................................................................... 10
Os seres vivos produzem seus descendentes ................................................ 10
Reprodução por esporos .................................................................................. 11
A propagação vegetativa .............................................................................. 11
OS SERES VIVOS A evolução dos seres vivos .......................................................... 13
Origem dos Seres Vivos .............................................................................................. 19
Reino Fungi ................................................................................................................ 21
Caracterização Algas Protozoários Caracterização .............................................. 28
1 - Algas .................................................................................................................... 29
2 - Protozoários ........................................................................................................ 29
Questões para auto-avaliação ................................................................................ 31

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Bactérias
Monera
- Caracterização

O reino Monera compreende bactérias e cianobactérias.

As bactérias e as cianobactérias são seres unicelulares, embora várias espécies se


apresentem como colônias, formadas por agrupamentos celulares.

Além da unicelularidade, os seres pertencentes ao Reino Monera possuem a propriedade de


serem procariontes, ou seja, suas células não possuem membrana nuclear, a ausência dessa
membrana resulta na difusão do material genético no citoplasma.

1 - Bactérias
Com cerca de 3000 espécies, as bactérias estão entre os menores e mais simples organismos
e são, provavelmente, os organismos mais abundantes do planeta, sendo encontradas em
praticamente todos os meios: na terra, na água e no ar, na superfície ou no interior de
organismos, em objetos e nos materiais em decomposição.

A maioria das bactérias não ultrapassa 1 m m (micrômetro), mas algumas podem atingir 10 m
m ou mais ( o micrômetro é a milésima parte do milímetro).

De acordo com a forma que apresenta, elas recebem um denominação específica: cocos
(esféricas), bacilos (alongadas, em forma de bastonete), espirilos (em forma de espiral) e
vibriões (lembram uma vírgula).

Os cocos podem se associar, formando diversos tipos de colônias:

Diplococos: colônia de dois indivíduos;


Tétrade: colônia de quatro indivíduos;
Estreptococos: colônia em forma de colar ou fila;
Estafilococos: colônia em forma de cacho;
Sarcina: colônia em forma de cubo;
Pneumococos: colônia de dois indivíduos, em forma de chama de vela;
Gonococos: colônia de dois indivíduos, em forma de rim.

As bactérias em geral são heterótrofas, mas existem espécies autótrofas e parasitas de


animais, inclusive do homem.

Dentre as doenças de maior gravidade causadas por bactérias, devem ser lembradas a
meningite, a tuberculose, a difteria, a lepra, a febre tifóide, a disenteria bacilar, o tétano, e
o cólera.

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Muitas dessas doenças podem ser evitadas pela vacinação como, por exemplo, a tuberculose,
a difteria, o tétano e a meningite.

- A importância das bactérias

Quando falamos em bactérias, em geral as associamos a doenças. Porém, nem todas são
nocivas à saúde. Muitas espécies são úteis ao homem, dentre elas bactérias do ácido acético,
utilizadas na fabricação de vinagre, e os lactobacilos, empregados na preparação de
coalhadas, iogurtes, queijos etc. Além disso, as bactérias são fundamentais para o equilíbrio da
natureza. Como exemplo podemos citar as que participam do ciclo do nitrogênio, permitindo
sua utilização pelas plantas terrestres.

Devemos lembrar ainda das bactérias decompositoras, que permitem a reciclagem de


elementos através da decomposição dos corpos mortos. As bactérias que vivem no nosso trato
digestivo produzem vitaminas essenciais à nossa saúde.

2 - Cianobactérias

As cianobactérias são organismos unicelulares procariontes.

Algumas vivem isoladamente, enquanto outras se associam em colônias de até 1 metro de


comprimento.

São seres autótrofos fotossintetizantes. Além da clorofila, as cianobactérias possuem


ficocianina (pigmento azul) e a ficoeritrina (pigmento vermelho).

As cianobactérias são seres de grande distribuição natural, ocorrendo em água doce, terra e
mar. São bastante comuns em fontes termais, suportando temperaturas acima de 80 ºC. Em
associação com certas espécies de fungos, formam os línquenes.

Elas têm pequena exigência de nutrientes, proliferando em qualquer ambiente onde haja
apenas gás carbônico, nitrogênio, água, alguns minerais e luz.

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Algumas cianobactérias são capazes de fixar o nitrogênio do ar


atmosférico, aproveitando esse gás para construir suas proteínas.

Questões para auto-avaliação

1) Quais as principais características dos moneras?


2) Onde podem ser encontradas as bactérias?
3) Cite uma importância das bactérias.
4) Cite 3 doenças causadas por bactérias.
5) Onde são encontradas as cianobactérias?

Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade


da natureza viva. Desde 1986, o termo e conceito têm
adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas,
líderes políticos e cidadãos informados no mundo todo.
Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a
extinção, observado nas últimas décadas do Século XX.
Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos
vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida
como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade,
espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as
diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas
temperados.

Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro


das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos

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macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas


pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e
ecossistemas formados pelos organismos.

A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas


quanto à abundância relativa (equitatividade) dessas categorias. E inclui variabilidade
ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre habitats (beta
diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a
totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus
componentes.

A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência.

Não há uma definição consensual de Biodiversidade. Uma definição é: "medida da


diversidade relativa entre organismos presentes em diferentes ecossistemas". Esta
definição inclui diversidade dentro da espécie, entre espécies e diversidade comparativa
entre ecossistemas.

Outra definição, mais desafiante, é "totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de


uma região". Esta definição unifica os três níveis tradicionais de diversidade entre seres
vivos:

diversidade genética - diversidade dos genes em uma espécie.


diversidade de espécies - diversidade entre espécies.
diversidade de ecossistemas - diversidade em um nível mais alto de organização,
incluindo todos os níveis de variação desde o genético.

A diversidade de espécies é a mais fácil de estudar, mas há uma tendência da ciência


oficial em reduzir toda a diversidade ao estudo dos genes. Isto leva ao próximo tópico.

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O valor econômico da biodiversidade

Campo na Bélgica (Hanois).

Ecólogos e ambientalistas são os primeiros a insistir no aspecto econômico da protecção


da diversidade biológica. Deste modo, Edward O. Wilson escreveu em 1992 que a
Biodiversidade é uma das maiores riquezas do planeta, e, entretanto, é a menos
reconhecida como tal (la biodiversité est l'une des plus grandes richesses de la planète,
et pourtant la moins reconnue comme telle).

