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Título
PISA 2006 – COMPETÊNCIAS CIENTÍFICAS DOS ALUNOS PORTUGUESES
Coordenação
Carlos Pinto-Ferreira
Autores
Carlos Pinto-Ferreira, Anabela Serrão e Lídia Padinha
Edição electrónica
GAVE – Gabinete de Avaliação Educacional
Ministério da Educação
Travessa Terras de Sant’Ana, 15
1250-269 LISBOA
Tel. (+351) 213895200
Fax. (+351) 213895150
URL: http://www.gave.min-edu.pt
Dezembro 2007
Capa
PRUDE – Interface Design Gráfico, Lda.
1
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
1. Organização do relatório
2. PISA 2006
2.1. Enfoque em ciências
2.2. Organização do estudo
2.2.1. Obtenção dos instrumentos de avaliação
2.2.2. Selecção dos alunos
2.2.3. Aplicação dos testes
2.2.4. Codificação
2.2.5. Obtenção da base dos dados
2.3. A amostra do PISA em Portugal
2
Parte III – O perfil do desempenho dos alunos a matemática
1. Evolução do desempenho médio global ao longo dos 3 ciclos PISA (2000 -
2006)
1.1. O caso de Portugal
1.2. Portugal no contexto da OCDE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
Anexo 1 – Lista de países participantes no estudo do PISA
Anexo 2 – Tabela resumo dos níveis de desempenho global a literacia
científica
Anexo 3 – Descrição dos indicadores
3
APRESENTAÇÃO
4
INTRODUÇÃO
Este relatório pretende ser uma primeira análise aos resultados dos desempenhos
médios dos alunos portugueses nas diferentes áreas de avaliação do PISA 2006,
bem como uma contextualização dos mesmos nos resultados globais dos países
da OCDE1.
Este primeiro trabalho não pretende esgotar as possibilidades de exploração
destes resultados, mas apenas ser uma primeira abordagem que se espera,
venha a ser útil à comunidade educativa e ao público em geral.
1 – Organização do relatório
2 – O PISA 2006
1
Países da OCDE e países parceiros (ver Anexo 1).
2
Alunos nascidos entre 01 de Fevereiros de 1990 e 31 de Janeiro de 1991
3
Que em Portugal é o 9.º ano de escolaridade.
5
activa na sociedade (OECD, 1999), tornando-se um desafio para as escolas se
adaptarem cada vez mais à vida moderna.
Este estudo encontra-se organizado por ciclos4 sendo cada um deles sobre as três
áreas de conhecimento: leitura, matemática e ciências, existindo, no entanto,
uma área de maior enfoque. Os primeiros dois ciclos, PISA 2000 e PISA 2003
incidiram predominantemente sobre leitura e sobre matemática,
respectivamente; o ciclo do PISA 2006 incidiu especialmente sobre ciências. O
que se pretende medir no PISA é, assim, o nível de literacia dos alunos de 15
anos de idade em cada uma das áreas referidas.
O conceito de literacia tal como é utilizado no PISA remete para a capacidade dos
alunos aplicarem os seus conhecimentos e analisarem, raciocinarem e
comunicarem com eficiência, à medida que colocam, resolvem e interpretam
problemas numa variedade de situações concretas (OECD, 1999 e 2003; GAVE,
2001). PISA defines scientific literacy as the capacity to use scientific knowledge,
to identify questions and to draw evidence-based conclusions in order to
understand and help make decisions about the natural world and human
interactions with it (OECD, 2003).
O aspecto essencial do PISA é o de assentar numa avaliação incidindo nas
competências que evidenciem o que os jovens de 15 anos sabem, valorizam e
são capazes de fazer em contextos pessoais, sociais e globais. Esta perspectiva
difere das que se baseiam exclusiva e exaustivamente nos curricula oficiais; no
entanto, inclui problemas situados em contextos educativos e profissionais e
reconhece o papel essencial do conhecimento, dos métodos, atitudes e valores
que definem as disciplinas científicas. A expressão que melhor descreve o objecto
de avaliação nas diferentes áreas no PISA é a de literacia.
4
Cada ciclo tem 3 anos.
6
conhecimentos do aluno e a sua capacidade para utilizar efectivamente esses
conhecimentos, enquanto executa determinados processos cognitivos
característicos da ciência e da investigação científica, em contextos de relevância
pessoal, social e global. Na avaliação das competências científicas, o PISA
privilegia questões para as quais o conhecimento científico possa contribuir e que
poderão envolver o aluno, agora ou no futuro, na tomada de decisões.
Posto isto, e visto que este relatório incidirá sobre a análise dos resultados do
ciclo do PISA 2006, importa explicitar o que se entende por literacia científica. No
âmbito do PISA 2006, literacia científica refere-se, em termos individuais:
− ao conhecimento científico, e à utilização desse conhecimento para
identificar questões, adquirir novos conhecimentos, explicar fenómenos
científicos e elaborar conclusões fundamentadas sobre questões
relacionadas com ciência;
− à compreensão das características próprias da ciência enquanto forma de
conhecimento e de investigação;
− à consciência do modo como ciência e tecnologia influenciam os ambientes
material, intelectual e cultural das sociedades;
− à vontade de envolvimento em questões relacionadas com ciência e com o
conhecimento científico, enquanto cidadão consciente (OCDE, 2006b).
Na Tabela 1 são apresentados os quatro domínios de análise da literacia científica
no PISA 2006.
A avaliação de literacia científica no PISA 2006 não é uma avaliação de contextos.
Trata-se de uma avaliação de competências, de conhecimentos, e de atitudes tal
como se apresentam ou estão relacionados com os contextos. Ao seleccionar
contextos, é importante recordar que o objectivo da avaliação consiste em avaliar
competências científicas, compreensão, e atitudes que os alunos terão adquirido
terminada a escolaridade obrigatória.
Os contextos utilizados nos itens de avaliação são escolhidos à luz da sua
relevância face aos interesses e à vida dos alunos. Na construção e selecção dos
itens de ciências, são tidas em consideração as diferenças linguísticas e culturais
dos países participantes.
