Professional Documents
Culture Documents
FACULDADE DE DIREITO
TEORIA GEARAL DO ESTADO
SUZANA
13 DE MARÇO DE 2009
ORIGEM DO ESTADO
FINALIDADE DO ESTADO
Da forma como os jornalões noticiaram, dá a entender que Dilma Rousseff, por ser uma
candidata que não desfruta da mesma personalidade extrovertida de Lula e por ter-se
envolvido em questões militares enquanto lutava contra a Ditadura (como o seqüestro
do embaixador norte-americano), pode estar inclinada às decisões radicais, contrariando
o jogo do neoliberalismo que ainda alarga os sorrisos do setor empresarial.
Ao contrário de alguns exemplos, não é um Estado forte que determina que setores
devem ser 'estatizados', tal qual Venezuela, ou que as principais obras de infra-estrutura
devam ser realizadas pelo orçamento estatal. Em alguns casos, pode-se dizer que há
'abuso de Estado', mas sua simetria é absolutamente relativa, pois cada nação tem
necessidades diferentes. Explico: se o Estado não tem condições de garantir o bem estar
de seus cidadãos, deve contar com o apoio da iniciativa privada para obras de infra-
estrutura, por exemplo, e reservar seu orçamento para investimentos mais urgentes,
como saúde básica.
No jogo do capitalismo, um Estado forte deve valorizar, também, a iniciativa privada.
Afinal, é ela que garante investimentos exteriores e a remessa de grandes fluxos de
capital, que contribui para a melhora econômica do país. Entretanto, o Estado deve
garantir que o direito dos cidadãos devem ser priorizados, mesmo que medidas mais
ousadas tenham que ser tomadas.