A maioria das pessoas vê a biodiversidade como um reservatório de recursos que devem


ser utilizados para a produção de produtos alimentícios, farmacêuticos e cosméticos.
Este conceito do gerenciamento de recursos biológicos provavelmente explica a maior
parte do medo de se perderem estes recursos devido à redução da Biodiversidade.
Entretanto, isso é também a origem de novos conflitos envolvendo a negociação da
divisão e apropriação dos recursos naturais.

Uma estimativa do valor da biodiversidade é uma pré-condição necessária para qualquer


discussão sobre a distribuição da riqueza da Biodiversidade. Estes valores podem ser
divididos entre:

valor intrínseco – todas as espécies são importantes intrinsecamente, por uma


questão de ética.
valor funcional – cada espécie tem um papel funcional no ecossistema. Por
exemplo, predadores regulam a população de presas, plantas fotossintetizantes
participam do balanço de gás carbônico na atmosfera, etc.
valor de uso directo – muitas espécies são utilizadas directamente pela
sociedade humana, como alimentos ou como matérias primas para produção de
bens.

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valor de uso indirecto – outras espécies são indirectamente utilizadas pela


sociedade. Por exemplo criar abelhas em laranjais favorece a polinização das
flores de laranja, resultando numa melhor produção de frutos.
valor potencial – muitas espécies podem futuramente ter um uso directo, como
por exemplo espécies de plantas que possuem princípios activos a partir dos
quais podem ser desenvolvidos medicamentos.

Em um trabalho publicado na Nature em 1997, Constanza e colaboradores estimaram o


valor dos serviços ecológicos prestados pela natureza. A idéia geral do trabalho era
contabilizar quanto custaria por ano para uma pessoa ou mais, por exemplo, polinizar as
plantas ou quanto custaria para construir um aparato que serviria como mata ciliar no
antiaçoriamento dos rios. O trabalho envolveu vários "serviços" ecológicos e chegou a
uma cifra média de US$ 33.000.000.000.000,00 (trinta e três trilhões de dólares) por
ano, duas vezes o produto interno bruto mundial.

Manuseio da biodiversidade: conservação, preservação e protecção

A conservação da diversidade biológica tornou-se uma preocupação global. Apesar de


não haver consenso quanto ao tamanho e ao significado da extinção actual, muitos
consideram a Biodiversidade essencial.

Há basicamente dois tipos principais de opções de conservação, [[conservação in-situ]]


e [[conservação ex-situ]]. A in-situ é geralmente vista como uma estratégia de
conservação elementar. Entretanto, sua implementação é às vezes impossível. Por
exemplo, a destruição de hábitats de espécies raras ou ameaçadas de extinção às vezes
requer um esforço de [[conservação ex-situ]]. Além disso, a conservação ex-situ pode
dar uma solução reserva para projectos de [[conservação in-situ]]. Alguns acham que
ambos os tipos de conservação são necessários para assegurar uma preservação
apropriada.

Um exemplo de um esforço de conservação in-situ é a construção de áreas de protecção.


Um exemplo de um esforço de conservação ex-situ, ao contrário, seria a plantação de
germoplasma em bancos de sementes. Tais esforços permitem a preservação de grandes
populações de plantas com o mínimo de erosão genética.

A ameaça da diversidade biológica estava entre os tópicos mais importantes discutidos


na Conferência Mundial da ONU para o desenvolvimento sustentável, na esperança de
ver a fundação da Global Conservation Trust para ajudar a manter as colecções de
plantas.

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Características dos seres vivos


Além da característica de que os seres vivos são formados de células, existem outros
aspectos que devem ser considerados, uma vez que se verificam somente entre eles. Os seres
vivos, por exemplo, necessitam de alimento, passam por um ciclo de vida e são capazes de se
reproduzir.

Os seres vivos necessitam de alimento.

Uma pedra não precisa de nutrientes para se manter, ao contrário do que ocorre entre
os seres vivos. É por meio dos alimentos que os seres vivos adquirem a matéria-prima para o
crescimento, a renovação de células e a reprodução. São os alimentos também que fornecem
a energia necessária para s realização de todas as atividades executadas pelo organismo.

As plantas produzem seu próprio alimento.

Existem seres que são capazes de produzir seus próprios alimentos. Por isso são
chamados de seres autotróficos. É o caso das plantas.

Toda planta faz fotossíntese, um processo de produção de alimentos que ocorre na


natureza em presença da energia solar. Para realizar a fotossíntese é necessário que a planta
tenha clorofila, um pigmento verde que absorve a energia solar; a planta necessita também de
água e de sais minerais, que normalmente as raízes retiram do solo, e ainda de gás carbônico
(CO2) do ar atmosférico, que penetra na planta através das folhas.

A glicose é um dos produtos da fotossíntese. Outro produto é o gás oxigênio, que a


planta libera para o ambiente. Com a glicose a planta fabrica outras substâncias, como o amido
e a sacarose. O amido é encontrado, por exemplo, na “massinha branca” da batata e do feijão.
A sacarose é o açúcar que costumamos usar para adoçar, por exemplo, o café e os sucos; ela
é encontrada naturalmente da cana-de-açúcar.

A planta, dessa forma, se alimenta dos nutrientes que ela própria fabrica, a partir de
energia luminosa, da água e do gás carbônico, obtido do ambiente em que vive.

Os sais minerais são indispensáveis para a ocorrência de inúmeros fenômenos que


acontecem nos seres vivos. Os sais de magnésio, por exemplo, são necessários para a

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produção das clorofilas, uma vez que participam da constituição desses pigmentos. E, sem
clorofila, a planta fica incapacitada para a realização da fotossíntese.

Os animais não produzem seus alimentos

Os animais, ao contrário das plantas, não produzem os seus alimentos. Por isso são
chamados de seres heterotróficos.

Alguns só comem plantas (folhas, sementes, etc); são chamados os animais


herbívoros. Outros só comem carne; são os carnívoros. Outros ainda nutrem-se de plantas e
de outros animais; são os onívoros.

Os seres vivos nascem... e morrem

Os seres vivos nascem, desenvolvem-se, reproduzem-se, envelhecem e morrem.

Essas diferentes fases da vida de um ser constituem o seu ciclo de vida. Esse ciclo tem
duração variável, de um tipo de ser vivo para outro.Veja alguns exemplos que indicam a
duração média aproximada de vida de alguns animais.

Arara: 60 anos Crocodilo: 80 anos


Cabra: 17 anos Elefante: 100 anos
Chimpanzé: 20 anos Leão: 20 anos
Coelho: 7 anos Porco: 10 anos
Coruja: 27 anos Rato: 4 anos

O ciclo de vida pode durar minutos ou centenas de anos, conforme o ser vivo
considerado. Algumas bactérias podem completar seu ciclo de vida em cerca de 30 minutos.
Outros seres, como as sequóias e alguns tipos de pinheiro, podem viver
4 mil anos ou mais.