7
Tabela 1
Domínios de análise da literacia científica
8
Tabela 2
Contextos utilizados na avaliação de literacia científica no PISA 2006
Controlo de doenças,
Epidemias,
Preservação da saúde, transmissão social,
Saúde disseminação de
acidentes, nutrição opções alimentares,
doenças infecciosas
saúde comunitária
Distribuição da Biodiversidade,
Comportamento
população, gestão de sustentabilidade
amigos do ambiente,
Ambiente resíduos, impacto ecológica, controlo da
utilização e destino de
ambiental, poluição, formação e
materiais
clima local erosão de solos
Mudanças bruscas
(sismos, condições
Naturais e induzidos climáticas extremas), Alterações climáticas,
Desastres
pelo Homem, decisões mudanças lentas e impacto das guerras
naturais
sobre ordenamento contínuas (erosão litoral, modernas
sedimentação),
avaliação de riscos
Interesse pela
explicação científica de
Novos materiais,
fenómenos naturais; Extinção de espécies,
Fronteiras da invenções e processos,
passatempos exploração do espaço,
ciência e da alterações genéticas,
baseados em ciência; origem e estrutura do
tecnologia tecnologia bélica,
desporto e lazer; universo
transportes
música e tecnologia
pessoal
Nota: Tabela construída com base na informação contida no enquadramento conceptual (OECD,
2006b)
9
No PISA 2006, a avaliação da literacia científica apresenta uma abordagem
inovadora no que respeita aos aspectos atitudinais das respostas dos alunos, que
são questionados sobre as suas atitudes e sobre o que pensam acerca da ciência,
não só no questionário do aluno como ao longo do caderno teste.
10
e as suas percepções do contexto de aprendizagem e do mundo que o rodeia,
incluindo a utilização de tecnologias de informação e comunicação em contexto
pessoal e escolar.
Neste sentido cada aluno respondeu, após os testes cognitivos de avaliação de
competências, a um questionário sobre si próprio e levou um questionário para
casa, para ser respondido pelo seu encarregado de educação, que devolveu
alguns dias depois, após ter sido completado.
Os responsáveis pelos Conselhos Executivos das escolas seleccionadas
responderam a um questionário próprio sobre as características da escola, o
corpo discente e docente, os recursos, a sua organização e a orientação escolar e
profissional. Estas informações permitiram identificar as semelhanças e diferenças
entre grupos de escolas, contribuindo para a definição do contexto educativo dos
alunos avaliados.
A adaptação nacional dos instrumentos de avaliação incluiu uma dupla tradução,
independente, dos instrumentos internacionais (partir de uma fonte em inglês e
outra em francês), conciliação das duas versões traduzidas, adaptação de
algumas questões ao contexto do país (sendo cada uma desta adaptações
autorizadas, caso a caso, pela equipa internacional se considerada relevante),
revisão linguística nacional e internacional, revisão gráfica do material feita
também a nível nacional e internacional. Só no final deste processo é que os
instrumentos foram editados para poderem ser aplicados.
5
Classificação segundo o critério da principal fonte de financiamento das escolas.
6
NUT II – Alentejo, Algarve, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Norte, Região Autónoma dos Açores e
Região Autónoma da Madeira.
7
Tipos de escola: Escola Básica do 2.º e do 3.º Ciclo; Escola Básica do 3º Ciclo e do Ensino
Secundário; Escola Secundária.
8
Natureza institucional: Pública; Privada.
9
O índice de desenvolvimento social (IDS), estipulado para cada município, é composto com base nos
índices: Esperança de vida à nascença; Nível educacional; Conforto e saneamento.
11
A população-alvo consistiu nos alunos que, no início do período de aplicação do
teste, tinham idades compreendidas entre os 15 anos e três meses e os 16 anos
e dois meses e que frequentassem a escola, independentemente do tipo de
instituição onde o fizessem.
A data de aplicação dos testes influencia portanto a definição da população. Como
as aplicações decorreram entre o dia 20 de Abril de 2006 e o dia 31 de Maio de
2006, foi estabelecido que os alunos que responderiam ao teste deveriam ter a
sua data de nascimento situada entre 1 de Fevereiro de 1990 e 31 de Janeiro de
2001.
Cada escola seleccionada foi contactada de modo a ter um interlocutor para o
projecto – o Coordenador de Escola. Foi enviado em Manual a cada um dos
coordenadores de escola explicando o projecto e estabelecendo as regras a
cumprir.
Em cada escola foi feita uma lista dos alunos que seriam seleccionáveis para a
aplicação do teste do PISA 200610 e, uma vez na posse da informação, foi feita
uma selecção aleatória de 40 desses alunos11 , caso o número de alunos da lista
ultrapassasse este valor.
Os testes foram aplicados por pessoas que receberam formação prévia de modo a
que aos procedimentos internacionais fossem cumpridos. Esses procedimentos
constavam de um Manual do Aplicador e, algumas aplicações12 tiveram
verificação internacional feita presencialmente por inspectores de qualidade.
Todo o material de aplicação dos testes foi sempre transportado pelos Aplicadores
de Teste, de modo a nunca pôr em causa a confidencialidade do material.
2.2.4 – Codificação
10
Todos os alunos nascidos entre 1 de Fevereiro de 1990 e 31 de Janeiro de 1991.
11
Utilizando para o efeito um programa informático construído pela equipa internacional do projecto.
12
Todas as escolas estavam informadas da possibilidade de visita para verificação de cumprimento de
normas.
13
ISCO: International Standard Classification of Occupations, da Organização Internacional do
Trabalho.
12
internacionalmente de modo a terem as respostas abertas codificadas por equipas
de codificadores das três diferentes áreas de literacia avaliadas. Os codificadores
receberam treino antes da realização da sua tarefa de modo a assegurar o
cumprimento das normas internacionais, explícitas no Manual de Codificação de
cada uma das áreas, e foram apoiados e coordenados ao longo de todo o
processo, de modo a obter uma codificação de qualidade14.
