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♥Sinopse

Amar pode doer e exige músculo, pode desgastar os nervos. Amar nem sempre é uma
montanha verde que se desce às cambalhotas. Quase nunca. Às vezes é uma descida de
pedras soltas. Lá em cima a paisagem talvez seja bonita. Mas continue como se paisagem
não houvesse.
É preciso que nossa história seja cheia de pequenas histórias. E em cada uma delas, é
necessária a insistência, pois cada pequena história é diferente. Você sabe... Então não
podemos desistir. Cada vez mais acredito que desistir é coisa de covardes, então acredito no
sentimento e insisto.
Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter
sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está
vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem
por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me
pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos
abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas
não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam
nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um
traz dentro de si.
Dulce Maria envolvia a pequena Sofia em seus braços quando o telefone tocou, se moveu
com delicadeza para não acordar a menina e atendeu rapidamente o telefone.
[Secretária] Doutora Dulce?
[Dulce] Sim..
[Secretária] Temos uma emergência, paciente com AVC.
[Dulce] Sei, qual é o estado? Qual paciente?
[Secretária] Humm, Carlos Fiorentin. Hemorragia continua aumentando.
[Dulce] Ta. Ligue para Dra. Maite diga que preciso dela, passe todas as informações do
paciente a ela, em 30 minutos estarei ai.. (Encerrou a ligação, olhou para filha) “Onde estará
seu pai a essa hora, meu anjo?” (Discou o numero de Alfonso, enquanto colocava a roupa
branca)
[Alfonso] O que foi?
[Dulce] (sem graça) Tenho uma emergência, será que você pode ficar com a Sofia?
[Alfonso] Claro, pode sair de casa que em cinco minutos estou ai.
[Dulce] Obrigada, beijo
[Alfonso] Boa sorte! (Dulce encerrou a ligação pegou as chaves do carro, encostou a porta e
partiu em direção ao hospital. Passou as pressas pela porta de emergência e se dirigiu ao
centro cirúrgico, vestiu as roupas apropriadas e dirigiu-se para a sala de cirurgia, Maite a
esperava.
[Maite] Já está sedado.. Estamos prontos.. A pressão esta cada vez mais baixa
[Dulce] Vamos lá então (sorriu simpática, colocou as luvas e iniciou a cirurgia) Preciso que
serrem o crânio (olhou para tomografia) do lado esquerdo, no parietal.
[Maite] Como vai Sofia?
[Dulce] Estava dormindo quando sai, tive que chamar Poncho. (sem graça)
[Maite] Tenho certeza que não se incomodou..
[Dulce] Sei que não, mas essa semana foi a quinta vez. (murmurando) Se o pai tivesse por
perto não precisaria de tudo isso.
[Maite] Eu escutei Dulce! (Dulce a ignorou e continuou a cirurgia)

Na sala de espera...
(Luiza chorava como uma criança, apesar de seus 25 anos, o marido tentava acalmá-la de
todo jeito)
[Christopher] Calma linda, ele vai fica bom... Vai se recuperar.. (Não havia algo pra se dizer
naquele momento, sabia que a situação do sogro não era muito boa e que talvez ele nem
sobrevivesse)
[Luiza] Chris, não posso perdê-lo,..
[Christopher] Vamos rezar para que isso não aconteça, ele sempre foi forte, vai superar isso
muito bem.. E alem disso não pode nos deixar, estava tão feliz com a vinda do neto. (Luiza
deixou transparecer um sorriso tímido e triste, olhou para a barriga que nem se notava,
Christopher apoiava as mãos sobre o ventre dela.)

Voltando à sala de cirurgia


Já fazia mais de 5 horas que Carlos havia entrado na sala de cirurgia, a linha continua
indicava o fim, Dulce tentou de todo jeito trazer o paciente de volta, mas nada adiantava,
agora, estava sentada em um banco, as lágrimas caiam sem parar, nunca nenhum paciente
havia morrido em sua mesa de cirurgia, sempre saíram ilesos ou com poucas seqüelas,
apesar da pouca idade era uma brilhante neurocirurgiã. Maite apoiou as mãos sobre os
ombros de Dulce e os apertou)
[Maite] Você tentou de tudo.. Eu vi o quanto lutou, tento até o ultimo segundo salvá-lo.
[Dulce] (séria) Ele não podia ter morrido, não quando eu estava operando!
[Maite] Dulce, essas coisas acontecem.. Sei que é difícil aceitar, afinal, estudou muito para
ser o que é hoje.. Mas era hora!
[Dulce] Pra mim não tem hora Maite, era a minha obrigação salvá-lo e devia ter feito..
[Maite] Bom, ache o que quiser. A família esta esperando, quer que eu de a notícia?
[Dulce] Não, ele era meu paciente.. (Dulce foi até a pia lavou o rosto olhou para Maite,
tentou sorrir, em seguida saiu da sala, caminhou pelo corredor da ala cirúrgica e saiu por
uma porta que deu para a sala de espera, aproximou-se da moça cabisbaixa)
[Dulce] É parente de Carlos Fiorentin?
[Luiza] Sou filha, como ele está? A cirurgia acabou? Vai ficar com alguma seqüela? “O cara
faleceu e ela perguntando se vai ficar com seqüelas! Eu não mereço..”
[Dulce] Ele .. (Dulce sentiu as lagrimas prontas para caírem) infelizmente faleceu... Fizemos
de tudo, mas não resistiu à hemorragia já havia tomado conta de boa parte o cérebro, as
funções vitais ficaram comprometidas... (Luiza entrou em choque, a única coisa que
conseguiu fazer foi sentar, lágrimas não caíram, não gritou nem fez escândalo, apenas
baixou a cabeça cansada, o marido ouviu a noticia e correu para os braços dela, ao ver a
cena Dulce engoliu em seco olhou novamente para o homem consolando a esposa e sentiu
um aperto no coração, permaneceu estática)
[Christopher] Luiza fala comigo..
[Christopher] Lu!.. Luiza! (Christopher olhou para a médica, a reconheceu, perdeu a fala em
seguida, o tempo parecia ter parado para os dois, se encaravam em silêncio, não havia nada
para ser dito para remediar aquela situação, Christopher virou-se para a esposa, pequenas
lagrimas escorriam pela face dela) Lu, não fica assim...
[Luiza] Ele não podia ter feito isso com nós.. Não agora que conseguimos chegar até aqui,
não agora que nosso bebe já tem um mês.. (Dulce olhava o casal nervosa, todas aquelas
palavras ditas pela mulher foram difíceis de ser ouvidas, tentou segurar as lagrimas, mas
elas insistiam em cair saiu da sala de espera, caminhou sem direção)
[Christopher] Eu vou falar com a médica, suas tias estão vindo... (Luiza apenas acenou e se
ajeitou no sofá. Christopher caminhou pelos corredores do hospital até chegar a um pequeno
jardim, apoiou a cabeça na porta) Sei como se sente.. (Dulce limpou as lagrimas e olhou
para o lado oposto a Christopher) não se culpe, era a hora do Velho.
[Dulce] Pacientes meus não tem hora, eles vão quando eu determinar.
[Christopher] Continua a mesma teimosa de sempre. (Dulce o encarou por um segundo e
abaixou a cabeça.
A vida havia brincando com ela mais uma vez, a ultima coisa que gostaria era de encontrar
Christopher, apesar dos anos terem passado ainda estava muito magoada. O modo como
havia reencontrado o homem havia lhe deixado extremamente confusa e sem noção do que
falar, talvez quisesse uma explicação, mas temia tudo que poderia ser dito, passou tantos
anos sem noticias dele, que ansiava saber o que ele havia feito.
[Dulce] Qual sua especialidade?
[Christopher] Ginecologia (Dulce riu)
“[Christian] Nem acredito que a gente conseguiu se formar
[Dulce] Posso ser sincera Fercho?
[Christian] Deve baixinha!
[Dulce] Achei que você ia desistir no primeiro semestre
[Christian] Sempre quis ser médico embora meus cabelos roxos não transpareçam! (os seis
riram)
[Alfonso] O que pensam em fazer?
[Christopher] Vou ficar com a ginecologia mesmo, ‘dá uns pega’ nas pacientes gostosas e as
‘barangas’ encaminho para outra pessoa (Dulce lhe deu um leve tapa)
[Anahí] Quando vai parar de brincar?
[Maite] Palhaço ..
[Christopher] estou brincando, vou ficar com a Neonatologia mesmo.. Vocês? (olhando para
os amigos)”
[Dulce] Neonalogista! (Christopher soltou uma leve risada, sentou ao lado dela)
[Christopher] A memória também continua excelente. Sou pediatra também... (Dulce sorriu)
não sabia que cuidava de meu sogro...
[Dulce] Não sabia que tinha algum tipo de parentesco com ele... (levantando-se) A
propósito, parabéns papai! (Christopher a segurou pela mão)
[Christopher] Por onde andou esse tempo? Porque não respondia minhas mensagens, porque
não retornava meus telefonemas?
[Dulce] Porque você me abandonou? (uma lagrima escorreu pela face de Dulce, Christopher
a encarou)
[Christopher] Eu senti sua falta...
[Dulce] (irônica) Eu imagino o quanto! (Dulce entrou no prédio, Christopher a observou
caminhar pelo longo corredor, não sabia o que pensar sua volta ao México estava sendo
melhor do que planejara, exceto pelo falecimento do sogro. Seguiu para a sala de espera,
Luiza chorava, umas das mulheres tentava consolar, sentiu-se péssimo por estar feliz,
procurou Dulce por anos, nunca conseguiu encontrá-la e agora ela estava mais próxima do
que ele poderia imaginar.
Dulce chegou a casa, sentia-se muito mal, estacionou o carro na garagem e ali ficou por
algum tempo, olhou para o relógio, marcavam quase 11 horas, estava exausta, seu corpo
inteiro doía, entrou em casa, não havia mais ninguém ali, foi até a cozinha. Havia um bilhete

”Levei nossa menina para a escola, pergunto de ti quando acordou, espero que tenha
corrido tudo bem...
Te amo, Poncho.”

[Dulce] O que eu faria sem você?

Maite entrou em casa, o noivo ainda dormia, comeu alguma coisa e deitou-se no sofá, logo
escutou Christian chamá-la.
[Christian] Maii?
[Maite] To na sala.. (Christian vestiu a cueca boxer, foi até a sala)
[Christian] Aonde você foi?
[Maite] Dulce me chamou para uma cirurgia, deixei um bilhete no seu travesseiro, não viu?..
[Christian] Deve ter caído. Que horas foi isso (sentando-se ao lado dela)
[Maite] Era quase 11, o cara sofreu um aneurisma.
[Christian] E ai?
[Maite] Faleceu, Dulce estava péssima!
[Christian] A primeira vez é sempre difícil.. Poncho me convidou para almoçar, quer ir junto?
[Maite] Claro.. Mas antes quero descansar um pouco.. (Christian foi ao quarto e trouxe
coberta e um travesseiro para ela, lhe deu um selinho demorado)
[Christian] Vou tomar um banho e a gente vai
[Maite] Chama a Any e Dul..
[Christian] Ta... (Maite acomodou-se no sofá, Christian saiu da sala e foi para o banho)

Dulce subiu para o segundo piso, entrou no quarto da filha. Havia acabado de se mudar para
aquela casa em um condomínio fechado, começou a tirar os ursos de pelúcia da filha e
organizá-los nas prateleiras, logo as lembranças tomaram sua mente, ainda estava surpresa
por ter reencontrado Christopher, sem perceber uma lagrima escorreu.
[Dulce] Droga! (Fechou a caixa de ursos e foi deitar, sua cabeça latejava, o telefone tocou,
não demorou a atender)
[Christian] Oi baixinha
[Dulce] Tudo bem?
[Christian] Vamos almoçar no shopping?
[Dulce] Não sei, não estou muito afim.
[Christian] Vamoooos, eu passo pegar minha afilhada! Te esperamos no shopping!
[Dulce] Fercho.. (desanimada)
[Christian] Até depois! (Christian desligou o telefone antes que ela pudesse contestar.
Caminhou até o closet, vestiu uma calça jeans, uma blusa lilás, uma jaqueta e um tênis
branco, pegou a bolsa e uma jaqueta para a filha, entrou no carro e partiu em direção ao
shopping.)

Christian e Maite estacionaram o carro em frente a escolinha de Sofia, desceram do carro,


entraram na pequena construção, caminharam até a secretária
[Christian] Oi, vim para pegar Sofia Espinoza.
[Secretária] Tem autorização?
[Christian] Somos padrinhos da menina, pode chamá-la? Diga que Fercho e Mai estão aqui
(A secretaria não discutiu, foi até a sala da menina e em poucos minutos já escutavam a
pequena correndo e gritando, ela se jogou nos braços de Christian)
[Sofia] Tioooo! (Os três trocaram sorrisos, Sofia soltou-se dos braços de Christian e abraçou
Maite) Nós vamos ao Mcdonald´s? (O casal riu)
[Christian] Que malandrinha heim..
[Maite] Você não sabe levar a menina a outro lugar! (rindo)
[Christian] Então vamos que Tio Poncho e Tia Any estão nos esperando..
[Sofia] E mamãe? (os dois sorriram, era incrível o amor que as duas tinham uma pela outra)
[Maite] Mamãe também! (Saíram da escola e seguiram para o shopping)

(Anahí olhava as vitrines quando seu celular tocou)


[Anahí] Fala
[Dulce]To aqui na praça de alimentação.. Já chegou?
[Anahí] Sim, tava olhando algumas coisas, mas já to subindo..
[Dulce]Ta, te espero aqui.
[Anahí] Bye. (Anahí encerrou a ligação e pos o celular dentro na bolsa, caminhou até o
elevador e subiu para o segundo piso, encontrou Dulce sentada na mesa de sempre)
[Anahí] Dul querida! (Dulce levantou-se abraçou a amiga)
[Dulce] Como esta?
[Anahí] Ótima e você?
[Dulce] Perdi um paciente hoje.
[Anahí] Sinto muito.. Era novo? (as duas sentaram nas cadeiras)
[Dulce] Nem tanto.. 76..
[Anahí] Acontece Dul, fica assim não. (ao ver a expressão de tristeza no rosto da amiga)
[Dulce] Tem outro problema..
[Anahí] (distraída) Hum?
[Dulce] O cara era sogro de Christopher! (Anahí se engasgou com a bala)
[Anahí] O QUE? (Anahí percebeu que havia falado alto demais) como assim? Christopher?
Christopher Uckermann? O Chris?
[Dulce] Obvio Anahí!
[Anahí] Mas.. Ele não me avisou que estava voltando pra cá.
[Dulce] Como assim voltando?
[Anahí] Sim, ele e a mulher cuidavam de um dos laboratórios do pai dela na França, logo que
casaram foram morar lá..
[Dulce] Não sabia que ele havia ido embora..
[Anahí] E ai?
[Dulce] E ai o que? (impaciente)
[Anahí] Conversaram, transaram, o que aconteceu? (Dulce riu)
[Dulce] Não tem noção de como eu me assustei ao ver ele, achei que nunca mais fosse
encontrá-lo, troquei algumas palavras com ele, mas nada demais. Ele vai ser pai...
[Anahí] O que mais sabe?
[Dulce] É Neonatologista e Pediatra... (Dulce sentiu pequenas mãos em seus olhos, logo
sorriu) Quem será? (passou a mão pelos dedos da pequena menina) Sofia!!!!
[Sofia] Ahh mamãezinha não vale assim.. Você sempre acerta!
[Dulce] É que te conheço e te amo tanto que de olhos fechados sei que é você!
[Sofia] Também te amo mamãe! (Abraçando-a)
[Dulce] Oi Fercho, oi Mai (Sofia deu a volta na mesa e sorriu para Anahí)
[Sofia] Oi tia Any!
[Anahí] Oi pequena.. Como foi seu dia?
[Sofia] Foi bem legal!(Anahí a pegou no colo)
[Anahí] Você vai comer um ‘Mc Lanche Feliz’ comigo?
[Sofia] Siiiiiiiiim! (Os cinco sorriram, logo chegou Alfonso, como sempre atrasado)
[Dulce] Não perde o costume..
[Christian] Tava tratando de quem?
[Alfonso] Encontrei um amigo... (olhou para Dulce com preocupação)
[Sofia] Papitoooooooo! (Alfonso sentiu a menina agarrar suas pernas)
[Alfonso] Pupila (Alfonso pegou a menina nos braços) Dorme lá em casa hoje?
[Sofia] Mamãe disse que faço muita bagunça.. (Dulce sorriu para Alfonso)
[Alfonso] Vamos dar um jeito nisso... (Sofia olhou indecisa para a mãe que acenou com um
belo sorriso)
[Christopher] Nem boas vindas eu ganho? (Dulce congelou no exato momento. Anahí se
levantou imediatamente, correu para abraçar o amigo, logo em seguida Maite e Christian o
abraçaram surpresos, Dulce virou-se e de um Oi tímido.)
[Christopher] Poncho não me disse que tinha uma filha... (aproximando-se do amigo)
[Sofia] Mãe... To com frio
[Dulce] Mamãe trouxe sua jaqueta. (Levando-se para agasalhar a filha)
[Christian] Quando chegou?
[Christopher] Faz uns dois meses, desculpa não ter avisado.. Andei muito ocupado com a
instalação do consultório e a mudança.
[Anahí] Soube do falecimento do seu sogro, (Christopher olhou para Dulce que ria com as
brincadeiras de Alfonso e Sofia, sentiu inveja ao ver os três felizes)
[Sofia] Papito to com fome..
[Alfonso] Então vamos comprar sua comida ..
[Anahí] Vai almoçar com nós né?
[Christopher] Claro! (Dulce deixou os ombros caírem, Christopher percebeu) se você quiser
posso ir embora, Dulce!
[Dulce] (sem graça) Não é isso, só estou um pouco surpresa... (deu um sorriso leve)
[Sofia] Hey você é o Chris não é? (Christopher riu)
[Christopher] Sou conhecido então... (sorriu para Sofia)
[Sofia] Sim! Mamãe vive olhando suas fotos (todos riram exceto Dulce que não sabia onde
se esconder)
[Dulce] SOFIA! (tentou concertar a indiscrição da filha) Fotos do tempo de faculdade..
[Christopher] Sei! (sorrindo para Dulce) Também olho quando sinto saudades de vocês.
(todos sorriram exceto Dulce que ainda tentava se recuperar da vergonha que a filha havia
feito passar)
[Anahí] O que quer comer Chris?
[Christopher] Quero massa, talharim ao molho madeira, pega pra mim?
[Anahí] Claro.. Mai você vem junto?
[Maite] Sim. (Dulce pegou a bolsa e entregou o cartão de crédito a Alfonso)
[Alfonso] Sushi, Dul? (Dulce acenou positivamente)
[Maite] Já voltamos..
[Christian] Eu vou pegar uma cadeirinha pra pestinha (Tudo que Dulce menos queria era
ficar a sós com Christopher e os amigos deram um jeito para que isso acontecesse)
[Christopher] Esta melhor?
[Dulce] Sim, obrigada.
[Christopher] Será que a gente pode conversar amanha a tarde?
[Dulce] Acho que não temos.,.
[Christopher] Sabe que temos.
[Dulce] O que você vai me dizer? Que esqueceu que eu era sua noiva e casou-se com outra?
[Christopher] Você não conhece parte da historia,
[Dulce] Nem preciso!
[Christopher] Dulce, Luiza é muito doente...
[Dulce] Não me importa! Você podia ter pelo menos terminado comigo antes de se casar.
[Christopher] Não queria te perder (Dulce riu)
[Dulce] (irônica) Agora me convenceu! (A pequena menina vinha carregando os
brinquedinhos com Alfonso)
[Christopher] Sua filha é linda! (Dulce apenas o encarou por alguns instantes e virou-se para
filha)
[Dulce] Vamos... Me mostre o que ganhou!
[Sofia] Uma 'Hello Kitty' mamãe, olha como é linda .. (Christian colocou a cadeirinha entre
Dulce e Christopher e sorriu, sentou Sofia na cadeira e foi ajudar Anahí e Maite com as
comidas) Você é bonito!
[Christopher] Obrigada, você também é muito bonita... Se parece com sua mãe...
[Sofia] Mamãe diz que me pareço com meu paizinho..
[Christopher] Humm... Como é seu nome completo?
[Sofia] Sofia Espinoza e o seu?
[Christopher] Christopher Alexander Luis Casillas Von Uckermann
[Sofia] Nossa.. Bem maior do que meu papito.. Alfonso Herrara Rodriguez “Não acredito que
a Dulce tem uma filha com ele, como eu fui idiota!”
[Christopher] Gostei de você, posso ser seu amigo?
[Sofia] Poooode! (Dulce olhou intrigada para os dois que riam)
[Dulce] Sofia, para de cochichar, que modos são esses?
[Sofia] Não fica braba mamãezinha, ganhei um novo amigo... (Maite, Christian, e Anahí
chegaram com as comidas)
[Dulce] Seu lanche meu amor...
[Sofia] O-O-B-A (Dulce pegou a bandeja e ajudou a filha a comer, Christopher observava as
duas)
[Dulce] Ta bom pequena?
[Sofia] Uhum...
[Christopher] Posso ajudar? (Dulce incomodou-se com o pedido, Alfonso a olhou pedindo
paciência)
[Dulce] Se não for incomodo! (sorriu falsamente)
[Christopher] Claro que não, sabe que amo crianças!
[Dulce] Pois é. (Christopher sorriu para Sofia, Dulce virou-se para Alfonso)
[Christopher] Quantos aninhos você tem?
[Sofia] "Catro" (Christopher riu e deu um pedaço de hambúrguer para a menina. Brincava e
conversava com ela enquanto a alimentava)

[Alfonso] Eu soube da cirurgia..


[Dulce] To me sentindo tão mal, tão perdida...
[Alfonso] Calma.. Sei que vai superar... Nunca perdi um paciente na mesa de cirurgia, mas
imagino o quanto seja doloroso ver alguém partir e não poder ajudar..
[Dulce] Se importa se Sofia for amanhã a sua casa, hoje eu queria ficar com ela.. Passei a
semana inteira atendendo emergências e fazendo plantão, mal vi meu anjinho...
[Alfonso] Sem problemas.. (sorrindo, Dulce o abraçou ternamente)
[Dulce] Não sei o que seria de mim sem você..
[Alfonso] Sabe que estou aqui para o que precisar.. Não me incomodo em nenhum momento
em ajudar vocês duas (soltaram-se do abraço sobre olhares de Christopher, Dulce virou-se
para a filha que brincava com os cabelos do novo amigo)
[Dulce] Como esta sua mulher?
[Christopher] Estava dormindo, aproveitei para almoçar.
[Dulce] Eu sinto muito, eu fiz de tudo, (duas ou três lagrimas rolaram) a hemorragia já havia
atingido boa parte do cérebro (Sofia a abraçou)
[Sofia] Não chora mamãe, não gosto de te ver asssim! (Dulce olhou para Alfonso)
[Dulce] Poncho, dá uma volta com ela? (Alfonso sorriu e se aproximou da menina)
[Sofia] Não quero (cruzando os braços)
[Dulce] Vai filha, mamãe precisa conversar com tio.
[Alfonso] Vem Pupila, vamos comprar um urso! (a menina olhou para mãe indecisa, e logo
esticou os braços em direção a Alfonso que a pegou nos braços, saíram da praça de
alimentação em busca de uma loja de brinquedos)
[Christopher] Não fica assim.. Sei que fez de tudo...
[Dulce] Eu sinto tanto.. Como esta se sentindo?
[Christopher] Estou mais triste por Luiza, ela amava o pai, a mãe morreu ao nascer, já era
carente e isso vai aumentar, eu não me dava bem com ele.. Odiava médicos.. (Dulce olhou
curiosa)
[Dulce] É, dificilmente ele aparecia no meu consultório.. E .. Pedi pra ele fazer alguns
exames, não sei se chegou a fazer.
[Christopher] Ele culpa o obstetra pela morte da esposa na hora do parto, não sei direito a
historia, Luiza nunca fala sobre isso..
[Dulce] Entendo como é, também tive complicações no parto da Sofia.. Quase perdi nossa
menina. (Dulce olhou com os olhos cheios de lagrimas)
[Christopher] Nossa?
[Dulce] Minha e do Poncho (sorriu sem graça)
[Christopher] Ela nasceu na Suíça?
[Dulce] Uhumm...
[Christopher] Janta comigo amanhã?
[Dulce] Chris...
[Christopher] Só quero conversar, sou casado lembra?
[Dulce] (irônica) E como eu ia esquecer? Pode ser as seis em minha casa?
[Christopher] Ótimo.. Qual endereço?
[Dulce] Condomínio San Angel, Bairro Xochimiclo (Christopher sorriu)
[Christopher] Rua Porfírio Díaz. (Dulce o olhou surpresa e confusa) moro lá também Vou
fazer o que?
[Dulce] Qualquer dia te chamo pra arrumar minha mudança! (os dois sorriram)
[Christopher] Quando precisar... Gostei da sua filha..
[Dulce] Não sei o que seria de mim se ela.. (olhou para Alfonso que vinha carregando Sofia,
voltou o olhar para Christopher) vai gostar da idéia de ser pai..
[Christopher] Não sei se Luiza vai chegar ao fim da gravidez, não queria ter esse filho, mas
ela insistiu tanto que não tive como negar (Dulce olhou surpresa)
[Dulce] Porque isso?
[Christopher] Luiza teve leucemia seis anos atrás.
[Dulce] Eu não sabia..
[Christopher] Não quero dar falsas esperanças a ela, mas não vai conseguir ter filhos... Está
tão feliz que conseguiu chegar o segundo mês.. (Por um momento Dulce sentiu pena de
Christopher, mas não deixou que as lembranças retornassem a sua mente. Alfonso se
aproximou com uma sacola de brinquedos na mão)
[Dulce] Poncho, está acostumando muito mal essa menina! Quem pode com ela depois?
[Alfonso] Me deixa curtir a menina quase nem fico com ela! (Dulce sorriu e levantou-se para
olhar a filha dormindo nos braços do amigo) Ela é linda...
[Dulce] Puxou ao pai... (sorriu tristemente) me de ela, preciso ir para casa..
[Christopher] Deixa que eu a levo .. (levantando-se) você me dá uma carona? (Dulce o olhou
indecisa)
[Dulce] Sim (Alfonso passou a menina para os braços de Christopher)
[Alfonso] Se cuida anjo!
[Dulce] Você também. (Alfonso deu um leve beijo a testa dela, despediram-se de todos e
foram até o estacionamento, Dulce abriu a porta de trás) Pode deixar ela na cadeirinha..
[Christopher] Deixa que eu seguro.
[Dulce] Tem certeza? (Christopher acenou, acomodou-se no banco de trás, Dulce fechou a
porta, entrou no carro e deu a partida)
[Christopher] Você e Poncho... (Dulce olhou pelo retrovisor e riu inconformada)
[Dulce] O que tem?
[Christopher] (Receoso) Estão... Juntos?
[Dulce] Desde o primeiro dia de faculdade tem sido um irmão pra mim, sabe disso. Não sei
por que ainda insiste com isso.
[Christopher] Quem é o pai da Sofia?
[Dulce] (nervosa) Poncho!
[Christopher] Imagina se vocês tivessem um caso!
[Dulce] (irritada) Os anos passaram e você continua imaturo.. O pai da Sofia morreu oito
meses antes dela nascer... Quando ela nasceu Poncho viajou para Suíça para cuidá-la
enquanto eu fazia residência.. Ele continua sendo um irmão para mim e se não estivesse por
perto eu e ela não estaríamos tão bem quanto estamos!
[Christopher] Você disse a ela que o pai morreu? (Dulce respirou fundo)
[Dulce] Disse, mas não pergunta por ele, para ela o pai é o Poncho, não sei o que
fazer...Pergunto a ela quem é o pai ela diz que é o Alfonso!
[Christopher] Natural se foi ele que criou ela.. (Christopher observou Sofia por alguns
instantes) Não parece que são apenas ‘irmãos’
[Dulce] Você sempre acho isso, e não vai mudar não é?
[Christopher] Tenha santa paciência! Não sou idiota.. Me diga um motivo convincente para
eu acreditar que ele foi para Suíça te visitar como amigo!
[Dulce] Eu pedi!
[Christopher] (surpreso) Você o que?
[Dulce] Você nunca tinha tempo pra mim, pedi pro meu melhor amigo ir.. Me sentia sozinha,
que inferno! Será que não entende que precisa de você?! (Com uma lágrima rolando, os dois
permaneceram calados durante um tempo. Dulce observava os dois pelo retrovisor)
[Dulce] Continua gostando muito de crianças não é?
[Christopher] Sempre gostei, não complicam as coisas como nós, é tudo mais simples e fácil,
agem sem hipocrisia. (Dulce murmurou nervosa) Quero tanto ter filhos! (observando Sofia)
[Dulce] (curiosa) Tem preferência?
[Christopher] Gosto mais das meninas, mas ter um garotão é legal!
[Dulce] (sorrindo) Você não mudou nadinha!
[Christopher] Nem um único sentimento, tudo continua guardado aqui (apontando para o
lado esquerdo do peito) Lembra quando fui à Suíça? (Dulce o interrompeu)
[Dulce] (seca) Pois que continue tudo guardado! (Christopher olhou para Dulce com
saudades de um tempo que havia passado e talvez nunca mais voltasse. Entraram no
condomínio) qual é sua casa?
[Christopher] A branca depois da verdinha
[Dulce] (irônica) Mais vizinhos do que imaginávamos
[Christopher] Foi você que comprou então... (Dulce abriu o portão com o controle,
estacionou o carro na garagem, saiu do carro e abriu a porta para Christopher)
[Dulce] É.. Morávamos em um apartamento, mas tenho medo das janelas e sacadas.. Sabe
criança como é! (Entraram em casa, Christopher seguia Dulce) Poncho colocou na cabeça
dela a idéia de um cachorro, não tive escolha, comprei um, segunda feira vou buscá-lo (os
dois sorriram, Dulce entrou no quarto, logo em seguida Christopher) e aqui tem mais espaço
para ela brincar (Christopher acomodou Sofia na cama de casal, Dulce a cobriu e saíram do
quarto)
[Christopher] Ela dorme contigo?
[Dulce] Enquanto o quarto não fica pronto sim..
[Christopher] Posso ver?
[Dulce] Está um pouco bagunçado (caminhando até o quarto de Sofia, entraram. Christopher
sorriu)
[Christopher] Pegou a mania da mãe?
[Dulce] Acho que sim! Adora ursos.. Boa parte eram meus..
[Christopher] Eu percebi, boa parte fui eu que te dei! (encaram-se em silencio por um breve
momento, precisavam saber o que se passava na mente alheia, trocaram sorrisos, talvez
pensassem a mesma coisa: Sinto saudades!) É melhor eu ir... (Saindo quarto)
[Dulce] Eu gostaria de ir ao enterro, mas passei a semana inteira longe da minha filha, então
Mande meus pêsames a sua mulher e a família!
[Christopher] Não se preocupe! (estavam na porta já, Dulce fez menção em abrir a porta, ele
a impediu) Não a amo (Aquilo era tudo que Dulce precisa ouvir, só gostaria de saber por que
não se casou com ela e sim com Luisa)
[Dulce] Porque está me falando isso?
[Christopher] Quero que saiba que não me casei por amor e sim por outros motivos, não
meus, mas dela.
[Dulce] Casou-se com ela e destruiu com a nossa felicidade! É feliz ao lado dela?
[Christopher] Não quero medir relacionamentos, não me casei por que sentia amor, mas sim
carinho. E antes que pergunte.. Casei para ajudá-la (Dulce abriu a porta) Nunca senti algo
parecido quando estou ao seu lado e sabe disso. Já sabe onde me encontrar (sorriu) Se não
estiver em casa estou em um desses números. (Pegou uma caneta e rabiscou algo no
cartão) atrás tem meu celular pessoal (sorriu) Não pense antes de ligar. (Saiu da casa)Até
amanha! (Seguiram-se com o olhar até Christopher entrar em casa, Dulce fechou a porta,
encostou-se ali. A vida havia brincado mais uma vez com ela, Christopher construiu uma
família e não era com ela; colocara-lhe tão perto, mas não podia tocá-lo. Entrou no
escritório, abriu um dos armários, pegou a caixa branca e abriu, seu passado se resumia a
sentimentos impossíveis e alguns papéis. Encontrou a ultra-sonografia da pequena Sofia, o
teste de gravidez. Quando descobrira que abrigava o pequeno embrião em seu ventre chorou
de alegria, estava noiva, a gravidez não foi planejada, mas tudo que o casal mais queria era
uma filha. Tudo parecia um sonho, esperou durante um mês ansiosa contar ao namorado
sobre a novidade, ligou para amiga antes e foi quando descobriu que estava sozinha. Já não
tinha o amor que por tanto anos lhe servira lhe proteção e felicidade.
Deixou que as lágrimas escorressem, releu as cartas que chegavam toda semana na época
em que morou na Europa. Tirou a aliança que ainda brilhava, a usou por mais de um ano até
quando seus planos de uma vida com ele já não eram mais válidos.)

Christopher entrou no quarto sem fazer barulho, porem, Luiza já estava acordada, usava um
pijama e estava deitada embaixo das cobertas.
[Luiza] Aonde foi?
[Christopher] Almoçar, não quis te acordar, encontrei alguns amigos. Que horas quer voltar
para o velório?
[Luiza] Ai pelas três, não quero ficar lá assistindo a despedida, pessoas que nunca se
importaram com ele resolvem dar seu abraço!
[Christopher] Tudo bem, descansa que eu vou preparar algo pra ti comer...
[Luiza] Não precisa, tomei um copo de leite antes de subir (Christopher saiu do quarto,
fechou a porta e desceu até a sala. Maldita hora em que Dulce reapareceu, tentava se
lembrar de algum momento feliz ao lado de Luiza, mas simplesmente não havia nenhum, só
foram decepções e decepções, tentativas de ter um filho frustradas. Christopher conheceu
Luiza ainda quando eram crianças, os dois sempre foram muito amigos, mas depois que
Dulce viajara os encontros foram mais freqüentes, nunca passou pela cabeça dele ter algo
com a amiga, a menina veio lhe pedir ajuda: estava grávida e o pai não queria assumir a
criança, casaram-se as pressas. A união foi apenas no civil, a família dela sempre foi muito
conservadora. A gravidez antes do casamento foi um escândalo para toda família. O motivo
determinante para decisão de Christopher foi a visita de Alfonso a Dulce. Estava tão distraído
com o passado que não percebeu a presença da mulher
[Luiza] Christopher! Faz meio hora que estou te chamando!!!!
[Christopher] De.. Desculpa, não ouvi
[Luiza] Vamos?
[Christopher] Aonde?
[Luiza] Em que mundo você esta? Meu pai morreu! (com algumas lágrimas nos olhos,
Christopher levantou-se da cadeira e abriu a porta, os dois embarcaram no carro e foram em
direção ao seu destino.)

No Shopping...
[Maite] A Dulce ta com algum distúrbio, só pode!
[Anahí] (irônica) você acha?
[Christian] Eu achei que ela ia matar ele quando o visse, no entanto, parece que nem
aconteceu nada..
[Alfonso] Acho que foi tão rápido, não esperava reencontrar ele assim.
[Christian] Eu acho que ela perdoou ele..
[Maite] Sei lá, não dá pra dizer..
[Anahí] Você acha que ele esta magoado?
[Alfonso] Porque estaria?
[Anahí] Você e a Dul, ele nunca aceitou muito bem a amizade de vocês... (Alfonso deu de
ombros) Chris sempre foi muito ciumento, nunca aceitou ‘dividir’ a Dulce com ninguém, nem
com nós, lembra Mai?
[Maite] Parecia possessão!
[Christian] Mas mudando de assunto, podíamos fazer algo no sábado.. Lembrar os tempos
de faculdade..
[Anahí] Eu adorei a idéia
[Christian] Algo meio família né, nada de boates e muito barulho, tem a Sofia..
[Alfonso] Abriu um barzinho perto de casa, toca musica ao vivo e tal..
[Maite] Perfeito!
[Alfonso] Convidamos a esposa do Chris?
[Christian] E Porque não...
[Anahí] Ela não vai, é meio enjoada, só come em restaurante Francês, não toma cerveja
nem Tequila.. Só champagne e vinho..
[Maite] Você a conhece?
[Anahí] Sim! Fui ao casamento que vocês fizeram questão de não ir, nem mandar felicidades,
pelo menos para ele..
[Alfonso] Nem fique com esse bico, só achamos uma falta de respeito com a Dulce.. Não foi
você que agüentou as depressões dela durante alguns meses!
[Anahí] Ta, já é passado e não há o que fazer...
[Alfonso] Falando em casamento, to esperando os convites!
[Maite] Fiquem tranqüilos serão os primeiros, semana que vem ficam prontos..
[Alfonso] Vão ao velório?
[Christian] Não podemos temos algumas coisinhas do casamento pra resolver ..
[Anahí] Eu vou, dá uma carona, vim a pé!
[Alfonso] Claro.. Até .. (Alfonso e Anahí saíram do Shopping em direção a capela. Christian e
Maite deram algumas voltas pelo shopping e foram em direção ao Atelier)

(Dulce arrumava o quarto da filha quando a ouviu chamar)


[Sofia] Maaaaae?
[Dulce] To aqui no seu quarto.. (Sofia entrou sonolenta e com os cabelos despenteados)
[Sofia] Cadê papito? (Dulce sorriu ternamente) ele não veio com nós?
[Dulce] (Abriu os braços) Vem aqui que precisamos conversar!
[Sofia] Mãe, não quebrei nada dessa vez. (acomodando-se no colo de Dulce)
[Dulce] Não meu amor, quero falar sobre Poncho...
[Sofia] O que tem?
[Dulce] Sabe que ele não é seu pai não é?
[Sofia] (desanimada) uhum... Porque papai não quer me ver? (Dulce engoliu em seco)
[Dulce] Não pensa assim meu amor, papai tem a vida dele, tem a mulher dele... Mora.. Em
outro país, já te disse isso né? “Que confusão, para um eu falo que o pai morreu e para outra
que o pai vive em outro país!"
[Sofia] Sim, mas fala com ele, quero conhecer!
[Dulce] Eu .. Você quer mesmo conhecê-lo? Independente de quem seja?
[Sofia] Quero mamãe...
[Dulce] Ta... Eu... Eu vou falar... Com ele. Mas quero que chame Poncho de Tio, estamos
entendidas?
[Sofia] Mas mãe.. Ele é meu papito.. E amo ele!
[Dulce] Mas quero que quando conheça seu pai que o trate como Pai e não como tio!
[Sofia] Ta... (Sofia ficou muda, Dulce a observou)
[Dulce] O que foi?
[Sofia] Será que papai vai gostar de mim?
[Dulce] Vai meu amor... Mostrei uma foto sua a ele, disse que é parecida comigo..
[Sofia] É? Tio Chris também disse!
[Dulce] Disse?
[Sofia] Uhum, Mas sou parecida com meu papai né mãe?
[Dulce] É meu amor.. Seus cabelos são iguais, os olhinhos.. Só altura herdou da mamãe!
[Sofia] Sou baixinha igual a você (sorrindo) to com fome!

Entraram em um luxuoso ambiente, decorado com móveis do século passado e cores em tom
pastéis.
[xxx] Bom dia.. O que gostaria...
[Maite] Marquei hora com o Alexandre para vir provar vestido de noiva..
[xxx] Ah sim, Srta. Perroni? (Maite acenou) Me acompanhe.. (Christian a olhou sorrindo)
[Christian] Posso ver? (Maite riu)
[Maite] Dá azar chris..
[Christian] ahh vai só um pedacinho (Maite lhe deu um selinho)
[Maite] Já volto é rapidin!(Maite entrou em uma sala e Christian ficou na recepção olhando
as revistas, depois de quase uma hora esperando Maite saiu acompanhada de um ‘ser bem
estranho.’)
[Alexandre] Honey! É seu noivo?
[Maite] Ele mesmo (O estilista ‘saltitou’ até Christian)
[Alexandre] Prazer, querido.. (Dando três beijinhos na bochecha dele) “Ah não! Sai pra lá!”
Maite me falou tão bem de você, espero que a faça muito feliz!
[Christian] Falou é? (tentando ser simpático)
[Alexandre] E quem não falaria assim de um homenzarrão como você? “Homenzarrão? Que
viadagem..”
[Maite] Você ta deixando ele sem graça, Tio! “Tio? Minha futura esposa tem um Tio Gay?”
[Christian] Vamos Mai? (Maite deu um abraço no estilista que se despediu de Christian com
três beijinhos na bochecha, o casal saiu do Ateliê e partiram para casa. Entraram no
apartamento Christian dirigiu o caminho inteiro imitando o Estilista)
[Christian] Ele é seu tio?
[Maite] É mais ou menos, ele é filho de criação da minha bisavó, deve ter uns 35 anos ..
[Christian] Graças a deus esse gene não esta presente na sua família! Não quero ter um filho
viado! (Maite riu)
[Maite] Deixa de ser preconceituoso!
[Christian] Ahhh, se você tiver um filho gay.. Vai aceitar? (Maite ficou pensativa)
[Maite] Eu penso que aceitaria, mas quando se vive isso sei que é diferente, os tios da minha
mãe nunca aceitaram ele, viviam tirando uma..
[Christian] Ta! Deixa teu tio viado de lado agora, tem plantão amanha?
[Maite] Não.. E você?
[Christian] Que bom! Também não tenho, faz tanto tempo que não passamos um domingo
juntos.
[Maite] (sorrindo) verdade tava com saudades das nossas sessões de filmes..
[Christian] Depois nós saímos para alugar alguns. Vamos comer o que? Salada?
[Maite] Se tiver alface americana e tomate
[Christian] Fresca! Faz o suco?
[Maite] Faço sim (entraram na cozinha e começaram a preparar a ‘janta’. Maite e Christian
terminaram de jantar, arrumaram a cozinha, sentaram na sala e ligaram a TV
[Maite] Olha se tem algum filme bom, não to a fim de sair nesse frio (Christian pegou o
controle e começou a passar os canais) Volta..
[Christian] Em qual?
[Maite] 45.. Acho que ta passando ‘Cruzada’
[Christian] Ai mai, esse já assistimos..
[Maite] Vai amor, o filme é ótimo, e sempre é bom assistir o filme outra vez..
[Christian] Ta ta .. (Christian voltou para o canal que Maite desejava) vou buscar travesseiros
e cobertas.. (Deu um selinho demorado em Maite, entrou no quarto, pegou o que precisava e
voltou para a sala, Maite brincava com os dedos, ajeitou o travesseiro atrás da cabeça de
Maite deitou-se e estendeu o cobertor sobre o dois corpos)
[Maite] Vem mais pertinho..
[Christian] Só se você não ficar falando que o Orlando Bloom é gostoso
[Maite] Ta, vou tentar (sorrindo, Christian a abraçou pela cintura e lhe beijou o ombro)
[Christian] Como ficou seu vestido?
[Maite] Ta lindo! Acho que você vai gostar! Ah.. Me ligaram hoje, convites ficarão prontos só
na segunda que vem .. Eles não conseguiam achar o papel que eu quero
[Christian] Hum.. Tudo bem, conseguiu reservar o clube?
[Maite] Uhum, já falei com a decoradora, segunda pela manha vamos ver o que podemos
fazer, vem junto?
[Christian] Se eu não tiver nenhum paciente pra atender, com certeza! (conversaram mais
um pouco, o filme começou, eles assistiam as cenas atentos)

[Dulce] O que quer comer?


[Sofia] Um ‘mama’
[Dulce] Com bastante Nescau?
[Sofia] É!
[Dulce] Então vamos (Dulce pegou a filha nos braços, levantou-se e desceu até a cozinha,
sentou Sofia no banquinho, pegou tudo precisava, esquentou o leite, pegou a mamadeira,
colocou Nescau, em seguida o leite quente, entregou a filha)
[Sofia] Depois quero andar de balanço
[Dulce] Se estiver acordada, nós brincamos! (Dulce deitou a filha no sofá e ligou a TV, voltou
para cozinha e preparou seu lanche)

Luiza chegou a casa deprimida, as lagrimas escorriam, sentia-se só, mais ainda tinha tudo
que mais amava Christopher e seu futuro bebe!
[Luiza] Chris, posso tomar aspirina?
[Christopher] Melhor não tomar remédio, faz um chá...
[Luiza] A Simone não esta?
[Christopher] Não, achei melhor dispensá-la hoje..
[Luiza] Ahh ta.. (Luiza fez o chá, subiu para o quarto, vestiu a fina camisola de seda, tomou
o chá e deitou, logo estava dormindo. Christopher assistiu um pouco de TV, cansou e subiu
para o quarto, fez o mínimo barulho, sentou na varanda, olhava o sol se por no horizonte.
Escutou gritinhos, viu Sofia sair de casa e correr para o balanço, Dulce vinha atrás com uma
pequena jaqueta rosa. Debruçou-se sobre o para peito da varanda)
[Dulce] Meu anjo, coloca a jaqueta...
[Sofia] Vai ficar calor mããe.
[Dulce] Sabe que não pode se resfriar.
[Sofia] Ta bom! (batendo o pé. Christopher riu baixinho. Sofia vestiu a jaqueta e sentou no
balanço, Dulce empurrava o balanço sem força, conversavam e riam, Sofia contava sobre as
aulas e a falta que a Mãe fazia, Dulce sentiu seu coração diminuir, odiava não ficar com a
filha, ouviu seu bip tocar e parou o balanço)
[Dulce] Vamos entrar, mamãe tem uma emergência...
[Sofia] Ahhhh não mãe, fica comigo!
[Dulce] Meu amor, sei que não estou te dando atenção necessária, mas te recompenso
depois ...
[Sofia] Você vai ficar comigo! (abraçando Dulce)
[Dulce] Já conversamos sobre isso...
[Sofia] Você não gosta de mim, nunca quer ficar comigo! (Dulce olhou para filha com pesar e
culpa. Até Christopher sentiu as palavras de Sofia, sabia como a vida de Dulce era:
emergência aqui, cirurgia ali, consulta lá. Dulce nunca negava socorro alguém, isso com
certeza atrapalhava sua relação com a filha. Dulce se abaixou e segurou o rosto da filha)
[Dulce] Nunca mais diga isso! Daria minha vida por você, mas eu não posso ficar com você
agora, você me entende? Já te expliquei que o trabalho da mamãe é cuidar das pessoas,
lembra quando te disse que se caso um dia eu ficasse doente quem me ajudaria seria um
Médico? Alguém como eu, lembra que a mamãe é médica? (Sofia acenou positivamente)
Nesse exato momento tem alguém dependendo da minha ajuda, se eu não estiver lá essa
pessoa pode sofrer mais, imaginem se fosse eu que estivesse no lugar dessa pessoa e
ninguém fosse me ajudar, você não iria gostar não é? (Sofia assentiu e abraçou Dulce) Quer
dormir na casa do Tio Poncho?
[Sofia] Não! Quero ficar contigo!
[Dulce] Mas Sofia... Mamãe precisa ir (consultando o relógio)
[Christopher] Dulce? (Ela olhou em volta, viu Christopher em pé na varanda da casa ao lado)
[Dulce] Oi. (Sorriu sem graça)
[Christopher] Não pude deixar de escutar, quer que eu fique com ela?
[Dulce] Acho melhor não, sua mulher não deve estar muito bem...
[Christopher] Deixa de besteira, não vai ser incomodo nenhum!
[Sofia] Deixa mãe! (Era incrível como de uma hora para outra Sofia mudou de idéia)
[Dulce] Você prefere ficar aqui em casa?
[Christopher] Traga ela aqui.. Luiza vai adorar! “Luiza, Luiza, Luiza” (As duas entraram em
casa, Dulce pegou as coisas da filha e foram até a casa de Christopher, tocou a campainha,
ele logo atendeu)
[Dulce] Se acontecer alguma coisa me ligue nesse numero. (entregando o papel) Quando eu
chegar venho buscá-la..
[Christopher] Tudo bem, venha a hora que der, não me importo se for de madrugada. (Dulce
se abaixou)
[Dulce] Comporte-se meu amor, nada de gritos, correr nem pensar, Lembra do que Tia Zo
falava? (abraçou a filha) Te amo meu amor!
[Sofia] Também te amo, mamãe! (Sofia lhe deu um beijo na bochecha e sorriu) bom trabalho
[Christopher] Não se preocupe.,. (sorrindo) vou cuidar como se fosse minha! Boa sorte! “Vou
cuidar como se fosse minha! É muita ironia mesmo!”
[Dulce] Obrigada! (Dulce voltou para casa, entrou no carro e partiu sob olhares de Sofia e
Christopher, entraram, ele fechou a porta)
[Christopher] O que quer fazer?
[Sofia] Posso assistir TV?
[Christopher] Claro! (levando a menina até o sofá) o que gosta? Desenho?
[Sofia] É! (os dois sentaram-se no sofá) Tem ‘Meninas Super Poderosas’?
[Christopher] (sorrindo) vamos ver... (Christopher passou os canais em busca do
desenho)Esse?
[Sofia] Esse mesmo, obrigada!
[Christopher] Quer pipoca? (Sofia ficou pensativa)
[Sofia] Se não for incomodo...
[Christopher] Você é sempre educada assim?
[Sofia] Quando mamãe pede, sim! (Christopher apertou levemente as bochechas de Sofia e
saiu rindo, foi para cozinha, preparou a pipoca, voltou para sala, conversavam, riam e
assistiam ao desenho)
[Luiza] Chris? Quem ta ai?
[Christopher] Vem aqui... (Luiza desceu sonolenta e de pijama, sorriu ao ver a pequena
menina)
[Luiza] Oooi (sorriu simpática)
[Sofia] Boa noite! Como vai? (O casal riu)
[Luiza] Vou bem e você?
[Sofia] Também, obrigada! (Luiza sentou ao lado de Sofia)
[Luiza] Como é seu nome?
[Sofia] Sofia Espinoza e o seu?
[Luiza] Luiza Fiorentin Von Uckermann (Sofia estendeu a mão)
[Sofia] Encantada (Luiza apertou a mão da menina levemente e riu)
[Luiza] Você é muito fofa!! (olhou para Christopher) que quem é a menina?
[Christopher] Da Du.. Da vizinha.. Da cirurgiã que operou seu pai
[Luiza] Ah! Não sabia que tinha uma filha. É casada?
[Christopher] Solteira...
[Luiza] Hum.. Teve que tratar de alguém no mínimo, já vou subir, só vim ver quem estava
aqui.. Depois a coloca no quarto de hóspedes
[Christopher] Ta.. Boa noite. (Luiza subiu para o quarto e voltou a dormir)
[Sofia] O que ela é sua?
[Christopher] Minha.. Mulher
[Sofia] Bem linda, mas não mais que minha mãe! “Acho que não existe pessoa mais linda
que sua mãe!” (Continuaram a conversar e assistir TV por mais algum tempo) Se importa se
eu dormir? É que já passou da hora! (Christopher consultou o relógio)
[Christopher] Já passa das 10, nem vi! Desculpa querida.. (desligou a TV, pegou a mochila
da menina, os dois subiram para o quarto) Você consegue se trocar?
[Sofia] Claro né! Já tenho "catro" anos! Mas você tem que sair! (Christopher riu, saiu do
quarto, Sofia colocou o pijama e chamou por ele) preciso escovar os dentes, mas não sei,
Mamãe que faz pra mim (Christopher sorriu)
[Christopher] Eu escovo, pode ser? (Sofia assentiu e lhe entregou a pasta e a escova, depois
de escovar os dentes dela, a deitou na cama) dorme com a luz acesa?
[Sofia] Não, mas mamãe fica comigo até eu dormir.. (Christopher cobriu a menina e deitou
por cima das cobertas).
[Sofia] Boa noite Tio Chris..
[Christopher] Boa noite Sofia.. (Era quase 1 da madrugada quando Christopher escutou o
celular tocar, atendeu rapidamente sem ver quem era.)
[Christopher] Alo?
[Dulce] Oi, to aqui em frente..
[Christopher] Ta já to descendo.. (Christopher vestiu um casaco e desceu, abriu a porta,
Dulce batia o queixo) Desculpa.. Entra (ela entrou, ele fechou a porta) Como foi?
[Dulce] (decepcionada) Ah.. Tem vezes que eu tenho vontade de mudar de profissão!
[Christopher] O que aconteceu? (caminhando para a sala, sentou e indicou o sofá para
Dulce, que sentou ao lado dele)
[Dulce] Tenho um paciente com tumor próximo ao bulbo, toda semana me liga dizendo que
ta com dor de cabeça, teve uma convulsão hoje... A família não quer que eu conte... Como
vou ajudar o cara?
[Christopher] Encaminhe a um oncologista.
[Dulce] Como vou encaminhar se ele não pode saber que tem câncer. (sorriu levemente,
permaneceu um silencio, Christopher a observava, ela distraída olhava os cômodos)
[Christopher] Esqueci como fica linda de branco! (Dulce riu sem jeito)
[Dulce] Palhaço! Acorda a Sofia, preciso dormir.
[Christopher] Fica a vontade (Christopher subiu, enrolou a menina no cobertor pegou a
mochila e volto para sala, Dulce sorriu ao ver a cena, sentiu vontade de contar que ele
carregava a própria filha e não apenas a filha de uma amiga)
[Dulce] Disse para acordá-la!
[Christopher] Tadinha, já foi dormir tarde, seria um pecado acordá-la nesse frio... Eu a levo.
(Dulce assentiu, abriu a porta da casa dele, caminharam alguns metros e já estava na porta
da casa dela, abriu a porta, entraram e ela fechou a porta)
[Dulce] A coloca em minha cama? (Christopher sorriu, subiu as escadas, acomodou a menina
na cama e voltou para cozinha, Dulce preparava alguma coisa, surpreendeu-s em ver o que
era)
[Dulce] Quer?
[Christopher] Quero... (Christopher sentou no banquinho em frente à peça de mármore)
[Dulce] Mesmo de sempre?
[Christopher] (surpreso) Ainda lembra? (Dulce baixou os olhos, não estava gostando do
rumo que a conversa esta tomando)
[Dulce] Sim. (Dulce pegou as folhas de cidreira e preparou o chá, colocou o liquido em duas
xícaras, colocou em cima da bancada sentou ao lado de Christopher) Ela aprontou muito?
[Christopher] Foi educada até demais! Colocou a menina na aula de etiqueta? É toda
refinada! (Dulce riu)
[Dulce] Minha vizinha dava aulas de etiqueta, quando eu ou Poncho não podíamos ficar com
ela, a deixava com Zoraida...
[Christopher] Foi muito educada com Luiza!
[Dulce] Sua mulher... O que disse?
[Christopher] Adorou sua filha!
[Dulce] (nervosa) Menos mal, achei que fosse incomodar, Sofia é um pouco inconveniente as
vezes..
[Christopher] Luiza é um pouco nojenta, mas gosta de crianças.
[Dulce] O que fizeram?
[Christopher] Assistimos desenho, comemos pipoca...
[Dulce] “Meninas Super Poderosas”?
[Christopher] É! Ela gosta?
[Dulce] Adora, passa a tarde assistindo.
[Christopher] Ela ficava falando sobre as personagens, eu tava viajando, não entendi
nada!(Dulce riu)
[Dulce] Ela não lutou contigo no meio da sala?
[Christopher] Não isso não, ela costuma fazer?
[Dulce] Vive me batendo, fico toda roxa (os dois sorriram, Dulce tomou o chá, não sabiam o
que dizer, tudo parecia estranho, Christopher a observava, incomodou-se com aquilo)
[Dulce] O que foi?
[Christopher] No começo você não gostava de chá, lembra? (Dulce sorriu levemente, por
mais que tentasse ser indiferente a tudo que lembrava o passado não conseguia, foi uma
época de muitos sonhos, muita felicidade e muito amor, isso ela não podia mudar e não
esqueceria tudo que viveu ao lado dele ) Não sabia que ainda continuava com esse habito.
[Dulce] Talvez pra manter acesso aquilo que eu sei que nunca mais vai voltar, talvez
saudades de um tempo que eu era amada. (encaram-se com o semblante triste)
Christopher queria falar, mas nada parecia remediar aquela situação, a puxou para perto,
percorreu levemente as costas dela, Dulce sentiu-se tremula, queria muito estar nos braços
dele, por quatro anos o que mais desejava era reencontrá-lo, embora negasse.
Inconscientemente seus lábios se tocaram, passaram alguns instantes apenas sentido o
corpo alheio)
[Dulce] Eu acho melhor... Você ir embora
[Christopher] Dulce...
[Dulce] Por favor, não torna isso mais difícil... (Christopher escorreu a mão pelas costas dela
desanimado, se afastou. Saiu da casa sem mencionar uma única palavra, Dulce trancou a
porta e subiu para o quarto pensativa. Ainda nutria um sentimento muito forte por ele, talvez
você um motivo para persistir na idéia de ficar com ele, antes precisava saber o que ele
sentia, vestiu o pijama e deitou, demorou a adormecer.)
Christopher acordou ansioso, mal dormira durante o resto da noite, seus pensamentos
variavam entre Dulce e a vida que levava com Luiza, pelas contas dele a ex-namorada
superou muito bem o fim do noivado. Toda aquela intimidade com Alfonso já estava
irritando, nunca gostou da amizade entre a amada e o amigo. Desceu para tomar café ainda
atordoado. “Pareço um adolescente!”, comeu algumas torradas e subiu para o quarto. Luiza
passeava com a minúscula camisola preta, desviou o olhar para o closet, vestiu uma calça
jeans e sentiu os braços da mulher percorrerem suas costas, virou e colocou a camisa
[Christopher] Melhor trocar de roupa. Vai acabar ficando doente
[Luiza] (sorriu) não gosta de me ver assim? (Christopher lhe deu um selinho mal dado e saiu
do quarto vestindo o casaco. Saiu e sentou-se na escada em frente a casa, viu um carro
preto estacionando em frente a casa de Dulce, ficou curioso para saber quem era, não
surpreende-se ao ver quem saiu carregando as sacolas viu Alfonso entrando na casa ao lado,
sentiu seu sangue ferver Será que ele não pode ficar um minuto sem ela e tem as chaves
ainda...

Alfonso entrou no condomínio San Angel, percorreu o caminho até a casa de Dulce sem
pressa. Todos os domingos almoçava com Sofia e Dulce, estacionou o carro na entrada da
garagem, saiu do carro e avistou o amigo na casa ao lado, acenou, pegou as sacolas e
entrou na casa.
[Alfonso] Dul? Sofia? “Devem estar dormindo” (entrou na cozinha, colocou a comida no forno
e subiu para o quarto da amiga)Sofia?.. Pupila acorda.. (Sofia abriu os olhos lentamente)
Bom dia! (acariciando a testa dela com o polegar)
[Sofia] Bom dia.. (saindo de baixo das cobertas e pulando no colo de Alfonso)
[Alfonso] Não ta com frio não? (Sofia bateu o queixo em resposta, Alfonso caminhou com a
menina no colo até o quarto, pegou algumas roupas quentes e a trocou) melhor assim?
[Sofia] ARam (sorrindo)
[Alfonso] O que quer fazer? (Sofia ficou pensativa por um instante)
[Sofia] Quero dar uma volta.
[Alfonso] (sorriu) Então vamos! (pegou não mão da menina, saiu de casa e trancou a porta,
Christopher ainda estava sentado nos degraus, Sofia sorriu e acenou com as mãos, a menina
soltou-se da mão de Alfonso e correu) Ahhhh não, vou te pegar... (correndo atrás dela)
[Sofia] Vai naaaaao.. (os dois divertiam-se na rua sob os olhares de Dulce e Christopher,
sorriam ao ver a felicidade dos dois, caminhou até a rua, Christopher ainda não havia a
visto, foi quando ela gritou, ele virou o olhar para ela, “Sempre linda”)
[Dulce] Heyyyy! Não ganho meu bom dia??? (com as mãos na cintura, os dois viraram-se,
trocaram olhares marotos {gírias idosas rsrs} Sofia correu e se atirou nos braços da mãe,
Alfonso caminhou sorrindo até ela e beijou-lhe carinhosamente, )
[Sofia] Bommmm dia mamãe! (Alfonso abraçou as duas. Christopher sentia-se cada vez pior,
aquela era para ser a sua família; sua mulher; sua filha, os três transpareciam tanta alegria
que não agüentou e entrou em casa)
[Sofia] Bommmm dia mamãe! (Alfonso abraçou as duas. Christopher sentia-se cada vez pior,
aquela era para ser a sua família; sua mulher; sua filha, os três transpareciam tanta alegria
que não agüentou e entrou em casa)
[Alfonso] Bom dia! Como dormiu?
[Dulce] Bem (nada convincente, Alfonso olhou em direção a casa de Christopher em busca
do amigo, mas ele não estava mais ali) vamos entrar?
[Sofia] Posso convidar Tio chris pra almoçar com nós? (Alfonso e Dulce trocaram olhares)
[Dulce] Deixa para outro dia, Tio Poncho nem fez tanta comida...
[Sofia] Ta, semana que vem então...
[Dulce] Vou pensar. (Entraram em casa, Sofia e Dulce arrumavam a mesa enquanto Alfonso
tirava a comida do forno e colocava sob a mesa de jantar, Dulce sentou em frente a filha e
Alfonso na ponta, almoçaram em meio a uma conversa agradável, retiraram os pratos, Dulce
os organizou na pia, Sofia subiu para o quarto da mãe e logo dormiu, enquanto Dulce foi ao
mercado Alfonso foi ao quarto da amiga para zelar o sono da pequena menina)
Dulce voltou do mercado era passado das quatro horas, deixou as compras na cozinha, subiu
para o quarto da filha, organizou o quarto da pequena, finalmente a menina poderia dormir
em sua cama, pegou a pequena mochila e colocou algumas roupas, foi para o próprio quarto
sorriu ao ver Alfonso acariciando os cabelos da filha)
[Dulce] Achei que estivesse dormindo..
[Alfonso] Tentei mas não consegui, já arrumou as coisas dela?
[Dulce] Sim, você a leva na escola ou quer que eu leve?
[Alfonso] Não tenho pacientes pela manhã, não se preocupe... (Alfonso acordou Sofia)
Vamos pra minha casa?
[Sofia] Dim (bocejou) Só tenho que pegar minha boneca (Dulce sorriu)
[Dulce] Esta lá em baixo meu anjo. (Pegando a filha no colo, os três desceram as escadas.
Alfonso pegou a boneca de Sofia, saíram da casa, ele abriu o carro)Se comporta.. Nada de
bagunça.. E obedece a Tio Poncho!
[Sofia] Ta mamãe, te amo!
[Dulce] Também te amo (beijou a filha por algum tempo, a sentou no banco de trás e fechou
a porta) Christopher vem jantar comigo...
[Alfonso] (sorriu) Boa sorte, e pensa bem pra não se arrepender!
[Dulce] Obrigada por tudo! Cuida bem dela! (Alfonso riu)
[Alfonso] Esqueceu que ela é minha filha também?
[Dulce] (sorriu) Claro que não! Nunca vou me esquecer do que fez por nós, te adoro
(abraçando-o)
[Alfonso] Eu também te adoro, se cuida ta? Quanto antes ele souber, melhor! (entrando no
carro, Dulce ficou pensativa, não sabia o que fazer, o carro partiu, ela entrou em casa.
Começou a preparar a janta, algum tempo depois subiu para tomar banho, estava
extremamente exausta, sua vontade era de cair na cama e não acordar mais, saiu do banho,
procurou algo para vestia, nada ficava bom, depois de muita procura colocou uma calça
jeans, blusa preta, uma jaqueta, calçou a bota de salto agulha, desceu as escadas, arrumou
a mesa da sala, sentou-se a espera de Christopher, algum tempo depois ouviu a campainha
e correu para atender, abiu a porta e tentou não ficar nervosa)
[Christopher] Oi
[Dulce] Entra. (deu espaço para que ele entrasse e fechou a porta)
[Christopher] To sentindo o cheiro lá de casa. (Dulce sorriu) continua cozinhando bem?
[Dulce] Sem modéstia, continuo... (Dulce acompanhou Christopher até a sala)
[Christopher] Esqueci de falar ontem, sua casa é muito bonita...
[Dulce] Esta bagunçada, mas com o tempo darei um jeito, senta. (indicando o sofá,
Christopher se ajeitou em um sofá branco de couro) vinho? (ele sorriu confirmando)
[Dulce] Tinto? (Christopher assentiu, Dulce saiu da sala e logo voltou com duas taças e uma
garrafa de vinho tinto, sentou ao lado dele e serviu as duas taças até a metade, entregou
uma a Christopher que lhe sorriu em agradecimento, percorreu o olhar pelos ambientes em
busca de alguma coisa e virou-se para Dulce)
[Christopher] E a pequena?
[Dulce] Está com Poncho.. “Hunf, Poncho..”(Christopher a encarou com o olhar curioso e se
aproximou)
[Christopher] Quando Sofia faz aniversário?
[Dulce] 30 de novembro..
[Christopher] Pelas minhas contas superou rápido o fim do nosso noivado... (Dulce fechou os
olhos com raiva)
[Dulce] Não diga sem saber o que aconteceu! “Quem ele pensa que é? Mal chegou e já vai
me acusando! Idiota, você é o pai!”
[Christopher] O que vai me dizer? Que foi abusada, que não queria? (Dulce não sabia o que
responder, odiava julgamentos precipitados)
[Dulce] Cala boca! Você não tem motivo nenhum pra me julgar, só eu sei o quanto sofri com
a tua ausência! A tua despreocupação comigo...
[Christopher] Minha despreocupação? Eu não recebi uma única carta sua durante três
meses, eu existia pra você?
[Dulce] Deixa de ser ignorante, eu mal tinha tempo pra dormir, fazia residência o dia inteiro
e a noite trabalha!
[Christopher] (irônico) Você era a única..Sim! Só a ‘nerd’ ta turma que estudava!
[Dulce] Sabe que minha área não é nenhum pouco fácil, qualquer deslize e adeus paciente!
Egoísmo seu! (Christopher sentiu que não havia o que contestar, realmente ela não tinha
tempo)
[Christopher] Não vim discuti isso, vim te explicar por que te deixei...
[Dulce] Ok, comece então! (Christopher sentiu-se nervoso, sabia que a história parecia
estranha, mas não havia o que fazer a não ser relatá-la a Dulce e rezar para que ela
acreditasse)
[Christopher] Luiza é minha prima de terceiro grau.. A conheço desde o jardim... (nervoso)
Lembra.. Lembra.. Da.. Bibi? (Dulce assentiu com os dentes cerrados) “Como vou esquecer
da vaca que quase destruiu meu namoro? Me jogava contra toda família e se fazia de santa..
Que ódio, se eu encontrar essa pessoa nem sei o que faço, mesmo nunca tendo visto ela!”
[Dulce] Só não entendi qual a relação entre aquela sua amiguinha oferecida e o seu
casamento..
[Christopher] A mãe da Luiza sempre a chamou ... De ‘Bibi’, portanto são a mesma pessoa
(Dulce parecia ter levado um choque)

[Christopher]“Dul, ta no computador ainda?


[Dulce] Sim, por quê?
[Christopher] Dá uma olhadinha no meu e-mail.. Quero ver ser saiu resultado do meu
concurso.. A senha e usuários estão salvos...
[Dulce] Ta, se tiver e-mail de mulher eu te mato, ouviu?! ... Não tem nenhum aqui.Quem é
bibi?

‘Meu lindinho...
Estou sentindo sua falta, porque não responde mais minhas mensagens? A nossa viagem a
Londres no final do ano ‘esta em pé’? Espero que sua nova namorada não atrapalhe nossos
planos, tia Alexandra me disse que estuda contigo.. Preciso conhecê-la, quero ver se é
realmente tão boa e linda quanto dizem.. Se for ciumenta está fora de cogitação!
Final se semana vem me visitar! Estou com muitas saudades, precisamos relembrar os
velhos tempos!
Te amo, mil beijos
Bibi’

[Dulce] CHRISTOPHER UCKERMANN!!!!!!!!!!