Os seres vivos produzem seus descendentes

Todos os seres vivos têm capacidade de produzir descendentes, através da


reprodução. O mecanismo de reprodução nos seres vivos é muito variado. Basicamente, tanto
os seres unicelulares quanto os pluricelulares podem produzir-se de duas maneiras: assexuada
e sexuadamente.

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Na reprodução assexuada um único indivíduo origina outros, sem que haja troca de
material genético através de células especiais para a reprodução.

Existem muitos tipos de reprodução assexuada, entre eles a cissiparidade ou


bipartição, que são mais freqüentes entre os organismos unicelulares. Este tipo de reprodução
consiste a célula simplesmente se dividir em duas partes, que passarão a representar dois
novos seres.

Entre os seres pluricelulares, existem também aqueles que se reproduzem de forma


assexuada: reprodução por esporos e reprodução por brotamento.

Reprodução por esporos

Nesse tipo de reprodução assexuada, o indivíduo produz esporos, células que


conseguem germinar originando novos indivíduos, sem que haja fecundação.

A reprodução através de esporos pode ocorrer em organismos unicelulares, e em


organismos pluricelulares.

Considerando os organismos pluricelulares, tomaremos como exemplo uma alga verde


filamentosa do gênero Ulothrix, que vive fixa a um substrato. Essas algas, que vivem em água
doce, produzem esporos que são liberados e nadam livremente até se fixarem em um meio
adequado; cada esporo, então, pode germinar e formar um novo indivíduo.

Reprodução por brotamento

Este tipo de reprodução assexuada também ocorre em organismos unicelulares e


organismos pluricelulares. Tomamos como exemplo a hidra, um animal invertebrado que vive
em água doce. Em uma hidra adulta nasce naturalmente um broto, que pode se destacar e dar
origem a outra hidra.

A propagação vegetativa

É um tipo de reprodução assexuada muito comum em plantas diversas, como a batata comum, a cana-de-açúcar
e a mandioca. Nesse caso utilizam-se normalmente pedaços de caule, que atuam como “mudas”. Os caules possuem
gemas ou brotos, formados por células capazes de originar uma nova planta, em condições adequadas.

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Reprodução sexuada

A reprodução sexuada ocorre quando há troca de material genético normalmente entre


duas células sexuais chamadas gametas. (Alguns organismos unicelulares, como as bactérias,
podem se reproduzir sexuadamente sem que haja formação de gametas. Nesse caso dois
indivíduos podem se emparelhar temporariamente e trocar parte de seu material genético).

Na reprodução sexuada com participação de gametas, podemos reconhecer dois tipos


de células: um gameta masculino e outro gameta feminino. Nos animais, os gametas
masculinos são os espermatozóides, e o óvulo gameta feminino.

Existem dois tipos básicos de fecundação: a fecundação externa e a fecundação


interna.

Fecundação externa

A maioria dos ouriços-do-mar vive fixa nas rochas do mar. Em determinadas épocas do
ano, os machos lançam seus espermatozóides na água. Ao mesmo tempo, as fêmeas lançam
os seus óvulos. O encontro desses gametas ocorre na água e, portanto, fora dos organismos
produtores de gametas.

Fecundação interna

Em outros animais, como os pássaros, o macho lança os espermatozóide dentro do


corpo da fêmea. O encontro dos gametas ocorre no interior do corpo de um organismo produtor
de gametas.

Existem os animais hermafroditas. Eles são, ao mesmo tempo, macho e fêmea. Um


mesmo organismo produz tanto espermatozóides quanto óvulos, como acontece na minhoca.

Mas uma minhoca não fecunda ela mesma; aliás, os animais hermafroditas geralmente
não se auto fecundam. Para haver reprodução, é necessário que duas minhocas se aproximem
e se acasalem. Durante o acasalamento, as duas minhocas trocam espermatozóides e uma
fecunda a outra. Os óvulos fecundados são liberados no solo no interior de um casulo; cada
óvulo fecundado dará origem a uma nova minhoca.

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OS SERES VIVOS
A evolução dos seres vivos

Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829), cientista francês, acreditava que os seres vivos tinham de
se transformar para melhor se adaptarem ao ambiente. Assim, ele explicava que as girafas, no
passado, tinham pescoço curto e, à medida que escasseava o alimento mais rasteiro, eram
forçadas a esticar o pescoço para comer as folhas do alto das árvores. Com isso, o pescoço foi
se desenvolvendo pelo uso freqüente e a característica adquirida (pescoço cada vez mas
longo) foi se transmitindo aos descendentes, de geração em geração. Depois de séculos, as
girafas tinham, então, o longo pescoço que observamos nas girafas atuais.

Essa hipótese, para explicar como se desenvolveu o longo pescoço das girafas, não é
aceita pela ciência. Você verá a seguir por que ela é considerada incorreta.

Os últimos dinossauros desapareceram há cerca de 65 milhões de anos e os primeiros


seres da nossa espécie só surgiram no planeta há aproximadamente 200 mil anos. Nenhum
ser humano, portanto, jamais conviveu com os dinossauros.

Os dinossauros dominaram a Terra

Os dinossauros dominaram a Terra durante aproximadamente 140 milhões de anos.


Tinham formas e tamanhos diferentes. Alguns viviam em manadas. Uns eram herbívoros,
outros carnívoros.

O Tyrannosaurus rex, era um temido predador. Com seus quinze metros de


comprimento e dentes serreados de até dezoito centímetros, pertencia ao grupo dos terópodes.
Os terópodes eram carnívoros e andavam sobre as duas patas posteriores. Suas patas
anteriores (braços) eram curtas e a cabeça grande suportava longas mandíbulas.

Com a cabeça ocupando um terço do corpo, o Triceratops pesava até cinco toneladas
e tinha nove metros de comprimentos. Era o maior dinossauro do grupo dos ceratopsídeos,

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dinossauros com chifres e um folho no pescoço. Os ceratopsídeos eram herbívoros e andavam


em manadas.

Com 26 metros de comprimento e quinze toneladas de peso, o Diplodocus pertencia ao


grupo dos saurópodes, os maiores animais que já habitaram a Terra. Eles eram herbívoros.

Os estegossauros pertenciam ao grupo de dinssauros que possuíam fileiras de placas


nas costas e enormes espinhos na causa. Tinham cabeça e cérebro muito pequenos em
relação ao corpo e também eram herbívoros.