14
Foram efectuados controlos de fiabilidade a nível nacional (algumas respostas foram codificadas por
quatro pessoas diferentes) e internacional (algumas respostas foram codificadas por codificadores
intenacionais, para comparação com a codificação feita no país) .
15
Uma “unidade” é um conjunto de material de estímulo e das várias questões (itens) a ele
associados.
13
Foi também construída uma escala conjunta, a que se convencionou chamar de
global, para as ciências.
Para facilitar a interpretação da pontuação atribuída aos alunos, a escala de
ciências foi construída de modo a ter uma média de 500 entre os países da OCDE,
com cerca de dois terços dos alunos da OCDE pontuando entre 400 e 60016.
No conjunto dos 25 países da União Europeia17 a média de desempenho na escala
global de ciências foi de 497.
16
Tecnicamente , a média do desempenho dos alunos a ciências, no conjunto dos países da OCDE foi
ajustada para 500 e os dados de cada um dos países foram ponderado de modo a que todos
contribuíssem de igual modo.
17
Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia,
Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos,
Polónia, Portugal, República Checa, Reino Unido, Roménia e Suécia.
14
PARTE I – O perfil do desempenho dos alunos a ciências
Figura 1
Desempenho médio global a literacia científica – evolução temporal 2000-2006
550
500 474
459 468
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
2000 2003 2006
15
Os alunos portugueses de 15 anos, que realizaram o teste PISA, encontram-se
distribuídos por diversos anos de escolaridade, segundo as seguintes
percentagens: 7º ano – 6,6%, 8º ano – 13,1%, 9º ano – 29,5%, 10º ano –
50,7% e 11º ano – 0,2%. Os alunos do 10º ano, com percentagem mais elevada
e com níveis de desempenho alto, são os maiores contribuintes para o resultado
final de literacia científica.
De notar que, enquanto os alunos dos 7º, 8º e 9º anos exibem resultados
modestos – quando comparados com a média dos países da OCDE – os alunos
dos 10º e 11º anos revelam desempenhos muito acima dessa média. De notar
igualmente que a maioria dos países desenvolvidos apresenta ao teste apenas
alunos de um, ou no máximo, dois anos de escolaridade (tipicamente o 10º ou o
11º ano), dado que a retenção apenas é permitida em casos excepcionais nesses
países.
A análise da Figura 2 permite compreender uma das razões importantes pela qual
os alunos portugueses obtêm resultados de desempenhos inferiores à média da
OCDE.
Figura 2
Desempenho a literacia científica, por ano de escolaridade
Evolução temporal 2000-2006
700
650
594
600
582 548
550
528
511 506
M édia da OCDE
500
M édia P T (474)
451
450
430
419
400 399
381
374
333
300
2000 2003 2006
16
A análise anteriormente apresentada sugere a conclusão de que, se por um lado
os alunos portugueses, na sua totalidade, exibem uma evolução positiva no que
respeita ao seu desempenho a literacia científica, por outro, o insucesso escolar
e, em particular, a persistência da repetência são dos elementos que se
encontram na base de resultados menos positivos quando comparados com os
dos seus colegas dos países mais desenvolvidos. Os alunos dos 7º e 8º anos, em
particular, não possuem os conhecimentos e as competências mínimas
necessárias para poderem realizar, com sucesso, o teste cognitivo do programa
PISA.
Os níveis de proficiência são definidos para efeitos de ilustração do que, em
média, cada aluno de cada um dos níveis consegue fazer.
As pontuações em ciências foram agrupadas em seis níveis, correspondendo o 6
ao mais alto (com as tarefas mais difíceis) e o 1 ao mais baixo (com as tarefas
mais fáceis). Existem alunos que não conseguem atingir o nível 1, ficando
definidos como estando “abaixo do nível 1”. Estes alunos não conseguem
demonstrar competências científicas básicas requeridas pelas tarefas mais fáceis
do PISA18.
A Figura 3 apresenta os desempenhos globais a literacia científica, nos três ciclos
PISA, por nível de proficiência atingido pelos alunos portugueses. O aspecto mais
saliente é o da redução da percentagem de alunos portugueses com
desempenhos abaixo do nível 1 (de 8,3% em 2000 para 5,8% em 2006),
registando-se melhorias em todos os outros níveis, embora estas sejam
relativamente reduzidas. Em particular, as percentagens de alunos portugueses
nos níveis de proficiência 3, 4 e 5, passaram de 25,62% (2000) para 28,8%
(2006), de 11,62% (2000) para 14,7% e de 2,1% (2000) para 3,0% (2006),
respectivamente.
18
Correspondem em média a 5,2% dos alunos, no conjunto de países da OCDE.
17
Figura 3
Desempenho a literacia científica, por nível de proficiência
Evolução temporal 2000-2006
100
T = 459 T = 468 T = 474
80
60
40
20
20
40
60
80
100
2000 2003 2006
Figura 4
Desempenho a literacia científica, por sexo
Evolução temporal 2000-2006
525
M édia da OCDE
500
425
2000 2003 2006
Alunas Alunos
18
1.2. Portugal no contexto da OCDE e dos outros países participantes
19
Figura 5
Percentagem de alunos segundo o nível de proficiência
Todos os países (2006) – OCDE (2003) e OCDE (2006)
Fonte: OCDE (2007), PISA 2006 - Science competencies for tomorrow's world, Paris: OCDE
20
Mapa 1
21
Figura 6
Comparações múltiplas entre países – Literacia científica - 2006
22
A Figura 6 mostra a comparação entre os desempenhos em literacia científica de
todos os países que participaram no estudo, ordenado pelas médias obtidas e
representando pictoricamente a estimativa dos respectivos erros-padrão.
No que respeita às diferenças de desempenho segundo o sexo, considerando
todos os países, verifica-se que essas são modestas, no caso da literacia científica
(cf. Figura 7 – a azul diferenças estatisticamente significativas; a cinzento,
diferenças não significativas; a rosa, Portugal).