[Dulce] (gritando) Eu não acredito que você se casou com ela! (Christopher abaixou a
cabeça confirmando) Que vadia!
[Christopher] Calma ai..
[Dulce] Calma? Ela vivia dando em cima de você! Te ligava todo dia, fora os e-mails que
chegavam, você ainda quer me explicar por que casou com ela? Só pode estar brincando...
[Christopher] Dulce, se você se acalmar eu acabo a historia.. (Dulce calou-se e deixou que
ele prosseguisse) Luiza não dava em cima de mim.. Apenas é o jeito dela...
[Dulce] Não imagina, tanto que levou você pro altar.. (sorriu sarcasticamente, Christopher a
repreendeu com o olhar e continuou)
[Christopher] Me casei porque ela pediu... A família da Luiza é muçulmana {olha a viagem
da minina , fui longe agora rsrs} se soubesse que ela engravidou antes do casamento seria
expulsa de casa, você tem noção disso, não tem? (Dulce confirmou)
[Dulce] Então você me traía com ela. (com os olhos mareados, Christopher sorriu)
[Christopher] Obvio que não! O filho não era meu, o pai da criança não quis assumir, o que
piorou a situação, então recorreu a mim, conservei com meus pais e eles acharam melhor eu
ajudá-la... E foi o que eu fiz... (Dulce riu, o que deixou ele nervoso)
[Dulce] E você quer que eu acredite?
[Christopher] É o que eu espero! (Dulce riu incrédula)
[Dulce] Pensei que fosse um pouco mais inteligente...
[Christopher] Dulce é a verdade quer queira ou não!
[Dulce] E você como não é burro resolveu ajudá-la na cama também! Me poupe...
[Christopher] Dulce, eu não a amo, é costume, estamos a quatro anos juntos, é natural
que...
[Dulce] (interrompendo-o) Natural é ‘pqp’ {com o perdão da palavra} não tem desculpa nem
motivo pra você ter me abandonado, pelo menos tivesse o mínimo de consideração e ter me
contado e não me deixar saber pela sua melhor amiga!
[Christopher] Se eu não te amasse, não continuaria te procurando.. Anahí sabe quantas
vezes depois do casamento fui a Zurique te procurar, você fazia questão de fugir de mim!
[Dulce] Não é para menos não é?! Você casado, esperava que eu fosse sua amante?
[Christopher] eu precisa te ver! Pelo menos isso... Eu sei que não foi certo. Não foi a única a
sofrer...
[Dulce] Eu ainda não acredito que você jogou toda nossa felicidade fora pra ajudar uma
amiga que fazia de tudo pra gente brigar...
[Christopher] Não quero discutir meus princípios, mas se eu pudesse voltar não teria te
deixado. Agora não falaria isso, mas na época, você não tinha perspectiva de se casar, vivia
para estudar, quando recebeu a proposta de trabalhar como plantonista no hospital foi a gota
d’agua, estava tão fascina com tudo .. Parecia que eu nem existia, você não dava a mínima
pra mim ..
[Dulce] (gritando) Não é verdade!
[Christopher] Dulce, seja sincera com você mesma! Sabe que deixou a desejar em relação a
nós, estava desatenta, vocês esqueceu o nosso aniversario de cinco anos, Dulce! Quando
estávamos na faculdade cada mês era uma briga por que EU não lembra dos meses e só dos
anos que estávamos juntos. Sinceramente, você me amava?
[Dulce] Não foi a toa que entrei em depressão! É lógico que te amava! (murmurando)
ainda... Eu ainda... Vocês se casaram na igreja?
[Christopher] Não, apenas no cartório, não quis casar na igreja..
[Dulce] Porque não?
[Christopher] Porque era com você que eu ia casar, não queria viver aquele momento com
ela... Eu queria esperar você e não ela! (por um instante não se ouviu nenhuma voz, apenas
se olhavam com saudades e tristeza)
[Dulce] Você... Eu te perdôo.
[Christopher] Esta falando isso de coração?
[Dulce] (olhando nos olhos dele) Passou tento tempo que aprendi a não guardar magoa
quanto ao que me fez, estou sendo sincera não tenho nenhum ódio de você. Sei que nosso
namoro não era mais o mesmo, a gente só brigava e sei que não era por qualquer coisa e
não te culpo por não me entender, afinal eu devia me importar contigo e não só comigo
porque era o que estava acontecendo e sei que te tratava muito mal, eu andava sempre
nervosa, eu sei que foi difícil pra você me agüentar os poucos meses depois que fui embora.
[Christopher] Dulce pra mim foi difícil ter que abrir mão da minha felicidade, do meu amor
pra ajudar a Luiza. Na verdade eu não falei porque não queria te ver mal, queria guardar de
ti, o melhor sorriso, as palavras mais dóceis e não uma briga... Odeio te ver chorando, não
quis te fazer sofrer em nenhum momento... (Uma lagrima escorreu pela face de Dulce, ele
impediu que continuasse a cair) cada dia você fica mais linda. Adorei seus cabelos, fica bem
ruiva!
[Dulce] (sorriu levemente) Pintei antes de voltar ao México... (novamente o silencio reinou
ali)
[Christopher] Dulce.. Eu preciso... Preciso.. (Dulce esperava que ele falasse, mas as palavras
não vieram, apenas a puxou pela cintura, seus corpos se colaram imediatamente, suas bocas
estavam tão próximas que podiam sentir o hálito fresco um do outro, Christopher recuou um
pouco ao ver a expressão séria dela. Dulce sorriu com a atitude dele, o puxou para um beijo
quente, desesperado, suas línguas moviam-se freneticamente, reconhecendo cada
centímetro de suas bocas. Beijaram-se com saudades, depois de quatro anos separados
Dulce e Christopher voltavam a reviver tudo que estava guardado, beijavam-se com candura,
cada toque era sentido ao máximo, precisavam recuperar o tempo perdido. Suas mãos
percorriam os corpos com pressa e desejo, precisavam um do outro. Não pararam de se
beijar um único instante, Dulce apoiou as mãos sobre os ossos da bacia dele, ele riu
baixinho) Estou com tantas saudades!
(Dulce sorriu de olhos fechado, ele afastou os cabelos do pescoço e roçou os lábios por ali,
ela soltava murmúrios de prazer, escorregou a jaqueta pelos braços dela, segurou o rosto
dela e voltou a beijá-la com ardor, Dulce passou as mãos quentes por baixo da roupa dele,
percorria as largas costas do amado com veemência. Christopher deslizou as mãos pelo colo
chegando aos seios, suavemente passou a mão por eles esperando a objeção dela,, mas não
ela não a fez, passou as mãos por baixo da blusa dela, e lhe acariciou mamas com desejo,
Dulce estava com a respiração mais ofegante, Christopher a empurrou levemente até o sofá
mais próximo, deitou por cima dela que pode sentir toda a masculinidade dele, seus corpos
se roçavam com saudades, tudo estava demorado demais, precisavam sentir um ao outro,
Dulce desabotoou a camisa dele, passou a mãos pelo tórax definido, Christopher começou a
tirar a blusa dela aos beijos)
[Dulce] Você.. Quer ...isso ...mesmo?
[Christopher] Sim... Eu preciso.. De você... Preciso... Te amar ... Eu preciso... (algumas
lagrimas escorreram pela face de Dulce, ele abriu os olhos ao sentir)(preocupado) o que foi?
[Dulce] Eu... Chris... Sofia...
[Christopher] (confuso) O que tem?
[Dulce] Sofia .... Sofia é sua. (as lagrimas de Dulce escorriam com mais intensidade)
[Christopher] Calma Dulce.. Não estou te entendendo... (Dulce o empurrou com raiva, ficou
em pé com a blusa na altura da cintura, Christopher ficou mais confuso ainda com a reação
dela)
[Dulce] DEUS! Sofia é sua FILHA!!!!! (Christopher parou no exato instante em que ouvi Dulce
gritar a palavra filha, Dulce o olhava ainda chorando, ele levantou-se do sofá)
[Christopher] Repete Dulce, repete!
[Dulce] (chorando) Chris, por favor..
[Christopher] REPETE!! (segurando-a pelos braços)
[Dulce] Sofia é sua filha...
[Christopher] PORQUE VOCE ESCONDEU? PORQUE NÃO ME CONTOU? (ainda a segurava
pelos braços, apertando-os cada vez mais, a balança) POR QUÊ? (chorava) PORQUE FEZ
ISSO COMIGO? ME FALA!
[Dulce] Você está me machucando (Christopher imediatamente soltou e a puxou para perto)
[Christopher] Por quê?
[Dulce] Quando eu soube liguei para Anahí contando, ela me disse que sua futura esposa
estava grávida e que se casariam na semana seguinte! (Christopher sentiu seu coração
apertar)
[Christopher] Devia ter me procurado..
[Dulce] Eu tinha medo que você pedisse para eu abortar
[Christopher] Que inferno! Eu nunca faria isso! Devia ter me contado, é um direito meu!
[Dulce] Me diga como eu vou te procurar, você era meu, só meu.. Ia casar comigo e não com
ela, na época achei que você não queria ficar mais comigo..
[Christopher] Cinco anos não foram suficientes pra te mostrar que era contigo que eu queria
ficar? Nosso noivado não foi uma prova de te que te amava?
[Dulce] Quem é você pra falar disso? Pelo que me consta foi você que jogou tudo fora...
[Christopher] Dulce. chega desse assunto!
[Dulce] Não pensou que eu precisava de você mais do que ela?
[Christopher] Dulce se soubesse que estava esperando um filho meu, sem pensar iria morar
contigo na Suíça.
[Dulce] Ia ficar comigo por causa do filho então?
[Christopher] Claro que não, a gente ia se casar, mas um filho torna tudo diferente, é lógico
que daria prioridade a um filho meu do que outra pessoa!
[Dulce] A minha felicidade você não pensou não é, você esqueceu que eu também precisava
ser feliz, esqueceu de alguém que você julgava amar!
[Christopher] EU AINDA TE AMO CARALHO! Porque é tão teimosa? Será que você não
enxerga que eu ainda te quero, que preciso de você!!!!!
[Dulce] Não sabe como foi difícil aceitar que você não seria mais meu, nunca mais.. Dói mais
ainda te ver com ela, cuidando dela quando era para ser eu! (Christopher enxugou as
lagrimas dela e a abraçou.)
[Christopher] Como foi cuidá-la sozinha.. Eu quero saber.. (Dulce não negou o pedido por
mais que não fosse fácil lembrar do quanto havia sofrido)
[Dulce] Foi difícil, a começar pela minha gravidez, tive varias ameaças de aborto, passei oito
meses sozinha (Christopher apertava ela cada vez mais, precisava sentir o que ela passou o
tempo que não estavam juntos) Poncho sempre ia me visitar, Any, Fercho e Mai, foram no
dia em que Sofia nasceu e para o batizado.. Nasceu prematura, eu estava no final do sétimo
mês (Christopher fez menção para que ela continuasse) teve pneumonia com um aninho..
Mais uma vez eu quase perdi nossa menina (Dulce lembrou das noites frias que passaram no
hospital velando o leito da pequena filha, algumas lagrimas escorreram Christopher a aperto
contra seu corpo)
[Christopher] Mesmo passando por tudo isso você não me contou, não consigo acreditar
(fechou os olhos) to te odiando Dulce, eu ainda não acredito que só esta me contando quase
cinco anos depois!
[Dulce] Me perdoa?
[Christopher] Não vou negar que tive vontade de te matar, ainda estou com um pouco de
ódio e raiva, não de você, mas da sua atitude! Mas Penso que é um problema que podemos
resolver em pouco tempo! (sorriu) se não fosse pela minha atitude de bom samaritano nada
disso teria acontecido. (Dulce fechou os olhos e suspirou, era tão bom estar nos braços dele
novamente, durante algum tempo não pronunciaram qualquer palavra, apenas sentiam a
presença um do outro, quando Christopher resolveu quebrar o silencio)Não somos mais
adolescentes, não vou brincar com os sentimentos da Luiza, sei que ela gosta de mim e
muito, meu casamento esta longe de ser um exemplo, sinto carinho por ela, mas não
consigo a ver de forma diferente, a vejo apenas como a amiga que sempre foi... Se você
voltar pra mim eu peço o divorcio amanhã mesmo. (Dulce o encarou)
[Dulce] Então quer ficar comigo só por causa da menina
[Christopher] Para Dulce! Independente de ter filhos ou não, eu quero ficar contigo.. E acho
que vocês duas merecem um homem decente nessa casa! (os dois riram) eu desejo você
mais que tudo. Eu preciso de mais uma chance. Pensa se me perdoou mesmo, quando
estiver preparada me responde.
[Dulce] Sou a pessoa que mais deseja esse divórcio no momento (Christopher sorriu
levemente) não esqueça que tem um filho a caminho..
[Christopher] Você acha mesmo que ele vai nascer? Eu fico péssimo cada vez que tenho que
recebo a notícia de que não existe mais beb.e (Dulce o olhou com culpa)
[Dulce] Eu não sei como a é a sensação, mas espero que você não tenha que passar por isso
mais uma vez. Desculpa por ter privar de algo que tinha direito, sei que errei. (Christopher a
puxou para perto e abraçou)
[Christopher] É a sexta tentativa Dulce! Sexta! Não dou mais uma semana para esse feto!
[Dulce] Eu .. Eu te entendo, tenha certeza que é isso que quer? Você tem quase 30 anos!
(rindo)
[Christopher] (sorrindo) Ta me chamando de velho é? Tenho 29 ainda e você não é muito
mais nova! (segurou o rosto dela e beijou-lhe levemente os lábios) Eu tenho certeza que
quero ficar com você e com a minha filha!
[Dulce] (sorrindo) Quando a Sofia nasceu achei que nunca mais ia te ver, meus planos eram
ficar na Suíça, mas não agüentava de saudades dos meus pais, Mai, fercho, Any... É bom
estar contigo mais uma vez! Já volto (Dulce saiu da sala, colocou a comida sobre a mesa e
voltou para a sala) Vamos jantar? (Christopher assentiu, Dulce pegou a garrafa de
vinho.Caminharam até a sala de jantar, ele sentou na ponta e ela ao lado)
o celular de Christopher tocou, ele atendeu)
[Christopher] Fala..
[Luiza] Onde você está?
[Christopher] To na Anahí..
[Luiza] Vai demorar? (
[Christopher] Daqui umas três horas estou em casa..
[Luiza] Posso pedir para Simone preparar a janta?
[Christopher] Vou jantar com ela, aqui mesmo.
[Luiza] Quando você chegar a gente conversa (Christopher encerrou a ligação)
[Christopher] desculpa, logo que você se decidir não vai precisar passar por isso!
[Dulce] Tudo bem, vou tentar entender...
[Christopher] Vamos ver se esta cozinhando tão bem quanto diz! (Dulce sorriu)
[Dulce] Fica a vontade.. Moqueca de camarão, arroz ao champignon, batata chute e salada!
[Christopher] Precisamos conversar mais vezes! (Dulce sorriu)
[Dulce] Quando quiser! (Christopher serviu-se, provou da comida e fez uma cara de
aprovação, Dulce despejou o liquido no copo dele, Dulce o observou o jantar inteiro, apenas
tomou algumas taças de vinho)
[Christopher] Não vai comer não?
[Dulce] Estou bem, gostou?
[Christopher] Estava com saudades do seu tempero!
[Dulce] Deixa de ser idiota!
[Christopher] Sabe que sempre gostei da sua comida.. Que vinho é esse?
[Dulce] Comprei em Veneza quando fui com o.. (Dulce não ousou pronunciar o nome de
Alfonso)
[Christopher] Com Poncho! Passeio romântico, não?!
[Dulce] Você devia agradecê-lo! Cuidou de mim e de sua filha como se fosse a família dele,
largou tudo no México para ir me ajudar!
[Christopher] O que me incomoda é todo esse carinho e atenção que ele dedica a você e a
minha filha! Roubou um direito meu! E duvido que quando ela souber que sou o pai que vá
me tratar como tal!
[Dulce] Não fala assim. ( com um tom implorativo, ele olhou para Dulce)
[Christopher] Eu quero ver a minha filha!
[Dulce] Sabe que não esta em casa..
[Christopher] Não importa, onde é a casa do Poncho? Eu vou buscá-la.. Preciso contar a ela!
[Dulce] Não vou permitir que conte a ela.
[Christopher] Sou o pai e você não vai interferir..
[Dulce] Mas é lógico que vou. Não se deu conta de como ela vai ficar confusa? Christopher,
ela sabe que o pai tem outra mulher..
[Christopher] (confuso) Mas você disse que...
[Dulce] (interrompendo-o) menti, eu menti! Disse que o pai tinha morrido porque não sabia
o que falar, tinha medo que você descobrisse...
[Christopher] Então não ia me contar..
[Dulce] Eu... Eu não sei tudo foi tão rápido, não esperava te encontrar daquela maneira..
[Christopher] Eu quero que conte a ela!.
[Dulce] Quando eu achar que é hora eu conto! Christopher ela pensa que o pai vive em outro
país e não que é nosso vizinho.. Você tem noção do que isso pode fazer com a relação minha
e dela?
[Christopher] Ta... Eu.. Eu espero.. Tudo que menos quero é que ela fique contra você ou
que briguem.. Eu quero ver ela todo dia! Eu a levo na escola eu busco e quando você não
puder ficar com ela, sou eu quem vai ficar!
[Dulce] Desde que isso não interfira na relação dela com Poncho...
[Christopher] Dulce, eu sou o pai, não ele!
[Dulce] Que inferno! Porque não aceita que ele me ajudou? Que ele realmente foi um pai pra
ela?
[Christopher] Não aceito porque ela é minha filha, é natural que isso aconteça, e alem do
mais... Esquece!
[Dulce] Fala!
[Christopher] (suspirou) Eu.. Não gosto dele enfurnado na casa da minha ex-namorada com
a minha filha!
[Dulce] (sorrindo maliciosamente) eu sei o que você tem: ciúmes! Morre de ciúmes
[Christopher] e se for...
[Dulce] Então me ama mesmo?
[Christopher] Tem alguma duvida, se tiver eu tiro agora mesmo ..
[Dulce] Eu só quero que apenas diga a verdade e não me esconda absolutamente nada..
[Christopher] Eu prometo (acariciando as mãos dela)
[Dulce] Você e a sua mulher... Hum ... Vocês ... (Christopher gargalhou)
[Christopher] Não Dulce, a ultima vez foi há dois meses atrás e não mantínhamos relações
frequentemente, se quer saber..
[Dulce] Hum! Menos mal!
[Christopher] Mais alguma pergunta? (Dulce fez que não) Onde ela estuda?
[Dulce] No Jardim Encantado ..
[Christopher] Aonde é isso?
[Dulce] Sabe o shopping em que fomos ontem? (Christopher assentiu) tem uma praça entre
o shopping e o jardim.. Não é difícil!
[Christopher] Posso almoçar com ela amanha?
[Dulce] Chris .. Pode.. Claro que pode! Não precisa pedir autorização pra mim, só quero que
me avise quando for fazer algo com ela..
[Christopher] Obrigada! Você vem junto?
[Dulce] Eu.. Eu não sei.. Se eu não tiver que atender ninguém ... (Christopher olhou para o
relógio)
[Christopher] É melhor eu ir ..
[Dulce] Ta.. A gente .. É .. Você .. Eu .. “Dulce você não tem 15 anos”
[Christopher] (sorriso no canto da boca) Hum?
[Dulce] É... “Ele ainda é casado, não se esqueça disso!”
[Christopher] O que foi?
[Dulce] Nada não. Eu te acompanho até a porta. (levantaram, Christopher sorriu e a abraçou
pela cintura) Chris .. Eu acho que sua mulher não iria gostar ..
[Christopher] Esta vendo ela por aqui? (olhando para os lados, Dulce riu)
[Dulce] Você entendeu!
[Christopher] Só um beijo, eu prometo! (Dulce o puxou pela nuca fazendo suas bocas se
colarem, beijaram-se com desejo, a saudade ainda persistia, apartaram os lábios
sorrindo)Pensa bem no que eu te falei hoje!
[Dulce] Eu.. Eu vou pensar com amor..
[Christopher] Sei que vai.. Sei que esta sozinha, qualquer problema me liga? (Dulce sorriu)
[Dulce] Ligo sim (Christopher caminhou até a porta seguido dela)
[Christopher] Não se preocupe com a Sofia vou cuidar bem dela!
[Dulce] Não tenho duvida! (beijou os lábios dele) dorme bem!
[Christopher] Você também, te amo! (Christopher abriu a porta e saiu, Dulce esperou ele
sair do terreno para fechar a porta, abriu um largo sorriso e foi dormir)

Christopher entrou em casa, Luiza estava sentada na sala com cara de ‘poucos amigos’.
[Christopher] Boa noite!
[Luiza] Onde estava?
[Christopher] Com Anahí, você me ligou esqueceu? (Luiza cruzou os braços)
[Luiza] Liguei para ela, disse que não apareceu por lá!
[Christopher] Onde achou o telefone dela?
[Luiza] Na sua agenda!
[Christopher] Já disse que odeio que mexa nas minhas coisas sem autorização! E não estava
na Anahí!
[Luiza] Estava aonde? Com quem?
[Christopher] Sozinho, sozinho Luiza!
[Luiza] Porque não me falou?
[Christopher] Porque não queria você por perto!
(Luiza ficou pestanejando. Christopher subiu para o quarto, entrou na ducha sorrindo,
pensou em Dulce e Sofia, ansiava por ver as duas, não tinha parado para pensar ainda, mas
era Pai! Sempre quis ter uma menina linda, agora a tinha. Arrependeu-se por ter agido como
‘bom moço’, desejou voltar o tempo. Saiu do banho, encontrou Luiza lendo)
[Luiza] Amanha é o primeiro ultra-som
[Christopher] Que horas?
[Luiza] Às três.
[Christopher] A gente se encontra no consultório, qual é o médico?
[Luiza] Maite.
[Christopher] (surpreso) Maite? Maite Perroni?
[Luiza] É. Me deram boas indicações dela.
[Christopher] Não teria outra melhor para indicar! Uma das minhas melhores amigas, a
encontrei ontem.
[Luiza] Teve noticias da Dulce Maria?
[Christopher] Sim, estava junto com meus amigos.
[Luiza] Porque não me contou?
[Christopher] Porque não quis.
[Luiza] (sarcástica) Quer dizer que sua ex-noiva voltou para o México?
[Christopher] É Luiza, voltou sim!
[Luiza] Você.. Ainda a ama?
[Christopher] Não quero falar sobre isso agora!
[Luiza] Você é muito idiota mesmo! Esta casada com Alfonso?
[Christopher] Não.
[Luiza] Mas aposto que tem um caso! (Christopher desligou a luz e deitou de costas para ela,
Luiza bufou e deitou em seguida)

Anahí acordou disposta, durante o final de semana decidiu que não ia sair, apenas ficaria em
casa ‘de molho’. Vestiu uma roupa quente e confortável, seu dia esta cheio de consultas, não
teria tempo nem para almoçar. Chegou a recepção do consultório sem pressa.
[Fabi] Bom dia Doutora!
[Anahí] Bom dia Fabi, que horas é o próximo paciente (abrindo a porta do consultório,
continuou olhando para a secretária)
[Fabi] Paciente só às nove, mas tem um senhor lhe esperando (Anahí olhou para dentro da
sala e sorriu)
[Anahí] (rindo) Senhor Fabi? Quando próximo paciente chegar me comunique! (Anahí fechou
a porta e sorriu) Por onde andou seu doido? (abraçou-o fraternalmente, soltaram-se e
trocaram olhares e sorrisos sinceros)
[???] Como está?
[Anahí] Ótima e você?
[???] Estou bem! (Anahí indicou a cadeira, sentaram-se um em frente ao outro)
[Anahí] Quer tomar alguma coisa?
[???] Não obrigada, só vim te fazer uma proposta!
[Anahí] (surpresa) proposta?
[???] Eu e Jack estamos montando uma clinica.. Com vários especialistas.. Uma sociedade...
[Anahí] Gostei da idéia, mas preciso pensar! Já pensou em mais alguém?
[???] Tenho aqui lista com os nomes, não sei se conhece todos. Jack Duarte, Maite Perroni,
Christian Chávez, Christopher Uckermann, Angelique Boyer, Alfonso Herrera, Christopher
Uckermann, Dulce Maria
[Anahí] Angelique Boyer?
[???] Minha namorada
[Anahí] Derrick James namorando? Não acreditooooooooo!
[Derrick] Ahh um dia tinha que acontecer!
[Anahí] Há quanto tempo estão juntos?
[Derrick] Quase dois anos
[Anahí] Não acredito, jurei que seus namoros não passariam de meia semana!
[Derrick] Não exagera any, era galinha e admito, mas um dia eu ia ter que sossegar.
[Anahí] Concordo. Concordo..
[Derrick] E você?
[Anahí] Solteira, solteira e solteira!
[Derrick] Pelo jeito a namoradeira sossegou também!
[Anahí] É.. Não quero nada sério por enquanto.. Mas voltando ao assunto, falou com mais
alguém sobre isso?
[Derrick] Jack e a Angel ..
[Anahí] Quando posso te dar uma resposta?
[Derrick] Uma semana?
[Anahí] Ótimo, tempo suficiente! Já viu orçamento, planta da obra, terreno...
[Derrick] Eu ainda estou vendo, quando estivermos todos reunidos eu exponho para vocês!
[Anahí] Ahh e porque tem esses pontos de interrogação nos nomes da dul e do chris e
poncho?
[Derrick] Isso mesmo que precisava falar contigo..
[Anahí] Sabe se eles estão no México?
Estão sim! A Dulce e o Poncho voltaram faz um ano quase, chris faz dois meses
[Derrick] Você consegue o telefone dos três?
[Anahí] Posso te ligar?
[Derrick] Claro! (Derrick entregou o cartão a Anahí) se puder fazer isso ainda hoje
[Anahí] Mais tarde eu te ligo! Ahh, sábado a noite vamos a um barzinho, você e angelique
querem ir?
[Derrick] Vou falar com ela e te aviso! Vou indo, imagino que tenha pacientes agora..
[Anahí] Meu dia é cheio hoje, no sábado de manha não trabalhei, tenho consultas
acumuladas para hoje
[Derrick] Se soubesse teria vindo outro dia
[Anahí] Imagina! Adorei te ver, estava com muitas saudades!
[Derrick] Olha que eu volto pra te incomodar mais vezes
[Anahí] Será sempre bem vindo! E traga a namorada da próxima vez, quero ver se é um
‘Angel’ mesmo! (os dois trocaram sorrisos)
[Derrick] Se cuida em loirinha! (deu um abraço em Anahí e saiu do consultório, logo entrou a
secretaria)
[Fabi] O primeiro paciente já chegou, posso mandar entrar?
[Anahí] Sim..

Alfonso acordou às sete horas, a empregada já havia arrumado o café da manha, entrou no
quarto de Sofia, sorriu ao ver ela toda encolhida
[Alfonso] Sofia.. Pupila.. Acorda!
[Sofia] Não quero..
[Alfonso] Sofia vamos. Está atrasada!
[Sofia] Me deixa ficar em casa..
[Alfonso] Não senhora, te quero na sala em cinco minutos.
[Sofia] Aff que saco! É um chato mesmo!(Levantando e batendo o pé, Alfonso a olhou com
uma sobrancelha levantada) desculpa!!
[Alfonso] Esta atrasada! (sem que ela percebesse foi para a sala rindo, sentou-se na ponta,
serviu-se de suco, Sofia entrou na sala de braços cruzados)
[Alfonso] Pode desfazer esse bico!
[Sofia] Você não manda em mim
[Alfonso] Ah mocinha, mando sim! Pode parar de birra, qual a fruta que quer?
[Sofia] (sem vontade) melão (Alfonso cortou a fruta no prato da menina)
[Alfonso] Quer misto quente?
[Sofia] (sem educação) Sim!
[Alfonso] Será que vou ter que conservar com sua mãe?
[Sofia] Ta ta... Desculpa, não faço mais!
[Alfonso] Assim está melhor! Misto quente com queijo e presunto?
[Sofia] Aram (Alfonso foi para a cozinha enquanto Sofia comia o melão)
[Alfonso] Aqui está, come tudinho! (Sofia sorriu e ‘devorou’ o pão) tá com fome? Quer mais
alguma coisa?
[Sofia] Não papito! Preciso me trocar (Os dois entraram no quarto da menina, ela se trocou,
Alfonso escovou os dentes dela.)
[Alfonso] Não está esquecendo de nada?
[Sofia] Não, tá tudinho aqui dentro (apontando para a mochila)
[Alfonso] Então vamos (saíram do apartamento, Alfonso colocou a menina no banco de trás,
entrou no carro e partiu em direção a escolha dela, a deixou na porta da pequena
construção, esperou ela entrar e saiu dali)

Já era 11:30 quando Christopher desceu do carro que estava estacionado em frente à
pequena escola vermelha e branca, abriu um largo sorriso ao ver Dulce atravessando a rua
com a filha no colo. Abriu os braços a espera delas, quando se aproximaram envolveu as
duas num longo abraço
[Sofia] Tio Chirs!
[Christopher] Bom dia pequena! (Pegando-a nos braços)
[Sofia] Você vai almoçar com nós?
[Christopher] Você quer?
[Sofia] SIIIM!
[Christopher] Então vamos.. (Colocou Sofia no banco de trás do carro, fechou a porta, Dulce
sorria) fiquei feliz que veio!
[Dulce] (num tom divertido)Você não sabe como foi difícil sair daquele consultório, meus
pacientes vão me largar algum dia!
[Christopher] Eu não vou me incomodar nem um pouco em ter que te sustentar. (Dulce
sorriu, passou a mãos pelos braços dele) vamos? (entraram no carro, Christopher deu a
partida e saíram dali) Aonde quer ir?
[Dulce] De preferência restaurante com buffet por causa da Sofia. (Christopher pegou a mão
dela e beijou, chegaram ao restaurante, sentaram em uma mesa para quatro pessoas.)
[Dulce] Serve ela.
[Christopher] Eu?
[Dulce] É! Você! (sorriu, Christopher pegou a menina no colo e foi até o buffet, pegou um
prato)
[Christopher] O que vai querer?
[Sofia] Batatinha frita!
[Christopher] Não come salada?
[Sofia] Só quando minha me pede
[Christopher] E se eu pedir?
[Sofia] Ta, ta. Quero milho.. E aquele negocio roxo
[Christopher] Beterraba?
[Sofia] É. Quero carninha também.
[Christopher] O que mais?
[Sofia] Batatinha frita, coraçãozinho.
[Christopher] Massinha?
[Sofia] Também (Christopher pegou o que Sofia havia pedido, pesaram o prato e foram até a
mesa)
[Dulce] Vamos?
[Christopher] Pode ir, eu vou cuidar dela! (Dulce sorriu)
[Dulce] Ela tem quatro anos chris, consegue comer sozinha.
[Christopher] Mas..
[Dulce] Vai mastigar a comida pra ela também?
[Christopher] Vai se servir e para de me encher o saco! (Dulce riu, deixou os dois a sós e foi
se servir. Ele cortou os alimentos maiores em pequenos pedaços) Como foi sua manhã?
[Sofia] Foi bem legal, fiz um desenho!
[Christopher] Depois quero ver
[Sofia] Eu te mostro! Você vai à minha casa hoje?
[Christopher] Hoje não posso, pode ser amanha?
[Sofia] Poooode! (Dulce voltou, sentou-se em frente a Christopher) Que horas você vai
brincar comigo amanha? (Christopher olhou para Dulce, ela assentiu sorrindo enquanto
tomava um gole de tônica)
[Christopher] Quando voltar do meu trabalho. Pode ser?
[Sofia] Dim! Mamãe você vai ta em casa?
[Dulce] Talvez meu amor..
[Sofia] Cadê o tio Poncho?
[Dulce] Ta em casa..
[Sofia] Porque não veio?
[Dulce] Tinha outros compromissos. Como se comportou?
[Sofia] Ele não em deixou ficar em casa
[Dulce] Humm! Bem que fez!
[Sofia] Mas tava com tanto soninho, ainda to..
[Dulce] Que horas foi dormir?
[Sofia] Humm .. As nove.
[Dulce] Quando chegarmos em casa, tiramos um ‘cochilo’ juntas. Pode ser?
[Sofia] Oba! Você vai ficar comigo?
[Dulce] Um pouquinho sim! (Dulce olhou para Christopher que exibia um alegre sorriso)
[Christopher] Vocês são iguais!
[Sofia] Mamãe diz que sou linda igual ao papai!
[Christopher] Ah é?
[Sofia] Uhum, mas sou baixinha igual a ela!
[Christopher] Seu pai deve ser muito lindo mesmo (Sorrindo para Dulce)
[Sofia] Mamãe diz que é a pessoa mais linda que já viu, sabia que ele disse que sou bonita?
(Christopher riu, dulce apertou as bochechas da filha) Não quero mais (largando o garfo na
mesa)
[Christopher] Mal tocou na comida! Come mais um pouquinho..
[Sofia] Não quero!
[Christopher] Mais um pouco..
[Sofia] Ahhh não! To cheia! Quero sobremesa..
[Dulce] Só se comer tudinho!
[Sofia] Ta! (Sofia pegou o garfo e voltou a comer, celular de Dulce tocou)
[Christopher] Espero que não precise sair
[Dulce] Não sei quem é (olhando o numero desconhecido no visor) Alo?
[???] Dulce?
[Dulce] Isso! Quem fala?
[???] Não lembra mais de mim?
[Dulce] Se você falar o seu nome quem sabe eu lembre..
[???] É o derrick, dul!
[Dulce] Derrick!!! Como esta?
[Derrick] Tudo bem e você.. (Christopher a olhou com reprovação)
[Dulce] Também, onde você esta?
[Derrick] Estou no em casa.. No México
[Dulce] (Empolgada) Não acredito, quero te ver!
[Derrick] Vamos ter tempo.. (Dulce sorriu) preciso falar contigo!
[Dulce] Comigo?
[Derrick] É.. quero falar sobre uma idéia que tive..
[Dulce] Sem problemas, quando nos encontramos?
[Derrick] Pode ser amanha?
[Dulce] Claro! Onde?
[Derrick] Passo no seu consultório ao meio-dia?
[Dulce] Ótimo! Talvez me atrase, mas não vou faltar!
[Derrick] Beijo Dul!
[Dulce] Outro! (Dulce encerrou a ligação e sorriu para Christopher) Derrick voltou de Cuba,
quer conversar!
[Christopher] Disse sobre o que?
[Dulce] Não.. Mas estou curiosa!
[Christopher] Eu também (com os punhos cerrados, Dulce riu)
[Dulce] Depois quero falar contigo!
[Christopher] Sobre?
[Dulce] Depois a gente conversa melhor..
[Sofia] Pronto mãe! Agora quero sobremesa..
[Dulce] Pode ser sorvete?
[Sofia] Pooooode!
[Dulce] Vamos? (Christopher sorriu, levantaram, caminharam até o caixa. Sofia escolheu o
sorvete, Christopher pagou a conta e foram até o carro)
[Christopher] Seu carro esta perto da escola?
[Dulce] Não, fui de táxi!
[Christopher] Dulce! Eu estava em casa, podia muito bem ter pedido carona.
[Dulce] Vamos com calma!
[Christopher] Ta. (Beijando a testa dela) posso levar vocês para casa?
[Dulce] Pode sim! (Os três entraram no carro e partiram, Christopher ligou para casa, mas
ninguém atendeu, sinal que Luiza não estava em casa ou havia saído. Estacionou o carro em
frente a sua residência) Obrigada pelo almoço! Amei passar esse tempo com
vocês!É..Você..quer entrar? (Christopher deu um beijo da testa dela e sorriu, os três saíram
do automóvel e entraram na casa de Dulce)
[Sofia] Mãe, você já arrumou meu quarto?
[Dulce] Esta prontinho meu amor, vai subindo que eu já levo seu chá!
[Sofia] Ta... (Sofia foi para o quarto, os dois entraram na cozinha em silencio)
[Dulce] Se acostumando com a idéia?
[Christopher] É engraçado! Nunca pensei que isso fosse acontecer comigo, descubro que sou
pai de uma menina de 4 anos.. (Dulce preparava o chá da filha enquanto ele falava) você
guardou ultra-som, tem foto dela quando era menor
[Dulce] Claro que sim! Depois vemos, vai deitar com ela!
[Christopher] Ãh?
[Dulce] É, de a mamadeira, quando ela acabar vai dormir.. não precisa ficar lá..
[Christopher] Ela esta esperando por você
[Dulce] Vai Christopher! Ela precisa se acostumar contigo, quero contar logo pra ela!
[Christopher] Eu.. obrigada! (Christopher pegou a mamadeira e subiu para o quarto da
menina)
[Sofia] Você que vai dormi comigo?
[Christopher] Posso?
[Sofia] Dim! (Christopher sorriu, em seguida deitou ao lado dela, entregou a mamadeira a
ela, em seguida a abraçou. Dulce entrou no escritório pegou a caixa branca tirou os ultra-
sons e alguns CD’s, logo em seguida pegou a caixa rosa e levou tudo para sala, deixou sobre
a mesa, subiu para o quarto da filha, os dois já estavam dormindo. Chorou de felicidade, se
aproximou da cama beijou a filha em seguida a nuca de Christopher.)
[Christopher] Hum ..
[Dulce] Faz tempo que ta acordado?
[Christopher] Não.. Fiquei com preguiça de levantar, tava tão bom aqui..
[Dulce] Continua o mesmo preguiçoso!
[Christopher] Você pode tirar essa preguiça
[Dulce] Deixa de ser abusado (Batendo no ombro de Christopher que sorriu e levantou da
cama com cuidado pra não acorda Sofia) Vem! (Puxando-o pela mão) quero te mostras
algumas coisas! (Desceram as escadas, Dulce pegou as caixa e caminhou até o sofá seguida
de Christopher, entregou os ultra-sons a ele, Christopher sorriu, enquanto ele analisava os
exames Dulce colocou o CD no aparelho de som e aumentou o volume, os dois podiam ouvir
claramente as batidas do coração, Christopher baixou a cabeça e começou a chorar)
[Dulce] Chris, me escuta... Sei que é difícil se acostumar com a idéia de que perdeu um
tempo que não existira mais na vida dela.. Olha pra mim (Christopher exitou, porem ergueu
o rosto a encarando) não tenho duvidas que será um ótimo pai para ela! Mal se conhecem e
ela já te adora!
[Christopher] Eu queria ter visto nascer, visto ela engatinhar, andar, falar.. (Dulce sorriu
sinceramente)
[Dulce] Sei que não vai te servir de consolo, mas eu tenho tudo gravado.. Quer levar para
casa?Faço cópia de tudo ser quiser..
[Christopher] Eu quero assistir contigo!
[Dulce] Agora?
[Christopher] É (algumas lágrimas continuaram caindo. Dulce colocou o CD no aparelho, logo
apareceu Dulce sentada na cama sorrindo)
[Christopher] Foi poncho que filmou?
[Dulce] Não.. Foi Maite, não quis que eles interferissem no momento, acho que o pai deveria
estar junto .. (Christopher ensaiou um sorriso)
[Dulce] São oito horas da manha, Sofia esta acordada e não para de chutar! Maite vai filmar
meu parto, estou ansiosa para segurar minha filha, esperei quase oito meses, estou muito
feliz!
[Christopher] Cesariana?
[Dulce] É.. Ela tava sentada... (Continuaram vendo as imagens. Christopher puxou Dulce
para sentar em suas pernas, a envolveu pela cintura e ela pelo pescoço e apoiou a cabeça
sobre a dele. Dulce estava deitada na mesa de cirurgia)
[Maite] To louca pra ver minha afilhada. A equipe médica ta fazendo cara feia porque eu sou
muito metida, mas eu quero ver a Sofia nascer (Dulce sorriu) Dulce Maria, como é a
expectativa de estar há poucos minutos de segurar sua filha?
[Dulce] estou ansiosa, será que ela vai parecer com ele? (Maite sorriu)
[Maite] Vamos esperar para ver (passou a filmar o ventre de Dulce.O ambiente Dulce que a
bestava silencioso quando deu lugar a um choro estridente e desesperado) Droooga eu vou
chorar! Ela é linda Dul! Hoje é dia 30 de novembro, são 10:25 da manhã (O médico deu um
tapinha do bumbum de Sofia cortou o cordão umbilical. A enfermeira aproximou a recém-
nascida de Dulce que a beijou suavemente)
[Dulce] Te amo meu anjo! Minha Sofia.. Posso pega-la?
[Enfermeira] ainda não, precisamos levá-la para incubadora.
[Dulce] Tem mesmo? (a enfermeira assentiu e saiu)
[Maite] (imitando criança) Tchau ‘Mommy’, vou tomar um banhozinho, até depois! (Dulce
riu) Agora eu vou ver minha afilhada linda tomar banho, ela é tão pequena... (Entrando na
pediatria) Nasceu com 40 centímetros e pesa 2 quilos, é uma boneca! Nem abriu os olhinhos
ainda, e como chora!!! Vocês estão escutando? Agora Sofia vai para a incubadora, nasceu
com sete meses, três semanas e cinco dias..Depois mamãe vem te alimentar! Bye!
(Christopher ria e chorava ao ver as cenas, Dulce o abraçou mais forte e beijou levemente
sua testa)
[Dulce] Eu gostaria que você estivesse comigo, tive tanto medo de nunca mais poder ver
vocês dois.
[Christopher] Estamos juntos outra vez e te prometo que nada vai nos separar novamente,
eu prometo!
[Dulce] Eu quero ficar contigo, quero muito!
[Christopher] Tem certeza? Eu não quero te apressar..
[Dulce] A gente ta demorando demais pra ficar junto, o que eu mais quero é você vivendo
aqui nessa casa comigo e com a nossa filha (Christopher deixou escorrer duas lagrimas) Eu
só vou contar para ela depois que você estiver separado..
[Christopher] Eu.. o que mais quero é que ela saiba e me chame de pai (emocionado)
porem, penso que ficará confusa se eu ainda estiver casado.. eu vou falar com a Luiza hoje!
Amanha procuro um advogado, vai dar tudo certo, eu juro. Te amo!
[Dulce] E se ela não quiser dar o divorcio?
[Christopher] Entro com o pedido litigioso.. (Celular de Christopher tocou, Dulce bufou, ele
lhe deu um selinho molhado) fala.
[Luiza] Você não vem?
[Christopher] Aonde?
[Luiza] No ultra-som Christopher!
[Christopher] Já entrou na consulta?
[Luiza] Não, sou a próxima.
[Christopher] Ta, vou dar um jeito (Christopher encerrou a ligação) Eu...
[Dulce] (impaciente) Tudo bem, é seu filho. Te entendo, ee..
[Christopher] E...?
[Dulce] Eu quero que você durma em outro quarto! (Christopher riu)
[Christopher] Ta com medo?
[Dulce] É sério, acho que o mínimo de respeito que me deve!
[Christopher] Não te preocupe, nem que eu durma na sala, mas não fico no mesmo quarto
que ela!
[Dulce] Menos mal... (dando um beijo estalado na bochecha dele, após trocaram alguns
sorrisos e carinhos pelo rosto)
[Christopher] Eu vou indo, posso dar um beijo na minha filha?
[Dulce] Claro que pode! Já disse que não precisa pedir (Christopher lhe deu um selinho
rápido e subiu para o quarto da filha, sorriu ao ver a pequena enrolando o cabelo no dedo,
tinha a mesma mania de Dulce, se aproximou cama pegou a mão livre da filha e beijou
delicadamente)
[Christopher] Eu te amo minha filha, tanto tanto! (afagou os cabelos dela e lhe deu um beijo
na testa) Deus te proteja! (Saiu do quarto e caminhou em direção a Dulce) qualquer
problema me liga?
[Dulce] Te ligo sim.. Amanha você pode levar ela ao colégio e almoçar... eu vou sair com
Derrick..
[Christopher] Derrick? (Dulce sorriu)
[Dulce] Confia em mim?
[Christopher] Confio!
[Dulce] Nunca faria algo pra te magoar, eu .. “Te amo!”
[Christopher] Você?
[Dulce] Nada não.. eu preciso ir trabalhar, depois me conta sobre seu filhote? (Christopher
sorriu)
[Christopher] Gosto do seu jeito compreensivo.. (afagando os cabelos dela)
[Dulce] Sei que isso te faz bem..
[Christopher] Ficaria ainda melhor se fosse seu! (Dando um beijo breve e molhado)
[Dulce] Amo a idéia, sou louca pra ter gêmeos!
[Christopher] Dois de uma vez só? (envolvendo Dulce pela cintura)
[Dulce] Não quer?
[Christopher] Por mim até quíntuplos (Dulce riu)
[Dulce] Acho que filhos não dá pra pensar agora..
[Christopher] Porque não?
[Dulce] Não sei. Eu mal dou conta da Sofia
[Christopher] Fala isso porque não estava por perto, prometo te ajudar!
[Dulce] Você é maravilhoso..
[Christopher] Dulce, não estou brincando..
[Dulce] Chris.. Deixa de ser irresponsável!
[Christopher] Ah sim, vontade de ter mais um filho seu é irresponsabilidade!
[Dulce] Não! Claro que não! Mas é difícil criar uma criança e nós dois não temos muito
tempo disponível..
[Christopher] Teria sido muito mais fácil se você tivesse me contado!
(Christopher chegou ao consultório de Maite, olhou a placa que exibia os nomes em caligrafia
artística. “Ótimo, daqui a pouco a Dulce chega e eu aqui com a Luiza! Eu mereço!”
Christopher sentou ao lado de Luiza que fingia ler uma revista)
[Luiza] Onde estava?
[Christopher] Eu estava... A...
[Luiza] Estava?
[Christopher] No consultório, fui organizar alguns livros.
[Secretária] Luiza, Dra.Maite esta esperando... (Christopher e Luiza levantaram-se e
caminharam até a sala)
[Maite] (surpresa) Chris?
[Christopher] Oi Mai! (Abraçando a amiga, sem jeito ela correspondeu) minha mulher, Luiza.
[Maite] Oi, prazer (apertando a mão dela) sentem-se (indicando as duas cadeiras em frente
a mesa Maite deu a volta na mesa e sentou-se) Não sabia que ia ser pai!
[Christopher] Sábado não deu tempo de conversarmos direito, foi tão rápido..
[Maite] Teremos tempo, vieram para ficar? (Olhando para Luiza)
[Luiza] Na França faz muito frio (Maite sorriu)
[Maite] Combinamos de sair no sábado, abriu um bar perto da casa do Alfonso, gostariam de
ir?
[Christopher] Eu acho que...
[Luiza] (interrompendo Christopher) Claro, vai ser ótimo! Esta me sentindo tão sozinha..
[Maite] Então.. Oportunidade de conhecer outros amigos no chris.. Eu ligo pra gente
combinar...
[Luiza] Obrigada pelo convite! (Maite sorriu simpática)
[Maite] Mas vamos ao que interessa.. Esta de quantas semanas?
[Luiza] Quatro e cinco dias.
[Maite] Tem quantos anos?
[Luiza] Vinte e cinco..
[Maite] Tem filhos?
[Luiza] Não ainda não..
[Maite] Já engravidou?
[Luiza] Algumas vezes, mas sempre acontece um aborto até a quarta semana ..
[Maite] Humm, foram quantas vezes?
[Luiza] Seis eu acho..
[Maite] Tem alergia a alguma substancia
[Luiza] não..
[Maite] algum problema de saúde?
[Luiza] Tenho anemia falciforme e tive leucemia há seis anos..
[Maite] Ok.. (Maite rabiscou algumas letras sobre o papel branco e se levantou) vamos ver
esse bebe! (sorrindo, O casal se levantou e acompanhou Maite até uma sala). Pode deitar
Luiza.. (Assim a Luiza fez. Maite mediu pressão, ouviu os batimentos cardíacos de Luiza, e
começou a ultra-som, ela e Christopher olhavam confusos para a tela, Maite procurou
minuciosamente por alguma indicação de gravidez no útero de Luiza, mas nada encontrou.)
[Maite] Luiza, você fez exame laboratorial?
[Luiza] Sim, um aqui e outro na França antes de vir
[Maite] Os dois deram positivos?
[Luiza] Sim. (Maite olhou para Christopher séria)
[Maite] Luiza, eu vou precisar que faça mais um exame.
[Luiza] Mas eu já fiz dois, alem do de farmácia que deu positivo também!
[Maite] Suspeito que esteja com gravidez psicológia ..Isso explicaria ausência do embrião no
seu útero..Verifiquei a possibilidade de ser uma gravidez tubária, mas não há presença de
embrião. (Christopher olhou angustiado para mulher, não sabia o que dizer. O problema seria
maior do que poderia imaginar)
[Luiza] Os exames pode ter dado errado?
[Maite] Penso que seja improvável, laboratórios diferentes e apresentam mesmo resultado ..
(Maite levantou-se) quero que faça mais dois exames.. quando ficarem prontos quero que
retorne!
Dulce entrou na recepção do consultório, não havia ninguém além de Paula, ainda abalada
com o que Christopher havia dito, estava a ponto de chorar, se aproximou do balcão onde
estava a secretaria.
[Dulce] A que horas é o primeiro paciente?
[Paula] Daqui a trinta minutos.
[Dulce] Graças a Deus! Achei que estava atrasada. Ligue para esse numero (Entregando um
papel branco) precisam que eles entreguem o cachorro de Sofia aqui no consultório depois
das 7..
[Paula] Mais alguma coisa?
[Dulce] Maite esta em consulta?
[Paula] Sim, mas faz quase uma hora que começou
[Dulce] Quando sobrar um tempo diga para ir a minha sala.. (Luiza e Christopher saíram do
consultório de Maite, olhou para os dois, toda sua força parecia ter evaporado, parecia ter
perdido toda sustentação de seu corpo, queria arranjar forças para de pular no pescoço dos
dois tamanha era a raiva que sentia. Christopher a olhou com arrependimento, tudo que
menos queria era que Dulce o visse com a mulher, tentou ser o mais natural possível)
[Christopher] Boa tarde Dulce! (Respirou fundo tentando se acalmar, pensou duas vezes
antes de responder)
[Dulce] Oi... (Luiza olhou para ela de baixo a cima)
[Luiza] (irônica) Finalmente eu vou ter prazer de te conhecer! (Dulce sorriu sarcasticamente)
[Dulce] Tenha certeza que eu tenho o mesmo prazer! (Christopher balançou a cabeça
tentando afastar o pensamento das suas se pegando no tapa “Luiza se controla! Por favor!”
(Dulce se virou para entrar na sala e Luiza continuou falando)
[Luiza] Fiquei tão feliz em saber que é minha vizinha, qualquer dia apareça para
conversarmos!
[Dulce] Claro que vou aparecer... “Pra quebrar sua cara!”
[Luiza] Como vai Sofia?
[Dulce] Vai bem e seu bebê? “Cala boca, Dulce!”
[Luiza] Está ótimo! Eu e Chris estamos muito feliz, não é amor?
[Christopher] (sem convicção) Humm.. é, é sim! “Luiza ta maluca, só pode! Agora que não
tem mais jeito...”
[Dulce] (com raiva) Que ótimo!
[Luiza] Impressão minha ou esta com inveja “Eu mato vocês dois, juro que mato” (Dulce
soltou uma risada sonora)
[Dulce] Impossível ter inveja de você, meu bem! Acho que quem tem inveja de mim é você!
[Luiza] (indiferente) Não vejo motivos!
[Dulce] Não? vou enumerá-los então! Christopher era meu namorado, me amava, você fazia
de tudo para que eu brigasse com ele, não precisei de nenhuma desculpa para ficar com ele!
Quer saber da ultima? (Luiza a encarou com raiva) Sofia é filha de Christopher! (Maite e
Christopher olharam boquiabertos para Dulce)
[Luiza] Eu vou te matar! (Partindo para cima de Dulce, Christopher a segurou) sua
mentirosa! Tudo inveja, vai morrer solteira!
[Christopher] Para com isso! (Luiza se debatia e Christopher tentava segurar)
[Dulce] Paula, chame o segurança!
[Christopher] Não exagera Dulce..
[Dulce] Então se retirem, os dois! (Christopher fechou os olhos e cerrou os puxos, arrastou
Luiza para fora do consultório)
[Maite] O que foi isso?
[Dulce] Não enche Maite! Depois conversamos. (olhou para secretaria)logo que meu paciente
chegar mande-o entrar (Dulce deu as costas e entrou na sala)
Christopher levou Luiza até o carro dela
[Luiza] Eu odeio essa mulher, odeio!
[Christopher] Se acalma..
[Luiza] Me acalmar? Você viu o que ela me disse?
[Christopher] Luiza..
[Luiza] Me diga que a menina não é sua filha! (Christopher suspirou)
[Christopher] Não é momento nem lugar para falar disso..
[Luiza] Eu não acredito, como fui idota! Desde quando sabe disso?
[Christopher] Desde ontem..
[Luiza] Então estava com ela..
[Christopher] Estava...
[Luiza] (com raiva) Você ainda a ama não é?
[Christopher] Luiza, conversamos sobre isso quando chegarmos em casa
[Luiza] Ok Christopher. (Luiza entrou no carro)
[Christopher] Dirige com cuidado.
[Luiza] Tchau (Colocou o cinto e partiu, Christopher entrou no carro e partiu também. passou
dia em seu consultório, atendeu alguns pacientes. Pensou na ‘gravidez’ de Luiza, estava
confuso, não sabia se tornaria separação pior ou mais fácil. Era quase seis e trinta quando
chegou em casa, a esposa não estava, suspirou aliviado, precisava pensar em como lhe dar a
notícia do divorcio, entrou no banho e ficou até escutar alguém chamando por ele no andar
de baixo, colocou uma calça de moletom e uma camiseta, desceu para comer alguma coisa,
encontrou Luiza tomando água.)
(Não trocaram qualquer palavra, Christopher entrou no escritório e discou o numero de
Alfonso)
[Christopher] Poncho?
[Alfonso] É quem?
[Christopher] Sou eu, o Chris.
[Alfonso] Fala .. Algum problema?
[Christopher] Vários!
[Alfonso] A fim de sair?
[Christopher] Eu preciso de um favor
[Alfonso] Se eu puder ajudar..
[Christopher] Luiza esta grávida psicologicamente
[Alfonso] Uhu..
[Christopher] Eu queria que conversasse com ela, explicasse o que esta acontecendo.
[Alfonso] Sei, preciso que me conte como é a personalidade dela, seu relacionamento..
Imagino que ela queria muito ter um filho!
[Christopher] Sim, já é a sétima gravidez, ela sempre acaba perdendo o bebe .. a gente não
tem se dado muito bem os últimos dois anos, estou cansado das cobranças dela, me sinto
sufocado. Não me deixa em paz.
[Alfonso] Ela sabe que ainda ama a Dulce?
[Christopher] Me perguntou sobre isso ontem e hoje, fugi do assunto. Não queria brigar com
ela.
[Alfonso] Sei.. Você cobrava um filho?
[Christopher] Não eu não! Estou com ela mais por pena do que qualquer outra coisa
[Alfonso] Hum, complicado. E a família?
[Christopher] Filha única, mãe morreu durante o parto. O pai queria muito um neto..
[Alfonso] Eu não sou o mais indicado para resolver o problema dela, sei alguma coisa sobre
psicanálise.. Faz o seguinte, venham amanha aqui em casa.. eu converso com ela, explico a
situação..
[Christopher] Que horas?
[Alfonso] Depois das sete.. Moro perto do hospital onde a Dulce trabalha. Condomínio San
Marino, rua dos pioneiros, 467.. Ap 1100
[Christopher] Sete e meia estou ai!
[Alfonso] Eu te espero..
[Christopher] Obrigada (Christopher desligou o telefone e voltou para cozinha)
(Dulce teve um dia péssimo, não sobrou tempo nem para respirar, eram sete horas quando o
ultimo paciente saiu de seu consultório, jogou-se na cadeira e logo ouviu alguém bater na
porta)
[Dulce] (desanimada) Entra.
[Maite] Tem um tempo pra mim (sorriu) Como foi seu dia? (sentando-se)
[Dulce] Já sabe a resposta. (passando as mãos pelo rosto)
[Maite] Você ficou doida? Tem noção do que disse?
[Dulce] Claro que tenho! (olhando para o teto)
[Maite] Eu acho que não! Você disse ao Christopher que ele tem uma filha! Você contou o
que guardou por cinco anos!
[Dulce] (indiferente) Ele já sabia.
[Maite] (surpresa) Como assim?
[Dulce] A gente conversou ontem, acabei contando...
[Maite] (curiosa) E ele?
[Dulce] Achei que ia me matar, me apertou.. Meus braços ficaram um pouco roxos
[Maite] (preocupada) Dul...
[Dulce] Tenho certeza que não foi a intenção, ficou muito nervoso..
[Maite] Eu.. Nem imagino..
[Dulce] Mas ele amou a idéia (chorando) me arrependo tanto de tão ter contado antes (Maite
sorriu compreensiva) ele é tão atencioso com ela! Quer ir buscar e levar ela ao colégio todos
os dias, hoje almoçamos juntos..
[Maite] Dul! Vocês estão..
[Dulce] (interrompendo Maite) Não sei.. Não sei.. Brigamos hoje à tarde..
[Maite] Voltando aos velhos tempos (rindo)
[Dulce] Para! A gente não brigava tanto assim
[Maite] Naaaaaao! Claro que não, nunca brigaram..
[Dulce] Ta! A gente brigava sim.
[Maite] (empolgada) Continua contando...
[Dulce] Ele vai pedir o divórcio... Hoje. (Maite olhou para Dulce preocupada)
[Maite] Ele te disse?
[Dulce] Ontem conversamos, resolvemos tentar mais um vez!
[Maite] Depois de tanto tempo longe um do outro, vocês merecem mais do que nunca!
[Dulce] Quero tanto estar ao lado dele!
[Maite] Eu imagino o quanto, mas sabe que terá que enfrentar a mulher dele não é? Não
quero tirar sua esperança, mas esse divorcio na sai tão fácil se depender dela..
[Dulce] Eu sei.
[Maite] Sofia já sabe?
[Dulce] Só vou contar quando ele estiver separado..Como foi a consulta?
[Maite] Se ele esta com ela por causa do suposto bebe pode se prepar, essa semana ele sai
de casa!
[Dulce] Ela perdeu o bebe?
[Maite] Se existisse...
[Dulce] Então ela estava mentindo
[Maite] Também não... Gravidez psicológica!
[Dulce] (vitoriosa) Que babado! Bem feito!
[Maite] Dulce!
[Dulce] Tenho certeza que quando casou com ele tenha dito o mesmo pra mim! (Maite
riu)Ele disse o que?
[Maite] Acho melhor você falar com ele!
[Dulce] É meu vizinho!
[Maite] Quem? O Chris?
[Dulce] Quem mais?
[Maite] Jura?
[Dulce] Mora ao lado da minha casa.
[Maite] Inacreditável!
[Dulce] Nem eu acredito ainda... (Dulce consultou o relógio) Melhor eu ir.. Sofia deve estar
desesperada!
[Maite] Se cuida Dul, manda um beijo meu e do Fercho! Diz que estamos com saudades!
[Dulce] Pode deixar que aviso! (Dulce pegou a bolsa, as chaves do carro e saiu acompanha
de Maite)
[Maite] Nos falamos amanha, qualquer coisa me liga!
[Dulce] Paula, onde esta a ‘coisinha’?
[Paula] A cachorrinha?
[Dulce] É..
[Paula] Esta com o guarda.. só passar pegar.. (Dulce despediu-se das duas, pegou o animal
e foi para casa mal abriu o portão da garagem e Sofia a esperava na porta, saiu do carro
sorrindo)
[Dulce] Meu amor!
[Sofia] Mãe!!! (veio correndo ao encontro de Dulce)
[Dulce] Trouxe uma surpresa!
[Sofia] (curiosa)Que surpresa? (Dulce pegou a cachorrinha branca no banco do carona, os
olhos de Sofia brilhavam) { http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-46401628-poodle-
micro-e-toy-_JM }

[Sofia] (alegre) ‘Manheeeeeeeeeee’!