Outros animais e plantas do passado

Além dos dinossauros, temos conhecimento da existência de outros animais e plantas


do passado, como, por exemplo, o Arqueópterix, as samambaias gigantes e os ictiossauros. Os
cientistas ainda tem dúvidas se o Arqueópterix foi um réptil do passado, um dinossauro com
asas ou uma ave primitiva. A primeira hipótese é a que parece ser a mais provável.

O que é um fóssil?

Hoje podemos conhecer paisagens e seres vivos da Terra primitiva reconstituídos em


histórias fantásticas de filmes e revistas. Mas, cientificamente, como podemos saber se esses
seres existiram mesmo? Quais eram as suas formas e os seus tamanhos?

A descoberta de ossos, dentes ou esqueletos inteiros de animais extintos, enterrados


no solo ou incrustados em rochas, é que tornou possível esse conhecimento.

A esse tipo de restos ou simples vestígios (exemplo: pegadas) de seres vivos


chamamos fóssil. Estudando os fósseis, podemos descobrir como eram esses seres e como
viviam.

Raramente são encontrados fósseis de animais ou plantas inteiros. Em geral, só partes


duras, como ossos, conchas e carapaças, ficam incrustadas na rocha. Algumas vezes, os
poros dos ossos são preenchidos por minerais como a calcita, por exemplo, mantendo-se
assim a forma original. Em outros casos, ocorre a substituição completa do material original por
minerais como a sílica.

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Há também outro tipo de fossilização muito importante, que é a preservação dos


próprios animais e de plantas em âmbar. Esses organismos foram englobados pela resina de
um certo tipo de planta há milhões de anos. Claro que só animais menores foram fossilizados
dessa forma, pois não conseguiram escapar das gotas de resina. Mesmo pequenos
vertebrados, no entanto, já foram encontrados dentro das pedras amarelas e translúcidas de
âmbar.

A importância dos fósseis

Estudando os fósseis e comparando-os com os seres atuais, os cientistas descobriram


que os animais e os vegetais foram se modificando através dos tempos. Enquanto alguns tipos
se extinguiram, outros sofreram transformações, dando origem aos que conhecemos
atualmente.

O estudo dos fósseis auxilia a compreensão das modificações sofridas pelas espécies
de seres vivos através dos séculos.

Seres vivos e adaptação

O rato-canguru é um pequeno roedor que vive no deserto. Durante o dia, esconde-se


em tocas profundas e relativamente frias, saindo apenas à noite em busca do alimento. As
fezes desse rato são relativamente secas e seus rins produzem uma urina muito concentrada,
com pouca água. Não possuem glândulas sudoríparas e, portanto, não suam.

Nos desertos, o dia costuma ser muito quente e a disponibilidade de água é pequena.
Escondendo-se de dia em tocas frias e perdendo pouca água através de fezes secas e de
urina concentrada, além de não suar, o rato-canguru consegue viver e se reproduzir no
deserto. Diz-se, então, que ele está adaptado às condições desérticas, isto é, possui uma série
de características que contribuem para a sua sobrevivência e reprodução naquele ambiente.

Da mesma maneira, as raposas do Ártico estão adaptadas para viver naquele


ambiente, onde o frio é muito intenso. Entre outras características, esses animais possuem
muitos pêlos longos e lanosos e uma grossa camada de gordura sob a pele. Esses pêlos e a
camada gordurosa dificultam muito as perdas de calor para o meio, contribuindo para a
manutenção de temperatura do corpo.

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Mas ratos-cangurus provavelmente não sobreviveriam no Ártico, nem raposas-árticas


no deserto. Na natureza, s seres vivos estão adaptados ao ambiente em que vivem. Num outro
ambiente ou quando o ambiente em que vivem muda, as mesmas características que lhe eram
favoráveis podem se mostrar inúteis e até mesmo prejudiciais.

Por isso quando vemos informações através dos meios de comunicação que uma
região vai ser inundada, por exemplo, para a construção de uma usina hidrelétrica e que o
meio-ambiente sofrerá conseqüências, estamos falando que os animais adaptados àquela
região provavelmente irão morrer em razão da mudança de habitat e condições climáticas.

O conceito de seleção natural

Em uma cidade inglesa chamada Manchester, em meados do século XIX, antes da


industrialização da cidade, viviam mariposas de uma certa espécie: algumas claras e outras
escuras. Mas o número de mariposas claras era muito maior.

Depois que a cidade se industrializou, verificou-se o contrário: o número de mariposas


escuras passou a ser muito maior. O que teria acontecido?

Antes da industrialização da cidade, o ar não era poluído. Não havia fuligem escura das
fábricas; os troncos das árvores eram recobertos por liquens claros. Nesse ambiente de "fundo
claro", as mariposas claras passavam mais despercebidas do que as escuras, quando
posavam, por exemplo, numa árvore. Assim, pássaros insetívoros visualizavam melhor e
devoravam mais as mariposas escuras. Dai, o grande números de mariposas claras em
relação às escuras. A coloração clara era, portanto, uma característica favorável para as
mariposas que viviam naquele ambiente.

Mas veio a industrialização. E o ambiente mudou. A poluição praticamente eliminou os


claros liquens que recobriam o tronco das árvores. A fuligem contribuiu para dotar o ambiente
de um "fundo escuro". Nessa nova situação, eram as mariposas escuras que passavam mais
despercebidas; as claras, facilmente identificadas pelos pássaros, eram mas devoradas. O
número de mariposas escuras, então, se tornou maior e a sua coloração passou a representar
a característica favorável.

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Pelo exposto acima, podemos concluir que as mariposas apresentavam uma


variabilidade de cores: algumas eram claras e outras eram escuras. O ambiente atuou
selecionando essa variabilidade: antes da industrialização da cidade, as mariposas claras eram
as mais bem adaptadas ao meio; tinham maiores chances de sobreviver e de gerar um maior
número de descendentes. Depois da industrialização da cidade, o ambiente mudou e o critério
de seleção também mudou: as mariposas escuras é que passaram a ser as mais bem
adaptadas ao meio.

Chama-se seleção natural esse mecanismo de o ambiente selecionar os organismos


que nele vivem; os indivíduos portadores de características favoráveis tem maior chance de
sobreviver e deixar descendentes férteis, enquanto os portadores de características
desfavoráveis tendem a ser eliminados, pois terão menos chances.

O conceito de seleção natural foi idealizado pelo cientista inglês Charles Darwin. A
teoria da evolução tornou-se realmente aceitável para o mundo científico somente depois do
trabalho desse cientista.

O que é evolução?

O processo de transformação pelo qual passam os seres vivos, incluindo a origem de


novas espécies e a extinção de outras através dos tempos, chama-se evolução. Esse processo
vem acontecendo desde que a vida surgiu na Terra.

