You are on page 1of 31

TRIBUTOS

ESTADUAIS

Equipe: Atacílio
Dário
Janniele
Natália
Paulo
TRIBUTOS ESTADUAIS

O QUE SÃO TRIBUTOS?

TRIBUTOS SÃO A PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA, JUSTAMENTE PARA


ATENDER A CONSECUÇÃO DOS OBJETIVOS DO ESTADO
MOVIDO PELO QUAL ENTENDO QUE APÓS O ADVENTO DO CTN
ESTA SUPERADA A DISCUSSÃO SOBRE A EXISTÊNCIA DE
TRIBUTOS IN LABORE EM BEM DIVERSOS EM DINHEIRO.
É COMPULSÓRIA, NO SENTIDO DE QUE NÃO TEM NATUREZA
DE DISPOSIÇÃO DE VONTADE DO CONTRIBINTE, COMO AS
DOAÇÕES E REVEITAS CONTRATUAIS. DISTINGUE-SE DE
PENALIDADE , TENDO EM VISTA A HIPÓTESE DE INSIDÊNCIA,
EIS QUE AO CONTRÁRIO DAQUELA, DECORRE DE UM ATO
LÍCITO.
IPVA
IPVA

O QUE É IPVA?

É O IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS


AUTOMOTORES, COBRADO ANUALMENTE PELOS ESTADOS
E PELO DF, NÃO TEM RELAÇÃO DIRETA COM A
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (ASFALTO EM RUAS,
COLOCAÇÃO DE SEMÁFOROS ETC) COMO TINHA A ANTIGA
TAXA RODOVIÁRIA ÚNICA, QUE ERA RECOLHIDA COM O
OBJETIVO DE FAZER OS MOTORISTAS PAGAREM PELO USO
E MANUTENÇÃO DAS RODOVIAS
QUEM PAGA E QUEM COBRA O IPVA?

O IPVA E DEVIDO PELOS PROPRIETÁRIOS DE VEÍCULOS


AUTOMOTORES (AUTOMÓVEIS, ÔNIBUS, CAMINHÕES,
MOTOCICLETAS, TRATORES, JET-SKIS, BARCOS, LANCHAS,
AVIÕES DE ESPORTE E LAZER). TEM QUE SER COMBRADO
TODOS OS ANOS.
É UM IMPOSTO CALCULADO E COBRADO PELA SECRETARIA
DE ESTADO DA RECEITA.
QUEM ESTÁ ISENTO DE PAGAR O IPVA?

-VEÍCULOS DE ENTIDADES FILANTRÓPICAS, DEVIDMENTE


COMPROVADOS.
-VEÍCULOS DE ALUGUEL (TÁXIS AUTÔNOMOS), REBOQUES E SIMILARES.
-VEÍCULOS ADAPTADOS À PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA.
-VEÍCULOS OFICIAIS (FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS).
-VEÍCULOS COM MAIS DE 15 ANOS DE FABRICAÇÃO.
PARA OBTER O GUIA DE PAGAMENTO O PROPRIETÁRIO DO
VEÍCULO DEVE PROCURAR AS AGÊNCIAS DO BANCO
ARRECADADOR (ITAÚ), DIGITAR O NÚMERO DO SEU RENAVAM
(REGISTRO NACIONAL DE VEÍCULOS AUTOMOTORES) NOS
TERMINAIS DE AUTO-ATENDIMENTO E OBTER A GUIA DE PARA
PAGAMENTO.

ATRAVÉIS DESTA GUIA QUE DEVERÁ SER LEVADA AO CAIXA DO


BANCO, ONDE SERÁ AUTENTICADA APÓS O PAGAMENTO.

HOJE JÁ SE É POSSÍVEL EFETUAR O PAGAMENTO PARCELADO.


O PARCELAMENTO DO IPVA PODE SER FEITO A QUALQUER
MOMENTO, OU SEJA, MESMO QUE O USUÁRIO TENHA DEIXADO
PASSAR A DATA DA PRIMEIRA PARCELA, AINDA TTERÁ O
DIREITO AO PARCELAMENTO.
ALÉM DOS PERCENTUAIS DO JUROS DE MORA, EXISTE UMA
PENALIDADE PELO NÃO PAGAMENTO DO IPVA. POR
EXEMPLO, CASO O PAGAMENTO SEJA FEITO APÓS O INÍCIO
DE AÇÃO FISCAL-REALIZADA PELA SECRETARIA DE ESTADO
DA RECEITA-EXISTE MULTA DE 25% DO VALOR DO IMPOSTO
ATULIZADO MONETARIAMENTE, ALÉM DA MORA. SE O
PAGAMENTO FOR ESPONTÂNEO NÃO HAVERÁ COBRANÇPA
DE MULTA.