[Dulce] gostou?
[Sofia] Diiiim! É menina?
[Dulce] É sim (sorrindo)
[Sofia] Você comprou a casinha também ..
[Dulce] Tudinho, como você pediu (Tirou a casa e o ‘cocho’ do carro e fechou a porta, as
duas caminharam para o quintal da casa, quando la chegaram Sofia deixou o animal no
chão) Já pensou em um nome para ela?
[Sofia] Uhmm.. Belinha
[Dulce] Gostei! (Dulce e Sofia permaneceram algum tempo brincando, a menina divertia-se
correndo atrás da cachorrinha, estava encantada)
[Sofia] Ela pode dormir comigo?
[Dulce] Não senhora, ela vai dormir na garagem.
[Sofia] Ahh mãe só hoje!
[Dulce] Nem pensar!
[Sofia] Por favor, mãe, eu faço tudo que você quiser! (Dulce riu)
[Dulce] Será que eu vou ter que devolver a Belinha
[Sofia] (emburrada) Nãããão (Sofia tossiu, Dulce achou melhor entrar, o sereno podia não
fazer bem para a filha)
[Dulce] Como foi seu dia?
[Sofia] Gostei de almoçar com você e tio chris, ele é legal né?
[Dulce] O que quer comer?
[Sofia] Miojo da Mônica.
[Dulce] De carne, galinha ou tomate?
[Sofia] Tomaaate!
[Dulce] Posso fazer suco de laranja?
[Sofia] Pooode (Dulce cozinhou a massa e fez o suco, sentou a filha na mesa, deu a ela os
talheres, Sofia começou a comer enquanto ela discava para Alfonso)
(Christopher ensaiou algumas palavras em pensamento e antes que pudesse pronunciá-las,
Luiza começou a falar)
[Luiza] Nosso bebe vai ser lindo Chris! (Christopher soltou um suspiro nervoso, sentou-se em
frente a ela)
[Christopher] Amanha vamos visitar um amigo meu..
[Luiza] Que amigo?
[Christopher] O Alfonso, ele quer te conhecer!
[Luiza] Tudo bem..
[Christopher] Vamos a casa dele, às sete quero que esteja pronta!
[Luiza] Tudo bem.. Ahh comprei algumas roupinhas para nosso filho! (Christopher fechou os
olhos)
[Christopher] Será que dá pra parar de pensar nesse ‘filho’ e me escutar?
[Luiza] Eu.. eu achei que estivesse feliz em saber que estou grávida! (Levantou da cadeira e
saiu da cozinha, Christopher foi atrás dela)
[Christopher] Estaria feliz se esse bebe existisse!
[Luiza] É por causa dela não é?
[Christopher] Acho melhor deixar a Dulce fora disso..
[Luiza] Essa mulher nunca vai deixar a gente em paz? Quando estava longe você a perseguia
e agora que esta perto resolveu te roubar de nós! (passando a mão pelo ventre)
[Christopher] Luiza.. Nós dois sabemos que nunca te amei, casei para te ajudar, sentia muito
carinho por você e é quase da família! Mas não ta dando mais..
[Luiza] Aonde que chegar com isso?
[Christopher] Eu quero me separar... (Antes que Luiza pudesse dizer qualquer coisa
Christopher levantou da cadeira, subiu para o quarto, escovou os dentes, vestiu o pijama,
pegou o travesseiro e foi se deitar no quarto de hóspedes)

[Dulce] Oi Poncho
[Alfonso] Dul! Como está?
[Dulce] Mal.
[Alfonso] Como foi sua conversa com o Chris?
[Dulce] Ontem a gente se acertou, contei sobre Sofia.
[Alfonso] E ele?
[Dulce] (chorando) Ficou muito feliz, até chorou quando assistiu o nascimento dela.
[Alfonso] Então porque esta mal?
[Dulce] Brigamos. (ele riu, ela sorriu em seguida) Eu disse que se ele me fizesse sofrer ia
embora com a Sofia, disse que ia tirar a guarda dela! Ele viu a caixa de antidepressivo..
[Alfonso] Dulce, tenho certeza que não é nenhuma ameaça a sua filha, eu mai, fercho, e any
sabemos quanto amor você dedica a essa menina! Sei que cria sua filha muito bem! Tenho
te acompanhado esses quatro anos e não vi uma única vez você levantar a mão contra sua
filha. (Dulce continuava chorando) Eu tenho certeza que ele não faria isso, disse por que
estava de cabeça quente, Christopher seria incapaz de tirar ela de você! Fica tranqüila! E
quanto ao antidepressivo, você tem acompanhamento médico!
[Dulce] Porque ele é assim?
[Alfonso] Tenta entender, você disse que ia sumir com a menina que ele acabou de saber
que é filha! Ficou com medo Dul. (Por um instante não se ouviu mais nada alem do choro
abafado de dela e o latido da cachorrinha. Ele riu) Comprou um cachorro então!
[Dulce] Tive né! Você não falou tanto que ela não parava de me incomodar! (jogaram papo
fora durante uma meia hora, as sala Dulce observava a filha comer)
[Alfonso] Sábado vamos a um barzinho...
[Dulce] Adorei a idéia.. Estava precisando me distrair
[Alfonso] É aqui perto de casa, se quiser vamos juntos?
[Dulce] Pode ser.. Ahhh! adivinha quem me telefonou hoje?
[Alfonso] Derrick!
[Dulce] Como sabe?
[Alfonso] Me contou, conversei com ele no final da tarde
[Dulce] O que ele queria? (Alfonso riu)
[Alfonso] Não te conto.
[Dulce] Alfonso!
[Alfonso] Ele pediu para que eu não contasse..
[Dulce] Ele não vai saber que me contou..
[Alfonso] Espera até amanha, preciso ir buscar Sofia?
[Dulce] Não, Christopher vai.. Me conta o que é! É ruim?
[Alfonso] Acho que vai gostar também, é o que eu sonho desde que entrei na faculdade..
(Dulce pensou um pouco)
[Dulce] Me conta!
[Alfonso] Não senhora..
[Dulce] Ai Poncho!
[Sofia] Manheee, acabei.
[Dulce] Que saco Poncho! Tenho que colocar Sofia na cama.. Não vai falar nada?
[Alfonso] Espera algumas horinhas (rindo)
[Dulce] (emburrada) Tchau Alfonso (Dulce desligou antes que ele pudesse falar qualquer
coisa, pegou a filha no colo e subiu para o quarto) O que foi mãe?
[Dulce] Nada Sofia.
[Sofia] Ta braba comigo mãe? (entrando no banheiro. Sofia a sentou na pia do banheiro)
[Dulce] (sorrindo) Não meu amor, vamos escovar esses dentinhos?
[Sofia] Mãe a pasta da Barbie acabou .. (segurando o tubo de pasta de dentes)
[Dulce] A mãe compra amanha pode ser?
[Sofia] Ta (Dulce passou o pouco da pasta que ainda restava na escova)
[Dulce] Abre a boca..bem aperta! (Sofia riu e abriu a boca, ela escovou os dentes da filha,
voltaram para o quarto, a deitou na cama) Gostou do seu quarto? (percorrendo os olhos pelo
ambiente)
[Sofia] Adorei mamãe!
[Dulce] Quero que o mantenha sempre organizado, estamos combinadas? Tirou alguma
coisa do lugar, acabou de usar, coloque-a de volta!
[Sofia] Ta bom.
[Dulce] Vamos rezar? (Sofia confirmou e juntou as palmas da mão assim como Dulce,
assumindo atitude de prece, fizeram o sinal da cruz)
[Dulce, Sofia] "Santo anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou piedade
divina, sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine.”
[Sofia] “Meu anjinho, meu bom amiguinho, me leve sempre para o bom caminho.” (Dulce
sorriu)
[Dulce, Sofia] Amém (fizeram o sinal da cruz, Dulce ficou um tempo olhando para a filha)
[Dulce] Te amo meu bebê.
[Sofia] Também te amo mamãe.. Você é a melhor mãe que eu já tive (Algumas lagrimas
rolaram pela face de Dulce, ela exibiu um largo sorriso)
[Dulce] Você é a melhor filha do mundo! (beijando os braços da filha) Boa noite!
[Sofia] Até amanha.
[Dulce] Dorme com os anjinhos (Deu um beijo na testa de Sofia e a cobriu até o pescoço,
desligo a luz e foi para o quarto, jogou-se na cama com a roupa do corpo e dormiu
imediatamente)

O dia amanheceu frio e nublado, Dulce esta com a aparência mais cansada do que de
costume, mal dormira durante a noite pensando na possibilidade de tirar ‘Sua Menina’,
dormia, logo tinha um pesadelo e acordava assustada. Levantou as sete horas, vestiu robe
de seda preto e foi até o quarto da filha, observou por alguns instantes a pequena e se
aproximou da cama
[Dulce] Anjinho, acorda. (beijando as bochechas de Sofia)
[Sofia] Ahh mãe
[Dulce] Vamos, tenho uma surpresa pra você!
[Sofia] Outra?
[Dulce] É, mas só vou te mostrar se você se levantar agora! (Sofia pulou da cama, vestiu o
uniforme e penteou os cabelos, pegou a mochila)
[Sofia] Pronto, pode me contar! (Dulce riu)
[Dulce] Você vai ver daqui a pouco! (Sofia olhou desconfiada, as duas desceram, sentaram-
se a mesa) O que quer meu amor?
[Sofia] Humm (observando a mesa) suco de uva e torradinha com geléia
[Dulce] De goiaba?
[Sofia] De morango (Dulce serviu a filha de suco e passou geléia nas torradas)
[Dulce] Mais algo? (Sofia acenou negativamente e começou a comer, Dlce tomava café preto
e comia alguns biscoitos. A campainha tocou, a empregada atendeu e logo Christopher
apareceu na sala)
[Christopher] Bom dia!
[Sofia] Tio Chris! (saiu da mesa para abraçá-lo) Veio tomar café com nós? (Christopher
sorriu)
[Dulce] Gostou da surpresa? Tio chris vai te levar pro colégio ..
[Sofia] (sorrindo) Gostei
[Christopher] Vou te buscar também, podemos almoçar juntos.
[Sofia] Posso mãe?
[Dulce] Pode sim!
[Sofia] OBA!
[Christopher] Vamos?
[Dulce] Precisa escovar os dentes (sem olhar para ele) Francisca! (a empregada logo
apareceu) sobe com a Sofia, precisa escovar os dentes..
[Francisca] Sim senhora (Sofia relutou antes de subir com a empregada, finalmente os dois
ficaram a sós, Christopher se aproximou da cadeira de Dulce)
[Christopher] Bom dia!
[Dulce] (indiferente) Bom dia. (Bebendo um gole de chá e lendo uma revista)
[Christopher] Dul..
[Dulce] Fala.
[Christopher] Olha para mim!
[Dulce] Não esta vendo que estou ocupada? (erguendo uma das sobrancelhas, olhando para
uma das figuras da revista. Christopher retirou a revista das mãos dela
bruscamente)Estúpido! (levanto-se da mesa)
[Christopher] Vai me escutar ou não?
[Dulce] Não tenho nada para escutar. (Caminhando em direção as escadas, ele a seguiu)
[Christopher] Dul, desculpa por ontem.. eu não queria ter dito aquilo. O que mais quero é
dar uma família para nossa filha..
[Dulce] (irônica) Que bela idéia Christopher, já que esta tão feliz com sua mulher e seu filho,
leva a Sofia para morar com vocês, tenho certeza que sua felicidade vai ficar
completa!(Christopher riu, ela se virou com raiva)
[Christopher] Por favor Dulce, Deixa de ser infantil
[Dulce] Agora eu sou a infantil. (entrando no closet)
[Christopher] Falei sem pensar. Me escuta por favor!
[Dulce] Vai falando que estou atrasada. (procurava por alguma roupa, Christopher nao falou
uma unica palavra, apenas a observou, se aproximou lentamente, Dulce sentiu o corpo dele
no seu, ele cheirou os cabelos dela e sorriu) Já disse que amo seu cheiro? (acariciando os
ombros por cima do robe, ela permaneceu estática, fechou os olhos, Christopher já estava os
as mãos no pescoço dela, massageando-o levemente com as pontas dos dedos, ela gemeu
baixinho, colocou os cabelos de um lado e mordeu o lóbulo da orelha..
[Dulce] Chris.. por favor ...
[Christopher] Sei que gosta .. (desceu as mãos pelo corpo dela até chegar ao nó que segura
o robe fechado, desfez, e deslizou o pedaço de seda pelo corpo dela, Dulce sentia-se
extasiada, era incrível como ele a deixava maluca apenas com algumas atitudes, ele se
afastou e deixou que os olhos percorressem as curvas dela) Você esta ainda mais linda! (se
aproximou e a virou) desculpa por ontem..
[Dulce] Jura que nunca vai tirar ela de mim, que não vai jogar a nossa filha contra mim!
(chorando)
[Christopher] Eu juro! (Christopher a puxou para perto, Dulce enterrou a cabeça no peito
dele) não faria isso, falei porque senti medo de ficar sem ela, medo de nunca mais te ver!
[Dulce] Por favor nunca mais diga aquilo!
[Christopher] Me perdoa?
[Dulce] Talvez, no seu lugar, diria o mesmo! (Christopher sorriu e puxou ela para perto, a
beijou com voracidade, ela correspondeu com a mesma intensidade)
[Sofia] Maaaaaaae (apartaram os lábios rapidamente)
[Christopher] Esqueci a desvantagem de ter uma filha. (Dulce riu, e soltou-se dos braços
dele, Sofia entrou no quarto pulando)
[Sofia] To pronta! (Christopher pegou Sofia no colo)
[Christopher] Vamos então? (a menina sorriu e acenou com a cabeça)
[Dulce] Boa aula meu bebe! (beijando as bochechas dela) te amo!
[Sofia] Também te amo maaaae!
[Christopher] Preciso falar contigo!
[Dulce] Quando tiver uma folga te ligo...
[Christopher] Vou ficar esperando...
[Sofia] Mãe, você vai almoçar com nós?
[Dulce] Hoje não dá, mamãe tem compromisso.. Vão logo senão Sofia vaio chegar
atrasada!(Christopher sorriu, Dulce pode ler “Eu te amo” nos lábios dele, beijou a bochecha
dele e sorriu)
[Christopher] Não era ali que eu merecia, mas tudo bem (Dulce riu e os empurrou para fora
do quarto)
[Dulce] Quem sabe hoje à noite...
[Christopher] Não provoca!
[Dulce] Vai logo! (deu um tchauzinho e fechou a porta do quarto)

Christopher passou pela sala, pegou a mochila de Sofia, saiu de casa e a colocou no banco
de trás e saiu do condomínio.
[Christopher] Aonde quer almoçar?
[Sofia] No McDonald´s
[Christopher] Eu te espero no final da aula, não vai sair sem mim entendeu?
[Sofia] Sim tio Chris. (Christopher estacionou o carro em frente a pequena instituição, tirou
Sofia do carro e pegou a pequena mochila, entraram no pátio e caminharam até a sala do
‘Jardim’)
[Christopher] Boa aula pequena (abaixando-se para dar um beijo nas bochechas dela)
[Sofia] Obrigada tio Chris.
[Christopher] Nos vemos mais tarde. (entregou a mochila para Sofia que logo sentou em
uma carteira na primeira fila, observou a filha por alguns instantes, era uma Mini Uckermann
em pessoa, o jeito de caminhar era o mesmo, de longe diriam que se tratavam de pai e filha,
só saiu da porta quando o sinal tocou, entrou no carro e foi em direção ao escritório de
advocacia)

Luiza só conseguiu dormir quando os primeiros raios de sol despontaram no horizonte, ainda
estava meio zonza com o que Christopher havia falado. Tentou não lembrar das horas
anteriores, mas a idéia de ficar longe dele a deixava desesperada. Desde adolescência nutria
uma paixão por ele, sabia que ele nunca a desejara como mulher, porem, estava satisfeita
em ter ele por perto. A perda recente do pai tornava tudo ainda mais difícil, só não entendia
porque depois de tanto tempo ter um filho, Christopher ia abando-la! Acordou era quase 10
horas, comeu uma fruta, subiu para o quarto tomou um banho demorado e vestiu uma roupa
quente, pegou as chaves do carro e foi em direção ao consultório do marido. Parou em frente
a um prédio, viu o marido entrando no carro e partindo, queria muito saber aonde ele iria,
resolveu segui-lo.

Christopher atendeu alguns pacientes, crianças com todo tipo de problema, de uma simples
tosse até uma tuberculose. Saiu do consultório extremamente feliz, era tão bom cuidar de
sua pequena, avisou a secretária que só em casos urgentes o chamasse, programou a tarde
para passar com a filha. Pegou Sofia na escola e seguiu caminhando até o shopping de mãos
dadas com a menina, passeou pela praça de alimentação e finalmente Sofia apontou para
um placa vermelha e amarela.
[Sofia] Quero um ‘Mc Lanche Feliz’
[Christopher] Mas você não comeu isso sábado?
[Sofia] É, mas hoje é segunda!(Christopher riu e caminhou até o McDonald´s com ela, pagou
pelo lanche e pelos sucos e sentou em uma mesa)
[Christopher] O que você ganhou?(apontando para a caixinha que ela abria)
[Sofia] O ‘Snoopy’! Droga, é um ‘minhão’. (bufando)
[Christopher] ‘Minhão’?
[Sofia] É (apontando para o caminhão que estava em cima da mesa, Christopher soltou uma
gargalhada e abraçou a filha com carinho)
[Christopher] Qual suco você quer?
[Sofia] De uva! (Christopher colocou o copo em frente a ela, enrolou o sanduíche no
guardanapo e ofereceu a ela)
[Christopher] Consegue comer?(Sofia acenou positivamente,pegou o sanduíche e mordeu)
(Christopher observava a filha comer e brincar com o caminhão que havia ganhado, sabia
tão pouco, ou melhor, nada sobre a filha, tinha necessidade de conhecê-la melhor.)
[Christopher] Qual sua cor preferida?
[Sofia] Lilás .. humm e a sua?
[Christopher] Minha é o preto..
[Sofia] Mamãe também gosta de preto e de azul também. (Christopher sorriu)
[Christopher] Gosta mais de que comida??
[Sofia] Batatinha frita. (Pegando uma do saquinho e mordendo) E a sua?
[Christopher] Minha é peixe, principalmente que sua mãe faz.
[Sofia] Eca! Peixe é ruim (Christopher sorriu) Sabia que ganhei uma cachorrinha??
[Christopher] E como é o nome?
[Sofia] Belida. Bonito né?
[Christopher] Lindo! Foi você que escolheu?
[Sofia] Fui, mamãe também achou lindo. (Sofia terminou de comer, Christopher ofereceu o
pouco de suco que ainda restava no copo, mas ela rejeitou) Quero sorvete!
[Christopher] Vamos comprar então. (Pegou a pequena no colo, comprou um sorvete e
entregou a ela)
[Sofia] Obrigada! (Christopher se divertia ao ver ela se lambuzando, por vezes limpava a
boca e as mãos de Sofia, mas de nada adiantava ela acabava se sujando novamente,
entraram em uma loja de brinquedos, a pequena se divertia com tantas variedades de ursos
e bonecas, abriu um sorriso ao ver um urso grande, Christopher se baixou ao ver que ela
apontava para o objeto)
[Christopher] Você o quer?
[Sofia] Sim, mas minha mãe não ta aqui! (Christopher riu, a pegou no colo enchendo de
beijos)
[Christopher] Você é linda! (Sofia riu envergonhada. Ele se aproximou da vendedora.) Boa
tarde, você coloca aquele urso em um pacote de presente?
[xxx] Claro.. (em alguns instantes já estavam fora da loja carregando o enorme pacote de
presente)

(Já era meio dia quando Dulce encerrou o atendimento em seu consultório, lavou o rosto,
passou um lápis preto no olho, rímel e brilho labial, arrumou os cabelos e saiu da sala,
encontrou o amigo lendo revistas sobre gravidez, parecia bem interessado.)
[Dulce] Ta a fim de engravidar? (Derrick olhou imediatamente, se abraçaram, Dulce olhou
para ele feliz, logo ficou seria) Porque não deu noticias esse tempo? Fiquei preocupada! Esta
bem?(Derrick riu e abraçou Dulce pelos ombros)
[Derrick] Calma, estou bem e vivo! (Dulce sorriu e passou a mão pela cintura dele)
[Dulce] (com olhar desconfiado) Tem certeza?
[Derrick] Tenho!
[Dulce] Eu vou acreditar. Vamos que estou com fome!
[Derrick] Novidade! (caminharam até o estacionamento rindo e lembrando algumas
passagens de quando era mais jovens, entraram no carro dele e partiram) Aonde quer ir?
[Dulce] Pode ser no shopping? Preciso comprar uma roupa para sábado!
[Derrick] Vai a caça?
[Dulce] Derrick!!!!!
[Derrick] Ahh esqueci que os homens caem aos seus pés! (bateu levemente no ombro dele e
riu.Entraram no estacionamento do shopping, desceram do carro e caminharam até a praça
de alimentação) O que vai ser hoje?
[Dulce] ‘Pizza Hut’?
[Derrick] Ótimo, ótimo, faz tempo que não como criança!
[Dulce] É bom às vezes, me divirto com Sofia quando encarna no maldito ‘Mc Lanche
Feliz!’(Derrick a olhou confuso)
[Derrick] Sofia?
[Dulce] (orgulhosa) É! Minha filha!
[Derrick] Vocês se casaram e nem mandaram convite! (Dulce riu sem graça)
[Dulce] E.. Eu e Christopher não casamos..
[Derrick] (surpreso) continuam noivos!
[Dulce] Não.
[Derrick] Namorados?
[Dulce] Não.
[Derrick] Sofia é filha dele? (Dulce hesitou, ele abriu um largo sorriso em resposta)
[Dulce] Ok, é filha dele.
[Derrick] Vamos fazer o pedido depois você me conta!
[Dulce] Ta. Quero de calabresa e um citrus .. (abrindo a bolsa para pegar o dinheiro, voltou o
olhar para derrick e ele já estava em frente ao ‘Pizza Hut’) mas é um chato! (Depois de meia
hora ele vinha trazendo uma bandeja, sentou-se a mesa) Obrigada! (Derrick sorriu entregou
o prato, talheres e o refrigerante, começaram a comer)
[Derrick] De quem foi a culpa
[Dulce] Acho que foi dos dois.. eu estava longe, só me preocupava com a residência.. é
complicado.
[Derrick] Eu imagino, mas e ai.. Acabaram por causa disso?
[Dulce] Mais ou menos, Christopher casou com uma amiga dele.
[Derrick] Que?
[Dulce] É. Mas não quero falar sobre isso.
[Derrick] Tudo bem, mas quero conhecer sua filha! Deve ser tão linda quanto você
[Dulce] Ela é maravilhosa. Mas igual ao Christopher, o jeito de falar, tudo. Hoje de manha
observei os dois pela janela, cheguei a chorar de tão parecidos!
[Derrick] Que mamãe coruja, heim!
[Dulce] Demais até, mas sobra tão pouco tempo para ficar com ela, me dá uma angustia só
de pensar que tenho que deixar em casa com a empregada.. (Derrick sorriu) Quando voltou
de Cuba?
[Derrick] Faz uma semana..
[Dulce] Não estava gostando?
[Derrick] É sobre isso que vim conversar..
[Dulce] Fala logo, estou ansiosa!
[Derrick] Voltei para o México porque quero construir uma clinica.. (Dulce sorriu, assentiu
para que ele prosseguisse) eu pensei em uma sociedade com varias pessoas para o
financiamento não ficar muito pesado..
[Dulce] Amei! To dentro! (Derrick riu)
[Derrick] Calma, não quer pensar antes?
[Dulce] Lógico que não, amei sua idéia! Em quem mais você pensou?
[Derrick] Jack, mai, fercho, any, poncho, chris, você e Angel..
[Dulce] Alguém já deu resposta?
[Derrick] Poncho, Any e Jack, vou jantar com fercho e mai hoje a noite.. e pretendo falar
com chris amanha, tentei falar com ele a semana inteira, mas o cara não para em casa
(Dulce riu)
[Dulce] Pode confirmar meu nome. Não tem nenhum projeto para me mostrar?
[Derrick] Não quis me adiantar porque quero a opinião de vocês, algum dia podemos
conversar com um arquiteto. O que acha?
[Dulce] Pode ser. Sábado a gente vai sair... Eu poncho, any, mai, fercho... Quer ir junto?
[Derrick] Já me convidaram!
[Dulce] Sou sempre a ultima a saber? (Dulce olhou no relógio com preocupação) To
atrasada, vamos comigo uma roupa?
[Derrick] Claro! (os dois levantaram-se caminharam até a loja, Dulce provou vários vestidos,
mas nunca as opiniões dos dois batiam, já estavam na loja fazia mais de meia hora quando
confirmaram os gostos, dulce pagou o vestido e saíram da loja)
[Sofia] Mããããe (aquela voz era inconfundível, virou-se e sorriu. Sofia vinha correndo seguida
de Christopher, Derrick percebeu e virou-se também, ficou feliz em rever o amigo, Sofia se
jogou nos braços da mãe sorrindo)
[Dulce] Oi meu amor! (Christopher não parecia muito feliz, mas agiu normalmente, foi ao
encontro do amigo, os dois se abraçaram)
[Sofia] Mãe, você disse que tinha compromisso (Dulce sorriu com culpa)
[Dulce] Mas eu tinha, precisava conversar com um amigo.
[Sofia] Esse é seu amigo? (apontando para Derrick, Dulce acenou positivamente)
[Dulce] Nome dele é Derrick, anjo. (Sofia pensou um pouco e sorriu)
[Derrick] Me chama de tio Dé!
[Sofia] Oi tio Dé! (Derrick sorriu e olhou para Christopher)
[Dulce] É a tua cara! (Christopher sorriu orgulhoso)
[Sofia] Ganhei um urso mãe! (Dulce olhou para o pacote que Christopher carregava)
[Dulce] Você agradeceu? (Sofia ficou envergonhada e negou, Dulce a olhou com um ar de
repreensão)
[Sofia] Obrigada tio Chris! (Christopher sorriu e tirou a menina dos braços de dulce, beijando
as mãozinhas dela)
[Christopher] De nada meu anjo. (Olhou para Derrick) Quando chegou?
[Derrick] Pouco mais de uma semana.. Quero conversar contigo amanha, pode ser?
[Christopher] Sim, conheço um bar ótimo, muitas mulheres por lá! Você vai adorar! "Mas é
um fdp!"
(Dulce fingiu que não escutou, mas a expressão em seu rosto denuncia o ciúme)
[Christopher] Eu acho melhor a gente conversar em minha casa mesmo.
[Dulce] Pode ser lá em casa já que somos vizinhos! (Derrick não entendia mais nada, como
poderia a filha chamar o pai de tio. Ex-noivos onde um era casado e sentiam ciúmes um do
outro.)
[Derrick] Peeeeeeeerai! (Dulce e Christopher o olharam rindo) o que ta acontecendo? Por
que a menina te chama de tio? (Christopher riu sem graça)
[Christopher] Não sabe.
[Derrick] Vocês são muito complicados!
[Dulce] Então vai ser lá em casa, assim eu não corro perigo de ser trocada..
[Derrick] Hum?
[Dulce] Assim Angelique não corre o perigo de ser trocada! (Christopher riu, e abraçou Dulce
que parecia um pouco emburrada)
[Christopher] Pode ser na sua casa Dul, não me importo! E quem é Angelique?
[Derrick] Minha namorada.
[Christopher] Não acredito. (Rindo)
[Dulce] Leve-a junto amanha, vou adorar conhecê-la!
[Sofia] Eu quero balão. (apontando para os balões de gás)
[Dulce] Por hoje chega. Já ganhou o suficiente. (Sofia fez cara de choro e Christopher se
desesperou e correu para a banca com a menina, comprou dois balões. Sofia estava
realizada, voltaram até onde Derrick e Dulce conversavam, ela parecia mais braba do que o
normal)
[Sofia] Mãe olha! Um balão da Barbie outro da Cinderela. (derrick sorriu)
[Dulce] Quando chegar em casa vamos conversar Christopher! O que você almoçou Sofia? (a
menina se recusou a dizer) Sofia? Onde almoçaram?
[Christopher] No McDonald´s (Dulce riu incrédula)
[Dulce] Você ta doido?
[Christopher] Dulce calma..
[Dulce] É incrível que mal sabe que é pai e á faz todas vontades!
[Christopher] Eu .. eu ..
[Dulce] Você nada, ela não pode comer tudo que tem vontade!
[Christopher] Calma, não precisa se alterar, ela só tem quatro anos! (Derrick ria dos dois
discutindo sobre a educação da filha)
[Dulce] Mais tarde a gente conversa. (Dulce beijou a testa da filha) vamos derrick! (Dulce
deu as costas e pegou na mão de Derrick)
[Luiza] Fica mais Dulce! Não vai embora agora que eu cheguei, não é? (Dulce se virou para
ver quem era. Não gostou nadinha do que viu) Porque fugiram de mim? Faz meia hora que
estou procurando por você e Sofia! (Logo em seguida Luiza deu um beijo apaixonado em
Christopher. Os olhos de Dulce se encheram de lagrimas olhou para Derrick que a abraçou
compreensivo)
[Derrick] Você é mais linda que ela! Onde Christopher tava com a cabeça quando casou com
esse ‘tribufu’? (falando ao ouvido dela, Dulce riu baixinho, os dois se soltaram do abraço,
Luiza e Christopher falavam sussurrando, era quase inaudível, ouviu-se alguns “tá doida?”
Outros “O que você ta fazendo com ela? “. Dulce manteve o sorriso falso e olhou para Luiza)
[Dulce] (irônica) Foi fazer compras para o bebê?
[Luiza] Não quero deixar para ultima hora...
[Dulce] Sei como é quando estava grávida da Sofia saia comprando tudo que via! É tão bom
ter filhos! Deveria ter engravidado antes, é uma experiência impar! (sorriu vitoriosa)
[Luiza] Eu imagino. (sorri sem graça)
[Dulce] De quantos meses você ta?
[Luiza] Dois e algumas semanas..
[Dulce] Tem tempo ainda! Você e Christopher estavam fazendo compras juntos?
[Luiza] Sim! Chris adora comprar, não é bebe? (dando um selinho nele)
[Christopher] (sem graça) É. (Encarou Dulce por um instante como se quisesse dizer algo)
[Luiza] Seu namorado, Dulce?
[Dulce] Não! Mas eu e Derrick namoramos no inicio da faculdade! (sorrindo para Derrick,
Christopher olhou para a cena com raiva)
[Derrick] Bons tempos! “Ahh não, mas é abusado!”
[Dulce] Você era incrível.. Depois que acabamos virou um vagabundo! (Derrick riu e abraçou
Dulce) Se ele não tivesse namorada com certeza seria meu!
[Luiza] Dulce adora homens comprometidos! (dulce a encarou séria)
[Dulce] Pelo menos não preciso de uma desculpa para isso, consigo qualquer um sem usar
um bebe!
[Luiza] Você não sabe o que esta dizendo!
[Dulce] Christopher me contou sobre seu suposto filho. Algumas dessas crianças chegaram a
existir?
[Luiza] Cala boca!
[Dulce] Não gosto de escândalos, mas eu tenho tanta vontade de ter matar! Por sua culpa eu
passei quase cinco anos criando minha filha sozinha, apenas com ajuda de um amigo! A
gravidez inteira eu tive ameaças de aborto que você teve em sua vida e pra completar tive
que suportar a idéia de que meu noivo ia se casar com outra! Se você acha que não tenho
motivos suficientes para odiar Christopher (olhou para Christopher e voltou a olhar para
Luiza) problema é seu! (ergueu o tom de voz) Não posso fazer nada se não confia em você e
nesse filho que você ta usando para continuar casada com ele!
[Luiza] Sua desgraçada! (Dulce levou um tapa na cara que fez as pessoas olharem para as
duas, respirou fundo e não deixou uma única lagrima fosse derramada. Sofia olhou para mãe
e soltou dos braços de Christopher) “Senhor, dá-me paciência, porque se me der força, eu
mato!”
[Dulce] Se minha filha não estivesse aqui não sei o que seria de você! (Luiza arrependeu-se
no mesmo instante em que virara um tapa na cara de Dulce, sentiu vontade de pedir
desculpas, mas seu orgulho era maior e nunca se rebaixaria a ponto de pedir perdão a
mulher que seu marido amava, Luiza ficou calada, Christopher sentiu vontade de bater na
esposa,mas como bom cavalheiro não faria isso)
[Sofia] Mãe!
[Dulce] Oi pequena
[Sofia] Não chora, eu to aqui! (Dulce sorriu ternamente e abraçou a filha)
[Dulce] Mamãe ta bem! Mas precisa ir.
[Sofia] Não vai mãe! Ela vai te bater de novo.
[Dulce] Ela não vai meu amor, to com o tio Dé (Sofia olhou para Derrick com o olhar triste)
ele vai me cuidar né? (olhando para Derrick que se ajoelhou em frente a Sofia)
[Derrick] Vou sim, sua mamãe ta segura comigo, não vou deixar que ninguém faça mal a
ela!
[Dulce] Obedece a tio Chris?
[Sofia] Ta mãe.
[Dulce] E chega de pedir presentes, estamos entendidas?
[Sofia] Sim, mãe. Te amo!
[Dulce] Eu também minha pequena, não esquece ta? Se sentir saudades pede pro tio chris
ligar!(Sofia beijou as bochechas da mãe e soltou-se do abraço, Christopher estava ao lado
dela. Dulce se levantou) Cuida dela!
[Christopher] Ta. Se cuida! Eu .. eu nem sei o que dizer. (Dulce tentou sorrir)
[Dulce] Sim. (Dulce olhou para Luiza) Filho não segura marido(Pegou a mão de Derrick e
eles saíram dali)
Christopher olhou para Luiza com raiva.
[Christopher] Você ta maluca? Porque bateu nela? Na frente da menina ainda, como teve
coragem?
[Luiza] Eu não queria ter feito aquilo
[Christopher] Mas fez! Não sei o que faço ao seu lado, não sei nem por que me casei
contigo! O que faz aqui?
[Luiza] Eu.. Eu vim almoçar! (Christopher riu)
[Christopher] Desde quando você almoça em shopping?
[Luiza] Eu... Hoje deu vontade!
[Christopher] Não acredito que você me seguiu. (Luiza o encarou)
[Luiza] Segui sim e não me arrependo.
[Christopher] Semana que vem os papeis do divorcio chegam as suas mãos, nem ouse
pensar em não assinar! Não se esqueça que vamos à casa do Alfonso, às sete horas te pego
em casa. (Luiza deixou uma lagrima cair, precisava dele por perto, sentia tanto amor por
Christopher que seria capaz de morrer por ele, ele saiu conversando com Sofia)
[Christopher] Vamos comprar alguma coisa? Quer mais um sorvete? Mais um urso?
[Sofia] Mamãe não me deixa fazer nada (apoiando a cabeça sobre o ombro dele)
[Christopher] Calma anjinho, o tio Chris deixa ta? Depois converso com sua mãe. Vamos
passear, a gente compra mais presente! (Sofia levantou a cabeça sorrindo) o que você quer?
[Sofia] ‘Hello luzinha que me acorda, Hello luzinha que me ilumina!’ (Christopher riu, não
havia entendido nada do que ela estava falando) eu quero uma sandália da Hello Kitty!
[Christopher] Ta explicado.. De onde você tirou essa hello luzinha?
[Sofia] Da TV! Você não assiste?
[Christopher] De vez em quando, mas onde tem essa sandália?
[Sofia] Na loja de calçado ué! (Christopher sorriu e andou até a loja de calçados mais
próxima, fez Sofia provar a sandália analisou se não machucaria o pé da filha, pagou pelo
calçado e saíram da loja) "Sua mãe vai me matar" (continuaram passeando, fazendo
compras e brincando. Sem duvidas aquele era o melhor dia de Christopher, estava amando a
idéia de ser pai, enchia Sofia de abraços e beijos a toda hora, chegaram ao condomínio eram
quase seis horas, entraram na casa verde, a pequena foi tirando os tênis e as meias e
chamando pela cachorra.)
[Sofia] Belinha, Belinha... (chegou a porta da garagem e ouviu um latido) Ela ta acordada.
(Christopher sorriu e abriu a porta, o pequeno animal saltitava e latia, Sofia correu para a
porta dos fundos abriu e saiu para o jardim, Christopher a seguiu. Os dois brincavam com a
filhote, por vezes beijava as bochechas de filha e fazia cócegas na barriga dela. A menina
sentiu alguns pingos e começou a gritar de alegria)
[Sofia] Chuva, chuva, chuva (Christopher riu. Logo os pingos eram mais freqüentes, toda
aquela água foi o suficiente para Sofia cantar, pular e gritar. Pai e filha se divertiam com a
chuva. As poças formadas na grama eram a alegria da menina que se jogava no chão. A
pequena ouviu barulho do carro de Dulce e correu para garagem. Ao ver a filha encharcada
soltou um gritinho.
[Dulce] Sofia onde estava? Sabe que não pode se molhar desse jeito!
[Sofia] Tava brincando com tio Chris e a Belinda (Abraçando a mãe, Dulce pegou a filha no
colo e entrou em casa, Christopher estava na sala pingando)
[Dulce] M-e-u-D-e-u-s. Há quanto tempo estão na chuva? (Christopher consultou o relógio e
sorriu. Dulce não pode deixar de reparar na camisa branca que colava no corpo dele, tentou
afastar qualquer pensamento sobre o corpo dele, mas não conseguiu, desviou o olhar para a
filha.)
[Christopher] Faz mais de meia hora (Dulce tirou a roupa da filha com pressa)
[Sofia] Mãe calma, não fica braba. ( Pegou a filha no colo correu para o andar de cima,
entrou no banheiro de seu quarto e ligou o aquecedor, encheu a banheira de água quente e
colocou a pequena na água e lhe deu banho.)
[Dulce] Ta sentindo dor?
[Sofia] Não mãe.
[Dulce] Vamos sair?
[Sofia] Quero ficar mais! (Lavando os cabelos da boneca)
[Dulce] Mais um minuto. (Dulce saiu do banheiro, encontrou Christopher sentado na cama,
ainda pingava)
[Christopher] Pra que tanto escândalo?
[Dulce] Não quero que ela fique doente, só isso.
[Christopher] Não adianta você protegê-la desse jeito, ta sufocando a menina!
[Dulce] Diz isso porque não foi você que passou noites em um hospital cuidando dela!
[Christopher] Depois dou uma olhadinha ela, vem cá. (Dulce caminhou até ele sem vontade)
desfaz esse bico vai..
[Dulce] Acontece que eu demoro quatro anos pra educar essa menina a comer nas horas
certas, os alimentos certos, a não dar tudo que ela pede e você em um dia faz tudo que não
é para fazer! (Christopher sorriu e sentou Dulce em suas pernas)
[Christopher] eu vou tentar não fazer mais isso, esta bom?
[Dulce] Ta.
[Christopher] Mais calma? (Beijando os ombros dela)
[Dulce] Só depois que você examinar ela.
[Christopher] Falei com a Luiza ontem a noite
[Dulce] O que ela disse?
[Christopher] Nada, mas vai fazer de tudo pra te jogar contra mim, eu fui sozinho ao
shopping hoje, acredita em mim?
[Dulce] Sim.
[Christopher] Como esta seu rosto? (observando uma das bochechas dela)
[Dulce] Ta bem.
[Christopher] Desculpa por tudo.
[Dulce] Sei que não tem culpa.
[Christopher] Ta doendo?
[Dulce] Não, não foi forte.
[Christopher] Como foi o almoço com seu ex-namoradinho? (Dulce riu e beijou a bochecha
dele)
[Dulce] Foi divertido, fazia tanto tempo que não conversava com ele, tava com saudades.
[Christopher] É. Eu vi.
[Dulce] Ta com ciúmes?
[Christopher] Também pudera né Dulce! ‘Eu e Derrick namoramos no inicio da faculdade!’ ,
‘Se ele não tivesse namorada com certeza seria meu!’ (imitando a voz dela, Dulce riu)
[Dulce] Não sabia que ia ficar brabo.
[Christopher] Não, coitadinha! A gente nunca brigou por causa dele!
[Dulce] Achei que tivesse superado essa insegurança; que confiasse em mim.
[Christopher] Não confio nele.
[Dulce] Chris, Derrick é meu amigo.
[Christopher] Todos são teus amigos, todos de olham de baixo para cima, não tiram o olho
um único instante.
[Dulce] Chris...
[Christopher] Pensa que não viu o jeito que Alfonso, seu irmãozinho, te olha!
[Dulce] Chris, ele é homem, sou mulher. Também já te vi olhando para a bunda da Maite!
[Christopher] Eu?
[Dulce] É, você!
[Christopher] Você ta doida.
[Dulce] Ta, não vou discutir mais. Janta comigo e Sofia?
[Christopher] Tenho que ir ao Poncho, quero que ele converse com Luiza.
[Dulce] Nem fala o nome dessa coisa. (Christopher riu e mordeu o braço dela) Não morde,
fico toda roxa!
[Christopher] Posso beijar pelo menos? (Dulce riu e deu um selinho molhado nele)
[Dulce] Melhor tirar essa roupa, pode ficar doente. (Roçando os lábios no pescoço dele)
[Christopher] Dul, não provoca.
[Dulce] (sorriu) Não gosta? (desabotoou a camisa dele, Christopher deitou na cama e Dulce
se ajeitou sobre ele, beijaram-se com desejo, ele levantou a blusa dela até a cintura e alisou
a pele dela, Dulce intensificou o beijo e ele respondeu na mesma altura, desceu as mãos até
a calça e desabotoou, Christopher tirou as mãos dela e sorriu durante o beijo. Terminou de
tirar a blusa e se ajeitou por cima dela)
[Christopher] Te amo! (Dulce sorriu e continuou a beijá-lo)
[Sofia] Mããããããããããããããe! (os dois riram)
[Christopher] Acho que Sofia não quer a gente junto! (Dulce deu um beliscão na bunda dele
e sorriu)
[Dulce] Preciso tirar ela do banho.. Pega calcinha na primeira gaveta, um pijama apeluciado
na ultima, da primeira porta. E o cobertor que esta sobre a cama (Christopher sorriu e foi
pegar o que Dulce havia pedido enquanto ela entrou no banheiro e enrolou a pequena na
toalha, secando-a com uma outra)
[Sofia] Fri frii fri fri fri ...
[Dulce] Sofia! Para de bater esse queixo! (Sofia riu e tossiu em seguida) Dói alguma coisa?
[Sofia] Não mamãe. (Christopher entrou no banheiro) mãe, você tem que dar banho no tio
Chris também, ele não pode ficar doente! (Os dois riram e beijaram a filha)
[Dulce] Tio chris consegue tomar banho sozinho, anjo.
[Sofia] Humm (ele mordeu o lóbulo da orelha dela e sussurrou no ouvido dela)
[Christopher] Consigo não. (Ela sorriu arrepiada)
[Dulce] O pijama Chris!
[Sofia] Calcinha antes mãe. (Dulce riu e Christopher lhe entregou uma calcinha rosa de
bichinhos, ajudou ela a colocar o pijama e enrolou a pequena no cobertor do ‘Pooh’)
[Dulce] Chris você vai molhar ela e o cobertor! (Ele não deu bola)
[Christopher] Aonde você quer ir, senhorita?
[Sofia] Quero assistir TV!
[Christopher] Então vamos (Christopher desceu as escadas e entrou na sala, deitou Sofia no
sofá e deu um beijo na cabeça dela, dulce assistia a cena emocionada) Amanha eu te levo no
colégio pode ser?
[Sofia] Vai almoçar comigo também?
[Christopher] Não vou poder, mas no final de semana a gente pode brincar o que acha?
[Sofia] Pode ser!
[Christopher] Então combinado. (Sofia sorriu e abraçou Christopher, ele a apertou com
carinho)Melhor eu ir, obedece sua mãe.
[Sofia] Sim senhor! (Christopher deu um ultimo beijo na cabeça dela e foi até Dulce que
estava encostada na porta com o rosto molhado, porem deixando transparecer um sorriso
sincero, Christopher a abraçou)
[Dulce] Você ta me molhando ..
[Christopher] Eu disse que precisava de um banho (Dulce riu e beijou o peitoral nele) Eu
tenho que ir.
[Dulce] Obrigada por ter ficado com ela essa tarde (soltaram-se do abraço sorrindo)
[Christopher] Queria ficar mais tempo, mas não tenho compromisso com Poncho..
[Dulce] Tudo bem, sei que esta fazendo isso por nós!
[Christopher] Te amo! E não precisa chorar, daqui alguns dias estarei aqui com vocês duas!
[Dulce] Espero tanto por isso! (Christopher tocou a testa dela com os lábios) O que você
quer jantar amanha?
[Christopher] Amanha?
[Dulce] É, Derrick quer falar contigo..
[Christopher] Ah! Sim. Faz salmão pra mim?
[Dulce] Claro que faço!
[Christopher] Não esquece que o Derrick é diabético. Me acompanha até a porta? (Dulce
assentiu e passou a mão pela cintura dele, caminharam até a porta) te ligo mais tarde.
[Dulce] Eu vou esperar. (Christopher deu um selinho demorado e abriu a porta)
[Christopher] Te amo (Deu as costas e foi embora, Dulce fechou a porta com um sorriso de
orelha a orelha)

Luiza estava sentada na sala quando Christopher entrou sorrindo.


[Luiza] Onde estava?
[Christopher] Com a minha filha. (Luiza resmungou algo, ele ignorou) Esta pronta?
[Luiza] Já são quase oito horas! O que faz todo molhado e sujo? (Christopher subiu sem dar
mais explicações, tomou uma ducha e se vestiu. Em alguns instantes já estavam em frente a
porta do apartamento de Alfonso, tocaram a campainha e não demorou para que abrissem a
porta
[Alfonso] Chris! Achei que não vinha mais!
[Christopher] Tive um imprevisto, me desculpe
[Alfonso] Sem problemas. (Deu espaço para que Christopher entrasse e viu Luiza) Luiza.
[Luiza] Alfonso.
[Alfonso] Poncho (cumprimentando-a com dois beijinhos, entraram e fecharam a porta)
Sintam-se a vontade, querem tomar alguma coisa?
[Luiza] Não, obrigada.
[Alfonso] Me acompanha no whisky, Chris?
[Christopher] Sim... (Enquanto preparava os copos conversava com Luiza)
[Luiza] Foi você que decorou o apartamento, Alfonso?
[Alfonso] Poncho. (Sorriu para ele e continuou observando o ambiente)
[Alfonso] Não, foi a Dulce. Só paguei pelos moveis e pintura. (Luiza fez cara de quem não
gostou Christopher balançou a cabeça negativamente)
[Luiza] Você e Dulce são muito amigos?
[Alfonso] Quase irmãos, desde que entrei na sala simpatizei com ela.
[Luiza] Humm, você morava com ela na Suíça não é?
[Alfonso] Sim, quando Sofia nasceu fui para lá ajudar cuidar da pequena (olhando para
Christopher)
[Luiza] Eram namorados?
[Alfonso] Trabalha com o que? (Christopher não gostou da troca de assunto, procurou não
olhar para Alfonso)
[Luiza] Administro um laboratório de medicamentos em Monterrey.
[Alfonso] É um pouco longe... (entregando o copo de whisky a Christopher e sentando-se no
sofá aposto ao casal)
[Luiza] Eu vou toda segunda e volto na sexta, não gosto de ficar longe de casa (passando a
mão pelo joelho do marido e sorrindo para ele que apenas levou o copo a boca, saboreando
a bebida)
[Alfonso] E faz o que hoje aqui (em tom de brincadeira)
[Luiza] Tive que ir ao medico, por isso não fui. (sorrindo)
[Alfonso] Esta doente?
[Luiza] Estou grávida, Chris não te falou? (surpresa)
[Alfonso] Ah! Me desculpe. Esta de quantos meses?
[Luiza] Dois, fiz ultra-som ontem.. (o telefone tocou no mesmo instante)
[Alfonso] Perdão, não demoro. (pegou o telefone sem fio e foi para cozinha) Alo?
[Dulce] Poncho... Me ajuda!
[Alfonso] Dul? (ela chorava desesperada) Dulce fala comigo!
[Dulce] A Sofia...
[Alfonso] O que foi???
[Dulce] Não para de tossir, a febre ta aumentando. Não sei o que fazer!
[Alfonso] Primeiro se acalma, você ta com ela?
[Dulce] Não, ela esta no meu quarto.
[Alfonso] Deu alguma coisa pra ela tomar?
[Dulce] Dei um antitérmico, mas a febre não baixa.
[Alfonso] Dulce se acalma!
[Dulce] Não consigo, ela ta chorando de dor.
[Alfonso] Ela disse onde dói?
[Dulce] No tórax...(Uma ruga de preocupação tomou a testa de Alfonso)
[Alfonso] Sei, eu não posso sair agora. To conversando com Luiza e Chris. Há quanto tempo
deu o remédio?
[Dulce] Desde que percebi que ela estava com febre, faz uma hora e meia.
[Alfonso] De um banho nela, se a febre não baixar em duas horas me ligue novamente.
Pequena, não fique tão nervosa.
[Dulce] Não quero ver minha filha sofrendo, só isso!
[Alfonso] Te garanto que nada vai acontecer a ela, é só uma virose!
[Dulce] Deus te ouça.
[Alfonso] Eu preciso desligar. Te amo baixinha
[Dulce] Eu também poncho. Beijos.
[Alfonso] Outro. (Alfonso desligou o telefone e apoiou as mãos sobre a mesa, soltou um
suspiro preocupado) Se essa menina estiver com pneumonia outra vez a Dulce morre... (não
conseguia para de pensar na possibilidade de Sofia estar doente, respirou fundo e se virou,
Christopher estava com uma cara péssima. Preocupação, raiva e ciúmes se misturavam)
[Christopher] Era a Dulce.
[Alfonso] Chris...
[Christopher] E eu ainda tento me enganar que vocês dois nunca tiveram nada.
[Alfonso] Quando você vai entender que passado é passado?
[Christopher] Quer dizer que já teve algo com ela? (Alfonso se calou e olhou para os
armários)Responde!
[Alfonso] Sim. Já tivemos algo. (Christopher cerrou os olhos e punhos)
[Christopher] Quando?
[Alfonso] Faz uns três anos, mas é passado. Não importa.
[Christopher] Você a ama?
[Alfonso] Amo. Mas não do jeito que pensa. Dulce é minha irmã!
[Christopher] Claro, como se irmãos transassem.
[Alfonso] Vamos voltar. (Christopher o segurou)
[Christopher] Tiveram alguma coisa enquanto eu a namorava?
[Alfonso] Ta doido? Lógico que não! Eu e Dulce nunca faríamos uma coisa dessas contigo!
[Christopher] O que ela queria?
[Alfonso] Nada... Nada.
[Christopher] Sofia esta doente. Eu ouvi você falando em pneumonia.
[Alfonso] Pensei alto, mas pela descrição da Dulce não é! Resfriado comum, chris. Sabe
muito bem que qualquer ventinho e ficam doentes.
[Christopher] Porque esta tão preocupado?
[Alfonso] Chris não é nada.
[Christopher] Poncho...
[Alfonso] Sofia tava tossindo um pouco.
[Christopher] Porque ela não me ligou?
[Alfonso] Não sei. Não queria te preocupar...
[Christopher] Claro, ela tinha que recorrer ao irmãozinho dela.
[Alfonso] Chris, por favor.
[Christopher] Tenho certeza que a vê mais do que uma amiga
[Alfonso] Sabe muito bem o que sinto por ela.
[Christopher] Depois de hoje tenho muito mais duvidas.
[Alfonso] Continua o mesmo idiota de sempre! Não é mais um adolescente pra continuar
esse ciúme sem fundamento!
[Christopher] Sem fundamento? Você dorme com a mulher que eu amo e não tenho motivos
para ter ciúmes?
[Alfonso] Pense o que quiser, mas eu sempre a vi como amiga independente do que tenha
acontecido (Christopher ainda não conseguia acreditar, primeiro ouve um ‘Eu te amo’ e
depois que um de seus melhores dormiu com sua amada, ria incrédulo)
[Christopher] Porque ela não confia em mim?
[Alfonso] Porque talvez não mereça.
[Christopher] O salvador da grávida desamparada falando...
[Alfonso] Hey! Meça suas palavras!
[Christopher] Que inferno porque vocês dois são tão amigos?
[Alfonso] Não te preocupa, to em outra! Amo a Dulce como minha irmã caçula! Não quero
roubar seu papel como namorado e pai. Quero vocês dois juntos e felizes e que cuide bem
da minha pupila (Christopher sorriu, às vezes nem ele entendi porque tanto ciúmes) vamos
resolver o seu problema! (Alfonso saiu da cozinha seguido de Christopher, sentaram-se no
Sofá e continuaram a conversar)
[Alfonso] Voltando a sua gravidez... Chris me falou que estava com um problema.
[Luiza] Problema? Esta tudo ótimo, bebe esta muito bem, estamos muito felizes, não é
amor?
[Christopher] (impaciente) Luiza... Você não esta grávida.
[Luiza] Eu não vou mais discutir, te mostrei os testes e deram positivos!
[Christopher] Fomos a obstetra ontem, vi o ultra-som, não há bebe! Você não esta grávida!
[Luiza] Poncho, desculpa.
[Alfonso] Chris, será que pode nos deixar a sós?
[Christopher] Sair? Sim, claro (Saiu para a varanda sentou na cadeira que lá havia, olhou
para o celular varias vezes, precisava saber noticia da pequena, Alfonso não pareceu nem
um pouco convincente ao dizer que era um resfriado comum, caminhou de um lado para
outro por alguns instantes, resolveu telefonar para acalmar a inquietação no primeiro toque
o telefone já havia sido atendido)
[Dulce] Alo?
[Christopher] Como Sofia esta?
[Dulce] Continua com febre, já fiz o que me pediu.
[Christopher] Dulce, é o Chris.
[Dulce] Desculpa, pensei que fosse o poncho.
[Christopher] O que ela sente?
[Dulce] Aponta para o tórax, tem dor de cabeça.O que eu faço?
[Christopher] Calma, poncho ta conversando com Luiza, logo que ele acabar eu vejo vocês
duas.
[Dulce] Vai demorar?
[Christopher] Não sei. Tenta dormir...
[Dulce] Não consigo.
[Christopher] Me escuta Dulce, passei a tarde com minha filha, é só um resfriado, vai deitar.
[Dulce] Tem certeza?
[Christopher] Claro que tenho, quando eu chegar examino ela.
[Dulce] Ta, eu vou deitar.
[Christopher] Qualquer problema me liga?
[Dulce] Ligo.
[Christopher] Beijo.
[Dulce] Outro. (Christopher continuou inquieto, dulce parecia bastante nervosa e
preocupada. Tentou afastar qualquer pensamento ruim que lhe ocorresse, as vezes olhava
para a lua esperando o tempo passar. Alfonso e Luiza conversavam calmamente)
[Alfonso] Luiza, quando temos uma vontade muito grande de alguma coisa, nossa mente
trabalha a favor disso. Falei com sua obstetra hoje, me contou sobre sua gravidez, eu vi o
ultra-som, não gostaria de falar isso, mas não existe bebe nenhum.
[Luiza] É impossível, fiz quatro testes e deram todos positivos!
[Alfonso] É ai que eu quero chegar.. Cada pessoas responde de uma maneira as frustrações,
insegurança enfim a qualquer sentimento. Sei que gosta do Chris e faria de tudo para que
ele ficasse ao seu lado, inconscientemente você criou essa gravidez para poder aproximar
mais vocês dois. Sabemos que o Christopher ainda ama a Dulce, esta insegura, não quer que
ele te deixe. Entende o que estou dizendo?
[Luiza] Eu .. mas
[Alfonso] Você só esta querendo defender o que é seu, não se culpe por isso!
[Luiza] Queria tanto estar no lugar dela! Tenho tanta raiva, por que ela tinha que aparecer
mais um vez, já me tirou ele quando era mais nova, porque agora? Por quê?
[Alfonso] Já parou para pensar que ele não é a pessoa certa pra ti?
[Luiza] Não acho que existe pessoa certa.
[Alfonso] As vezes estamos tão apegados a alguém que não vemos as outras pessoas que
estão por perto, tente se desligar dele, me contou que é ciumenta.
[Luiza] (sorriu) É, um pouco.
[Alfonso] Toda vez que sentir ciúmes, faça outra coisa, se distraia, você acaba sufocando ele.
[Luiza] Eu tenho tanto medo de perder ele. Pediu o divorcio
[Alfonso] E o que disse?
[Luiza] Estou tão triste com isso. Não consigo tocar no assunto.
[Alfonso] Eu sinto muito. O que vai fazer?
[Luiza] Estou tão triste com isso. Não consigo tocar no assunto.
[Alfonso] Eu sinto muito. O que vai fazer?
[Luiza] Não quero me separar.
[Alfonso] Você o ama. (Luiza assentiu) faria de tudo para vê-lo feliz.
[Luiza] Claro!
[Alfonso] Se a felicidade estiver ao lado da Dulce? (Luiza baixou os olhos e algumas lágrimas
caíram)
[Luiza] Não quero ficar longe dele.
[Alfonso] Sei que é difícil. Tenho certeza que a separação fará bem para você e para ele.
[Luiza] Sei que a gente só briga, mas não é motivo pra ele me deixar.
[Alfonso] Ele sente muito carinho por você, mas não te ama.
[Luiza] Eu vou pensar sobre isso, não quero que ele me deixe, mas não quero privá-lo de ser
feliz com filha. Mas o meu bebe também precisa dele. (Alfonso sentou no mesmo sofá que
ela)
[Alfonso] Lembra do que eu te expliquei. Esse bebe e os sintomas da gravidez são coisas da
sua mente, nada é ‘real’. Me conte sobre a vida de vocês (Luiza respirou fundo então
começou)
[Luiza] Parece que o Chris não gosta de mim, ele foi tão frio quando disse que ia pedir o
divorcio, às vezes eu acho que também preciso disso, mas quando estou longe sinto tanta
falta. Sinto saudades dos primeiros meses do nosso casamento, sei que ele pensava na
Dulce, mas me contentava com a amizade que mantínhamos, durantes os seis primeiros
meses nunca tivemos qualquer atitude mais intima, embora eu quisesse só estaria junto dele
se me procurasse, sei que ele se deitava comigo e pensava nela, mas o importante era ter
ele por perto. (Sorriu tristemente) engravidei alguns meses depois, mas nunca consegui
passar do primeiro mês... Ele sempre se mostrou compreensivo. Nosso casamento ia muito
bem até inicio do ano passado quando descobri que ao invés de viajar para o México {viso
que viviam na França} ele ia para Zurique procurar ela. Depois disso não consegui mais me
controlar, às vezes eu até seguia ele, parei depois que ele saiu de casa por uma semana e
não deu noticias. Eu não sou feliz com ele, tive momentos de alegria, mas eu tento criar uma
imagem não é verdadeira(Alfonso escutava atendo)
[Alfonso] Tem certeza que quer continuar casada com ele?
[Luiza] Não.
[Alfonso] É algo que só você vai poder decidir, mas cedo ou tarde ele vai ficar com ela. Não
sofra mais que o necessário.
[Luiza] Obrigada pela conversa. Adorei te conhecer (abraçando ele) chris me contou que
vocês estudaram juntos, qual sua especialidade?
[Alfonso] Psiquiatria.
[Luiza] Ta explicado porque da paciência (sorriu) A filha da Dulce é linda! (Observando o
grande quadro na parede oposta)
[Alfonso] Também acho, tenho adoração por essas duas!
[Luiza] Eu percebi, muito linda as fotos indicando os porta retratos em cima da estante.
(Alfonso sorriu e olhou para os porta-retratos, logo viu uma foto que lhe chamou atenção,
afastou qualquer pensamento e voltou a olhar para Luiza.)
[Alfonso] Talvez vá ficar incomodada com o que vou falar.. (Luiza fez sinal pra que ele
prosseguir) Sofia esta com febre e Dulce não esta bem.. sei que é quase jogar o seu marido
nos braços dela, mas tenta compreender que a pequena esta doente, não brigue com ele se
caso ele tiver que passar a noite cuidando da filha.
[Luiza] Esta me pedindo algo impossível.
[Alfonso] Confie na Dulce, ela é uma boa pessoa e seria incapaz de ficar com se sabe que
estão casados.
[Luiza] Vi o modo que trata a pequena hoje a tarde, ele é o pai perfeito. Tudo que um dia
sonhei pra mim. Vou fazer por ele e pela menina. (levantando-se) acho melhor ir.
[Alfonso] Espero que tenha entendido tudo que te expliquei e que tome a decisão certa.
[Luiza] Eu vou pensar. (sorriu levemente) Chris?
[Christopher] Hum?
[Luiza] Vamos. (Christopher levantou-se da cadeira, entrou na sala, os três caminharam até
a porta. Christopher abraçou Alfonso)
[Alfonso] Espero ter te ajudado (sem que Luiza escutasse)
[Christopher] Obrigada, tenho certeza que sim. Confio em você! (Alfonso sorriu. Luiza o
olhou com uma expressão aliviada)
[Luiza] Adorei a nossa conversa, apareça pra me visitar!
[Alfonso] Eu vou. (sorrindo, despediu-se dela com dois beijos no rosto e fechou a porta,
tomou um banho, deitou na cama a ligou a TV, programou o ‘timer’, em pouco tempo já
havia adormecido.)
Christopher estacionou o carro na garagem de sua casa, não trocou uma única palavra com
Luiza durante o trajeto, saiu do carro e correu em direção a casa de Dulce. Tocou a
campainha varias vezes, mas ninguém parecia estar em casa, estava quase desistindo
quando a luz da área externa acendeu, Dulce abriu a porta estava sonolenta, Christopher
entrou e fechou a porta.
[Christopher] Sei que demorei. Como ela esta?
[Dulce] A febre continua alta. (Christopher abraçou Dulce e juntos subiram para o quarto, ela
acendeu o abajur do lado oposto a Sofia. Examinou a filha, preferiu não dar não falar nada)
[Christopher] Se troca que vou levá-la ao hospital.
[Dulce] (alterada) O que ela tem?
[Christopher] Não grita e faz o que te pedi. O que ela ta vestindo?
[Dulce] Aquele pijama que você pegou e uma blusa de lã
[Christopher] Ta, cadê as chaves do seu carro? (pegando dentro da bolsa entregando a ele.
Christopher enrolou Sofia na coberta e a pegou no colo) te espero no carro.
[Dulce] Não vai me falar o que ela tem? (Christopher ignorou e saiu do quarto, Dulce vestiu
a primeira roupa que encontrou, pegou mais um cobertor e desceu até o carro, Sofia estava
deitada no banco de trás, colocou a cabeça da filha sobre suas pernas e cobriu a pequena,
saíram em direção ao hospital. Entraram na emergência, Dulce preencheu a ficha enquanto
Christopher desapareceu pelos corredores, caminhavam na sala de espera de um lado para
outro, os minutos demoravam uma eternidade para passar, sentou e levantou varias vezes,
qualquer revista era desinteressante demais para prender sua atenção, encostou a cabeça no
sofá e acabou dormindo.)
[Christopher] Dul? (Dulce acordou assustada)
[Dulce] Já podemos voltar para casa?
[Christopher] Eu tive que internar ela
[Dulce] (assustada) Você o que?
[Christopher] Calma Dulce, só por essa noite, quero que fique em observação.
[Dulce] Não acredito. O que ela tem?
[Christopher] Nada de grave. Vou te levar pra casa depois volto.
[Dulce] Não quero ir.
[Christopher] Dulce...
[Dulce] Quero ver ela. (Christopher estendeu a mão para Dulce que imediatamente foi pega,
ela se levantou e os dois andaram até o quarto, entraram sem fazer barulho, Dulce se
aproximou da cama e segurou a pequena mão) Ela tem mesmo que ficar?
[Christopher] Ao meio dia ela ta liberada. (abraçou Dulce por trás e apoiou a mão sobre a
dela) ela ta bem, só quis segurar por causa febre.
[Dulce] Não esta me escondendo nada? (Christopher riu)
[Christopher] Esqueceu que é medica também?
[Dulce] Não costumo pensar como uma quando minha filha esta doente. Como foi lá no
poncho?
[Christopher] Em partes foi bom..
[Dulce] Porque em partes?
[Christopher] Poncho conversou com Luiza, acho que ela entendeu que não esta grávida. E ..
[Dulce] E?
[Christopher] Outro dia conversamos melhor sobre isso.
[Dulce] Algum problema?
[Christopher] Não quero falar sobre isso agora. Tem certeza que quer ficar?
[Dulce] Nem morta eu largo dela. (beijando a testa de Sofia, Christopher a puxou para o
sofá, sentaram-se e dulce apoiou a cabeça no tórax dele)
[Dulce] Que bom que esta com nós!
[Christopher] Também acho isso bom (brincando com as mechas ruivas) falei com advogado
hoje de manha, já entrei com o pedido.
[Dulce] Estou tão ansiosa pra ter você comigo.
[Christopher] Também estou, quero passar os dias e as noites com vocês.. Recuperar o
tempo que perdi!(Dulce sorriu e beijou o queixo dele)
[Dulce] Melhor desmarcar o jantar com Derrick. (Christopher sorriu)
[Christopher] Concordo. Nós três podíamos jantar juntos, depois eu coloco minha pequena
pra dormir, assistimos um filme e... (Dulce sorriu)
[Dulce] E...?
[Christopher] Podíamos dormir juntos.
[Dulce] Chris!
[Christopher] Não ta com saudades? (brincando com as mechas ruivas)
[Dulce] É lógico que estou, mas tem a Sofia. Não acho que ela não vai interromper.
[Christopher] Da pra tentar. (Dulce sorriu)
[Dulce] Posso pensar na sua proposta! Mas de qualquer forma você janta com nós!
(Christopher beijou a cabeça dela que levantou e pegou um cobertor no armário) Posso
dormir? (Christopher sorriu, Dulce sentou no sofá, acomodaram-se nos braços do outro e
adormeceram)

Alfonso acordou estava escuro, tentou dormir, mas alguma coisa o deixava ansioso, sabia
perfeitamente de quem se tratava aquilo o deixava sem saber o que pensar, dias a trás a via
como uma menina e ao correr os olhos pela foto no porta-retrato se deu conta de que ela
nunca foi a “criança” que ele sempre pareceu ver, riu sozinho. Levantou-se tentando tirar
aquelas idéias do pensamento, seria loucura começar a se apaixonar aos 30 anos de idade,
não. não. Aquilo era demais e muito complicado. Alfonso nunca pensou em casamento, no
Maximo alguns namoros de curta duração, gostava de aproveitar a vida sozinho. Tomou um
banho, mas não havia jeito de tirar ela do pensamento. “Porque isso agora” saiu do banheiro
e olhou pela janela, o sol mostrava os primeiros raios tímidos atrás da montanha. Foi até a
sala ligou a TV e o DVD, colocou o CD no aparelho e se acomodou no sofá. As imagens do
vídeo passavam e a cada cena ele ria, por vezes olhava com mais atenção para Ela, todos
pareciam tão novos e imaturos, quem diria que Christopher e dulce não se casariam? E Maite
e Christian estavam noivos, que Derrick e Anahí finalmente tomassem jeito. E que ele
finalmente sentisse que Ela era mais que uma amiga! Foi tirado de seus devaneios pelo
telefone que tocava.
[Alfonso] Alo?
[Dulce] Poncho, sou eu.
[Alfonso] Bom dia linda! Como Sofia esta?
[Dulce] A febre esta baixando, mas Christopher achou melhor interná-la.
[Alfonso] Internada? Ela ta bem?
[Dulce] Sim, só estava com febre alta, ta com 37 agora, tem alta ao meio-dia.
[Alfonso] Porque não me avisou, teria passado a noite contigo.
[Dulce] Chris ficou comigo.
[Alfonso] Hum... Em que hospital estão?
[Dulce] Nossa Senhora de Guadalupe.
[Alfonso] Em quinze minutos chego!
[Dulce] Poncho... (Dulce não conseguiu terminar a fala, Alfonso desligou o telefone, comeu
uma maça, escovou os dentes, pegou as chaves do carro e foi em direção ao hospital)
Christopher estava ao lado da filha, acariciava as mãozinhas da pequena, mal dormiu
durante a noite, passou as horas pensando em Sofia e Dulce, a cada movimento da menina
ele levantava do sofá sem acordar Dulce e observava a filha.
[Dulce] Poncho esta vindo (desligando o celular)
[Christopher] Hum.
[Dulce] Você vai ficar com nós?
[Christopher] Sim, liguei para Marisa transferir as consultas, só preciso examinar um
paciente.
[Christopher] Eu vou agora e quando Poncho chegar eu volto (Dulce sorriu)
[Dulce] Porque é tão ciumento?
[Christopher] Conversaremos sobre isso outro dia.
[Dulce] Que humorzinho heim!
[Christopher] Deve saber por quê.
[Dulce] Confesso que não imagino..
[Christopher] Você dorme com ele e... “Ótimo, Alfonso abriu a matraca!”
[Sofia] Mãe?
[Dulce] Oi meu amor! Dói alguma coisa? (segurando a mão de Sofia. Christopher analisava o
soro, mas às vezes desviava o olhar para as duas, e se dava conta de quão alegre estava por
ter as duas tão perto)
[Sofia] O que to fazendo aqui?
[Dulce] Ficou doentinha, mas ao meio dia já vai sair.
[Sofia] Ta doendo (ameaçando tirar a sonda do braço)
[Dulce] não meu amor, esse não pode. (tirando as mãos da pequena no braço)
[Sofia] Mas mãe...
[Dulce] Mas nada. Não quer tomar aquele remédio ruim né?
[Sofia] Não.
[Dulce] Então obedece a mamãe e fica quietinha. Ta com frio? (Sofia acenou, enquanto
Christopher pegava um cobertor ouviram batidas na porta) Entra (Logo a porta se abriu e
Alfonso surgiu sorrindo, mas preocupado)
[Sofia] Papito!
[Alfonso] Bom dia minha linda (Se aproximando da cama, Christopher cobriu a pequena com
cara de poucos amigos) trouxe uma coisa pra ti, se você me der um monte de beijos, te dou!
(Sofia riu, esticou os braçinhos em direção a Alfonso que se aproximou e deu um longo
abraço na pequena)
[Sofia] Vai passar a manha comigo papito?
[Alfonso] Você quer?
[Sofia] Queeeeeeeero! (Christopher olhou a cena com raiva) “Eu achei que ia ter uma bela
manhã em família!” O que trouxe pra mim? (Alfonso entregou a caixa a Sofia, ela
rapidamente rasgou o pacote e sorriu) Oba, chocolate! “Ele pode dar besteiras pra menina,
eu que sou o Pai tenho que me controlar” Christopher olhou para Dulce emburrado, ela se
aproximou e segurou a mão dele)
[Dulce] Vem, quero conversar. (puxando para fora)
[Christopher] Não quero ir
[Dulce] Por quê?
[Christopher] Não quero deixar ela sozinha com ele (olhando enciumado a cena de Alfonso e
Sofia brincando de ‘pedra,papel e tesoura’.)
[Dulce] Ahhh vamos Chris, ela é SUA filha e isso ninguém vai poder mudar, acredite, ela já te
ama! (Christopher sorriu e abraçou Dulce, e logo beijou os lábios dela)
[Sofia] Hey!
[Sofia] Dulce Mariaaaaa! (os dois separaram-se e olharam para Sofia, que ria com Alfonso,
Dulce e Christopher sorriram e se aproximaram. Alfonso cochichava algo no ouvido dela que
não parecia saber o que ele falava)
[Sofia] Quais são suas intenções com ela (Dulce e Christopher riram)
[Christopher] Bom, são as melhores possíveis, casar e te dar alguns irmãozinhos.
[Sofia] (sorrindo) Irmão?
[Christopher] É! você quer?
[Sofia] Quueeero, todas minhas amigas tem, menos eu! Quando eu vou ganhar? (os três
adultos riram)
[Christopher] Se você quiser podemos providenciar isso ainda hoje!
[Sofia] Vão me trazer ele hoje? (Christopher riu)
[Christopher] Isso vai demorar alguns meses, mas a gente te da um maninho sim (olhando
para Dulce e segurando a mão da filha, Alfonso sorriu, mas sentindo uma pontinha de
ciúmes)
[Dulce] Vamos Chris? Precisamos comer alguma coisa.. (Christopher olhou para Sofia e
Alfonso, não queria ir) vamos Chris.
[Christopher] Ta (saíram do quarto Christopher a abraçou pela cintura trocaram sorrisos e
foram até a lanchonete do hospital, sentaram-se em uma pequena mesa)
[Dulce] O que Poncho te contou?
[Christopher] Podemos falar sobre isso outro dia?
[Dulce] Você quem sabe, só queria te explicar.
[Christopher] Então... (Dulce respirou fundo e segurou forte na mão dele)
[Dulce] eu e Poncho ficamos juntos uns dois meses, tentamos alguma coisa, nunca amei ele
e nem ele a mim, não da forma que esta pensando, mas foi o suficiente pra acharmos que
podemos dar uma família de verdade a Sofia, ele foi maravilhoso o tempo inteiro, não digo
como Homem, mas como pessoa, me ajudava e tava lá pra me apoiar em tudo que eu
precisasse.
[Christopher] Quando quem deveria estar lá era eu!
[Dulce] Não! Quer dizer sim, mas a culpa foi inteiramente minha não ter te contado.
[Christopher] E porque acabou?
[Dulce] Porque eu só pensava em você. (Christopher deixou um sorriso sincero tomar conta
de seus lábios e acariciou a face de Dulce com o polegar) e conhece Poncho, nunca quis
casar! Não sei por que tem tanto ciúmes..
[Christopher] Talvez porque confie mais nele do que em mim.
[Dulce] São confianças diferentes, sempre foi assim. Tinha coisas que você não confiava a
mim e sim a Any. E não me importava! (Christopher gargalhou)
[Christopher] Ahhh se importava sim, lembra do dia que pensou que eu esta tendo um
casinho com ela?
[Dulce] Mais foi só uma vez.
[Christopher] Mentirosa, as vezes era mais ciumenta que eu.
[Dulce] Ta, ta! (Christopher deu um selinho nela. Comeram qualquer coisa e voltaram para o
quarto, Alfonso dava comida para Sofia) “Eu que tinha que dar!”
[Christopher] Poncho pode deixar que eu dou. “Só porque é o pai verdadeiro acha que eu
não posso cuidar dela”
[Alfonso] Não se incomode Chris, já estou acabando. “Eu sou o Pai, não você.”
[Christopher] Eu dou, você tem que atender seus pacientes não tem? “Abusado! Dulce tem
que... Cala boca Poncho!”
[Alfonso] Eu transferias 3 primeiras consultas “Não acredito que ele fez isso, vai ficar
incomodando a manha inteira”
[Christopher] Já ta na sua hora, pode ir. “Só saio daqui quando a Sofia pedir!”
[Dulce] Hey vocês dois! Pra fora, JÁ!! (Dulce olhava furiosa para os dois, não mencionaram
uma única palavra, Alfonso deixou o prato de comida sobre a mesa e saiu atrás de
Christopher. “Eu vou ter muito problema com esses dois!” sorriu sozinha,pegou o prato e
alimentou Sofia)
[Christopher] Você podia ter deixado eu dar comida pra ela!
[Alfonso] Porque, se eu já tava dando?
[Christopher] Porque eu nunca fico com ela.
[Alfonso] Desde que você apareceu eu também não.
[Christopher] Mas é lógico que tenho que ficar mais tempo, sou o pai biológico.
[Alfonso] Que pai biológico! O pai de criação é mais importante!
[Christopher] Ela não cresceu por inteiro ainda, só tem quatro anos, então daqui a alguns
anos vou ser considerado pai de criação e biológico.
[Alfonso] Eita coisa ciumenta!
[Christopher] Você não, não me deixou terminar de alimentar ela!
[Alfonso] Hey não fui eu, foi a Dulce! (Christopher e Alfonso se olharam emburrados e
voltaram para o quarto)
[Dulce] O que fazem aqui?