Figura 7
Desempenho dos alunos e das alunas a literacia científica
575
550
Melhor
525
desempenho
das alunas
500
Desempenho das alunas
475
450
425
400
375 Melhor
desempenho
350 dos alunos
325
300
275
275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 525 550 575
Fonte: OCDE (2007), PISA 2006 - Science competencies for tomorrow's world, Paris: OCDE
23
Figura 8
Desempenho dos alunos e o índice ESCS
Desempenho
600
Desempenho a ciências - acima da média Desempenho a ciências - acima da média
Impacto da o rigem só cio -eco nó mica - acima da média Impacto da o rigem só cio -eco nó mica - abaixo da média
Finlândia
550
Canadá Ho ng Ko ng - China
No va Zelândia Taipé - China Estó nia
Ho landa Japão
Liechtenstein Austrália
A lemanha Eslo vénia República ChecaReino Unido Co reia
Bélgica M acau - China
Hungria Suíça Á ustria Irlanda
Po ló nia Suécia
500
França Estado s Unido s Dinamarca
Cro ácia
Lituânia Espanha Letó nia No ruega Islândia
Luxemburgo Eslo váquia
Federação Russa
P o rtugal Itália
Grécia
Israel
450
Chile Sérvia
B ulgária Turquia
Uruguai
Tailândia Jo rdânia
Ro ménia
M o ntenegro
M éxico
400 Indo nésia
A rgentina
Brasil Co lô mbia Tunísia A zerba
ijão
350
Quirguizistão
Fo rte relação entre o desempenho a ciências e a Fo rte relação entre o desempenho a ciências e a o rigem só cio - Fo rte relação entre o desempenho a ciências e a o rigem só cio -
o rigem só cio -eco nó mica - acima da média da OCDE eco nó mica - estatisticamente não diferente da média da OCDE eco nó mica - abaixo da média da OCDE
Fonte: OCDE (2007), PISA 2006 - Science competencies for tomorrow's world, Paris: OCDE
24
Figura 9
Desempenho dos alunos e PIB per capita
Desempenho
575
Finlândia
550
Canadá
No va Zelândia Japão
y = 0.0018x + 453
R² = 0.2451
525 A ustrália Ho landa
Co reia
Reino Unido
A lemanha
Á ustriaSuíça
Hungria República Checa Irlanda
B élgica
Suécia
500 P o ló nia Dinamarca
Estado s Unido s
Eslo váquia Espanha França
Islândia
No ruega
475 P o rtugal Itália
Grécia
450
425 Turquia
M éxico
400
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000
GDP it (US$ t d i
Fonte: OCDE (2007), PISA 2006 - Science competencies for tomorrow's world, Paris: OCDE
Figura 10
Desempenho dos alunos a literacia científica e custo por aluno
Desempenho
575
Finlândia
550
Japão
No va Zelândia A ustrália y = 0.0006x + 462
R² = 0.1904
525 Ho landa
Co reia
A lemanha
República Checa Reino Unido Á ustria
Suíça
B élgica
Irlanda Suécia
500 Hungria Dinamarca
P o ló nia
França Estado s Unido s
Eslo váquia Espanha
Islândia
No ruega
475 Grécia P o rtugal Itália
450
Turquia
425
M éxico
C l ti dit (US$ t d i PP )
400
0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 90000 100000
Fonte: OCDE (2007), PISA 2006 - Science competencies for tomorrow's world, Paris: OCDE
25
passíveis de serem investigadas cientificamente, de identificar a evidência
necessária a uma investigação científica, de tirar e avaliar conclusões, de
comunicar conclusões válidas e de demonstrar compreensão de conhecimentos
científicos. A cada um destes aspectos da literacia científica corresponde uma
classificação baseada no grau de dificuldade das tarefas que conseguiram realizar
com sucesso. Uma classificação global resume um desempenho global médio em
ciência.
Figura 11
Desempenho a ciências segundo o ano de escolaridade – 2006
600
548
550
528
M édia da OCDE
500
M édia P T = 474
451
450
400 399
350 352
300
7º ano 8º ano 9º ano 10º ano 11º ano
Esta ideia de que à medida que os alunos vão avançando na sua formação
académica, obtêm melhor desempenho é reforçada pela figura seguinte, onde é
26
possível observar que são os alunos dos 10.º e 11.º anos de escolaridade que
obtêm os níveis mais elevados de proficiência19.
A figura 12 permite ainda verificar que, no seu todo, os alunos portugueses
obtiveram níveis médios de desempenho global fracos a moderados a literacia
científica, i.e., 97,1% dos alunos apresentaram níveis médios de desempenho até
ao nível de proficiência 4 e apenas 2,9% do total dos alunos obtiveram níveis
médios de proficiência elevados (níveis de proficiência 5 e 6). Todavia, ao analisar
apenas os alunos dos anos de escolaridade mais elevados verifica-se que estes
têm um perfil de desempenho ligeiramente diferente do conjunto dos alunos –
94,4% dos alunos do 10.º ano apresentam níveis médios de desempenho até ao
nível de proficiência 4 e 5,6% no níveis de proficiência 5 e 6; 84,5% dos alunos
do 11.º ano apresentam níveis médios de desempenho até ao nível de
proficiência 4 e 21,5% nos níveis de proficiência 5 e 6.
Figura 12
Percentagem de alunos segundo o nível de proficiência e o ano de
escolaridade (2006)
80
60
40
20
20
40
60
80
100
7º ano 8º ano 9º ano 10º ano 11º ano
19
Ver Anexo 2 sobre os níveis de proficiência a literacia científica.
27
públicas os alunos atingem um nível médio de desempenho a literacia científica
apenas três pontos abaixo da média nacional, como mostra a figura 13.