Como vimos no capítulo anterior, acredita-se que os primeiros seres vivos surgiram no
mar há mais ou menos 3,5 bilhões de anos. Eram seres relativamente simples, unicelulares e
heterotróficos.

Milhões de anos depois surgiram os seres unicelulares que já fabricavam seus próprios
alimentos, usando a luz como fonte de energia. Muito tempo depois é que apareceram os seres
pluricelulares, como as plantas e os animais.

Mas como surgem as diferentes características existentes entre uma espécie e outra de
seres vivos? Mesmo entre seres de uma mesma espécie, por que, por exemplo, algumas
mariposas são claras e outras escuras?

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As várias características de um ser vivo são determinadas pelo material genético


existente em suas células. Esse material genético compreende o conjunto dos genes que esse
ser vivo possui. Os genes são formados pro substâncias chamadas de ácidos nucléicos.
Simplificando, podemos dizer que temos, por exemplo, genes que determinam a cor dos
nossos olhos, genes responsáveis pela cor de nossa pele, etc.

Acontece que os vários genes de um indivíduo podem ter sua estrutura alterada de
maneira espontânea ou pela ação, por exemplo, de certas substâncias. Essas alterações que o
material genético pode sofrer são chamadas de mutações.

As mutações permitem, então, o surgimento de características novas, que podem ser


favoráveis ou não para a adaptação de um organismo no ambiente em que vive. Por meio da
seleção natural, o ambiente modela uma determinada espécie, preservando os organismos que
possuem características favoráveis para viver nele e permitindo que essas características
sejam transmitidas a seus descendentes.

Reprodução sexuada e variabilidade genética

Não só as mutações proporcionam variabilidade genética. A reprodução sexual também


propicia uma grande mistura genética. Um indivíduo (macho ou fêmea) tem capacidade de
produzir muitos tipos diferentes de gametas. Cada gameta irá unir-se - misturar seu material
genético - a outro, que terá outra cominação genética, e assim por diante.

Pense numa cadela, por exemplo, que tenha várias ninhadas, cada uma de um pai, um
macho, diferente. Resultado: poderão nascer filhotes muito diferentes uns dos outros, quanto
ao tamanho, cor, tipo de pêlos, etc.

Conclusão:

Os seres vivos se transformam ao longo dos séculos. As mutações e a reprodução


sexuada, por exemplo, podem alterar as suas características; estas podem ser
transmitidas de geração a geração.
O ambiente seleciona os seres que nele vivem. Indivíduos de uma determinada
espécie, que possuam características favoráveis, tendem a sobreviver e deixar
descendentes férteis, enquanto outros que não tem essas características tendem a ser
eliminados, pois terão menores chances.

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Origem dos Seres Vivos

O caos reinante na Terra Primitiva.


A origem dos seres vivos em nosso planeta ainda é uma questão
polêmica que envolve desde a hipótese criacionista às teorias
evolucionistas propostas pelas diferentes linhas de pensamento no
campo científico.

No entanto, fundamentada na teoria da evolução molecular, acredita-se


que a vida tenha surgido a partir da complexidade das combinações
entre os elementos químicos, que constituíam o cenário da Terra
Primitiva, conforme sugerido pelo biólogo Thomas Huxley (1825 – 1895),
retomada posteriormente por John Haldane (1892 – 1964) e
aperfeiçoado pelo bioquímico Aleksander Oparin (1894 – 1980).

Há mais ou menos 4,6 bilhões de anos, suposta época que o planeta


Terra se formou em conseqüência da condensação (fusão) de partículas
oriundas de uma grande explosão no cosmo (Big Bang), estaria a Terra
sobre fortes condições de pressão e temperatura.

Nesse período não existia uma camada de ozônio (O3) retentora de


radiações. Além da radiação ultravioleta, o planeta também era
freqüentemente bombardeado por asteróides.

Segundo eles, ocorriam constantes erupções vulcânicas, emitindo grande


quantidade de gases (moléculas): metano – CH4, amônia – NH3, gás
hidrogênio – H2 e água H2O, suspensos na atmosfera primitiva.

O ambiente era extremamente redutor, conseqüente da inexistência ou


baixa concentração do gás oxigênio (O2).

Contudo, os gases formados, submetidos a fortes descargas elétricas,


tiveram seus arranjos inorgânicos reordenados. Tais substâncias
colaboraram com a gradativa alteração da situação atmosférica e

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“climática”. A temperatura global foi amenizando a ponto de ocasionar


chuvas que precipitavam as substâncias, se concentrando nos mares que
se formavam.

Nos mares, as moléculas aumentavam em grau de complexidade,


surgindo então as substâncias orgânicas, transformando os mares em
um imenso caldeirão nutritivo.

Eventualmente, as condições da sopa nutritiva que se formou nos mares,


deram origem aos coacervados (junção de moléculas complexas
circundadas por uma película de água).

Evolutivamente, com o abrandamento da turbulenta situação do planeta,


os coacervados (sistemas semi-isolados), tiveram suas reações químicas
complementadas, efetivando trocas com o meio externo. Cada vez mais
elaborados, os coacervados, provavelmente foram se aperfeiçoando a
ponto de adquirir composição lipídica, protéica e até ácido nucléico.

Em 1953, através de uma simulação realizada pelo cientista Stanley


Miller, experimentalmente reproduzindo em laboratório o ambiente
atmosférico da Terra primitiva, obteve como resultado a formação de
diversas substâncias orgânicas, entre elas os aminoácidos alanina e
glicina.
Por Krukemberghe Fonseca

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Reino Fungi
Os fungos, também conhecidos como cogumelos, são organismos uni ou
pluricelulares, destituídos de pigmentos fotossintetizantes.

Dotados de parede celular, sua reprodução normalmente envolve a


participação de esporos, como ocorre entre as plantas.

Mas armazenam glicogênio e apresentam nutrição heterótrofa, como os


animais.

E, enquanto os animais são heterótrofos por ingestão, os fungos são


heterótrofos por absorção.

Pelas, diferenças que apresentam tanto em relação aos vegetais como aos
animais, modernamente os fungos são enquadrados num reino “somente
deles": o reino Fungi

O ramo da Biologia que se encarrega do estudo das aproximadamente 10 000


espécies de fungos conhecidas chama-se Micologia.

Na espécie humana são conhecidas diversas micoses, doenças causadas por


fungos.