[Christopher] Viemos.... Er...


[Alfonso] Ficar!
[Dulce] Pois podem voltando, brigados e emburrados vocês não ficam perto de nós! Vai!
Adios, bye, tchau. Hasta la vista, au revoir, até logo! . (Dulce ameaçou levantar da cama e os
dois saíram, ela riu.) Como esta se sentindo? (beijando a testa da filha)
[Sofia] Quero ir embora!
[Dulce] Espera mais um pouquinho?
[Sofia] Ta.
[Dulce] Tio chris vai ficar com nos hoje, o que acha?
[Sofia] A gente pode brincar na chuva mãe?
[Dulce] Não, meu amor.
[Sofia] Por quê?
[Dulce] Porque se ficar na chuva vai ter que voltar pra cá. Hoje a gente pode colocar o
colchão em frente a lareira e brincar lá o que acha. Podemos assistir filme!
[Sofia] Sóooooooo siiiiiiii foooooooooooor procurandooooo neeeeeemoooooooooooooooooo,
eu adooooooro faaaalarrrrr baleiêêêês (Dulce riu)
[Dulce] O que quer jantar?
[Sofia] Quero batatinha-frita!
[Dulce] Posso fazer uma sopinha pra ti?
[Sofia] Só se for de letrinhas.
[Dulce] Então combinado!

Os três chegaram ao condomínio depois de ter passado na farmácia, passaram as horas


juntos apenar curtindo o dia em família. Sofia não tinha mais febre, o que aliviou Dulce, o sol
já não irradiava luz. A noite era fria Dulce preparava a janta enquanto Christopher e Sofia
brincavam de “Jogo da memória” no colchão em frente a lareira. Estar junto com as duas
mulheres de sua vida era tudo o que Christopher mais desejou quando ela lhe contou sobre a
paternidade, enquanto brincavam ele a observava, era incrível com uma pessoa tão pequena
conseguia causar tanta felicidade. Continuaram em frente a lareira até Dulce chamar.
[Dulce] Sofia, chris, janta ta pronta! (Sofia vinha montada nas costas de Christopher)
[Sofia] Vai cavalinho (Christopher colocou Sofia na cadeira da ponta e sentou-se em frente a
Dulce que esfriava a sopa)
[Dulce] Pronto meu amor, pode comer.
[Sofia] Quero que o tio Chris me de comida! (Christopher sorriu alegre e pegou a colher,
alimentando a filha) Amanhã eu tenho que ir a escolinha?
[Dulce] Não sei, seu pai... (Christopher e Dulce trocaram olhares nervosos)
[Sofia] O que tem meu pai?
[Dulce] Nada meu amor, mamãe lembrou dele agora.
[Sofia] Você não vai me contar? (Christopher continuava alimentando a pequena)
[Dulce] Vou meu amor, lembra que eu te falei da hora certa? (Sofia assentiu) Então, espera
mais um pouco. (Continuaram a jantar em silenciou, cada um com seu pensamento e
solução para o problema. Recolheram a louça e foram até a sala, Christopher e Sofia
brincavam, Dulce tinha uma pontinha de preocupação da testa, logo desapareceu quando
Sofia lhe deu um abraço)
[Sofia] Vamos assistir filme, mãe? (sorriu e apertou as bochechas da filha)
[Dulce] Vamos meu amor.
[Sofia] Eu ligo mãe! (arrastando a coberta amarela do ‘Pooh’)
[Dulce] Liga então. (sentou ao lado de Christopher e escorou a cabeça no peito dele,
Christopher cobriu os corpos dos dois com um edredom e beijou a cabeça dela) Desculpa?
[Christopher] Vamos esquecer isso, por hoje. Não acho que seja hora de contar pra ela.
(Dulce beijou a mão dele e sorriu. Sofia se atirou nos braços de Dulce. O filme iniciou)
[Dulce] Ela pode ir para escola amanha?
Melhor ficar mais um dia em casa.
[Sofia] Silencio vocês dois, quero assisti o filme! Que saco viu! (Christopher e Dulce
trocaram risos e alisaram os cabelos da filha. a pequena assistia o filme concentrada.
Christopher trouxe Dulce para mais perto de alisou a barriga dela por dentro da blusa, sorriu
ao sentir o corpo dela trêmulo)
[Dulce] Chris...
[Sofia] Xiiiito vocês dois, parece criança! (Seguram o riso, ele continuou acariciar o corpo
dela , roçou os lábios pela nuca de Dulce que fechou os olhos e suspirou, percorreu todo o
pescoço dela com leves beijos até chegar a orelha)
[Christopher] Te amo! (Dulce sorriu e levou a mão para trás passando a mão pelos cabelos
dele que continuava a brincar com o pescoço dela, as mãos que percorriam a barriga
chegaram até o seio dela, a cada toque ela gemia baixinho. Continuaram com a ‘brincadeira’
o filme inteiro, já não agüentavam mais, precisam ter o corpo do outro o mais próximo
possível. Filme acabou e Sofia gritou)
[Sofia] Maaaae, maaaae. Mãe, quero um ‘Nemo’.
[Dulce] Você me pediu a ‘Dori’ semana passada, tem que escolher um dos dois...
[Sofia] Mas... (Christopher beliscou Dulce)
[Christopher] Eu te dou a ‘Dori’ e o ‘Nemo’! (Dulce olhou com reprovação, mas ao ver a filha
pulando sobre eles um sorriso se fez e beijou as bochechas de Christopher)
[Sofia] Mãe! O Victor pode dormir aqui no sábado?
[Christopher] Que Victor?
[Dulce] Victor Hugo, amiguinho da Sofia. Pode sim meu amor, mas primeiro preciso falar
com a mãe dele.
[Sofia] Ta. Mãe você continua aquela historia pra mim?
[Dulce] Tio Chris vai contar, pode ser?
[Sofia] Pooode
[Christopher] Então sobe aqui (Levantou e flexionou os joelhos próximo a poltrona. Sofia
subiu no sofá e pulou nas costas dele, os três subiram até o segundo piso entraram no
quarto da menina e Christopher a colocou na cama enquanto Dulce observava da porta)
antes me conta quem é Victor Hugo?
[Sofia] Ah, é um coleginha meu.
[Christopher] Sei. Você gosta dele?
[Sofia] (envergonhada) Sim.
[Christopher] Hum. Quero conhecer ele.
[Sofia] Quando você for na escolinha comigo te mostro ele. (Christopher sorriu)
[Christopher] Vamos lá, que historia quer ouvir?
[Sofia] ‘Cinderela’...
[Dulce] Tem livro na primeira gaveta. (Christopher olhou para porta sorriu, logo pegou o livro
e começou a ler)
[Christopher] Cinderela era uma moça muito bonita, boa, inteligente e triste. Os pais tinham
morrido e ela morava num castelo. A dona do castelo era uma mulher muito má que tinha
duas filhas: Anastácia e Genoveva. Borralheira, sozinha, fazia todos os serviços do enorme,
castelo (limpava, cozinhava, passava a roupa, arrumava) e nada recebia em troca. Seus
únicos amigos eram os ratinhos, os pássaros, um cavalo e um gato.(Sofia estava atenta a
historia, não mexia um único músculo, as vezes ria das caretas de Christopher) Certo dia, o
mensageiro do Rei passou pela cidade e informou que ele convidava todas as moças para um
baile, onde o Príncipe ia escolher a esposa. Genoveva e Anastácia brigaram, porque ambas
queriam ser a esposa do Príncipe. (Sofia sorriu)
- Eu também posso ir? - perguntou Cinderela.
- Só se tiver um vestido bonito e depois de acabar todo o serviço! - respondeu a dona do
castelo. Cinderela correu para o quarto, chorando, porque não tinha vestidos bonitos. Os
ratinhos e os passarinhos, que ouviram a conversa, fizeram um vestido para a amiga.
No dia do baile, quando a moça entrou no quarto, depois de trabalhar o dia inteiro, ficou
surpresa: (Christopher fechou o livro e sorriu) amanhã eu conto mais!
[Sofia] Mais um pedacinho...
[Christopher] Ta muito tarde para estar acordada, amanha tio conta!
[Sofia] Ta. (Christopher se aproximou para dar um abraço e Sofia colou no pescoço dele que
sorriu)
[Christopher] Te amo pequena. Dorme bem.
[Sofia] Você também, tio. (Chris beijou a testa dela, a cobriu com mais uma coberta desligou
a luz e saiu acompanhado de Dulce, voltaram para a sala e Christopher deixou o corpo
descansar na poltrona)
[Dulce] Vou buscar vinho.. (mordendo o lóbulo da orelha dela, Christopher fechou os olhos e
sorriu, Dulce foi até a cozinha, pegou duas taças e a garrafa sobre a mesa, abriu e voltou
para sala, serviu as taças, entregou uma a Christopher que sorveu o liquido)
[Christopher] Adorei a janta, já pode casar comigo. (Dulce sorriu e lhe deu um selinho
rápido)
[Dulce] Para com isso...
[Christopher] Não estava brincando quando falei aquilo pra Sofia.
[Dulce] Vamos com calma certo.
[Christopher] Como quiser (puxando-a para sentar em suas pernas)
[Dulce] Obrigada por ter cuidado dela! (apoiou a cabeça próxima ao pescoço dele)
[Christopher] Amo vocês! (Dulce bebeu do liquido e sorriu)
[Dulce] O que eu mais queria era ter você do nosso lado, ter você cuidando dela. Eu nem
acredito que isso ta acontecendo.
[Christopher] Pode ter certeza que de vocês não largo mais (Dulce o encarou enquanto
brincava com os cabelos AINDA revoltos dele. Dulce o beijou com suavidade, apenas
aproveitando o momento ao lado do amado, deixaram as taças na mesa ao lado sem
descolar os lábios, Christopher passou a mão pela fina cintura dela e levantou alguns
milímetros da blusa. Passou o indicador pela pele a mostra, percorreu o corpo dela com as
mão até chegar ao pescoço, afastou os cabelos desse lugar e passou os lábios quentes, dulce
sorriu e levou as mãos até o tórax definido. Apartaram os lábios e trocaram sorrisos.)
Dulce apoiou o corpo no ‘braço’ da poltrona acariciou o rosto e pescoço dele com o indicador,
olhavam-se intensamente, como se aquele olhar dissesse tudo, como se todos os erros do
passado pudessem ser esquecidos.suas bocas se aproximaram e o beijo que iniciou inocente.
Christopher apoiou as mãos no pescoço dela realizando movimentos desordenados com os
polegares deixou os lábios dela e desceu até o colo {pescoço} beijando e distribuindo leves
mordidas Dulce passou a mão pelo tórax dele e foi puxando a camiseta para cima, ele
ergueu os braços se livrando do pano branco, ela continuou acariciando o peitoral definido
dele e cada arrepio ela delicadamente arranhava o corpo dele Christopher deixou as mãos
deslizarem até os seios dela e a beijou com ardor, massageava aquela região por cima da
blusa, cada gemido Christopher intensificava mais os beijos e caricias Dulce desceu
vagarosamente as mãos pelo corpo dele chegando ate as coxas, passou a mão por aquela
região Christopher se excitou ainda mais, tirou a blusa de Dulce rapidamente, admirou os
seios dela e continuou as caricias. Dulce estava extasiada, apertou as coxas dele quando ele
brincou com os mamilos dela que gemeu e procurou o pescoço dele e acariciou com os
lábios, enquanto as mãos inquietas percorriam todo o corpo dele, chegou ao cós da calça e
passou a mão por ali, a ereção dele já era nítida, desabotoou a calça e mordeu o pescoço
dele, tentou se levantas mas Christopher a impediu, colocou as pernas dela sobre a poltrona,
passou a mãos pelo coxa vezes com pressão e as vezes apenas toques alternados, as
caricias aos poucos tornavam-se mais ousadas, passou a mão pela parte interna das coxas
subiu mais um pouco e encontrou a intimidade dela, passou a mão por ali. Dulce sentiu-se
nervosa, mordeu levemente o lábio dele e sorriu)
[Dulce] Te amo, te amo. (Christopher tirou o sutiã. Com uma mão brincava com os seios e
enquanto a outra segurava a nuca dela, abriu a calça e retirou com calma deixando a mão
percorrer a pele dela, fazendo caricias ousadas na parte interna da coxa, Dulce arranhou os
braços dele beijavam se com ardor. Ela levantou-se com ajuda tirou a calça dele, uniram as
mãos entrelaçando os dedos trocaram olhares Dulce sentou sobre as pernas de Christopher
encaixando os joelhos nas cochas, beijavam-se com volúpia suas mãos inquietas percorriam
pelo corpo alheio, Christopher encontrou as ‘tiras’ da calcinha e a despiu distribuindo
mordidas pelo corpo dela, tocou na intimidade de Dulce que soltou um gemido grave
Christopher a calou com um beijo intenso, ela delicadamente cravou as unhas no peito dele,
tirou a cueca box, era o ultimo empecilho que ali havia, ele abraçou ela pela cintura e foi
aproximando a intimidade dela da sua, com sutileza penetrou-a, soltaram um gemido alto
que logo foi abafado pelos beijos calorosos. A cada movimento sentiam que nada podia
separar eles dessa vez, que nenhuma outra pessoa os fariam sentir o que cada um
provocava no outro. Não se tratava apenas de sexo, era algo alem disso: Amor. Christopher
a segurou pelo quadril e intensificou os movimentos entre beijos alguns gemidos escapavam,
as mãos dela percorriam pelas costas e tórax dele, deixando um rastro vermelho. O desejo
era nítido os movimentos era intensos e a respiração ofegante, os gemidos ecoavam pela
sala seus corpos desejavam um ao outro. O calor invadiu seus corpos dulce arqueou cabeça,
seu corpo tremia, seu clímax havia chegado, ela o encarou e mordeu os lábios dele, apenas
aquele gesto e ele entendeu onde ela queria chegar, se concentrou para não ejacular soltou
um gemido alto que foi abafado com os beijos da amada que continuava a se movimentar
com pouca intensidade. Christopher passou a mão pelo corpo dela até chegar a intimidade
dela que estava intensamente molhada, sorriu e a deitou no colchão em frente a lareira que
ainda irradiava calor.)
[Christopher] Nunca me canso de ti, continua a mesa e isso me deixa ainda mais louco
(sussurrando no ouvido e massageando os seios dela) Amo você, amo tanto. (Dulce sorriu,
ele voltou a beijá-la com paixão, Afastou as pernas dela e a penetrou, Dulce enlaçou a
cintura dele com as pernas, Christopher iniciou movimentos leve e logo intensificou
beijavam-se com desejo, ainda tinha força para acariciar um ao outro, seus corpos suados
deslizavam . trocaram olhares apaixonados até junto chegarem ao ápice do prazer mais uma
vez. Gemeram alto, Christopher continuou os movimentos com pouca freqüência por mais
alguns instantes deitou sobre o corpo dela e riu feliz, beijou o seio dela. A respiração aos
poucos foi tornado-se normal e o coração ia desacelerando aos poucos. Dulce sorria
encantada e mexia nos cabelos dele.)
[Dulce] Estava com tanta saudade, você não imagina o quanto! (Christopher virou-se para
ela e lhe deu um selinho molhado)
[Christopher] Ah eu percebi sua safada! (dulce riu envergonhada) Também estava. Não via a
hora de ter você novamente. Te amo! (beijou o pescoço dela e voltou a deitar sobre o seio
dela)
[Dulce] (nervosa) Chris...
[Christopher] Fala
[Dulce] Não, nada. (Beijando a cabeça dele)
[Christopher] O que foi? Parece preocupada.
[Dulce] Você... Eu ... Esquecemos da camisinha...
[Christopher] Você não toma pílula?
[Dulce] Claro que não! Tomaria por quê?
[Christopher] Se acalma... (beijando os lábios dela)
[Dulce] Eu só não queria ser irresponsável outra vez.
[Christopher] Sofia é uma irresponsabilidade, (irritado) quer dizer que se voltasse os anos
não teria ela.
[Dulce] Ela é fruto de uma irresponsabilidade sim. Mas nunca pensei que ela foi um
erro.Sempre amei desde que descobri que estava grávida! Você e ela são as pessoas mais
importantes da minha vida. Amo vocês. Acho que um filho nessas circunstâncias não seria
uma boa Idéia. Você é casado, Sofia nem sabe que você é pai dela. Mas vou ficar muito feliz
em te dar outro filho, muito mesmo!
[Christopher] É? (sorrindo. Dulce apenas confirmou com a cabeça, beijaram-se com sutileza
e sem malicia)
[Dulce] Vou buscar um pijama .
[Christopher] Fica aqui!
[Dulce] Sofia acorda a noite.. (Christopher vestiu a cueca box e a camiseta, Dulce se enrolou
no cobertor e subiram para o segundo piso. Dulce colocou um pijama e foi ao quarto da filha,
Christopher cobria a pequena, ela se aproximou da cama) Vai trabalhar de manhã?
[Christopher] Não posso mais faltar, por quê?
[Dulce] Se voltar for pra casa ao meio-dia passa aqui pra dar uma olhadinha nela?
(Christopher sorriu e beijou a mão dela)
[Christopher] Não se preocupada, eu passo.
[Dulce] Obrigada (Beijou a cabeça dele, em seguida a da filha) Vamos? (Puxando
Christopher pela mão. Dulce pegou travesseiros e mais algumas cobertas desceram até a
sala e se acomodaram no colchão. Dulce estendeu a mão até a mesinha e pegou a taça de
vinho, Christopher roubou a taça e sorriu)
[Christopher] (irônico) Comprou em Veneza também?
[Dulce] Não, esse foi um que comprei quando você foi pra la, lembra?
[Christopher] Sei... Em Genebra
[Dulce] Uhum..
[Christopher] O que foi?
[Dulce] E se eu ficar grávida?
[Christopher] Escuta, se ficar pensando é pior, mas se estiver eu estou aqui. A gente ta
junto! Não vou te abandonaria por nada, por nada mesmo. Te amo, amo muito quero estar
ao seu lado, sempre. E acredito que Luiza não vá ser um empecilho em nossas vidas. (Dulce
sorriu)
[Dulce] Prefere menina ou menino?
[Christopher] Hum... vou amar do mesmo jeito os dois, mas gosto das meninas (Dulce riu,
consultou o relógio em seu pulso e virou-se para Christopher pegando a taça, sorveu uma
pequena quantidade e olhou para ele que a encarava serio)
[Dulce] O que foi?
[Christopher] Você não ta tomando remédio?
[Dulce] Er.. Esqueci!
[Christopher] Toma por conta própria?
[Dulce] Chris.. Não gosto de falar sobre isso.
[Christopher] Só estou perguntando por que me importo contigo ..
[Dulce] Não, foi Poncho que me receitou..
[Christopher] Fico mais tranqüilo.. (beijando a testa e tirando a taça das mãos dela e
colocando sobre a mesa. Dulce deitou de conchinha e Christopher deixou os braços
descansar sobre a cintura dela)
[Dulce] Boa noite lindo.
[Christopher] Boa noite (beijou a nuca dela. a ansiedade de estar definitivamente juntos
atrapalhava o sono. adormeceram pensando em tudo que poderia acontecer nas próximas
semanas.)
Dulce acordou com frio e quase fora do colchão, o fogo da lareira já havia apagado. Tentou
puxar as cobertas, mas o peso de Christopher impediu, olhou para o lado e não conteve o
sorriso.
[Dulce] Chris.. acorda
[Christopher] Dul, sei q não é domingo, mas deixa eu dormi mais um pouco (Christopher
nem abriu os olhos, Dulce riu, foi até o escritório e pegou a maquina, voltou a sala, e tirou
varias fotos)
[Dulce] Chris... A Sofia não ta bem. (segurando o riso)
[Christopher] Que? Aonde? (Dulce tapou a boca dele com a mão e apontou para baixo. Sofia
dormia encolhida nos braços dele. Ele abriu um sorriso e beijou com delicadeza a cabeça da
filha para não acordá-la)
[Dulce] Tirei umas fotos se não se importa.
[Christopher] Foi buscá-la?
[Dulce] Não, às vezes quando sente medo ela vai até meu quarto, não deve ter me
encontrado e veio procurar...
[Christopher] Que ‘bunitinha’ (acariciando os cabelos dela)
[Dulce] Ela é linda (tirando as mexas que caiam sobre o rosto) toma café comigo?
[Christopher] Eu preciso ir para casa. Luiza deve estar preocupada (Dulce olhou para o sofá,
riu e levantou-se foi até a cozinha tomou um copo de suco passou pela sala e foi para o
banheiro despiu-se e entrou no chuveiro. Christopher saiu da “cama” cobriu Sofia e subiu até
o quarto de Dulce, escutou o barulho da água, tentou abrir a porta, mas estava fechada.
Sentou na cama a espera de Dulce. Os ruídos do chuveiro cessaram, dulce saiu vestindo um
roupão azul claro, ignorou a presença dele secou os cabelos, em seguida passou o protetor
solar)
[Christopher] Ta braba?
[Dulce] Quero que saia daquela casa.
[Christopher] Dul...
[Dulce] Sai ou só vai voltar a ver eu e a Sofia depois da separação.
[Christopher] Será que tem um lugar pra mim aqui?
[Dulce] Não.
[Christopher] Não acredito que vai querer dormir sozinha nessa cama enorme!
[Dulce] Vai sair ou não?
[Christopher] Eu fico em um hotel até o divorcio sair. (dulce tirou o roupão e vestiu as roupas
intimas)
[Dulce] Não esquece de vir aqui ..
[Christopher] (irritado) Sim Dulce, não vou esquecer.
[Dulce] Eta!
[Christopher] Mas também, te prometi que eu viria pra casa, parece que é surda!
[Dulce] Ta, desculpa ... só queria ter certeza que vinha, senão eu volto. Me desculpa?
(apoiando as mãos na cintura dele)
[Christopher] Não precisa pedir desculpas. (Christopher riu, eles não haviam mudado em
nenhum aspecto, ainda discutiam por motivos banais, dulce ainda pedia desculpas por
qualquer coisa e continuava a perguntar algo que já sabia a resposta)
[Dulce] Do que ri (olhando intrigada para ele)
[Christopher] Nada não.
[Dulce] Me esqueci de perguntar .. falou com o Derrick?
[Christopher] Sim! Me falou sobre a idéia dele, vamos conversar melhor no sábado...
(Christopher consultou o relógio e deduziu que estava atrasado) preciso ir.. eu passo hoje a
noite pra te dar o endereço de onde vou ficar (Dulce sentiu uma vontade incontrolável de
convidá-lo para morar com ela, porem, seria loucura, já havia ido longe demais, mas a
necessidade de estar perto dele não a deixava agir com razão, refletiu sobre a possibilidade e
concluiu que seria melhor cada um em sua casa)
[Dulce] Eu vou te esperar (deram um ultimo beijo, ele se vestiu e foi para casa, enquanto ela
se arrumava para ir ao trabalho)

(Luiza tomava café quando Christopher entrou na sala. Ela estava com uma expressão
serena, parecia ter tido uma ótima noite, estava decidida a ser feliz com ou sem ele.)
[Christopher] Bom dia.
[Luiza] Bom dia, Chris! Como esta sua filha?b
[Christopher] Esta melhor, saiu ontem ao meio dia do hospital..
[Luiza] Não sabia que tinha ficado internada, é grave?
[Christopher] Não só uma febre, esta tudo bem.
[Luiza] E Dulce?
[Christopher] A Dulce?
[Luiza] É.
[Christopher] Ta .. deve estar bem..
[Luiza] Que bom. Estou indo para Monterrey.. qualquer problema fale com a empregada.
[Christopher] Luiza, será que podemos conversar?
[Luiza] Agora? Se é sobre a separação . eu .. eu concordo.
[Christopher] Você o que?
[Luiza] Não gostou? Eu disse que aceito numa boa. A vida se resume muito mais do que a
Christopher Uckermann.
[Christopher] Você tem certeza?
[Luiza] Amo você desde a quinta serie, sempre odiei o fato de estar tão preso a Dulce, tentei
fazer de tudo para que se apaixonasse por mim, se durante esses quatro anos não consegui
acho que é hora de deixar você seguir sua vida. Eu acho que mereço muito mais do que você
pode algum dia pensar em me oferecer, mereço amor, compreensão, amizade e
principalmente alguém que seja fiel a mim, coisa que você nunca conseguiu ser!
[Christopher] (alterado) Eu nunca te trai!
[Luiza] Não estou afirmando que saia com outras mulheres, falo de ... de pensar nela
enquanto estava comigo!
[Christopher] Luiza...
[Luiza] Embora ainda seja meu marido não me deve explicações. Mas porque não me ligou?
Fiquei preocupada! Sabe lá onde estava!
[Christopher] Eu estava com a Dul...
[Luiza] Prefiro que não me conte a grande noite que tiveram. Logo que os papeis chegarem a
minha mão eu assino e você estará livre.
[Christopher] Luiza não quero que saia magoada..
[Luiza] Fui eu que causei isso, eu que pedi ajuda, nada mais junto.
[Christopher] As coisas não são assim, sei que tenho culpa e ...
[Luiza] Chega Christopher, disse que não me deve explicações, não quero desculpas. Desejo
apenas que seja feliz, independente de quem seja.(Luiza levantou-se pegou a bolsa, sem
dizer mais uma palavra saiu de casa. Apesar de tudo saiu alegre, estava se libertando de
uma ilusão que ela criara em torno do casamento, entrou no carro seguiu para Monterrey)

Alfonso passou o resto da semana inteira observando “Ela”, podia ele depois de anos de
convivencia estar apaixonado por “Ela”? Tentou afastar a mulher que tomava conta de seus
pensamento e sonhos, mas a cada lembraça sua imagem se tornava mais viva em sua
mente. Pegou o telefone e discou para “Ela”.
[Alfonso] Oi, tudo bem?
[“Ela”] Poncho?
[Alfonso] É...
[“Ela”] Que honra, faz tempo que não me liga..
[Alfonso] É.. andei um pouco ocupado.. tive alguns problemas no hospital..
[“Ela”] Sei.. contigo ta tudo bem, parece .. estranho..
[Alfonso] Tudo bem sim! Te liguei pra vir aqui em casa pra gente ir no bar juntos...
[“Ela”] Hum.. claro! Em 20 minutos estou ai!
[Alfonso] Estou te esperando! Beijo
[“Ela”] Outro. (desligou o telefone pensando no que havia feit, era muita loucura mesmo,
como de uma hora para outra sua amiga lhe encantasse tanto, pegou seu olhar pregado na
foto novamente, como era linda...)
[Alfonso] Ai Alfonso.. O dia que quiser algo serio você se envolve com ela (colocou o telefone
na base e foi para o quarto, colocou um casaco, la fora o vento soprava com força, fechou
todas as janelas e cortinas, passou perfume e se olhou no espelho. Quando se deu por conta
estava se perguntando se “Ela” iria gostar, riu sozinho e foi atender a porta quando ouviu a
campainha)
[Alfonso] Rápida heim!
(Alfonso olhava para ela atordoado, cada dia estava mais linda e mulher, apesar dos vinte e
oito anos.)
[“Ela”] Já estava no carro quando me ligou.. (cumprimentou Alfonso com um beijo e entrou
no apartamento)
[Alfonso] (amável) Ta linda... (ela soltou uma gargalha, ele fechou a porta)
[“Ela”] Que foi Alfonso? Já ta bêbado?
[Alfonso] Não posso mais elogiar?
[“Ela”] Claro que pode, mas não desse jeito.. Você ta bem? (Alfonso riu, os dois sentaram-se
no sofá).
[Alfonso] Vai querer beber alguma coisa?
[“Ela”] Martini (Alfonso sorriu e preparou o drink entregou a ela e em seguida preparou um
copo de whisky, sentou no sofá oposto a ela)
[Alfonso] Como foi sua semana?
[“Ela”] Foi tranqüila.. Na emergência não teve muita emoção não, semana calma.. Ao
contrario de você, parece cansado.
[Alfonso] É, problemas com uma paciente, chegou ao hospital toda machucada e não quer
falar..
[“Ela”] Só isso mesmo?
[Alfonso] Sim (sorriu e bebeu um gole de whisky) foi visitar Sofia?
[“Ela”] Fui, o Chris estava lá! Pareciam bem felizes..
[Alfonso] Finalmente! Não agüentava mais as lamentações da Dulce.
[“Ela”] Tadinha Poncho!
[Alfonso] Ahh vai Any, não foi você que escutou por quatro anos que sentia falta do
Christopher e chorava pelos cantos! (celular de Anahí vibrou dentro da bolsa e ela
rapidamente atendeu)

(Derrick e Angelique haviam se conhecido na Ilha da Juventude em Cuba, num desses


restaurantes de comidas típicas da região, quem diria que a briga por musa mesa daria em
namoro, desde o encontro Derrick se rendeu aos encantos da ‘loirinha’, logo ele que julgava
que nunca se prenderia a alguém, pensava até em casamento. O casal se completava, havia
compreensão e fidelidade. Os dois era amigos antes de mais nada.)
[Derrick] Esta pronta?
[Angelique] Não sei... Posso ir assim? (dando uma rodadinha em frente a Derrick)
[Derrick] Sempre linda! (dando um breve selinho)
[Angelique] Estou louca pra conhecer seus amigos. Será que vão gostar de mim?
[Derrick] Deixa de besteira Angel... Ta namorando com eles por acaso? É a tua
sogra?(Angelique riu e continuou a passar o brilho labial)
[Angelique] Não.
[Derrick] Então!
[Angelique] Mas da aquele friozinho na barriga...
[Derrick] Eles são queridos, principalmente Poncho, vai adorar ele! E as menina são
simpáticas!
[Angelique] Eu espero porque to me sentindo perdida aqui no México..
[Derrick] Você quer voltar pra Cuba?
[Angelique] Não, quero ficar ao seu lado. Mas não tenho amigas e...
[Derrick] Justamente que estou te levando junto, vai fazer amizade rapidinho com elas,
Dulce tem uma filha, Sofia!
[Angelique] Você não tinha me contado...
[Derrick] Fiquei sabendo essa semana... A criança é uma amor! A cara do pai... Falando em
família... Semana que vem vamos a casa dos meus pais!
[Angelique] (assustada) Tão cedo?
[Derrick] Angelique, para com isso.. Minha mãe já te adoro e nunca te viu pessoalmente!
[Angelique] Você também ficou assim quando foi a primeira vez lá em casa.. (a campainha
tocou interrompendo o assunto)
[Derrick] Deve ser o Jack!
[Angelique] (em tom de brincadeira) Porque deve, tava esperando mais alguém?
[Derrick] Mas que chata ((angelique deu um tapa na bunda dele enquanto ele andava até a
porta para abrir)
[Jack] Prontos?
[Derrick] Sim, a Angel ta colocando os brincos eu acho ..
[Angelique] To aqui já (saindo do quarto)
[Jack] Minha priminha ta linda heim! (cumprimentando-a com um beijo na bochecha)
[Derrick] Hey tira o olho! (os dois riram da careta de Derrick)
[Angelique] Vamos que quero conhecer essas pessoas logo! (Saíram de casa em direção ao
bar)
Christian estava no shopping comprando algumas coisas quando seu celular tocou, sorriu ao
ver que era a noiva, atendeu o celular e não teve tempo de falar nem ‘Alô’
[Maite] (nervosa) Christian? Aonde você ta?
[Christian] To na clinica ainda. Calma!
[Maite] Calma Christian?
[Christian] Mai... Eu tive uma emergência...
[Maite] Você esta atrasado, vou sozinha.
[Christian] Para de birra, já to chegando em casa... O que você tem?
[Maite] Que droga, faz dias que você não dorme aqui, sinto sua falta!
[Christian] Não quero discutir pelo telefone, para com isso. Meu trabalho poxa!
[Maite] Vai fazer isso quando tiver nossos filhos? (Christian sorriu)
[Christian] Mai...
[Maite] (com a voz embargada) Já entendi, pensa bem se você quer casar ainda! (Christian
riu e em troca maite desligou o telefone)
[Christian] Que eu não faço por você (Saiu da loja com uma pequena sacola na mão, foi ao
estacionamento e entrou no carro e arrancou, discou o para o celular de Maite, varias vezes
quando finalmente ela atendeu)
[Maite] O que você quer?
[Christian] Desculpa. Onde você esta?
[Maite] Não te interessa Christian.
[Christian] Pode parar Maite! Onde esta?
[Maite] Estou onde você deveria esta há alguns minutos
[Christian] Tem mais alguém com você?
[Maite] Dul e o chris.
[Christian] Estou chegando. Beijo linda!
[Maite] Ta (Maite desligou o celular e Christian sorriu, passou em uma floricultura e comprou
apenas uma rosa vermelha e foi ao encontro dos demais)

[Dulce] Ta aonde?
[Anahí] To no poncho..
[Dulce] No Poncho?
[Anahí] É.. Resolvemos ir juntos, já chegou?
[Dulce] Sim.. Mai brigou com o Christian.
[Anahí] Não acredito! Aqueles dois nunca brigam. O que aconteceu?
[Dulce] Parece que ele não ficou com ela esses últimos dias.
[Anahí] Mai insegura? Desde quando?
[Dulce] Acho que esta estressada com os preparativos do casamento, trouxe os convites,
sabia que minha amiga tinha bom gosto, mas não tanto, quero ver o vestido dela! ?
[Anahí] Ela ta por perto?
[Dulce] Não, to no bar! Vim pedir uma porção de batatas-fritas pra Sofia.
[Anahí] Eu e Poncho já estamos indo.
[Dulce] O que você faz ai?
[Anahí] Eu? Também não sei o que aconteceu (tentando parecer natural)
[Dulce] Depois a gente conversa melhor, Sofia já esta inquieta. Bye!
[Anahí] Beijo. (Anahí encerrou a ligação e voltou a colocar o celular na bolsa)
[Alfonso] Já estão todos lá?
[Anahí] Não sei, não perguntei.
[Alfonso] Vamos? (Anahí sorriu e levantou-se do sofá) vamos com meu carro..
[Anahí] Ta, na volta passo pegar (Saíram do apartamento, Alfonso trancou a porta, desceram
até a garagem entraram no carro e em pouco minutos estavam em frente ao bar)

Christian estacionou o carro em frente ao Barzinho, certificou-se de que era ali o local do
encontro, escondeu a pequena sacola e pegou a flor que estava sobre o banco, entrou no
recinto tocava uma musica agradável [01 - Jack Johnson - Bubble Toes.
http://www.youtube.com/watch?v=geH4AGghA8Q ] avistou Dulce, Sofia rindo das
palhaçadas de Christopher, alguém de costas que conhecia muito bem. Aproximou-se sem
que a noiva percebesse, colocou a rosa em frente a ela, Dulce sorriu da atitude do amigo e
Maite logo se virou para abraçá-lo.
[Christian] Desculpa. (entregando a rosa para ela)
[Maite] Tudo bem, Estou feliz que esteja do meu lado.
[Christian] Conservamos depois ta?
[Maite] Você vai lá pra casa?
[Christian] Claro que vou! To com saudades. (dando um selinho demorado nela)
[Maite] Já entreguei os convites da Dulce e do Chris, ta?
[Christian] Tudo bem, falou sobre serem os padrinhos?
[Maite] Não, vou deixar pra falar outro dia.. senão Jack ,Derrick e a namorada podem ficar
chateados
[Christian] Ta. Os convites ficaram legais, gostei! (Dulce tentava conter a filha nos braços
para não correr em direção ao padrinho, mas foi em vão, Sofia estava se metendo entre o
casal)
[Sofia] Dindo, dindo! (Christian sorriu e pegou afilhada no colo)

[Christian] Oi pequena, tudo bem?


[Sofia] Dim! Porque não foi me visitar, a dinda foi!
[Christian] Não pude meu anjo, mas recebeu meu presente?
[Sofia] Obrigada, dindo! (beijando as bochechas dele)
[Christian] De nada meu anjo, me conta... mamãe e tio Chris cuidaram bem de você?
[Sofia] Ixi! Ele cuidou da mãe e não de mim!
[Christian] (sorrindo) Como assim?
[Sofia] Ele beijou a mamãe na boca! (sorrindo. Dulce riu envergonhada)
[Christian] E você deixou?
[Sofia] aRam! Mamãe vive dizendo que tio Chris é lindo
[Dulce] Sofia! (Christopher a abraçou e lhe deu um beijo na testa)
[Christopher] Não briga com ela.
[Sofia] É mãe! Não briga comigo. (sorriu vitoriosa)
[Dulce] Bela dupla! Vocês dois contra mim, to vendo que vou sofrer muito nessa vida!
(Christopher sorriu e pegou a mão dela, mas seu sorriso logo se desfez ao ouvir os gritos de
Sofia)
[Sofia] Papito, papitooo!!! (ao ver Alfonso entrando no recinto saiu correndo em direção
pulou nos braços dele e o abraçou. Dulce olhou para Christopher, não havia raiva nem
ciúmes em sua expressão, mas sim uma grande tristeza)
[Dulce] Chris…
[Christopher] Hum?
[Dulce] Não fica assim, por favor, me sinto culpada cada vez que vejo esse olhar..
[Christopher] Tudo bem Dul, mais algumas semanas e isso vai mudar. A gente quase não
conversou essa semana.. eu queria falar sobre um assunto serio contigo..
[Dulce] Algum problema com a Luiza?
[Christopher] Não, depois conversamos sobre isso ta?
[Dulce] É grave?
[Christopher] Continua curiosa, depois conversamos com calma . (dulce sorriu e mordeu o
lóbulo da orelha dele discretamente) Ta doida é?
[Dulce] Talvez! (Alfonso foi caminhando coma menina no colo até os amigos, Anahí vinha
logo atrás)
[Alfonso. Anahí] Boa noite ..
[Maite] Poncho, Any que bom que chegaram, tenho convite de vocês..
[Anahí] Finalmente! Maite sendo arrastada para o altar, quem diria!
[Maite] Para Any, só me caso porque é com o christian e ele vai ter que me obedecer! E você
vai ficar pra Titia?
[Anahí] To esperando príncipe do cavalo branco
[Dulce] Espera sentada! Procurei a vida inteira e nunca achei
[Christopher] Hey hey, eu sou o que?
[Dulce] Você é um projeto! (dando um selinho rápido nele)
[Sofia] Não disse dindo, agora foi a mamãe! (todos riram, dulce apertou levemente as
bochechas da filha)
[Sofia] Ai mãe, machuca! (dulce sorriu)
[Alfonso] E ai Fercho preparado para largar o futebol, a tequila e vida boa..
[Christian] Quem disse?
[Maite] Eu disse (sorrindo para ele e entregando os convites apara Anahí e Alfonso)
[Anahí] Vocês não estavam brigados?
[Christian] Estávamos, mas ta tudo certo!
[Anahí] Dulce me disse que o convite era lindo, mas não tanto!
[Maite] Obrigada Any.
[Alfonso] Chris que cara de enterro..
[Christopher] Logo passa. (Alfonso colocou Sofia no chão ela logo correu até Dulce)
[Sofia] Quero mais batatinha mãe
[Dulce] Chris vai te dar.. Vai ali com ele (Sofia caminhou rindo até Christopher que a sentou
nas pernas e puxou o prato para perto dela)
[Christopher] Quer suco pequena?
[Sofia] De uva
[Christopher] Então vamos pegar
[Dulce] Deixa que eu vou.. (Dulce sorriu e foi até o bar)
[Alfonso] Como esta Luiza?
[Christopher] Esta bem, nem sei como te agradecer.. Aceitou o divorcio
(sorrindo) Que bom, e o bebe como vai?
[Christopher] Não sei se aceitou que não esta grávida, mas não tocou mais no assunto.
[Alfonso] Que bom! Ta morando com a Dulce?
[Christopher] Não, estou em um flat perto do hospital. (Dulce voltou com o copo de suco e
entregou a filha. Maite sorriu ao ver os outros amigos entrando. Derrick carregava um papel
em baixo do braço, Angelique parecia envergonha e Jack sorria)
[Jack] Eu nem sei qual cumprimentar antes (olhou para Sofia e sorriu) Quem foi que pariu
essa criança? (Dulce riu) Ahh! Foi você sua safada! Então é contigo mesmo que começo (Foi
até Dulce e lhe deu um longo abraço) Continua linda! Se não estiver casada com o viadinho
(apontando para Christopher) a gente pode sair por ai, o que acha?
[Dulce] Que bom que não mudou! Tava com saudades de alguém que me fizesse rir!
[Jack] Ahhh baby isso não será problema! (Olhou para Christopher e sorriu) Cara, vai cortar
esses cabelos! Não conseguiu arrumar eles ainda?
[Christopher] Eu achei que com a idade eles fossem se se ajeitando, mas ta cada vez pior..
(Jack deu um abraço curto no amigo e olhou para a Maite que derramava algumas lagrimas)
[Jack] O nenê não chora! (Maite abraçou Jack com saudades) preparada para me agüentar?
[Maite] Fico feliz que tenha voltado. (Jack abraçou Anahí, Alfonso e Christian. Angelique não
parecia saber o que fazer, estava tão envergonhada, tentou sorrir, Derrick abraçou por trás)
[Derrick] Essa é a angelique (os amigos sorriram) Christopher, Sofia, Dulce, Maite, Anahí,
Alfonso, Christian.. (Angelique sorriu envergonhada)
[Angelique] Prazer, podem me chamar de Angel.
[Alfonso] O que é isso? (apontando para o papel que segurava)
[Derrick] Ahh .. pedi para um amigo fazer uma planta básica do hospital.
[Anahí] Ai eu quero ver (Derrick sorriu)
[Derrick] Posso? (todas assentiram, ele desenrolou a planta e pousou sobre a mesa) Pensei
em uma estrutura modular.. Para que depois se houver necessidade possamos ampliar.
[Alfonso] Tinha pensado nisso, por que não vamos começar com uma estrutura de 50 mil
metros quadrados...
[Derrick] Isso mesmo, acho que devemos começar com a especialidade de cada um.. Angel
fica com a parte da copa e Jack com a parte de análises clínicas e farmácia. A emergência
podemos dividir entre nós sete.. (explicou a planta para os amigos. Sofia ficava puxando a
planta a toda hora.)
[Christian] Acho que um especialista em medicina de emergência seria uma boa idéia..
[Anahí] Um clínico geral também..
[Derrick] conhecem alguém?
[Dulce] Tenho um primo que medico emergencista, o Eleazar, Chris ..
[Christopher] Ah sim! A almofadinha!
[Dulce] (repreendendo-o) Christopher! Ele é ótimo médico, humanista, e é isso que
precisamos! Você tem noção quanto vai sair esse hospital? (derrick riu nervoso)
[Derrick] Caro Dulce, muito caro!
[Dulce] Gostei do projeto, só acho que a parte oncologia merece um pouco mais te atenção,
não que o sofrimento dos outros pacientes não seja importante, mas é uma parte delicada,
ainda mais na área do Christian que é a oncologia pediátrica.
[Jack] Concordo com você, Dulce.
[Maite] Devemos nos importar mais com a prevenção. Acho que o trabalho voluntário deve
ser levado em conta.
[Derrick] Pensei em uma ajuda da prefeitura daqui o que acham?
[Christopher] Seria ideal, podíamos até pensar em mais algumas especialidades.
[Derrick] Concordam? (todos assentiram) vou falar com o assessor do prefeito e quando
tiver uma resposta a gente volta a conversar.
[Christopher] Ótimo! (conversaram mais um pouco até o cantor subir em um mini-palco no
fundo do bar)
Estavam todos radiantes, os melhores amigos estavam reunidos relembrando os velhos
tempos, como era bom estar juntos, independente de briguinhas que acontecia entre os
Alfonso, Anahí, Christian, Maite, Dulce, Christopher, Derrick e Jack, nunca deixaram de
confiar um no outro, mesmo que o ciúmes tomasse conta. Falavam algumas coisas da boca
pra fora, mas sempre estavam de bem novamente. Anahí dançava e conversavam com
Derrick, Alfonso que conversava com Maite e Jack a olhava de vez em quando e acabava se
perdendo nos movimentos de Anahí que as vezes acompanhava a musica junto com o
cantor.[ 2.Papas da Língua - Vem Pra Cá. http://www.youtube.com/watch?v=zCDpSskn104 ]

[Jack] Poncho? Poncho?


[Alfonso] Que foi?
[Maite] O que você tem? Cada pouco parece que sai de órbita? Fumou alguma coisa?
[Alfonso] Não, estou só distraído..
[Jack] Deve ser uma bela distração, a gente chama e você fica olhando pra nada!
[Alfonso] (sorrindo) Ta tudo bem, desculpa.
[Maite] Eu heim! Ta estranho.
[Alfonso] To bem, já disse!
[Jack] Any ta linda né?
[Maite] Ta mais madura também, não liga tanto para roupa e aparência...
[Jack] Ahh, ta brincando, cadê a minha ‘perua’?
[Maite] Nem sei, faz tempo que ta assim, desde que a Sofia nasceu... Até faz trabalho
voluntário em uma creche.
[Alfonso] Ela é perfeita! (Maite sorriu ao ver a cara de bobo de Alfonso)
[Maite] Sei onde ta indo sua concentração. (Alfonso olhou para ela)
[Alfonso] Que? (Maite apontou com a cabeça em direção a Anahí) Não posso mais olhar?
Jack vai negar que a Anahí ta mais linda que nunca?
[Jack] Concordo plenamente contigo, ta perfeita. Será que agora ela me aceita? To mais
grandinho! (os três gargalharam. Jack parecia mais mulher do que homem, era muito mais
amigo das mulheres, chegaram a duvidar até da masculinidade dele durante algum tempo,
mas depois que ele apareceu com uma namorada todas as duvidas foram esquecidas. Por
sempre andar com Derrick acabou “entrando pra turma”, formou em Farmácia e Bioquímica
no mesmo ano em que os amigos se formaram em Medicina.)
(Sofia dançava e cantava com a mãe.) [3.Engenheiros do Hawai – Pose.
http://www.youtube.com/watch?v=NvFsjxxBa00 ]
[Dulce] Se faltar o vento, a gente inventa.
[Sofia] Vamos remar contra a corrente
[Dulce] Desafinar no coro dos contentes
[Sofia] Vamos velejar no mar de lama
[Dulce] Se faltar o vento, a gente inventa.
[Sofia] Vamos remar contra a corrente
[Dulce] Desafinar no coro dos contentes
[Sofia] Lalala la lalala la (Sofia dançava na frente da mãe e as vezes fazia algumas caretas,
Dulce beijou a filha e olhou para Angelique e também ensaiava algumas estrofes da musica
[Dulce] Senta aqui Angelique! (indicando a cadeira.)
[Angelique] Pode me chamar de Angel, Angelique é muito comprido (sorrindo e sentado ao
lado de Dulce)
[Dulce] Me chama de Dul.
[Angelique] Derrick disse que sua filha era linda, mas não imaginei que fosse tanto (olhando
para Sofia)
[Dulce] Ela é meu anjo (sorriu orgulhosa) Diz oi pra tia Angel.
[Sofia] Oi tia.
[Angelique] Oi (sorrindo) como é seu nome?
[Sofia] (envergonhada) Soofia
[Angelique] Quantos aninhos você tem?
[Sofia] Quatro e você? (Dulce riu)
[Dulce] Sofia, não se pede isso. (Angelique sorriu)
[Angelique] Tenho 27.
[Sofia] Que velha!
[Dulce] Filha, o que é isso?
[Angelique] Deixa dul, to velha mesmo... (Sofia sorriu)
[Sofia] Viu mãe! (num tom convencido)
[Dulce] Vai lá com o Chris, vai! (Sofia saiu correndo e pulando até Christopher que a sentou
em suas pernas) Esta gostando do México?
[Angelique] Sim, povo muito simpático, estou adorando a cidade. Estudou com Derrick é?
[Dulce] Sim, éramos muito amigos.
[Angelique] Ele me contou.
[Dulce] Esta trabalhando?
[Angelique] Não, assim que terminei minha faculdade viemos para ca.
[Dulce] é formada em o que?
[Angelique] Fiz gastronomia antes de começar nutrição.
[Dulce] Não te agrada cozinhar?
[Angelique] É difícil conciliar vida profissional e pessoal, teria que abdicar datas festivas, e
para ter um bom salário teria que trabalhar em um restaurante internacional, em Cuba isso
não é possível, (riu) mas quem sabe aqui eu consiga!
[Dulce] Se precisar de ajuda estamos ai... (Angelique sorriu)
[Angelique] Vou ao banheiro, com licença. (Dulce assentiu e ficou prestando atenção na
conversa de Christian e Christopher)
[Christian] Jack não muda, parece um viado.
[Christopher] Ele fala tanta besteira que nem tenho mais ciúmes dele com a Dulce.,.
[Christian] Ahh se fosse um tempo atrás você quebrava ele
[Christopher] Pode ter certeza que sim.
[Christian] Sofia esta melhor?
[Christopher] Ta, mas ainda to dando antibiótico.
[Christian] E a Dulce? (Christopher sorriu e olhou em direção a amada)
[Christopher] Não sei como um dia eu pude pensar em deixar ela, se pudesse voltar atrás.
[Christian] Pode fazer diferente. (Sofia saiu da mesa e foi para próximo do palco, dançava
animada, Christopher a observava enquanto continuava conversa com Christian)
[Christopher] Sei que posso.
[Christian] Então comece contando a Sofia que ela é sua filha! E não se surpreenda se ela
não voltar a confiar em vocês dois.
[Christopher] (preocupado) Você acha?
[Christian] Sofia parece mais esperta do que é! E não tão criança quanto parece.
Independente de estar ou não separado, conte a ela.
[Christopher] Vou conversar com a Dulce.
[Christian] O que achou da loirinha?
[Christopher] Tinha que ser muito linda pra encoleirar o Derrick
[Dulce] Eu escutei Christopher (Christopher sorriu e aproximou um pouco mais de dela)
[Christopher] Eu disse que era mais linda que você? (Dulce riu) então relaxa... (beijou a
orelha dela e voltou a conversar com Christian)
Jack e Maite foram falar com Dulce, deixando Alfonso brincando com o copo, Anahí foi até ele
não queria atrapalhar Derrick e Angelique que tinha acabou de chegar. [4.Luka - Sem
Resposta. http://www.youtube.com/watch?v=uK6xafLmyZk ]
[Anahí] Tudo bem?
[Alfonso] Tudo.
[Anahí] Parece quieto. (Alfonso sorriu)
[Alfonso] Queria que eu conversasse sozinho?
[Anahí] Posso te fazer companhia então. Não trouxe uma de suas namoradinhas
temporárias?
[Alfonso] Trouxe, não esta vendo ela por aqui? (Alfonso riu e levou um tapa leve no braço)
[Anahí] O que aconteceu? Esqueceu do seu lado solteiro?
[Alfonso] Estava interessado em outras coisas
[Anahí] Mulheres?
[Alfonso] Por incrível que pareça não esta no plural.
[Anahí] Humm, finalmente, quem foi a campeã?
[Alfonso] Podemos mudar de assunto?
[Anahí] (num tom divertido) Vai ficar envergonhado logo de mim? Que sempre te contei tudo
até que passei a vida inteira gostando de você?
[Alfonso] Não gosta mais então?
[Anahí] Não Poncho, não te preocupa.
[Alfonso] E se eu estiver apaixonado por você?
[Anahí] Pode ter certeza que eu não vou cair na sua! (Anahí tomou martini com sutileza)
[Anahí] Poncho passei a vida inteira tentando algo contigo, não é porque você esta sem
mulher hoje que vou cair no seu papo.
[Alfonso] Sabemos muito bem porque a gente nunca teve nada, e acho que isso seria um
motivo pra confiar em mim.
[Anahí] Você não queria que eu sofresse, mas cada semana era uma mulher diferente.
[Alfonso] Então preferiria me ver com uma namorada do que com mulher diferentes? Não te
entendo.
[Anahí] Poncho, gostaria que eu estive no lugar delas.
[Alfonso] Estou dando essa chance pra nós.
[Anahí] E quer que eu acredite que de uma hora para outra você vai se tornar o homem ideal
que pertence a uma única mulher?
[Alfonso] Podemos tentar.
[Anahí] Quando você estiver certo do que quer voltamos a conversar.
[Alfonso] Então quer dizer que ainda gosta de mim.
[Anahí] Entenda como quiser. (Anahí deixou Alfonso sozinho e foi até Sofia que continuava
dançar em frente ao palco)
[Sofia] Tia Any, dança comigo? (Anahí sorriu e segurou as mãos de Sofia. Sentia-se tão bem
ao lado da pequena, seu sonho sempre foi construir uma família, desde que conheceu
Alfonso havia se apaixonado, mas o moreno não a via como mulher e sim como aquela
amiga que sempre protegeu e gostou apenas como amiga. Anahí estava perdida nas
lembranças.)
Oito anos atrás...
"(Anahí passou anos escondendo seus sentimentos, e finalmente tomou coragem de falar
sobre eles. Foi até o apartamento de Alfonso, tocou a campainha varias vezes, estava quase
desistindo quando ele abriu a porta.)
[Alfonso] Any! Que surpresa. Entra! (Anahí não parecia mais a mulher determinada e forte
de alguns minutos atrás, toda sua coragem havia desaparecido)
[Anahí] Deixa Poncho, eu volto outra hora. Deve estar ocupado.
[Alfonso] Claro que não, entra. Tava tomando banho, acabei de pedir uma pizza, janta aqui!
[Anahí] Deixa, eu volto outro dia.
[Alfonso] Any, entra! É sério. To sem nada pra fazer (puxando-a para dentro do
apartamento, Anahí acabou cedendo, sentou em um dos sofás e tentou não parecer nervosa)
Ta pálida, aconteceu algo?
[Anahí] Não eu estou bem.
[Alfonso] Quer um copo de água.
[Anahí] Não, só senta e não me interrompe! (Alfonso a olhou e fez o que ela pediu) eu sei
que não devia estar aqui... e (mexendo nos dedos e olhando para o teto) sempre achei que
os homens que deveriam se apaixonar por mim, afinal eu , esquece.. (lavando-se, Alfonso a
fez sentar novamente)
[Alfonso] Começou e vai terminar.
[Anahí] Poncho, por favor não me faça continuar...
[Alfonso] Não precisa ter medo, não vou sair espalhando seus segredos. (Anahí riu, respirou
fundo e continuou) euamovocê."
[Alfonso] Que?
[Anahí] Sabia que não devia ter vindo!
[Alfonso] Calma, fala devagar.
[Anahí] Será que não percebe que tudo que eu faço é pra que me note? Eu amo você, eu
quero você! (Alfonso parecia ter perdido a fala, ficaram alguns minutos se encarando, o
único ruído era o choro que Anahí tentava segurar.)
[Alfonso] Eu .. Eu não esperava por isso. Sempre achei que gostasse do Derrick. (Anahí riu
tristemente)
[Anahí] Foi uma vã tentativa de você sentir ciúmes.
[Alfonso] Eu .. Eu sinto muito Any, você é linda, todos dariam tudo para estar ao seu lado,
mas a gente não daria certo, eu.. Eu sou tão diferente. Não gosto de ficar preso a alguém. E
me conheço bem demais, acabaria te magoando e não merece. (Anahí fez menção em baixar
a cabeça, mas Alfonso a impediu, segurando o queixo dela) tenha certeza que você seria
alguém que eu escolheria para passar a vida comigo, se eu não fosse assim. (ela sorriu
tristemente, se aproximou dele e roubou um beijo rápido. Saiu do apartamento sem
mencionar mais uma única palavra)”
[Sofia] Tia Any? Porque ta chorando? (Anahí nem percebeu que algumas lagrimas rolavam
pela face, secou o rosto rapidamente)
[Anahí] Não to chorando meu amor.
[Sofia] Tava sim.
[Anahí] Vamos voltar pra perto da mamãe? (Sofia sorriu e as duas se aproximaram da mesa)
[Maite] Ainda solteiro Jack?
[Jack] E você acha que eu tenho cara de quem vai passar a vida sustentando alguém? (Dulce
e Maite riram) Não, muito obrigado!
[Dulce] Você e Poncho não sei qual é o pior, cada semana ele aparece com uma nova, mas
essa semana ele nem veio com ninguém...
[Jack] Pelo jeito ela já estava por aqui. (Dulce estranhou o comentário)
[Maite] Anahí.
[Dulce] Não, vocês não tão pensando que ele...
[Jack] Passou a noite inteira olhando pra ela.
[Dulce] Mas só agora? Ele teve tanto tempo... Fez ela sofrer e agora que ela não gosta mais
dele resolveu correr atrás.
[Maite] Estranho, mas é o que ta parecendo!
[Dulce] Vai entender, Poncho sempre teve aversão a relacionamentos.. (um celular tocou,
Dulce se distanciou para atender)
[Maite] Quase me esqueci (entregando um envelope a Jack)
[Jack] Até que enfim! O casamento é pra quando? (rindo) Daqui quatro anos?
[Maite] Deixa de ser chato... Quero te ver lá!
[Jack] Na missa?
[Maite] Lógico Jack!
[Jack] Sabe que não gosto de missa.
[Maite] Mas nessa você vai.
[Jack] Só porque é seu casamento!
[Dulce] Ana, como vai?
[Ana] Tudo ótimo, desculpa incomodar, mas Victor esta inquieto, quer ver Sofia
[Dulce] Não tem problema, eu posso ir buscá-lo, esta em casa?
[Ana] Não, estou saindo do shopping agora.
[Dulce] Ótimo, conhece ‘El Mexicano’?
[Ana] Abriu recentemente não é?
[Dulce] Esse mesmo, estamos aqui.
[Ana] Não será incomodo?
[Dulce] De maneira alguma, Sofia esta sozinha, estamos esperando.
[Ana] Não demoro, tchau. (Dulce encerrou a ligação, Christopher observava a observava,
caminhou até ele.) Cara é essa?
[Christopher] (sorrindo) É saudades. (abraçando-a pela cintura)
[Dulce] É serio. Não me enrola
[Christopher] To falando serio!
[Dulce] Que bobo! Dorme lá em casa? (apoiando a cabeça na dele)
[Christopher] Não sei, (sorrindo) Você quer?
[Dulce] Achei que quisesse.
[Christopher] Claro que eu quero. Com quem estava falando?
[Dulce] Mãe do Victor, Ana. Ela vai trazer ele aqui.
[Christopher] Ele já dormiu mais vezes na sua casa?
[Dulce] Sim, quase todo final de semana .. Sofia foi algumas vezes dormir lá também
[Christopher] Que? (Dulce riu)
[Dulce] Christopher, Sofia só tem quatro anos, deixa pra ter ciúmes quando ela tiver um
namorado.
[Christopher] O que?
[Dulce] Você não quer ver sua filha em um convento não é? Quer netos?
[Christopher] Netos? (Dulce riu e deu um selhinho rápido que mal foi correspondido)
[Dulce] Chris, calma, vai demorar. (Christopher riu da própria atitude)
[Christopher] O que vamos fazer amanha?
[Dulce] Não sei você que decide... (dando um selinho) Já disse que te amo?
[Christopher] Hum, nas ultimas horas não (sorriu) já tava achando que não me amava mais.
[Dulce] Cada segundo te amo mais, mais e mais!
[Christopher] (sorrindo) Assim eu acredito (roubou um beijo demorado dela que o abraçou
pelo pescoço)
[Dulce] Chris... você já notou que parecemos dois adolescentes? Toda essa melação...
[Christopher] Assim Não gosta?
[Dulce] É estranho, fiquei tanto tempo longe de você, mas parece que o tempo não
passou.Espero que a gente não mude ao longo dos anos (trocaram sorriso e Christopher lhe
roubou um beijo rápido)
[Christopher] Dul eu tava conversando com o Fercho, não acha melhor cortarmos logo pra
Sofia, não por mim, mas por nós.. Tenho medo que quanto mais tempo demore depois seja
pior..
[Dulce] Vamos contar, ta? Amanha a noite saímos com ela, ela adora parque de diversões, o
que acha?
[Christopher] Ótima idéia! (debochado) Mas e o namoradinho dela? (Dulce riu)
[Dulce] Depois que deixarmos Victor em casa, contamos e saímos pra jantar no McDonald´s
para amansar a fera. (sorrindo)
[Christopher] Perfeito!
[Anahí] Faz tanto tempo que não dorme lá em casa, o que acha de ir hoje?
[Sofia] Siiiim! (Anahí sorriu, pegou Sofia no colo e foi até Dulce e Christopher) Manheee,
posso dormir na tia Any?
[Dulce] O Victor vai lá em casa...
[Sofia] Ahh, esqueci. Amanha então!
[Dulce] Amanhã eu e Chris vamos levar vocês ao porque de diversões
[Sofia] Obaaaaa!
[Anahí] Semana que vem você vai lá em casa então!
[Sofia] Você deixa, mãe?
[Dulce] O que acha?
[Christopher] Pode simmm, desde que tia Any cuida bem dessa menina (fazendo cócegas em
Sofia que tentava tirar as mãos dele rindo)
[Sofia] Que horas o Victor vem mãe?
[Dulce] Deve esta chegando, vou ali fora esperar por ele, você vem junto?
[Sofia] Diim! (Sofia se jogou nos braços da mãe sorrindo, Dulce foi até uma mesa próxima
da porta e lá ficou conversando com a filha)
[Christopher] O que aconteceu?
[Anahí] Nada.
[Christopher] Não me engana Anahí..
[Anahí] Estou bem...
[Christopher] Não convenceu nadinha.
[Anahí] Acho que ainda gosto do Poncho.
[Christopher] Humm, complicado. Aquele jeitão dele... Mas porque acha isso?
[Anahí] Ele chegou com um papo de querer ficar comigo, de tentar algo fixo, e sei lá, porque
agora?Senti vontade de ficar com ele.
[Christopher] As mulheres sentem atração por ele, você não é diferente. (Anahí riu do jeito
‘afeminado’ que Christopher falou)
[Anahí] Christopher, mudou de opção sexual e esqueceu de me contar foi?
[Christopher] Aquele corpo do Poncho é lindo, fala serio!
[Anahí] Deixa de ser idiota, eu toda confusa e você brincando!
[Christopher] Acho que você nunca deixou de gostar dele, passou por uma desilusão e
colocou na sua cabecinha que não queria ele, mas no fundo estava louca para ter ele por
perto.
[Anahí] Quando ele foi pra Suíça teimei que não gostava mais dele, até incentivei a Dul a
ficar com ele.
[Christopher] Ahh, muito obrigada! (Anahí riu)
[Anahí] Mas quando ela me deu a notícia que estavam ‘namorando’, sofri muito, mas eu
praticamente atirei um nos braços do outro.
[Christopher] (irônico) Que amiga você!
[Anahí] Quem não queria um Poncho na vida? Gostoso, lindo e querido!
[Christopher] Anahí, vai falar isso pra Mai, não pra mim... Sai fora. (Os dois riram) Mas
porque não tenta? Às vezes ele pode ter mudado, sei lá! Olha o Derrick, não vi ele olhar nem
pra Dulce hoje.
[Anahí] E na metade da semana ele ligar dizendo que não quer mais nada e me apresentar a
nova namoradinha no próximo final de semana? Não, muito obrigada!
[Christopher] Lembra do que você me falou a alguns anos atrás? Que ele não queria te fazer
e tal? (Anahí acenou positivamente) então, não acho que se ele não tivesse certeza estaria
atrás de ti, Poncho cuida quando gosta, não falaria algo que não tenha certeza que daré
certo. (Anahí pensou um pouco)
[Anahí] É, pode ser. Mas continuo na duvida.
[Christopher] Em gostar dele ou querer algo serio?
[Anahí] Nos dois (rindo)
[Maite] Fercho, vamos?
[Derrick] Vamos sim, só deixa eu pagar a conta..
[Maite] Te espero (Christian deu um selinho rápido em Maite e foi até o caixa. Derrick e
angelique se aproximaram) Derrick, Angel.. Convite de vocês (entregando o envelope)
[Angelique] Convite bonito (observando o papel) Muito bom gosto!
[Maite] Obrigada. Vocês vão né?
[Derrick] E você acha que ia perder o casamento do ano?
[Angelique] Derrick!
[Maite] Deixa Angel, to acostumado com esse dois, me encheram o saco por cinco anos só
porque eu dizia que não ia me casar! (angelique riu)
[Angelique] Como será a cerimônia, preciso mandar fazer vestido...
[Maite] Nem se preocupe, vai ser bem simples, só para os amigos mesmo, será de dia e céu
aberto...
[Angelique] Sabe onde posso mandar fazer meu vestido? Não conheço nada aqui.
[Maite] Se quiser podemos sair um dia desses, o que acha?
[Angelique] Ótimo, qual seu telefone? (Maite entregou um pequeno cartão a Angelique) Não
sabia que era ginecologista, estou precisando... (Maite pensou um pouco)
[Maite] Pode passar no meu consultório antes de sairmos, o que acha?
[Angelique] Quarta feira esta bom?
[Maite] Pode ser.
[Christian] Vamos? (pegando na mão de Maite)
[Derrick] Já vão?
[Christian] Sim, estamos cansados, não tive um dia de folga essa semana...
[Derrick] A gente se encontra.
[Maite] Foi um prazer te conhecer, te espero na quarta! (deu um abraço em Angelique e
sorriu) bem vinda ao México!
[Angelique] Obrigada! (Maite e Christian despediram-se de todos e foram embora)
Alfonso ainda brincava com o copo, não que estivesse prestando atenção no gelo derreter e
se misturar com o whisky, seu pensamento estava longe. Tentava achar um motivo para não
querer ficar com alguém por muito tempo, voltou um pouco mais e lembrou-se do dia em
que Anahí contou que o amava, se ele tivesse tentado o que teria acontecido: Poderiam estar
casados e com um filho, talvez outro a caminho ou teria feito Anahí ela dizendo que o
relacionamento não deu certo? Levantou o olhar e encontrou Anahí, era tao difícil não pensar
nela nas ultimas semanas, queria ter ela por perto, queria que fossem felizes, porem, não
seria egoísmo da parte dele depois de tanto tempo querer ser feliz ao lado dela uma vez que
a fez sofrer por tantos anos? Levantou o olhar, ela o olhava. Incomodou-se com isso, ela
parecia pensativa, daria tudo para saber o que se passava pela mente dela e porque não
gostava mais dele. Pestanejou algumas palavras e sorveu o pouco do liquido que ainda
restava. Caminhou até Anahí quando Christopher saiu.
[Alfonso] Quando você quiser ir embora, eu te levo.
[Anahí] Já estou indo, pego um táxi, não precisa.
[Alfonso] Anahí, eu não mordo e não vou fazer nada que não queira, seu carro esta na
minha casa.
[Anahí] Ta.
[Alfonso] Eu vou pagar a conta e depois vamos.
[Anahí] Também preciso pagar...
[Alfonso] Deixa que eu pago.
[Anahí] Poncho...
[Alfonso] Que saco, me deixa ser gentil.
[Anahí] Eita, vai lá pagar então! (Alfonso saiu resmungando enquanto Anahí foi até Dulce
que tinha acabado de entrar no bar com um menino que ela logo reconheceu)
[Anahí] (sorrindo) Oi Victor
[Victor] (tímido) Oi.
[Anahí] Não lembra mais de mim? (Victor apenas assentiu) Tadinho, ta com vergonha.
[Dulce] Até acostumar, você volta com poncho?
[Anahí] Sim, meu carro ficou na casa dele.
[Dulce] Hum. Porque ele não trouxe nenhuma das namoradas?
[Anahí] (indiferente) Nem sei (Dulce sorriu)
[Dulce] Não sabe ou não quer contar?
[Anahí] (sorrindo) Christopher já foi fofocar é?
[Dulce] Não, me falaram que ele andou te secando... Conversaram?
[Anahí] Pouco, sei lá.
[Dulce] Mas ele disse que queria ficar contigo?
[Anahí] Disse! Mas sabe como Poncho é. não meio da semana vai me ligar dizendo que
cansou!
[Dulce] Não acho que faria isso.
[Anahí] Até parace que não conhece ele,
[Dulce] Pode ter mudado!
[Anahí] Do dia pra noite? Duvido muito.
[Dulce] Não vai saber se não tentar.
[Anahí] Acha?
[Dulce] Poncho é uma pessoa maravilhosa, paciente e acima de tudo muito sincero, se não
quisesse algo realmente sério não estaria atrás de ti.
[Anahí] Ele é tão sincero comigo quanto com as outras?
[Dulce] É diferente, Any.
[Anahí] Não, não é. Porque ele não pode estar brincando comigo como faz com as outras, o
fato de eu ser a mal amada muda isso? Muda eu ser amiga dele e elas não?
[Dulce] Any...
[Anahí] Quer saber, é egoísmo dele!
[Dulce] Any...
[Anahí] Deixa eu acabar, passei minha vida inteira tentando mostrar que eu era mulher
suficiente para ele e o que eu recebo em troca? Cada semana o vejo com um tipinho
diferente, ele acha que isso não é magoar? Acha que é fácil agüentar toda aquela esfregação
na minha frente?
[Dulce] (rindo) Any...
[Anahí] Droga, eu ainda amo ele.
[Alfonso] (convencido) Eu sabia!
[Dulce] Eu tentei avisar (Anahí fechou os olhos, Dulce foi até os outros amigos, Alfonso tocou
o ombro de Anahí que se virou devagar)
[Anahí] (séria) Assim não preciso mentir, agora que já sabe para de tentar brincar comigo.
[Alfonso] Meu deus que cabeça dura, se eu quisesse mesmo brincar contigo teria feito há
muito tempo! (Alfonso a olhou suplicante) Vem (pegando a mão dela) Conversamos com
mais calma no meu apartamento. (Anahí exitou antes de aceitar, olhou para os amigos e
apenas acenou. Saíram do bar e caminharam até o carro, Alfonso abriu a porta para ela, deu
meia volta, entrou no carro e deu partida, colocou uma musica calma. Percorreram o
pequeno trajeto em silencio, apenas curtindo o som, Alfonso estacionou o carro na garagem
e os dois subiram para o apartamento.)
[Christopher] Desculpa pelo jantar de quarta.
[Derrick] Nem te preocupe, podemos marcar para outro dia.
[Christopher] Claro... vou conversar com a Dulce e marcamos alguma coisa.
[Derrick] Me liga, tem meu numero né (Christopher assentiu), quero por esse projeto em
pratica logo,
[Christopher] Vai dar tudo certo. Quando tiver o resposta me liga, a gente marca uma
reunião.
[Derrick] Ligo sim.
[Christopher] Adorei te reencontrar! E vê se sossega agora, faça por merecer! (indicando
Angelique discretamente)
[Derrick] Pode deixar, estou pensando em casar.
[Christopher] Ahhh não! (rindo) Você casando?
[Derrick] Não sei, as vezes tenho medo de não acostumar e não quero fazê-la sofrer, ela é
tudo e mais um pouco na minha vida.
[Christopher] Eu apoio! Você a ama, tenho certeza! (Derrick sorriu e olhou para Angelique
que ria com Jack)
[Derrick] Ela é linda
[Christopher] Oooo se é!
[Derrick] Ahh Christopher, pode tirar o olho! (os dois riram)
[Christopher] Só me importam duas mulheres: minha Dulce e Sofia. Não sei viver sem elas.
[Derrick] Eu imagino. O tempo que passou longe delas deve ter sido difícil
[Christopher] Foi, mas já passou, recuperar o tempo que perdi!
[Derrick] Isso ai. (Jack e Angelique, Dulce e as crianças se aproximaram rindo) Vamos
Angel?
[Angelique] Sim, estou exausta.
[Dulce] Vamos marcar um outro encontro, adorei te conhecer Angel. Se precisar de alguma
coisa me liga, Derrick tem meu telefone e endereço.
[Angelique] Obrigada Dul, venha me visitar um dia.
[Dulce] (sorrindo) Pode deixar que apareço!
[Jack] Ih derrick, namoradinha já vai ficar de fofoca com a mal desenhada (as duas riram)
[Dulce] Jack não fica com ciúmes, te chamamos para fofocar junto.
[Jack] Assim fico mais tranqüila.
[Christopher] Jack só pode ter nascido do lado errado, coisa mais feminina que ele não tem.
(Jack apenas riu)
[Angel] Vamos? (dando um pequeno selinho e Angelique que acenou
positivamente.Despediram-se e cada um seguiu para sua casa. Christopher estacionou o
carro na garagem, as crianças desembarcaram do carro e foram para a sala correndo)
[Dulce] O que você queria conversar comigo?
[Christopher] Vamos entrar (puxando-a para dentro da casa, demoram uma olhada em Sofia
e Victor e foram para o escritório)
[Dulce] Chris, ta me deixando preocupada, não parei de pensar sobre isso a noite
inteira.(sentando-se na cadeira e olhando para ele)
[Christopher] Dulce, não vou brigar contigo. Apenas quero que me conte a verdade.
[Dulce] (preocupada) O que foi?
[Christopher] Você bate na Sofia?
[Dulce] Ta maluco? Nunca encostei um dedo nela! De onde tirou isso?
[Christopher] (calmamente) Dulce, se aconteceu não tem problema, só quero que me conte.
[Dulce] (alterada) Você esta me irritando, seria incapaz de bater nela mesmo quando me tira
do serio!
[Christopher] Eu acredito, e não precisa se irritar.
[Dulce] Porque me perguntou isso?
[Christopher] Eu vi algumas marcas roxas nos braços dela.
[Dulce] Como roxa?
[Christopher] Hematomas, Dulce.
[Dulce] Você tem certeza?
[Christopher] A por favor dulce, não me chame de idiota!
[Dulce] Não fui eu, juro que não...
[Christopher] Quanto tempo faz que você tem essa ... Empregada domestica?
[Dulce] Faz uns dois meses, você acha que ...
[Christopher] Se não é você... Não vejo outra explicação. (Dulce saiu do escritório e foi até a
sala, Christopher a seguiu)
[Dulce] Anjinho, vamos colocar pijama?
[Sofia] Só se for aquele da Barbie! (Dulce segurou as lagrimas e sorriu)
[Dulce] Qual você escolher. (olhou para christopher) Fica com o Victor? (Ele assentiu e
sentou no sofá, enquanto ela levava Sofia para o quarto) Gosta da Dona. Marisa?
[Sofia] Não.
[Dulce] Por quê?
[Sofia] Ela não me deixa assistir Meninas Super Poderosas e come todo meu chocolate.
[Dulce] Humm, ela brinca com você?
[Sofia] Não.
[Dulce] Você quer outra ‘tata’?
[Sofia] Queeeero. (Dulce tirou a blusa de filha e pode ver as marcas que Christopher havia
falado, apertou e Sofia tirou o braço rapidamente.) Ai mãe, machuca!
[Dulce] De.. Desculpa anjo.. Onde você se machucou?
[Sofia] Não sei, mãe.
[Dulce] Humm, dói muito?
[Sofia] Só quando aperta.
[Dulce] Dói mais em algum lugar?
[Sofia] Aqui (apontando para o ombro)
[Dulce] Depois chris vê isso ta meu anjo, te da um remedinho e logo passa.
[Sofia] Tio chris vai dormir aqui?
[Dulce] Vai sim meu amor.
[Sofia] Ele é legal né?
[Dulce] (sorrindo) você gosta dele?
[Sofia] Sim, ele é querido. (Dulce terminou de trocar a filha, fez uma trança de cada lado e
desceram até a sala, Christopher sorriu ao ver as duas se beijando e sorrindo)
[Dulce] Vamos dormir.
[Sofia] Ahhh mãe, deixa a gente assistir o filme que o Victor trouxeee!!
[Dulce] Agora esta muito tarde, amanhã cedo vocês assistem!
[Sofia] Mas mãe, ....
[Dulce] Nada de mas. Vamos? (Estendendo a mão livre para o menino que rapidamente
segurou a mão dela, subiram as escadas, entraram no quarto de Sofia, deixou que sofia
fosse brincar com Victor enquanto arrumava a cama)
[Sofia] Onde você tava?
[Victor] Fui no shopping com a Julia
[Sofia] Aquela chata da outra sala?
[Victor] Ela não é chata!
[Sofia] É sim! Puxou meu cabelo no começo do ano só porque a minha boneca era mais
bonita que a dela! (cruzando os braços)
[Victor] Quem é chato é aquele irmão dela!
[Sofia] O Gabi é bem é bem querido ta!
[Dulce] Victor e Sofia parem de discutir!
[Victor] Desculpa tia!
[Dulce] Não precisa pedir desculpas, vem deitar vem. Quer mamadeira?
[Victor] Não tia, to sem fome.
[Dulce] Vamos escovar os dentes. (Dulce entregou a escova as duas crianças e ficou
assistindo a cena, riu sozinha do jeito desengonçado dos pequenos. Sofia abriu a torneira e
jogou água no menino que riu)
[Dulce] Sooofia! (os dois enxaguaram a boca, correram e se jogaram nas camas) Qualquer
coisa já sabe né? To no quarto do lado. (e Dulce o cobriu e deu um beijo na bochecha.) Boa
noite!
[Victor] Boa noite tia! (Dulce foi até a cama de Sofia e lhe cobriu) Boa noite anjo. Te amo
(dando um beijo na testa dela)
[Sofia] Eu também mãe! (Dulce sorriu, desligou a luz, fechou a porta e foi até o quarto, não
encontrou Christopher, foi até a escada e chamou por ele)
[Dulce] Chris?
[Christopher] Já vou dul!
[Dulce] Ta fazendo o que?
[Christopher] To assistindo TV, já subo.
[Dulce] Ta, te espero. (Dulce voltou ao quarto, tomou uma ducha, vestiu o roupão e voltou
para o quarto sentiu-se tonta e apoiou as mãos na poltrona)
(Depois de algumas horas vagando pelas ruas da Cidade do México, Maite e Christian
entraram no apartamento felizes)
[Christian] Desculpa por não ter dado atenção essa semana
[Maite] Tudo bem, eu entendo! Adorei a rosa.
[Christian] Eu sei! (Maite sorriu e lhe deu um beijo demorado)
[Maite] Te amo!
[Christian] Eu também te amo.. Esta feliz?
[Maite] Muito, muito! Obrigada por existir (Christian riu e beijou o pescoço de Maite que
encolheu os ombros involuntariamente. Ela segurou o rosto de Christian e o beijou com
vontade, exploravam cada centímetro da boca alheia como se fosse a primeira vez que
sentiam o gosto um do outro. Christian intensificou os beijos e passou a mão pelo corpo da
noiva, passou a mão pelo tórax de Christian descendo até a cintura dele, colocou as mãos
sob a camiseta dele percorreu as costas de Christian com as mãos quentes, ele pousou as
mãos sobre o pescoço dela, acariciando levemente e a pele dela que se arrepiava com cada
toque. Christian apartou os lábios e procurou o pescoço dele, o beijou sutilmente, fazendo-a
se arrepiar. Ela tirou as mãos debaixo da camisa dele e a tirou.
Christian se apossou dos lábios de Maite como se fosse dele, a beijava com volúpia,
caminharam aos beijos até o quarto, deitaram na cama já tomados pelo desejo, Christian
tirou a blusa de maite, beijavam-se com cada vez mais intensidade, tirou a blusa de Maite
deixou um rastro de beijos até a barriga dela, abriu o botão da calça e a tirou delicadamente,
beijou as coxas dela, Maite suspirava de desejo. Ajudou Christian a tirar a caça, apenas as
roupas intimidas impediam-se a união de seus corpos, ele deitou-se sobre Maite, distribuíam
beijos e caricias pelo corpo do outro. Christian tirou o sutiã dela, acariciou os seios e Maite
que gemeu baixinho. Finalmente não restava mais nada que separa-se os dois corpos que
tanto se aclamavam, Christian penetrou em Maite com cuidado, ela gemeu , agora seus
corpos se moviam em harmonia .. cada vez com mais intensidade, abafavam os gemidos
com beijos calorosos, os seios de Maite roçavam pelo peito de Christian aumentando mais
ainda o prazer dos dois.. seus corpos tremiam, chegaram ao ápice do prazer juntos,
gemeram gostosamente, Christian deixou o corpo descansar sobre o de Maite e apoiou a
cabeça entre os seios dela, os dois soltaram um longo suspiro juntos, ficaram nessa mesma
posição por alguns instantes, se acomodaram um nos braços do outro e adormeceram.)