ALÉM DESTES, EXISTEM OUTROS CASOS DE PAGAMENTO


PROPORCIONAL, POR EXEMPLO NAS SITUAÇÕES DE ROUBO,
PERDA TOTAL DO VEÍCULO EM ACIDENTE E PERDA DE
ISENÇÃO OU NÃO-INCIDÊNCIA.
CASO O CONTRIBUINTE NÃO CONCORDE COM O VALOR DO
IPVA COBRADO NA TABELA, O MESMO PODE APRESENTAR
PEDIDO DE REVISÃO DE VALOR EM QUALQUER INSPETORIA DA
SECRETARIA DE ESTADO DA RECEITA. MAS DEVE JUNTAR
FUNDAMENTAÇÃO BASTANTE CONVINCENTE À SUA
ARGUMENTAÇÃO, JÁ QUE A TABELA É ELABORADA APÓS
EXAUSTIVO TRABALHO DE PESQUISA. É PRECISO RESSALTAR
QUE ESTA PESQUISA É REALIZADA NO FINAL DO ANO
ANTERIOR, PODENDO HAVER FLUTUAÇÃO DE MERCADO
POSTERIORES PARA MAIS OU PARA MENOS.
ITDC
O QUE É ITDC?

IMPOSTO DE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E


DOAÇÃO, é um imposto Estadual devido por
toda pessoa física ou jurídica que receber
bens ou direitos como herança, diferença de
partilha ou doação.
Previsto no artigo 155, I, da Constituição
Federal, tem como fato gerador a
transmissão, a qualquer título, por ato não
oneroso, de imóveis e de direitos a eles
relativos, inclusive bens móveis, títulos e
créditos.
O ITCD incide sobre bens imóveis situados no
Estado e respectivos direitos, e sobre os bens
móveis, títulos e créditos, quando o inventário ou
arrolamento se processar ou o doador tiver domicílio
no Estado.
Anteriormente à vigência da Constituição Federal de
1988 as transferências "Inter-Vivos" e "Causa-
Mortis", eram de competência exclusiva do Estado,
sob o título de ITBI – Imposto sobre a Transmissão
de Bens Imóveis.
Com a Constituição Federal de 1988 a transferência
por ato oneroso "Inter-Vivos" passou para a
competência tributária dos municípios e as
transferências "Causa-mortis" e "Inter-Vivos" por ato
não oneroso permaneceram na competência
tributária dos estados, agora sob o título de ITCD -
IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS
E DOAÇÃO.
A alíquota do ITCD no Pará, por exemplo, segundo
dispõe o artigo 8º da Lei nº 5.529/89 é de 4% (quatro
por cento), nas transmissões causa mortis ou doação.
Para obter o formulário de pedido de isenção,
acesse no site, Manual de Atendimento ao Cidadão
– Módulo Benefícios.
Quem deve pagar?
√ Nas transmissões causa mortis : o herdeiro ou
o legatário.
√ Nas transmissões por doação: aquele que recebe
os bens ou direitos.
√ São solidariamente responsáveis pelo imposto
devido pelos contribuintes acima nominados:
• os tabeliães e demais serventuários de ofícios,
• empresas e instituições financeiras e bancárias e
aqueles a quem caiba responsabilidade na
transmissão de bens e ações ou a prática do ato
que implique na transmissão de bem móvel ou
imóvel e respectivos direitos e ações;
• o doador, quando da inadimplência do donatário;
• qualquer pessoa física ou jurídica que detenha
bens transmitidos por causa mortis ou doação.
Como pagar?
 Após análise da documentação, a Secretaria da
Fazenda notificará o requerente, para
conhecimento do valor da base de cálculo
(avaliação administrativa ou judicial), do valor do
imposto a pagar e o DAE, o qual poderá ser
recolhido na rede bancária credenciada (Banco
do Brasil, Banpará, Bradesco, CEF, BASA).
Efetuado o recolhimento, entregar cópia do DAE
à Secretaria da Fazenda – CEEAT-IPVA/ITCD.
IMPORTANTE: Não omita nenhuma informação
sobre a situação dos bens, para evitar
lançamento complementar do imposto, quando
da entrega da documentação ou da avaliação dos
bens imóveis.
Como homologar?
Após o recolhimento do imposto, dirija-se à
Unidade da Secretaria da Fazenda que realizou
sua avaliação, portando o DAE quitado, para dar
andamento do processo judicial, através da
Procuradoria Geral do Estado, tratando-se de
transmissão causa mortis.
ICMS
O QUE É ICMS?