Figura 13
Desempenho a ciências segundo a natureza do financiamento da escola – 2006
600
550
450
400
Públicas Privadas
28
Mapa 2
29
Figura 14
Desempenho a ciências segundo a região (NUT2) - 2006
600
550
M édia OCDE
500
481 486
477 M édia P T = 474
470 472
463 466
450
400
Norte C entro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira
20
The index of immigrant background (IMMIG) was derived from students’ responses to questions
about whether or not they, their mother and their father were born in the country of assessment or in
another country. The response categories were then grouped into three categories: i) “native”
students (those students born in the country of assessment or who had at least one parent born in
that country); ii) “second-generation” students (those born in the country of assessment but whose
parents were born in another country); and iii) “first-generation” students (those born outside the
country of assessment and whose parents were also born in another country). For some comparisons,
first-generation and second-generation students were grouped together under the name of students
with an immigrant background (OCDE, 2007).
30
Figura 15
Desempenho a ciências segundo o estatuto de imigração - 2006
600
550
M édia da OCDE
500
450 445
412
400
Nativos 1ª geração 2ª geração
31
Figura 16
Desempenho a literacia científica segundo o sexo – 2006
600
550
M édia da OCDE
500
450
400
Alunas Alunos
32
Figura 17
Percentagem de alunos segundo o nível de proficiência e o sexo - 2006
80
60
40
20
20
40
60
80
100
To tal A lunas A luno s
33
constructos utilizados nesta análise, encontram-se no anexo 3 as questões que
serviram de base à elaboração de cada um deles. Os valores expressos nas
figuras que se seguem são percentagens das médias relativamente ao máximo
de cada uma das escalas.
Figura 18
Contexto familiar dos alunos com nível de proficiência 1 ou inferior e dos alunos
com nível 4 ou superior – Posse de bens
0,5
0,0
-0,5
WEALTH HEDRES
34
Figura 19
Contexto familiar dos alunos com nível de proficiência 1 ou inferior e dos alunos
com nível 4 ou superior – Estatuto socioeconómico e cultural
Proficiência <=1
Proficiência >=4
ESC S
1,0
0,5
0,0
-0,5
Figura 20
Contexto de aprendizagem dos alunos com nível de proficiência 1 ou inferior e
dos alunos com nível 4 ou superior: Envolvimento com a ciência
Proficiência <=1
INSTSC IE
1,0 Proficiência >=4
0,5
0,0
35
Igualmente assinalável é a diferença entre o auto-conhecimento que os alunos
dos dois grupos possuem de si mesmos, a percepção relativamente à utilidade do
que aprendem na escola como preparação para uma carreira ligada às ciências e
a informação de que dispõem sobre as carreiras científicas, todas elas com
valores mais elevados associados aos melhores desempenhos.
Figura 21
Contexto de aprendizagem dos alunos com nível de proficiência 1 ou inferior e
dos alunos com nível 4 ou superior: Carreiras científicas e auto-conhecimento em
ciências
Proficiência <=1
Proficiência >=4
SC SC IE
1,0
0,5
0,0
36
Figura 22
Contexto de aprendizagem dos alunos com nível de proficiência 1 ou inferior e
dos alunos com nível 4 ou superior: Valorização das ciências e actividades
científicas
0,5
0,0
-0,5
SC IEAC T PERSC IE
Em relação aos assuntos ambientais e sua percepção pelos dois grupos de alunos,
figura 23, não deixa de ser curioso observar que o optimismo em relação às
questões ambientais é superior no grupo de alunos com pior desempenho.
Figura 23
Contexto de aprendizagem dos alunos com nível de proficiência 1 ou inferior e
dos alunos com nível 4 ou superior: ambiente
Proficiência <=1
Proficiência >=4
ENVAWARE
1,0
0,5
0,0
-0,5
RESPDEV ENVOPT
37
Os indicadores da figura 24 encontram-se mais relacionados com a percepção dos
alunos sobre o ensino e aprendizagem de ciências, ou seja, a actuação dos seus
professores de ciências em sala de aula e a sua interacção com os mesmos.
É interessante verificar como os alunos com piores desempenhos referem a sua
maior interacção com os professores e a utilização da experimentação, o que se
pode interpretar como uma estratégia dos professores para conseguirem a
melhor apreensão dos alunos com maiores dificuldades.
Figura 24
Contexto de aprendizagem dos alunos com nível de proficiência 1 ou inferior e
dos alunos com nível 4 ou superior: ensino e aprendizagem de ciências
Proficiência <=1
SC APPLY Proficiência >=4
1,0
0,5
0,0
-0,5
SC INVEST SC INTAC T
38
Figura 25
Contexto de aprendizagem dos alunos com nível de proficiência 1 ou inferior e
dos alunos com nível 4 ou superior: tecnologias de informação e comunicação
Proficiência <=1
Proficiência >=4
HIGHC ONF
1,0
0,5
0,0
-0,5
Como foi anteriormente referido, dado que em 2006 o enfoque do ciclo incidiu em
literacia científica, os alunos de cada país foram submetidos a um conjunto de
testes, que entre outros, tinha como objectivo aferir três competências científicas
distintas – explicação científica de fenómenos, identificação de assuntos
científicos e utilização de evidência científica. Isto porque é importante, mas não
suficiente, que os alunos sejam capazes de compreender teorias e fenómenos
científicos tão bem como explicar cientificamente os mesmos, mas devem
também ser capazes de reconhecer quais as questões que podem e devem ser
tratadas cientificamente e ver como podem utilizar os resultados da ciência, de
forma a aplicar os seus conhecimentos científicos.
39
Dado que apenas uma parte do conhecimento de ciência dos indivíduos pode ser
avaliada no PISA 2006, é importante estabelecer critérios claros para orientar a
selecção do conhecimento que é alvo de avaliação. Mais ainda, o objectivo do
PISA consiste em descrever até que ponto os alunos conseguem aplicar os seus
conhecimentos em contextos relevantes nas suas vidas. Assim, o conhecimento
passível de avaliação é seleccionado a partir das grandes áreas dos sistemas
vivos, dos sistemas físicos e da Terra e do Espaço (OCDE, 2006b).