Christopher desligou a TV, foi até a cozinha, tomou um copo de água e subiu para o quarto
de Dulce, a encontrou sentada na poltrona, estava pálida, se aproximou imediatamente dela.
[Christopher] O que foi?
[Dulce] Não sei... Eu saí do banho e fiquei tonta, acho que minha pressão caiu...
[Christopher] Faz muito tempo que esta sem comer?
[Dulce] Talvez seja...
[Christopher] Vou buscar suco pra ti, pode ser?
[Dulce] Obrigada (dando um breve selinho, Christopher sorriu e foi até a cozinha, encheu o
copo com o liquido e voltou para o quarto, entregou o suco a Dulce que tomou em vários
goles)
[Christopher] Vem te ajudo a deitar.. (segurando a mão dela, dule levantou vagarosamente e
se apoiou nos braços dele, Christopher ajudou ela a deitar e a cobriu) Ta sentindo só isso
mesmo?
[Dulce] Sim, foi só um mal estar (Christopher acariciou os cabelos dela) faz uma massagem
(ele sorriu maliciosamente, logo depois riu)
[Christopher] Onde você quer?
[Dulce] Nas costas.. (Dulce tirou o roupão e se virou de bruços, Christopher começou a
massagear as costas e ombros dela)
[Christopher] Tem alguma coisa te incomodando?
[Dulce] Não sou a mãe que gostaria de ser. (com as lagrimas já prontas para cair,
Christopher beijou as costas dela com carinho) não fui capaz de envergar que na minha
própria casa minha filha apanhada da empregada, (chorando) como não pude ver isso?
[Christopher] Você não faz por mal, seu trabalho exige muito. Eu também não ia perceber se
não tivesse chego aqui e encontrado Sofia chorado e brigando com a empregada!
[Dulce] Porque não me falou antes?
[Christopher] Não queria te preocupar, a principio achei que fosse uma briga idiota entre as
duas, ela me falou que Sofia queria a caixa de chocolates inteira e você autorizou um por dia
não foi?
[Dulce] É...
[Christopher] Só ontem fui ver as marcas que ela tinha... (Dulce começou a chorar,
Christopher deitou ao lado dela)
[Dulce] Tenho ódio só de imaginar o que ela pode ter feito com a minha filha.
[Christopher] Calma Dulce, também sinto ódio, raiva, mas vamos achar alguém que faça
bem a ela! Vou falar com a minha ela provavelmente tenha alguém de confiança para
indicar! Se acalma, não gosto de te ver assim! (Dulce abraçou Christopher e beijou o ombro
dele)
[Dulce] Obrigada por estar aqui. (ele sorriu e a puxou para um beijo demorado e suave)
[Christopher] Eu que agradeço por você duas existirem! (Dulce sorriu e enxugou o rosto,
deitou de costas para ele e encaixou o corpo no dele, Christopher pousou o braço sobre a
cintura dela)Melhor? (beijando a nuca dela)
[Dulce] Estou com um pouco de dor de cabeça, mas vai passar (entrelaçando os dedos com
os dele) te amo!
[Christopher] Também te amo, se precisar me chama.
[Dulce] Boa noite
[Christopher] Boa noite. (fecharam os olhos, demoraram até dormir, pensavam em tudo que
estava acontecendo, seria mesmo verdade aquele “sonho”? podiam viver esse intenso amor
durante a vida inteira? Só o tempo poderia responder essa pergunta)
Anahí sentia-se pouco a vontade, fazia alguns minutos que estavam ali sentados, um em
frente ao outro, em silencio. Alfonso não sabia por onde começar, estava certo de que queria
Anahí, não por uma semana, pela a vida inteira. A olhou no fundo dos olhos, mas ela logo
desviou o olhar.
[Alfonso] Quer tomar algo?
[Anahí] Não, obrigada. Vim aqui para conversar e estou com pressa. (Alfonso olhou
impaciente, mas decidiu não se alterar, tudo que ela queria era provoca-lo e não ia deixar
que isso acontecesse)
[Alfonso] Any, eu sei que passei boa parte da minha vida pulando de galho em galho (Anahí
riu em pensamento da comparação) talvez por não me sentir a vontade ou preparado para
retribuir algum sentimento. Sei que não é certo aparecer cada final de semana com uma
mulher diferente, mas sei lá... não tenho uma explicação porque disso. Talvez medo ou
imaturidade, mas o que eu sei é que eu te quero, e não quero só hoje, essa semana ou
durante um ou dois anos, te quero pra sempre!
[Anahí] Só não entendo porque agora, SÓ agora você veio me procurar, eu te esperei por
tanto tempo, te amei tanto, não é pouco, mudei por você!
[Alfonso] Não queria e nem pedi pra que mudasse.
[Anahí] Você não entende e nunca entenderia, porque nunca amou, (Alfonso tentou
interromper, mas ela não parou de falar) por mais que eu sempre fale que não me rebaixaria
a homem nenhum, por você eu fiz, demonstrei meus sentimentos e na primeira
oportunidade que teve mostrou que era indiferente eu amar ou não você, que os meus
sentimentos não passavam de palavras ditas que entraram por um ouvido e saíram por
outro. Depois de tanto tempo veio me procurar pra dizer que a gente pode tentar? Depois de
eu ter passado inúmeras noites chorando por você?
[Alfonso] Any, eu não te amava será que é difícil de entender?
[Anahí] Não disse isso e sei que isso nunca vai acontecer, você é egoísta demais pra
entender o que é o amor. Voce foi falso, dizia que eu era especia, que gostava de mim, as
em qualquer momento se preocupou em saber se eu estava bem ou não, se ver você se
esfregando com qualquer uma me machucava, Alfonso, uma pessoa não muda de um dia
para outro. Falo por experiência própria, demorei para deixar o lado filhinha de papai de lado
e ver que o mundo não é o mundo cor de rosas onde fui criada. Não adianta me dizer que
olhou para mim e resolveu que eu era a pessoa pra viver ao seu lado a vida inteira, eu
simplesmente não acredito.
[Alfonso] Você não sabe o que esta falando!
[Anahí] (irritada) Não Alfonso?! Me diga então, o que sente, o que você quer? (Alfonso
assustou-se com a alteração da voz dela, não via mais aquela menina serena que sempre foi,
via alguém transtornada que ansiava por respostas que ele ainda não podia dar) Não precisa
dizer mais nada, seu silencio foi suficiente. (levantou-se e foi até a porta)
[Alfonso] Any, sei que não estou nem perto de ser o melhor homem e talvez não seja tudo o
que você merece, vou ser sincero, eu não te amo, mas eu quero te amar, eu acordei essa
semana com vontade de ter você do meu lado. Eu não sei explicar, não sei o que sinto, estou
um pouco confuso, mas de uma coisa eu tenho certeza: eu quero você. (Anahí sorriu sem
que ele percebesse)
[Anahí] A gente se fala, Poncho. (Anahí saiu do apartamento, séria, esta tão confusão quanto
ele, sabia que Alfonso era uma pessoa sincera e maravilhosa, relutou para dizer que eles
podiam tentar, antes de tudo precisava saber onde estava pisando, não iria mais sofrer por
ele, não mesmo. Desacionou o alarme do carro, deu a partida e foi para casa. Alfonso estava
irritado, porem, não demonstrou qualquer indicio disso durante a conversa. Só não entendeu
qual era o problema dela., porque ela havia dito todas as aquelas coisas.)
[Alfonso] Não é verdade que não me preocupei com ela! Quem ela pensa que é? (Alfonso
sentia raiva no momento, mas ansiava em tê-la ao seu lado, queria relembrar o gosto da
boca dela, sentir o corpo dela próximo ao seu, e o que achava mais estranho queria nutrir
um sentimento de amor por ela, olhou para o porta-retrato que havia lhe chamado atenção a
algumas semanas e sorriu) Dessa vez eu vou fazer certo, a gente vai ficar junto! (Alfonso
levantou sorrindo,foi até o quarto, vestiu o pijama e adormeceu pensando em como
conquistá-la)

http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=17792319&tid=2478193915753965896&na=
3&nst=171&nid=17792319-2478193915753965896-2484938515499755848
Dulce acordou com os berros de Sofia, relutou um pouco, mas foi obrigada a levantar, pois a
filha não parava de balançar seu corpo
[Dulce] (nervosa) O que foi Sofia? São oito horas da manha.
[Sofia] Coloca o filme pra gente?
[Dulce] Você não sabe colocar?
[Sofia] Sim, mas na tv não quer ligar.. (Dulce levantou irritada, a dor de cabeça continuava
importuna-la, foi até a sala, tentou ligar a TV, mas não conseguiu, olhou para os fios e
colocou de volta na tomada)
[Dulce] Pronto, podem assistir (ligando os aparelhos) nada de gritos eu e Chris queremos
dormir
[Sofia] Ta mãe! (Dulce subiu para o quarto e voltou a dormir. Sofia e Victor deitaram no chão
e apoiaram a cabeça na mesma almofada, o filme inciou, olhavam atentos para cada cena.
Desde que se conheceram sempre foram muito amigos, as vezes rolava uma discussão por
causa dos gostos ou brinquedos, coisas de crianças, mas era muito unidos, pareciam irmãos.

[Sofia] (rindo) Ela acha que é um ‘esquila’!


[Victor] É uma burra mesmo, não vê que é uma ‘mamuta’!
[Sofia] Vi, hoje a gente vai ao parque de diversões
[Victor] Oba! Em qual a gente vai?
[Sofia] Não sei, mamãe não disse. (voltaram a atenção para o filme e continuaram rindo)
Christopher acordou com as risadas que vinham do piso inferior, olhou para Dulce que tinha
a expressão cansada, acariciou o rosto dela com o indicador, ela se mexeu e ele resolveu
parar, levantou e foi ate o banheiro, escovou os dentes e ligou a ducha, deixou a água cair
apenas sobre a cabeça, pensou em tudo que falaria para Sofia, porque todos esses anos
ausente, precisava de uma maneira, sem mentir ou expor toda a história, contar a verdade a
filha, tentou imaginar como a filha reagiria a tudo, alguns pensamento ruins passaram pela
mente e desistiu de pensar sobre o assunto, desligou a ducha, enrolou a toalha na cintura e
voltou para o quarto, Dulce ocupava toda extensão da cama.
Sempre bem espaçosa (sorriu. Caminhou até ela e sentou na cama, distribuiu vários beijos
pelo corpo dela, Dulce sorriu e abriu os olhos.
[Dulce] Bom dia! (Christopher sorriu ao ver Dulce se espreguiçando, lhe deu um beijo
demorado) é bom acordar com você aqui, achei que nunca mais teria você por
perto.Obrigada por ter voltado.
[Christopher] Me perdoa por ter sido tão fraco?
[Dulce] Já esta perdoado, mas prometa que nunca mais nos deixará!
[Christopher] Prometo, prometo o que você quiser! (Dulce sorriu) esta melhor?
[Dulce] Um pouco de dor de cabeça
[Christopher] Quer alguma coisa pra tomar?
[Dulce] (sorrindo) faz um chá pra mim?
[Christopher] Faço!
[Dulce] Chris, você ta molhando a cama..
[Christopher] Sua chata (deu um beijo demorado em Dulce e se trocou) te espero lá em
baixo. (beijou a testa de Dulce e saiu do quarto. Sofia e Victor assistiam atentos ao filme, riu
com as crianças ao ver uma pequena cena do filme, foi para cozinha, esquentou água e
esperou por Dulce que logo apareceu, Christopher colocou água na xícara junto com o chá e
entregou a ela.)
Dulce e Christopher passaram a manhã conversando sobre a filha enquanto faziam o almoço,
Sofia e Victor não pararam um instante de falar sobre o filme durante a refeição, Christopher
e as crianças foram deitar enquanto Dulce acabava de arrumar a cozinha, lembrou-se de
ligar para a mãe, quando acabou o serviço pegou o telefone e discou para casa de Blanca.

[Dulce] Oi mãe!
[Blanca] Finalmente lembrou que tem mãe não é?
[Dulce] Desculpa, mas andei muito ocupada essas ultimas semanas.
[Blanca] O que de tão importante há em sua vida que possa substituir sua mãe?
[Dulce] Dona Blanca, não é substituição, só andei ocupada, (sorrindo) devia ter se
acostumado já!
[Blanca] Vou fingir que não tem nada de mais. Como esta minha neta?
[Dulce] Esta bem, não passou bem semana passada, tive que interná-la.
[Blanca] Você não me avisa! O que aconteceu?
[Dulce] Febre alta, gripe na verdade, mas esta tudo bem.
[Blanca] Você cuida muito mal dessa menina, mal da atenção a ela.
[Dulce] Mãe, não te liguei pra conversar sobre a educação da minha filha!
[Blanca] Desculpa, mas a falta de zelo me deixa furiosa.
[Dulce] Obrigada mamãe, muito obrigada.
[Blanca] Você esta bem?
[Dulce] Ótima e a senhora?
[Blanca] O que ta te fazendo tão bem? Alfonso?
[Dulce] Mãe! (rindo) poncho é só meu amigo.
[Blanca] Quem é dessa vez?
[Dulce] (sorrindo) Christopher voltou.
[Blanca] Eu imaginei. É o único que te deixa assim. Como ele esta? E a mulher?
[Dulce] Esta bem, esta se separando... Vamos contar a Sofia.
[Blanca] Semana turbulenta a sua, nem ao menos pra me pedir opinião!
[Dulce] Mãe, não tenho mais dez anos!
[Blanca] As vezes parece
[Dulce] Ok, vou desligar, vamos sair..
[Blanca] Vão aonde?
[Dulce] Levar a Sofia e um amiguinho no parque de diversões
[Blanca] Ahhh, finalmente vai dar um dia de família a sua filha.
[Dulce] (irritada) Tchau mãe! (desligou o telefone. Desde o nascimento de Sofia, Dulce e
Blanca não se davam muito bem, a teimosia de Dulce em não contar a Christopher deixou
Blanca muito braba, adorava o genro talvez muito mais do que a própria filha, como dizem:
‘O marido que a mãe sonho para a filha.’ Dulce subiu para o quarto onde Sofia e Victor
dormiam)
Dulce acordou Sofia e lhe deu banho, colocou um short e uma camisetinha rosa, a pequena
insistia em vestir uma sandália em especial.
[Sofia] Mãe, quero ir com essa.
[Dulce] Mas você vai sujar os pés, vai de tênis pequena.
[Sofia] Eu quero ir com a sandália que o tio Chris me deu (Dulce sorriu e entregou o calçado
a filha) Eba! (calçando a sandália) posso acordar o tio Chris?
[Dulce] Pode, mas antes deixa eu prender seus cabelos. (Dulce fez duas chiquinhas na filha
entrou no banheiro e Sofia pulou na cama)
[Sofia] Tio Chris acorda! (Christopher acordou assustado, riu ao ver a pequena pulando na
cama)
[Christopher] Ei, ei, você vai cair! (deitando Sofia na cama)
[Sofia] Oh tio chris (levantando os pés) a sandália que você me deu! (Christopher sorriu e
abraçou a filha)
[Christopher] Você gostou?
[Sofia] Amei
[Christopher] Onde esta sua mãe?
[Sofia] No banho.
[Christopher] Vai acordar Victor senão fica muito tarde (Sofia saiu do quarto correndo,
Christopher riu e foi até o banheiro, Dulce já havia acabado o banho, pendurava a toalha, se
virou e deparou com Christopher sorrindo.) O que é isso na sua cintura? (olhando intrigado,
mas não distinguindo o que era)
[Dulce] (sorrindo) Ah, isso? (levando o braço e apontando para as inscrições) nada não.
[Christopher] Deixa eu ver! (se aproximando)
[Dulce] Depois que meu outro filho nascer eu te mostro! (vestindo o robe de seda)
[Christopher] (surpreso) Você esta grávida??
[Dulce] Não! (desconcertada) Claro que não, digo quando a gente tiver outro filho eu te
mostro.
[Christopher] Humm, (não deixou transparecer nenhum ‘que’ de decepção, estava louco para
curtir a gravidez ao lado da futura mulher, porem, esperaria o tempo necessário) deixa eu
ver (desfazendo o nó do robe e encarando-a maliciosamente)
[Dulce] Chris...
[Christopher] (sorrindo) O que foi? (inocentemente e despindo a peça de roupa dela, Dulce
não se impôs, apenas deixou que ele a guiasse. Christopher afastou os cabelos que caiam
sobre o colo e distribuiu vários beijos, deixando-a muito arrepiada. Dulce desabotoou a
camisa dele aos poucos, escorregou o pano pelos braços dele).
[Dulce] Te amo. (Christopher deixou o pescoço dela e a olhou nos olhos)
[Christopher] Também te amo, muito! (beijou-a com carinho, para os dois nada mais
importava a não ser o momento que estavam vivendo, sempre sonharam em construir uma
família juntos e agora isso finalmente estava se concretizando, ouviram alguém bater na
porta e riram decepcionados)
[Sofia] Mãe, abre a porta! (batendo na madeira)
[Dulce] Já vai meu amor. (vestindo o robe) Vai tomar banho?
[Christopher] Vou, me da dois minutos e a gente vai! (Dulce sorri e lhe deu um beijo rápido,
saiu do quarto e encontrou a filha e Victor no closet mexendo em seus sapatos)
[Dulce] O que pensam que estão fazendo?
[Sofia] Escolhendo um sapato pra você. (Dulce riu e deixou as crianças mexendo em suas
coisas, pegou roupa intima, calça jeans e uma blusa, voltou para o banheiro, se trocou e sem
perceber parou o olhar no box transparente do banheiro. Christopher riu e Dulce saiu do
transe, sorriu envergonhada.
[Christopher] O que você tanto olhava? (desligando a ducha)
[Dulce] (envergonhada) Para Chris! (olhando para o espelho, Christopher riu e pegou a
toalha para se secar, saiu do box ainda pingando, abraçou Dulce e mordeu o lóbulo da orelha
dela)
[Dulce] Chris.. topher! Para de provocar! Depois fica todo animadinho e a culpa é minha!
(ficando de frente pra ele) Você ta me molhando sabia?
[Christopher] Eu sei (mordendo o lábio inferior dela, Dulce estremeceu e Christopher se
aproveitou disso, passou a mão pelo corpo dela com desejo e carinho, ela não o impediu e
roubou um beijo demorado e candente, suas respirações de confundiam, Christopher a
puxava para mais perto)
[Sofia] Mãe, vai demorar? (Dulce e Christopher apartaram os lábios assustados)
[Dulce] Não meu amor, (saindo do banheiro com a filha, Christopher terminou de se trocar e
desceu até a sala onde os três o esperavam)
[Christopher] Vamos? (Sofia e Victor foram pulando até a garagem, entraram no carro e
Christopher colocou o sinto nos dois, deu a partida no carro e seguiram para o parque de
diversões, as crianças não paravam de enumerar os brinquedos que gostariam de ir, no
banco da frente os dois sorriam felizes, Christopher parou o carro na vaga do
estacionamento do parque, desembarcaram e foram em direção a entrada do parque,
pagaram os passaportes, Sofia e Victor pulavam de felicidade em frente aos dois adultos)
[Christopher] Onde vocês querem ir?
[Victor.Sofia] Montanha russa (Dulce e Christopher gargalharam)
[Sofia] Hey, do que você estão rindo? (cruzando os braços)
[Dulce] Nada, meu anjo. É que vocês não tem altura suficiente.
[Sofia] Claro que temos, olha (apontando para o próprio corpo e do amigo)
[Victor] É verdade, vamos (Victor pegou a mão de Sofia e caminharam em direção ao
brinquedo, Christopher e Dulce seguiam as duas crianças rindo.)
[Dulce] (sorrindo) Que lindos!
[Christopher] (indignado) Lindo? Você acha lindo essa pegação?
[Dulce] Que pegação Christopher? Eles só estão de mãos dadas.
[Christopher] É mas, depois da mão na mão vai mão na coisa em seguida coisa na coisa
(Dulce gargalhou e beijou a bochecha dele)
[Dulce] (sorrindo) Te amo!
[Christopher] Também te amo! (dando um selinho rápido e olhando em direção as crianças,
já estavam em frente a montanha russa. As Sofia e Victor olharam para Christopher e Dulce
emburrados)
[Victor] Ele não deixa a gente entrar.
[Dulce] Não disse que vocês não podiam?
[Sofia] Mas mãe, a gente já é grande!
[Dulce] É, mas não suficiente pra ir nesse brinquedo, vamos procurar outro.
[Sofia] Mãe, quero algodão doce. (Christopher sorriu, comprou o que a filha havia pedido e
entregou um para cada criança e ficou com o outro, dulce riu e roubou o doce dele)
[Christopher] Isso era meu!
[Dulce] (rindo) Falou certo, era!
[Sofia] Hey Dulce! (Dulce olhou para filha rindo) devolve isso pra ele! (Christopher riu de
Dulce e distribuiu vários beijos no rosto da filha, Sofia ria da situação causada, continuaram
caminhando pelo parque até encontrar um brinquedo onde as crianças pudessem se divertir)
Caminharam pelo parque brincando e conversando, Sofia e Victor foram na roda gigante, nas
xícaras malucas, mas se encantaram ao ver a autopista (carrinho de choque), puxaram
Christopher e Dulce até o brinquedo. Christopher conversou com o ‘homem do brinquedo’
certificando-se de que não oferecia risco para as crianças, não havia ninguém naquele
brinquedo, então cada um ficou com um carrinho. O brinquedo foi acionado e a diversão
começou. Sofia era quem se divertia com as provocações, batia nos carrinhos alheios e
gargalhava, Christopher ria junto, era tão sapeca quanto ele quando era menor. Todas
aquelas batidas e movimentos bruscos deixaram Dulce mal, saiu da pista e ficou esperando
os três observando se divertirem, Christopher logo saiu também.
[Christopher] O que foi?
[Dulce] Fiquei um pouco enjoada, deve ter sido o algodão doce...
[Christopher] Possível! Quer ir embora?
[Dulce] Não, estou melhor.
[Christopher] Tem certeza?
[Dulce] (sorrindo) Sim Chris! Volta lá, vai.
[Christopher] Vou chamar eles pra gente ir em outro lugar. (Dulce tentou impedir, mas ele já
havia chamado as crianças que não se incomodaram nenhum pouco.)
[Sofia] Aonde vamos?
[Christopher] Aonde vocês dois vão. (Christopher indicou um trenzinho e caminharam até lá,
o ‘brinquedo’ só era permitido pra menores de doze anos, sentaram nos bancos enquanto
esperavam as crianças.)
Dulce apoiou a cabeça no tórax de Christopher e suspirou
[Christopher] O que foi heim? Ta quietinha...
[Dulce] Cansada. Amanha tenho uma cirurgia as oito, não vai dar tempo de levar Sofia pra
escola, você leva?
[Christopher] Levo, só tenho consulta as nove.
[Dulce] Como você não trabalha, que inveja.
[Christopher] Falando em trabalhar.. Você não recebeu nenhum chamado essa semana
[Dulce] Verdade, a semana que passou foi tranqüila, espero que essa também seja. Acho
que nos vamos precisar!
[Christopher] Diz isso pela Sofia?
[Dulce] É, não tenho certeza, mas parece que ela não vai aceitar eu ter mentido pra ela.
[Christopher] Você não mentiu, digo, eu realmente morava em outro pais, não sabia que eu
estava aqui.
[Dulce] Ela não vai entender isso, tenho certeza. (Dulce deixou uma ou duas lagrimas caírem
e a secou rapidamente)
[Christopher] Calma, erramos e vamos consertar, com o tempo ela vai entender.
[Dulce] Mas não queria que você passasse por isso, foi um erro só meu e ela vai acabar te
culpando por isso também. (interromperam o assunto quando Victor e Sofia se
aproximavam)
[Christopher] Como foi?
[Sofia] Muito legal, a gente passou pelo zoológico também, tinha um ... Como é o nome Vi?
[Victor] Hipo .. Não lembro o resto!
[Dulce] Hipopótamo
[Victor] Isso!
[Sofia] Tão bunitinho né Vi? (Dulce e Christopher sorriram)
[Christopher] O que querem?
[Victor.Sofia] Pipoca!! (Christopher foi comprar o que Sofia havia pedido e logo voltou com
três pacotes, deu um para cada um e sentou ao lado de Dulce)
[Sofia] Aonde a gente vai agora?
[Dulce] A casa dos espelhos, o que acham?
[Sofia] Onde mãe???
[Dulce] Mamãe mostra, é por ali (apontando para uma pequena rua, se levantaram e foram
em direção a um chalé, entraram e Sofia e Victor começaram a rir)
[Sofia] Mãe sai daí, ta muito feia, olha que cabeçuda (Dulce riu e pegou a filha no colo
enchendo-a de beijos) Mãe, aqui não! (limpando o rosto, Dulce riu e colocou a filha no chão
que correu até Victor) Vi, olha nesse que magricelo que você esta.
[Victor] Você também sua boba, achei que não podia ficar mais magra (Victor riu e Sofia o
olhou furiosa)
[Sofia] Você ta dizendo que eu sou feia?
[Victor] Você ta muito chata!
[Sofia] Não sou chata.
[Victor] É sim!
[Sofia] Idiota
[Victor] Não sou, idiota!
[Sofia] É sim!
[Dulce] Hey vocês dois, vão parar? Peçam desculpas um para outro.
[Sofia] Desculpa vi.
[Victor] Desculpa (os dois se abraçaram envergonhados e Dulce sorriu)
[Dulce] Vamos sair.
[Sofia] Já mãe?
[Dulce] É pequena, mamãe não esta bem.
[Sofia] O que você tem?
[Dulce] Nada, meu amor.
[Sofia] (animada) Então podemos ficar!
[Dulce] Estou cansada, vamos?
[Sofia] Ta... (Sofia pegou a mão de Victor e saíram da casinha seguidos de dulce e
Christopher) mãe eu quero um ursinho..
[Dulce] Por hoje chega.
[Sofia] Mas mãe... (Christopher de súbito pegou Sofia no colo e ela riu. Dulce segurou na
mão de Victor para que não se perder, saíram do parque)
Anahí passou a manha sozinha, precisava de um tempo pra por seus sentimentos em ordem,
tudo que ela quis estava tão próximo de acontecer, porém, não tinha certeza de que era
aquilo que desejava e se Alfonso quisesse só brincar com ela? Reviu alguns vídeos, algumas
fotos tiradas durante a faculdade, outras na Suíça no nascimento e batizado de Sofia. Alfonso
era realmente lindo e tinha belas formas corporais, mas não era só isso que chamava
atenção em Anahí, desde o primeiro momento em quem conversou com ele algo lhe dizia
que era uma pessoa extraordinária. O telefone tocou, estendeu a mão até a mesa e o
pegou.)

[Anahí] Alo?
[Alfonso] Oi!
[Anahí] (sorrindo) Poncho? Tudo bem?
[Alfonso] Podia estar melhor... E você? "Cachorro"
[Anahí] Bem.
[Alfonso] Chegou bem em casa?
[Anahí] Cheguei.
[Alfonso] Humm... Como dormiu?
[Anahí] Bem e você?
[Alfonso] Também, vai sair hoje?
[Anahí] Não, gosto de ficar em casa no domingo, acho que vou assistir um filme.
[Alfonso] Hum, também vou ficar em casa então pensei que a gente pudesse ficar em casa,
os dois.Quer vir aqui?
[Anahí] Por isso ligou?
[Alfonso] Também!
[Anahí] Tem outro motivo então...
[Alfonso] (hesitante) Tem.
[Anahí] (sorrindo) E posso saber qual é?
[Alfonso] Saudades (ela riu) “E quem resiste a você?”
[Anahí] Ta, me convenceu, que horas passo ai?
[Alfonso] Agora?
[Anahí] Só vou m arrumar e to indo. Preciso levar algo?
[Alfonso] Não, tenho tudo que preciso, só estava faltando você.
[Anahí] Poncho, para!
[Alfonso] Só to falando a verdade! (a campainha tocou)
[Anahí] Poncho, preciso desligar.
[Alfonso] Te espero, beijo! (Anahí desligou o telefone e abriu a porta. Em frente a sua porta
havia uma mulher com uma flor na mão.
[Mulher] Anahí Portillo?
[Anahí] (sorrindo) Eu.
[Mulher] São pra você (entregando a flor para Anahí)
[Anahí] Obrigada. (fechou a porta com o pé quando a mulher saiu, procurou o cartão)

Dulce, Christopher e as crianças embarcaram no carro, foram em direção a casa de Victor


onde o deixaram.
[Sofia] Mãe to com fome
[Dulce] Nós já vamos meu amor, antes vamos parar em um lugar.
[Sofia] Que lugar mãe?
[Dulce] Uma pracinha...
[Sofia] Tem balanço?
[Dulce] Tem.
[Sofia] Vou poder andar?
[Dulce] Sim! (Christopher segurou a mão de Dulce durante todo o trajeto, trocavam olhares
angustiados. Ele parou o carro em frente a uma praça muito bem iluminada, havia um
grande lago com luzes coloridas refletindo na água, varias espécies de flores e arvores. Sofia
mal esperou Christopher desligar o carro e saiu correndo em direção a praça. Dulce e
Christopher permaneceram um tempo em silencio abraçados, passando toda compreensão
para o outro.
Vai dar tudo certo (Dulce deu um beijo demorado, saíram do carro, deram as mãos e
caminharam sem pressa até o playground.)
[Sofia] Tio chris, me empurra.
[Dulce] Pequena, antes precisamos conversar, pode ser?
[Sofia] (sorrindo) Pooode! (Christopher sentou no balanço e colocou Sofia sobre suas pernas,
Dulce sentou no balanço ao lado, dulce respirou fundo)
[Dulce] Quando mamãe era mais nova, amava o Chris....
[Sofia] O tio Chris? (sorrindo para ele que retribui o sorriso e acenou)
[Dulce] Isso, o Tio chris. (Sofia voltou a olhar para ela) tudo que mais desejávamos era ter
um filha, (sorrindo) uma linda filha. Mas tive que me separar dele. Esta entendo?

Esta vez, este lugar


Maltratado, erros
Tempo demais, tão tarde
Quem era eu para te fazer esperar?
Apenas uma chance
Apenas uma respiração
Caso reste apenas um
Porque você sabe,
Você sabe, você sabe
Anahí sorriu, não precisa de assinatura para saber de quem se tratava, deixou a flor na mesa
de centro da sala de estar e foi tomar banho, vestiu uma saia evase até os joelhos e uma
blusa colada, por fim fez uma maquiagem leve, olhou-se no espelho uma ultima vez,
[Anahí] Você já é meu! (saiu do quarto, pegou o DVD, o vinho e a bolsa, entrou no elevador
e foi até a garagem, entrou no carro e a primeira coisa que fez foi ligar o som. Fechou a
porta do carro e aumentou o volume, deu a partida e saiu da garagem em direção a casa de
Alfonso) [5.Nenhum De Nós – Eu Não Entendo. ]
[Anahí] Por que a surpresa da sua volta?
Justo quando eu tento vida nova
Você vem pra perguntar
Se tudo que eu sentia acabou
Você até parece um vício
Que largar é quase impossível
Exige muito sacrifício
E quando eu me considerava limpo
Vem você pra me oferecer mais... (parou em um semáforo antes da casa de Alfonso e
retocou o brilho labial transparente, o sinal abriu andou mais alguns metros e estacionou em
frente a uma construção de dois pisos, Alfonso morava em um apartamento típico de
colonização espanhola no centro da Ciudad del México, Anahí adorava estar ali, sentia-se
bem, achava a casa do amigo mais aconchegante que a sua, pegou tudo que precisava, saiu
do carro e acionou o alarme tocou o interfone e esperou alguns instantes.
[Alfonso] Any?
[Anahí] Eu! (a porta de vidro fume se abriu, Anahí subiu as escadas sem pressa, Alfonso a
esperava na escada.)
[Anahí] Desculpa a demora.
[Alfonso] Valeu a pena esperar (Anahí sorriu envergonhada e entregou o vinho a ele)
[Anahí] Trouxe o filme e alguns CDs também
[Alfonso] Ótimo, coloca algo para gente escutar (entraram no apartamento, Alfonso entrou
na cozinha e Anahí foi até a sala, onde colocou um de seus CDs, aumentou o volume e foi
para cozinha)
[Anahí] O que esta fazendo?
[Alfonso] Calzone.
[Anahí] Quer ajuda?
[Alfonso] Não precisa, estas quase pronto, só falta o ‘recheio’ (Anahí olhou curiosa para a
mesa onde Alfonso despejava o recheio sobre a massa)
[Anahí] Onde comprou a massa?
[Alfonso] Any, acho que você não me conhece.
[Anahí] Ahh e quer que eu acredite que foi você? (Alfonso indicou a pia, ao ver as bacias
sujam de farinha sorriu) Você me surpreendeu dessa vez. Achei que ia ter que cozinhar para
você.
[Alfonso] Pensou errado (Anahí sentou na cadeira. Alfonso terminou de enrolar a massa,
colocou sobre o refratário de vidro e colocou no forno, lavou as mãos, Anahí o observava )O
que foi?
[Anahí] Não nada, estava perdida.
[Alfonso] Posso saber aonde?
[Anahí] Não!
[Alfonso] Depois eu sei que vai me contar (puxando Anahí pela mão até a sala fazendo-a
sentar no sofá, foi até o bar e preparou dois drinks, entregou uma ela e sentou-se em frente
a ela.) O que vai fazer essa semana?
[Anahí] Cirurgia na sexta, plantão no domingo. Perdi meu final de semana. E você?
[Alfonso] Nada de mais, ficar no consultório escutando meus pacientes falarem que eu sou
louco (Anahí riu) esses dias chegou um dizendo que era Pablo Neruda, ainda não consegui
convencê-lo de que não é.
[Anahí] Devia ser fã do escritor.
[Alfonso] Sim, sabe quase todos os poemas decor, passa o dia declamando. As enfermeiras
da clinicas estão sem paciência.
[Anahí] Pelo menos esse não ta te seduzindo não é?
[Alfonso] Nem fala nessa historia... a mãe da menina ainda acha que eu quero casar com
ela, seguido a criança me liga dizendo que me ama (Anahí riu)
[Anahí] E essa você deixou escapar?
[Alfonso] Você não me leva a sério mesmo?
[Anahí] Não poncho.
[Alfonso] Não me subestime Anahí!
[Anahí] Posso aumentar o volume? (Alfonso não disse nada e ele próprio aumentou o
volume) [6.Nickelback – Savin`Me. http://www.youtube.com/watch?v=HlLNCJG0cYI ]
[Alfonso] Ainda é sua favorita?
[Anahí] (sorrindo) Eu não consigo enjoar.
[Alfonso] Era minha favorita na faculdade.
[Anahí] Você muda constantemente, gosta disso?
[Alfonso] Nunca gostei de rotina, eu me canso facilmente das coisas, (olhou para anahí que
estava séria, definitivamente aquilo não era um assunto para ser falado aquela hora) não
sei... É involuntário. Mas ainda tenho o meu filme preferido, que por acaso é o mesmo que o
seu...
[Anahí] Ainda gosta de a espera de um milagre, isso é inédito! (irônica) Esta progredindo
Poncho!
[Alfonso] Não exagera, continuo gostando de tequila e taco.
[Anahí] Como bom mexicano.
[Alfonso] Eu ainda tenho os mesmos amigos e continuo sendo psiquiatra.
[Anahí] Pelo jeito sua aversão é com relacionamentos mesmo. (Alfonso não deu ouvidos,
dessa vez ela não iria irritá-lo)
[Alfonso] Talvez algo de surpreenda, mas sinto muita falta da nossa amizade, você foi uma
grande amiga!
[Anahí] Não sou mais então?
[Alfonso] Não quero que seja apenas minha amiga.
[Anahí] Acho que se não tirar seu calzone do forno ela ira queimar (Alfonso riu)
[Alfonso] Não adianta fugir! (foi para cozinha e logo voltou com a travessa de vidro, colocou
sobre a mesa)
[Anahí] (sorrindo) Perfeita dona de casa
[Alfonso] E você é o perfeito homem para sua casa? Troca lâmpada também?
[Anahí] Claro! Queria que eu chamasse o vizinho? (Anahí sentou e Alfonso voltou com o
vinho)
[Alfonso] Que vizinho?
[Anahí] Foi um exemplo... (sorriu) Pelo menos o cheiro ta bom
[Alfonso] Já disse pra não me subestimar! Por favor. (indicando a travessa, sentou na ‘ponta
da mesa’ )
[Anahí] É por educação ou porque sabe que ta ruim?
[Alfonso] Prove, depois me diga (Anahí olhou desconfiada para o prato, se serviu e provou a
comida)
[Anahí] Então é assim que consegue as mulheres? (sorriu)
[Alfonso] Primeira vez que eu cozinho assim... Digo... É .. Entende né?
[Anahí] E pra Dulce?
[Alfonso] Dulce é quase minha irmã... Não conta!
[Anahí] Falou com ela?
[Alfonso] Tentei ligar a tarde toda em casa não atende e celular desligado.
[Anahí] É, eu também. Deve estar com Sofia e Chris.
[Alfonso] É.
[Anahí] Você não ta gostando muito disso não é?
[Alfonso] Do que?
[Anahí] Do Chris ter voltado.
[Alfonso] Perdi minha amiga e minha filha.
[Anahí] Não é assim, Dulce nunca deixou de ser sua melhor amiga mesmo com aquele ciúme
obsessivo do Chris, e não vai ser agora que isso ira acontecer, ele ta até mais controlado,
percebeu?
[Alfonso] É, mas a minha menina não será mais minha.
[Anahí] Esta se sentindo inútil agora não é? Era você que fazia tudo por ela...
[Alfonso] Estou sentindo que a pessoa que eu mais amo foi tirada de mim.
[Anahí] Cedo ou tarde iria acontecer. Bom que foi agora. Ela não vai deixar de gostar de
você. (achou melhor não falar mais nada, continuaram conversando durante um assunto
qualquer enquanto jantavam, descansaram os talheres no prato, mas Anahí continuava a
beliscar)
[Anahí] Onde você aprendeu a cozinhar assim?
[Alfonso] Mamãe e Zoraida!
[Anahí] Zoraida? (pensativa) Ah sim! sua vizinha em Zurique.
[Alfonso] Isso.
[Alfonso] Quer assistir o filme?
[Anahí] Pra falar a verdade perdi a vontade! (Alfonso sorriu)
[Alfonso] Vem vamos sentar ali fora...
[Anahí] Deixa eu arrumar essa bagunça, já que fez a janta
[Alfonso] Não precisa any, amanha tem a empregada arruma.
[Anahí] Então ta (pegaram o vinho e as taças e sentaram-se na varando. Anahí já não estava
tão certa de que Alfonso estava realmente mudado, ele a deixava insegura e não era a
primeira vez que quase desistira de algo por estar perto dele. Permaneceram em silencio até
ela se pronunciar)
É a minha preferida (olhando para Alfonso que retribuiu o olhar)
[Alfonso] (sorrindo) Eu sei
[Anahí] Como?
[Alfonso] Não precisa de muito, é só olhar sua casa.
É linda, nunca ganhei uma orquídea vinho, disso sabia?
[Alfonso] (sorrindo) Não, mas achei a sua cara.
[Anahí] Obrigada, eu adorei. (mais uma vez o silencio se fez, seus olhares estavam voltados
para o céu) é lindo.
[Alfonso] Gosta de estrelas não é?
[Anahí] Sim e não sei por quê.
[Alfonso] Prefiro a lua. (mais uma vez o silencio se fez, Anahí respirou fundo, tomou o vinho
delicadamente e tomou coragem)

[7.Sarah McLachlan – Angel. http://www.youtube.com/watch?v=ho3xjWVPT0M ]


[Sofia] Estoou.
[Dulce] Lembra o que eu falei sobre seu pai? Que ele não vivia no mesmo lugar que nós, que
não podia nos visitar?
[Sofia] Lembro! Ele vem visitar a gente?
[Dulce] (sorrindo e deixando algumas lágrimas escorrer) Isso meu amor, mas ele decidiu que
vai viver com nós, na mesma casa.
[Sofia] (sorrindo) Onde ele esta? (Christopher já não segurava as lagrimas. Dulce segurou as
mãos da filha com carinho)
[Dulce] Chris é seu pai, meu anjo (Sofia ficou um tempo sem dizer uma única palavra,
parecia tentar entender, se virou para Christopher e o abraçou, pai e filha choravam, Dulce
suspirou aliviada, agora não tinha mais nada a esconder. Olhou a cena de as lagrimas de
felicidade escorriam pela sua face)
[Sofia] Pai?
[Christopher] Fala meu amor.
[Sofia] Porque demorou tanto?
[Christopher] Papai sempre te amou muito, muito, desde que soube que soube que mamãe
estava grávida de você.
[Sofia] Porque não veio antes? (Christopher abraçou ainda mais Sofia)
[Christopher] Não podia meu anjo (Christopher sentia-se culpado, se não tivesse deixado
Dulce tudo estaria perfeito), Mas agora estou aqui, eu sempre estarei com você, sempre. Eu
juro. Te amo pequena, te amo. (beijando varias vezes a cabeça dela)
[Dulce] Desculpa se demoramos para te contar, queríamos ter certeza de que você iria
aceitar bem seu pai (Ao ouvir a voz de dulce Sofia soltou-se do abraço e encarou Dulce de
uma forma diferente, dulce não sabia explicar o que via naqueles pequenos olhinhos que
ainda estavam tomados pelas lagrimas, sentiu um aperto ao ver a filha naquele estado.)
[Sofia] Você mentiu pra mim, eu te odeio, eu te odeio! (Dulce tentava controlar as lagrimas
que insistiam em cair, Christopher sentiu as palavras tanto quando Dulce, toda aquele
situação era culpa dele, ela secou o rosto, mas ele continuava molhado)
[Dulce] (compreensiva) Vamos ao McDonald´s, você não estava com fome?
[Sofia] Com você não quero!
[Christopher] Sofia não faz isso. (Dulce fechou os olhos, levantou-se e foi até o carro, entrou
e deixou o corpo descansar no banco, nunca sentira tanto arrependimento, as lagrimas eram
constantes e os soluções também, alguns instantes depois Christopher colocou Sofia no
banco de trás e entrou no carro, ficou um tempo olhando o estado deplorável em que Dulce
se encontrava, abraçou dulce que chorou desesperadamente.)
[Christopher] Calma, ela ta confusa, amanha vai estar tudo bem! (tentando forçar um
sorriso) não gosto de te ver assim (secou o rosto dela) te amo, muito (distribuindo vários
beijos)
[Sofia] Páaaara... (separando Christopher de Dulce)
[Christopher] O que foi Sofia? (a menina olhou emburrada e bufou, Dulce encostou a cabeça
do vidro ainda chorando, Christopher deu a partida do carro e segurou a mão dela durante to
trajeto até a casa)
[Sofia] To com fome.
[Christopher] Vou fazer algo pra você comer, sua mãe não esta bem.
[Sofia] ‘Sua mãe não esta bem’ (imitando a voz dele, Dulce e Christopher se entreolharam
preocupados, aquilo não seria tão fácil quanto pensavam, chegaram em casa, dulce subiu
para o quarto e Christopher ficou na cozinha com Sofia)
[Christopher] O que quer comer?
[Sofia] Quero mama (preparou a mamadeira, pegou a filha e subiu para o quarto da menina
e a deitou na cama)
[Christopher] Porque disse aquilo a sua mãe?
[Sofia] Ela mentiu pra mim.
Se fez isso foi pra te proteger, ela te ama mais que tudo e nunca faria nada pra te machucar.
[Sofia] Eu odeio ela!
[Christopher] (gritando) Não fala isso! (Sofia deitou para o lado emburrada, Christopher
suspirou nervoso e deixou a mamadeira ao lado, desligou a luz e saiu do quarto)
(Passou pelo quarto onde Dulce estava notou as luzes desligadas e achou melhor não
incomodá-la, foi até a sala e pegou o telefone e discou o numero de Alexandra)
[Alexandra] Alo?
[Christopher] Mãe, sou eu.
[Alexandra] Chris! Ia mesmo te ligar pra saber como estão as coisas.
[Christopher] (preocupado) Não pode piorar.
[Alexandra] Quer dizer que já contaram. O que aconteceu?
[Christopher] Reagiu da pior forma possível, não sei o que fazer? Ela não quer nem falar com
a Dulce.
[Alexandra] Como ela esta?
[Christopher] Péssima, não para de chorar. Não sei o que fazer? (passando a mão pela testa)
[Alexandra] Vocês vão ter que dar um tempo pra pequena, talvez um psicólogo, mas não há
o que fazer a não ser esperar.. E o que ela achou do ‘novo’ papai?
[Christopher] Nem deu tempo de curtir ainda, não faz muito que chegamos e ela já esta
dormindo.
[Alexandra] Entendo, mas terão a vida inteira para aproveitar.
[Christopher] Liguei pra te pedir um favor
[Alexandra] Diga!
[Christopher] Estamos com um problema com a empregada será que você não teria uma
babá e alguém para a limpeza da casa .. Alguém de confiança para indicar?
[Alexandra] Tenho e vai gostar, Amanda!
[Christopher] A babá da Milena
[Alexandra] É, sua irmã acha que não precisa de babá. Liga pra ela
[Christopher] Vou ligar depois.
[Alexandra] Quando vou conhecer minha neta, deve ser linda! É parecida com quem?
[Christopher] (sorrindo) é tão linda quanto Dulce, simpática como a mãe, é bem parecida
comigo, nem sei como não notei a primeira vez que vi.
[Alexandra] Estou ansiosa para conhecê-la! Do que ela gosta? Quero ler algo quando for
visitar vocês!
[Christopher] Adora ursos de pelúcia como a mãe. Ela tava querendo um peixinho, é...
(pensou um pouco) ‘Nemo’! O nome do peixe. é de um filme... ‘Procurando Nemo’, vai saber
escolher?
[Alexandra] Sim, pode deixar.
[Christopher] Não quer vir amanha?
[Alexandra] Melhor quando vocês três estiverem bem.
[Christopher] Você que decide, estamos te esperando, preciso desligar, acha que a Karen
esta acordada a essa hora?
[Alexandra] Sim, acabei de falar com ela. Mande um beijo para Dulce, diga que estou com
saudades! Tchau!
[Christopher] Eu dou o recado, tchau. (Christopher encerrou a ligação, falou um pouco com a
irmã e subiu para o quarto, a luz ainda estava apagada, mas Dulce não estava na cama)

(O CD que ainda girava no aparelho de som tornava tudo menos difícil, mas Anahí não
ousou encará-lo, continuava com o olhar fixo em uma única estrela.)
[Anahí] Antes de tudo quero que me veja como sua melhor amiga, que confie em mim
cegamente; seja a primeira a saber sobre seus problemas. Não quero que me ame como eu
te amo, não se sinta obrigado a retribuir um sentimento que não esta preparado para
conhecer. Antes de tomar qualquer atitude pense em mim, pense em você. Não quero
ninguém magoado por aqui. (sorriu, Alfonso olhava para o céu não especificamente para
algo) sei que a paixão é fogo e como tal se apaga, caso esse sentimento passe não vou me
sentir traída se for a primeira a saber. Eu te amo e não quero escutar o mesmo. (Alfonso
esperou alguns instantes antes de falar, não queria interrompê-la)
[Alfonso] Acredite, eu não quero que esse sentimento passe, nunca. Quero estar sempre ao
seu lado. Eu não vou dizer que te amo se eu não sinto isso, quero ser o mais transparente
contigo e pode ter certeza que eu vou cumprir tudo que acabou de me pedir. Te quero muito,
muito (Anahí o olhou com um sorriso tímido, Alfonso acariciou o rosto dela com o indicador)
você é linda, Any! Juro que vou fazer de tudo pra te fazer feliz! (Anahi o abraçou com
carinho, antes de tudo o via como um amigo, alguém que lhe protegia de qualquer mal,
descansou a cabeça no ombro dele e sorriu)
[Anahí] É isso mesmo que quer?
[Alfonso] Confia em mim? (fazendo-a olhar nos olhos)
[Anahí] Confio!
[Alfonso] Então é tudo que eu quero! (os dois trocaram sorrisos, devagar foram se
aproximando, já podiam sentir os lábios um do outro, Alfonso tomou iniciativa e a beijou,
com intensidade os dois aproveitavam cada segundo)

(Christopher entrou no quarto, a luz do banheiro estava ligada, tentou abrir mas estava
trancada)
[Christopher] Dul? (bateu levemente na porta e não houve resposta) Dul, abre a porta!
(Christopher já estava nervoso por não haver resposta, bateu mais forte e ouviu o estalar da
chave, ela abriu a porta.) Tudo bem?
[Dulce] Uhum, só vim tomar meu remédio.
[Christopher] (desconfiado) Sei. Que remédio?
[Dulce] Meu remédio Chris (dulce caminhou até a cama e deitou)
[Christopher] Não minta pra mim. (sentando ao lado dela)
[Dulce] Fiquei um pouco.. tonta, foi isso.
[Christopher] Como esta se sentindo?
[Dulce] Eu sabia que ela não iria reagir bem, mas não achei fosse tanto assim, não deveria
ter mentido, nem para você nem para ela. Me arrependo tanto de ter negado a vocês o
direito de estarem juntos.
[Christopher] Tudo bem, não tem como voltar atrás, não pensa mais nisso. Temos que dar
um tempo até ela entender que não fez para magoá-la, pensou que fosse o melhor. Sabe que
Sofia disse tudo sem pensar não é?
[Dulce] Não sei, ela parecia transmitir tanto ...ódio
[Christopher] Ela ta assustada, não é fácil saber que seu pai de repente voltou e morava ao
lado da sua casa, ta se sentindo traída, é uma raiva momentânea, vai passar. Você vai ver!
[Dulce] Obrigada por estar aqui (sorrindo) é tão engraçado, quando eu soube que ia casar
podia jurar que te mataria na hora em que te visse (Christopher riu e deitou ao lado dela) e
logo depois eu já estava esperando você aparecer.
[Christopher] E eu apareci, você não fez questão de me ver. Porque?
[Dulce] Tinha medo de escutar que não me amava mais, que esta feliz com ela.
[Christopher] Se fosse assim não teria ido te procurar varias vezes.
[Dulce] Tem razão se eu fosse menos orgulhosa talvez não estaríamos passando por isso. Eu
e a maldita idéia de esconder a gravidez!
[Christopher] Tudo bem, já não há mágoas, temos que aproveitar agora, não acha?
[Dulce] Acho (abraçou Christopher pela cintura e apoiou a cabeça no peito dele) Falou ainda
com Luiza?
[Christopher] Sim, disse que se eu posso ocupar a casa, já alugou um apartamento em
Monterrey.
[Dulce] O que ela faz lá?
[Christopher] Trabalha, a matriz do laboratório é la.
[Dulce] Hum. Ela já assinou os papéis?
[Christopher] Não sei, vou falar com meu advogado essa semana.
[Dulce] Quero saber de tudo, não vai me esconder nada não é?
[Christopher] Fica tranqüila, vai ser a primeira a saber.
[Dulce] Será que sua separação vai demorar pra sair?
[Christopher] Depende dela, não tenho como dizer.
[Dulce] As vezes acho que não quer ficar comigo!
[Christopher] Que isso Dulce? Não fala besteira! (Dulce sorriu e Christopher começou a
brincar com os cabelos dela) Você tem cirurgia amanha não é?
[Dulce] Tenho que estar as 7:30 no hospital, porque?
[Christopher] Falei com a Karen hoje, ela vem trazer a nova babá da Sofia.
[Dulce] Não sei se vou querer outra pessoa cuidando da Sofia, (desanimada) estava
pensando em parar de trabalhar.
[Christopher] Dulce, eu sei que tem medo que façam qualquer coisa de mal para a nossa
filha, mas não vai poder viver em função dela, acabaria mimando demais Sofia e isso é o que
menos quer pelo que percebi aquele dia no shopping!
[Dulce] É mas, ...
[Christopher] Eu amaria se cuidasse dela o dia inteiro, brincasse com ela e tudo, mas sei que
não estaria completamente feliz com isso, passou quase dez anos estudando para ser uma
neurocirurgiã, esse é seu sonho e não vou deixar que pare de trabalhar!
[Dulce] Mas Chris, eu... (parou para pensar) Tem razão, acho que eu ficaria louca se ficasse
o dia inteiro em casa!
[Christopher] O que pode fazer é parar de trabalhar na emergência do hospital.
[Dulce] Não isso não! Posso até largar o consultório, mas a emergência não!
[Christopher] Olha ai, só com a possibilidade ficou nervosa. Vai dar tudo certo, eu confio na
menina!
[Dulce] MENINA?
[Christopher] É Dulce, é a Amanda, babá da Milena, lembra?
[Dulce] Sei, ela não é muito bonita pra trabalhar aqui?
[Christopher] Ela é bonita, mas ...
[Dulce] Christopher! A menina nem trabalha ainda aqui e já vai dizendo que ela é bonita,
ahhh não, quero uma senhora de preferência bem feia! (Christopher riu e roubou um beijo
apaixonado de Dulce)
[Christopher] Só você existe, o dia que eu desejar outra mulher como te desejo estarei
louco, te amo tanto que seria capaz de qualquer coisa (Dulce sorriu)
[Dulce] A babá fica só porque você trabalha fora. (Christopher riu e lhe deu um selinho
demorado)
[Christopher] Qualquer problema me avisa? (preocupado) Não parece muito bem.
[Dulce] (sorrindo) Estou ótima, pode ficar tranqüilo!
[Christopher] Mas mesmo assim me chama, antes de ir para o trabalho me acorda? (dulce
apenas assentiu e lhe deu um beijo demorado)
[Dulce] Te amo! Não esquece! (Christopher sorriu e acariciou o rosto dela) dorme bem!
[Christopher] Você também! (Ela deu um ultimo selinho nele, se ajeitou junto ao corpo de
Christopher e os dois adormeceram)
Anahí e Alfonso aproveitaram cada instante juntos, estavam felizes e isso era visível. Anahí
sorria com qualquer atitude dele, estava totalmente entregue ao momento, embora tentasse
resistir aos encantos do moreno, aquilo era mais forte que ela, passou anos esperando estar
nos braços dele, finalmente esse dia havia chegado.
[Anahí] Eu acho melhor ir ..
[Alfonso] Fica mais um pouco
[Anahí] Amanha você trabalha e eu também, preciso descansar, ontem fui dormir muito
tarde.
[Alfonso] Dorme aqui, te levo pro consultório amanha,
[Anahí] Poncho, é lógico que NÃO vou dormir aqui.
[Alfonso] Ok, (sorrindo) não estava com segundas intenções, mas se acha melhor ir pra
casa...(Anahí sorriu envergonhada)
[Anahí] Bom, então eu vou...
[Alfonso] Eu te acompanho. (Anahí sorriu, saíram do apartamento e foram até carro dela,)
[Anahí] A gente se fala...
[Alfonso] Posso te ligar amanha?
[Anahí] Hum... Pode, sabe meu numero né?
[Alfonso] Claro, se precisar de qualquer coisa... Estou aqui
[Anahí] Obrigada pela janta e ... E por estar comigo. (sorrindo) Adorei a noite.
[Alfonso] A gente pode repetir mais vezes não é? O que acha de semana que vem?
[Anahí] Posso pensar na sua proposta.
[Alfonso] Então pensa! (Alfonso a prensou contra o carro e a beijou com carinho) dorme
bem!
[Anahí] Você também, até (Anahí deu um selinho rápido e entrou no carro, Alfonso fechou a
porta do carro e acenou, ela retribuiu o gesto, deu a partida e saiu dali)
[Alfonso] Eu nem acredito (esperou o carro de Anahí sobrar a esquina, entrou em casa
sorridente, arrumou a sala e foi dormir, o mesmo fez ela quando chegou em casa)

Christopher acordou quando as cortinas do quarto se abriram


[Christopher] Dul, também não precisa acordar assim, fecha isso ai!
[Empregada] Minha nossa senhora (ao ouvir o grito da mulher se assustou e cobriu-se até o
pescoço) quem é você?
[Christopher] Eu sou marido, noivo, namorado... Sei lá! (a empregada ficou olhando para
Christopher com desconfiança) O que ta fazendo aqui? (irritado) Da pra sair pra eu poder me
trocar? (a mulher não disse uma palavra, saiu e fechou a porta. Christopher se espreguiçou e
consultou o relógio, ainda tinha tempo, levantou e tomou uma ducha rápida, vestiu uma
calça jeans e uma camiseta verde floresta e foi acordar Sofia, entrou no quarto e avistou a
mamadeira, ainda estava cheia, se aproximou da filha e chamou por ela)
[Christopher] Sofia? Acorda, anjo.
[Sofia] Ahh mãe, deixa eu ficar em casa. (ele sorriu, sentou ao lado dela, Sofia então
despertou)
[Christopher] Sou eu. Bom dia! (Sofia olhou para Christopher e logo se lembrou da noite)
[Sofia] Posso faltar aula?
[Christopher] Não senhora, se arruma que te levo (Sofia levantou a contragosto e foi se
arrumar, enquanto Christopher foi falar com a empregada.)
[Christopher] Posso falar com a senhora?
[Empregada] Deseja alguma coisa?
[Christopher] Eu e Dulce decidimos que não precisamos mais de seus serviços.
[Empregada] Primeiro quem é o senhor
[Christopher] Eu sou Christopher, pai da Sofia.
[Empregada] Mas Dona Dulce não me disse nada.
[Christopher] Decidimos esse final de semana, já faço seu pagamento.
[Empregada] Mas vocês têm que dar os trinta dias e...
[Christopher] Não tem problema, eu pago. (Christopher foi até o quarto, assinou o cheque
com a quantia desejada e voltou para cozinha)
[Empregada] Não pode me despedir assim, nem é dono da casa. (Christopher riu)
[Christopher] Quer ligar para Dulce, liga, pergunte a ela. (a empregada continuou recusando
o cheque)
[Empregada] Você não pode me mandar embora, tenho nove filhos pra criar e ..
[Christopher] (irritado) Pensasse nisso antes de bater na minha filha!
[Empregada] Eu não...
[Christopher] De qualquer forma não queremos mais que trabalhe aqui (deixou o cheque em
cima da mesa e saiu)
Christopher foi até o quarto da filha, ela tentava amarrar os cabelos, mas sem sucesso, ele
sorriu.
[Sofia] Que saco! Como eu vou fazer pra ajeitar meu cabelo?
[Christopher] Era mamãe que fazia isso não é?
[Sofia] É.
[Christopher] Posso tentar?
[Sofia] Toma (entregou o amarrador e a escova, Christopher olhou para os objetos sem
saber o que fazer, achou melhor não usar aquilo)
[Christopher] Não acha melhor ir de cabelo solto?
[Sofia] Mas minha mãe sempre prende, eu quero preso.
[Christopher] Você gosta da sua mãe?
[Sofia] Sim.
[Christopher] Então porque falou todas aquelas coisas pra ela ontem?
[Sofia] (chorando) Não sei (Sofia o abraçou)
[Christopher] Pronto, papai não ta te culpando, só quero saber por que falou aquilo, não
chora, o que acha de preparar uma surpresa pra ela?
[Sofia] Adoro surpresa!
[Christopher] Vou pensar em algo e a gente faz pra ela
[Sofia] Oba!
[Christopher] Vamos que você já esta atrasada (Sofia deu a mão para Christopher e juntos
saíram de casa, ele deixou a filha na escola e foi para seu consultório)

Cinco semanas depois...