Entre elas podemos considerar: o sapinho ou a candidíase, causada pelo fungo


Candida albicans; a frieira ou pé-de atleta, provocada pelo fungo Tinea pedis; a

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blastomicose sul-americana, micose grave que pode ocasionar a morte por


lesões na pele e em órgãos internos, como os pulmões; a dermatose pitiríase
(do grego pityron = farelo), caracterizada pela produção de escamas epiteliais
que se esfarelam.

Os fermentativos: álcool, bebidas, pães, bolos

Na fabricação do álcool e de bebidas alcoólicas, como o vinho e a cerveja, é


fundamental a participação dos fungos do gênero Saccharomyces, que
realizam fermentação alcoólica, convertendo açúcar em álcool etílico.

Esses fungos, conhecidos também como leveduras, são anaeróbicos


facultativos, já que realizam respiração aeróbica em presença de gás oxigênio
e fermentação na ausência desse gás. Por isso, na fabricação do vinho, por
exemplo, evita-se o contato do suco de uva com o ar; assim, em vez de realizar
a respiração aeróbica, o fungo processa a fermentação alcoólica, liberando
álcool etílico e permitindo a obtenção do vinho.

Antibióticos e queijos

Na indústria de antibióticos, os fungos também têm papel de destaque. Afinal,


foi do Penicillium notatum que Alexander Fleming, em 1929, extraiu a
penicilina, antibiótico responsável pela salvação de milhares de vidas durante a
Segunda Guerra Mundial.

Hoje, muitos outros antibióiicos largamente aplicados são conseguidos a partir


de culturas de fungos.

O gênero Penicillium, além de abranger espécies fornecedoras de penicilina,


compreende outras que são indispensáveis na manufatura de queijos como o
roquefort e o camembert

Os liquens resultam da associação entre algas unicelulares (azuis ou verdes) e


fungos (principalmente ascomicetos).

Nessa interação, as algas constituem os elementos produtores, isto é,


sintetizam matéria orgânica e fornecem para os fungos parte do alimento
produzido; estes, com suas hifas, envolvem e protegem as algas contra a
desidratação, além de lhes fornecer água e sais minerais que retiram do
substrato.

Denomina-se mutualismo à interação biológica onde as duas espécies são


beneficiadas, como as algas e os fungos que constituem o líquen.

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Fonte: www.fag.edu.br

Reino Fungi

Durante muito tempo os fungos foram considerados plantas, mas atualmente


sabe-se que eles são tão diferentes das plantas como dos animais, merecendo,
por isso, o seu próprio reino – Reino Fungi.

Os fungos são um importante grupo de organismos, conhecendo-se mais de


77000 espécies, a maioria das quais terrestres. Pensa-se que deverão existir
tantas espécies de fungos como de plantas, mas a maioria não terá sido ainda
descrita. A origem destes organismos não é bem conhecida, assumindo-se que
existem ancestrais do tipo protista, embora atualmente estes não sejam
reconhecíveis.

Os primeiros fungos devem ter sido eucariontes unicelulares, que terão


originado organismos cenocíticos (com numerosos núcleos).O fóssil mais
antigo de um organismo semelhante a um fungo data de 900 M.A. mas apenas
há 500 M.A. se pôde identificar com toda a certeza um fungo no registro fóssil.
Os fungos, tal como as bactérias, são os decompositores da biosfera, sendo a
sua função tão primordial como a dos produtores. A decomposição liberta
dióxido de carbono para a atmosfera, bem compostos azotados ao solo, onde
podem ser novamente utilizados pelas plantas e, eventualmente, pelos
animais.Estima-se que os 20 cm superiores do solo fértil contêm mais de 5
toneladas de fungos e bactérias, por hectare. Existem cerca de 500 espécies
de fungos marinhos, onde realizam a mesma função que os seus congêneres
terrestres. Tal como para os reinos anteriormente estudados, a caracterização
dos organismos pertencentes ao reino Fungi será feita com base na sua
estrutura corporal, nutrição, reprodução eimportância ecológica.

Características Gerais

Unicelular ou Pluricelular
Eucariontes

Habitat

Lugares úmidos e ricos em matéria orgânica; ambiente aquático

Parede celular

Quitinosa

Raramente celulósica
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Substância de reserva

Glicogênio

Todos são heterótrofos

Reprodução por esporos

Assexuados e não meióticos: Zoósporos (aquático), Aplanósporos (terrestre) e


Conidiósporos (forma conídica)

Sexuados e surgem de uma meiose: Ascósporos e Basidiósporos

Nos pluricelulares surgem Hifas e Micélio

Não possuem tecidos


Nutrição por absorção
Digestão extra corpórea e extra celular

Tipos de Hifas: As hifas septadas têm paredes – septos – a separar os


compartimentos celulares entre si. Os septos não são, no entanto, completos,
existem porosque permitem a comunicação, e mesmo o movimento de
organitos, entre os citoplasmas adjacentes. Este tipo de hifa pode apresentar
um único núcleo por compartimento – monocariótica – ou dois núcleos por
compartimento –dicariótica.

As hifas asseptadas são sempre multinucleadas, encontrando-se osnúcleos,


centenas ou mesmo milhares, dispersos numa estrutura cenocítica ou sincicial.
Esta estrutura resulta da divisão contínua do núcleo, sem citocinese. Todos os
fungos apresentam parede celular no seu ciclo de vida. Esta parede, outro
argumento a favor da sua anterior inclusão no reino das plantas, tem,
geralmente, características bem diferentes das vegetais, poisapresenta quitina,
polissacarídeo presente na carapaça de muitosanimais(artrópodes), o que lhe
confere elevada rigidez e maior resistência à degradação microbiana

A presença da parede impede-os de realizar fagocitose, logo alimentam-se


porabsorção, libertando enzimas hidrolíticas para o exterior do corpo e
absorvendo os nutrientes sob a forma já digerida.Esta situação permite
entender melhor porque motivo os fungosapresentam corpo sob a forma de
micélio, pois sem esta estrutura nãoteriam uma relação área/volume
suficientemente elevada para se alimentar eficazmente. Os fungos são
altamente tolerantes a ambientes hostis, sendo alguns mais resistentes a
ambiente hipertônicos que as bactérias (fungos são capazes de crescer num
frasco de doce no frigorífico, onde não cresceriam bactérias). Resistem
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igualmente a grandes amplitudes térmicas, tolerando temperaturas de –6ºC a


50ºC ou mais, dependendo da espécie.