A figura 26 mostra que os alunos portugueses, apesar de possuírem perfis muito
semelhantes relativamente a cada uma das competências científicas referidas,
obtêm melhores resultados na identificação de assuntos científicos. A
competência “identificar assuntos científicos” abrange o reconhecimento de
questões passíveis de serem investigadas cientificamente, em situações
concretas, e a identificação de palavras-chave na procura de informação científica
a propósito de um determinado assunto. Inclui ainda o reconhecimento das
características-chave de uma investigação científica, como por exemplo: que
dados devem ser comparados, quais as variáveis independentes e as que devem
ser controladas, que informação adicional é necessária ou que tipo de
procedimento deve ser adoptado com vista à recolha de dados relevantes.
Contrariamente, é na competência “utilização de evidência científica” que os
alunos portugueses demonstram possuir mais dificuldades, obtendo níveis de
desempenho mais baixos. Esta competência requer que o aluno utilize
descobertas científicas como argumentos a favor de asserções ou conclusões.
Figura 26
Percentagem de alunos segundo o nível de proficiência e a áreas científica - 2006
80
60
40
20
20
40
60
80
100
Explicação científica de Identificação de Utilização de evidência Ciência (escala glo bal)
fenó meno s assunto s científico s científica
40
3.2 – Diferenças entre rapazes a raparigas no seu desempenho nas
diferentes áreas de ciências
Figura 27
Desempenho médio dos alunos nas várias competências científicas segundo o
sexo - 2006
600
550
500 493
477 486 473
469 480 472
462 471
450
400
Explicação científica de Identificação de Utilização de evidência
fenómenos assuntos científicos científica
600
550
400
Terra e espaço Sistemas vivos Sistemas físicos
41
PARTE II – O perfil do desempenho dos alunos a leitura
Figura 29
Desempenho médio global a literacia de leitura – evolução temporal 2000-2006
550
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
2000 2003 2006
42
Tal como no caso da avaliação de literacia científica, os alunos do 10º ano, com
percentagem mais elevada e com níveis de desempenho alto, são os maiores
contribuintes para o resultado final do desempenho a leitura (cf figura 30).
De notar que, enquanto os alunos dos 7º, 8º e 9º anos exibem resultados
modestos – quando comparados com a média dos países da OCDE – os alunos
dos 10º e 11º anos revelam desempenhos muito acima dessa média. A elevada
repetência – e a respectiva recorrência – são, também neste caso, uma das
razões do relativamente fraco desempenho dos alunos portugueses em literacia
de leitura.
Figura 30
Desempenho a literacia de leitura, por ano de escolaridade
Evolução temporal 2000-2006
700
650
603
600
584
585
550
532 532
519
M édia da OCDE
500
M édia P T (472)
450 448
438
428
400
391
375 373
350
332 328
326
300
2000 2003 2006
7º ano 8º ano 9º ano 10º ano 11º ano
43
nos níveis de proficiência 3, 4 e 5, passaram de 25,62% (2000) para 28,8%
(2006), de 11,62% (2000) para 14,9% (2006) e de 2,1% (2000) para 2,8%
(2006), respectivamente.
Figura 31
Desempenho a literacia de leitura, por nível de proficiência
evolução temporal 2000-2006
100
T = 470 T = 478 T = 472
80
60
40
20
20
40
60
80
100
2000 2003 2006
Dif (2006,2000) = 2
Figura 32
Desempenho a literacia de leitura, por sexo
Evolução temporal 2000-2006
525
M édia da OCDE
500 495
488
482
475 M édia P T (472)
459
458
450 456
425
2000 2003 2006
Alunas Alunos
44
1.2 Portugal no contexto da OCDE e dos outros países participantes
45
Figura 33
Percentagem de alunos segundo o nível de proficiência
Todos os países (2006) – OCDE (2000) e OCDE (2006)
Fonte: OCDE (2007), PISA 2006 - Science competencies for tomorrow's world, Paris: OCDE
46
Mapa 3
47
Figura 34
Diferenças de desempenho em leitura - PISA 2000/2006 - OCDE
600
550
500
450
400
350
300
Dinamarca *
Espanha ---
Japão ---
Suécia *
Irlanda *
Islândia ---
Noruega ---
Finlândia *
Itália ---
França --
Austrália --
Grécia -
México -
Bélgica *
Portugal *
Nova Zelândia *
Áustria *
Hungria*
Suíça *
Alemanha*
Polónia +++
Rep. Checa *
Canadá *
Coreia +++
Desempenho PISA 2000 Desempenho PISA 2006
48
Mapa 4
49
Figura 35
Comparações múltiplas entre países – Literacia de leitura - 2006
50
A Figura 35 mostra a comparação entre os desempenhos em literacia de leitura
de todos os países que participaram no estudo, ordenado pelas médias obtidas e
indicando os respectivos erros-padrão.
No que respeita às diferenças de desempenho segundo o sexo, considerando
todos os países, verifica-se que essas são significativas a favor das alunas, no
caso da literacia de leitura (cf. Figura 36 – a azul diferenças estatisticamente
significativas; a rosa, Portugal).
Figura 35
Desempenho dos alunos e das alunas a literacia de leitura
575
550
525 Melhor
desempenho das
alunas
500
475
Desempenho das alunas
450
425
400
375
Melhor
350 desempenho dos
alunos
325
300
275
250
250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 525 550 575
Fonte: OCDE (2007), PISA 2006 - Science competencies for tomorrow's world, Paris: OCDE
51
Parte III – Os alunos portugueses e a literacia matemática
Figura 37
Desempenho médio global a literacia matemática – evolução temporal 2000-2006
550
500
466 466
459
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
2000 2003 2006
52
Embora os alunos do 9º ano tenham revelado desempenhos superiores aos
obtidos pelos seus colegas em 2003 (443 em vez de 417), o número mais
elevado de alunos nesse ano de escolaridade, aliado ao menor número de
estudantes nos 10º e 11º anos, cujo desempenho também melhorou
substancialmente – não foi suficiente para elevar o valor global do desempenho a
literacia matemática. Mais uma vez é possível constatar o baixo desempenho dos
alunos dos 7º e 8º anos de escolaridade, também a literacia matemática.