[Christopher] Dulce, estamos atrasados!! (Pai e filha estavam com a porta da sala aberta
apenas esperando Dulcee) Dulce! voce vai ficar em casa! (A ruiva desceu as escadas
sorridente usava um vestido frente única rosa envelhecido com bordados irregulares
distribuídos pelo pano, Christopher e Sofia se entreolharam)
[Christopher.Sofia] (sorrindo) Ta maravilhosa!!
[Christopher] Mas podia ser um pouco mais rápida, Dulce querida, você não é a noiva!
[Dulce] Deixa de ser chato, queria me ver mal arrumada?
[Christopher] Claro que não! Vamos logo (Os três entraram no carro de Christopher e
seguiram para o destino desejado: Um belo jardim longe da cidade, Alfonso e Anahí
conversavam, ela usava um vestido tomara-que-caia verde. A família se aproximou do casal)
[Sofia] Tia Any, tio Poncho!
[Alfonso] Oi pequena, ta muito linda hoje, mamãe que te arrumou?
[Sofia] (sorrindo) Foii (foram interrompidos por Christian que além de nervoso estava
afobado)
[Christian] Ela já chegou?
[Alfonso] Calma Fercho, se ela não chegou ainda é porque não vem!
[Christian] (irritado) Vira essa boca pra lá!
[Alfonso] De acordo com pesquisas psiquiátricas mulheres que se atrasam mais que meia
hora não chegam ao casamento, ou seja, Maite não vem mais.
[Anahí] (gentil) Poncho, cala boca!
[Christian] Engraçadinho, você me paga quando estiver na mesma situação.
[Sofia] Tio Poncho vai casar com a tia Any? (Anahí e Alfonso riram)
[Alfonso] (sorrindo) Daqui um tempo...
[Sofia] Quanto tempo?
[Alfonso] Quanto tempo a tia Any quiser. (Sofia olhou confusa para os dois e se agarrou nas
pernas do pai)
[Sofia] Cadê a dinda?
[Christopher] Dinda ta quase chegando (pegou Sofia no colo)
[Dulce] Larga ela Chris, vai amassar todo vestido (passando a mão pela ‘saia’ do vestido
[Sofia] Nem vai mãe!
[Christopher] Deixa ela Dul, ta com saudades de mim é?
[Sofia] Não!
[Christopher] Ahhh, nem um pouquinho?
[Sofia] Não! (Christopher fez uma cara de triste e dulce sorriu) Ta bom, tava com uma
‘saudadona’ (Christopher riu e Sofia o abraçou) Pai, me solta. (Christopher colocou a filha no
chão e sorriu ao ver que ela ia correndo ao encontro de Jack que vinha acompanhado de
Derrick e Angelique)
[Christopher] Jack, fica com a Sofia?
[Jack] Fico sim, vamos rir dos outros
[Dulce] Hey vocês dois, nada de bagunça (enquanto os dois se afastavam e procuravam um
lugar para sentar)
[Derrick] Vamos sentar, até depois
[Angelique] A Mai já chegou, se acalma Fercho (vendo a inquietação de Christian)
[Christian] Graças ao meu bom Deus! (levantando as mãos para o céu, Angelique e Derrick
sentaram-se ao lado de Jack e Sofia)
[Alfonso] Você ainda não esta casado Christian! (Christian apenas deu uma olhada para
Alfonso que entendeu e riu discretamente.)
O dia estava ideal para um casamento ao ar livre, não havia vento e não estava quente, o
jardim estava decorado com lírios e rosas vermelhas, haviam cem cadeiras organizadas em
dois blocos, separadas por um tapete vermelho. Christian foi até o altar acompanhado de sua
mãe, uma senhora um pouco mais baixa, tinha porte requintado e um sorriso muito bonito,
usava um vestido azul celeste com alguns cristais salpicados por todo o vestido, logo depois
entrou Dulce acompanhada de Christopher, Anahí de Alfonso, mais alguns casais
desconhecidos e finalmente depois de alguns minutos a marcha nupcial iniciou, Christian
olhava ansioso para o os primeiros bancos, Maite aparece usando um vestido branco [
http://img.terra.com.br/i/2004/05/20/131560-7080-ga.jpg tirar ]
com algumas pedras bordadas apenas no busto, carregava um buquê de lírios, seu sorriso
estampava toda felicidade que estava sentindo, chegara a hora de viver a vida ao lado do
único homem que amou. A passos lentos e acompanhada de seu pai se aproximava do altar
e seu sorriso e de Christian eram cada vez mais sinceros e cheio de desejo de formar uma
família, o pai de Maite cumprimentou o noivo e beijou a filha, deixou os dois em frente ao
altar e se posicionou ao lado da esposa. A cerimônia não durou muito, Maite e Christian
estavam muito felizes, sorriam por qualquer coisa, dançavam animados no meio do pequeno
tablado iluminado com luzes coloridas. Dulce e Christopher estavam sentados assistindo a
filha se divertir com Jack e Alfonso.)

[Christopher] Feliz?
[Dulce] Muito, mas ainda não sei o que andou dizendo pra ela mudar de opinião tão fácil
[Christopher] Não disse nada, só a fiz perceber o quão importante você é para ela!
[Dulce] Obrigada, não sei o que faria sem você! (Christopher sorriu e a beijou rapidamente)
[Christopher] O que acha de jantar amanha?
[Dulce] Pode ser, tem que ser um que Sofia goste.
[Christopher] Sofia fica em casa dessa vez!
[Dulce] Porque?
[Christopher] Queria ficar um tempo sozinho com você, a gente precisa conversar.
[Dulce] Essas ultimas semanas ela não dormiu uma vez na cama dela, to com muita dor nas
costas.
[Christopher] Não foi ao ortopedista ainda? Te dei o telefone e tudo!
[Dulce] Falta tempo.
[Christopher] Pode ser algo grave Dul, melhor ir ver, se quiser vou contigo (acariciou as
costas dela e sorriu levemente)
[Dulce] Amanhã eu vou, pode ser? (Christopher assentiu e roubou um selinho demorado
dela)
[Christopher] Onde você quer passar a lua de mel?
[Dulce] Ãh?
[Christopher] (sorrindo) É Dul, um dia a gente vai ter que casar.
[Dulce] Mas e a Sofia...
[Christopher] Deixamos ela com minha ou sua mãe. Prefere frio ou calor?
[Dulce] Calor.
[Christopher] Brasil ou México?
[Dulce] México.
[Christopher] Cancun ou Cozumel?
[Dulce] Cancun.
[Christopher] Que dia?
[Dulce] Quando você decidir!
[Christopher] (brincando) Eu ou Sofia?
[Dulce] Seu bobo, os dois! Ela ta elétrica hoje (Olhando em direção a filha)
[Christopher] Ela e Jack não pararam de rir um minuto durante a cerimônia. hAté eu não me
agüentava. É uma escandalosa, puxou a mãe
[Dulce] Chris, não sou escandalosa
[Christopher] Era um pouquinho (sorrindo) viu Amanda por ai?
[Dulce] Vi ela entrando na casa, porque?
[Christopher] Tava pensando heim deixar as duas em casa e (dulce sorriu) sair, dar uma
volta.O que acha? (mordendo o braço dela levemente)
[Dulce] Vai chamá-las? (Christopher sorriu e deixou Dulce sozinha)

Anahí e Alfonso estavam próximo ao lago que havia no jardim, já fazia um tempo que
estavam ali em silencio, Anahí tomou iniciativa para falar alguma coisa, mas logo parou e
suspirou)
[Alfonso] Que foi? Tão tristinha hoje. (passando a mãos entre os cabelos dela)
[Anahí] (sorrindo) Impressão sua, estou muito, muito feliz.
[Alfonso] Ah é? E posso saber o motivo de TANTA felicidade.
[Anahí] Seu eu disser que o motivo é VOCÊ, acredita?
[Alfonso] Acredito e estou me sentindo do mesmo jeito que você, nunca pensei que fosse tão
bom estar ao seu lado (Anahí sorriu e deu um beijo quente e demorado, suas respirações já
estavam ofegantes quando Alfonso distanciou seus lábios do dela)
[Anahí] O que foi?
[Alfonso] Nada não, vamos voltar?
[Anahí] Ta tão bom aqui.
[Alfonso] Ta, mas não provoca! (sorvendo um pouco do champagne)
[Anahí] Dorme lá em casa? (Alfonso se engasgou com o liquido e Anahí riu)
[Alfonso] Dormir aonde?
[Anahí] (sorrindo) Na minha casa, na minha cama e ao meu lado (mordeu levemente ,
Alfonso fechou os olhos e se concentrou para não pensar em qualquer besteira)
[Alfonso] Você ... tem certeza disso?
[Anahí] Poncho (levantando-se) não tenho mais 18 anos!
[Alfonso] Calma, só perguntei se era isso que você queria, não era para ofender não!
[Anahí] Desculpa, é que as vezes eu estou tão segura e acaba me deixando em duvida ...
vive perguntando se eu tenho certeza disso ou daquilo, isso acaba me deixando nervosa.
[Alfonso] Só não quero que se arrependa depois!
[Anahí] Pode ter certeza que antes de tomar qualquer decisão eu penso muito. Te amo!
(Alfonso sorriu e deu um beijo demorado)
[Alfonso] É bom ter você do meu lado, me faz tão bem
[Anahí] Você também, vamos voltar? (Alfonso a puxou para perto e roçou os lábios nos dela)
[Alfonso] Agora quem quer ficar sou eu
[Anahí] Animadinho você! (Alfonso sorriu e roubou um beijo carinhoso que aos poucos foi se
tornando quente, Anahí passou a mão pelo abdômen dele por baixo na camisa e sorriu)
Gostoso.

[Sofia] Tio Jack, to cansada de dançar.


[Jack] Sobe aqui (abaixando para que ela pudesse subir nas costas dele)
[Sofia] Quando você vai lá em casa de novo?
[Jack] Quando quiser...
[Sofia] Vai poder brincar comigo e com a Belinha?
[Jack] Belinha? É mulher?
[Sofia] Sim, ela é linda...
[Jack] E quantos anos ela tem?
[Sofia] Não sei... (dando de ombros) Tem que pedir pra mãe, ela tem o pelo bem lindo, é
toda branquinha.
[Jack] (estranhando) Pelo?
[Sofia] É, aquele negócio que protege o cãozinho do frio.
[Jack] É uma cachorra???
[Sofia] Claro tio! Queria que fosse o que? (Jack riu sozinho e levou Sofia até Amanda)
[Amanda] Vamos embora?
[Sofia] Ahh não, quero ficar mais.
[Amanda] Mas papai veio chamar para irmos, vou dormir contigo hoje, só nós duas.
[Sofia] Tio Jack pode ir?
[Jack] Não, tenho que ir para casa, mas outro dia passo pra gente brincar.
[Sofia] Eu vou cobrar heim (colocou as mãos na cintura e bateu um dos pés no chão, Jack riu
e deu um beijo demorado nela)
[Jack] Pode cobrar. Boa noite anjinho. (Sofia apenas acenou com as mãos e pegou na mão
da babá)

Maite e Christian já haviam saído do local onde o casamento se realizara, andavam pelas
ruas do México sem pressa, chegaram em frente ao majestoso hotel e sorriram, seria a
primeira noite que passariam como marido e mulher, era nítida a felicidade que envolvia o
casal, essas eram as primeiras horas de um longo casamento, como manda o costume
Christian segurou Maite nos braços e a levou até o quarto. Christian a deitou na cama de lhe
deu um beijo, segurou as mãos dela e sorriu)
[Christian] Minha esposa (Maite sorriu e segurou o rosto dele)
[Maite] Te amo, muito. Apesar de as vezes não deixar claro meu desejo de casar, sempre
quis viver ao seu lado, prometa que nunca vai duvidar disso.
[Christian] Eu prometo. (sorrindo) Também te amo. Esta feliz?
[Maite] Como nunca, finalmente casados.
[Christian] Até o fim.
[Maite] Até o fim. (Maite mordeu o lábio inferior de Christian logo após o beijou com desejo,
deixando claro todas suas intenções, ele rapidamente procurou o zíper do vestido dela e o
abriu colocou a mão sob a peça e massageou os seios fazendo-a soltar um gemido baixo,
sem deixar de beijá-la pegou o controle remoto o ligou o som, [9.Coldplay – Yellow.
http://www.youtube.com/watch?v=hjYeDh7Qkqs&mode=related&search= ] ela sorriu no
meio do beijo que eram cada vez mais quentes e molhados. desabotoou a camisa dele e
deixou a mostra toda parte superior do corpo dele, as mãos dela percorriam cada centímetro
da pele del Christian as vezes apertando ou arranhando devido as sensações que Christian
causava com seus toques, ele tirou o vestido que cobria o corpo da esposa dando espaço a
belas formas, sorriu e distribuiu vários beijos por todo o corpo dela, fazendo arquear o corpo
quando tocava em pontos que a exitavam, o casal estava totalmente entregue ao outro, era
tudo tão calmo e desejado que parecia a primeira vez que estavam juntos, aos poucos mais
nenhuma peça de roupa impediam a união de seus corpos, ele penetrou em Maite com
sutileza, os movimentos que antes eram calmos se tornavam mais intensos, soltavam
gemidos oprimidos por beijos quentes e apaixonados, seus corações batiam num compasso
irregular, seus corpos deslizavam com a perfeita harmonia de sempre, alem do amor que
nutriam pelo outro, havia uma química entre o casal, o que deixava tudo perfeito. Soltaram o
ultimo gemido quase no mesmo instantes denunciando que haviam chegados ao ápice do
prazer, colaram suas testas e se encararam por algum tempo, beijaram-se uma ultima vez
antes de suas respirações se acalmarem, Christian deitou ao lado dela que se ajeitou no
corpo dele.
[Maite] Que horas sai nosso avião?
[Christian] À uma, que horas quer acordar?
[Maite] As onze? (Christian sorriu e discou para recepção acordá-lo a hora que a esposa
havia pedido) Não vai me falar pra onde a gente vai?
[Christian] Só quando chegarmos lá! Mas tenho certeza que vai gostar.
[Maite] É lugar quente?
[Christian] Não sei.
[Maite] Christian! (ele segurou a mão de Maite e observou a aliança).
[Christian] Gostou?
[Maite] São lindas, faz tempo que comprou?
[Christian] Não, foi aquele dia que a gente brigou e você disse que eu não tava te dando
atenção!
[Maite] Porque não me falou!
[Christian] Porque era surpresa! (conversaram sobre a festa e riram um pouco, aos poucos o
sono chegou ali não havia qualquer som a não ser a respiração calma do casal)

Anahí e Alfonso despediram-se dos amigos e entraram no carro dele, o destino era o mesmo:
o apartamento dela, ele estacionou o carro na garagem e juntos subiram para o
apartamento.
[Anahí] Fica a vontade poncho, quer vinho (deixando a bolsa sobre a mesa)
[Alfonso] (sorrindo) Vou aceitar (sentou no sofá de couro branco e esperou Anahí voltar com
as bebida, ela entregou uma taça a ele e calmamente sorveu um pouco do liquido) Gostou
do casamento?
[Anahí] Esta tudo muito bom, adorei o champagne.
[Alfonso] Tava muito bom mesmo. (Anahí não sabia como agir, queria tanto estar mais perto
dele, mas sentia-se mal em tomar iniciativa, Alfonso quebrou o silêncio que se alastrava há
alguns minutos) Já disse que você ta linda? (puxando-a pela cintura)
[Anahí] (sorrindo) Não, hoje não!
[Alfonso] Era a mulher mais linda da festa
[Anahí] (rindo) Não sou mais?
[Alfonso] Acho melhor parar de beber! (ela riu e lhe roubou um selinho) almoça comigo
amanha?
[Anahí] Se você cozinhar pra mim, almoço. (Alfonso sorriu e assentiu, tocou os lábios de
Anahí com o polegar, e observou todos os contornos do rosto dela, Anahí era muito bonita,
mas tinha algo a mais que mexia com ele, não sabia o que e nem como explicar, poderia ser
um pouco cedo para pensar nisso, mas estava gostando muito dela, talvez fosse até amor.
Sentia-se tão bem ao lado dela, contava os minutos para estar com ela. Continuava observá-
la e nem notou que sua boca já esta bem próxima dela, sorriu e roubou um beijo calmo e
molhado que aos poucos foi se intensificando. Anahí já apertava os braços dele tamanho era
o desejo de sentir o corpo dele junto ao seu. Tirou a gravata e desabotoou a camisa dele
sem deixar de beijá-lo.)
(Alfonso soltou-se do beijo com a respiração agitada, segurou o rosto dela com as mãos e a
encarou)
[Alfonso] Eu preciso de você. (Anahí mordeu o lóbulo da orelha dele e sussurrou)
[Anahí] Me faz sua, agora! (sorriu maliciosamente sem que ele percebesse, antes que ela
pudesse fazer qualquer coisa ele procurou o zíper do vestido dela. Beijavam-se com ardor
enquanto suas mãos inquietas percorriam seus corpos com tesão, Anahí fez com que ele
deitasse no sofá e deixou o corpo descansar sobre o dele que apertava o corpo dela contra o
seu um leve roçar ela já podia sentir a ereção do dele tocar em sua intimidade, seu corpo
estremeceu aquilo tudo a deixava louca, Alfonso passou a mão por todo corpo dela e ao
chegar na parte onde o vestido estava aberto ela mordeu o lábio dele se levantou e o ligou o
aparelho de som [10.Dido – White Flag. http://www.youtube.com/watch?v=nCKbdR7yXC4 ],
segurou a mão dele o levou até o quarto. O beijou com amor e desejo, ele tirou todo o
vestido e a deitou na cama e acomodou-se ao lado dela, com o indicador passeou por toda
extensão do corpo observando cada parte do corpo dela. Anahí suspirava a cada toque,
esperava por ele há anos e agora ele estava ali, próximo e até demais, desabotoou a calça
dele e junto tirou todo tecido que cobria o corpo dele. Beijaram-se com pressa e desejo, os
leves toques de Anahí próximo a virilha dele o faziam gemer. Tudo era perfeito demais, suas
mãos percorriam lugares onde jamais havia tocado no corpo alheio, roçou os lábios pela pele
dela até chegar ao ventre, onde deixou vários beijos, sua mão chegou as coxas massageava-
as com desejo e intercalava beijos molhados e leves mordidas, percorreu o corpo de Anahí
com os lábios e as mãos. Suas bocas se encontravam novamente, beijaram-se com volúpia,
penetrou em Anahí com cuidado, iniciou com movimentos sutis que logo passaram a ser
intensos, já podiam sentir que o momento estava próximo, Anahí abraçava Alfonso tudo
aquilo estava deixando-a louca. As fragrâncias se confundiam, os beijos eram difíceis devido
ao movimento intenso de seus corpos. Cada roçar de pele deixavam o casal cada vez mais
excitado. Anahí soltou um gemido que foi oprimido pelos beijos Alfonso que logo chegou ao
seu clímax também, deixou o corpo descansar sobre o dela e sorriu, ela passava a mão pelo
cabelo curto dele. Sentia-se completa, feliz, nunca tivera uma noite tão intensa, pelo quarto
dela, pairava os mais diversos sentimentos bons, de fidelidade ao amor. Suas respirações se
normalizaram, Alfonso deitou ao lado dela abraçando-a pela cintura.
[Alfonso] Tudo bem? (Anahí soltou um gemido gostoso e descansou as mãos sobre as dele)
[Anahí] Essas foram as melhores semanas da minha vida, obrigada por estar comigo.
[Alfonso] (imitando a voz dela) ‘Porque ele não pode estar brincando comigo como faz com
as outras, o fato de eu ser a mal amada muda isso? Muda eu ser amiga dele e elas não?
Quer saber, é egoísmo dele!’ (Anahí sorriu envergonhada e logo em seguida beliscou a mão
dele)
[Anahí] Para, ninguém acreditou nessa mudança repentina...
[Alfonso] (sério) E se não tivesse aceitado ficar comigo?
[Anahí] Me arrependeria muito. Você me faz tão bem!
[Alfonso] (sorrindo) Você também, deveria ter percebido antes.
[Anahí] Te amo! (Alfonso ficou sem reação e Anahí sorriu) como eu sou idiota, estou contigo
e você nem me ama. Mas quer saber de algo? Não me importo, fico feliz apenas com o seu
mais simples gestos, as ligações durante a madrugada. (ele sorriu) Eu amo seu jeito de me
cuidar, isso que me faz feliz e não o seu amor. (Alfonso beijou a testa dela) nada poderia ser
tão perfeito. Você é tudo pra mim. Obrigada pela noite, foi ... Era tudo que eu esperava.
(Alfonso abraçou com carinho e distribuiu vários beijos delicados pelo corpo dela) boa noite.
[Alfonso] Te adoro, linda. Dorme bem!
[Anahí] Você também! (Anahí deu um beijo demorado encostou a cabeça no peito dele e
dormiu, Alfonso ainda ficou pensando como sua vida mudara depois que começou a namorar
Anahí, era tudo tão diferente, não tinha mais aqueles domingos melancólicos de antes, os
dias passaram a ser mais divertidos, não passava um dia sem falar com ela, nem que fosse
apenas um telefonema antes de dormir. Mas ele não estaria sendo injusto não retribuindo
todo o amor que ela lhe dedicava? Adormeceu inquieto e com essa incerteza.

Dulce e Christopher deixaram Amanda e Sofia em casa e seguiram sem rumo. Christopher
ligou o som e segurou a mão dela. [11.Sense Field – Save Yourself.
http://www.youtube.com/watch?v=3t-kwlJew5I ]
[Christopher] Aonde vamos?
[Dulce] (sorrindo) Lembra aquela praça perto da faculdade onde a gente ficava conversando?
[Christopher] Antes de começarmos a namorar? (Dulce apenas assentiu) ficou com
saudades? (beijou a mão dela que sorriu, foram até a pequena praça, sentaram-se em um
banco em baixo de uma arvore)
[Dulce] Era tão bom ficar aqui. (rindo) Lembra o dia em que dormimos nos bancos?
[Christopher] Foi engraçado, Jack morava ali na frente (indicando o prédio azul) desgraçado
acordou a gente no grito.
[Dulce] Sempre o mais bagunceiro.
[Christopher] O mais viado.
[Dulce] (repreendendo-o) Chris!
[Christopher] Culpa eu tenho se ele parece... (Dulce rii. Apenas o barulho do vento e das
folhas quebravam o silencio. O que se passava pela mente do casal eram os mesmos
pensamentos. A vida lhes dera um presente, mas não era só pela linda Sofia que estavam
juntos, o amor dos dois era tão intenso e verdadeiro, algo de dar inveja. Mas na cabeça de
Christopher se passava algo diferente, ainda não tinha conseguido entender porque dulce
tomava uma medicação tão forte, a curiosidade de saber porque daquilo era maior, lutou
para não tocar no assunto, mas foi vencido)
[Christopher] Dul, sobre o seu remédio (ela fez uma cara de que não gostou) Você não
parece que tem depressão.
[Dulce] Chris, não me sinto bem falando disso...
[Christopher] Ta, eu... Vou entender se não quiser falar sobre isso. Só acho que como minha
mulher não devia me esconder qualquer problema, principalmente os seus. (Dulce baixou a
cabeça)
[Dulce] Quando engravidei da Sofia comecei a engordar, mas não era exagero, foram apenas
9 quilos durante a gravidez, mas depois que ela nasceu não consegui mais perder ...
(irritada) Vamos mudar de assunto.
[Christopher] Dul, quero te ajudar. Não é bom que fique tomando esse tipo de medicamento
e não preciso te alertar sobre isso! (Dulce sentou no colo e descansou a cabeça no ombro
dele, Christopher decidiu esquecer o assunto, falaria com Alfonso sem ela saber.)
[Dulce] Finalmente Poncho parou.
[Christopher] (com ciúmes) Não gostou?
[Dulce] Pelo contrario, torcia muito pelos dois, mas aquela lesma não enxergava um palmo
diante dos olhos!
[Christopher] Menos mal.
[Dulce] Eles fazem um casal bonitinho, combinam.
[Christopher] Agora, porque antes any era uma destrambelhada.
[Dulce] É verdade, como era fútil! Você também senhor Christopher!
[Christopher] Eu?
[Dulce] Ai olhem meu Audi, como eu sou rico (rindo da cara dele)
[Christopher] Como eu era idiota.
[Dulce] Ahh, finalmente resolveu admitir. E ainda queria que eu ficasse contigo, só no teu
pensamento mesmo!
[Christopher] (sorrindo) Lutei tanto que consegui. Posso ser bem mais encantador do que
imagina.
[Dulce] Convencido também! (Dulce aproximou a boca do pescoço dele e distribuiu vários
beijos)
Involuntariamente Christopher passou a mão pelas costas de Dulce, deixando-a arrepiada.
[Dulce] Acho melhor a gente ir pra outro lugar... (Christopher sorriu, Dulce levantou e o
puxou para o carro soltou da mão dele para entrar na
Sorento[http://www.cars.com/features/mvp/kia/sorento/images/main_sorento.jpg ] mas foi
impedida de continuar, quando viu seu corpo já estava tão colado no de Christopher que
podia sentir a ereção dele, ele a beijou com ardor e cada vez mais a puxava para perto,
como se pudesse estar mais próximos do que já estavam, dulce sentiu-se fraca diante das
leves mordidas que Christopher distribuía por seus lábios e pescoço. Dulce passou a mão
pelos cabelos dele, logo passou pela nunca, costas e finalmente a parte que mais lhe
caracterizava, passou a mão por dentro da calça e apertou as nádegas dele, Christopher não
parou de acariciar a barriga dela um instantes enquanto brincava com o pescoço dela,
mordeu o lóbulo da orelha da ruiva e olhou-a nos olhos)
[Christopher] Te amo.
[Dulce] Eu também, muito. (segurou o rosto dele com as mãos e lhe deu um selinho
demorado, quando apartaram os lábios Christopher sorriu)
[Christopher] Vem, quero te levar a um lugar (empurrou-a até a porta do carro, abriu e fez
ela entrar, deu a volta, entrou e ligou o carro)
[Dulce] Aonde vamos? (Christopher pos a mão sobre o joelho dela)
[Christopher] Quer ir a algum lugar especial?
[Dulce] Não, vou deixar que escolha.
[Christopher] (sorrindo) Sei um que vai adorar (Dulce o observou curiosa)
[Dulce] Onde?
[Christopher] Não sei (Christopher sorriu e aos poucos foi puxando o longo vestido rosa dela
que não fez menor questão de parar, Dulce massageava a nuca dele enquanto de delirava
com as caricias que ele fazia próximo a sua virilha, Christopher sorria satisfeito com as
emoções que causava a ela. Andaram por algum tempo até chegar em um pequeno hotel de
fachada antiga. Dulce reconheceu o lugar imediatamente e sorriu, desceu do carro, uma
lagrima escorreu pelo rosto, olhava para a construção e mil lembranças se passava por sua
mente, estava totalmente presa ao passado quando Christopher se aproximou e abraçou
pela cintura.
[Christopher] Prefere ficar aqui fora? (Dulce sorriu e se virou)
[Dulce] Eu amo você, Christopher Uckermann! (ele sorriu, entraram no pequeno hotel, se
encaminharam a recepção)
[Christopher] Boa noite, eu gostaria de um quarto.
[Recepcionista] Suíte?
[Christopher] Isso, a duzentos (Christopher tentava lembrar alguma coisa quando Dulce o
interrompeu)
[Dulce] 209 (completou com um sorriso, a recepcionista sorriu e entregou a chave a ele)
[Recepcionista] Sabem onde fica?
[Christopher] Sim, obrigada. (Christopher deu a mão para Dulce e juntos subiram para o
quarto. Christopher abriu a porta e fez sinal para ela passar, Dulce entrou seguida dele que
trancou a porta, ela caminhou até a varando e abriu a porta, sentiu o vento bater em seu
rosto e os lábios de Christopher em seus ombros. Estava voltando o tempo, qualquer palavra
era desnecessária naquele momento, Dulce continuava mergulhada em lembranças, parecia
já ter vivido tudo aquilo e com a mesma intensidade, muito anos passaram e continuavam se
amando e desejando da mesma forma. Os dois já haviam passado por aquele hotel
charmoso varias vezes, AH! Se as paredes tivessem ouvidos, tantos segredos e intimidade
entre os dois, presenciaram um pedido de casamento, a primeira noite do casal alem de
muitas outras.. Christopher passava a mão pelo corpo dela por cima do vestido, beijava as
costas nuas, ela apenas suspirava de prazer e se deixava levar pelo homem que amava, ele
tinha ânsia em vê-la nua, procurou o zíper na parte lateral e abriu, levantou os cabelos dela
e desabotoou o vestido, sem nenhum esforço o tecido deslizou pelo corpo dela, deixando a
mostra toda beleza que aquelas roupas escondiam, ele posicionou em frente, abraçou-a com
um dos braços, enquanto a mão do outro se ocupava em acariciar os seios dela. Se olharam
apaixonados, sem pressa, Christopher tentou beijá-la, mas isso só aconteceu depois de
varias fugas e provocações por parte dela, os minutos passavam e não havia nada que
fizessem eles parar. Desabotoou cada botão e tirou a camisa dele calmamente, seus corpos
já queimavam, o beijo era tão intenso que suas respirações eram ouvidas de longe, a passos
lentos caminharam até a cama sem descolar o corpo e os lábios, Dulce tirou a calça dele e
'sem requer' roçou o corpo pela intimidade dele, sorriu maliciosa e deitou na cama, ele ficou
durante algum tempo admirando o corpo dela. Tirou as delicadas sandálias de ‘strass’ que
Dulce calçava, ajoelhou em frente a ela e apoiou os braços entre o corpo e os braços dela,
com os lábios percorreu cada centímetro de pele, das coxas até a orelha, deixando-a ainda
mais excitada. Deitou sobre ela, deixando a boca na altura dos seios, mordeu essa parte
levemente e pode ouvir um gemido quase inaudível, a cada caricia provocada por ali Dulce
arqueava um pouco e puxava sutilmente os cabelos de Christopher, o puxou para um beijo
enquanto suas mãos passeavam inquietas pelo corpo dele que não estava indiferente ao
corpo dela, Dulce passou a mão pela bunda dele e depois pela parte da frente o que fez
Christopher suspirar de prazer, a beijou com mais intensidade, ele podia sentir que ela já
estava pronta e isso o deixava ainda mais excitado. Christopher acariciava a parte externa
das coxas dela, deitou ao lado e pôde se deliciar com cada parte dela, chegou ao elástico da
calcinha com mãos e sem pressa tirou a peça, o casal já não tinha mais forças para resistir
Dulce tirou a cueca boxer dele e voltou a deitar na cama, a penetrou sem pressa, tinham a
eternidade para aproveitar e não precisavam que as etapas fossem cortadas, os dois
gemeram com o toque de suas intimidades, permaneceu um tempo parado apenas beijando-
a com paixão, só depois os seus corpos ganharam movimento, Dulce gravava as unhas nas
costas dele encanto Christopher mordia e beijava os lábios dela. A segundo que passava os
movimentos se tornavam mais intentos, estavam próximos ao seu clímax, Dulce abraçava
aquele homem que tanto desejara, soltou um gemido alto que foi oprimido por um beijo
intenso, Christopher logo chegou ao seu ápice também, seus corpos tremiam com o intenso
contato e prazer, estavam totalmente suados e satisfeitos, aos poucos os movimentos
cessaram e as batidas de seus corações normalizaram junto com suas respirações, sorriam e
deram um longo e delicado beijo, ele deitou ao lado dela e abraçou. Houve um total silencio
durante um tempo, até que Dulce falou
[Dulce] Desde que voltou não tenho pensado em outra coisa a não ser você, talvez não seja
o momento certo pra assumir esse tipo de responsabilidade, tenho muito trabalho e sei que
você também, mas se dei conta de uma pestinha sozinha, posso dar conta de outro filho.
(Christopher soltou do abraço e a encarou serio)
[Christopher] Dul, não queria te pressionar, a gente vai ter outra criança quando estiver
pronta, ta? Te amo e nada vai mudar isso, espero o tempo que for necessário. (Dulce abriu
um largo sorriso que logo depois se transformou numa risada tímida e quase inaudível, ele
não entendeu muito bem a atitude dela) disse algo de errado?
[Dulce] Não, você entendeu errado. To grávida. (Christopher imediatamente abraçou ela, e
uma única lagrima escorreu não se continua tamanha era a felicidade, agora poderia
aproveitar todo o tempo ao lado do pequeno bebe que os dois haviam gerado) Chris, ta me
machucando (ele a soltou na mesma hora)
[Christopher] Desculpa...(sério) Você quer mesmo essa criança?
[Dulce] Não seja idiota, (sorrindo) claro que eu quero, essa e muitas outras, não tem noção
de como fiquei feliz quando abri o exame! Eu te amo, muito!
[Christopher] Obrigada, eu juro que vou estar todo tempo ao seu lado, não vou deixar que
nada de mal aconteça a vocês. (Dulce sorriu e lhe deu um beijo rápido) amo você, amo!
[Dulce] Marquei um consulta com a Mai, no final do mês, você vai comigo ( falou tudo
atropelado devido as lagrimas e nó na garganta)
[Christopher] Calma, to aqui. Não vou sair perto de ti um instante. Eu prometo. (secou as
lagrimas de Dulce e sorriu) tem quantas semanas?
[Dulce] (sorrindo) Seis
[Christopher] Já deixou de tomar o remédio?
[Dulce] Sim, quando soube falei com Poncho, mas se não me sentir bem vou ter que fazer
terapia. Acha que a Sofia vai gostar?
[Christopher] Não era o que ela queria? Um irmãozinho? (Dulce sorriu)
[Dulce] Esta feliz? (Christopher levantou o rosto dela e afastou algumas mexas que caiam
sobre a face)
[Christopher] Tenho uma mulher maravilhosa, uma filha linda e mais um a caminho, acha
mesmo que eu não sou feliz? Te amo, muito. (segurou o rosto dela e beijou-a com amor)
Esta gostando da nova baba?
[Dulce] Sim, ela parece gostar muito da Sofia, as duas se divertem bastante. Acho que não
teria alguém melhor pra cuidar dela.
[Christopher] Que horas quer acordar? Às nove?
[Dulce] Sem hora pra acordar?
[Christopher] Logo você?
[Dulce] Que chato, não posso ficar com você? Também te amo sabia?! (Christopher sorriu e
deu um selinho demorado nela)
[Christopher] Dorme bem, se ficar mal durante a noite me chama! (desceu um pouco e
beijou a barriga dela) boa noite pra você também! (ela riu e passou uma das pernas por
cima dele, Christopher cobriu os corpos)
[Dulce] Dorme bem também. Te amo! (Dulce deu ultimo selinho nele, ficaram alguns
minutos observando os traços do rosto alheio e adormeceram)

Christian acordou com o barulho insistente do telefone, atendeu, era da recepção, mandou
que trouxessem algo para comer e desligou e abriu os olhos, Maite estava deitada sobre um
dos braços e a mão no peito dele, sorriu ao ver que ela abriu os olhos sonolenta.
[Christian] Dormiu bem?
[Maite] Muito e você?
[Christian] Também.
[Maite] Já ta na hora de levantar?
[Christian] Recepção acabou de ligar, vou tomar banho. (Christian deu um beijo na testa dela
e entrou no banheiro, Maite sorriu sozinha ao lembrar de alguns anos antes)
“Dulce e Christopher haviam acabado de chegar à sala, era inevitável ver o sorriso dos dois,
transbordavam alegria, os dois despediram-se com um selinho, ele foi para o fundo da sala
ao encontro de Alfonso e Christian enquanto ela ficou com Maite e Anahí nas primeiras
carteiras. As duas amigas se entreolharam
[Anahí] O que foi Dulce?
[Maite] Viu passarinho verde? (apenas mostrou a mão esquerda, o anel brilhava tanto
quanto os olhos dela. Maite e Anahí arregalaram os olhos)
[Anahí] (escandalosa) Oh My God! Você vai se casar!
[Maite] Você é louca! Deus me livre... Um homem no meu pé? Nem morta!
[Anahí] Que insensível! (sonhadora) Casamento é algo tão profundo, meu sonho é casar.
[Maite] Vocês são duas doidas! (debochada) Depois que casa vira submissa, tem que lavar,
passar, cozinhar e ainda ser objeto sexual do meu marido!
[Dulce] (surpresa) Nunca pensou em casar?
[Maite] Eu? Mal tive namorados, imagina ‘juntar as trouxas’, me interne num hospício
quando isso acontecer! (Dulce e Anahí riram)
[Dulce] Vai mudar de idéia.
[Maite] Não diga besteiras! E você se estiver bem normal vai desistir disso, imagina...Ter
filhos então, porque o Christopher no mínimo vai querer um time de futebol.
[Dulce] Eu vou dar, com maior prazer!
[Maite] Any, manda o professor de psiquiatria dar alguma coisa pra essa menina!”

Anahí acordou e sorriu ao lembrar da noite que passara ao lado do amado, sem abrir os
olhos passou a mão pelos lençóis de seda egípcia, abriu os olhos assustada. Alfonso não
estava mais lá, as roupas também não, balançou a cabeça e sorriu tristemente.
[Anahí] Ou foi um sonho ou ele ‘vazou’ (Saiu da cama e foi ao banheiro, e começou sua
rotina: tomou banho, vestiu um robe de seda, escovou os dentes, passou creme, um batom
cor boca e foi tomar café, encontrou a mesa da cozinha pronta.)
[Anahí] (sorrindo) Pelo jeito não foi um sonho! (comeu algumas bolachinhas e logo foi
interrompida pela campainha, no seu pensamento só poderia ser uma pessoa: Alfonso. Abriu
a porta com um sorriso, mas não era quem pensava)
[Xxx] Oi, desculpa incomodar... er... (olhando Anahí de baixo para cima, ela percebeu e
cruzou os braços tentando esconder o corpo) acabei de me mudar para o apartamento ao
lado e... (continuando observá-la)
[Anahí] E...?
[Xxx] Eu queria saber se tem sal pra me emprestar
[Anahí] Tenho. (pegando a xícara que o homem lhe oferecia, foi até a cozinha e colocou um
pouco de sal dentro do objeto, voltou para porta e entregou a ele)
[Xxx] Obrigada.
[Anahí] (tentando ser simpática) Quando precisar...
[Xxx] É ... como é seu nome?
[Anahí] Anahí, você é....?
[Xxx] (sorrindo) Marcelo. Será que um dia a gente pode sair, sei lá pra... (alguém atrás dele
pigarreou)
[Alfonso] Pra...? (Alfonso olhava com cara de poucos amigos, Marcelo olhou para Anahí com
cara de que estava sobrando, ela baixou a cabeça e riu, ele saiu, Alfonso entrou em casa e
fechou a porta, seu humor não era dos melhores e Anahí pode perceber isso pela respiração
dele)

Dulce acordou e Christopher ainda dormia, estava tão feliz por ter o homem que amava
atirado ali na cama, parecia alheio a tudo menos ela, dormia ainda abraçado a ela, na
mesma posição em que haviam deitado, porem estavam mais próximos, Dulce tocou
levemente o rosto dele com as costas da mão. Agora a família estava completa e perfeita,
nem parecia que Sofia havia se rebelado contra a mãe, lembrou-se da reconciliação.
“Dulce chegou em casa abatida, não estava muito bem, os enjôos constantes, dores de
cabeça e tonturas além do ‘ódio’ da filha a deixavam com uma aparência sem vida. Passou
pela sala, Christopher e Sofia brincavam animados com Belinha. Subiu para o quarto sem
falar com nenhum dos dois, se era tempo que a pequena precisava ela esperaria. Deitou na
cama e fechou os olhos, logo sentiu alguém deitar em seu peito, não esperava mas já sabia
quem era, abriu os olhos e olhou para a pequena que sorria.
[Sofia] Mamãezinha, não te odeio. (Dulce imediatamente abraçou a filha e involuntariamente
as lagrimas caíram, tentou segurar o choro, mas não foi possível, ao ver o estado da mãe
Sofia começou a chorar também.) Juro que nunca mais vou falar aquilo, mas não chora
mamãe.
[Dulce] Meu anjinho, estou chorando de felicidade, te amo meu bebe. Estou tão feliz por ter
uma filha linda e querida como você. (Sofia enterrou a cabeça no pescoço da mãe e riu
envergonhada)
[Sofia] Ah mãe! Eu tenho veeeRgonha. (Dulce riu e abraçou a pequena.)
[Dulce] Te amo meu bebe, demais!
[Sofia] Também te amo mãe (voltando a olhar para Dulce)
[Dulce] Então vai chamar papai pra dormir!
[Sofia] Posso dormir aqui?
[Dulce] (sorrindo) Pode sim!”
Acordou de seus devaneios com os carinhos de Christopher, ele sorria e estava mais lindo
que nunca, sorriu também.
[Christopher] Tudo bem? Algum problema durante a noite?
[Dulce] Não, tudo bem. Que horas são?
[Christopher] (olhando para relógio) Passa das onze. Almoçamos em casa?
[Dulce] Não vai dar tempo de cozinhar, passamos em casa pegamos Sofia e Amanda e
vamos algum restaurante.
[Christopher] Ta. (Dulce colocou ser corpo no dele e mordeu o lábio inferior, ele sorriu com
fingida inocência)Que foi?
[Dulce] (sorrindo) Nada. (Christopher apoiou os braços entre o corpo dela, deixando-a
parcialmente sobre ele. Brincou com os lábios dela enquanto recebia varias caricias pelas
costas, abdômen e coxas, ela se divertia com os suspiros dele que a beijava com paixão, ele
atreveu-se a dar vida as mãos que passeavam pelas coxas, barriga e seios dela, o
sentimento de desejo aflorava pela pele dos dois, a excitação já era percebida no corpo
alheio, as mãos inquietas percorriam todas as partes do corpo do outro, os gemidos eram
oprimidos com beijos cada vez mais quentes e molhados, deixou a boca dela e distribuiu
beijos do colo até o ventre, sempre acariciando o corpo dela com desejo, dulce sentia-se
extasiada com o toque dos lábios e dele, seus corpos aclamavam um pelo outro, a respiração
de dulce falou ao sentir o corpo do homem que amava sobre o dela, tentou suplicar algo,
mas sua garganta estava seca demais para isso, ele voltou a beijá-la com mais calma, mas o
simples toque em seu braço a deixava mais excitada, ele acabou com a ansiedade dela e se
uniu ao corpo dela, podiam sentir o sangue correndo pelas veias tamanha era a proximidade
entre eles, se amaram intensamente, sentiram seu corpo queimar ao chegar no seu clímax,
Christopher cessou os movimentos e caiu sobre o corpo da amada.

Alfonso deixou as compras sobre a mesa da cozinha sob o olhar de Anahí, parecia muito
nervoso, ela nunca tinha o visto assim, ele foi para o quarto e Anahí o seguiu.
[Anahí] Poncho? (ele soltou um longo suspiro, mas não falou nada) posso saber porque todo
esse nervosismo? (Alfonso continuou sem falar com ela e sentou-se na cama) da pra falar
comigo ou ta difícil?! (uma das sobrancelhas dela se levantaram)
[Alfonso] Me deixa, ta legal?
[Anahí] Ta bom, depois não venha atrás. (Anahí saiu do quarto emburrada, entrou na
cozinha e começou a pegar as panelas com raiva)
[Alfonso] Any...?
[Anahí] (irritada) Resolveu conversar! (colocando a panela com força sobre o ‘fogão de
mesa’)
[Alfonso] Por favor, você queria que eu ficasse quieto enquanto o cara tava te convidando
pra sair!
[Anahí] E que culpa tenho eu? Vai brigar com ele!
[Alfonso] Podia ter atendido a porta decentemente (Anahí lançou um olhar furioso em
direção a ele)
[Anahí] Olha aqui (apontando o dedo para ele) se você acha que vai me dominar e controlar
o que eu uso ta muito enganado!
[Alfonso] Anahí! Você ta só com isso ai! (apontando com raiva para o robe de seda que
cobria o corpo dela)
[Anahí] Alfonso, eu achei que fosse você! Ia saber que o vizinho ia pedir sal!
[Alfonso] Quando ele vier pedir outra coisa no meio da madrugada vai atender com isso ai
também. (Alfonso arrependeu-se no mesmo instante que terminou de pronunciar a frese,
nunca vira tamanha raiva na expressão de Anahí, olhou pro teto fugindo do olhar dela a cada
segunda a respiração dela parecia mais pesada)
[Anahí] Sai da minha frente! (atirando uma das maças que estavam sobre a fruteira da
mesa, Alfonso se protegeu com as mãos, mas não chegou a encostar nele) só volte a falar
comigo quando perceber a idiotice que falou! (sentou-se no sofá da sala enquanto ela se
acalmava na cozinha)

Logo Maite que nunca quis casamento estava ali 'presa' a alguem que julgou nunca sentir
mais do que amizade, Christian foi melhor amigo dela nos tempos da faculdade, descobriu o
amor que sentia por ele logo após a formatura e ai nao teve outro jeito, começou amar estar
confinada a ele. Saiu da cama, pegou a frasqueira e entrou no banheiro
[Maite] Tem especo pra mim?
[Christian] Tem, vem cá (abriu a porta do box, ela entrou)
[Maite] Nem me olhe com essa cara! (deixando o corpo em baixo da água)
[Christian] (inocente) Que cara maite? (ela riu e o abraçou) te amo!
[Maite] Também te amo, obrigada por estar aqui! (tomaram banhos juntos, comeram
qualquer coisa e foram para o aeroporto, entraram no avião. Em momento algum ele deixou
que ela percebesse qual era o destino, dentro do boeing ele ficou do lado da janela para ela
não ter qualquer possibilidade de adivinhar para onde estavam indo.
[Maite] Dá uma pista, são quantas horas de vôo?
[Christian] Vai demorar ainda, melhor dormir (aproximando a cabeça dela de seu peito)
umas oito horas.
[Maite] (sorrindo) Que chato! Isso ta me deixando irritada.
[Christian] Ahh não, só faz (olhou no relógio) 18 horas que estamos casados e já quer brigar
(Maite riu e se acomodou nos braços dele)
[Maite] Me acorda quando a gente chegar.

Anahí arrependeu-se de ter gritado tanto, desde que estavam juntos era a primeira briga,
sentou-se na cadeira e tomou um copo de água, tinha medo da reação dele depois desse
‘showzinho’ respirou fundo e olhou para a porta Alfonso estava novamente ali, apoiava
cabeça na parede.
[Alfonso] Acho que exageramos (fitando o teto) eu não queria dizer aquilo, mas também não
tenho sangue de barata, ele tava dando em cima da minha namorada, não ia ficar quieto
[Anahí] (irritada) Não coloque no plural, toda ação tem uma reação.
[Alfonso] (impaciente) Ta, não fiz por mal e nem queria ter dito aquilo, mas fiquei nervoso!
[Anahí] Tudo bem, mas não tenho culpa de nada, se você quiser brigar ele mora ao lado, fica
a vontade!
[Alfonso] (sorrindo) Mas que nervosinha, o que posso fazer pra você não ficar assim?
[Anahí] Nada. (Alfonso se aproximou e segurou o braço dela fazendo-a levantar da cadeira)
não sabia que era ciumento.
[Alfonso] (sorrindo) Nem eu! (Anahí aparentava estar séria, mas não fundo estava louca
para sorrir e abraçá-lo) não fica assim, por favor!
[Anahí] Eu preciso ir me trocar, vai que o vizinho resolve pedir açúcar! (sorriu ironicamente)
[Alfonso] Fica assim! (puxando-a pela cintura, Anahí estremeceu na mesma hora, ele passou
os lábios pelo dela)
[Anahí] Nem ouse me beijar!
[Alfonso] (desafiador) O que você vai fazer? (Anahí tentou falar qualquer, estava rendida ele
e como estava próxima ao corpo dele não resistiria, ele sorriu e roubou um beijo delicado)
[Anahí] Palhaço, que fique bem claro, eu odeio que controlem minha vida. Como eu te
respeito e acho que mereço o mesmo, cada um com seu espaço.
[Alfonso] Seu espaço é aparecer seminua pro vizinho?
[Anahí] Ai Alfonso, ta vendo alguma parte do meu corpo além das canelas e braços?
( afastou o robe dela com a mão e sorriu)
[Alfonso] Agora sim!
[Anahí] Idiota, vou me trocar, quando voltar quero almoço pronto! (Deu um selinho rápido
nele e foi para o quarto enquanto ele preparava algo para comer.)
Dulce e Christopher chegaram em casa e Sofia apareceu na porta da garagem)
[Sofia] Onde vocês foram?
[Christopher] A gente foi... Dar uma volta.
[Sofia] Porque demoraram tanto? (Christopher pegou a filha, entrou em casa seguido de
Dulce)
[Christopher] Ficou com saudades?
[Sofia] Fiiiquei! (Dulce sorriu e apertou as bochechas da filha)
[Dulce] Já almoçou?
[Sofia] Sim, Amanda fez lasanha pra eu comer.
[Christopher] E tava boa?
[Sofia] Sim, bem boa! (subiram para o quarto do casal, os três deitaram na cama)
[Dulce] Foi dormir tarde?
[Sofia] Não sei que horas (Christopher sorriu)
[Christopher] Ta com soninho
[Sofia] Um pouco, pai.
[Christopher] Comeu demais né? Quer que eu faça chazinho pra você?
[Sofia] Queeeeero!
[Christopher] Vem junto ou fica com a mãe (Sofia olhou para Christopher e para Dulce,
parecia indecisa, Dulce sorriu)
[Dulce] Vai com papai, vou tomar banho, mas depois volta aqui que eu vou te dar essa
mamadeira! (Sofia sorriu e encheu a mãe de beijos, pai e filha saíram e Dulce entrou no
banheiro, tirou o longo vestido, olhou para corpo e sorriu. O embrião era tão pequeno e tão
desejado, passou a mão pelo ventre e olhou-se de perfil, até parecia o primeiro filho, aquela
ânsia da barriga começar a aparecer, entrou no banho cantando uma musica qualquer)
[Christopher] Quer chá do que?
[Sofia] De maça (Christopher fez o cha e colocou na mamadeira.)
[Christopher] Lembra da surpresa que faríamos para mamãe?
[Sofia] Lembro!
[Christopher] Então, sabe que eu e sua mãe não somos ... casados.
[Sofia] Sim.
[Christopher] Você quer que a gente case?
[Sofia] Igual o dindo e a dinda?
[Christopher] (sorrindo) Isso!
[Sofia] QUERO! Quando pai?
[Christopher] Ai temos que falar com a sua mãe, acha que ela vai gostar?
[Sofia] Acho que sim
[Christopher] Lembra que é surpresa, não pode falar nada.
[Sofia] Ta, pai!(Christopher pegou a filha nos braços e voltou para o quarto, já estava na
cama e usava um leve vestido azul)
[Dulce] Deita aqui minha bebe.
[Sofia] Não sou bebe mãe, já tenho quatro anos (Christopher sorriu e deitou Sofia ao lado da
mãe)
[Dulce] É tão grande que já pode voltar a dormir na sua cama não é?
[Sofia] (rindo) não!
[Dulce] Safada! Fica quietinha enquanto toma esse chá. (Christopher deitou ao lado de Sofia
e começou a brincar com os cabelos da pequena)

Já era noite quando o avião da AeroMexico havia pousado no aeroporto Hercílio Luz, Maite
ainda dormia, aliás dormiu a viajem inteira para o tédio de Christian que já havia acabado de
ler seu livro e assistido todos os filmes que passaram durante o vôo.
[Christian] Mai? (ela abriu os olhos sem pressa e se espreguiçou) Já chegamos.
[Maite] Nossa, parece que acabei de dormir, passou rápido né?
[Christian] Eu que o diga.
[Maite] O que foi? Demorou tanto assim?
[Christian] Um pouco. (sorrindo) Vamos? (Maite deu a mão para ele e juntos desceram do
avião, ela não fazia a mínima idéia de onde estavam, até o momento em quem algumas
pessoas falaram em uma língua estranha, quando viu as inúmeras inscrições na mesma
língua descobriu onde estava: Brasil, mais precisamente na Ilha de Santa Catarina.)
[Christian] Desejo realizado?
[Maite] (sorrindo) Muito realizado, obrigada! (pulou nos braços dele e lhe deu vários
selinhos)
[Christian] Vem, precisamos pegar as malas.
[Maite] Vou chamar um táxi.
[Christian] Aluguei um carro, (rindo) mas se você prefere táxi, eu vou sozinho.
[Maite] A gente ainda vai se perder! (Os dois riram, pegaram as malas e foram até a
locadora de veículos, Christian assinou alguns papeis, pegou a chave e pediu algumas
informações de como chegar ao hotel. Foram até a garagem colocar as malas no carro,
Christian pediu para que ela abrisse o mapa da cidade.)
[Maite] Seja o que Deus quiser!
[Christian] Olha pra mim, é ‘Costão do Santinho’, (Depois de algum tempo rodando pelas
ruas de Florianópolis finalmente chegaram ao seu destino, na entrada perceberam que
estavam no lugar certo, na estrada havia alguns coqueiros e um chafariz com o nome do
resort, havia varias construções, desceram do carro e foram até a recepção.)
Depois de ter recebido algumas informações sobre o resort, o casal foi levado até o quarto
pela recepcionista, maite não continha o sorriso depois que ficaram a sós, ela o beijou com
paixão.
[Maite] É lindo!
[Christian] Sabia que ia gostar.
[Maite] (animada) O que vamos fazer amanha?
[Christian] Não sei, a gente podia ir para praia, tem varias praias linda e essa época do ano
não esta muito cheia, o que acha?
[Maite] (sorrindo) Perfeito! (foram até a varanda, o céu estava limpo, podiam ver
perfeitamente as estrelas, a lua estava cheia e dava pra ver perfeitamente sua imagem
projetada no horizonte.) Onde ta a ‘Ursa Menor’?
[Christian] Estamos no Sul do globo, Maite, andou perdendo algumas aulas de geografia?
Aqui é o Cruzeiro do Sul (apontando para o céu) Aquele lá!
[Maite] Nem tinha parado pra pensar. É linda também! (Christian abraçou ela pela cintura,
ficaram algum tempo em silencio apenas sentindo a brisa do mar batendo em seus corpos) A
lua ta linda!
[Christian] (sussurrando no ouvido dela) Tão linda quanto você! (Maite riu, virou-se para ele
e colocou a mão da cintura)
[Maite] Ta me chamando de gorda?
[Christian] Claro que não! (rindo) Eu quis dizer que ...
[Maite] Que?
[Christian] É ...
[Maite] Ta vendo! Nem sabe o que dizer!
[Christian] (rindo) Oras Maite, eu disse que você é tão linda quando ela, não que se parece
com ela. (ela sorriu e passou as mãos pelo tórax dele)
[Maite] Te amo!
[Christian] Também te amo linda. (deram um selinho e sorriram)
[Maite] Vamos dormir? Amanha quero levantar cedo pra caminhar!
[Christian] Ahh não, você vai sozinha!
[Maite] José Christian Chávez, a gente ta de (Christian não deixou ela acabar a frase, já
imaginava a chantagem emocional que ela faria)
[Christian] (desanimado) Ta, ok. 10 minutos e nada mais! (Conversaram sobre qualquer
coisa e foram dormir) Costão do Santinho: http://www.costao.com.br/#

Já era uma hora quando Christopher saiu do consultório, estacionou o carro em frente a
escola da filha e entrou na construção branca e vermelha. Foi até a sala da menina e não a
encontrou, ligou para Dulce.
[Christopher] Dul? Você foi buscar a Sofia?
[Dulce] Eu, claro que não, a gente combinou que você viria, porque eu não podia sair do
hospital.Aconteceu alguma coisa?
[Christopher] (mentiu) Não, claro que não.
[Dulce] Christopher?
[Christopher] Não aconteceu nada, é que algumas consultas atrasaram e ...
[Dulce] Você ta na escola dela?
[Christopher] (mentiu) Não claro que não! Estou indo pra lá agora.
[Dulce] Ta, quando estiver com ela me liga.
[Christopher] Sim, sim eu ligo. Te amo.
[Dulce] Eu também, beijo. (Christopher encerrou a ligação e foi até a secretaria da pequena
escola, havia apenas uma moça digitando alguma coisa)
[Christopher] Com licença... (a moça se virou para ele e sorriu) eu vim buscar minha filha.
(ela caminhou até o balcão)
[Secretaria] Ah, deve ser pai da Sofia.
[Christopher] Isso, ela esta por aqui?
[Secretaria] Sim, quando Dulce não pode buscá-la ela fica brincando na sala de recreações.
[Christopher] Graças a Deus! (a moça sorriu simpática e foi buscar Sofia que veio correndo
ao encontro do pai)
[Sofia] Porque demorou tanto?
[Christopher] Desculpa meu anjo, tava trabalhando. Vamos almoçar e depois comprar o anel
para sua mãe. (os dois caminharam até o shopping, olharam algumas vitrines e subiram
para praça de alimentação)
[Sofia] To com fome, pai.
[Christopher] O que quer comer?
[Sofia] Quero batatinha-frita.
[Christopher] Mas só isso?
[Sofia] E sorvete.
[Christopher] Não acha que é muita porcaria para uma menina do seu tamanho?
[Sofia] (sorrindo) não
[Christopher] Pois hoje vou te alimentar direito, senão depois sua mãe briga comigo.
[Sofia] Mas ‘Paiê’
[Christopher] Nem reclame mocinha, você vai comer beterraba, arroz, feijão....
[Sofia] ‘Ecat’, feijão, odeio feijão.
[Christopher] Mas hoje vai comer. (Sofia colocou o dedo na goela e Christopher riu, encheu a
filha de beijos e foi até um restaurante buffet que havia na praça de alimentação, sem pedir
opinião a filha colocou tudo que queria no prato da pequena, em pequenas porções, é claro,
depois se serviu, comprou um suco de laranja e sentaram em uma mesa, cortou os
alimentos da pequena e entregou um garfo para ela)
[Christopher] Come tudinho e depois ganha um sorvete
[Sofia] Ai pai, não quero esse dali (apontando para cenoura)
[Christopher] (corrigindo-a) Essa, se chama cenoura e faz bem para os olhos.
[Sofia] É nojento pai!
[Christopher] Não é nojento! Abre a boca (fazendo aviãozinho para filha que sorriu e abriu a
boca)
[Sofia] Ai pai, não gostei.
[Christopher] Deixa de ser fresca e come tudinho. (entregando novamente o garfo para ela e
voltando a comer, depois do almoço entraram em uma loja de jóias)
Sofia e Christopher passaram algum tempo olhando as jóias em uma loa, ele decidiu de dar
opinião depois que a filha o olhou com cara feia por ele insistir em levar um anel que não era
do agrado da pequena)
[Sofia] Esse não pai, muito feio. (Christopher sorriu e mostrou outra anel para Sofia) Esse
sim.
[Christopher]Também gostei! é lindo!
[Sofia] (sorrindo) Muito!
[Christopher] Vamos levar (ele pagou pelo anel e de mãos dadas saíram da loja)
[Sofia] Aonde vamos agora?
[Christopher] Você vai para casa, eu para consultório.
[Sofia] Ahh pai, fica comigo!
[Christopher] Hoje não da, mas final de semana vamos ficar juntos.
[Sofia] (decepcionada) Ta (seguiram para casa, Sofia entrou em casa tirando os tênis e
correu para o jardim para brincar com a cachorra enquanto Christopher falava com Amanda.)
[Christopher] Dulce ligou?
[Amanda] Ela não estava bem e voltou para casa, pedir para que o senhor subisse logo que
chegasse.
[Christopher] O que ela tem?
[Amanda] Não sei, Dona Maite a trouxe.
[Christopher] Ta, (Christopher subiu para o quarto preocupado, a luz estava apagada e as
cortinas fechadas, caminhou com cuidado até a cama e acendeu o abajur do lado oposto a
Dulce que se virou)
[Christopher] O que aconteceu?
[Dulce] Desmaiei no hospital, Mai achou melhor eu repousar pelo menos hoje. (Christopher
sorriu ternamente e segurou a mão dela)
[Christopher] Pelo jeito ele vai dar trabalho é (Dulce assentiu um pouco sonolenta) Gravidez
da Sofia foi assim também?
[Dulce] Menos desmaios e mais enjôos. Ela já chegou?
[Christopher] Sim, ta brincando com a Belinha.
[Dulce] Que horas são?
[Christopher] Quase três.
[Dulce] Onde estavam?
[Christopher] A gente foi num parque aqui parque aqui perto
[Dulce] Ta mimando demais essa menina... você faz tudo que ela quer!
[Christopher] Ahh Dul, só um jeito de demonstrar que a amo.
[Dulce] Depois que ele nascer quero ver como vai dar conta dos dois! (Christopher sorriu e
deu um selinho demorado)
[Christopher] O que acha de jantarmos no final de semana?
[Dulce] (sorrindo) Ótima idéia. Luiza já assinou o divorcio?
[Christopher] Não sei, meu advogado não disse nada ainda.
[Dulce] Hum... (Christopher acariciou o rosto dela e sorriu)
[Christopher] Vou te deixar descansar.
[Dulce] (suplicante) Fica comigo.
[Christopher] Eu tenho duas consultas agora, volto em uma hora e meia, ta?
Descansa.Qualquer coisa mande me chamar ou liga pra Mai
[Dulce] Ta, não demora! (Christopher deu um beijo demorado e saiu do quarto, enquanto
Dulce voltou a dormir)