Micélio Reprodutor

Reprodução

Micélio Vegetativo

Nutrição e fixação

A estrutura em micélio confere aos fungos uma elevada relação área/volume,


facilitando a aquisição de alimento, pois esta estrutura rapidamente se estende
em todas as direções sobre o alimento, podendo crescer mais de um
quilometro por dia, no total, e afastar-se mais de 30 metros do local de inicio do
crescimento. Por este motivo, um fungo tem um importante efeito no meio,
nomeadamente na degradação de substrato e na acumulação de partículas. O
crescimento das hifas ocorre apenas nas extremidades, podendo as zonas
mais antigas estar livres de conteúdo citoplasmático.

Importância dos Fungos

Ecológica

Decomposição da matéria orgânica

Associações ecológicas

Simbiose: Mutualistica (Líquens{algas} e micorrizas {raízes}) e Parasitismo


(micoses);

Na Alimentação

Engenharia genética

Neurospora crassa

O modo de alimentação dos fungos permite separá-los em quatro grupos


principais: Fungos saprófitos – fungos que vivem sobre matéria orgânica morta,
criando estruturas reprodutoras a partir do micélio.

São de grande importância nos ecossistemas pois são decompositores,


reciclando os elementos químicos vitais, como por exemplo carbono, azoto,
fósforo, entre outros. No entanto, esta capacidade de decomposição dos

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fungos pode ser um problema para o Homem, pois existem fungos capazes de
destruir as culturas, os alimentos, roupas, navios e mesmo certos tipos de
plástico. A melhor maneira de proteger de fungos qualquer material é mantê-lo
num meio o mais seco possível;

NUTRIÇÃO DOS FUNGOS

Fungos mutualísticos

Fungos que estabelecem relações mutualísticas com seres autotróficos,


tornando-os mais eficientes na colonização de habitats pouco hospitaleiros.
São disso exemplo os líquens. Neste caso, as células autotróficas (de clorófitas
ou de cianobactérias) ficam protegidas por uma camada de hifas, que forma
quase uma epiderme. Dado que a alga não se pode deslocar, o fungo fornece-
lhe os nutrientes minerais de que necessita para a fotossíntese e protege-a das
alterações ambientais, recebendo em troca compostos orgânicos.

Esta parceria invulgar permite aos líquenes sobreviver em locais inóspitos,


constituindo a primeira comunidade a aí se fixar, abrindo caminho para seres
mais exigentes. Líquens com cianobactérias teriam sido os primeiros
organismos multicelulares a colonizar o meio terrestre, incluindo no solo
compostos azotados.

Outra importante associação simbiótica (protocooperação ou mutualismo) dos


fungos são as micorrizas, associações entre as hifas e as raízes de árvores.
Calcula-se que cerca de 90% das árvores de grande porte tenham micorrizas,
sendo inclusive encontradas no registro fóssil. Este fato leva os cientistas a
concluírem que as micorrizas podem ter tido um importante papel na
colonização do meio terrestre pelas plantas. O fungo recebe da planta
nutrientes orgânicos e fornece nutrientes minerais como o fósforo, cobre, zinco,
água, etc. As micorrizastambém ajudam na proteção das raízes contra
infecções por parte de outros microrganismos do solo.As micorrizas podem ser
de dois tipos principais:

Endomicorrizas

De longe as mais comuns, ocorrem em cerca de 80% das plantas vasculares,


principalmente nos trópicos, onde os solos pobres e carregados positivamente
impedem uma fácil absorção de fosfatos pelas raízes das plantas. As hifas
penetram na raiz e mesmo nas células vegetais, facilitando a absorção de
nutrientes minerais. Estas associações não são específicas, existindo mais de
200 espécies de fungos em todo o mundo que formam endomicorrizas com os
mais variados organismos vegetais;

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Ectomicorrizas

Características de certos grupos específicos de árvores ou arbustos de zonas


temperadas, como as faias, carvalhos, eucaliptos epinheiros. As hifas formam
um invólucro em torno das células das raízes, nunca as penetrando, mas
aumentando enormemente a área de absorção, o que, aparentemente, as torna
mais resistentes ás rigorosas condições de seca e baixas temperaturas e
prolonga a vida das raízes. As ectomicorrizasdesempenham o papel dos pelos
radiculares, ausentes nestas circunstâncias. Neste caso, parece existir um
elevado grau de especificidade nestasrelações protocooperativistas, estando
mais de 5000 espécies de fungos, principalmente cogumelos, envolvidas na
formação de ectomicorrizas

Fungos parasitas

Fungos que retiram o alimento do corpo dos hospedeiros, prejudicando-os e


causando-lhes doenças. Alguns são parasitas de protozoários, plantas e
animais. Os fungos parasitas geralmente não matam o hospedeiro mas limitam
grandemente o seu crescimento. No caso de fungos parasitas de plantas, o
esporo desenvolve-se á superfície da folha, penetrando pelo estômato e
formando expansões designadas haustórios, através dos quais retira o
alimento de que necessita dos citoplasmas vegetais;

Fungos predadores

Estes estranhos fungos capturam e alimentam-se de pequenos animais vivos


(nemátodos) que vivem no solo. As hifas destes fungos segregam substâncias
anestésicas que imobilizam estes animais, após o que envolvem o seu corpo
com o micélio e o digerem. Outras espécies de fungos predadores capturam os
nemátodos com o auxílio de verdadeiras armadilhas formadas por argolas de
hifas, que, quando estimuladas pela passagem do animal, aumentam de
tamanho em cerca de 0,1 segundos, aprisionando-o, sendo de seguida
digerido.

Reprodução em fungos

Os processos nucleares, mitose e meiose, que estão por trás dos dois tipos de
reprodução apresentam importantes diferenças nos fungos: membrana nuclear
permanece durante todo o processo de divisão nuclear, sofrendo uma
constrição mediana na separação dos núcleos-filhos;fuso acromático forma-se
no interior da membrana nuclear; centríolos não estão presentes, embora
existam organizadores de fibrilas, sem no entanto, a estrutura (9x2)+2 típica
dos eucariontes. Todos estes mecanismos nucleares estranhos confirmam o

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fato que os fungos não têm relação direta com nenhum outro tipo de eucarionte
atual, merecendo o seu próprio reino.