Figura 38
Desempenho a literacia matemática, por ano de escolaridade
Evolução temporal 2000-2006
700
650
600 591
559
541
550
520
507 504 M édia da OCDE
500
M édia P T (466)
450 443
428
417
400
387
373 374
350
335 337
330
300
2000 2003 2006
53
Em contrapartida verificou-se uma redução nas percentagens dos níveis 2 e 3 que
passaram de 27,1% (2003) para 25,3% (2006) e de 24,0% (2003) para 23,3%
(2006), respectivamente.
As percentagens relativas aos níveis 1, 6, e abaixo de 1 não tiveram alterações
significativas.
Os resultados no que respeita ao desempenho a literacia matemática revelaram
uma estagnação do ponto de vista quantitativo mas exibiram alguma melhoria
qualitativa (em termos de níveis de desempenho).
Figura 39
Desempenho a literacia matemática, por nível de proficiência
Evolução temporal 2000-2006
100
60
40
20
20
40
60
80
100
2000 2003 2006
Dif (2006,2000) = 12
Fonte: OCDE, Bases de dados, PISA 2000, 2003 e 2006.
54
Figura 40
Desempenho a literacia matemática, por sexo
Evolução temporal 2000-2006
525
M édia da OCDE
500
475 472
473 M édia P T (466)
464 460
458
450
446
425
2000 2003 2006
Alunas Alunos
55
Figura 41
Percentagem de alunos segundo o nível de proficiência
Todos os países (2006) – OCDE (2003) e OCDE (2006)
Fonte: OCDE (2007), PISA 2006 - Science competencies for tomorrow's world, Paris: OCDE
56
Mapa 6
57
Figura 42
Diferenças de desempenho em matemática - PISA 2006/2003 - OCDE
600
550
500
450
400
350
300
França ---
Islândia ---
Bélgica --
Japão --
Suécia -
Países Baixos -
Estados Unidos -
Luxemburgo *
Espanha *
Noruega *
Irlanda *
Dinamarca *
Eslováquia *
Austrália *
Itália *
Nova Zelândia *
Áustria *
Portugal *
Turquia *
Alemanha *
Hungria *
Suíça *
Finlândia *
Polónia *
Grécia +++
México +++
Canadá -
Rep. Checa *
Coreia *
Desempenho PISA 2003 Desempenho PISA 2006
58
Mapa 7
59
Figura 43
Comparações múltiplas entre países – Literacia matemática – 2006
60
A Figura 43 mostra a comparação entre os desempenhos em literacia matemática
de todos os países que participaram no estudo, ordenado pelas médias obtidas e
apresentando a estimativa dos respectivos erros-padrão.
No que respeita às diferenças de desempenho segundo o sexo, considerando
todos os países, verifica-se que essas são significativas a favor dos alunos, no
caso da literacia matemática (cf. Figura 44 – a azul escuro diferenças
estatisticamente significativas; a azul claro, diferenças não significativas; a rosa,
Portugal).
Figura 44
Desempenho dos alunos e das alunas a literacia matemática
575
550
Melhor
desempenho
525 das alunas
500
475
Desempenho das alunas
450
425
400
375 Melhor
desempenho
dos alunos
350
325
300
275
275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 525 550 575
Fonte: OCDE (2007), PISA 2006 - Science competencies for tomorrow's world, Paris: OCDE
61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SITES CONSULTADOS
http://www.pisa.oecd.org
https://mypisa.acer.edu.au
http://www.gave.min-edu.pt
http://www.statisticum.org
62
BASES DE DADOS UTILIZADAS
63
ANEXOS
ANEXO 1
Lista de países que participaram no ciclo PISA 2006
64
ANEXO 2
Tabela resumo dos níveis de desempenho global a literacia científica
O nível médio de desempenho global a literacia científica é um índice construído com base
na média de 5 variáveis presentes na base de dados dos alunos e que foram construídas
através das respostas dos alunos às questões de ciências nos testes cognitivos.
O quadro que a seguir se apresenta a descrição de cada um dos seis níveis de proficiência.
65
problema.
66
ANEXO 3
INTRODUÇÃO
CONTEXTO FAMILIAR
Posse de bens
WEALTH, Bem-estar da família
HEDRES, Recursos educacionais da família
CULTPOSS, Recursos culturais da família
CONTEXTO DE APRENDIZAGEM
Envolvimento com a ciência
INTSCIE, Interesse geral na aprendizagem de ciências
JOYSCIE, Prazer nas ciências
INTSTSCIE, Motivação para as ciências enquanto instrumento
SCIEFUT, Motivação para futuro relacionado com ciências
Auto-conhecimento em ciências
SCIEEFF, Auto-eficácia em ciências
SCSCIE, Auto-conceito em ciências
Actividades científicas
SCIEACT, Actividades científicas
Carreiras científicas
CARPREP, Preparação escolar
CARINFO, Informação do aluno
67
CONTEXTO FAMILIAR
Posse de bens
Bem-estar da família
Family Wealth ( WEALTH )
3 ou
0 1 2 mais
a) telemóveis? 4
b) televisões? 4
Sim Não
f) Ligação à internet? 1 2
c) computadores? 4
d) automóveis? 4
68
Recursos educacionais da família
Home Educational Resources ( HEDRES)
Sim Não
l) um dicionário? 1 2
Sim Não
i) livros de poesia? 1 2
69
Estatuto socioeconómico e cultural da família
Index of Economic, Social and Cultural Status (ESCS)
Este índice é utilizado no PISA desde 2000 e deriva de cinco outros índices, a saber:
O nível mais alto da ocupação profissional de ambos os pais
O número de anos de escolaridade mais alto de ambos os pais
O bem-estar familiar
Os recursos educacionais da família
Os recursos culturais da família
(Se a sua mãe actualmente não trabalha, indique o último trabalho principal que ela teve.)
Por favor, descreva numa frase o que a sua mãe faz, ou fazia, nesse trabalho.
___________________________________________________________________________
(Se o seu pai actualmente não trabalha, indique o último trabalho principal que ele teve.)
Por favor, descreva numa frase o que o seu pai faz, ou fazia, nesse trabalho.