Christopher chegou no consultório em cima da hora, foram consultas rápidas e diagnósticos


fáceis. Deixou o endereço em que trabalhava e seguiu para casa de Alfonso, pensou algumas
vezes antes de subir, afinal quem devia lhe contar sobre o problema era Dulce e não Alfonso.
Por outro lado na sabia se o amigo contaria, sempre foi muito ético e mesmo sendo amigo de
Christopher não dava o direito de espalhar os problemas pessoais de seus pacientes, mesmo
que fosse a mulher de seu amigo. Christopher desceu do carro e tocou o interfone, Alfonso
pareceu surpreso e abriu a porta imediatamente, subiu as escadas e tocou a campainha,
logo foi atendido.
[Alfonso] Tudo bem (cumprimentou o amigo com um abraço)
[Christopher] Tudo certo e você? (Alfonso deu espaço para que Christopher entrasse e
fechou a porta)
[Alfonso] (sorrindo) Vai indo
[Christopher] Desculpa ter vindo sem avisar, mas eu precisa falar contigo
[Alfonso] Sem problemas, não estou ocupado.. senta ai (apontando para o sofá) que alguma
coisa? Quer sair.. não sei ..
[Christopher] Não, é uma conserva rápida a principio, Dulce não esta bem e não quero
demorar.
[Alfonso] O que aconteceu?
[Christopher] Desmaiou no hospital, ta melhor agora.
[Alfonso] Eu (Alfonso desistiu de falar no mesmo instante) Qual o assunto?
[Christopher] É a Dulce.
[Alfonso] Hum, o que tem?
[Christopher] Você é o psiquiatra dela não é?
[Alfonso] É.
[Christopher] Eu to com uma duvida sobre o remédio que ela tomava .. e..
[Alfonso] Sei, ela não te contou nada não é?
[Christopher] É, e não vejo que vá me contar tão cedo, se não quiser falar tudo bem.
[Alfonso] Relaxa, imaginei que ela não fosse te contar e que você viesse me procurar.
[Christopher] Então .. o que ela tem?
[Alfonso] Quando engravidou a Sofia começou a se preocupar com peso e tal porque nunca
tinha engordado tanto, coisa de mulher.
[Christopher] Sei...
[Alfonso] Quando a pequena nasceu Dulce não perdeu peso imediatamente, ai começou a
‘neura’
[Christopher] (impaciente) Ta, para de enrolar e fala qual é o problema!
[Alfonso] A Dulce tem bulimia, pelo menos tinha, por isso da medicação.
[Christopher] (surpreso) Não fazia idéia, logo ela que sempre se cuidou tanto.
[Alfonso] É, fazer o que... mas acho que não tem mais problema agora, ela ta bem, ta magra
como sempre foi, mas mesmo assim tem que ficar em cima, ainda mais agora que ta
grávida, tem que se alimentar direito, se notar algo diferente me avisa.
[Christopher] Mas ela tomava só remédio?
[Alfonso] Tinha acompanhamento de nutricionista e fazia algumas sessões comigo, ela
chegou a tomar um comprimido inteiro mas como percebi melhora e comecei a diminuir as
doses e fiz bem porque não ia poder tirar o remédio sem mais nem menos, esse filho podia
ter esperado um pouco é?
[Christopher] (sorrindo) É, mais uma vez caiu do céu
[Alfonso] Vocês dois tem muita sorte heim, (rindo) é tanto fogo assim?
[Christopher] (sorrindo) Não enche Poncho!
[Alfonso] Ta feliz é? (Christopher sorriu) Aproveita! Não tem sensação melhor, mesmo que
Sofia não seja minha filha foi emocionante passar vários anos cuidando dela. Não falo isso
pra te deixar mal porque ter perdido uma etapa de vocês, mas pra valorizar o filho que ta
vindo ai.
[Christopher] Obrigada por ter cuidado delas, acho que só agora percebi o quanto foi
importante ter você sempre perto dela. não queria estar admitindo isso, mas fico feliz que
seja amigo da Minha Mulher!
[Alfonso] Ta falando isso agora, né capeta? Depois que sosseguei resolveu me dar um voto
de confiança (Christopher riu e deu uma batidinha nas costas de Alfonso.)
[Christopher] E a Any?
[Alfonso] (sorrindo) To com saudade já!
[Christopher] Mas você não passou o final de semana com ela?
[Alfonso] Passei, mas a gente fica a semana inteira longe, bate aquela saudade
[Christopher] Mas não na segunda feira!
[Alfonso] Se você tivesse passado a noite que eu passei estaria.
[Christopher] Tava demorando heim! Quase um mês pra tomar iniciativa.
[Alfonso] E nem fui eu!
[Christopher] (rindo) Naaaaaao que NÃO foi você, esqueceu como se faz Poncho? (dando
ênfase no ‘não’)
[Alfonso] Cala boca, só achei que ela ia pensar que eu só queria transar com ela.
[Christopher] Ok, fez certo, era o que todos achávamos.
[Alfonso] Nem era tão ‘caco’ assim.
[Christopher] Claro que não, sempre foi o santo da turma, você era meu ídolo cara,
conseguia pegar todo tipo de mulher, (rindo) lembra da Fuzz?
[Alfonso] Ahh cara, não faz isso. (fechando os olhos com um sorriso cafajeste) pra que
lembrar heim? Vai ficar rindo da minha cara até quando?
[Christopher] Você foi guerreiro, falta de opção heim! Não pela beleza, mas... Ô mulher
burra e mentirosa!
[Christopher] Nem fala, era gostosinha e bonitinha, mas ninguém merece as abobrinhas que
ela falava.
[Alfonso] (rindo) Seu cachorro!
[Christopher] Você que é o cafajeste da historia, seu falso, falava mal da guria, mas tava
sempre de amasso com ela. (Alfonso riu)
[Alfonso] Teve noticias dela?
[Christopher] Porque EU teria noticias?
[Alfonso] (sarcástico) Sei lá, era por você que ela arrastava um caminhão...
[Christopher] Sai fora, dela quero distancia me causou muitas brigas com a Dulce. Mas
encontrei-a no aeroporto na França, (rindo) continua baixinha.
[Alfonso] (irônico) Ahh sério? (O celular de Christopher tocou no mesmo instante, atendeu
ao ver que ligavam de casa)
[Dulce] Christopher?
[Christopher] (sorrindo )Oi.
[Dulce] Esqueceu que tem mulher e filha? (irritada) Onde você ta?
[Christopher] Desculpa Dul, encontrei o Poncho, mas já to indo pra casa.
[Dulce] Não demora! Sofia ta perguntando pelo PAI!
[Christopher] Ta, te ... (Dulce desligou antes que ele pudesse completar a frase) ih to
encrencado!
[Alfonso] Faz umas duas horas que ta aqui...
[Christopher] Nem pensei nela, bateu remorso.
[Alfonso] Calma, ela não vai morrer, vai lá antes que ela ligue de volta. (os dois levantaram e
foram até a porta)
[Christopher] Obrigado por ter contado, eu nunca imaginei que fosse algo assim.
[Alfonso] Fica atento qualquer coisa me avisa, eu sei que uma vez por mês ela podia
continuar com as sessões o que acha?
[Christopher] Concordo, só não quero que sofra.
[Alfonso] Cuida dela!
[Christopher] Tchau. (Alfonso abriu a porta e Christopher saiu, e seguiu para casa. Dulce
fazia a janta enquanto Sofia agarrava-se a suas pernas chorando e perguntando pelo pai
[Dulce] Sofia meu amor, vai brincar com a sua cachorrinha vai.
[Sofia] (choramingando) Cadê o papai?
[Dulce] Ele já esta vindo, tava com versando com tio Poncho.
[Sofia] Mas mãe, eu quero ele, disse que a noite estaria aqui para brincar comigo. Quero ele!
[Dulce] (impaciente) Sofia, vai pegar sua mochila, quero ver o que fez na aula (Dulce sentiu-
se tonta) Vai colocar... Coloca um filme... Vai fazer qualquer coisa.
[Sofia] (choramingando) Mãeeee, quero que você coloque.
[Dulce] Vai indo pra sala então... (A tontura estava aumentando, se agarrou nos moveis da
cozinha e sentou-se na cadeira)
[Sofia] Mãe, coloca o vídeo pra mim? (Dulce levantou-se ainda tonta e foi até a sala,
acomodou a filha com dificuldade, colocou o vídeo e voltou para cozinha)(gritanto da sala)
Mãeee, to com fome (ela nao respondeu, estava profundamente irritada com Christopher e
Sofia)
[Dulce] (falando sozinha, enquanto fazia suco) Isso que ele disse que era uma hora e meia,
já são quase oito horas e nada. Que ódio, ele podia ter escolhido um dia que eu estivesse
bem! Não sei onde estava com a cabeça, vou ter que passar por isso novamente, e ele ainda
ta perto! não sei qual das duas gravidezes vai ser pior (arrependeu-se no mesmo instante,
afinal Sofia nem o futuro bebe tinham culpa, acariciou o ventre) Desculpa a mamãe, não falo
mais assim contigo. (continuou cortando as laranjas, mas ainda com raiva de Christopher)
[Sofia] PAIÊ! OBA! (O sangue de Dulce ferveu só de imaginar ele por perto, ouviu os dois
rindo da sala e descansou a faca e as laranjas sobre a bancada de mármore, virou-se e
sorriu ironicamente ao ver Christopher em sua frente, pegou as laranjas recém cortadas e
atirou nele)
[Christopher] Dul, calma, ta doida?
[Dulce] Onde você estava?
[Christopher] Dulce! (protegendo-se das laranjas que Dulce ativara nele)
[Dulce] Eu perguntei onde você estava!
[Christopher] Já disse que estava no Poncho!
[Dulce] Porque não avisou que ia demorar, não teria dispensado a babá! To aqui desde às
cinco horas tentando acalmar NOSSA filha e você de papo pro ar. Que lindo! Da próxima vez
que eu quiser um filho vou pensar duas vezes! (Christopher calou e se aproximou)
[Dulce] Nem chega perto porque com você não quero conversa.
[Christopher] Não quis te deixar sozinha, porque não me ligou antes?
[Dulce] Eu tentei, dava fora área. (séria) Tem certeza que estava com Poncho?
[Christopher] (rindo) Na verdade tava com Luiza. (Dulce não pensou duas vezes e jogou a
água que estava na jarra)
[Christopher] DULCE! Ta louca? (secando o rosto)
[Dulce] Fiquei louca quando resolvi te aceitar de volta! (Passou por ele pestanejando,
Christopher se virou para ir atrás dela, assustou-se ao ver o corpo de Dulce caindo sobre o
seu. Num rápido movimento a segurou pela cintura, ela estava totalmente frágil e sem
energia)
[Christopher] Dul? Dulce, responde! (arrependido) Maldita hora em que resolvi conversar
com Poncho! (levou-a para o quarto, com cuidado deitou na cama, chamou até despertar,
acariciava o rosto dela) Como esta?
[Dulce] (irritada e fraca) O que acha? (levantou com dificuldade, Christopher a impediu de
caminhar)
[Christopher] Dulce, ta maluca? Acabou de desmaiar!
[Dulce] Tivesse se preocupado com isso antes. (tirou a mão dele da frente, foi até o banheiro
se apoiando nos móveis e ligou a banheira, Christopher acompanhava todos os movimentos
dela com o corpo)
[Dulce] Da pra me deixar sozinha? Sofia tava chamando por você até agora.
[Christopher] Deixa de ser teimosa, senta aqui. (apontando para os degraus da banheira) eu
preparo seu banho.
[Dulce] Eu ...
[Christopher] (irritado) Fica quieta um segundo. (Dulce sentou calada nos degraus,
Christopher levantou a blusa dela que se irritou)
[Dulce] Isso eu consigo fazer!
[Christopher] Mandei ficar quieta.
[Dulce] Vai ajudar se ficar longe!
[Christopher] Para com isso e deixa eu te ajudar! (pensou um pouco) Só uma pergunta
(olhando-a serio) o que você comeu hoje? (Dulce desviou o olhar e começou a tirar a própria
roupa, ele desligou a banheira com raiva, pegou o banco branco de madeira que havia no
closet e colocou no box)
[Dulce] O que ta fazendo?
[Christopher] Vou preparar algo pra comer, não vou te deixar numa banheira sozinha (Dulce
já havia acabado de tirar a roupa, ele não a olhou para evitar maiores ‘problemas’ a colocou
no box e deixou perto tudo que ela precisava) Se precisar de qualquer coisa me chama (ela
ignorou a presença dele que foi para cozinha)
Christopher mal entrou na cozinha e Sofia correu atrás.
[Sofia] Pai to com fome.
[Christopher] (nervoso) Sofia agora não ta, senta e assiste ao filme.
[Sofia] Mas pai ...
[Christopher] (gritando) AGORA NÃO DÁ, VAI PRA SALA! (Sofia apenas fez um bico e foi para
sala emburrada, Christopher passou as mãos pelo rosto) Meu deus me ajuda (vasculhou o
armário atrás de alguma coisa para Dulce comer, encontrou um pacote de sopa de letrinhas
e riu) Essa mesmo! (fez a sopa e colocou em um prato, pegou uma colher, ao passar pela
sala ouviu uma voz cantando)
[Sofia] Meu pai é um cha-to-to, ele não faz nada pra comer e ainda gri-ta-ta comi-go-go
(teve que rir e continuou subindo as escadas, Dulce estava sentada na cama penteando os
cabelos, parecia mais calma)
[Christopher] Oi? Aceita uma sopa de letrinhas? (ela escondeu o riso, mas aquela cena era
realmente ... ‘fofa’)
[Dulce] (séria) Estou sem fome! (Christopher tentou disfarçar a irritação e continuou
tratando-a bem, se aproximou e deixou o prato sobre a mesinha ao lado da cama)
[Christopher] Esta melhor?
[Dulce] Uhum
[Christopher] Qual foi sua ultima refeição?
[Dulce] Meio dia.
[Christopher] O que comeu?
[Dulce] Umas bolachas. Fiquei enjoada quando entrei na cozinha do hospital.
[Christopher] Não acredito! Você quer ficar em pé de que jeito, tem que comer.
[Dulce] Eu vou fazer o que se fico enjoada? Comer e vomitar em seguida?
[Christopher] Eu sei que é difícil, mas faz um esforço e come essa comida maravilhosa que
seu futuro marido fez. (Dulce deixou transparecer o primeiro sorriso) só uma colher. Eu faço
aviãozinho. (Dulce riu, Christopher colocou na colher um pouco da sopa e levou até a boca
dela)
[Christopher] Desculpa? (Dulce pegou a colher e começou a comer com calma) eu falei
contigo.
[Dulce] Vai dar atenção a sua filha, (reprovando-o) escutei os gritos daqui.
[Christopher] Vai me desculpar ou não?
[Dulce] Depois conversamos. (Christopher olhou para ela incrédulo saiu do quarto e foi para
sala. Sofia ainda estava emburrada e fingiu não ver ele quando sentou ao seu lado.
[Christopher] (sorrindo) Hey, o que você quer comer?
[Sofia] Não precisa se preocupar COMIGO, vou pedir para MINHA mãe fazer.
[Christopher] Nem pense em ir acordar sua mãe, ela esta ‘doente’ e precisa descansar.
[Sofia] Mas eu to com fome e quero que ela prepare minha comida.
[Christopher] Deixa de ser enjoada, me diga o que quer.
[Sofia] Pai?
[Christopher] Fala anjo.
[Sofia] Porque você ta molhado?
[Christopher] Foi... (rindo) Nada não.
[Sofia] Pai?
[Christopher] Oi.
[Sofia] O que mamãe tem?
[Christopher] Ela esta... Cansada.
[Sofia] Por quê?
[Christopher] Outro dia conversamos sobre isso. Posso fazer massinha pra você comer?
[Sofia] Só se for da ‘Mônica’.
[Christopher] Ta, me espera que logo volto. (Christopher foi ate cozinha preparar o macarrão
da filha em quanto ela ficou na sala assistindo TV)

Logo que Christopher saiu Alfonso tomou banho, comeu qualquer coisa e pegou o telefone.
Ficou indeciso se ligaria ou não para Anahí, adorava estar com ela, mas uma coisa o
incomodava em toda essa historia se ela o amava tanto porque não retornava as ligações ou
ela própria procurava saber como ele estava, resolveu que ligaria ate porque se esperasse
uma atitude dela não ouviria a voz dela tão cedo.
[Alfonso] Any?
[Anahí] Oi Poncho, como passou o dia?
[Alfonso] Normal e você?
[Anahí] Foi bem, sem muitas consultas. E você conseguiu resolver o caso do Neruda?
[Alfonso] Vai indo bem, agora ele esta em duvida se é Neruda ou ele mesmo. (Anahí soltou
um risinho)
[Anahí] O que estava fazendo?
[Alfonso] Nada, Chris veio conversar comigo, mas já foi embora.
[Anahí] Hum... E o que ele queria?
[Alfonso] Saber sobre a Dulce, sabe sobre o que né?
[Anahí] Imagino. Ele disse o que?
[Alfonso] Não imaginava é claro, ficou um pouco preocupado.
[Anahí] Não é pra menos. Você esta bem mesmo? Ta calado.
[Alfonso] É, estou bem sim.
[Anahí] Fiz alguma coisa?
[Alfonso] O problema é o que você não faz.
[Anahí] Ãh?
[Alfonso] Não se faça de desentendida, porque não me liga? Faz quase dois meses que
estamos juntos e você nunca liga, ou pelo menos quase nunca.
[Anahí] Eu só não quero que se sinta preso a mim, sei lá, só achei que deixando você tomar
as atitudes se sentiria mais livre.
[Alfonso] Anahí, coloca uma coisa na tua cabeça, não quero me sentir livre, não deu pra
entender ainda?
[Anahí] Mas...
[Alfonso] Olha, se você não quer nada é só falar. Eu preciso dormir, beijo. (Desligou antes
que Anahí pudesse contestar, um sentimento estranho percorreu seu corpo, Será que tinha
medo de perder ela? Tomou um banho e foi dormir)

[Christopher] (gritando da cozinha) Sofia vem comer!


[Sofia] (gritando da sala) Quero comer aqui.
[Christopher] Sala não é lugar pra comer.
[Sofia] Mas quero assistir o fim do desenho.
[Christopher] Vem logo senão desisto!
[Sofia] Ta boom pai (Sofia entrou na cozinha sem vontade, Christopher a sentou na cadeira,
e entregou o garfo, ela comia enquanto ele organizava o ambiente)
[Christopher] Como foi na aula hoje?
[Sofia] Legal, fiz um desenho bem bonito. (brincando com o garfo)
[Christopher] Come direito.
[Sofia] Pai, amanhã você me leva na escola?
[Christopher] Levo meu anjo, come logo isso senão esfria. (Sofia sentou-se direito e
terminou de comer, subiram para o segundo piso, Sofia abriu a porta e colocou apenas a
cabeça para dentro.)
[Sofia] Mãe?
[Dulce] Vem cá bebê (Sofia correu até a cama e deu um beijo em Dulce)
[Sofia] Papai disse que você tava doente, verdade?
[Dulce] O que mamãe tem não é doença, (sorrindo) vamos conversar sobre isso ainda, ta?
[Sofia] Pode ser agora?
[Dulce] Hoje não, um dia desses te explico.
[Sofia] Ta mãe, dorme bem.
[Dulce] Você também. Te amo!
[Sofia] Eu também (Dulce abraçou a filha em seguida fez beijou a testa dela que saiu do
quarto, pai e filha entraram no quarto dela)
[Sofia] Quando a gente vai fazer surpresa pra mamãe?
[Christopher] Depois de amanhã, o que acha?
[Sofia] (sorrindo) Pode ser! (ela deitou na cama e Christopher a cobriu)
[Christopher] Dorme bem, se precisar chama.
[Sofia] Ta, pai! Te amo.
[Christopher] Também te amo, meu anjo. Até amanha. (Christopher sorriu e beijou a filha e
voltou para o quarto de Dulce. Entrou no quarto, Dulce lia uma revista nem desviou o olhar
ao perceber que ele estava sentado ao seu lado, ele levantou impaciente tomou um banho e
apareceu no quarto vestindo apenas uma cueca boxer, sentou novamente ao lado dela e
colocou a toalha sobre as pernas)
[Christopher] Hey, não fiz por mal, não achei que estivesse tão mal. (Dulce deixou a revista
em cima da mesa ao lado da cama e o encarou)
[Dulce] O que eu mais desejo é que nosso filho nasça com saúde que eu não passe por
tantas dificuldades quanto a gravidez da Sofia. Um filho não é brincadeira.
[Christopher] (segurou as mãos dela) Dul, eu sei...
[Dulce] (severa) Agora você vai me escutar. Eu não fiz sozinha, mas carrego todo o peso de
uma gravidez, é muito pedir sua ajuda? É difícil cuidar e ficar comigo quando não estou
bem? É tão sacrificante assim?
[Christopher] Dul..
[Dulce] Acho bom você começar a pensar em tudo que eu posso passar durante esses nove
meses, a começar pelo aborto até ...
[Christopher] (interrompendo-a) DULCE!
[Dulce] Eu to falando! (Christopher se calou) Eu não sei o que faria se perdesse um filho seu
não gosto de pensar na possibilidade, mas tendo base a gravidez da nossa filha percebesse o
quanto eu tenho que me cuidar. Estou te pedindo apenas um pouco de paciência, é demais
você ficar comigo? (Christopher negou calado) Espero que isso nunca mais se repita, e
desculpa por ter falado aquilo lá em baixo, foi sem pensar, tudo que eu mais quero é você
por perto, me ajudando a cuidar do nosso bebê.
[Christopher] Dul, não vai mais acontecer, o que menos quero é te ver sofrendo. Esta
melhor?
[Dulce] Estou, obrigada pela sopa. Tava muito boa, (rindo) onde aprendeu?
[Christopher] Olha que não faço mais! Quero ver você sobreviver sem ‘minhas’ sopas!
[Dulce] É, vai ser um martírio mesmo! (os dois riram e se acomodaram na cama)
[Christopher] Me perdoa?
[Dulce] Tudo bem, acho que exagerei. O que fez pra Sofia comer?
[Christopher] Miojo. (Dulce riu)
[Dulce] (irônica) Pelo jeito não foi tão original quanto a minha refeição!
[Christopher] Você ta reclamando dos meus serviços?
[Dulce] Um pouco.
[Christopher] Quais são os motivos?
[Dulce] Abandono do lar. (Christopher riu e jogou a toalha no banheiro) Christopher, seu
relaxado!
[Christopher] Depois eu ajunto. (Deixando o corpo parcialmente sobre dela e roubando um
beijo) te amo. (Dulce sorriu e deu leve selinho nele)
[Dulce] Também amo.
[Christopher] Tem plantão na quarta?
[Dulce] Não, só trabalho no consultório, por quê?
[Dulce] O que ta aprontando? (Christopher riu, mas logo ficou sério. Acariciou o rosto dela)
[Christopher] Não quero que nada de mal aconteça a vocês, não acha melhor adiantarmos
essa consulta com a Mai?
[Dulce] Vou falar com ela pra ver se na quinta ela me atende depois do horário.
[Christopher] Ótimo, fico mais tranqüilo.
[Dulce] Onde você encontrou o Poncho?
[Christopher] No... No mercado.
[Dulce] Porque demorou tanto?
[Christopher] A gente ficou conversando e me perdi no tempo.
[Dulce] O que foi fazer no mercado?
[Christopher] Eu ia comprar ... chocolate.
[Dulce] (animada) Trouxe chocolate?
[Christopher] Não, acabei nem comprando nada senão ia demorar demais né? (sorrindo) E
minha mulher já tava querendo meu pescoço. (Dulce o abraçou)
[Dulce] Chris, eu quero chocolate.
[Christopher] Ahhh não, não vai começar tão cedo né?
[Dulce] (rindo) Eu agüento até amanha.
[Christopher] Isso, porque eu não ia sair perto de você pra comprar chocolate.
[Dulce] Seu filho vai nascer com cara de chocolate. (Christopher riu)
[Christopher] Vai ser lindo como o pai!
[Dulce] (sorrindo) Vai sim! (Dulce passou as mãos pelo tórax dele que levou as mãos até os
ombros dela e fez menção em descer as alças da camisola de seda preta.)
[Christopher] Posso? (Dulce mordeu o lábio e sorriu, ele distribuiu vários beijos pelo ombro e
pescoço, ela soltou um suspiro. Ela deslizava as mãos pelo corpo do seu Homem enquanto se
deliciava com os beijos molhados que ele distribuía pelo seu pescoço, sutilmente Christopher
passou uma das mãos pelo corpo de Dulce ainda coberto pelo delicado tecido. Chegou as
coxas dela e sem pressa foi levantando a camisola dando espaço para as belas formas dela.
Seus lábios se tocaram serenamente, seus olhos transpareciam um amor incrível capaz de
superar decepções, traições, ou qualquer obstáculo que fosse imposto, tudo por dois
motivos: vontade de estar junto e se amar sem medo. Um beijo sutil se transformou em
uma fogueira, mas ali o fogo não se apagava, incendiava casa vez mais. Christopher ergueu
a camisola até altura do peito e acariciou o seio dela, distribuiu mordidas pelo mamilo de
Dulce que passou a mão entre os cabelos dele e cada toque em seu corpo clamava mais e
mais pelo dele. Diminuíram a intensidade do beijo descolaram seus lábios, mas suas testas
continuavam unidas, Dulce sorriu e Christopher perdeu seu olhar, tão frágil e tão forte, ela
definitivamente era uma Mulher muito contraditória e amaria ela pelo resto de seus dias. Era
algo indescritível o que sentiam pelo outro. Ela o abraçou e deixou que seu cabelo escorresse
pelo corpo dele, sentiu-se tão completa ao lado dele, sorriu e o encarou.
[Dulce] Te amo, muito. (ele tirou umas das mechas que caiam sobre o rosto de Dulce e tocou
levemente os lábios dela)
[Christopher] Você é a mulher que eu sempre desejei, desde o primeiro dia que te vi, é ...
sem palavras, não sei o que você tem, mas não consigo parar de pensar em você um minuto
(Ela sorriu e novamente ele se perdeu nos traços do rosto dela, Dulce o beijou com desejo.
Sem apartar os lábios dele girou o corpo e deitou por cima dele encaixando suas intimidades
por cima das roupas intimas. Christopher gemeu ao sentir ela tão próxima, sua mão
percorria as costas e bunda dela com desejo, tirou a camisola dela e pode rever cada traço
de sua futura mulher, beijos os seios dela, enquanto ela se ocupava em acariciar o abdômen
e tórax dele deixando um rastro vermelho na pele dele devido ao prazer que ele lhe causava.
O roçar de seus corpos os deixavam ainda mais excitados, ela o impediu de continuar
acariciando seus seios e começou beijando o pescoço, ele sorriu e gemeu ao sentir a mordida
em sua orelha, Dulce continuou descendo chegando a abdômen dele, deslizou a língua
quente e sentiu Christopher segurar seus cabelos olhou para ele sorrindo, continuou
descendo enquanto suas mãos estavam mais para baixo acariciando a virilha e roçando as
mãos 'sem querer' na intimidade dele, desceu um pouco mais e mordeu a parte interna da
coxa dele, sem pensar ele a virou, estavam tomado pelo desejo e ela conseguia o deixar
ainda mais louco, deslizava suas mãos pelo corpo dela sem parar, tocou na intimidade por
cima do tecido e pode sentir o corpo dela tremer, sorriu e deixou um rastro de beijos e
mordidas pelo corpo dela, chegou até a calcinha e tirou, beijou o ventre enquanto suas mãos
tocavam na intimidade e coxas dela, Dulce arqueou o corpo e suplicou por ele.
Já não agüentavam tanta distancia, sentiam-se torturados, no meio de um beijo candente
Christopher a penetrou e seus gemidos foram abafados com os beijos calorosos que
aconteciam, a luz acesa deixava tudo mais excitante podiam ver cada detalhe do corpo
alheio, os movimentos leves ganharam intensidade, entre sussurros e suplicas alcançaram o
prazer juntos, Christopher diminuía os movimentos junto com suas respirações e batimentos
cardíacos, finalmente deixou o corpo descansar sobre o dela, ainda estavam em transe, se
encaram e sorriram. Ele se inclinou para dar um beijo calmo, logo após deitou ao lado dela
trazendo-a para perto, Dulce passou uma das pernas sobre o corpo dele.
[Christopher] Ta bem? (Dulce riu)
[Dulce] ÓÓtima! (Ele sorriu)
[Christopher] Vai trabalhar amanha?
[Dulce] É a intenção. (Christopher ficou sério e passou os dedos pelo contorno do rosto dela)
[Christopher] (preocupado) Dul, não acha melhor parar de trabalhar? Digo... Se for da sua
vontade é claro, eu...
[Dulce] Chris, calma, não to doente e quando eu sentir que tenho que parar eu vou, pode ser
semana que vem como posso trabalhar até nosso filho nascer, quando eu realmente sentir
que é hora de deixar eu vou deixar.
[Christopher] Então me prometa uma coisa.
[Dulce] Hum.
[Christopher] Vai se cuidar, não vai ficar teimando em trabalhar quando no se sente bem,
nem se for uma tontura.
[Dulce] (interrompendo-o) Chris...
[Christopher] Deixa eu acabar. (Dulce fez uma careta e ele sorriu) Vai se alimentar direito e
em hipótese alguma vai se preocupar com a sua aparência, o que importa é que você e
nosso filho estejam saudáveis, entendeu?
[Dulce] Prometo. (sorrindo) Gosto dos seus cuidados.
[Christopher] Então pode se acostumar porque vai ser assim todo dia, te amo de qualquer
jeito.
[Dulce] Também te amo. (vestiram suas roupas, Christopher desligou a luz e se acomodou
na cama, Dulce deitou com a cabeça sobre o tórax dele) dorme bem meu amor. (beijou o
peito dele)
[Christopher] Você também (beijou a cabeça dela) se precisar me chama. (Dulce apenas
assentiu e fechou os lhos, adormeceram quase no mesmo instante)

Os primeiros raios de sol despontavam no oriente, seria um lindo dia, o céu estava tão azul e
claro quanto o mar daquela praia. O casal ainda dormia tranquilamente, iniciavam um lindo
caminho juntos, a mulher se me mexeu um pouco, e continuou dormindo, mas o homem
abriu os olhos e pode ver a perfeição que repousava em seus braços, sorriu e beijou a testa
da esposa. Vários anos passaram desde que se conheceram e Christian continuava
irremediável apaixonado por ela, fazia de tudo para conquistá-la, mas Maite nunca se rendia,
mas chegou o dia em que ela percebeu que o amava também. Ele Levantou e sentiu alguém
segurando sua mão.
[Maite] Vai onde?
[Christian] Te acordei? (Maite apenas assentiu) ia tomar banho.
[Maite] Hoje você não escapa, vai caminhar comigo!
[Christian] Mai, vamos voltar a dormir?
[Maite] Ontem não quis ir, hoje a gente vai.
[Christian] Levantou bem hoje (Christian segurou maite pela cintura e mordeu a orelha dela)

[Maite] Não vai me fazer mudar de idéia!


[Christian] Estou com tantas saudades.
[Maite] Pois guardem para de noite. (Christian riu e se atirou na cama, ela levantou e
colocou um biquíni azul com delicadas flores rosas, amarrou a canga na cintura e atirou um
calção de banho em cima de Christian)Christian Chávez, não falo duas vezes!
[Christian] (emburrado) Eu vou, mas se a noite eu ficar com dor nas pernas a culpa é tua!
[Maite] Deixa de ser enjoado, quero conhecer a praia! (Christian vestiu o calção, deixaram o
quarto e foram até a praia.)
[Christian] Dez minutos e nada mais.
[Maite] Deixa de ser preguiçoso, só quero conhecer a praia, uma voltinha e pronto!(maite
deu a mão para o marido e colocou os óculos)
[Christian] Se não tem outra maneira (Christian puxou maite é a beira do mar, fazendo com
que a água cristalina batessem em suas pernas)
[Maite] Ta geladinha (Christian sorriu e passou a mão pela cintura dela)
[Christian] Queria o que? Logo de manha água quente? (Maite fez uma careta, conversaram
durante todo tempo, sem pressa foram até a metade da orla da praia)
[Maite] Vamos voltar?
[Christian] Eu achei que você queria ir até o final
[Maite] Ta doido, vamos de carro. (Christian riu e abraçou-a)
[Christian] Te amo.
[Maite] Muito ou pouco?
[Christian] O que acha?
[Maite] Pouco, muito pouco. (Christian a pegou nos braços e caminhou mar adentro, Maite
apenas ria)
[Christian] E agora?
[Maite] Não vai me deixar cair não é?
[Christian] Se você admitir que eu te amo muito e isso nunca vai ter fim posso pensar no seu
caso. (Maite sorriu e o beijou apaixonadamente)
[Maite] Eu sei, obrigada por me esperar (Christian se calou e deixou que maite ficasse em
pé)
[Christian] Tenho que me agradecer também.
[Maite] Que bobo! (Maite o abraçou pela cintura e pousou o queixo no peito dele) Oque
vamos fazer à tarde?
[Christian] Não sei, soube que tem vários pontos de mergulho por aqui, o que acha?
[Maite] Perfeito.
Maite e Christian almoçaram em um dos restaurantes do resort chamado de ‘Rancho do
Pescador’. Sentaram em uma mesa para quatro pessoas e fizeram os pedidos, depois de ter
almoçado uma das comidas típicas da região voltaram para o quarto, ligaram para suas
respectivas famílias descansaram um pouco e foram para a recepção do hotel, pediram
informações de como chegar ao ponto de mergulho, depois quase uma hora passando pelas
estradas e observando a paisagem da ilha chegaram a Reserva do Arvoredo, se prepararam
para o mergulho e caíram na água, desceram alguns metros de mãos dadas, depois de ter
passeado cor cavernas submersas, visto corais, arraias, golfinhos, tartarugas, um cardume
de lula e um barco naufragado voltaram para o barco.
[Maite] Já disse que meu marido é perfeito?
[Christian] Desde que casamos não (Ele riu, Maite o abraço)
[Maite] (suspirando) Te amo! Muito, mais que tudo.
*Reserva do Arvoredo:
http://www.arvoredo.org.br/engine.php?lt=0&pg=fotos&titulo=diversas

Dulce chegou em casa passava das vinte hora da quarta-feira, a casa estava totalmente em
silencio, procurou Christopher e a filha pelos cômodos mas não havia sinal de vida a não ser
pela cadela que acoava do lado de fora da casa, tomou um banho e passou creme pelo
corpo, no closet vestiu as roupas intimas e um vestido acima do joelho ao volta para o
quarto encontrou um buquê de rosas vermelhas sobre a cama, sorriu e pegou as flores e
sorriu.
[Dulce]Sabia que estavam aprontando alguma. Sentiu a presença de alguém e virou-se para
a porta, a filha mantinha um sorriso impossível de não ser retribuído, Dulce a chamou com
as mãos, a pequena caminhou até ela escondendo as duas mãos)
[Dulce] O que você tem ai?
[Sofia] Mãe?
[Dulce] Oi.
[Sofia] Você ama o papai?
[Dulce] (confusa) Claro, claro que amo, muito! Porque esta me perguntando isso?
[Sofia] Por nada. E você me ama?
[Dulce] Que duvidas são essas garotinha?
[Sofia] Não são duvidas, só pra ter certeza que você vai aceitar.
[Dulce] ÃH? Aceita o que? (Sofia mostrou o que escondia nas pequenas mãos e sorriu)
[Sofia] Casa com o papai?
[Dulce] Eu .. (Não sabia o que falar, tinha sido pega desprevenida, para ela o que menos
importava era um casamento, estava tudo perfeito do jeito que estava, não via necessidade
de oficializar a união) eu não sei ... (sorriu nervosa, que espécie de brincadeira era aquela?)
de onde tirou esse anel?
[Sofia]Da loja ué. (Dulce ouviu uma gargalhada e olhou novamente para a porta, Christopher
sorria enquanto se aproximava dela)
[Dulce] Eu não sei o que dizer.
[Christopher] Não diga nada, apenas case-se comigo! (Dulce baixou o olhar e duas lagrimas
escorreram)
[Sofia] Mãe? Você não gostou? (Dulce sorriu e secou o rosto)
[Dulce] Claro que gostei, bebe. Sabia que vocês me fazem muito, muito feliz? (Sofia abraçou
a mãe sorrindo, Dulce encarou Christopher e sorriu também) Eu aceito!
[Christopher] Então pode começar a organizar tudo porque em um mês você será minha
esposa, e estamos indo para Cancun. (mostrando as passagens para Dulce)
[Dulce] UM MÊS? Chris não vai dar tempo. Tem convites e decoração, vestido...
[Christopher] Calma, pedi pra minha mãe e a sua pra adiantar, é só dar sua opinião.
[Sofia] É mãe, fica calma (Dulce sorriu)
[Dulce] E você não me contou nada sua pestinha!
[Sofia] É surpresa, oras, porque ia contar?
[Dulce] Ta certo. Quem te deu banho?
[Sofia] Amanda,
[Dulce] E falando nela, onde foi?
[Christopher] Foi ao mercado, ta faltando leite pra bezerra. (Dulce riu)
[Dulce] Não acha que ta na hora de largar a mamadeira?
[Sofia] (sorrindo) nãããão.
[Dulce] Ta na hora de dormir mocinha, já passou meia hora do seu horário.
[Sofia] Ahh mãe me deixa ficar mais um pouco
[Dulce] Não senhora, você precisa dormir.
[Sofia] Ta bom! (Sofia deu um beijo e abraço nos pais e foi para o quarto)
[Dulce] Chris?
[Christopher] Fala linda.
[Dulce] Você promete que não vai me abandonar?
[Christopher] Eu to aqui não estou, vou fazer de tudo pra te fazer feliz.
[Dulce] Promete!
[Christopher] Eu juro que nunca mais vou te deixar, nunca. (Dulce sorriu e deu um selinho
demorado nele)
[Dulce] Vamos dormir? (Christopher assentiu, colocaram os pijamas, Dulce deitou com o
corpo encaixado no dele)
[Christopher] (acariciando a barriga dela) Meu filho ta dando muito trabalho?
[Dulce] (sorrindo) não, hoje foi tranqüilo. Quando a Mai voltar a gente marca consulta.
[Christopher] Até lá não quero te ver fazendo qualquer esforço, esqueça de pegar Sofia nos
braços.
[Dulce] Chris, to no primeiro mês ainda...
[Christopher] Quando menos esforço fizer melhor.
[Dulce] Te amo.
[Christopher] Te amo, também (beijou a nuca de Dulce, e os dois adormeceram abraçados)

Alfonso e Anahí não se falaram durante a semana, já era Sábado e nenhum dos dois tinham
decidido falar com o outro, mas alguém tinha que resolver aquela situação. Alfonso
estacionou o carro em frente ao condomínio de Anahí, continuava indeciso se deveria subir,
depois de alguns minutos desceu do carro, acionou o alarme, conversou com o porteiro e
subiu, novamente a indecisão tomou conta de suas ações, resolveu ir embora na hora em
que alguém abriu a porta, Anahí estava pronta para sair e estava linda, usava um vestido de
azul marinho acima do joelho e cabelos soltos.
[Alfonso] Eu volto outro dia (caminhando em direção ao elevador, anahi colocou a cabeça
para fora da porta)
[Anahí] Eu estava indo te procurar. Fica. (sem jeito ele voltou até a porta, entraram no
apartamento dela que fechou a porta. Anahí o olhou envergonhada, tudo parecia tão difícil
na presença dele)
[Alfonso] Any ... (ele a puxou para perto e lhe roubou um beijo apressado e sutil, apartaram
os lábios e se encararam por alguns instantes) me explica o que você quer? (anahí repouso a
cabeça no ombro dele e passou e dedo pelo contorno do rosto de Alfonso)
[Anahí] Só quero que você não me abandone.
[Alfonso] Que droga Anahí, se estou aqui é porque não quero te deixar, ta difícil pra entender
não é? O que mais eu tenho que fazer pra provar isso?
[Anahí] Não quero que se sinta obrigado a estar comigo.
[Alfonso] Você não sabe o tipo de coisa que tiver que fazer pra não vir te procurar antes, pra
não ligar, pra não ter que ouvir sua voz. Não sei o que você sente, o que quer, mas por favor
acredita quando eu digo que te quero ao meu lado!
[Anahí] EU não sei poncho... As vezes acho que não é feliz, sei que estávamos a pouco
tempo juntos e...
[Alfonso] Não diga besteiras, se não estivesse me fazendo bem não estaria aqui! (Um
silencio pairou pela sala os dois não conseguiam se encarar, Anahí observava a parede ao
lado e Alfonso mirava o teto, passou a mão pelo rosto) Você quer casar? A gente casa, não
tem problema! (Anahí o encarou como se não tivesse entendido o que ele havia falado, riu
nervosa)
[Anahí] Não diga besteiras, isso nunca daria certo.
[Alfonso] (irritado) Ah é? Por quê?
[Anahí] (nervosa) Porque sim, somos muito diferentes isso nunca vai dar certo.
[Alfonso] Já entendi. Não confia em mim. (Anahí suspirou e tornou a olhá-lo)
[Anahí] Não, Poncho. Não confio! (Alfonso não mencionou qualquer palavra abriu a porta e
saiu de apartamento, sentiu seu coração apertar, uma lagrima rolou foi até o elevador e
apertou o botão. Encostou a cabeça na parede, pensou nas ultimas semanas, não precisava
ir muito longe para perceber que foram os melhores dias de sua vida e tinha adiado por
tanto tempo, sem saber por quê. A porta do elevador abriu, encarou sua imagem no espelho,
sua felicidade estava naquele apartamento, sem pensar voltou e abriu a porta sem qualquer
educação. Anahí soltou um gritinho quando o corpo dele tocou o seu com pressa, ele a beijou
com paixão e foi correspondido com a mesma intensidade. Alfonso a trazia para mais perto
de seu corpo, ela deixava-se levar por ele percorria as costas de seu Homem sem parar, suas
mãos desciam pelo abdômen invadindo a camiseta preta dele, a tirou com pressa, entre
tropeços e beijos caminharam até o quarto, ela o empurrou contra a cama, seus corpos já
desejam se unir ao outro, ela beijou o peito nu dele, distribuindo beijos até a orelha onde
mordeu levemente)
[Anahí] Eu te amo. (Alfonso girou o corpo ficando parcialmente sobre ela, suas mãos
percorreram o corpo dela ainda por cima da roupa, mas ela deixava claro que aquilo era
pouco perto do que desejava, ela tirou a própria calça. Alfonso continuava beijando com
paixão, as mordidas que ela distribuía em seus lábios o deixava em transe, ela tirou a calça
dele sem que ele pudesse perceber tamanha a rapidez, era necessitados de carinho e AMOR,
Alfonso deitou sobre ela e sussurrou no ouvido dela)
[Alfonso] Nunca mais me deixe, por favor! (Anahí o puxou para um beijo candente, as mãos
não paravam em um único lugar, procuravam uma nova parte do corpo que proporcionasse
mais prazer para o outro. Alfonso tirou a blusa e sutiã dela podendo ver a beleza que as
peças escondiam, com o polegar percorreu o contorno do rosto dela seguido pelos lábios,
mordeu o inferior e continuou descendo com o indicador o corpo dela e pelo mesmo
caminham os lábios dele cobrindo o corpo dela com beijos delicados, chegou a intimidade
dela e tocou aquele ponto, Anahí arqueou em seguida suspirou,
[Anahí] Poncho... Preciso de você... (arrancando a cueca boxer dele, entre um beijo e uma
mordida no lóbulo da orelha ele a penetrou, os gemidos não podiam ser abafados, eles
apenas encaravam-se durante aquele momento, cada movimento causava muito prazer aos
dois, ao chegar ao seu clímax ela o abraçou ele pode sentir cada parte que estremecia no
corpo dela, continuou os movimentos até sentir que havia alcançado o prazer máximo, seu
gemido foi afogados nos beijos que ela roubava dele, sem forças os dois descansaram o
corpo na grande cama ‘king size’ e adormeceram ainda unidos.
Alfonso acordou, dormia abraçado a Anahí, sorriu ao sentir a respiração pesada dela, era
algo que marcava o sono dela, no entanto estava calma, sua expressão era de felicidade e
prazer.Tentou sair, mas ela o abraçava forte, ela parecia ter medo que ele fugisse, ficou um
tempo alisando cabelos e rosto dela quando finalmente Anahí abriu os olhos.
[Anahí] Faz tempo que ta acordado? (soltou um suspiro de satisfação)
[Alfonso] Um pouco (beijou a testa dela)
[Anahí] Porque não me acordou?
[Alfonso] Estava tão linda que resolvi te deixar dormir mais um pouco,
[Anahí] Dormiu bem?
[Alfonso] (sorrindo) Tem coragem de fazer uma pergunta dessas?
[Anahí] Estava com saudades de mim?
[Alfonso] Demais (depositou um selinho nos lábios dela)
[Anahí] Ainda bem que voltou, me poupou o trabalho de ir atrás de você (Alfonso sorriu e
abraçou forte)Porque não foi embora??
[Alfonso] Pelos mesmos motivos que você iria atrás de mim.
[Anahí] Sabe quais são os meus motivos?
[Alfonso] (sorrindo) Imagino!
[Anahí] Não acho que sejam os mesmos.
[Alfonso] Como pode ter certeza disso? (Uniram suas mãos, ele beijou a os dedos dela) Amo
você. (Anahí o encarou séria) vou fazer de tudo para que confie em mim, eu prometo! (Anahí
ficou na duvida se acreditava ou não, beijaram-se com paixão e voltaram a dormir.)

Já eram 19 horas da Segunda-feira, Dulce esperava Maite acabar seu expediente, estava
ansiosa, seria sua primeira consulta, Christopher não havia chegado, folhava algumas
revistas matando o tempo. Uma adolescente e sua mãe saíram do consultório da amiga que
lhe sorriu.
[Maite] E o Chris?
[Dulce] Disse que se atrasaria alguns minutos. (as duas entraram no consultório)
[Maite] Quer esperar ele pra começar a consulta?
[Dulce] A gente podia ir começando já que ele não sabe sobre ... minha doença.
[Maite] Dulce, vou falar como médica e não como amiga. Sabe que sua doença é psicologia e
infelizmente não tem cura, sei que tem tomado remédio e imagino que tenha parado
também, o que mais precisa agora é do apoio dele e (sorriu ternamente) pra isso terá que
contar.
[Dulce] Já devia ter contado.
[Maite] Como esta se sentindo?
[Dulce] Muitos enjôos, tontura, dores de cabeça, (irônica) por enquanto só isso.
[Maite] Desmaiou mais alguma vez?
[Dulce] Quatro vezes. (Maite pediu mais alguns detalhes técnicos e examinou Dulce na cama
e voltaram a sentar-se à mesa, ouviram batina na porta e logo alguém entrou)
[Christopher] Desculpa o atraso (Christopher estava afobado, Dulce sorriu e recebeu um
beijo na testa) Já acabou?
[Maite] Só algumas recomendações.
[Christopher] Esta tudo bem? (Dulce assentiu, Christopher sentou e segurou a mão dela)
[Maite] Exercício três vezes por semana, alimente-se BEM, aconselho uma nutricionista...
Angel me pareceu bem competente. (Dulce assentiu) e sabe que agora tem que me visitar a
cada mês.Próxima consulta vamos fazer ultra-som e exame de amniocentese pra ver se ta
tudo bem.
Um mês depois...