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação


de Serviços - é um imposto de competência estadual.
Ele incide (base de cálculo) sobre a circulação de
mercadorias, prestações de serviços de transporte
interestadual, ou intermunicipal, de comunicações, de
energia elétrica.
Também sobre a entrada de mercadorias importadas
e serviços prestados no exterior.
O imposto não incide sobre:
I – operações com livros, jornais, periódicos e o papel
destinado a sua impressão;
II – operações e prestações que destinem ao exterior
mercadoria, inclusive produtos primários e produtos
industrializados semi-elaborados, ou serviços;
II – operações interestaduais relativas à energia elétrica
e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos
e gasosos dele derivados, quando destinados à
industrialização ou à comercialização;
IV – operações com ouro, quando definido em lei como
ativo financeiro ou instrumento cambial;
V – operações relativas a mercadorias que tenham sido
ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo
próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza
definido em lei complementar como sujeito ao imposto
sobre serviços, de competência dos Municípios,
ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei
complementar;
VI – operações de qualquer natureza de que decorra a
transferência de propriedade de estabelecimento
VII – operações decorrentes de alienação
fiduciária em garantia, inclusive a operação
efetuada pelo credor em decorrência do
inadimplemento do devedor;
VIII – operações de arrendamento mercantil, não
compreendida a venda do bem arrendado ao
arrendatário;
IX – operações de qualquer natureza de que
decorra a transferência de bens móveis salvados
de sinistro para companhias seguradoras.
O contribuinte e qualquer pessoa, física ou
jurídica, que realize, com habitualidade ou em
volume que caracterize intuito comercial,
operações de circulação de mercadoria ou
prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior.
É também contribuinte a pessoa física ou
jurídica que, mesmo sem habitualidade:
I – importe mercadorias do exterior, ainda que
as destine a consumo ou ao ativo permanente
do estabelecimento;
II – seja destinatária de serviço prestado no
exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior,
III – adquira em licitação de mercadorias
apreendidas ou abandonadas;
IV – adquira lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos derivados de petróleo e
energia elétrica oriundos de outro Estado,
quando não destinados à comercialização ou à
industrialização.
A Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do
imposto ou a depositário a qualquer título a
responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese
em que o contribuinte assumirá a condição de
substituto tributário.
I – tratando-se de mercadoria ou bem:
a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento
da ocorrência do fato gerador;
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela
falta de documentação fiscal ou quando acompanhado
de documentação inidônea, como dispuser a legislação
tributária;
c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou
o título que a represente, de mercadoria por ele
adquirida no País e que por ele não tenha transitado;
d) importado do exterior, a do estabelecimento onde
ocorrer a entrada física;
e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente,
quando não estabelecido;
f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de
arrematação de mercadoria importada do exterior e
apreendida;
g) o do Estado onde estiver localizado o
adquirente, inclusive consumidor final, nas
operações interestaduais com energia elétrica e
petróleo, lubrificantes e combustíveis dele
derivados, quando não destinados à
industrialização ou à comercialização;
h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído,
quando não considerado como ativo financeiro ou
instrumento cambial;
i) o de desembarque do produto, na hipótese de
captura de peixes, crustáceos e moluscos;
II – tratando-se de prestação de serviço de
transporte:
a) onde tenha início a prestação;
b) onde se encontre o transportador, quando em
situação irregular pela falta de documentação
fiscal ou quando acompanhada de
documentação inidônea, como dispuser a
legislação tributária;
c) o do estabelecimento destinatário do serviço,
na hipótese da utilização, por contribuinte, de
serviço cuja prestação se tenha iniciado em
outro Estado e não esteja vinculada a operação
ou prestação subseqüente;
III – tratando-se de prestação onerosa de serviço
de comunicação:
a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e
de som e imagem, assim entendido o da geração,
emissão, transmissão e retransmissão, repetição,
ampliação e recepção;
b) o do estabelecimento da concessionária ou da
permissionária que forneça ficha, cartão, ou
assemelhados com que o serviço é pago;
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na
hipótese da utilização, por contribuinte, de serviço
cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e
não esteja vinculada a operação ou prestação
subseqüente;
d) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do
serviço, quando prestado por meio de satélite;
d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos.
O imposto é não-cumulativo, compensando-se o
que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de
serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação com o
montante cobrado nas anteriores pelo mesmo
ou por outro Estado.
É assegurado ao sujeito passivo o direito de
creditar-se do imposto anteriormente cobrado
em operações de que tenha resultado a entrada
de mercadoria, real ou simbólica, no
estabelecimento.
Exemplo:
Total do ICMS devido pelo sujeito passivo: R$
50.000,00
Valor do imposto anteriormente cobrado,
decorrentes de entradas de mercadorias R$
10.000,00.
Valor do ICMS a pagar: R$ 50.000,00 – R$
10.000,00 = R$ 40.000,00.
Não dão direito a crédito as entradas de
mercadorias ou utilização de serviços resultantes
de operações ou prestações isentas ou não
tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou
serviços alheios à atividade do estabelecimento.
Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à
atividade do estabelecimento os veículos de
transporte pessoal.
As obrigações consideram-se liquidadas por
compensação até o montante dos créditos
escriturados no mesmo período mais o saldo
credor de períodos ou períodos anteriores, se
for o caso.
Se o montante dos créditos superar os dos
débitos, a diferença será transportada para o
período seguinte.
A Lei estadual poderá, nos casos de saldos
credores acumulados, permitir que:
I – sejam imputados pelo sujeito passivo a
qualquer estabelecimento seu no Estado;
II – sejam transferidos, nas condições que
definir, a outros contribuintes do mesmo
Estado.

You might also like