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D a t a do b ol e ti m

M es t r a do e m E co n om i a Po r t ug ue s a e In te g ra ç ão Int e r n ac ion al 8 de M arç o de 2010

G L O BAL I Z A Ç ÃO E C O M P E T I T I V I DAD E

PORTUGAL CIÊNCIA OU PORTUGAL


I N OVA Ç Ã O ?
O século XXI é um século fundamental. Inovação implica dissipação de uma vantagem
caracterizado por um forte mais do que nunca, também, a comparativa assente nos
impulso no processo de capaci da de de ges tão, baixos custos do factor
globalização económica, cada optimização da afectação de trabalho, a perda desta
vez mais marcado pelo recursos, capacidade de vantagem não compensada
conhecimento como principal sincronizar a visão estratégica por um aumento proporcional
factor de desenvolvimento com medidas e acções. das habilitações e
económico e social e pela cada Não existe hoje nenhuma qualificações da população
vez mais forte concorrência e receita mágica ou caminho activa, bem como os factores
competitividade entre os único para atingir elevados associados às economias
Pontos de interesse territórios, pessoas e empresas. emergentes, colocam cada
patamares de competitividade,
especiais: Para crescer economicamente que não passe pela inovação e vez mais pressão sobre a
de forma sustentada e garantir pelo conhecimento nossa pequena e periférica
• Input-Gap e Output-gap a modernização da sociedade permanentes e pela gestão economia.
po r tu gu e se s nos de forma equilibrada e din âmica de recu rsos,
indicadores estudados equitativa, Portugal tem de ser processos, expectativas e
c apaz de s e af irmar resultados.
• Taxas de crescimento competitivamente no contexto A Agenda de Lisboa
Europeu e Mundial. consubstancia uma estratégia
assinaláveis na
Ora, nesta nova economia de competitividade para o
vertente de Input do
baseada em conhecimento crescimento e o emprego,
lado da Ciência (EBC) e inovação, tanto cultura baseada na diferenciação de
como práticas não se decretam, processos e na gestão com
• Inovação na Europa implicam uma aplicação valores, respeitando em
precisa-se - Alemanha determinada , rigorosa e p a r t icu l a r o s p r inc í p io s
continua a liderar persistente de Políticas humanistas e de
Públicas que sejam sustentabilidade que formam o
encorajadoras e capazes de projecto Europeu.
mobilizar os portugueses. Apesar dos múltiplos aspectos
Indicadores do Estudo Inovação pode ser uma que de natureza conjunturalista,
reco mbin aç ão criativa, como sejam as políticas
de Convergência - fig. 1 adequada às novas macroeconómicas de contenção
necessidades da sociedade. do défice orçamental e a dívida
Mas inovar, não é apenas nem pública, a par de uma
sobretudo inventar, nem o interpretação estruturalista,
processo de inovação deve ser como sejam os últimos
reduzido à dimensão da criação acontecimentos sobre a

ESTUDO DE C ONVERGÊNCI A NA UE-15


Resultados do Estudo

de Convergência - fig. 2 O estudo de convergência na “cauda” da UE-15, apenas componentes dos indicadores
desenvolvido pelo grupo de à frente da Grécia, tomando de Ciência (figura 2). Neste
trabalho, permitiu observar como referência o período estudo, Portugal convergiu em
que cada um dos vários 2000-2006. 3 dos 4 componentes,
componentes dos indicadores Apesar da posicionamento de sobretudo do do lado dos
estudados (figura 1), quando Portugal ser, regra geral, Input - Portugal foi mais
considerados isoladamente menos bom, foi no entanto o Ciência.
Ciência
permitem captar tanto o input- país que maiores variações
gap como o output-gap positivas obteve,
português, colocando Portugal particu larmen te nos
A u to r es : An a Apolin á rio , An tónio S an to s e P au lo F e rr ei r a

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