Dulce passou o mês dividindo seu tempo entre cuidar da família, trabalho e preparativos
para o casamento, trabalhava horas extras para repor as consultas transferidas e os plantões
trocados com Maite.
[Dulce] (nervosa) Mãe o vestido não fecha.
[Blanca] Eu disse pra fazer um pouco mais largo que você podia engordar.
[Dulce] Já da pra ver?
[Blanca] Ver o que?
[Dulce] Nada! Parece que eu to gorda?
[Blanca] Se olhar para você não, mas não entendo porque esse vestido não quer fechar
(Dulce sorriu sem que ela percebesse) Fica quieta que to tentando fechar seu vestido sem
que rasgue (Dulce ficou se observando no espelho, o grande dia chegara, passou anos
esperando para ter ele como seu marido e agora estava a um passo disso acontecer, alem do
nervosismo estava insegura e se ele não aparecesse? Não, nada podia dar errado, nada!)
Encolhe a barriga e prende o ar (desse modo Blanca conseguiu fechar o vestido) solta o ar
devagar (assim Dulce fez) Pronto, vira para eu te ver! (Dulce riu e ficou de frente para mãe)
é a noiva mais linda que já vi!
[Dulce] (sorrindo) Não exagera Blanca!
[Blanca] Vamos que Christopher deve estar impaciente! (Dulce sorriu e com ajuda da mãe
desceu as escadas. Paulo estava sentado na sala levantou para esperar a filha)
[Paulo] Esta linda! (beijou a testa dela) É isso mesmo que quer?
[Blanca] (repreendendo-o) Paulo!
[Dulce] (sorrindo) É isso mesmo, só com ele vou ser feliz.
[Paulo] Também acho! (Pai e filha trocaram sorrisos e Dulce escutou o celular tocar)
[Dulce] Fala Any!
[Anahí] Dulce, você vem pro seu casamento? Christopher vai enfartar!
[Dulce] (rindo) Estou saindo de casa agora, não quero ficar viúva antes de casar.
[Anahí] Beijo (Dulce encerrou a ligação entrou no carro e junto com os pais foi para igreja)
Já era noite, o céu estava límpido e era inevitável que as estrelas aparecessem. O ambiente
estava decorado com copos de leite e flores do campo, a igreja mexicana abrigava todos os
convidados, que não era muitos, confortavelmente. O noivo andava de um lado para outro,
preocupado.
[Christopher] Onde a Dulce ta?
[Alfonso] Calma, deve estar chegando!
[Christopher] Porque não atende o celular?
[Maite] Deve ter esquecido em casa
[Christopher] e minha filha?
[Angelique] Ta chegando com o Jack (indicando os dois com a cabeça, Sofia correu até o pai
sorrindo)
[Sofia] Cadê a mamãe?
[Christopher] Ta vindo meu anjo
[Sofia] Mas ta demorando demais. To cansada pai
[Christopher] Agüenta mais um pouco.
[Sofia] E a vó Blanca?
[Christopher] Esta com sua mãe. (Sofia fez uma careta e deu a mão para o pai) Any, tenta
ligar pra ela!
[Angelique] (rindo) Se acalma, muito jovem pra morrer.
[Jack] Talvez ela tenha desistido.
[Derrick] Se você enfartar estou por aqui, é só chamar.
[Christopher] (irritado) Engraçadinhos!
[Christian] Noiva que é noiva se atrasa! (Anahí tentava ligar para Dulce, depois de varias
tentativas ela atendeu)
[Dulce] Fala Any!
[Anahí] Dulce, você vem pro seu casamento? Christopher vai enfartar
[Dulce] Estou saindo de casa agora, não quero ficar viúva antes de casar.
[Anahí] Beijo
[Christopher] (ansioso) E ai?
[Anahí] (sorrindo) Esta vindo! (Christopher suspirou aliviado, tinha QUASE certeza que ela
não desistiria, os casais se arrumaram e entraram na igreja, os padrinhos e depois
Christopher e Alexandra)
A marcha nupcial iniciou e as portas da igreja se abriram, Dulce estava acompanhada de seu
pai, usava um vestido branco
[http://img211.imageshack.us/my.php?image=noivadulcemw7.jpg] os noivos não faziam
qualquer esforço para demonstrar o quanto estavam felizes, as pessoas podiam sentir no
ambiente quanta paz e amor aquela família transmitia, Dulce e Paulo caminharam a passos
lentos até o altar, ele beijou o rosto da filha e apertou a mão de Christopher. O casal se olhou
e sorriu, deu um pequeno beijo na testa dela viraram-se para o altar e a cerimônia iniciou.
Enquanto o padre falava Dulce e Christopher prestavam atenção no que o sacerdote falava,
apesar de ser um pouco monótono o rito era muito bonito, promessas de união eterna e
amor ao próximo.
[Sacerdote] (nome do noivo) e (nome da noiva), viestes aqui para celebrar o vosso
Matrimônio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?
[Dulce, Christopher] É, sim.
[Sacerdote] Vós que seguis o caminho do Matrimônio, estais decididos a amar-vos e a
respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?
[Dulce, Christopher] Estou sim.
[Sacerdote] Estais dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a
educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?
[Dulce, Christopher] Estou, sim.
[Sacerdote] Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimônio, uni as mãos direitas
e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja.
[Christopher] Eu Christopher Von Uckermann, recebo-te por minha esposa a ti Dulce Maria
Saviñón, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na
doença, todos os dias da nossa vida.
[Dulce] Eu Dulce Maria Saviñón recebo-te por meu esposo a ti Eu Christopher Von
Uckermann, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e
na doença, todos os dias da nossa vida. (Sacerdote abençoou as alianças e entregou ao
casal)
[Sacerdote] Abençoai e santificai, Senhor, amor dos vossos servos Christopher e Dulce Maria,
para que, entregando um ao outro estas alianças em sinal de fidelidade, recordem o seu
compromisso de amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na
unidade do Espírito Santo. Amém. (Christopher beijou aliança e colocou a aliança no dedo
anelar de Dulce, sorriu)
[Christopher] Dulce Maria, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha
fidelidade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. (Uma lagrima escorreu pelo rosto
de Dulce, beijou a aliança e colocou no dedo anelar de Christopher)
[Dulce] Christopher, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. (Trocaram sorrisos apaixonados e o padre
continuou a cerimônia. Quando finalmente a cerimônia teve seu fim, os dois se encararam
sorrindo, nada mais importava naquele momento, Christopher deu um selinho rápido e
segurou o rosto dela com as duas mãos.
[Christopher] Te amo! (Dulce sorriu e enterrou a cabeça no peito dele por um instante e logo
seus olhares se encontraram novamente)
[Dulce] Também te amo! (deram as mãos e saíram da igreja sob a tradicional chuva de
arroz, ainda na igreja receberam alguns cumprimentos e tiraram algumas fotos, estavam
entrando no carro dele quando ouviram uma voz gritando)
[Sofia] Vocês vão me deixar aqui? (Christopher ajudou Dulce a entrar no carro e foi até onde
Sofia estava com as avós)
[Christopher] Claro que não vamos te deixar, (sorrindo) você vem com nós!
[Alexandra] Não demorem, já ta todo mundo no hotel.
[Christopher] Não vamos. (Christopher pegou a filha no colo e colocou no banco de trás
entrou no carro e partiu. Chegaram ao hotel sem pressa, estacionaram o carro e
permaneceram dentro.)
[Dulce] Sofia?
[Sofia] Que?
[Dulce] Você vai ... Vai ter um irmãozinho!
[Sofia] (sorrindo) Obaaaaa, quando ele chega? (o casal sorriu)
[Christopher] Vai demorar um pouco
[Sofia] Quanto tempo?
[Dulce] Seis meses..
[Sofia] E isso demora?
[Christopher] Nãoo .. Quando perceber seu irmão já terá nascido
[Sofia] É menino?
[Dulce] Não sabemos ainda anjinho.
[Sofia] Porque não?
[Christopher] Porque não da pra ver,
[Sofia] (desanimada) Ahh...
[Christopher] Gostou?
[Sofia] Siiim! Todo mundo no colégio tem irmão menos eu! Mas quero que ele não demore
pra vim. (os três sorriam, saíram do carro e entraram no hotel, Alexandra e Blanca vieram
recebê-los)
[Blanca] Onde estavam? (Sofia mal comprimento as avós e correu até Jack)
[Alexandra] Porque demoraram tanto (Christopher abraçou Dulce pelos ombros e sorriu)
[Christopher] Estávamos (Dulce o olhou encorajando-o) falando sobre a... A gravidez da
Dulce.
[Alexandra, Blanca] Não acredito! Você esta grávida?
[Dulce] (sorrindo) Estou!
[Blanca] (animada) Nem acredito que vou ser avó novamente
[Alexandra] (surpresa) Nem me acostumei com a idéia de ter uma neta e agora esta grávida,
isso é ótimo!
[Blanca] Por isso o vestido não fechava! Como não percebi antes!
[Alexandra] Quantos meses?
[Dulce] 10 semanas.
[Blanca] Meu deus tanto tempo assim?
[Alexandra] Venha sentar.
[Blanca] Tem que descansar esses primeiros meses. (arrastando Dulce até o sofá, o casal
apenas ria)
[Alexandra] Não acha melhor trocar de roupa, deve estar sentindo-se sufocada.
[Christopher] (sorrindo) Chega vocês duas!
[Dulce] Estou bem!
[Alexandra] Não esta com enjôo querida?
[Blanca] Podemos fazer um chá de marcela para você.
[Christopher, Dulce] Mãe, chega! (Dulce e Christopher sorriram)
[Christopher] Dul esta bem, não esta enjoada, a mulher é minha, filho é nosso, e não há
nada que possam fazer, o médico aqui sou eu e...
[Dulce] Chris...
[Christopher] Já vai Dul...
[Dulce] Christopher me segura... (virou-se para ela que estava pálida, abraçou a esposa pela
cintura sentiu o corpo dela pesar) Dul? Dulce fala comigo.
[Alexandra] (irônica) Ela esta ótima, DOUTOR!
[Blanca] Que tipo de marido minha filha foi arrumar.
[Alexandra] Concordo plenamente! Tem um quarto para vocês no hotel
[Christopher] Qual é o numero? (Pegou Dulce nos braços, alguns convidados olhavam
curiosos, mas não se aproximaram)
[Alexandra, Blanca] Nós vamos junto.
[Christopher] Nem pensar, as duas ficam. (Alexandra entregou a chave, Christopher riu e
subiu para o quarto, com cuidado deitou Dulce na cama, abriu o vestido dela e tirou os
sapatos)
[Christopher] Dulce? (bateu palmas próximo ao ouvido dele e elevou as pernas dela) Dulce?
(Pegou uma toalha no banheiro e umedeceu e passou pelo pescoço e rosto dela) Dul? (Aos
poucos ela abriu os olhos) Esta bem?
[Dulce] Sim.. Um pouco melhor, quero água. (Christopher foi até o frigobar, abriu a garrafa e
ajudou Dulce a tomar) Obrigada (limpou o canto da boca)
[Christopher] Esta bem mesmo?
[Dulce] Não muito...
[Christopher] O que você tem? Dói alguma coisa?
[Dulce] Dói o peito...
[Christopher] (preocupado) Sente mais alguma coisa? (Dulce assentiu) Dul, fala o que
sente...
[Dulce] (sorrindo) Saudades.
[Christopher] Dulce, isso é brincadeira que se faça?!
[Dulce] Desculpa, mas estou um pouco tonta ainda... (Christopher acariciou o contorno do
rosto dela e sorriu)
[Christopher] Você é tão linda! Te amo ...
[Dulce] Também te amo. (Christopher deu vários selinhos nos lábios dele e tornou a fazer
carinhos nela, dessa vez no cabelo, ela sorriu e quando sentiu-se melhor o trouxe para
perto) Eu disse que to com saudades (Christopher sorriu e ela afrouxou a gravata dele o
puxou para perto, roçou os lábios pelo dele e roubou um beijo quente e molhado, quando
apartou os lábios mordeu o canto do lábio dele)
[Christopher] Dul, não provoca.
[Dulce] Não gosta? (Christopher sorriu e voltou a beijá-la com paixão, a mão percorria o
corpo dela por cima do vestido, Dulce tirou o paletó com calma)
(batendo na porta) Dulce, chris? (o casal apartou os lábios no mesmo instante)
[Christopher] Não! o que eu fiz pra ter uma mãe assim? (Dulce riu e Christopher vestiu o
paletó e abriu a porta, as duas invadiram o quarto e sentaram na cama)
[Alexandra] Como esta querida?
[Blanca] Quer trocar de roupa?
[Christopher] Ela esta bem, a gente já ta descendo. (empurrando as duas para fora do
quarto)
(Depois de algum tempo voltaram ao restaurante, Anahí foi ao encontro do casal.)
[Anahí] Não acredito que não me contou sobre a gravidez (Dulce e Christopher sorriram,
naquela altura todos já sabiam sobre o novo herdeiro) Estou tão feliz por você, não sabe o
quanto rezei pra que voltassem a ficar juntos (Abraçou Dulce) vocês se amam tanto, não era
justo ficarem separados... E esse bebe agora, tem coisa melhor do que isso?
[Anahí, Dulce] Só dois disso! (as duas riram e se abraçaram mais uma vez)
[Anahí] E você seu safado, nem pra me contar! (Abraçou Christopher) parabéns meu amigo,
finalmente feliz não é? (Christopher assentiu)
(suspirando) Muito! (Logo outros amigos e familiares vieram cumprimentá-los pelo
casamento e gravidez.)
[Sofia] Mãe eu posso ir à piscina?
[Dulce] Nem pense em algo do tipo!
[Sofia] Pai você me deixa
[Christopher] Não senhora, tem que se comportar hoje.
[Sofia] Mas pai...
[Christopher] Nada de mas...
[Dulce] Onde esta sua irmã Chris?
[Christopher] Não a vi depois da igreja (deu uma olhada e encontrou Karen conversando
com Amanda) Estão lá no fundo... (Os três atravessaram o salão)
[Karen] Dul! Me sobre a gravidez, parabéns!
[Dulce] Obrigada (Recebeu um abraço da cunhada)
[Karen] Amanda me falou que desmaiou.
[Dulce] Nada de grave não
[Karen] Como esta se sentindo?
[Dulce] Ótima! Onde esta sua filha?
[Karen] Ta por ai com minha mãe... (Olhou para Sofia e sorriu) finalmente estou conhecendo
minha sobrinha... Chris me falou que era linda, mas não tanto... (acariciou os cabelos da
sobrinha) Vou chamá-la (Karen saiu por alguns instantes e voltou de mãos dadas com uma
menina da altura de Sofia)
[Milena] Tio Chris! (Pulando nos braços dele)
[Christopher] Oi pestinha, tava com saudades!
[Milena] Porque não foi mais me visitar?
[Christopher] Porque estava ocupado, mas qualquer dia eu apareço! (Sofia olhou para a cena
com cara de fastio Dulce riu e pegou a filha nos braços)
[Dulce] O que foi meu amor?
[Sofia] (Cochichou no ouvido de Dulce) Quem ela pensa que é? Ele é MEU, SÓ MEU PAI!
(cruzou os braços e olhou para Dulce emburrada)
[Dulce] (sorrindo) Não acha que esta exagerando? (Falando baixo) ela tem o pai dela, seu
pai é apenas tio dela! Ninguém pode mudar isso.
[Sofia] Não gostei.
[Dulce] Tenho certeza que vai mudar de opinião quando falar com ela.
[Sofia] Não quero!
[Dulce] Sofia, deixa de ‘manha’. Vai falar com ela pelo menos por educação, é sua prima!
[Sofia] Prima? O que é isso?
[Dulce] Outro dia te explico... Agora brincar com ela vai!
[Sofia] Não quero mãe!
[Christopher ]Dulce coloca essa menina no chão... Depois fica se queixando de dor nas
costas e não sabe por quê. (Dulce beijou a filha e a colocou no chão. Depois de terem
jantado a banda começou a tocar, primeiro uma valsa apenas para os noivos que foram
seguido por mais alguns casais, a dança finalizou e alguns convidados continuaram na pista.
Milena e Sofia brincavam em volta da pequena piscina, corriam uma da outra brincando de
‘se pegar’. “Agora ela vai aprender a não se meter com o MEU pai!” Sofia aproveitou
que a prima estava na borda na piscina e a empurrou, começou a rir quando Milena caiu da
piscina rasa.)
[Milena] Sua idiota!
[Sofia] Ninguém manda se meter com meu pai! Bem feito! (colocou as mãos na cintura e riu
satisfeita com o que havia feito)
[Milena] Eu vou bater em você! (Milena saiu da piscina furiosa e segurou nos cabelos de
Sofia jogando-a na piscina também)
[Sofia] Me solta sua chata (batendo nos braços da prima)
[Jack] Vocês duas parem já...Milena solta a Sofia...Solta...(entrou na piscina e separou as
duas)
[Sofia] Deixa eu acabar com ela tio Jack.
[Jack] Chega, o que sua mãe vai falar se te ver brigando desse jeito?
[Sofia] I daí! (as duas continuavam a se bater mesmo com Jack entre elas)
[Jack] CHEGA VOCES DUAS! (Sofia parou e fez uma careta, ele a pegou no colo e saiu da
piscina deu a mão para Milena e voltaram para o salão o casal recém-casado dançava
animado, Christopher riu ao ver os três todos molhados)
[Dulce] M-e-u D-e-u-s! O que fizeram com a minha filha? (ele continuava rindo, Dulce
caminhou até os três incrédula)
[Sofia] Mãe não fiz por mal! (Sofia secava o rosto e arrumava os cabelos que estavam todos
bagunçados)
[Dulce] O que aconteceu Jack?
[Jack] As duas estavam se batendo na piscina
[Dulce] (irritada) O que eu te falei Sofia? Você não escuta? (Jack deixou Sofia no chão)
[Dulce] Quem começou a briga?
[Milena, Sofia] Foi ela! (apontando uma para outra)
[Milena] Sua mentirosa, foi você!
[Sofia] Fui sim i dai? (cruzando os braços)
[Dulce] Peça desculpas pra Milena.
[Sofia] Mãããe ...
[Dulce] Não vou falar uma segunda vez!
[Sofia] Desculpa! (fez uma careta)
[Dulce] Se abracem vocês duas... Vamos! (as duas sem muita vontade deram um abraço,
pegou na mão da filha e foi até Christopher)
[Christopher] O que foi que aprontou dessa vez?
[Sofia] Milena me bateu!
[Dulce] Soooofia, não minta!
[Sofia] (choramingando) Ela ia roubar você de mim (os pais trocaram sorrisos e Christopher
abraçou a filha)
[Christopher] Nunca ninguém vai me roubar de você, entendeu?
[Sofia] (emburrada) Mas pai ela veio abraçando você (Christopher pegou a filha no colo)
[Christopher] Não precisa ter medo, anjinha. Sou seu pai aonde e com quem quer que eu
esteja! Você é a pessoa mais importante da minha vida, te amo!
[Sofia] Também te amo pai!
[Dulce] Agora vamos procurar sua vó pra te trocar. (Atravessaram o salao Blanca e
Alexandra ainda conversavam)
[Blanca] Meu deus, o que aconteceu?
[Christopher] Brigou com a Milena!
[Dulce] Vocês duas podem trocar ela?
[Alexandra] Deixa que eu vou, Amanda esta querendo ir para casa também! Vocês dois
juízo! (sorrindo) E cuida do meu neto!
[Christopher] Da um beijo no pai (Sofia sorriu e distribuiu vários beijos pelo rosto do
pai)obedece vó Alexandra!
[Sofia] (rindo) Sim senhor!
[Dulce] Mamãe vai sentir saudades!
[Sofia] Mãe, me deixa ir junto! (Uma lagrima escorreu pelo rosto de Dulce, olhou para
Christopher que abraçou as duas)
[Christopher] São só alguns diazinho, quando você vê estaremos juntos outra vez.
[Sofia] Ta bom!
[Alexandra] Boa viagem, aproveitem esse tempo juntos porque não vão mais ter tempo pra
nada depois que esse pestinha nascer (Dulce sorriu e abraçou a sogra) estou tão feliz que
finalmente esta fazendo parte da minha família!
[Dulce] (sorrindo) Também estou, acredite, nunca estive tão feliz!
[Alexandra] Vocês merecem! (Dulce deu um beijo demorado no rosto da filha, Alexandra deu
a mão para neta e saiu, Sofia olhava para trás da um ‘Tchauzinho’ com a pequena mão, os
pais retribuíam o gesto abraçados)
(Uma nova musica tocava, ele abraçou Dulce e beijou a testa dela) [Maná - En El Muelle De
San Blás. http://www.youtube.com/watch?v=m77tUKc8KdU ]
[Christopher] Dança comigo?
[Dulce] Só se for essa musica! (Segurou a mão dela e a levou até o meio da pista, ficaram
um em frente ao outro segurando as duas mãos, ela se afastou e sorriu)
[Christopher] Você esta linda!
[Dulce] Nem acredito que finalmente é MEU, só meu!
[Christopher] (sorrindo) Esqueceu que te divido com a pestinha (puxou ela para perto, ela
deu um selinho rápido e deu a volta em torno dele, voltou a ficar em frente a ele e apoiou as
mãos nos ombros dele)
[Dulce] Prometa que vai ficar sempre comigo!
[Christopher] Eternamente. (passou os braços pela cintura dela)
[Dulce] É engraçado como as coisas acontecem, eu te achava insuportável (suspirando)
depois acabo me apaixonando (Christopher sorriu) você me larga e sem que eu perceba
estou novamente ao seu lado!
[Christopher] Dessa vez não vai ter o que nos separe! Te amo desde sempre e nada vai
mudar, eu te juro (afastaram seus corpos sorrindo)
[Christopher/Dulce] Te amo!/Te amo! (aproximaram-se novamente) Me sinto completo ao
seu lado/ Me sinto completa ao seu lado (encaram-se sorrindo)
[Christopher] Nem acredito que vou passar quatro dias sozinho com você!
[Dulce] Não vai ter ninguém para incomodar
[Christopher] Mas juro que vou sentir falta daquelas batidinhas na porta à noite.
[Dulce] (imitando a voz da filha) Mãe? Pai? To com medo, posso dormir aqui? (os dois riram
e se abraçaram, embalavam-se em harmonia com a musica)
[Christopher] Vontade de levar ela junto!
[Dulce] (sorrindo) Da mesmo! mas acho que precisamos desse tempo sozinhos. (Christopher
mordeu o lóbulo da orelha dela, separam-se sorrindo) Para de provocar!
[Christopher] Foi você que começou (Ele a puxou para perto e sussurrou no ouvido dela) te
desejo, se pudesse te amava aqui mesmo. (Dulce sorriu e mordeu o lábio, se afastou, ficou
atrás e passou as mãos pelo peito dele)
[Dulce] (sussurrando) Pois me ame ... mas não aqui! (Christopher sorriu, deu um beijo
rápido, discretamente entraram no carro e seguiram para Aquele mesmo Hotel)
Christopher estacionou o carro em frente ao conhecido hotel, saiu do carro e pegou Dulce
nos braços.
[Dulce] (sorrindo) Doido.
[Christopher] Acha mesmo que ia deixar de fazer isso? (Dulce passou os braços pelo pescoço
dele, entraram no hotel aquela mesma recepcionista sorriu e cumprimentou o casal, subiram
diretamente para a suíte 209, ele abriu com um pouco de dificuldade, entrou no quarto e
fechou a porta com o pé. Desde que desapareceram nas escadas Dulce beijava e mordia o
pescoço dele, deitou ela na cama e tirou o paletó, sapatos e as meias, deu um pequeno beijo
no colo dela e tirou o scarpin dela)
[Christopher] Esta feliz? (acendo as velas que estavam espalhadas pelo quarto)
[Dulce] (sorrindo) Muito, muito feliz! (Ele ligou o radio e sentou ao lado dela) [Lifehouse -
Everything. http://www.youtube.com/watch?v=tkPSvgGQ9Zo&mode=related&search= ]
[Christopher] É assim que os próximos dias sucederão, (beijou as mãos dela) eu te amo
incondicionalmente. Você é tudo pra mim Dulce! (ela acariciou o rosto dele com uma das
mãos, os olhares trocados diziam tudo: eram um casal feliz e apaixonado e nada impediria
que fossem feliz, superariam qualquer barreira que lhe fosse imposta!
[Dulce] Te amo, te amo!
Dulce ajoelhou na cama e o puxou pela gravata deixando sues lábios a centímetros de
distancia, sorriu maliciosamente e começou desabotoando a camisa dele pela cintura sem
qualquer pressa. A língua dela percorria toda região do pescoço e orelha enquanto tirava a
camisa do marido que apenas fechava os olhos e deixava a mulher provocá-lo. Mordeu o
lábio dele e percorreu o tórax com beijos e leves mordidas, passou a mão pelas coxas dele
chegando próximo a virilha, sorria satisfeita ao ver ele segurando seus braços com as
sensações que percorriam o corpo dele. Christopher encostou a testa na dela e abriu o
vestido, o tomara que caia afrouxou e ele pode ser o seios dela, a beijou com paixão
terminou de tirar o vestido e o jogou para fora da cama, puxou ela para perto e pode escutar
um gemido quando ela sentiu sua masculinidade, dulce deixou a cabeça descansar no ombro
dele enquanto ele se o ocupava em acariciar o corpo dela que suspirava e a cada sensação
de desejo seu corpo roçava no dele. Christopher passou a mão pelas costas dela apertou
contra seu corpo a beijou com desejo e deixou o corpo dela repousar sobre a cama sem
descolar dos lábios, passou uma das pernas sobre o corpo dela e fez com que as intimidades
de tocassem. Dulce intensificou o beijo que foi correspondido com mesma vontade, enquanto
uma mão não deixava ela se afastar a outra percorria os pescoço seios e barriga dela sem
parar, fazia com que ela sentisse como a desejava, deixou de beijava e percorreu os pescoço
dela com os lábios fazendo ela se arrepiar, ele mordeu o mamilo dela enquanto tocava na
intimidade dela por cima das calcinha, dulce arqueou com o toque e segurou os cabelos dele,
sussurrava palavras de desejo, ele sorria ao ver ela tão entregue, voltou a beijá-la com ardor
enquanto ela tirava a calça dele, encaixou os joelhos nas coxas dele e deixou que sua
intimidade tocasse na dele, Christopher gemeu e ela roubou um beijo rápido e molhado,
soçobrou no ouvido dele enquanto passava as mãos pela região pubiana dele
[Dulce] te amo, sabia? (Christopher apenas fechou os olhos e escutou atento o que ela
falava) você é o meu Homem e te quero assim por toda eternidade, te desejo, preciso de
você! (desceu a cueca dele) você não acha que esta demorando demais pra me amar? (ela
mordeu o lóbulo da orelha dele e foi jogada para o lado sentiu o peso do corpo dele e sorriu
maliciosamente, ele roubou um beijo demorado e foi distribuindo beijo pelo corpo dela até
chegar a calcinha tirou sem pressa, mordiscou a parte interna das coxas delas e sorriu ao
ouvir o gemido e sentir ela acariciando seus cachos indefinidos. Dulce sentiu Christopher
beijar seus lábios, ainda estava extasiada com os toques dele.
[Dulce] Te ... Amo ... Me faça sua... Mais uma vez (Christopher olhava hipnotizado para a
face de Dulce, ela sabia como prende-lo, entre um beijo e outro ele se uniu a ela, nesse
mesmo instante soltaram um gemido, ele iniciou movimentos, dulce entrelaçou as pernas
pela cintura dele pra senti-lo ainda mais próximo, seus corpos deslizam e a cada movimento
os gemidos eram mais freqüentes e altos, ele beijava os pescoço dela durante o ato, ela
apertava cada vez mais seu corpo contra o dele, arranha a pele dele devido as sensações
que percorriam suas veias e ele intensificava ainda mais os movimentos. Dulce já tinha
passado longe do primeiro orgasmo e Christopher segurava quanto podia para não ter um
orgasmo, não suportou e liberou toda aquela sensação seus corpos tinham estremecimentos
sucessivos, Dulce arqueou o corpo e cravou as unhas nas costas dele. os dois chegaram ao
ápice do prazer juntos, Christopher cessou os movimentos e descansou o corpo sobre o dela
que o abraçou enquanto recebia beijos no ombro. Ficaram um tempo juntos, esperando os
batimentos cardíacos e suas respirações normalizarem, ele deitou ao lado dela e acomodou o
corpo dela no seu {de conchinha ahahahah} abraçou ela pela cintura, dulce entrelaçou os
dedos com os dele.
[Dulce] Te amo, bebê. (Christopher riu)
[Christopher] Tava com saudades do 'bebê', faz tanto tempo que não me chama assim!
[Dulce] Talvez porque agora você não seja mais bebê! (Christopher abraçou mais forte)
[Christopher] Te amo!
[Dulce] É tão engraçado casar depois que você tem filhos!
[Christopher] A gente podia ter casado antes se você não tivesse ido embora.
[Dulce] A culpa é minha então?
[Christopher] (rindo) Claro que não, mas atrasou um bom tempo!
[Dulce] Culpa tua que preferiu casar com aquela... aquela... é aquela.(Christopher riu e
beijou os cabelos dela)
[Christopher] O importante que estamos juntos agora.
[Dulce] Pra sempre! (Os dois adormeceram abraçados)
O domingo amanheceu ensolarado e os raios de sol adrentavam no quarto onde o casal
dormia serenamente ainda abraçados. O celular ao lado da cama não parava de tocar e os
dois pareciam alheio aquilo, depois de muita insistência Christopher pegou o celular.
[Christopher]Quem é o chato? (abriu os olhos para pode ver quem ligava)
[Dulce] (sonolenta) Não atende!
[Christopher]É de casa (Dulce abriu os olhos assustada)
[Dulce] Me da isso! (tirou o aparelho das mãos dele e sentou na cama, Christopher
observava a esposa com um sorriso) Bebe?
[Alexandra] Oi Dulce, é Alexandra.
[Dulce] (preocupada) Aconteceu alguma coisa com a Sofia? (ele sentou atrás dela e
percorreu as costas dela com as mãos, Dulce encolhia os ombros e sorria com os arrepios)
[Alexandra] Nada grave, ela quer ver vocês
[Dulce] Ah é só isso?
[Alexandra] Sim ... Peraí que ela quer falar com você.
[Sofia] Mãe?
[Dulce] Oi meu anjo (Christopher beijava as costas e passava as mãos pela cintura dela,
dulce tentava fugir enquanto falava com a filha)
[Sofia] (choramingando) Mãe, to com saudades.
[Dulce] Vamos nos ver no aeroporto, agüenta mais um pouquinho ta? (ele sorria com o
divertimento, Dulce fechava os olhos e apenas deixava ele tocar em seu corpo)
[Sofia] Ta bom mãe!
[Dulce] Deixa eu falar com sua vó!
[Alexandra] Oi Dulce... (Christopher massageou os seios dela que ficou um tempo quieta
apenas sentindo as mãos dele percorrendo sua pela, mas foi tirada de seu momento pela voz
da sogra) Dulce?
[Dulce] ÃH? Desculpa Alexandra (Dulce olhou para Christopher e tirou a mão dele de seu
corpo, ele riu alto e abraçou pela cintura continuando a dar beijos pelo pescoço dela) Será
que você pode levar Sofia no aeroporto às dez?
[Alexandra] Claro, precisa de mais alguma coisa?(Christopher passou as mãos pela
intimidade e ela segurou o gemido, desfaleceu nos braços dele enquanto continuava com o
telefone na orelha, cravou as unhas nos braço dele ele sorriu e beijou as costas dela)Dulce,
ta tudo bem?
[Dulce] Si... Sim... Ta tudo bem... (Christopher riu) leve Amanda junto, ela tem que pegar o
carro no aeroporto. Tem uma sacola de papel no meu closet, é branca com algumas bolinhas
pretas, é da Fascinação, pode levar pra mim?
[Alexandra] Posso, daqui a pouco nos vemos. (Dulce encerrou a ligação e segurou as mãos
de Christopher que passeavam sobre sua barriga)
[Dulce] Você é um pervertido, tarado! (ele sorriu)
[Christopher] O que posso fazer se quando acordou me deparo com uma visão dessas?
Ninguém mandou dormir sem roupa (Dulce sorriu e deixou seu corpo descansar sobre o dele
e os braços ao lado do corpo enquanto Christopher acariciava as coxas dela)
[Dulce] Toma banho comigo? (deu um selinho nele)
[Christopher] (sorrindo) Sim. (saíram da cama, Christopher abraçou por trás foi até o
banheiro beijando o pescoço dela, Dulce prendeu o cabelo em um coque e deu um selinho
nele, entraram no box e ela ligou a ducha, deixou parte do corpo embaixo da água, ela a
olhava com desejo, se aproximou e pressionou o corpo contra o dela, Dulce pode sentir a
masculinidade dele sem muito esforço, suspirou e sorriu)
[Dulce] Chris para! Se não fizermos rápido nos atrasamos.
[Christopher] E quem disse que precisa ser demorado?
[Dulce] (irritada) Christopher?!
[Christopher] Calma, amor. Foi só uma brincadeira. Goste de ter ver quase implorando pra
eu te amar! (Dulce olhou com os olhos semi cerrados para ele e com uma expressão de fúria
fingida, ele riu da cara dela)
[Dulce] Não quer que eu faça greve em plena lua de mel? Quer?
[Christopher] Duvido que você ficaria um dia longe de mim.
[Dulce] (rindo) Fiquei quase quatro anos, um dia não vai ser nada. (ele a abraçou)
[Christopher] Sem graça, Dulce!
[Dulce] Você que começou com esse anti-romantismo, rapidinha aqui não vale Christopher
Uckermann.
[Christopher] E nem desejo! (Ela sorriu e passou os braços pelo pescoço dele. Terminaram o
banho, se trocaram, Dulce deixou o vestido estendido sobre a cama, os dois saíram de mãos
dadas e foram em direção ao aeroporto, sentaram a espera da filha)
Dulce sentiu alguém agarrar suas pernas, sorriu e olhou para baixo.
[Dulce] Oi me anjo! (pegou a nos braços e deu um beijo no rosto da filha) ficou com
saudades?
[Sofia] Fiquei! Vocês vão demorar? (olhou para Christopher)
[Christopher] Não meu amor, é rapidinho!(Sofia abraçou a mãe um pouco emburrada) Dulce
deixa ela no chão, não é bom carregar ela.
[Dulce] Deixa de ser chato!
[Christopher] Mulher teimosa (Dulce ignorou o pedido dele e continuou com a filha nos
braços)
[Sofia] Mãe?
[Dulce] Fala...
[Sofia] Posso fazer ballet?
[Dulce] Pode sim meu amor!
[Sofia] (sorrindo) Oba!
[Dulce] Quando eu e seu pai voltarmos, te levamos a uma escolha.
[Sofia] Mas vai demorar? (Dulce sorriu)
[Dulce] Não vai, não. Logo logo estamos de volta.
Passageiros do vôo...
[Dulce] Agora temos que ir.
[Sofia] Ahh mãe, me deixa ir junto.
[Dulce] Dessa vez não (Sofia cruzou os braços) e nem adianta faz esse ficou porque dessa
vez você não vai
[Sofia] (impaciente) Ta mãe! Mas não demora (abraçou Dulce e deu um beijo no rosto dela)
[Dulce] Te amo minha anjinha.
[Sofia] Também te amo mãe (deixou a filha no chão e Christopher se abaixou ficando na
altura da filha)
[Christopher] (sorrindo) Nada de bagunça mocinha, obedece a Amanda e a vovó. Não
esquece que te amo.
[Sofia] Também te amo pai!
Chegaram ao hotel já era meia tarde, fizeram check-in e subiram para o quarto, dulce ficou
enjoada durante a viajem, estava um pouco pálida e cansada
[Christopher] Descansa um pouco, depois vamos comer alguma coisa.
[Dulce] Deita comigo.
[Christopher] Só me deixa avisar que chegamos? (Dulce assentiu e deitou na cama, pegou o
celular e discou para casa)
[Amanda] Alo?
[Christopher] Amanda, chama minha mãe.
[Amanda] Sim senhor. (Christopher sentou ao lado de Dulce enquanto esperava Alexandra
atender o telefone)
[Alexandra] Chris?
[Christopher] Oi, já chegamos.
[Alexandra] Dulce ta bem? (ele olhou para esposa e acariciou os cabelos dela)
[Christopher] Não muito, ta enjoada, mas já ta deitada. Sofia como esta?
[Alexandra] Ta aqui do lado, espera.
[Sofia] Pai?
[Christopher] (sorrindo) Oi, como você ta?
[Sofia] (choramingando) Bem. Pai, quero mamadeira.
[Christopher] Pede pra sua vó fazer.
[Sofia] Mas não sai igual a tua.
[Christopher] To longe agora, anjo. Quando chegar faço quantas quiser
[Sofia] Ta, pai.
[Christopher] Te amo. Deixa eu terminar de falar com a sua vó.
[Alexandra] Oi.
[Christopher] Ta tudo bem?
[Alexandra] Não se preocupa que com a minha neta me entendo.
[Christopher] Ta bom. Vou desligar quem sabe mais tarde eu ligo novamente.
[Alexandra] Tchau (Christopher encerrou a ligação e deitou ao lado de Dulce) Dul? (ela já
havia adormecido, ele entrou no banheiro e tomou uma ducha rápida e vestiu a cueca boxer.
Voltou para o quarto Dulce ainda dormia, deitou ao lado dela e abraçou, ficou um tempo
velando o sono dela, fazia carinho no rosto e cabelo, ela abriu os olhos e ele sorriu)
[Christopher] Já era hora! (Dulce gemeu e passou a mão pelos olhos)
[Dulce] Porque não me acordou?
[Christopher] Precisava descansar. ( Dulce sorriu e o abraçou) vamos jantar?
[Dulce] Onde? Conhece algum restaurante bom?
[Christopher] Não sei, podemos procurar um. (Dulce fechou os olhos) que foi? Ta indisposta?
[Dulce] (sorriu) Não por quê?
[Christopher] Ta com uma cara... Ta bem?
[Dulce] To com preguiça.
[Christopher] Vai tomar banho que te espero
[Dulce] Sozinha?
[Christopher] Vai Dulce que to com fome. (Ela riu e deu um beijo rápido nele, e entrou no
banheiro, Christopher abriu a mala e vestiu uma camiseta eu calção, dulce terminou o banho
e colocou um vestido verde floresta) Você vai com isso? (olhando para as pernas descobertas
dela)
[Dulce] Não, vou sem (Pegou não mão dele e saiu do quarto. Caminhavam pela calçada
paralela ao mar)
[Christopher] Onde vamos comer?
[Dulce] To com vontade de batata-frita
[Christopher] Logo você? (Dulce olhou implorativa) ta bom, vamos procurar um
restaurante.(Caminharam mais um pouco e Dulce avistou um placa vermelha e amarela)
[Dulce] É ali mesmo! (Christopher a olhou sorrido)
[Christopher] Você ta com febre?
[Dulce] Não, morrendo de vontade de um hambúrguer.
[Christopher] Essa gravidez vai ser uma beleza pra sua saúde.
[Dulce] Vamos logo senão seu filho nasce com cara de Ronald McDonald (Christopher soltou
uma gargalhada, entraram no estabelecimento e se aproximaram do caixa)
Dulce] Quero duas batatas-fritas grandes, Big Tasty e uma coca grande. (Christopher a
olhava rindo) Não vai comer?
[Christopher] Não, obrigada. (Dulce pagou pelo lanche, esperou que o pedido ficasse pronto,
sentaram em uma mesa longe da entrada, ela abriu a caixinha e deu uma mordida no
sanduíche) Não era batata frita que queria comer?
[Dulce] Sim, mas depois que vir isso no banner fiquei com vontade. (mordendo mais um
pedaço) Quer?
[Christopher] Não, depois compro outra coisa. (Dulce mordeu o sanduíche mais uma vez e
depois comeu algumas batatas. Quando estava na metade do sanduíche parou de comer,
levantou e caminhou a passos rápidos até o banheiro. Christopher riu e foi atrás dela, bateu
na porta e tentou abrir, estava fechada)
[Christopher] Dul? (bateu mais uma vez e esperou um pouco) Ta tudo bem? (ouviu a chave
girar, abriu e viu Dulce lavando o rosto) o que foi?
[Dulce] O que acha?
[Christopher] Vamos voltar para o hotel. Compramos alguma coisa no caminho.
[Dulce] Não quero.
[Christopher] Mas precisa se alimentar. (Dulce o olhou irritada, saíram do estabelecimento e
voltaram para o hotel, entraram no quarto de Dulce escovou os dentes e tomou banho,
vestiu o roupão deitou na cama.) Posso pedir um suco pra você?
[Dulce] Hum ... De abacaxi (Christopher fez o pedido e sentou ao lado dela)
[Dulce] Você não vai comer nada?
[Christopher] Mais tarde eu peço qualquer coisa, ta melhor? (Dulce apoiou os braços sobre
os ombros dele e roçou os lábios pelo pescoço, por cima da camiseta desceu as mãos
levemente sem largar o pescoço, Christopher fechou os olhos apenas sentindo os lábios dela
que ousou um pouco mais e passou a mão pela intimidade por cima do calção, mordeu a
orelha dele e abriu o roupão sem pressa, ele ficou sem palavras ao ver ela nua em sua frente
respirou fundo e fechou os olhos, Dulce sorriu e passou as mãos por baixo da camiseta dele)
[Dulce] Não gostou? (Ouviu a respiração de Christopher falhar quando passou a mão pela
masculinidade dele) se você quiser, eu paro, você quer? (Christopher negou com a cabeça,
ela tirou a camiseta dele e o fez ele deitar na cama sentou sobre ele e apoiou os dois joelhos
nas coxas dele enquanto o corpo dele ficava entre seus braços, começou beijando os pescoço
dele e foi descendo pelo tórax e abdômen, desabotoou a calça dele e o deixou apenas com a
boxer, acariciou as coxas dele e colocou a mão por dentro da cueca, tocando levemente na
intimidade dele. Christopher estava louco e a qualquer momento explodiria de tanto desejo,
com rapidez girou o corpo dela e ficou por cima, dulce soltou um gritinho e deixou que ele
beijasse seu pescoço, abraçou o corpo dele com e sorria com as caricias, ele desceu com a
língua ao seio dela dulce sentiu seu corpo queimar, alguém bateu na porta, ele sorriu
decepcionado)
[Christopher] Droga, maldita hora em que fui pedir um suco! (Dulce sorriu, Christopher foi
até a porta e abriu ficando atrás da porta, ela escutou algumas palavras e caminhou até a
porta sem ele percebeu, ele fechou a porta e se virou, Dulce avançou nos lábios dele com
vontade, assustado ele correspondeu, ela o empurrou contra a porta e sorriu no meio do
beijo. Deixou uma trilha de beijos pelo tórax dele ajoelhou-se e beijou as coxas alem de
massagear a intimidade dele com leves toques, o corpo dele estava rígido ela tirou a boxer
dele e beijou a virilha dele)
[Christopher] Pelo amor de deus Dulce, para de me torturar... (ela sorriu e passou os lábios
pelos dele, fugindo quando ele tentava beijá-la, ficaram nesse joguinho até Christopher a
prensar contra a parede com uma mão, ele a beijou com desejo e pressa, parecia uma
eternidade que estavam separados, deixou o copo sobre a mesa e a deitou na cama, ele
beijava um seio e com a mão acariciava o corpo dela sem pressa, tocou na intimidade dela e
dulce arqueou, ela sussurrava o nome dele. A sentiu pronta a beijou com carinho, a penetrou
encarando-a mas não instante em que se encontravam totalmente unidos soltaram um
gemido e fecharam os olhos, procuraram os lábios um do outro e um beijo calmo aconteceu,
tão calmo quanto os movimentos que Christopher fazia, Dulce o abraçada tentando sentir
mais próximo, a cada segundo seus corpos queimavam e podia sentir o coração alheio
pulsando, os movimentos já eram mais freqüentes e seus corpos suados deslizavam em
harmonia. Dulce entrelaçou as pernas na cintura dele e sentiu seu corpo estremecer, gemia e
trazia o corpo dele para mais perto, tinha chegado ao seu clímax. Christopher continuava a
se movimentar até chegar ao seu, ela afogava os gemidos deles em beijo calmos e
molhados, ele suspirou e caiu ao lado dela, respirou fundo e a puxou para perto. Dulce se
virou para ele.
[Dulce] Me promete uma coisa? (Christopher abraçou ela e assentiu) que você vai ser
sempre assim...
[Christopher] Assim como?
[Dulce] Assim pronto pra mim. (Christopher riu)
[Christopher] O que te deu hoje?
[Dulce] Ahh ficou me provocando a manha inteira queria que eu fosse dormir sem te sentir?
(Christopher beijou a testa dela. Dulce se levantou e vestiu o pijama
[http://img301.imageshack.us/my.php?image=azulxt2.jpg] Christopher vestiu a cueca boxer
preta e voltaram a deitar na cama, ela se acomodou perto do corpo dele, desceu um pouco o
corpo e apoiou a cabeça no peito dele)
[Christopher] Dorme bem. Se sentir alguma coisa me acorda.
[Dulce] Mesmo se eu tiver com vontade de comer alguma coisa?
[Christopher] (sem vontade) É (Dulce riu e colocou as duas mãos no tórax dele)
[Dulce] Te amo!
[Christopher] Também te amo, Dul (Adormeceram abraçados e completos)

Na Ciudad del México...

Sofia já havia chego a escola, estava sentada na primeira carteira a espera de seu amigo,
quando Victor apareceu na porta da sala com uma menina loira de cabelos compridos
chamada Julia, Sofia revirou os olhos e voltou a olhar para fora da janela
[Julia] Vi, eu e minha mãe vamos ao shopping almoçar, quer vir junto?
[Victor] Vou falar com minha mãe.
[Julia] Ta (a menina deu um beijo no rosto dele e saiu, Victor caminhou até Sofia)
[Victor] Oii.
[Sofia] Vai almoçar com a nojenta?
[Victor] Ela não é nojenta ta?
[Sofia] Sei. (A professora entrou na sala e Sofia olhou para frente)
[Professora] Bom dia crianças!
[Todos] Bom dia!!!
[Professora] Hoje vamos fazer um trabalho em dupla.
[Todos] Obaaaa!!!!
[Victor] Sofia, faz comigo? (olhou ao redor e todo mundo já havia formando suas duplas)
[Sofia] Fazer o que. (Juntaram suas carteiras, olharam para a folha que estava sobre a
carteira e pegaram o pincel)
[Victor] Eu pinto um depois você o outro.
[Sofia] Porque não posso começar?
[Victor] Porque eu quero. (Sofia largou o pincel sobre a mesa e cruzou os braços, Victor
começou a pintar e às vezes olhava para ela que continuava emburrada) Ta bom Sofia, pinta
aqui! (oferecendo a folha e o pincel, sem vontade ela começou a pintar, o sinal tocou
indicando o intervalo, Sofia pegou a lancheira rosa da barbie e foi para o jardim, avistou
Gabriela sentado em um banco, era um menino um pouco mais alto que ela de cabelos loiros
e olhos azuis, caminhou até ele)
[Sofia] Oi Gabi
[Gabriel] Oi Sofia, você ta bem?
[Sofia] Sim. Posso ficar aqui contigo?
[Gabriel] Sim, senta aqui! (batendo no banco) tem minha festinha de aniversario dia 12,
você quer ir?
[Sofia] Quero! Você vai fazer quantos anos?
[Gabriel] Seis. Depois te dou o convite.

Dulce acordou bem disposta, escovou os dentes, lavou e passou protetor solar no rosto
vestiu o biquíni e um vestido de mesma estampa,
[http://img269.imageshack.us/my.php?image=coloridobp1.jpg] colocou tudo que precisava
dentro da bolsa e prendeu o cabelo num rabo de cavalo se joelhou na cama e chamou por
Christopher)
[Dulce] Bebe? Acorda... (Beijou o pescoço dele e sorriu quando ele falou qualquer
coisa)Bebe?(Ele acordou sem abrir os olhos ele a abraçou puxando-a para perto, ela soltou
um gritinho e sorriu)
[Dulce] Bom dia! (deu um selinho nele, ele percorreu o corpo de Dulce com os olhos e
sorriu)
[Christopher] Já pronta? Pensa que vai aonde?
[Dulce] Vou à piscina.
[Christopher] Sem mim?
[Dulce] Nãããão, (sorrindo) por isso te acordei.
[Christopher] Dois minutos pra eu me arrumar?
[Dulce] Meio minuto e nada mais, já passa das nove e meia... (Christopher vestiu uma sunga
preta e um calção azul marinho com detalhes com azul celeste)
[Christopher] Vamos? (pegou na mão dele e desceram até a piscina, ela estendeu uma
toalha sobre a cadeira e Christopher tirou o calção) Vai ficar tomando sol?
[Dulce] Sim, to um pouquinho branca, antes de entrar passa pra mim? (Entregou o
bronzeador para ele e colocou os óculos escuros)
[Christopher] Você quer eu passe isso?
[Dulce] É (Christopher sentou ao lado dela e espalhou um pouco de bronzeador nas costas
dela)Em tudo Chris! (Christopher riu e passou a loção por todo o corpo dela)
[Christopher] Ta bom assim? (ela sorriu e deu um selinho nele)
[Dulce] Vou ficar um pouco aqui e já entro ta? (Christopher entrou na água e ficou próximo a
borda observando Dulce tirar da bolsa um livro)
[Christopher] Que livro é esse?
[Dulce] Um que comprei semana passada. “Criando Bebês” (Christopher sorriu e mandou um
beijo, Dulce começou a ler enquanto ele se distraia com as ... mulheres ao redor.)
[Dulce] Chris, vou ao banheiro.
[Christopher] (preocupado) Ta tudo bem?
[Dulce] (sorrindo) Sim, amor. (ela saiu e Christopher a seguiu com o olhar até ela
desaparecer, cruzou os braços e apoiou a cabeça sobre eles, só percebeu que algum estava a
sua frente quando ouviu uma voz)
[xxx] Não acredito que te encontrei por aqui! (ele olhou para cima e sentiu um calafrio
percorrer a espinha) que recepção é essa? Parece que não gostou de me ver.
[Christopher] Eu... Não imaginava. (A mulher sentou ao lado da piscina sorrindo)
[xxx] Por onde tem andando? Sumiu...
[Christopher] É... Trabalhando bastante (olhando para os lados para ver se via Dulce)
[xxx] Férias?
[Christopher] Pode-se dizer que sim, Lua de Mel.
[xxx] Ãh? Mas você não era casado?
[Christopher] Eu me separei faz um mês.
[xxx] Já casado? Que rápido!
[Christopher] É, tenho certeza que agora estou MUITO BEM casado. (dando ênfase ao ‘muito
bem’)
[xxx] (rindo) E a Dulce? Não falou mais com ela? Soube que tem uma filha com Alfonso.
[Christopher] Não é bem dele a filha.
[xxx] Aquela também não sossega, imagino que nem saiba que é o pai da coitadinha.
Quando não era o Derrick, era você ou Poncho, mas finalmente os dois se acertaram, sempre
vejo os dois com a menina no shopping. (uma veia da têmpora salto, ele olhou para qualquer
direção que não fosse a da pessoa ao seu lado) e você não teve filhos?
[Christopher] (sério) Sim, uma menina que você diz ser filha do Poncho e Dulce esta grávida
de dois meses.
[xxx] Você casou com a Dulce?
[Christopher] (rindo) Porque a surpresa?
[xxx] Nunca imaginei que fossem voltar a ficar juntos. (No mesmo instante Dulce vinha na
direção deles e com cara de poucos amigos)
[Christopher] (sorrindo) Então veja com os próprios olhos porque ela ta vindo ai ..
[xxx] Eu... (Dulce pegou tudo que era seu na cadeira e saiu sem falar com ele, o sorriso dele
se desfez imediatamente)
[Christopher] Dul? Espera! DULCE MARIA! (as pessoas que estavam em volta da piscina
olharam para ele que voltou seu olhar para Fuzz)
[Christopher] (irritado) Obrigada Fuzz, muito obrigada. (Christopher saiu da piscina com
raiva, pegou a tolha sobre a cadeira secou o corpo e saiu atrás de Dulce, caminhou pelos
jardins e encontrou tomando um suco em dos bares exteriores do resort, sentou em frente a
ela e a encarou)
[Christopher] Mais calma? (Dulce ignorou e começou a brincar com o canudinho)
[Dulce] O papo de vocês não tava bom? (Ele sorriu e apoiou o braço na mesa)
[Christopher] Quem disse que algum dia foi bom?
[Dulce] Me poupe Christopher, vai dizer que não gosta das investidas dela em você?
[Christopher] (rindo) Até que ela não é tão ruim. (Dulce o fuzilou com o olhar) Vamos Dulce,
ela nem é tão gostosa assim!
[Dulce] Você ta me irritando. (Ele sorriu e abraçou, baixou a boca até orelha dela)
[Christopher] (sussurrando) Mas sabe de uma coisa? Você é a única que consegue me deixa
louco apenas com o olhar, você me fascina sabia? (olhou para os lados e mordeu a orelha
dela, Dulce estremeceu e não conseguiu não sorrir) Te amo! (Christopher pegou na mão dela
e a levou de volta pra piscina, Dulce olhava para ele e a seriedade se transformava em um
lindo sorriso, tinha tanto amor por aquele homem que era impossível ficar braba, ele ajudou
ela tirar o vestido e ajudou ela entrar na piscina, Dulce encostou-se à borda da piscina e
Christopher deu um selinho demorado nela)
[Dulce] Você é um cachorro sabia? (Ele soltou uma gargalhada)
[Christopher] O que eu fiz?
[Dulce] (sorrindo) Chega com esse joguinho de que me ama e deseja só porque sabe que a
carne é fraca.
[Christopher] Não faço joguinho nenhum, só falo o que é verdade, (Dulce o encarou séria) se
você tiver qualquer duvida te provo aqui mesmo! (ele se aproximou e beijou a orelha dela e
foi descendo com os lábios até o pescoço)
[Dulce] Chris para, ta cheio de gente!
[Christopher] Tsc, deixa eles, se não gostarem que saiam, mas eu, particularmente, acho
que a gente da um show! (Os dois gargalharam e depois se abraçaram, ficaram um tempo
em silêncio quando Dulce o quebrou)
[Dulce] O que a Fuzz queria?
[Christopher] Saber o que eu tava fazendo aqui.
[Dulce] E você?
[Christopher] Disse que tava em lua de mel com você.
[Dulce] E ela?
[Christopher] Disse que não pensou que a gente fosse ficar junto.
[Dulce] Abusada, se eu te ver outra vez com ela não vai ser tão fácil de me convencer!
[Christopher] Te prometo que não vamos mais discutir, ta? (Dulce sorriu e deu um leve beijo
nele)
[Dulce] Te amo!
[Christopher] O que vamos fazer hoje à noite?
[Dulce] (sorrindo) Tenho uma surpresa pra ti!
[Christopher] Surpresa? Tipo o que?
[Dulce] À noite eu te mostro!
[Christopher] (sorrindo) Não pode ser agora?
[Dulce] Posso adiantar que ... (sorriu sedutoramente, passou o indicador pelo tórax , desceu
pelo abdômen, e chegou a sunga dele) você vai gostar!!
[Christopher] Cuidado onde você vai colocar essa mão! (Ela sorriu e mordeu o lábio inferior,
passou os dedos ao redor da sunga de e pode ver a expressão inquieta do marido, colou o
corpo no dele, apoiou as mãos sobre a bunda dele e roçou os lábios pelo pescoço dele, pode
sentir o corpo dele estremecendo com o cantado e logo sentiu a excitação dele crescer,
soltou um sorriso malicioso e o beijou apaixonadamente, sem se importar com qualquer
pessoa que pudesse achar aquilo uma falta de educação)
Apartaram os lábios sorrindo, Dulce percorreu o rosto dele com o dorso da mão, ele fechou
os olhos apenas sentindo o toque dela.
[Dulce] Te amo (Christopher abriu os olhos e segurou o rosto dela)
[Christopher] Também te amo, muito! Você e nossos filhos foram a melhor coisa que podiam
ter acontecido na minha vida! (Dulce sorriu, e apoiou a cabeça no peito dele, ele por sua vez
apoiou o queixo na cabeça dela) Dul?
[Dulce] Hum?
[Christopher] Você quer ter mais quantos filhos
[Dulce] (sorrindo) Eu?
[Christopher] É,
[Dulce] Quantos eu puder te dar!
[Christopher] Tem certeza? (Dulce sorriu e deu um pequeno selinho dele)
[Dulce] Absoluta! Vamos sair?
[Christopher] Sim.
[Dulce] Tomamos banho, almoçamos e depois vamos ao shopping?
[Christopher] Boa idéia.
[Dulce] Preciso comprar alguns presentes pra Sofia
[Christopher] Falando nela temos que ligar pra ver se ta tudo bem. (Dulce o puxou para as
escadas da piscina quando se lembrou de algo)
[Dulce] Ta tudo bem? Sem problemas em sair?
[Christopher] Ta sim (Os dois saíram da água e subiram para o quarto, tomaram banho e se
trocaram, caminharam em direção ao shopping sem pressa, almoçaram em um restaurante
que lá havia) O que você quer comprar?
[Dulce] Não sei, tava pensando em dar uma boneca, uma ‘Barbie’ mais precisamente. Não
gosto muito ela é muito novinha pra esse tipo de boneca, mas já vem insistindo a um tempo,
não sei mais o que substituir. (Christopher riu) Ta rindo do que?
[Christopher] Esse seu excesso de cuidado com ela. (Dulce o olhou braba)
[Dulce] Tenho cuidados necessários, acha que não sou boa mãe é isso?
[Christopher] Lógico que não Dulce, mas às vezes exagera! (imitando a voz dela) Não fica no
sereno, não come chocolate todo dia, tomar banho antes das sete. (Dulce o deixou falando
sozinho e foi até a loja de brinquedos mais próxima, escolheu uma boneca para a filha, saiu
da loja ainda braba com Christopher, mas foi difícil de continuar assim depois de vê-lo em
uma loja de roupas para recém-nascidos. Uma única lagrima escorreu pela face e ela sentou
no banco em frente a vitrine para poder observá-lo, inclinou a cabeça e sorriu ao ver ele
escolhendo um sapatinho branco. Passou a mão pelo ventre sem perceber. Tudo que ela
sempre sonhou estava se concretizando: o homem que amava ao seu lado, além de uma
filha e outro que estava por vir. Seu olhar se encontrou com o do marido que lhe sorriu e fez
sinal para que ela entrasse na loja. Dulce se levantou e foi até ele)
[Dulce] Não acha que ta muito cedo pra comprar não?
[Christopher] Claro que não! Olha que pequeno!
[Dulce] É muito fofo mesmo. Mas a gente nem sabe se é menina ou menino!
[Christopher] Então levamos tudo branco! (Dulce sorriu e Christopher abraçou por trás) vai
querer alguma coisa?
[Dulce] (sorrindo) Não, tudo que vi me basta! (Christopher beijou a cabeça dela. Pagou pelas
compras e saíram da loja de mãos dadas)
[Christopher] Mais calma?
[Dulce] Desculpa, só não gosto quando você me tira a razão! Nossa filha só tem quatro anos!
[Christopher] Tudo bem Dul, mas as vezes acho que exagera, ela tem horário pra tudo, não
pensou que isso pode irritar ela?
[Dulce] Ta, vou tentar me controlar! (Christopher passou a mãos pelo ombro dela,
passearam pelo shopping compraram mais alguns presentes para Sofia)
[Christopher] Quer comprar mais alguma coisa?
[Dulce] Não, to cansada.
[Christopher] Então vamos voltar.
[Dulce] Antes eu quero sorvete!
[Christopher] Ta, vamos comprar então... (Foram até a praça de alimentação, compraram o
que Dulce queria e saíram do shopping, passearam pela praia e só voltaram para o hotel
quando estava anoitecendo, ela chegou no quarto e foi para a sacada com o celular enquanto
Christopher deixava as sacolas no chão)
[Alexandra] Alo?
[Dulce] Alexandra, é a Dulce.
[Alexandra] Oi, como esta?
[Dulce] Bem e ai, tudo certo?
[Alexandra] Sim, minha neta é um anjo (Dulce sorriu orgulhosa)
[Dulce] Se ela sair da linha pode puxar a orelha.
[Alexandra] (rindo) não vai ser necessário. Como esta Christopher?
[Dulce] Ta bem, quer falar com ele?
[Alexandra] Não ... mas tem alguém que quer falar contigo
[Dulce] Passa pra ela então!
[Alexandra] Um momento.
[Sofia] Maaaaaae!
[Dulce] Oi meu anjo, você ta bem?
[Sofia] Não.
[Dulce] O que foi?
[Sofia] (choramingando) Eu quero que você faça minha mamadeira, a da vovó não fica igual
[Dulce] (sorrindo) Espera mais dois dias e estamos de volta, esta certo?
[Sofia] Ta mãe! Comprou presente pra mim?
[Dulce] Comprei muitos presentes pra você, sim!
[Sofia] O que?
[Dulce] Só vai saber quando eu chegar!
[Sofia] Aiih mãe, que chata.
[Dulce] Soofia...
[Sofia] Ta, você não é chata.
[Dulce] Assim esta melhor. Esta se comportando?
[Sofia] Sim, vovó disse que não incomodo que só dou alegria pra ela!
[Dulce] Pra mim e seu pai também meu amor.
[Sofia] Mãe eu to com saudades
[Dulce] Nos também estamos, logo estaremos juntos.
[Sofia] Ta.
[Dulce] Preciso desligar, obedece a sua vó e não se esqueça que eu e seu pai te amamos
muito.
[Sofia] Ta bom mãe, também te amo!
[Dulce] Beijo, anjinha (Dulce esperou a filha desligar para encerrar a ligação, sentiu o corpo
de Christopher próximo ao seu e pendeu a cabeça para trás)
[Christopher] Como ela esta?
[Dulce] Bem! Sua mãe disse que podemos ficar tranqüilos. (Christopher beijos os ombros
dela e foi subindo pelo pescoço, mordeu a orelha dela e dulce se controlou para não beija-lo
de forma passional)
[Christopher] Toma banho comigo?
[Dulce] Agora? Eu to um pouco enjoada, se importa se...
[Christopher] (interrompendo-a) Não, tudo bem. Descansa um pouco enquanto isso. (Dulce
o abraçou e deu um selinho demorado em Christopher que entrou no quarto e foi tomar
banho, ela ficou mais um tempo entrou no quarto e tirou o telefone da tomada, ligou a TV e
deitou na cama, pouco tempo depois Christopher saiu do banho)
[Christopher] Ta bem?
[Dulce] Aham (bocejando) um pouco de sono, vou tomar um banho ... (Deu um selinho em
Christopher e entrou no banheiro, tomou uma ducha demorada, secou os cabelos, colocou o
baby-doll e por cima o roupão branco, saiu do banheiro e encontrou o marido assistindo um
programa qualquer)
[Christopher] Achei que tinha se afogado! (Dulce sorriu e sentou ao lado da cama) ta com
fome?
[Dulce] Fome não, na verdade com vontade ..
[Christopher] Hum... Vontade do que?
[Dulce] Champagne.
[Christopher] Dul, você não pode beber...
[Dulce] Mas só um golinho...
[Christopher] Ta vou pedir. Dois dedos e nada mais! (Christopher pegou o telefone ao lado da
cama) ta sem linha... (Olhou para ela sem animo algum) Ta com muita vontade?
[Dulce] Demais..
[Christopher] Ótima hora em que você foi ter vontade de alguma coisa.. Vou buscar seu
champagne madame! (deu um selinho nela e foi até a porta)
[Dulce] Chris, espera!
[Christopher] Fala!
[Dulce] Morango com chantili também... Ah cereja e framboesa!
[Christopher] Dulce, onde vou arranjar framboesa?
[Dulce] Ta... Pode ser uva então.
[Christopher] Faço só porque te amo! (Dulce sorriu e Christopher saiu do quarto, ela tirou o
roupão e dentro de sua mala uns lençóis de seda egípcia vermelhos, trocou a roupa de cama
e espalhou algumas velhas pelo quarto, deixou o óleo de jasmim sobre a mesinha ao lado da
cama e passou um perfume, finalmente vestiu a sandália se olhou no espelho e sorriu,
colocou o CD no aparelho de som, acendeu as velas brancas e finalmente apagou as luzes,
foi até a varanda esperando por Christopher. Ouviu a porta se abrir e respirou fundo, sentia-
se nervosa, será que ela suportaria não se deixar levar por ele?)
[Christopher] Dul... Foi ... (surpreso) Dulce? (ele deixou as coisas sobre a mesa e caminhou
pelo ambiente pouco iluminado, aquilo tudo já estava instigando-o, sorriu ao ver a esposa
parada em sua frente com o corpo inclinado na varanda)
Ao vê-la vestida daquela forma não se conteve,
[http://img205.imageshack.us/my.php?image=bdbrancovermelhoun6.jpg] a olhou de cima a
baixo, observando cada traço da bela mulher que tinha, sorriu e deixou o corpo um pouco
afastado do dela.
[Christopher] Adoro o jeito que você consegue me fazer de idiota.
[Dulce] Ah é? (Christopher assentiu sorrindo), pois te faço sentir mais vezes assim.
(sedutora) você quer? (Ele colocou a mão no rosto dela e passou o dedo sobre o lábio, ela
sorriu e deu um leve beijo na mão dele. Acariciou o rosto dela e voltou a passar o polegar
sobre o lábio dela, mordeu levemente o pescoço dela e a segurou pela cintura, Dulce deixou
metade do corpo cair para fora da sacada, Christopher passou a mão entre os seios dela e
pelo ombro fazendo a pequena alça cair.)
[Christopher] Quero. (Dulce aproximou ser corpo do dele, o beijou de uma orelha até outra)
preciso ver até onde você consegue ir
[Dulce] Vai se arrepender.
[Christopher] Não vou, não!
[Dulce] Esta me desafiando? (Mordeu o lóbulo da orelha dela e roçou os lábios pelos dela)
[Christopher] Estou.
[Dulce] Então vamos ver. (Dulce entrou no quarto e ligou o som baixinho, [Lu - Entre Mis
Brazos. http://www.youtube.com/watch?v=tAPNFmrrVUM] subiu na cama engatinhando
enquanto assistia Christopher tirar a camisa e o calção, sentiu um nó se formar na garganta
ao ver ele apenas com aquela boxer branca
[http://img201.imageshack.us/my.php?image=45534279ha8.jpg].
Será que seria forte o suficiente para controlá-lo, resistir aos toques e corpo dele,
Christopher se aproximou dela para tentar beijá-la, mas foi impedido pela mão dela que o
afastava, olhou com um que de interrogação e Dulce sorriu.
[Dulce] Disse que ia se arrepender! (Ele deixou um sorriso transparecer no canto da boca,
ela ficou em pé sobre a cama) Tira minha sandália? (Christopher prontamente atendeu ao
pedido dela, distribuía leves beijos e mordidas pela parte de trás da perna dela enquanto
tirava as sandálias, Dulce fechava os olhos e respirava fundo para tentar manter o
autocontrole. Christopher se ajoelhou na cama e ficou com o rosto na altura do seio dela,
olhou para ela que o encarava com um olhar serio, mas incrivelmente sedutor.
[Christopher] Posso? (Dulce não respondeu de imediato, apoiou as mãos sobre os ombros
dele passou delicadamente o pé pela parte interna da coxa dele subindo para intimidade dele
quando tocou aquele lugar pode ver a expressão de Christopher mudar totalmente, minutos
atrás parecia tão tranqüilo e agora podia ver que o rosto dele queimava tanto quanto as
velas do quarto, ele tentou falar qualquer coisa, mas não conseguiu, ela sorriu e assentiu
para o marido. Lentamente ele tocou o seio dela com uma mão enquanto a outra a abraçava
pela cintura, Dulce passava as mãos pelo cabelo dele enquanto sentia o toque em seu
mamilo ainda por cima do babydoll. Controlar seus instintos ia ser mais difícil que pensava.
[Dulce] Deita.
[Christopher] Dul...
[Dulce] (sussurrando) eu disse para deitar (enquanto o empurrava com o indicador até ele
de deitar, foi nessa hora que Christopher pode ser os seios dela melhor)
[Christopher] O que você vai fazer? (Dulce apenas sorriu e afastou as pernas, deixando o
tórax dele entre elas. Desfez o laço que prendia o babydoll, sentiu Christopher percorrer suas
pernas e não conseguiu pedir para ele parar, fechou os olhos e arqueou a cabeça quando ele
tocou em sua virilha. Sem pressa ela abaixou um pouco a calcinha e Christopher quase teve
um acesso de loucura quando ela o impediu de tocar em sua intimidade, ela segurou as
mãos dele e fez tirar o pequeno pano preto e vermelho. Ele sentou na cama e abraççou pela
cintura beijando o ventre e coxas dela que ainda esta em pé sobre a cama. Novamente Dulce
o fez deitar, mas dessa vez deitou sobre dele, sentiu a intimidade dele que pulsava contra a
sua. Pegou o óleo sobre a mesinha ao lado.
[Dulce] passa em mim? (ele não pensou nem duas vezes, queria poder tocar em todas as
partes do corpo dela e com ela "controlando" a situação não seria possível)
[Christopher] Passo, eu passo! (Dulce sorriu e deitou de bruços) vira pra eu poder passar!
[Dulce] Só quero nas costas.
[Christopher] Mas Dul...
[Dulce] Tenho certeza que nas costas é melhor
[Christopher] Mas Dul eu gosto de tocar no seu...
[Dulce] (interrompendo-o) Eu disse que ia se arrepender. (Ela queria jogar? Então assim ele
faria. Começou beijando-a na nunca enquanto uma mão passava pelas nádegas dela que
esqueceu totalmente de óleo)
Christopher passava a mão em cama canto daquela pessoa que tanto amava que seria capaz
de dar a vida se fosse preciso, apenas tocar nela pele dela era um mar de sensações para ele
e cada vez que isso acontecida era como se nunca tivesse sentindo aquilo, Dulce o fazia
sentir vivo, ela definitivamente sabia sem muito esforço adivinhar o que ele estava
precisando. Christopher pegou o óleo e espalhou pelas costas delas, ela fechou os olhos e
sorriu com a massagem que o marido fazia em suas coxas. Passava as mãos
desesperadamente pelo corpo dela como se aquilo fosse acalmar o desejo dele. Dulce se
virou e ficou ajoelhada em frente a ele roçou os lábios pelo rosto dele, tirou a boxer dele e
colou seu corpo no dele, a proximidade era tanto que os seios dela tocavam no tórax dele e
as intimidades se tocassem, ele sentia que poderia amá-la a qualquer momento. Christopher
passou a mão pela lateral do corpo dela, Dulce já não agüentava mais precisava de forças
para tirar a mão dele, mas não tinha de onde tira-las, deixou que ele continuasse a passar a
mão pelo seu corpo.
Christopher a virou a fazendo ficar de costas para ele, ajoelhados na cama ele acariciava o
seio e mamilos dela enquanto a sua boca se ocupava em beijar e morder as costas dela,
Dulce tinha a respiração agitada, aliás, mais que o normal. Espalmava cada parte da barriga
dela, chegou a feminilidade dela e pode ver o quanto ela estava entregue a ele. Dulce passou
os braços para trás acariciando os cabelos dele, gemia a cada toque em sua parte mais
intima, tentava abafar os gemidos mordendo os lábios, mas era impossível não liberar toda
aquela sensação.
[Dulce] Chris... (Christopher continuava brincando enquanto ela ofegava e implorava por ele,
tentou impedir que ele continuasse a tocando, mas foi impossível ela já tinha alcançado seu
primeiro orgasmo, seu corpo deu três estremecidas e desfaleceu no corpo de Christopher, ele
sorriu e mordeu a orelha dela)
[Dulce]Porque não consigo resistir a você? (Ela se virou e deu um beijo ardente no marido,
iniciaram um combate sabendo que não haveria vencedor, deitaram na cama e Dulce parecia
não ter desejo de parar, Christopher enlouqueceu com aquilo seus corpos se roçavam o
tempo inteiro)
[Christopher] Eu preciso de você... Preciso agora. (as palavras dele se misturavam com a
respiração que estava muito agitada, ele continuava percorrer as belas formas dela enquanto
a beijava com carinho e paixão) te amo tanto. (seus corpos rolavam pela cama enquanto as
mãos agitadas continuavam percorrer cada pedaço de pele. Christopher ficou por cima dela
que passou levemente as unhas pelas costas dele ao sentir que a masculinidade dele
começava a entrar nela)
[Dulce] Não para... Por favor (Christopher a beijou e continua penetrando-a, os dois soltaram
um gemido quando a união estava finalizada, ele ficou tempo beijando-a com amor e depois
iniciou os movimentos que levariam os dois a sentir a mesma coisa. Por mais que dulce
estivesse cansada ela não conseguia não desejar estar abrigando ele em seu corpo, abraçava
ele e muitas vezes sussurrava palavras de desejo no ouvido de Christopher que sentia ainda
mais vontade de chegar ao seu clímax junto com ela, os deslizes entre seus corpos eram
cada vez mais freqüentes, junto chegaram ao ápice do prazer dulce desfaleceu
imediatamente. Christopher saiu de cima dela e descansou o corpo ao lado dela,
entrelaçando as pernas com as dela. Abraçou e beijou o pescoço dela)
[Dulce] Te amo, chris! (Christopher sorriu e deu um pequeno beijo nos lábios dela, saiu da
cama e entregou a ela um refratário com as frutas e outro com chantili, Dulce sentou na
cama e colocou um morango na boca)
[Christopher] Não comeu nada a tarde inteira né?
[Dulce] Não estava com fome. O champagne ainda esta gelado?
[Christopher] Sim, ta aqui no balde, quer? (Dulce assentiu, ele encheu uma taça com o
liquido da garrafa, sentou atrás dele e entregou a taça para ela que sorveu um pouco do
champagne) Ta bem? (beijou o ombro dela)
[Dulce] Quer que eu seja sincera? (ele assentiu) Nunca pensei que tirar o telefone da tomada
fosse me fazer tão bem (Ele sorriu e passou a mão pelo ventre dela)
[Christopher] E ai em baixo, tudo certo?
[Dulce] Muito certo, hoje ele foi queridinho com a mamãe, não incomodou nadinha
(Christopher sorriu e apoiou o queixo no ombro dela, divertia-se ao ver ela se lambuzando
com o chantili)
[Dulce] (empolgada) Você trouxe framboesa! Quer?
[Christopher] Uhum (Dulce pegou a fruta e colocou na boca dele e depois comeu uma cereja
e logo depois tomou mais um pouco de champagne) Ta bom né dul?
[Dulce] Só mais um golinho (ele sorriu e tirou a taça dela) que hora é nosso vôo amanha?
[Christopher] Às onze...
[Dulce] Tem que levantar cedo, podia ter procurado outro horario. (Christopher sorriu e
comeu um morango) coloca em cima da mesa. (entregando os refratários para ele que
colocou sobre a mesa ao lado da cama)
[Christopher] Sono?
[Dulce] Um pouco...
[Christopher] Deita aqui (apontou para o peito e assim Dulce acomodou o a cabeça e deixou
uma das pernas sobre o corpo dele) te amo linda.
[Dulce]Também te amo! Obrigada pela noite. (ele sorriu e beijou a cabeça dela, aos poucos o
casal acabou adormecendo.Christopher acordou com os raios de sol batendo em seu rosto,
tentou se virar, mas o peso do corpo de Dulce o impediu, colocou a mão na frente dos olhos
protegendo-os da claridade, olhou para Dulce e segurou a mão dela que repousava sobre seu
tórax)
[Christopher] Dul? (Ela nem se mexeu, com cuidado ele saiu da casa para não acordá-la,
arrumou as malas e tomou um banho e preparou o banho para Dulce, voltou para o quarto e
sentou ao lado dela, segurou a mão dela e acariciou os longos cabelos ruivos)
[Christopher] Amor... Acorda... Dulce? (Ela abriu os olhos e sorriu)
[Dulce] Que horas são?
[Christopher] Nove e meia.
[Dulce] Vamos ficar mais um mês aqui? (Colocando a cabeça em baixo do travesseiro, ele
sorriu e beijou as costas dela) porque eu tenho que voltar pra trabalhar?
[Christopher] Te faço a mesma pergunta. (Dulce levantou a cabeça para ver ele)
[Dulce] Vamos ficar, por favor! (Christopher sorriu e a pegou nos braços)
[Christopher] Vai pro banho senão vamos nos atrasar.
[Dulce] Você já tomou o seu? (Roçou os lábios pele pescoço dele. Christopher entrou no
banheiro e a deixou dentro na banheira já cheia) meu marido é demais! (Sorriu e deu um
selinho nele)
[Christopher] Não demora senão vamos perder o vôo, precisamos tomar café ainda!
[Dulce] Ta! (Christopher terminou de arrumar as malas e esperou Dulce sair do banho, um
tempo depois ela apareceu com os cabelos presos em um rabo de cavalo)
[Christopher] Que demora!
[Dulce] Deixa de ser chato, temos tempo.
[Christopher] Dulce já é dez horas, não vamos poder tomar café no hotel.
[Dulce] Comemos qualquer coisa antes de embarcar.
[Christopher] Você tem que ser alimentar direito, lembra sobre o que conversamos?
[Dulce] Qual a diferença de comer aqui e no aeroporto? (Christopher ignorou, Dulce
terminou de se arrumar desceram com as malas, tomaram café e foram para o aeroporto,
sem muita demora já se encontraram no avião que decolou em direção a Ciudad del México)

Anahí não havia começado atender ainda, analisava a ficha de uma paciente quando o
telefone tocou.
[Fabi] Doutor Alfonso na linha.
[Anahí] (sorrindo) Pode passar. (esperou alguns segundos e pode ouvir a voz que tanto
amava do outro lado da linha)
[Alfonso] Oi any, te atrapalho?
[Anahí] Nunca! Esta em casa?
[Alfonso] Não, no hospital. Fazendo o que?
[Anahí] Nada por enquanto... Estudando alguns casos.
[Alfonso] Alguma cirurgia hoje?
[Anahí] Não, só vou ficar no consultório mesmo.
[Alfonso] Então o que acha de sairmos, sei lá, podíamos convidar mai e fercho.
[Anahí] O que acha de ficar em casa? Posso cozinhar pra você, talvez uma massagem...
[Alfonso] Na minha ou na sua casa?
[Anahí] Te espero lá em casa.
[Alfonso] Quer que eu leve alguma coisa?
[Anahí] Não precisa, vou ao mercado quando sair daqui.
[Alfonso] Ta, se cuida amor. Te amo!
[Anahí] Também te amo, beijo (Colocou o telefone na base e sorriu, o primeiro paciente já
estava esperando, Anahí pediu que a secretaria mandasse entrar. Passou o dia no consultório
fazendo consultas, trocando curativos. Já era tarde quando deixou o local de trabalho foi
para o supermercado e comprou tudo que precisava e seguiu para casa. Tomou um banho e
colocou um vestido florido e uma sandália de santo anabela branca, começou o jantar
enquanto esperava o namorado.
Já eram nove horas quando a campainha tocou, Anahí abriu a porta impaciente, mas sorriu e
pulou nos braços de Alfonso quando seu olhar encontrou com o dele)
[Alfonso] Atrasado, eu sei! (Deu um selinho nela) tive alguns problemas no hospital.
[Anahí] Tudo bem, o que importa é que esta por aqui! (entraram no apartamento, Alfonso
abraçou por trás)
[Alfonso] Da pra sentir o cheiro lá de baixo!
[Anahí] E esta bom?
[Alfonso] Ótimo! O que esta cozinhando?
[Anahí] Frango xadrez, gosta? (Alfonso assentiu) Com fome?
[Alfonso] Muuita! (Anahí riu e se virou para ele)
[Anahí] Já fica pronto! (Ela o abraçou e beijo a orelha dele)Estava com saudades!
[Alfonso] Eu também senti, demorou tanto para essa semana passar. (Seus olhos se
encontraram em poucos segundos seus lábios se tocaram iniciaram um beijo apaixonado e
cheio de saudades.)
Aquela que julgava nunca ser amada por ele estava completa, sentia que sua vida estava por
mudar completamente nos próximos anos. Cada sorriso ou palavra dele era motivo para
amá-lo ainda mais, era incrível como ele era perfeito, cada traço do corpo dele ou ação era
motivo para seu coração dar pulos.
Que ironia depois de tanto tempo fugindo dela acabou se entregando ao amor que tanto lhe
foi dedicado, quem sabe não amasse com a mesma intensidade, mas aos poucos estava
aprendendo a desejá-la tanto quanto era desejado. Sentia calafrios apenas de escutar 'Bom
dia' após uma noite de amor, se isso era o amor, era isso que sentia!
Planos para o futuro? Os dois faziam em silencio, apenas com o coração. Casamento e filhos?
Eram o que os dois desejavam!
O amor não entra nem sai do coração. Não há uma porta que se abre para um novo amor,
nem uma porta que se fecha e impede o amor de acontecer.Amor não se encontra nem se
procura, amor acontece.
Alfonso ~ http://img293.imageshack.us/my.php?image=poncho5sw2.jpg
Anahí ~ http://img215.imageshack.us/my.php?image=anahhv5.jpg
Trilha sonora ~ http://www.youtube.com/watch?v=pm2O6AKyYVA

Maite entrou em casa sorrindo, não tinha palavras para explicar o que estava sentindo, mas
era o dia mais feliz de sua vida. Encontrou Christian espalhado no sofá dormindo já era
quase madrugada.
[Maite] Provavelmente me esperou a noite inteira, não é amor? (Passou o indicador pela face
dele e tocou levemente nos lábios deles com os seus. Ajeitou a almofada sob a cabeça dele e
foi quando o marido despertou) Desculpa, não quis te acordar!
[Christian] Chegou agora?
[Maite] Sim, devia ter ligado não é?
[Christian] Tudo bem, imaginei que fosse demorar.
[Maite] Já jantou?
[Christian] Sim, tem lasanha no forno pra voce. (Maite sorriu e deu um beijo rápido nele,
sentou no sofá) Como foi seu dia?
[Maite] Foi... Especial. (Christian sorriu e olhou para ela)
[Christian] O que aconteceu? Parece bem! (sorrindo) Um novo amor? (respirou fundo e uma
lagrima caiu automaticamente do olho dela)
[Maite] Sim, um novo amor! (Christian arregalou os olhos e maite sorrindo, segurou a mão
dele e colocou sobre o ventre)
[Maite] A gente vai ter que dividir nosso amor com ele. (Christian balbuciava, mas não saia
qualquer palavra com algum nexo, conseguia apenas pensar como seria os próximos anos)
[Christian] (gritando) Você ta grávida? (Maite sorriu e confirmou estendendo o exame para
ele, Christian abriu o envelope e percorreu os olhos pelo papel. Não era um sonho, aquilo
realmente estava acontecendo.)
E quem alguém diria que Maite estaria casada, e mal se passaram dois meses após a união
conjugal e já carregava no ventre um fruto do amor por Christian.
Aquele amor de amigo que se transformou em paixão queimava sem ter fim, ela estava e
sempre estaria irremediavelmente apaixonada por ele, Christian era mais que seu amor, era
seu amante, marido, protetor e acima de tudo seu melhor amigo, nada entre os dois havia
mudado com a transformação dos sentimentos, continuavam se tratar com o mesmo
respeito de sempre.
Christian parecia eternamente “agradecido” ao destino por te colocado Maite em seu
caminho, tinha tanto carinho por aquela mulher, e não era só isso, desejava a sua esposa o
melhor que o mundo podia oferecer, que fosse feliz independente com quem fosse, a amava
tanto que viveria apenas com a lembrança do já havia vivido ao lado dela.
E Como dizia Vinicius de Moares:
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento


E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure


Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):


Que não seja imortal, pôsto que e chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
E não haveria tempo que pudesse apagar o amor que sentiam um pelo outro.
Christian ~ http://img146.imageshack.us/my.php?image=christianmj6.jpg
Maite ~http://reg.imageshack.us/setlogin.php?login=3efd3a55898a3871d52a22aad107d5d8
Trilha sonora ~ http://www.youtube.com/watch?v=zkdEWYhtpIY

Dulce e Christopher chegaram em casa e Sofia não estava, subiram com as malas para o
quarto, Ela desfez as malas e deixou os presentes sobre a cama da filha, Christopher tomava
banho quando ela entrou no banheiro.
[Dulce] Não demora, daqui a pouco Sofia chega.
[Christopher] Vem tomar banho comigo. (Dulce sorriu e tirou as peças de roupa, entrou no
box e deu um selinho em nele
[Dulce] Sua mãe avisou que ia sair?
[Christopher] Não, deve ter ido passear com Sofia (Dulce levantou o braço para pegar o
shampoo e Christopher observou algo sobre as costelas dela, imediatamente lembrou que já
tinha visto aquilo no corpo dela, bruscamente levantou o braço de Dulce.)
[Dulce] Credo Chris! Que foi? (Soltando a braço das mãos dele)
[Christopher] Foi sem querer, (sorrindo) levanta o braço um pouco.
[Dulce] Pra que?
[Christopher] Quer ver sua tatuagem... (Dulce sorriu e levantou o braço, ele pode ver em
letras desenhadas o seu nome e o da filha gravados na pele da esposa) Quando fez isso?
(passou a mãos pela tatuagem)
[Dulce] Depois que Sofia nasceu
[Christopher] (surpreso) Você tatuou meu nome depois que soube que eu já estava casado?
[Dulce] Chris não é questão de amor ou qualquer outro sentimento... (Christopher a olhou
de com um que de interrogação)
[Christopher] Questão do que?
[Dulce] Olha... Por mais que eu tenha sofrido e ficado com raiva de você no inicio, não tenho
como negar que foi uma pessoa muito importante na minha vida, não só como namorado,
passamos mais de cinco anos juntos, e foram os anos mais intensos da minha vida, vivIa
cada momento como se fosse o ultimo e ainda vivo desse jeito, e isso aprendi com você! E
se não fosse for isso não estaríamos aqui juntos outra vez. O motivo de ter te perdoado é
justamente esse deixar que tudo aconteça e não se importar se vou oU não sofrer. (Dulce
acariciou o rosto dele que parecia um pouco inquieto)
[Christopher] Tem certeza que me ama?
O que faço pra te provar? Tudo isso não é suficiente? (Christopher olhou para o box um
instante, sorriu ao lembrar dos últimos meses, abraçou dulce com carinho)
[Christopher] Que a gente possa ficar juntos para sempre.
[Dulce] Desejo isso tanto quanto você (ela o beijou com carinho e ouviu uma voz ecoando
pelo banheiro)
[Sofia] Mããããããe!
[Dulce] Sofia vai pro quarto! (A menina olhou para os pais curiosa e depois saiu do
ambiente)
[Christopher] Melhor hora para aparecer não tinha! (Dulce vestiu o roupão branco e saiu do
banheiro)
[Dulce] Minha anjinha! (Sofia pulou nos braços da mãe sorridente) Como esta?
[Sofia] Tava com saudades!
[Dulce] Eu também, bebe, muitas, muitas saudades. Você já viu seu presente?
[Sofia] (curiosa) Onde?
[Dulce] Em cima da sua cama, vai lá enquanto me troco (Sofia saiu do quarto e Christopher
do banheiro, os dois se trocaram e foram para o quarto da filha que rasgava os pacotes, os
dois sorriram ao ver a expressão da filha ao ver a boneca)
[Sofia] Mãe! Tira ela da caixa, não consigo! (Dulce pegou a caixa nas mãos e fez o que a
filha havia pedido)
[Dulce] Prontinho! (entregou a boneca para ela) Gostou?
[Sofia] Sim, ela é linda!
[Dulce] O que se diz?
[Sofia] Obrigada mãe! (Deu um beijo em Dulce e se agarrou as pernas de Christopher)
[Sofia] Me da colo pai? (Christopher sorriu e pegou a filha nos braços)
[Christopher] Obedeceu a vovó?
[Sofia] Siim, fiquei bem comportada! (Christopher sorriu e beijou as bochechas da filha e
sentou na cama)
[Christopher] Como foi na escola?
[Sofia] Fui bem, fiz um desenho lindo!
[Christopher] Então pega ele pra me mostrar... (Sofia saiu do colo dele e foi até a mochila
rosa sobre a poltrona e Dulce aproveitou e sentou onde a filha estava)
[Dulce] Ela é linda!
[Christopher] Vocês são lindas! (Dulce sorriu e beijou o rosto dele)
[Sofia] Mãe, sai daí! (Empurrando Dulce com uma mão enquanto a outra segurava uma
folha) Sai mãe! (Dulce arqueou uma sobrancellha e foi o suficiente para a filha entender que
estava agindo de forma errada) Desculpa. (Dulce sorriu e pegou a filha no colo, Sofia
mostrou o desenho para os pais que sorriram felizes com os progressos da filha. Para
qualquer um pessoas de palitos não passariam de alguns rabiscos, mas para os pais eram a
demonstração de que a filha estava crescendo. Já conseguia, com dificuldade, escrever o
próprio nome e o dos pais, mas o que mais impressionou o casal foi o desenho de uma outra
criança)
[Christopher, Dulce] Esse quem é?
[Sofia] Meu irmãozinho (Dulce não se conteve e uma lagrima rolou, Christopher abraçou as
duas pessoas que tanto amava.)
Perfeição não é a palavra correta para descrever Essa família, mas é a qualidade mais
próxima que posso atribuir. Uma Família feliz não se constrói de um dia para o outro, exige
esforços, paciência e dedicação.
O amor é algo tranqüilo, sereno e ao mesmo tempo forte e sólido. Algo que não depende do
humor nem do desejo e não está sujeito a chuvas e trovoadas. Sobrevive a rotina, a
convivência, as crises financeiras, aos problemas materiais, físicos, familiares, de trabalho.
Enfim, amar também é admirar, conviver, conhecer, partilhar, participar, dividir e aceitar... O
amor independe da distância, não sucumbe as crises e não acaba.
Christopher ~ http://img146.imageshack.us/my.php?image=tg1bldnd9tgic9t8sx1.jpg
Dulce ~ http://img146.imageshack.us/my.php?image=dulceoq8.jpg
Sofia ~ http://img119.imageshack.us/my.php?image=carita02fi5.jpg
Trilha sonora ~ http://www.youtube.com/watch?v=Wx9h8iYeXKc

Camila

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