A grande maioria dos fungos apresenta dois tipos de reprodução: Reprodução


assexuada – este tipo de reprodução ocorre através de fenômenos mitóticos de
fragmentação do micélio, gemiparidade em fungos unicelulares, como as
leveduras, ou esporulação, o método mais usual em fungos multicelulares. A
esporulação implica a existência deestruturas especializadas na produção de
esporos, formadas por hifas verticais, mais ou menos compactadas e
separadas por septos do restante micélio – esporângióforos ou conidióforos.
Os esporos imóveis, células de parede espessa especializadas na dispersão,
são produzidos aos milhões e transportados pelo vento, até atingirem um
substrato favorável, onde se desenvolvem num novo micélio. Estes esporos
são geralmente libertados “explosivamente” e podem permanecer viáveis
durante longos períodos de tempo. Existem, igualmente, esporos
mucilaginosos, de parede fina e envoltos por umasubstância pegajosa que lhes
permite aderir ao corpo de outros organismos, que os espalham meio;

Reprodução sexuada
Tal como sempre acontece, este tipo de reprodução, devido ao elevado
investimento que exige dos organismos, ocorre em condições desfavoráveis,
apenas quando se pretende aumentar a variabilidade através da meiose.Nos
fungos predomina a haplofase, apenas existindo núcleos diplóides em etapas
da reprodução sexuada. A reprodução sexuada designa-se conjugação, e
ocorre entre dois micélios diferentes, estirpe + e estirpe -. Duas hifas crescem
em direção uma á outra, transportando um núcleo na sua extremidade. Quando
estas se tocam, as paredes são dissolvidas por enzimas e formam-se septos,
que isolam os núcleos nas extremidades, originando gametângios. A fusão dos
núcleos – gâmetas – origina uma célula diplóide – zigoto -, que irá desenvolver
uma espessa parede de proteção –zigósporo. Em condições favoráveis, este
esporo sexuado sofre meiose e origina um novo micélio haplóide. Deste modo,
os fungos apresentam um ciclo de vida haplonte, com meiose pós-zigótica.

Caracterização
Algas
Protozoários
Caracterização
Os seres classificados no Reino Protista são unicelulares, microscópicos e suas células são
eucarióticas, portanto com núcleo verdadeiro. Eles podem ser autótrofos (grego autos = por si

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mesmo; trophé = nutrição) ou heterótrofos. Podemos dividir o Reino Protista em dois grupos: o
das algas e o dos protozoários.

1 - Algas
Os protistas autótrofos, organismos microscópicos, constituem a maior parte do plâncton
marinho e dulcícula. São de fato os mais importantes produtores desses ecossistemas, isto é,
pela fotossíntese, produzem os alimentos que direta ou indiretamente garantem a vida de todos
os demais seres. Eles também são chamados de algas unicelulares.

As algas unicelulares pertencentes ao Reino Protista distribuem-se por três divisões:


Chrysophyta (diatomácias e crisofítas), Euglenophyta (euglenóides) e Pyrrophyta
(dinoflagelados).

Pode-se referir às algas como crisofíceas ou crisófitas, por exemplo, valendo esta
nomenclatura para as outras classes.

Crisófitas (grego chrysos = ouro; grego phykia = alga): são as algas douradas,
representadas principalmente pelas diatomáceas;
Euglenófitas (grego eu = bem; grego glene = encaixe): são algas esverdeadas que
possuem um ou dois flagelos, vivem principalmente em água doce. O principal
representante é a Euglena;
Pirrófitas (grego pyrrhos = avermelhado, cor de fogo): são as "algas de fogo", assim
chamadas por causa da cor avermelhada que possuem. Algumas vivem em água doce
mas a maioria é marinha. Um exemplo interessante de pirrófita é a Noctiluca, que
possui luminescência, sendo responsável, em grande parte, pela luminosidade do mar
e da areia molhada, que se pode observar facilmente à noite.

2 - Protozoários
Antigamente referia-se ao Filo dos Protozoários. Atualmente o termo protozoário tem sido
empregado como uma designação coletiva, sem valor taxonômico. Os antigos Subfilos
passaram a ser os atuais Filos.

A classificação dos protozoários é feita com base nas estruturas de locomoção que
apresentam. Os principais Filos de protozoários são:

Sarcodina (sarcodíneos): locomovem-se através de pseudópodos. Ex.: as amebas;


Mastigophora (mastigóforos): locomovem-se através de flagelos. Também conhecidos
como flagelados. Ex.: tripanossomo;
Ciliophora (ciliados): locomovem-se através de cílios. Ex.: paramécio;
Sporozoa (esporozoários): não possuem estruturas de locomoção. Ex.: plasmódio.

Os protozoários (grego protos = primeiro; grego zoon = animal) formam um grupo numeroso,
com uma grande variedade de formas, adaptadas aos mais diferentes modos de vida. Eles
ocorrem em praticamente em todos os ambientes aquáticos e terrestres. Existem espécies de
vida livre e parasitas.

As células dos protozoários são chamadas de “células-organismo”, pois são capazes de


executar todas as funções que os seres pluricelulares são feitas por células ou órgãos
especializados.

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Os protozoários podem se locomover por pseudópodos, cílios e flagelos, embora haja


também espécies sem locomoção.

Os pseudópodos (grego pseudo = falso; grego podos = pé) são expansões de citoplasma que
permitem um lento deslizamento do organismo. Esses pseudópodos se alongam e alargam, e
assim mudam constantemente a forma da célula durante o deslocamento.

Os cílios são filamentos curtos que ocorrem em grande número por célula, enquanto os
flagelos são longos e cada célula apresenta apenas um ou alguns poucos. Nos dois casos
eles batem coordenadamente e possibilitam a natação do organismo numa determinada
direção.

Muitos protozoários são parasitas do homem causando diversas doenças. Veja no quadro a
seguir as principais:

Espécie Classe Doença Sintomas Transmissão


Entamœba histolytica Rizópodo Amebíase Ulcerações intestinais, Ingestão de cistos
diarréia, eliminados com as
enfraquecimento fezes humanas.
Trypanosoma Cruzi Flagelado Doença de Problemas no coração, Fezes do inseto
Chagas inchaço do baço e barbeiro (Triatoma
fígado, mal estar sp.)
Leishmania Flagelado Úlcera de Ulcerações (feridas que Picada do mosquito
brasiliensis Bauru não cicatrizam) no palha (Phlebotomus

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rosto, braços e pernas sp.)


Trichomonas vaginalis Flagelo TricomoníaseVaginite, uretrite, Relação sexual ou
corrimento toalhas e objetos
úmidos
contaminados
Giardia lamblia Flagelado Giardíase Dores abdominais, Ingestão de cistos
diarréia eliminados com fezes
humanas
Plasmodium vivax Esporozoário Malária Febres, anemia, lesões Picada de mosquito-
no baço e no fígado prego (Anopheles
sp.).

Questões para auto-avaliação


1) Quais as características dos organismos pertencentes ao reino Protista?
2) Qual a importância das algas unicelulares nos ecossistemas aquáticos?
3) Por que as células dos protozoários são chamadas de “células organismos”?
4) Dê exemplos de protozoários.
5) Cite 3 doenças causadas por protozoários.

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