___________________________________________________________________________
70
Q6 Qual foi o mais elevado nível de escolaridade concluído pela sua mãe?
Se não tiver a certeza da resposta, peça ajuda ao professor que está a aplicar o teste.
(Por favor, assinale com X apenas um quadrado.)
Nenhum destes. 5
Se não tiver a certeza da resposta, peça ajuda ao professor que está a aplicar o teste.
(Por favor, assinale com X um quadrado em cada linha.)
Sim Não
71
Q9 Qual foi o mais elevado nível de escolaridade concluído pelo seu pai?
Se não tiver a certeza da resposta, peça ajuda ao professor que está a aplicar o teste.
(Por favor, assinale com X apenas um quadrado.)
Nenhum destes. 5
Se não tiver a certeza da resposta, peça ajuda ao professor que está a aplicar o teste.
(Por favor, assinale com X um quadrado em cada linha.)
Sim Não
72
Q15 Quantos livros há na sua casa?
Conte com cerca de 40 livros por cada metro de prateleira. Não inclua revistas, jornais nem
manuais escolares.
0-10 livros 1
11-25 livros 2
26-100 livros 3
101-200 livros 4
201-500 livros 5
73
CONTEXTO DE APRENDIZAGEM
Factores Motivacionais
Q21 Em que medida lhe interessa aprender acerca das seguintes áreas científicas?
Não me
Interessa-me Interessa-me interessa
muito Interessa-me pouco nada
a) Física 1 2 3 4
b) Química 1 2 3 4
c) Biologia vegetal 1 2 3 4
d) Biologia humana 1 2 3 4
e) Astronomia 1 2 3 4
f) Geologia 1 2 3 4
74
Prazer nas ciências
Enjoyment of Science (JOYSCIE)
Não
Concordo Não concordo
totalmente Concordo concordo nada
75
Motivação para as ciências enquanto instrumento
Instrumental Motivation in Science (INTSTSCIE)
Não
Concordo Não concordo
totalmente Concordo concordo nada
76
Motivação para futuro relacionado com ciências
Future-oriented Science Motivation (SCIEFUT)
Não
Concordo Não concordo
totalmente Concordo concordo nada
Q30 Que tipo de trabalho espera vir a ter aos 30 anos de idade?
Auto-conhecimento em ciências
77
Auto-eficácia em ciências
Science Self-efficacy (SCIEEFF)
Q17 Em que medida seria fácil para si fazer sem ajuda as seguintes tarefas?
Seria
necessário Seria
um necessário
Seria pequeno um grande Seria
fácil esforço esforço impossível
78
Auto-conceito em ciências
Science Self-concept (SCSCIE)
Não
Concordo Não concordo
totalmente Concordo concordo nada
79
Valorização das ciências
Não
Concordo Não concordo
totalmente Concordo concordo nada
80
Valor pessoal das ciências
Personal Value of Science (PERSCIE)
Não
Concordo Não concordo
totalmente Concordo concordo nada
81
Actividades científicas
Actividades científicas
Science Activities(SCIEACT)
Nunca ou
Muitas Regular- quase
vezes mente Às vezes nunca
82
Literacia científica e ambiente
Sei umas
Já ouvi falar coisas sobre Conheço bem o
nisso, mas isso e sou problema e sou
não capaz de capaz de capaz de
explicar explicar o explicar
Nunca ouvi exactamente problema em perfeitamente
falar nisso o que é linhas gerais o que é
b) Utilização de organismos
geneticamente modificados 1 2 3 4
(OGM)
c) Chuvas ácidas 1 2 3 4
d) Resíduos nucleares 1 2 3 4
e) Consequências da destruição
das florestas para dar outro 1 2 3 4
uso às terras
83
Optimismo ambiental
Environmental Optimism (ENVOPT)
Q25 Pensa que os problemas ambientais abaixo indicados vão diminuir ou aumentar
durante os próximos 20 anos?
Ficar na
Diminuir mesma Aumentar
a) Poluição atmosférica 1 2 3
b) Escassez de energia 1 2 3
e) Escassez de água 1 2 3
f) Resíduos nucleares 1 2 3
84
Responsabilidade por desenvolvimento sustentável
Responsability for sustainnable development (RESPDEV)
Não
Concordo Não concordo
totalmente Concordo concordo nada
85
Carreiras científicas
Preparação escolar
School preparation for Science-related Careers (CARPREP)
Não
Concordo Não concordo
totalmente Concordo concordo nada
86
Informação do aluno
Student Information on Science-related Careers (CARINFO)
Razoavel-
Muito bem mente Pouco Nada
informado informado informado informado
87
Ensino e aprendizagem de ciências
Q34 Com que frequência têm lugar as seguintes actividades nas suas aulas de ciências?
Na Nunca
Em maioria Em ou
todas as das algumas quase
aulas aulas aulas nunca
88
Investigação em ciências
Science teaching: Student Investigation (SCINVEST)
Q34 Com que frequência têm lugar as seguintes actividades nas suas aulas de ciências?
Na Nunca
Em maioria Em ou
todas as das algumas quase
aulas aulas aulas nunca
89
Aplicações ou modelos
Science teaching: Focus on applications or models (SCAPPLY)
Q34 Com que frequência têm lugar as seguintes actividades nas suas aulas de ciências?
Na Nunca
Em maioria Em ou
todas as das algumas quase
aulas aulas aulas nunca
90
Tecnologias de Informação e Comunicação
Utilização de programas
ICT Program/Software Use (PRGUSE)
Entre
uma vez
por
Algumas semana
Quase vezes e uma Menos de
todos os por vez por uma vez
dias semana mês por mês Nunca
h) Usar programas de
computador educativos 1 2 3 4 5
(por ex., de Matemática)
j) Criar programas
informáticos 1 2 3 4 5
91
Auto-confiança na utilização da Internet
Confidence in ICT Internet Tasks (INTCONF)
h) Descarregar programas ou
1 2 3 4
ficheiros da internet
92
Auto-confiança na utilização de alta tecnologia
Confidence in ICT High Level Tasks (HIGHCONF)
93